T5

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG 
ESCOLA DE ENGENHARIA 
 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T5 – PROJETO LUMINOTÉCNICO 
 
DIOGO FERNANDES JAQUES 
LETÍCIA AFONSO ACUNHA 
LUCAS COSTA VICTORIA 
MAURO FERNANDES VIANA 
RAFAELA ANTONIOLI FERRETTO 
 
 
 
Rio Grande, dezembro de 2020 
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DIOGO FERNANDES JAQUES – 88529 
LETÍCIA AFONSO ACUNHA – 89316 
LUCAS COSTA VICTORIA – 88503 
MAURO FERNANDES VIANA – 88521 
RAFAELA ANTONIOLI FERRETTO – 104406 
 
 
 
T5 – PROJETO LUMINOTÉCNICO 
 
 
 
 Trabalho apresentado como requisito parcial 
para obtenção de aprovação na disciplina de 
Instalações Elétricas Prediais do Curso de 
Engenharia Civil na Universidade Federal do 
Rio Grande – FURG. 
 
 
 
 
Rio Grande, dezembro de 2020 
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Sumário 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 
2. CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................... 4 
2.1. ESTACIONAMENTO ..................................................................................................... 4 
2.2. LÂMPADA ................................................................................................................... 4 
2.3. LUMINÁRIA ................................................................................................................. 6 
3. CÁLCULO LUMINOTÉCNICO ............................................................................................. 7 
3.1. MÉTODO DOS LÚMENS............................................................................................... 8 
3.1.1. ILUMINÂNCIA ......................................................................................................... 8 
3.1.2. FATOR DE UTILIZAÇÃO ........................................................................................... 8 
3.1.2.1. COEFICIENTE DE LOCAL K .............................................................................................. 9 
3.1.2.2. REFLETÂNCIA ................................................................................................................. 9 
3.1.2.3. TABELA 𝝁 ..................................................................................................................... 10 
3.1.3. FATOR DE MANUTENÇÃO .................................................................................... 11 
3.1.4. FLUXO TOTAL ....................................................................................................... 12 
3.1.5. NÚMERO DE LUMINÁRIAS ................................................................................... 13 
4. DISTRIBUIÇÃO DAS LUMINÁRIAS .................................................................................. 13 
5. CARGA INSTALADA........................................................................................................ 13 
6. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 15 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 Neste trabalho será realizado o projeto luminotécnico da garagem de uma 
empresa de estacionamento. O projeto consiste na determinação do número de 
luminárias e lâmpadas assim como a disposição delas no ambiente. O cálculo 
luminotécnico isso será feito através do método dos lúmens de acordo com a ABNT 
NBR ISO/CIE 8995-1:2013. 
 
2. CARACTERÍSTICAS 
 Algumas características de um projeto são determinadas pelo projetista, e outras 
já estão presentes no local, porém para este trabalho serão determinadas algumas 
características iniciais para tornar possível a utilização do método dos lúmens. 
 
2.1. ESTACIONAMENTO 
 Para o estacionamento, é importante definir o seu tamanho, as cores do teto, 
piso e paredes e o fator de manutenção. A Tabela 1 expões as características adotadas 
para a realização deste trabalho. 
Tabela 1 
Estacionamento 
Área 600m² 
Teto Branco 
Parede Branca 
Piso Concreto 
Fator de Manutenção 0,70 
Pé direito 3m 
Fonte: Autores 
 
2.2. LÂMPADA 
 As lâmpadas são a fonte luminosa de um projeto luminotécnico, definidas pelo 
projetista, deve ser levado em consideração, o tipo de lâmpada, e o tipo de iluminação. 
Como o projeto em questão se trata de uma garagem, e o tipo de iluminação é geral, 
se optou por uma lâmpada de LED tubular com a cor fria, a Tabela 2 mostra as 
características da lâmpada. 
 
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Tabela 2 
Master LEDTube 1200 mm 18W 865 T8 I W 
Fluxo Luminoso 2100 lm 
Temperatura 6500 K 
Potência 18 W 
FP 0,92 
Vida Útil 25000 h 
Eficiência Luminosa 117 lm/W 
Corrente Máxima 210 mA 
Tensão 100-240 V 
Comprimento 1200mm 
IRC 82 
Código do produto 871869652406000 
Fonte: Adaptado do catálogo da Philips 
 
 As dimensões da lâmpada escolhida se encontram na Figura 1. E na Figura 2 se 
encontra a sua curva de distribuição de intensidade luminosa. 
Figura 1 
 
 
 
 
 
Fonte: Catálogo Philips 
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Figura 2 
 
Fonte: Catálogo da Philips 
 
2.3. LUMINÁRIA 
 O uso de luminária em um projeto luminotécnico é de suma importância, uma 
vez que aproveita melhor a iluminação gerada pela lâmpada, ou então pode diminuir 
efeitos indesejados como o ofuscamento. A escolha da luminária se deu em função da 
lâmpada, e do tipo de iluminação necessário. Como se trata de uma garagem, foi 
presada a eficiência energética, por esse motivo o modelo escolhido possui alumínio 
anodizado em alto brilho com reflexão total de 86%, e não possui difusor nem aletas, 
torando assim o produto mais barato. A Figura 3 e Figura 4 ilustram a luminária escolhida, 
representando as suas dimensões. O modelo escolhido foi a luminária 3007 da Itaim. 
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Figura 3 - Luminária 3007 
 
Fonte: Catálogo Itaim 
 
Figura 4 
 
Fonte: Catálogo Itaim 
 
 
 
3. CÁLCULO LUMINOTÉCNICO 
 O cálculo luminotécnico é uma etapa muito importante em um projeto 
luminotécnico, é nesta etapa onde são definidas o número de lâmpadas e luminárias 
necessárias para se obter a iluminação adequada para o ambiente. Para a realização 
do cálculo luminotécnico, será utilizado o método dos lúmens, que é um método o qual 
se baseia nas características do local, assim como características da lâmpada e 
luminária escolhidas. 
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3.1. MÉTODO DOS LÚMENS 
3.1.1. ILUMINÂNCIA 
 Antes de começar o cálculo do fluxo luminoso das lâmpadas, é necessário 
consultar na ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, qual a iluminância ideal para o 
ambiente, e para a atividade exercida. Na Figura 5 é possível observar que a iluminância 
mantida necessária para um estacionamento é de Ē𝑚 = 75 𝑙𝑢𝑥. Vale ressaltar a 
observação que é feita na norma referente a altura de iluminação, que diz “Uma 
iluminância vertical elevada aumenta o reconhecimento das faces das pessoas e, por 
esta razão, a sensação de segurança.” com isso pode-se supor que o plano de trabalho 
para um estacionamento é a altura de uma pessoa. 
 
Figura 5 
 
Fonte: ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 
 
3.1.2. FATOR DE UTILIZAÇÃO 
Após a definição da iluminância, é necessário determinar o fator de utilização da 
luminária escolhida. Para isso é preciso calcular outras duas coisas, o coeficiente de 
local K e a refletância. 
 
 
 
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3.1.2.1. COEFICIENTE DE LOCAL K 
 O fator de local se dá em função das características geométricas do local, 
ele pode ser calculado através da seguinte equação: 
𝐾 =
𝐶 ∙ 𝐿
(𝐶 + 𝐿) ∙ 𝐻
 
Onde; 
K: Fator do Local 
C: Comprimento em m; 
L: Largura em m; 
H: Altura útil em m (altura da luminária até o plano de trabalho) 
 
 Como exposto na Tabela 1 , a garagem tem 600 m², com comprimento de 
𝐶 = 20 𝑚 e largura de 𝐿 = 30 𝑚. Já a altura útil, como visto na Figura 5, o plano 
de trabalho de um estacionamento deve ser considerado na altura da face de 
uma pessoa, para facilitar o reconhecimento, e assim passar a sensação de 
segurança,então para os cálculos será utilizado um plano de trabalho de 1,6 
metros do chão. Utilizando o plano de trabalho a 1,60 metros do chão, deve 
ser descontado do pé direito do local assim como a espessura da luminária 
para definir a altura útil a ser utilizada, resultando na seguinte conta: 
𝐻 = 3 − 1,6 − 0,06 = 1,34𝑚 
 Com esses dados é possível calcular o coeficiente K substituindo os 
valores na equação inicial: 
𝐾 =
20 ∙ 30
(20 + 30) ∙ 1,34
= 8,96 
 
 
3.1.2.2. REFLETÂNCIA 
 A refletância se dá em função da fração de luz que é refletida pelas 
paredes, teto e piso. Essa fração varia conforme a cor, e os materiais dos 
elementos. Como o piso do estacionamento é de concreto sua refletância é de 
10%, as paredes por serem brancas, possuem uma refletância de 50%, já o 
teto por ser branco também possui a refletância de 70%. 
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 Com esses dados já é possível entrar na tabela do fator de utilização 
fornecido pela fabricante da luminária. 
 
3.1.2.3. TABELA 𝝁 
 Em posse desses dados, é possível descobrir o valor de FU através da 
Figura 6 fornecida pela fabricante da luminária, basta seguir a refletância 751, e 
o coeficiente K encontrado resultando assim em um valor de FU. 
Figura 6 
 
Fonte: Catálogo Itaim 
 
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Figura 7 
Fonte: Autores 
 
 Analisando a Figura 7que se trata de um gráfico de dispersão dos valores 
dispostos na Figura 6, é possível observar a curva K vs FU, onde no trecho final 
destacado em vermelho, a curva tende a uma reta, então será necessário pegar 
os dois últimos valores para fazer uma extrapolação. Feito isso temo que o valor 
do fator de utilização é de 𝜇 = 0,91. 
 
3.1.3. FATOR DE MANUTENÇÃO 
 A norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 fornece alguns valores práticos 
para o fator de manutenção na tabela D.2, para iluminação de interiores e com 
lâmpadas fluorescentes, exposta na Figura 88, tendo isso em vista, foi adotado 
para este trabalho o fator de manutenção de 0,7. 
 
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Figura 8 
 
Fonte: ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 
 
3.1.4. FLUXO TOTAL 
 Em posse dos dados já obtidos, é possível calcular o fluxo luminoso total 
através da seguinte equação: 
Φ =
E ∙ S
μ ∙ d
 
Onde; 
Φ: Fluxo total em lúmens; 
E: Iluminância em lux; 
S: Área em m² 
𝜇: Fator de utilização; 
𝑑: Fator de depreciação; 
 
Substituído os valores, é possível calcular o fluxo total: 
Φ =
75 ∙ 600
0,91 ∙ 0,7
= 70643,64 𝑙𝑚 
 
 
 
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3.1.5. NÚMERO DE LUMINÁRIAS 
 Após o cálculo do fluxo total, resta descobrir o número de luminárias 
necessárias no ambiente. Para isso basta seguir a equação a seguir: 
𝑁 =
Φ
𝜙
 
Onde; 
N: Número de luminárias; 
Φ: Fluxo total em lúmens; 
𝜙: Fluxo da lâmpada em lúmens; 
 
 Substituindo os valores é possível calcular o número de luminárias: 
 
𝑁 =
70643,64
2100
= 33,64 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎𝑠 
 
Logo serão adotadas 34 luminárias e 68 lâmpadas. 
 
 
4. DISTRIBUIÇÃO DAS LUMINÁRIAS 
 Uma boa distribuição das luminárias é importante para obter uma melhor 
uniformidade na iluminação do ambiente, e assim melhorar o conforto visual do 
usuário final. Pra isso é feito uma distribuição geométrica onde basta dividir o 
comprimento pelo número luminárias que irão ser instaladas no sentido com 
comprimento e repetir o mesmo procedimento para a largura. 
 Para facilitar a distribuição das luminárias no estacionamento, será 
adicionado 1 luminárias resultando assim em 35 luminárias e 70 lâmpadas. 
Sendo assim as linhas terão 7 luminárias e as colunas terão 5. Fazendo a 
distribuição geométricas, as linhas serão espaçadas de 3,68 metros e as 
colunas de 2,99 metros. 
 
5. CARGA INSTALADA 
 Para calcular a carga instalada do sistema basta multiplicar a potência da 
lâmpada pelo número de lâmpadas que serão utilizadas, conforme o cálculo a 
seguir: 
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𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙 = 70 ∙ 18 = 1260 𝑊 = 1,2 𝑘𝑊 
 Com isso foi encontrada a potência real, já a potência aparente será: 
𝑃𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 =
1,2
0,92
= 1,3 𝑘𝑉𝐴 
 
 Com as potencias determinadas será feita a suposição que as lâmpadas 
trabalharão 6 horas por dia, sendo assim é possível calcular o consumo mensal 
através do seguinte cálculo: 
𝐶𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,2 ∙ 30 ∙ 6 = 216 𝑘𝑊ℎ 
 E o aparente será de: 
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑙 = 1,3 ∙ 30 ∙ 6 = 234 𝑘𝑊ℎ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS 
- ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 
- Catálogo Philips – MASTER LEDtube GA 
- Catálogo Itaim Lighting concept 
- Notas de aula