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1 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Adriana Cristina Silva de Lima RA 1714005 Alessandro Luppinetti RA 1709368 Edvania Maria da Silva Lourenço RA 1706445 Gabriela Gimenez de Menezes RA 1713550 Givanildo João dos Santos RA 1716621 Maria Sandra Alves Ferreira RA 1700901 Silas Braga Rosa RA 1714291 Simão Pedro P. P. dos Santos RA 1713579 A Tecnologia para o ensino do Teorema de Pitágoras no 1º ano do Ensino Médio São Paulo - SP 2020 2 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO A Tecnologia para o ensino de Teorema de Pitágoras no 1º ano do Ensino Médio Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador VI para o curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Virtual do Estado de São Paulo - UNIVESP. Tutora: Dr. Eloá Sales Davanzo São Paulo - SP 2020 3 LIMA, Adriana Cristina; LUPPINETTI, Alessandro; LOURENÇO, Edvania Maria; MENEZES, Gabriela; SANTOS, Givanildo João; FERREIRA, Maria Sandra; ROSA, Silas; SANTOS, Simão Pedro. A Tecnologia para o ensino de Teorema de Pitágoras no 1º ano do Ensino Médio. 00f. Relatório Técnico-Científico. Licenciatura em Matemática – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Dr. Eloá Sales Davanzo. Polo Alvarenga, 2020. RESUMO O objetivo desta pesquisa é elucidar como o uso de ferramentas tecnológicas podem e devem ser utilizados como um recurso pedagógico, como forma de estimular o interesse nos alunos. Ao pesquisarmos, nos deparamos com um número significativo de discentes que se apresentam sem o conhecimento necessário ou mesmo sem interesse, acreditando que o conceito de geometria é de difícil entendimento. Sendo assim, neste trabalho fizemos uma retomada de algumas demonstrações do Teorema de Pitágoras usando as ferramentas tecnológicas, no caso o software GeoGebra – o qual é uma ferramenta lúdica para construção geométrica e algébrica que pode ser muito útil no ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos, principalmente, por sua facilidade de uso e possibilidade de propiciar uma transformação sobre um objeto já construído, dessa forma, escolhemos o teorema de Pitágoras por sua relevância histórica para o progresso da matemática e por ser tão útil no ensino básico. PALAVRAS-CHAVE: Álgebra; Geometría; Geogebra; Software. 4 LIMA, Adriana Cristina; LUPPINETTI, Alessandro; LOURENÇO, Edvania Maria; MENEZES, Gabriela; SANTOS, Givanildo João; FERREIRA, Maria Sandra; ROSA, Silas; SANTOS, Simão Pedro. A Tecnologia para o ensino de Teorema de Pitágoras no 1º ano do Ensino Médio. 00f. Relatório Técnico-Científico. Licenciatura em Matemática – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Dr. Eloá Sales Davanzo. Polo Alvarenga, 2020. ABSTRACT The objective of this research is to elucidate how the use of technological tools can and should be used as a pedagogical resource, as a way of stimulating interest in students. When researching, we come across a significant number of students who present themselves without the necessary knowledge, or even without interest, believing that the concept of geometry is difficult to understand. Therefore, in this work we have resumed some demonstrations of the Pythagorean theorem using technological tools, in this case the GeoGebra software - which is a playful tool for geometric and algebraic construction that can be very useful in teaching and learning mathematical concepts, mainly, for its ease of use and the possibility of providing a transformation on an already constructed object, in this way, we chose the Pythagorean theorem for its historical relevance for the progress of mathematics and for being so useful in basic education. KEYWORDS: Algebra, Geometry, GeoGebra, Software 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8 1.1 Problemas e objetivos ................................................................................ 9 1.2 Justificativa ............................................................................................... 10 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 12 2.1 Contexto histórico do estudo da Geometria .......................................... 13 2.2 O início do ensino de Geometria no Brasil. ............................................ 16 2.3 Aprofundamento da Aprendizagem em Teorema de Pitágoras ............ 17 2.4 A Tecnologia como auxiliadora na aprendizagem em Matemática ...... 18 2.5 A Tecnologia para o ensino de Teorema de Pitágoras no 1º ano do Ensino Médio ................................................................................................... 22 2.6 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador ................ 29 3 METODOLOGIA .................................................................................................... 31 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 34 6 LISTA DE FIGURAS Imagem 1 – Elementos do triângulo retângulo..............................................18 Imagem 2 – Teorema de Pitágoras..................................................................19 Imagem 3 – Demostração do Teorema de Pitágoras 1..................................19 Imagem 4 – Demostração do Teorema de Pitágoras 2..................................19 Imagem 5 – Cumputador Eniac........................................................................22 Imagem 6 – Tecnologias atuais........................................................................23 Imagem 7 – Logotipo do aplicativo GeoGebra...............................................24 Imagem 8 – Logotipo do aplicativo GeoGebra...............................................26 7 .LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Questionério para professores.......................................................31 Tabela 2 – Questionério para alunos do primeiro ano do Ensino Médio....31 8 1 INTRODUÇÃO Há uma forte influência da sociedade no ensino da matemática, uma sociedade que apresenta características cada vez mais particulares, como consequência da evolução tecnológica cada vez mais rápida que vem trazendo também mudanças no ensino, em geral, e na matemática. O presente trabalho busca abordar o ensino do Teorema de Pitágoras sob o espectro desses avanços tecnológicos. Em virtude dos quais, os professores necessitam se adaptar, com o objetivo de inserir novos métodos de ensino em suas abordagens em sala de aula. Segundo Simon (2013), quanto à formação do professor, deve ser dada extrema importância para o estudo das diferentes abordagens das teorias do desenvolvimento para que o processo de ensino-aprendizagem venha a responder às necessidades do aluno. Por isso, devemos entender e compreender de forma significativa que a utilização das mídias e tecnologias se fazem necessários para o processo de ensino-aprendizagem. Através desse trabalho apresentamos propostas de atividades para o ensino do Teorema de Pitágoras utilizando materiais lúdicos e tecnológicos, como o software GeoGebra, indicando o seu funcionamento e suas possíveis aplicações. Segundo Júnior (2002), o objetivo não é substituir de maneira cabal e imediata a metodologia tradicional, o que não parece razoável, mas introduzir novos procedimentos tecnológicos educacionais para melhorar o ensino da Matemática. As principais características desse trabalhosão uma pesquisa de campo através de questionários direcionados aos professores e alunos do 1° ano do Ensino Médio sobre o conteúdo de geometria, mais precisamente, Teorema de Pitágoras. Portanto, esse projeto propõe a utilização do Software GeoGebra para o ensino do Teorema de Pitágoras no primeiro ano do Ensino Médio, uma tecnologia de fácil manuseio e que facilita a aprendizagem do conteúdo matemático. 9 1.1 Problemas e objetivos Diversos autores e profissionais ligados à Educação Matemática corroboram que, compete ao professor procurar alternativas para motivar a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a concentração, a atenção, a organização, o raciocínio lógico dedutivo e o senso cooperativo nos alunos, porém, tal perspectiva se depara com outra realidade quanto ao ensino de matemática nas escolas, como aponta Piletti: [...] o ensino da matemática em nossas escolas: ao que parece não vem satisfazendo nem a quem ensina, nem a quem aprende. Seu ensino tem se caracterizado pela preocupação de “passar”, aos alunos, definições, regras, técnicas, procedimentos, nomenclaturas da maneira mais rápida possível, sem um trabalho com as ideias matemáticas que os leve a uma aprendizagem com compreensão. Mais grave ainda sem permitir à criança o prazer da descoberta. (PILETTI, 1998, p. 102) Diante desta perspectiva, o objetivo geral desta pesquisa é abordar a utilização de tecnologias para o ensino de Teorema de Pitágoras no primeiro ano do Ensino Médio, mais especificamente, por meio dos softwares de acesso livre, como o GeoGebra. Os objetivos específicos são: apresentar aos alunos os conceitos introdutórios da geometria, no caso, o Teorema de Pitágoras e caracterizar o uso software GeoGebra como ferramenta que pode auxiliar o desenvolvimento de um ambiente de estudo e aprendizagem, capaz de promover o diálogo entre os alunos e despertar o seu interesse e engajamento na busca do aumento do repertório de conhecimento matemático. 10 1.2 Justificativa O atual aluno do Ensino Médio nasceu numa época em que as tecnologias digitais já eram uma realidade, segundo Prensky (2011), este aluno é o “nativo digital” destes tempos tecnológicos, familiarizado com computadores, notebooks, tablets, smartphones, iPods e vídeo-games. Eles têm acesso a ferramentas de internet, aplicativos de mensagem instantânea e diferentes mídias sociais cada vez mais cedo, muitos antes do seu ingresso na pré-escola. São reflexo das mudanças na sociedade ocasionadas pelo desenvolvimento científico. Ainda segundo Presnky (2011) os educadores pertencem à geração “imigrante digital”, são aqueles que, de um modo geral, foram se adaptando aos poucos ao uso destes recursos tecnológicos. Esta perspectiva demonstra a necessidade de se instrumentalizar o professor para a incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino. Pois isso significa “reconhecer que o atual perfil dos estudantes contém um inegável repertório cultural e tecnológico prévio que não pode ser desconsiderado” (DIAS, 2016, p.6). A discussão sobre a utilização das tecnologias no contexto da educação escolarizada não é recente, já vem ocorrendo desde a da popularização dos computadores. Segundo Valente (1999) já na década de 50 as primeiras experiências no processo educativo com computadores são desencadeadas. Pode-se afirmar que, na atualidade, embora com alguns obstáculos, a presença das tecnologias é uma realidade nas escolas. De acordo com Cerny, Almeida e Ramos (2014, p.1333): Nossa sociedade e, de modo particular, as instâncias de gestão das políticas educacionais e as próprias instituições educativas já construíram consenso sobre a importância de as nossas escolas tornarem-se cotidianamente mais permeáveis às mudanças trazidas pela cultura digital. (CERNY, ALMEIDA E RAMOS, 2014, P.1333) Porém, para a utilização de recursos tecnológicos na prática pedagógica ter sentido, Dias (2016) aponta que as ferramentas utilizadas devem trazer contribuições significativas ao ensino, à aprendizagem e ao desenvolvimento do 11 currículo, do contrário tem-se apenas uma modernização que não transforma a essência dos processos educativos. Por esta razão, ao trabalhar em sala de aula com softwares dinâmicos os professores precisam estar atentos para a construção do saber dos alunos, as aulas devem ser bem elaboradas e possuir objetivos específicos a serem atingidos (PEREIRA, 2012). Tendo em vista estas questões metodológicas e, ao mesmo tempo, as mudanças no perfil dos alunos apontadas por Presnky, chega-se à conclusão de que a proposta do uso de novas tecnologias de ensino tem o potencial de possibilitar que os estudantes de hoje se sintam parte do processo educativo e motivados a aprender. 12 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo o Portal ProInfo do Ministério da Educação o uso de tecnolgias no cotidiano das sociedades, além de proporcionar mudanças no modo como as pessoas se relacionam, também contém potencial para influenciar no desenvolvimento cognitivo dos alunos: As tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produção e por suas consequências no cotidiano das pessoas. [...] Além disso, tudo indica que pode ser um grande aliado do desenvolvimento cognitivo dos alunos [...] (BRASIL, 1998, p. 43-44). Porém, quando se trata de tecnologia, é importante ressaltar que todos os períodos da história humana continham determinados níveis de conhecimento tecnológico, conforme observou Kenski: Tudo que utilizamos em nossa vida diária, pessoal e profissional – utensílios, livros, giz e apagador, papel canetas, lápis, sabonetes, talheres... são formas diferenciadas de ferramentas tecnológicas. Quando falamos da maneira como utilizamos cada ferramenta para realizar determinada ação, referimo- nos a técnica. A tecnologia é o conjunto de tudo isso: as ferramentas e técnica que correspondem aos usos que lhes destinamos, em cada época.” (KENSKI, 2010, p.7). Por essa razão, com o objetivo de realizar uma reflexão sobre as mudanças no modo de se conceber e transmitir o conhecimento matemático e, mais especificamente, sobre o campo da Geometria, a seguinte fundamentação teórica apresenta um levantamento acerca da história do estudo da Geometria e do início do seu ensino no Brasil, seguida de um aprofundamento sobre o Teorema de Pitágoras. Aborda também a contribuição da tecnologia como auxiliadora na aprendizagem em Matemática em geral e no ensino de Teorema de Pitágoras no 1º ano do Ensino Médio. E em seguida, relaciona quais as disciplinas estudadas no curso de Licencitura em Matemática da UNIVESP que respaldam e corroboram a fundamentação teórica deste Projeto Integrador. 13 2.1 Contexto histórico do estudo da Geometria De acordo com Alves (2008, p. 18): A história da Geometria compõe-se de dois fios entrelaçados o que narra o desenvolvimento do seu conteúdo e o outro a sua natureza mutável.(...) Todos temos uma noção que a geometria teve seu início em origens muito modestas em tempos remotos da antiguidade, tendo seu crescimento gradual até chegar nas dimensões de hoje. (ALVES, 2008, P.18) A palavra Geometria vem do grego “ geo”, terra e metria que vem de “métron”, medir, (medir a terra). Por isso a Geometria é considerada a ciência que se dedica ao estudo de medidas das formas dos objetos presentes na natureza, das figuras espaciais ou plana, como também sobre a posição relativa das figuras no espaço e suas propriedades. Sabe-se que a Geometria, segundo Ferreira (1999, p.983) é: “ciência que investiga as formas e as dimensões dos seres matemáticos” ou ainda um ramo da matemática que estuda as formas, plana e espacial, com as suas propriedades, ou ainda,ramo da matemática que estuda a extensão e as propriedades das figuras (geometria plana) e dos sólidos (geometria no espaço)”. (FERREIRA, 1999, p. 983) De acordo com Boyer (1996, p. 5), “o desenvolvimento da geometria pode ter sido estimulado por necessidades práticas de construção e demarcação de terras, ou por sentimentos estéticos em relação a configuração e ordem”. Oliveria (2019) expilca que geômetras é o nome dado aos matemáticos que realizaram estudos da Geometria, que em seus primórdios, se constitui como uma ciência empírica, cheia de regras práticas, na Grécia Antiga passou a ser uma ciência organizada. Os maiores geômetras foram Tales de Mileto, Euclides (considerado o pai da Geometria), Arquimedes, Descartes, entre outros, os axiomas, postulados e teorias são atribuídas a esses estudiosos. Conforme aponta Carvalho: A Geometria como ramo matemático surgiu enquanto atividade empírica dos povos antigos para atender as suas necessidades da época, sendo suas primeiras sistematizações realizadas pelos gregos que contribuíram para esse ramo do saber. Platão, Eudoxo e muitos outros deram à Geometria um caráter especial, encarando-a como um ramo de destaque da ciência Matemática. (CARVALHO, 2012, p.02). São descobertas e criações de grandes geômetras, segundo Oliveira (2019): ● A área sob o arco de uma parábola (Arquimedes); ● A aproximação do valor numérico do número PI (Arquimedes); ● Sistema de superfície de revolução (Arquimedes); 14 ● Sistema de coordenadas (Descartes); ● A união da geometria com a álgebra, o que resultou na geometría analítica (Descartes); ● O diâmetro que divide o círculo em duas partes iguais (Tales de Mileto); ● Os ângulos opostos pelo vértice são iguais (Tales de Mileto); ● Geometria euclidiana (Euclides). Boyer (1974), no livro História da Matemática, faz colocações que descrevem a história da Geometria que vem de encontro ao que diz Eves (1997), ambos descrevem que a Geometria teve sua origem no Egito e seu surgimento veio da necessidade de fazer novas medidas de terras após cada inundação anual no vale do rio Nilo. Em contrste com a seguinte afirmação de Gorodski: Apesar do historiador grego Heródoto escrever que a geometria nasceu no antigo Egito, os registros mais antigos de atividade humana no campo da geometria de que se dispomos remontam à época dos babilônios há talvez cerca de cinco mil anos e foram aparentemente motivadas por problemas práticos de agrimensura. (GORODSKI, 2002). Também entre os hindus e chineses encontram-se primitivos registros de geometria, entre os séculos III a I a.C, os trabalhos chineses já envolviam geometria. A cronologia da construção do conhecimento geométrico indica que o homem começou a geometrizar por conta da necessidade de reconstruir limites (fronteiras) em terras, de construir artefatos ou instrumentos, de construir moradias, de navegar, de se orientar, etc. E na realização dessas atividades a medição desempenhou uma função importante. (LOREZATO, 2008). Por volta de 3500 a.C. na Mesopotâmia e no Egito quando começaram a ser construídos os templos as primeiras unidades de medidas direta ou indiretamente referiam-se ao corpo humano, palmo, pé, braça, cúbito e passos, havendo uma necessidade de desenvolver unidades de medidas mais precisas e uniformes. Com as primeiras medidas utilizando a longitude do corpo de um homem (geralmente o rei) construíram régua de madeira e metal, ou cordas conosco. Geralmente ligado à astrologia, a geometria tem documentos oriundos das antigas civilizações babilônica e egípcia que comprovam bons conhecimentos. Porém na Grécia é que grandes matemáticos lhes deram forma definitiva. Na Grécia foram fundadas as primeiras academias em torno de 500 a.C. Tales e Pitágoras a fim de desenvolver e aplicar na matemática, navegação e religião, 15 reuniram os conhecimentos babilônios, etruscos, egípcio e indianos. Devido a crescente curiosidade sobre geometria os livros tiveram uma grande procura. Instrumentos foram criados e aperfeiçoados, como a corda com estaca para traçar o círculo foi substituído pelo compasso. O conhecimento se aprofundando com rapidez a escola pitagórica chegou confirma que a terra não era plana e sim esférica. Tales, juntamente com a escola pitagórica grega, fez contribuições importantes para estabelecer o método dedutivo-formal em matemática, o que foi finalmente concretizado com o aparecimento de Os Elementos, obra máxima de Euclides e provavelmente um dos tratados mais importantes já escrito em toda a história ocidental. Os treze volumes de Os Elementos não apenas incluíram toda a matemática da sua época, mas forneceram um modelo para o desenvolvimento rigoroso das ideias matemáticas que é utilizado até os dias de hoje: inicialmente de definições e axiomas são apresentados, então proposições são provadas a partir dessas premissas e de outras proposições através de dedução lógica. (GORODKI, 2002). Conforme apontam os Parametros Curriculares Nacionais, a Geometria é uma área de estudo muito extensa, e pode ser dividida em: ● Geometria analítica: na matemática clássica, também chamada de geometria de coordenadas e de geometria cartesiana é o campo onde é possível representar elementos geométricos como pontos, retas, triângulos, quadriláteros e circunferências. ● Geometria plana: conhecida como Euclidiana, em homenagem ao geômetra Euclides de Alexandria, considerado o “pai da geometria”, estuda o comportamento de estruturas no plano, figuras que não possuem volume como ponto, reta e plano, também estuda conceitos na construção de figuras planas como triângulo, quadriláteros, círculos, suas propriedades, formas, tamanhos e suas áreas e perímetro, baseando-se nos postulados de Euclides. ● Geometria Espacial: nome dado para a geometria do espaço tridimensional, euclidiano, se encarrega de estudar as figuras no espaço e lida com a medição dos volumes de vários sólidos como cilindro, cones, esferas e prisma, troncos de cones, poliedros e pirâmides. 16 2.2 O início do ensino de Geometria no Brasil. O ensino de geometria, em sua origem no Brasil, foi atrelado às necessidades de guerra. Platão afirmava que a Geometria utilizava no desenvolvimento de armas e das fortificações nada tinha a ver com a Matemática, ficando assim dividida a Geometria em duas partes: Geometria prática ligada a mecânica, cuja características eram medir distâncias, altura, profundidades, níveis, áreas, corpos etc. e Geometria especulativa, ligada a Filosofia é baseada em três pontos: Elementos de Euclides, Esféricos de Theodosio e Cônicos de Apollonio (MONTEIRO, 2011). Tal afirmação é corroborada por Menezes: A geometria ligada à guerra é a primeira forma de prática pedagógica de que se tem registro no Brasil. Essa geometria tornara-se muito importante na Europa devido ao grande desenvolvimento que as armas de guerra sofreram a partir do século XIV (MENESES, 2007, p. 22). Ainda segundo Monteiro (2011) especialistas chegaram ao Brasil enviados de Portugal, no século XVII, para formarem pessoas capacitadas em fortificações militares, a fim de defender suas terras, com isso foi criado a “Aula de Fortificações” em 1699. José Fernandes Pinto Alpoim foi designado pela Corte portuguesa para ministrar essas aulas, em 1744 Alpoim escreveu os dois primeiros livros em português utilizados no Brasil: O Exame de artilheiros o foco principal era o ensino de Geometria e O Exame de Bombeiros era composto de dez tratados todos eles envolvendo a Geometria e a Trigonometria. Os livros apesar de terem objetivos militares atendiam os objetivos didático-pedagógicos. Monteiro (2011) indica que a Geometria se tornou de suma importância a partir da criação do curso secundário, já que se tornou pré-requisito para os cursos superiores. Assim, deixou de ser cosiderada um conhecimentorestrito ao uso militar e passou a ser valorizada como disciplina escolar. deixando de ser um conhecimento específico para ser parte da cultura escolar, o autor considera que este foi o ponto de partida para a criação da disciplina escolar Geometria no Brasil. 17 2.3 Aprofundamento da Aprendizagem em Teorema de Pitágoras A fim de se crair contextos de apresendizagem significativos, nos quais os alunos se sintam parte do processo educativo é importante que o Teorema de Pitágoras seja apresentado em sala de aula de uma maneira simples, que facilite o seu aprendizado. Além da parte teórica, da sua história e utilidade geral, é interessante mostrar aos alunos onde o teorema pode ser aplicado no seu dia a dia, tornando as aulas agradáveis. Não apenas ensinar que o Teorema de Pitágoras é uma expressão que pode ser aplicada em qualquer triângulo retângulo que tenha um ângulo de 90° graus, onde diz que o quadrado da hipotenusa (lado maior do triângulo) é igual à soma dos quadrados dos catetos. Mas, demosntrar para os alunos que pode ser usado o Teorema de Pitágoras para calcular a área de lugares reais, com as quais eles interagem, como a sala de aula, da quadra de esportas da escola, a área de sua casa ou de outros terrenos. Provocar os alunos a trazerem as medidas destes espaços reais para realização de exercícios em sala de aula, fazendo com que os alunos gostem de verdade da matemática. Para este objetivo, colaboram alguns softwares disponíveis gratuitamente e que permitem elaborar aulas, como o “Regua e Compasso”, com o qual se pode fazer desenhos geométricos de maneira simples e fácil, deixando de lado o uso do papel. Esta visualização dos modelos geometricos favorece a abstraçao e generalização e, por consequencia, contribui para o processo de modelagem matematica, conforme indica Bassanezi: A modelagem matemática é um processo dinâmico utilizado para obtenção e validação de modelos matemáticos. É uma forma de abstração e generalização com a finalidade de previsão de tendências. A modelagem consiste, especialmente, na arte de transformar situações da realidade em problemas matemáticos cujas soluções devem ser interpretadas na linguagem do mundo real (BASSANEZI, 2009, p.240). Deste modo, professores e alunos podem intereagir com o uso da tecnologia com apenas um arrastar do mouse e podem, por exemplo, desenhar e atribuir os valores referentes a cada lado do triângulo, ou qualquer outro desenho geométrico. 18 2.3.1 Um pouco de História De a cordo com as informações apresentadas por Bianchini (2018) em Matemática -Biachini 9º ano, as evidências históricas sugerem que o filosofo Pitágoras nasceu na ilha de Samos, provalmente em 570 a. C., mas viveu algum tempo no Egito e na Babilônia e talvez tenha chagado a viajar até a Índia. Mais tarde, em Crotona, na Itália fundou a escola pitagórica. Nessa escola, havia aulas de Religião, Filosofia, Política, Música, Astronomia e Matemática. Ali procuravam explicar com números tudo o que existe na natureza, seu lema era “Tudo é Número”. Os pitagóricos tinham o conhecimento como única aspiração e formaram uma sociedade secreta. Seus estudos trouxeram grandes contribuições para a Matemática, principalmente para a Geometria, a mais conhecida sem dúvidas é o Teorema de Pitágoras. 2.3.2 Teorema de Pitágoras Segundo Bianchini (2018, p. 172) “o livro A Proposição de Pitágoras, de Elisha Scott Loomis contém 370 demonstrações diferentes do Teorema de Pitágoras. Iremos apresentar uma demostração que uso da equivalência de áreas, mas antes, convém relembrar a nomeclatura usada para para determinar os elementos de um triangulo retângulo e as suas relaçoes métricas. Definimos um triângulo retângulo como aquele que possui um ângulo de 90º, ou seja, um ângulo reto. Abaixo, temos o triângulo ABC, denominado triângulo retângulo em A quando o ângulo reto tem vétice em A. Chamamos de catetos os lados perpendiculares entre si que formam o ângulo reto em um triangulo retângulo, já o lado oposto ao ângulo reto é chamado de hipotenusa. Imagem 1 – Elementos de um triângulo retângulo. Fonte: https://www.obaricentrodamente.com/2015/04/relacoes-metricas-no-triangulo- retangulo.html 19 A definição clássica do Teorema de Pitágoras é, em todo triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual a soma dos quadrados das medidas dos seus catetos. Matematicamente, podemos escrever: Imagem 2 – Teorema de Pitágoras. Fonte: https://www.obaricentrodamente.com/2019/05/prova-do-teorema-de-pitagoras-a- partir-de-um-quadrado-formado-por-4-triangulos-retangulos.html Considerando um tringulo retângulo, construímos quadrados sobre a hipotenusa de madida a e sobre os catetos de medidas b e c como mostra a figura 3. Imagem 3 – Demostração do Teorema de Pitágoras 1. Fonte: dos autores (2020). Na imagem seguinte observa-se quadrados de lados que medem b+c. Imagem 4 – Demostração do Teorema de Pitágoras 2. Fonte: http://www.obmep.org.br/docs/apostila3.pdf https://www.obaricentrodamente.com/2019/05/prova-do-teorema-de-pitagoras-a-partir-de-um-quadrado-formado-por-4-triangulos-retangulos.html https://www.obaricentrodamente.com/2019/05/prova-do-teorema-de-pitagoras-a-partir-de-um-quadrado-formado-por-4-triangulos-retangulos.html 20 Na figura da esquerda, foi retirado do quadrado de lado b + c quatro triângulos iguais ao triângulo retângulo da figura 3, restando um quadrado de lado a. Na figura da direita, retiramos também do quadrado de lado b + c quatro triângulos iguais ao triângulo retângulo dado, restando um quadrado de lado b e um quadrado de lado c. Logo, a área do quadrado de lado a é igual à soma das áreas dos quadrados cujos lados medem b e c. “Esta simples e engenhosa demonstração pode ter sido a que os pitagóricos imaginaram” (WAGNER, 2015, p.6). 2.4 A Tecnologia como auxiliadora na aprendizagem em Matemática A tecnologia avança em ritmo acelerado e contribui cada vez mais para o desenvolvimento da humanidade. Computadores, tablets, celulares, softwares e aplicativos, trouxeram contribuições para a área da educação, principalmente para as salas de aulas, auxiliando alunos e professores em suas atividades. Em conformidade com Pereira: A constante transformação do cenário tecnológico, que apresenta inovações, conhecimentos e ferramentas para a vida em sociedade, de certa maneira direciona e modifica o cotidiano das pessoas e constituem a composição de uma cultura. Os conhecimentos para manuseio das tecnologias, despertam nos seres humanos um constante processo de aprendizado. (PEREIRA, 2012, p.12) Especialmente na disciplina de matamática e principalmente quando se trata de Geometria, o uso dos softwares pedagógicos facilitou e simplificou a compreensão devido o seu carater dinâmico, como observa Pereira: Os softwares de geometria dinâmica são aqueles que oferecem a possibilidade de construir e manipular objetos geométricos na tela do computador. O diferencial apresentado pelos softwares de geometria dinâmica fica caracterizado pela possibilidade de arrastar a figura construída utilizando o mouse, permitindo a transformação da figura em tempo real. (PEREIRA, 2012, p.29) O professor pode tirar um pouco as aulas da lousa e ensinar teorema de Pitágoras aos alunos através de aplicativos de celulares, fazendo com que os alunos despertem maior interesse pelas aulas. Os alunos usam muito os celulares nas redes sociais, tirando o foco da aula e com o ensino da matemática através dos celulares os professores podem captar mais a atenção e obter interação dos alunos em suas aulas. 21 Existem diversos aplicativos gratuitos que podem auxiliar professores e alunos nas resoluções dos exercícios de Geometria envolvendo o Teorema de Pitágoras, dentre eles temos: MyScript Calculator: ousuário digita a equação simples ou complexa com o dedo na tela do celular e obtém a resposta. PhotoMath: o usuário aponta o celular para a equação no papel como se tivesse tirando uma foto e o resultado aparece na tela. Graphing Calculator: é uma calculadora científica e gráfica no seu celular. É importante salientar que o aluno deve realizar uma exploração no software com objetivo de construir o conhecimento, partindo de suas dúvidas e das descobertas realizadas no manuseio do mesmo, conforme apontam FOCHEZATTO E FACHIN (2015, p. 20 apoud GRAVINA e SANTAROSA, 1999) “o aluno ao utilizar os recursos tecnológicos, cria seu próprio modelo de pensamento abstrato, ajustando ou modificando suas concepções.” Dentro desta perspectiva, a utilização de aplicativos, softwares e outras tecnologias digitais têm se revelado importantes recursos para o ensino de Matemática e de conceitos que, muitas vezes, não podem ser profundamente explorados apenas com lousa e giz, possibilitando o diálogo entre o professor, o aluno e o conhecimento, “constituindo-se num aliado no constante desafio de construção de uma aula agradável, juntamente com a criação de um ambiente de motivação, de reflexão e de construção do conhecimento” (DIAS, 2016, p. 13). 22 2.5 A Tecnologia para o ensino de Teorema de Pitágoras no 1º ano do Ensino Médio Não tem como não falar antes que a tecnologia a cada período de tempo evoluiu mais e rapidamente; como é impulsionada a resolver desafios que lhe são propostos e como a pandemia (devido a COVID-19), influenciou a sociedade a aderir até mais do que as expectativas para que não fosse perdido o contato necessário de que cada ser sociável precisa. Até mesmo vocabulários mais utilizados entre os “nativos digitais” com as ferramentas tecnológicas e comunicativas, demonstram no dia a dia e tornam isso comum. Segundo Daroba(2012, p.103): As tecnologias, enquanto fontes de interação, informação, sociabilidade e estímulo, proporcionam novas possibilidades de performances e estímulos visuais, criando novos espaços e novas formas de vivenciá-los, alterando seus usos e significados. (DAROBA, 2012, p. 13) Isso não quer dizer que a tecnologia pode ficar no lugar do contato social humanizado, apenas está beneficiando neste momento de pandemia. Para nos darmos conta, o primeiro computador (ENIAC), apareceu em 1946, durante a 2º guerra Mundial com cientistas norte-americanos, custando 500 mil dólares, pesando 30 toneladas e 180m², uma grande inovação para a época. Imagem 1 – Cumputador Eniac. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/ENIAC https://pt.wikipedia.org/wiki/ENIAC 23 Foi 38 anos depois que computadores pessoais surgiram, como os que possuíam interface gráfica que apresentavam uma interação de percepção imediata e o começo do uso de “mouses”. Grande parte dessa evolução aconteceu devido a genialidade de Steve Jobs (Apple) e Bill Gates (Microsoft). Após veio a internet em 1993, antes dos computadores pessoais, que acarretou mais de 250 milhões de usuários no mundo. A internet causou uma popularidade que expandiu as redes sociais, o que favoreceu a conexão de pessoas de várias partes do mundo com interesses em comum. A popularização e disseminação dessas redes sociais aconteceram com a utilização e facilidade da internet seguida da evolução tecnológica. Kenski (2010) coloca que: A velocidade das alterações no universo informacional cria a necessidade de permanente atualização do homem para acompanhar essas mudanças. As tecnologias das comunicações evoluem sem cessar e com muita rapidez a todos instantes novos produtos diferenciados e sofisticados – telefones celulares, softwares, vídeos, computadores multimídia, internet, televisão interativa, realidade virtual, videogames – são criados. (KENSKI, 2010, p. 26) Dessa forma surgem novas tecnologias e processos que vão auxiliando a sociedade e por sua vez pode beneficiar a educação como: Inteligência Artificial (IA – Artificial Inteligence), Internet das Coisas (IoT – Internet of Things), Blockchain e Realidade Virtual (VR – Virtual Reality). Imagem 2 – Tecnologias atuais. Fonte: https://portalreporter.com.br/noticia/1408/quatro-grandes-tecnologias-atuais-e-futuras- da-transformacao-digital https://portalreporter.com.br/noticia/1408/quatro-grandes-tecnologias-atuais-e-futuras-da-transformacao-digital https://portalreporter.com.br/noticia/1408/quatro-grandes-tecnologias-atuais-e-futuras-da-transformacao-digital 24 Imagem 3 – Óculos de realidade virtual. Fonte:https://cio.com.br/8-tecnologias-que-impulsionarao-os-negocios-em-2020/ O discente deve caminhar com a tecnologia para favorecer o ensino aprendizagem, como Nunes (2020) comenta: Todas as atividades que competem a um professor de Matemática, seja de nível fundamental, médio ou superior, não se resume apenas em aulas expositivas ou atividades escritas, cópias de livros, apostilas, etc. Desde o seu planejamento até as execuções das avaliações, é necessário ter, para uma melhor organização, um conjunto de ferramentas capazes de agilizar e facilitar todo o processo educacional, desde o professor até o estudante. (NUNES, 2020) Sendo assim a informática disponibiliza vários softwares que podem auxiliar as atividades do professor de Matemática e de outras disciplinas. A infinidade de aplicativos na internet são muitas que podem causar dificuldades ao escolher dentre tantas qual se adequa a atividade que será aplicada. A seguir serão destacados sete softwares que o docente de matemática pode vir estar utilizando em suas aulas e entre eles destacamos o que será aplicado em nosso projeto: Geogebra. Softwares para uso em Matemática: ▪ Graphing Calculator é um aplicativo de uma calculadora científica funcional para Android. Ele possui recursos gráficos de múltiplas funções e dá para realizar até três expressões algébricas, de uso claro e intuitivo, massa só funciona se o aparelho estiver conectado a internet. https://cio.com.br/8-tecnologias-que-impulsionarao-os-negocios-em-2020/ 25 ▪ Photomath aplicativo que foi criado pela Microblink, ele resolve cálculos matemáticos a partir da imagem capturada pela câmera de smartphones. Disponível para sistema iOS e Windows Phone em determinado cálculo é preciso escrever a conta, pois pode dar erro. ▪ MyScript Calculator é um aplicativo para iOS e Android. Dá para fazer cálculos matemáticos avançados pelo iPhone, iPad, ou iPod Touch, Fica parecendo uma lousa virtual. A pessoa faz a mão e o programa processa e mostra o resultado. Não tem suporte para operadoras mais complexas com derivado ou integral e é como uma simples calculadora comum. ▪ Mathway aplicativo que auxilia a compreender e resolver problemas matemáticos. È simples de manusear, mas dá apenas o resultado, se desejar ver como se faz, terá que ter o plano pago. ▪ Régua e Compasso é composto por ferramentas sobre a Geometria. Ele é fácil de usar, de construir figuras geométricas simples e complexas. Funciona na maioria das plataformas modernas. ▪ Geoplano Virtual auxilia o aluno com figuras planas e espaciais conforme sua necessidade possibilitando que quem for utilizar reflita sobre as representações. ▪ Geogebra é um software dinâmico que pode ser utilizado para todos os níveis de ensino, nele podemos encontrar Geometria, Álgebra, Planilha de cálculo, Probabilidade, Cálculos, Estatísticas, Gráficos e Cálculos Simbólicos em um pacote de fácil manuseio. O Geogebra se tornou líder no campo dos aplicativos e favorecesse a aprendizagem em outras áreas, além da matemática. Já foi premiado em vários países como USA, Áustria e outros. 26 Imagem 4 – Logotipo do aplicativo GeoGebra. Fonte: http://gemateloucos.blogspot.com/2013/08/geogebra.htmlCom o Geogebra estaremos desenvolvendo uma atividade mais dinâmica, ampliando conceitos matemáticos, raciocínio lógico e habilidades da BNCC. Algumas das habilidades que podem ser trabalhadas: ● EM13MAT307: Empregar diferentes métodos para a obtenção da medida da área de uma superfície (reconfigurações, aproximação por cortes etc.) e deduzir expressões de cálculo para aplicá-las em situações reais (como o remanejamento e a distribuição de plantações, entre outros), com ou sem apoio de tecnologias digitais. ● EM13MAT505: Resolver problemas sobre ladrilhamento do plano, com ou sem apoio de aplicativos de geometria dinâmica, para conjecturar a respeito dos tipos ou composição de polígonos que podem ser utilizados em ladrilhamento, generalizando padrões observados. ● EM13MAT202: Planejar e executar pesquisa amostral sobre questões relevantes, usando dados coletados diretamente ou em diferentes fontes, e comunicar os resultados por meio de relatório contendo gráficos e interpretação das medidas de tendência central e das medidas de dispersão (amplitude e desvio padrão), utilizando ou não recursos tecnológicos. http://gemateloucos.blogspot.com/2013/08/geogebra.html 27 ● EM13MAT308 Aplicar as relações métricas, incluindo as leis do seno e do cosseno ou as noções de congruência e semelhança, para resolver e elaborar problemas que envolvem triângulos, em variados contextos. Diante disso, é importante destacar que os softwares são de grande importância. Se o professor souber utilizá-lo para que haja uma compreensão e construção do conhecimento do aluno em relação a situação problema que lhe é proposto. Conforme Haetinger, ressalta: Os softwares podem ser utilizados em sala de aula de modos diferentes ao proposto pelos fabricantes dos mesmos, criando-se novos caminhos para exploração destes recursos, adequando-os a cada realidade para obtermos maior interatividade e resultados, aproximando-os de nossas comunidades. É como no ensino presencial: quando usamos um livro em sala de aula, ele pode ser apenas lido, ou integrado as outras atividades. O computador e seus aplicativos devem ser encarados de forma aberta, explorando-se todas as possibilidades laterais, olhando-se as “entrelinhas” para oferecermos aos alunos novas alternativas. (HEATINGER, 2003, p.22) No entanto mesmo com toda essa tecnologia o docente tem que acreditar no que está aplicando em sala de aula e como desenvolvê isto, sua constante atualização é de grande apreço na interação com o discente e vice-versa. O professor é o elemento decisivo na sala de aula. É a sua relação pessoal que cria o ambiente. É o seu humor diário que gera o clima. Ele pode tornar a vida de um aluno infeliz ou ser a ferramenta da tortura ou instrumento da inspiração. Ele pode humilhar ou alegra ferir ou cura. (GINATT, 2005, p.18). O conjunto do conhecimento matemático e as mídias digitais relacionando a Geogebra tem a finalidade de ampliar a compreensão matemática, o raciocínio lógico, o conhecimento crítico e a busca de informações, trabalhando no ensino aprendizagem os três grandes eixos dos PCNs para o Ensino Médio apresentados por STOCCO(2010,p.07) demonstram: ● Representação e comunicação: que envolve leitura, interpretação e produção de textos nas diversas linguagens e formas textuais características dessa área do conhecimento; 28 ● Investigação e compreensão: marcada pela capacidade de enfrentamento e resolução de situações-problema, utilização dos conceitos e procedimentos peculiares do fazer e pensar das ciências; ● Contextualização: das ciências no âmbito sociocultural, na forma de análise crítica das ideias e dos recursos da área e das questões do mundo que podem ser respondidas ou transformadas por meio do pensar e do conhecimento científico. O projeto irá focar a maneira de auxiliar a compreensão durante a aplicação do Teorema de Pitágoras, exibindo uma forma ilustrativa com o aplicativo Geogebra, em que o 1º ano do Ensino Médio terá o conteúdo matemático apresentado e desenvolvido através de aulas sequenciais, expostas no decorrer do projeto. Nisso o docente deve estar aberto às possibilidades e preparado para trabalhar a Matemática relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno, pois a Geometria Plana seguida do conteúdo Teorema de Pitágoras como todos os demais conteúdos podem de início amedrontar os discentes, por isso uma explicação com a utilização da história, de materiais concretos e aplicativos é de grande valia e resultados com mais porcentagem de acertos. 29 2.6 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador A fundamentação teórica sobre a qual se apoia este Projeto Integrador abrange os tópicos: Design Educacional, Educação Matemática, Educação Mediada por Tecnologias, I Geometria Plana e Desenho Geométrico, Metodologia para a Educação Básica: resolução de problemas, Processos Didáticos e Teorias e Tendências de Educação no Brasil. Sabe-se que a produção científica é contínua e crescente na área de Educação Matemática, da qual destaca-se a Modelagem Matemática que envolve aspectos teóricos, os modelos matemáticos, a prática em sala de aula, a transposição didática, as tecnologias da informação e comunicação e a formação de professores, temas que o presente relatório busca abordar. Na própria produção deste trabalho pode-se observar a aplicação dos conceitos estudados em Processos Didáticos, uma vez que procuramos desenvolver uma Engenharia Didática, uma metodologia de pesquisa baseada na observação das interações entre os alunos e os professores entrevistados com as ideias do grupo que realiza este projeto. Por meio das Teorias e Tendências da Educação no Brasil sabe-se que os professores são os responsáveis pela organização das experiências de aprendizagem dos seus alunos, estando num lugar chave para influenciar suas concepções, como afirma Bianchini (2018, p. 12) “o ensino da matemática possui potencial para desenvolver nos estudantes o raciocínio lógico, estimular o pensamento autônomo, a criatividade ea capacidade de resolver problemas”. Por isso, quando o aluno percebe determinado assunto como parte integrante de sua realidade podem ser criadas as condições para a obtenção do gosto por aprender, principalmente em matemática, onde os conceitos tendem a ser mais abstratos. Diversos pesquisadores e profissionais ligados à Educação Matemática alertam sobre a necessidade de mudanças na forma de conceber o ensino desta disciplina. Estes autores apontam que a integração de atividades matemáticas escolares com situações da realidade e do cotidiano dos estudantes, além de contribuir para o melhor aprendizado, satisfaz de “forma mais eficiente, às necessidades do indivíduo para a vida social, pois, a Educação Matemática vai além 30 de simplesmente dar aulas e transmitir conteúdos matemáticos” (D’AMBRÓSIO, 2000, p. 46). Em conformidade com esta abordagem, tem-se que o uso de recursos tecnológicos em sala de aula é uma forma de aproximar-se da realidade do aluno porque “reconhece que o atual perfil dos estudantes contém um inegável repertório cultural e tecnológico prévio que não pode ser desconsiderado” (DIAS, 2016, p, 6). Sendo estes alguns dos parâmetros discutidos pela Etnomatemática, também presentes em Educação Mediada por Tecnologias e Teorias e Tendências de Educação no Brasil. Também cabe citar que durante a utilização de aplicativos com interesses pedagógicos o aluno interage com o software, com os demais colegas e com o professor, proporcionando a troca de experiências e uma aprendizagem colaborativa em concordância com os conceitos vistos em Teorias e Tendências de Educação no Brasil, assim como em Educação Mediada por Tecnologias. Nesse sentido, criar ambientes de aprendizagem significativos, nos quais o papel professorseja o de mediador das atividades e que os alunos tenham liberdade para expor suas ideias e participar ativamente do processo de construção do conhecimento é a tendência no ensino na atualidade. Sendo esta a concepção predominante em todas disciplinas estudadas ao longo do curso de Licenciatura em Matemática. 31 3 METODOLOGIA A abordagem metodológica escolhida para a realização desta pesquisa é a quantitativa e qualitativa, por suas propriedades de compreensão e análise dos resultados na tentativa por “entender um fenômeno específico em profundidade” e por oportunizar ao pesquisador um aprofundamento no ambiente da pesquisa, gerando um contato claro com o objeto a ser pesquisado (TRIGUEIRO, 2014, p. 18). Demo (2011) complementa que o mais importante na pesquisa qualitativa deve ser a informação discutida, que deve ser o efeito dos dados apurados. Tendo em vista os desafios e as dificuldades apontadas nas conversas com professores, nosso grupo elaborou um breve questionário composto das seguintes perguntas: QUESTIONÁRIO PARA PROFESSORES 1 A quanto tempo leciona no 1º ano Ensino Médio? 2 Para quais anos do ensino médio, você lecionou o conteúdo de Geometria? 3 Quais foram as principais dificuldades dos alunos identificadas por você ao aprenderem a Geometria? 4 O que você considera como fator (es) mais desafiador (es) para ensinar Geometria? 5 Você consegue identificar alguma(s) motivação (ões) para que os alunos queiram aprender Geometria? Tabela 1 – Questionário para os professores. Fonte: Da pesquisa (2020). Aos alunos que participaram da pesquisa foram propostas as seguintes perguntas: QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS DO 1° ANO DO EM 1 Você sabe o que é geometria? 2 O que você acha sobre estudar geometria? 3 Como você percebe a geometria estudada na escola no seu dia a dia? 4 O que você espera das aulas de geometria? 5 Como você avalia o conteúdo de geometria? ✔Fácil ✔Médio ✔Difícil 6 Você gostaria de ter aulas de geometria com o uso de tecnologias Tabela 2 – Questionário para os alunos do primerio ano do Ensino Médio. Fonte: Da pesquisa (2020). A primeira parte desse projeto foi a elaboração e envio dos questionários aos professores e alunos, onde foram os mesmos formatados em aplicativos e fora 32 enviado pelo whatsapp, google forms e email com perguntas relacionadas ao conteúdo, pois devido à pandemia do Covid-19 não havia como fazê-lo pessoalmente. As questões foram relacionadas ao conceito de geometria com foco no 1º ano do ensino médio. A investigação foi baseada sobre os conteúdos e metodologia de geometria. A Matemática não pode ser vista somente como algo complexo, com regras a serem seguidas, nem como algo pronto, e sim, ela deve incitar o aluno na busca, na criação e na criatividade, e cabe ao professor essa incumbência de promover situações onde os alunos desenvolvam essas habilidades, onde eles possam colocar a teoria em prática, tornando-se assim protagonistas no processo de construção da aprendizagem significativa, pois quando o aluno experimenta determinada situação, ele compreende os conteúdos com maior facilidade. Constatamos nas respostas, às dificuldades e por vezes desinteresse dos alunos. Dessa forma: “Os alunos passam a acreditar que a aprendizagem da matemática se dá através de um acúmulo de fórmulas e algoritmos. Aliás, nossos alunos hoje acreditam que fazer matemática é seguir e aplicar regras. Regras essas que foram transmitidas pelo professor. Segundo os alunos, a matemática é um corpo de conceitos verdadeiros e estáticos, dos quais não se dúvida ou questiona, e nem mesmo se preocupam em compreender por que funciona.” (D’AMBROSIO. 1989 p.16). As dificuldades do professor constatadas por meio dos questionários são inúmeras: muitos não conseguem um progresso ao aplicar seu conteúdo de Geometria por falta de materiais didáticos atualizados, falta de conhecimento tecnológico, falta de motivação profissional, entre outras. A educação Matemática tem a finalidade de transformar o ensino em um saber lógico, sendo assim, precisa oferecer uma aprendizagem centralizada nos avanços tecnológicos, constituindo indivíduos instruídos e preparados para viver e agir. A tecnologia tem ganhado cada vez mais espaço e importância no cotidiano das pessoas ao ponto de impactar, alterar, determinar e até mesmo delimitar os rumos da sociedade. Nesse cenário a escola tem um papel fundamental na formação dos alunos, não somente para o mundo trabalho, mas prepará-los para interação e integração social em uma era digital. Segundo alguns estudiosos à discussão sobre a inclusão dos computadores no ensino, de matemática, não é atual, ela está presente nos meios educacionais, pelo menos há três décadas. 33 O que se percebe é que apesar da crescente utilização dessa ferramenta pela sociedade em geral, com sua presença cada vez mais marcante nos diversos serviços oferecidos à população, o mesmo não se deu com o ensino de matemática (GUIMARÃES, 2010). “O professor deixou de ser a fonte única e exclusiva de informações porque os alunos estão globalizados via televisão, canais a cabo, internet, multimídia. Se alguns ainda não estão é mais por falta de oportunidade do que de desejo.” (TIBA, 1998, p. 22). Sendo assim, neste Projeto Integrador VI, apresentamos uma proposta de atividade, simples, que pode ser conduzida com o uso de ferramentas tecnológicas, em especial o software de geometria dinâmica GeoGebra. O software educacional é um recurso tecnológico significativo na tentativa de reduzir as dificuldades de aprendizado de conteúdos de matemática, permitindo ao aluno não apenas uma aula mais dinâmica, mas também um aprendizado mais significativo, onde ele poderá testar verificar, analisar e descobrir novos conceitos. Com o uso do software GeoGebra, constataremos que é possível aos professores mostrar e/ou trabalhar com seus alunos algumas variações do teorema de Pitágoras, pois assim podemos utilizar um método que tanto o professor quanto o aluno se sintam motivados e seja de fácil acesso a todos. 34 REFERÊNCIAS ALVES, Alceu Domingues. Introduzindo a Geometria Fractal no Encino Médio: uma abordagem baseada nas formas dos objetos construidos pela natureza. 2008. 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