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Prévia do material em texto

Corpo de Bombeiros Militar do 
Rio Grande do Norte – CBM/RN 
 
Soldado Bombeiro Militar 
 
 
 
Língua Portuguesa 
Leitura, compreensão e interpretação de textos. Estruturação do texto e dos parágrafos. Articulação do texto: 
pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais ........................................................................ 1 
Significação contextual de palavras e expressões. ........................................................................................................ 3 
Equivalência e transformação de estruturas. ................................................................................................................. 5 
Sintaxe: processos de coordenação e subordinação. .................................................................................................... 6 
Emprego de tempos e modos verbais. .......................................................................................................................... 10 
Pontuação. ......................................................................................................................................................................... 15 
Estrutura e formação de palavras. ................................................................................................................................ 17 
Funções das classes de palavras. ................................................................................................................................... 18 
Flexão nominal e verbal. ................................................................................................................................................. 39 
Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. ......................................................................................... 43 
Concordância nominal e verbal. .................................................................................................................................... 44 
Regência nominal e verbal. ............................................................................................................................................. 47 
Ocorrência de crase. ......................................................................................................................................................... 50 
Ortografia oficial. .............................................................................................................................................................. 53 
Acentuação gráfica. .......................................................................................................................................................... 57 
 
 
 
Matemática 
Princípio da Regressão ou Reversão. ............................................................................................................................... 1 
Lógica Dedutiva, Argumentativa e Quantitativa. Lógica Matemática Qualitativa. ................................................... 3 
Sequências Lógicas envolvendo Números, Letras e Figuras. ...................................................................................... 9 
Regra de três simples e compostas. .............................................................................................................................. 14 
Razões Especiais. .............................................................................................................................................................. 16 
Análise Combinatória e Probabilidade. ........................................................................................................................ 18 
Progressões Aritmética e Geométrica. .......................................................................................................................... 22 
Conjuntos: as relações de pertinência, inclusão e igualdade; operações entre conjuntos, união, interseção e 
diferença. ........................................................................................................................................................................... 23 
Geometria plana e espacial. ............................................................................................................................................ 26 
Trigonometria. .................................................................................................................................................................. 33 
Conjuntos numéricos. ...................................................................................................................................................... 36 
Equações de 1º e 2º graus. .............................................................................................................................................. 44 
Inequações de 1º e 2º graus. .......................................................................................................................................... 46 
Funções de 1º e 2° graus. ................................................................................................................................................ 50 
Geometria analítica. ......................................................................................................................................................... 56 
Matrizes determinantes e sistemas lineares. .............................................................................................................. 62 
Polinômios. ........................................................................................................................................................................ 73 
 
 
 
Apostila Digital Licenciada para GILMAR VIEIRA DA SILVA JUNIOR - gilmartaker@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Biologia 
Saúde, higiene e saneamento básico – Princípios básicos de saúde; ......................................................................... 1 
Doenças adquiridas transmissíveis: viroses, (transmissão e profilaxia), AIDS, dengue, poliomielite, raiva e 
sarampo; ............................................................................................................................................................................... 6 
Infecções bacterianas (transmissão e profilaxia) — tuberculose, sífilis, meningite meningocócica, cólera, 
tétano e leptospirose; ......................................................................................................................................................... 8 
Protozoonoses (transmissão e profilaxia) — amebíase, malária e doença de Chagas; ....................................... 11 
Verminoses (ciclo de vida e profilaxia) — ascaridíase, teníase, cisticercose, esquistossomose e ancilostomose; 
 .............................................................................................................................................................................................. 12 
Defesas do organismo: imunidade passiva e imunidade ativa. ................................................................................ 14 
Composição química dos seres vivos e suas funções – Estrutura e propriedades químicas das biomoléculas: 
vitaminas e sais minerais, carboidratos, proteínas, glicídios, lipídeos, ácidos nucleicos e enzimas. ................ 16 
Tecidos animais – Características estruturais e funcionais. ..................................................................................... 24 
Morfologia e fisiologia humanas – Morfologia externa e interna; Fisiologia, nutrição, digestão, respiração, 
circulação e excreção; Sistemas de proteção, sustentação e locomoção; Sistemas nervoso e endócrino. ....... 30 
 
 
 
Conhecimentos Regionais e Atualidades 
Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como política, economia, sociedade, educação, tecnologia, 
energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável,ecologia, segurança pública e sociedade. ....... 1 
História e Geografia do Estado do Rio Grande do Norte; Governo e Administração Pública Estadual; clima e 
vegetação; hidrografia; atualidades: economia, política e desenvolvimento. ........................................................ 22 
 
 
 
Normas Pertinentes ao CBMRN 
Constituição Federal: Título III, Capítulo VII, Seção III – Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios. ............................................................................................................................................................................ 1 
Título V, Capítulo III – Da Segurança Pública (art. 144). ............................................................................................... 1 
Constituição Estadual: Título III, Capítulo VI, Seção III – Dos Militares do Estado (art. 31) e outros constantes 
na Emenda Constitucional Estadual nº 008/2012. ........................................................................................................ 3 
Lei Complementar nº 230, de 22 de maio de 2002 – Dispõe sobre o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do 
Rio Grande do Norte, fixa o efetivo da Corporação, e dá outras providências. ......................................................... 5 
Decreto nº 16.038, de 2 de maio de 2002 – Aprova o Regulamento Geral do Corpo de Bombeiros Militar do 
Estado do Rio Grande do Norte, e dá outras providências. .......................................................................................... 8 
Lei nº 4.630, de 16 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio 
Grande do Norte, e dá outras providências. ................................................................................................................. 14 
 
 
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A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
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para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
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LÍNGUA PORTUGUESA
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Leitura, compreensão e 
interpretação de textos. 
Estruturação do texto e dos 
parágrafos. Articulação do 
texto: pronomes e expressões 
referenciais, nexos, operadores 
sequenciais
Interpretação de Texto
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, 
é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de 
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, 
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, 
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar 
ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, 
primeiro, algumas definições importantes:
Texto
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de 
modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um 
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de 
televisão também são formas textuais.
Interlocutor
É a pessoa a quem o texto se dirige.
Texto-modelo
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com 
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, 
das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante 
da sua vida.”
(Revista Capricho)
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem 
é o seu interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem 
a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho 
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.
A linguagem informal típica dos adolescentes.
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo 
moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a 
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa 
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender 
aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está 
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do 
código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de 
textos, elaboramos algumas dicas para você seguir etirar suas 
dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, 
apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um 
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que 
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre 
releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos 
surpreendentes que não foram observados anteriormente. 
Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também 
retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, 
isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. 
Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo 
menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar 
que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando 
ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam 
conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente 
contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, 
isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície 
do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do 
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado 
certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto 
funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser 
praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós 
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas 
dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html
Questões
O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas 
e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta 
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes 
não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo 
e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; 
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos 
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, 
claro, nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em 
parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um 
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, 
Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a 
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2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é 
semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários 
devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é 
R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema 
durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em 
todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão 
espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não 
sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de 
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, 
discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso 
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos 
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos 
pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve 
dar prioridade ao pedestre.
03. Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D)
Estruturação dos Textos e Parágrafos
Os elementos essenciais para a composição de um texto são: 
introdução, desenvolvimento e conclusão1.
Analisemos cada uma das partes separadamente:
Introdução
Apresentação direta e objetiva da ideia central do texto. 
Caracteriza-se por ser o parágrafo inicial.
Desenvolvimento
Estruturalmente, é a maior parte contida no texto.
O desenvolvimento estabelece uma relação entre a 
introdução e a conclusão, pois é nesta etapa que as ideias, 
argumentos e posicionamento do autor vão sendo formados e 
desenvolvidos com o intuito de dirigir a atenção do leitor para 
a conclusão.
Em um bom desenvolvimento as ideias devem ser claras e 
capazes de fazer com que o leitor anteceda a conclusão.
Os três principais erros cometidos durante a elaboração do 
desenvolvimento são:
1. Distanciamento do texto em relação à discussão inicial.
2. Concentrar-se em apenas um tópico do tema e esquecer 
os demais.
3. Tecer muitas ideias ou informações e não conseguir 
organizá-las ou relacioná-las, dificultando, assim, a linha de 
entendimento doleitor.
Conclusão
É o ponto de chegada de todas as argumentações elencadas 
no desenvolvimento, ou seja, é o fechamento do texto e dos 
questionamentos propostos pelo autor.
Na elaboração da conclusão deve-se evitar as construções 
padrões como: “Portanto, como já dissemos antes...”, 
“Concluindo...”, “Em conclusão, ...”.
Parágrafo
Esteticamente, o parágrafo se caracteriza como um sutil recuo 
em relação à margem esquerda da folha; conceitualmente, o 
parágrafo completo deve dispor de introdução, desenvolvimento 
e conclusão. 
* Introdução – também denominada de tópico frasal, 
constitui-se pela apresentação da ideia principal, feita de 
maneira sintética de acordo com os objetivos do autor... 
* Desenvolvimento – fundamenta-se na ampliação do tópico 
frasal, atribuído pelas ideias secundárias, com vistas a reforçar e 
conferir credibilidade na discussão.
* Conclusão – caracteriza-se pela retomada da ideia 
central associando-a aos pressupostos mencionados no 
desenvolvimento, procurando arrematá-los. 
Exemplo de um parágrafo bem estruturado (com introdução, 
desenvolvimento e conclusão): 
(ideia-núcleo) A poluição que se verifica principalmente nas 
capitais do país é um problema relevante, para cuja solução é 
necessária uma ação conjunta de toda a sociedade.
1 Fonte: https://www.algosobre.com.br/redacao/a-unidade-
-basica-do-texto-estrutura-do-paragrafo.html
Apostila Digital Licenciada para GILMAR VIEIRA DA SILVA JUNIOR - gilmartaker@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
(ideia secundária) O governo, por exemplo, deve rever sua 
legislação de proteção ao meio ambiente, ou fazer valer as leis 
em vigor; o empresário pode dar sua contribuição, instalando 
filtro de controle dos gases e líquidos expelidos, e a população, 
utilizando menos o transporte individual e aderindo aos 
programas de rodízio de automóveis e caminhões, como já 
ocorre em São Paulo.
(conclusão) Medidas que venham a excluir qualquer um 
desses três setores da sociedade tendem a ser inócuas no 
combate à poluição e apenas onerar as contas públicas.
Articulações Morfossintáticas
Conforme afirma Inez Sautchuk, citada por Jorge Viana de 
Moraes, não se pode separar o conhecimento morfológico do 
sintático. Pois, segundo este entendimento, “o primeiro propicia 
muito mais segurança na determinação das funções sintáticas 
dos termos da oração: a base ou a natureza morfológica de um 
sintagma (constituinte imediato das orações) determina ou 
autoriza sua função sintática”. Ademais, existe um princípio 
linguístico universal que afirma: “nada na língua funciona 
sozinho”.
Por isso, é de fundamental importância reconhecermos a 
natureza morfológica das palavras, para entendermos quais 
funções sintáticas elas poderão assumir numa frase. Ilustrando 
tais afirmações, observemos o seguinte enunciado e nele 
verificaremos se há adjetivos, indicando-os:
A lua brilhava intensamente naquela noite fria de 
inverno.
Se quiséssemos descobrir quantos adjetivos encontram-se 
neste enunciado, deveríamos proceder morfossintaticamente 
da seguinte maneira:
1º) Na língua portuguesa, as palavras pertencentes à classe 
do adjetivo são variáveis em gênero e/ ou número;
2º) Deixam-se articular (ou modificar) por outras que sejam 
advérbios;
3º) Apenas as palavras que são adjetivos aceitam o sufixo 
“-mente”, dando origem, dessa forma, a um advérbio nominal.
Embora pareça um sistema complexo, vejamos na prática 
seu funcionamento.
Pelo critério mórfico, somente a palavra “fria”, do enunciado 
acima, aceitaria o sufixo “-mente”, formando um advérbio 
nominal. Além, é claro, do já expresso advérbio nominal 
“intensamente”. Se atentarmos para formação desse advérbio, 
veremos que, primitivamente, ele é um adjetivo: intenso. Isso só 
reforça e ilustra, ainda mais, o terceiro item de nossa explicação, 
que afirma ser o adjetivo a única palavra que aceita o sufixo 
“-mente”, formando, assim, um advérbio nominal.
Da mesma forma, apenas as palavras “fria” e “intensamente” 
deixam-se articular (ou modificar) por outras que sejam 
advérbios intensificadores, como, por exemplo, “tão”, “muito” e 
“bem”, dependendo do contexto.
Alguns poderão se perguntar: mas se tanto o advérbio 
quanto o adjetivo deixam-se articular por “tão”, “muito” ou “bem”, 
como poderei estabelecer um critério rigoroso para encontrar 
acertadamente o adjetivo, sem confundi-lo com o advérbio? 
Simples. Acionamos aqui o primeiro item de nossa explicação: 
as palavras pertencentes à classe do adjetivo são variáveis em 
gênero e número. Aplicando-o ao exemplo:
A lua brilhava *intensamentes naquelas noites frias de 
inverno.
Como podemos observar, jamais um falante de nossa língua 
falaria assim: “intensamentes”. Pela simples e única razão de 
ser o advérbio palavra invariável na língua portuguesa. Por isso 
a colocamos precedida por um asterisco, pois ela representa 
uma construção não autorizada pela gramática constitutiva, 
internalizada, da língua e, portanto, considerada “agramatical”.
Ao passo que “frias” soa bem aos ouvidos dos falantes, pelo 
fato de ser uma construção normal, autorizada pela gramática 
constitutiva da língua portuguesa. Sendo assim, observa-se 
que “frias” é variável em gênero e/ ou número, justamente a 
característica fundamental que a diferencia do advérbio. Enfim, 
de acordo com todos estes critérios, somente a palavra “fria”, do 
enunciado que nos serve como exemplo, é um adjetivo.
Recapitulando, teríamos então: será adjetivo toda palavra 
que é variável em gênero e/ ou número, e que se deixar anteceder 
por “tão”, “muito” ou “bem”, a depender do contexto.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/analise-
morfossintatica---adjetivo-natureza-morfologica-e-sintatica.htm
Significação contextual de 
palavras e expressões.
Significação das palavras
Na língua portuguesa, uma PALAVRA (do latim parabola, que 
por sua vez deriva do grego parabolé) pode ser definida como 
sendo um conjunto de letras ou sons de uma língua, juntamente 
com a ideia associada a este conjunto.
Sinônimos: são palavras de sentido igual ou aproximado. 
Exemplo:
- Alfabeto, abecedário.
- Brado, grito, clamor.
- Extinguir, apagar, abolir, suprimir.
- Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial.
Na maioria das vezes não é indiferente usar um sinônimo 
pelo outro. Embora irmanados pelo sentido comum, os 
sinônimos diferenciam-se, entretanto, uns dos outros, por 
matizes de significação e certas propriedades que o escritor não 
pode desconhecer. Com efeito, estes têm sentido mais amplo, 
aqueles, mais restrito (animal e quadrúpede); uns são próprios 
da fala corrente, desataviada, vulgar, outros, ao invés, pertencem 
à esfera da linguagem culta, literária, científica ou poética 
(orador e tribuno, oculista e oftalmologista, cinzento e cinéreo).
A contribuição Greco-latina é responsável pela existência, 
em nossa língua, de numerosos pares de sinônimos. Exemplos:
- Adversário e antagonista.
- Translúcido e diáfano.
- Semicírculo e hemiciclo.
- Contraveneno e antídoto.
- Moral e ética.
- Colóquio e diálogo.
- Transformação e metamorfose.
- Oposição e antítese.
O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se sinonímia, 
palavra que também designa o emprego de sinônimos.
Antônimos: são palavras de significação oposta. Exemplos:
- Ordem e anarquia.
- Soberba e humildade.
- Louvar e censurar.
- Mal e bem.
A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido 
oposto ou negativo. Exemplos: Bendizer/maldizer, simpático/
antipático, progredir/regredir, concórdia/discórdia, explícito/
implícito, ativo/inativo, esperar/desesperar, comunista/
anticomunista, simétrico/assimétrico, pré-nupcial/pós-nupcial.
Homônimos: são palavras que têm a mesma pronúncia, e às 
vezes a mesma grafia, mas significação diferente. Exemplos:
- São (sadio), são (forma do verbo ser) e são (santo).
- Aço (substantivo) e asso (verbo).
Só o contexto é que determina a significação dos homônimos. 
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4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
A homonímia pode ser causa de ambiguidade, por isso é 
considerada uma deficiência dos idiomas.
O que chama a atenção nos homônimos é o seu aspecto 
fônico (som) e o gráfico (grafia). Daí serem divididos em:
Homógrafos Heterofônicos: iguais na escrita e diferentes 
no timbre ou na intensidade das vogais.
- Rego (substantivo) e rego (verbo).
- Colher (verbo) e colher (substantivo).
- Jogo (substantivo) e jogo (verbo).
- Apoio (verbo) e apoio (substantivo).
- Para (verbo parar) e para (preposição).
- Providência (substantivo) e providencia (verbo).
- Às (substantivo), às (contração) e as (artigo).
- Pelo (substantivo), pelo (verbo) e pelo (contração de 
per+o).
Homófonos Heterográficos: iguais na pronúncia e 
diferentes na escrita.
- Acender (atear, pôr fogo) e ascender (subir).
- Concertar (harmonizar) e consertar (reparar, emendar).
- Concerto (harmonia, sessão musical) e conserto (ato de 
consertar).
- Cegar (tornar cego) e segar (cortar, ceifar).
- Apreçar (determinar o preço, avaliar) e apressar (acelerar).
- Cela (pequeno quarto), sela (arreio) e sela (verbo selar).
- Censo (recenseamento) e senso (juízo).
- Cerrar (fechar) e serrar (cortar).
- Paço (palácio) e passo (andar).
- Hera (trepadeira) e era (época), era (verbo).
- Caça (ato de caçar), cassa (tecido) e cassa (verbo cassar = 
anular).
- Cessão (ato de ceder), seção (divisão, repartição) e sessão 
(tempo de uma reunião ou espetáculo).
Homófonos Homográficos: iguais na escrita e na pronúncia.
- Caminhada (substantivo), caminhada (verbo).
- Cedo (verbo), cedo (advérbio).
- Somem (verbo somar), somem (verbo sumir).
- Livre (adjetivo), livre (verbo livrar).
- Pomos (substantivo), pomos (verbo pôr).
- Alude (avalancha), alude (verbo aludir).
Parônimos: são palavras parecidas na escrita e na 
pronúncia: Coro e couro, cesta e sesta, eminente e iminente, 
tetânico e titânico, atoar e atuar, degradar e degredar, cético e 
séptico, prescrever e proscrever, descrição e discrição, infligir 
(aplicar) e infringir (transgredir), osso e ouço, sede (vontade 
de beber) e cede (verbo ceder), comprimento e cumprimento, 
deferir (conceder, dar deferimento) e diferir (ser diferente, 
divergir, adiar), ratificar (confirmar) e retificar (tornar reto, 
corrigir), vultoso (volumoso, muito grande: soma vultosa) e 
vultuoso (congestionado: rosto vultuoso).
Polissemia: Uma palavra pode ter mais de uma significação. 
A esse fato linguístico dá-se o nome de polissemia. Exemplos:
- Mangueira: tubo de borracha ou plástico para regar as 
plantas ou apagar incêndios; árvore frutífera; grande curral de 
gado.
- Pena: pluma, peça de metal para escrever; punição; dó.
- Velar: cobrir com véu, ocultar, vigiar, cuidar, relativo ao véu 
do palato.
Podemos citar ainda, como exemplos de palavras 
polissêmicas, o verbo dar e os substantivos linha e ponto, que 
têm dezenas de acepções.
Sentido Próprio e Figurado das Palavras
Pela própria definição acima destacada podemos perceber 
que a palavra é composta por duas partes, uma delas relacionada 
a sua forma escrita e os seus sons (denominada significante) e a 
outra relacionada ao que ela (palavra) expressa, ao conceito que 
ela traz (denominada significado).
Em relação ao seu SIGNIFICADO as palavras subdividem-se 
assim:
- Sentido Próprio - é o sentido literal, ou seja, o sentido comum 
que costumamos dar a uma palavra.
- Sentido Figurado - é o sentido “simbólico”, “figurado”, que 
podemos dar a uma palavra.
Vamos analisar a palavra cobra utilizada em diferentes 
contextos:
1. A cobra picou o menino. (cobra = tipo de réptil peçonhento)
2. A sogra dele é uma cobra. (cobra = pessoa desagradável, que 
adota condutas pouco apreciáveis)
3. O cara é cobra em Física! (cobra = pessoa que conhece muito 
sobre alguma coisa, “expert”)
No item 1 aplica-se o termo cobra em seu sentido comum 
(ou literal); nos itens 2 e 3 o termo cobra é aplicado em sentido 
figurado.
Podemos então concluir que um mesmo significante (parte 
concreta) pode ter vários significados (conceitos).
Fonte:
http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/oficial-de-justica-tjm-
sp/lingua-portuguesa-sentido-proprio-e-figurado-das-palavras.html
Denotação e Conotação
- Denotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o 
seu significado primitivo e original, com o sentido do dicionário; 
usada de modo automatizado; linguagem comum. Veja este 
exemplo: 
Cortaram as asas da ave para que não voasse mais.
Aqui a palavra em destaque é utilizada em seu sentido 
próprio, comum, usual, literal.
- DICA - Procure associar Denotação com Dicionário: trata-
se de definição literal, quando o termo é utilizado em seu sentido 
dicionarístico.
- Conotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o 
seu significado secundário, com o sentido amplo (ou simbólico); 
usada de modo criativo, figurado, numa linguagem rica e 
expressiva. Veja este exemplo:
Seria aconselhável cortar as asas deste menino, antes que 
seja tarde mais.
Já neste caso o termo (asas) é empregado de forma figurada, 
fazendo alusão à ideia de restrição e/ou controle de ações; 
disciplina, limitação de conduta e comportamento.
Questões
01. McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das 
mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia, 
implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um 
envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá 
a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que 
quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência 
da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade 
e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas 
morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos 
participar.
Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas 
em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos 
usuários de distinguir essas variações como relevantes no 
conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para 
achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários 
precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, 
aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito 
de observações e reconhecer a organização geral da rede de que 
participam.
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes 
sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos 
recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens 
a esses dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de ficar sem 
conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o 
sentimento de pânico experimentados por um número crescente 
de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou 
quando ficam sem conexão com a Internet. Essa informação, 
como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da 
sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno 
para o espírito.
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. 
Revista USP, no 92. Adaptado)
As expressões destacadas nos trechos – meter o bedelho 
/ estimar parâmetros / embotar a razão – têm sinônimos 
adequados respectivamente em:
a) procurar / gostar de / ilustrar
b) imiscuir-se / avaliar / enfraquecer
c) interferir / propor / embrutecer
d) intrometer-se / prezar / esclarecer
e) contrapor-se / consolidar / iluminar
02. A entrada dos prisioneiros foi comovedora (...) Os 
combatentes contemplavam-nos entristecidos. Surpreendiam-
se; comoviam-se. O arraial, in extremis, punhalhes adiante, 
naquele armistício transitório, uma legião desarmada, 
mutilada faminta e claudicante, num assalto mais duro que o 
das trincheiras em fogo. Custava-lhes admitir que toda aquela 
gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres 
bombardeados durante três meses. Contemplando-lhesos 
rostos baços, os arcabouços esmirrados e sujos, cujos molambos 
em tiras não encobriam lanhos, escaras e escalavros – a vitória 
tão longamente apetecida decaía de súbito. Repugnava aquele 
triunfo. Envergonhava. Era, com efeito, contraproducente 
compensação a tão luxuosos gastos de combates, de reveses e de 
milhares de vidas, o apresamento daquela caqueirada humana – 
do mesmo passo angulhenta e sinistra, entre trágica e imunda, 
passando-lhes pelos olhos, num longo enxurro de carcaças e 
molambos...
Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender 
uma arma, nem um peito resfolegante de campeador domado: 
mulheres, sem-número de mulheres, velhas espectrais, 
moças envelhecidas, velhas e moças indistintas na mesma 
fealdade, escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos quadris 
desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos 
aos peitos murchos, filhos arrastados pelos braços, passando; 
crianças, sem-número de crianças; velhos, sem-número de 
velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e 
mortas, de cera, bustos dobrados, andar cambaleante.
(CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. 
Edição Especial. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.)
Em qual das alternativas abaixo NÃO há um par de sinônimos? 
a) Armistício – destruição 
b) Claudicante – manco 
c) Reveses – infortúnios 
d) Fealdade – feiura 
e) Opilados – desnutridos
03. Atento ao emprego dos Homônimos, analise as palavras 
sublinhadas e identifique a alternativa CORRETA: 
a) Ainda vivemos no Brasil a descriminação racial. Isso é 
crime! 
b) Com a crise política, a renúncia já parecia eminente.
c) Descobertas as manobras fiscais, os políticos irão 
agora expiar seus crimes. 
d) Em todos os momentos, para agir corretamente, é preciso 
o bom censo. 
e) Prefiro macarronada com molho, mas sem estrato de 
tomate. 
04. Assinale a alternativa em que as palavras podem servir 
de exemplos de parônimos:
a) Cavaleiro (Homem a cavalo) – Cavalheiro (Homem gentil).
b) São (sadio) – São (Forma reduzida de Santo).
c) Acento (sinal gráfico) – Assento (superfície onde se senta).
d) Nenhuma das alternativas.
05. Na língua portuguesa, há muitas palavras parecidas, 
seja no modo de falar ou no de escrever. A palavra sessão, por 
exemplo, assemelha-se às palavras cessão e seção, mas cada 
uma apresenta sentido diferente. Esse caso, mesmo som, grafias 
diferentes, denomina-se homônimo homófono. Assinale a 
alternativa em que todas as palavras se encontram nesse caso.
a) taxa, cesta, assento
b) conserto, pleito, ótico
c) cheque, descrição, manga
d) serrar, ratificar, emergir
Respostas
01. B\02. A\03. C\04. A\05. A
Equivalência e transformação de 
estruturas.
Equivalência e transformação de estruturas
A equivalência e transformação de estruturas consiste 
em saber mudar uma sentença ou parte dela de modo a que 
fique gramaticalmente correta. Um exemplo muito comum em 
provas de concursos é o enunciado trazer uma frase no singular, 
por exemplo, e pedir que o aluno passe a frase para o plural, 
mantendo o sentido. Outro exemplo é o enunciado dar a frase 
em um tempo verbal, e pedir que o aluno a passe para outro 
tempo. Ou ainda a reescritura de trechos, mantendo a correção 
semântica e sintática.
Paralelismo sintático (e paralelismo semântico)
Desde o primeiro instante em que nos propomos a discorrer 
sobre ambos os elementos, somos impulsionados a tornar 
evidentes nossos conhecimentos em relação às estruturas 
que compõem uma boa escrita. Mesmo que todas estejam 
interligadas entre si, formando uma relação de dependência, 
mencioná-las de forma particular não seria algo viável para o 
momento. Em razão disso, procuraremos exaltar uma, ora tida 
como sendo de singular importância – a coerência.
Desta forma, para que toda interlocução se materialize 
de forma plausível, antes de tudo, as ideias precisam estar 
dispostas em uma sequência lógica, clara e precisa, pois, se 
por um motivo ou outro houver uma quebra desta sequência, 
o discurso certamente estará comprometido. Mediante este 
aspecto, vale dizer que determinados elementos revelam sua 
parcela de contribuição para que tais pressupostos se tornem 
efetivamente concretizados, o que é garantido, muitas vezes, 
pelo paralelismo sintático e pelo paralelismo semântico.
Esses se caracterizam pelas relações de semelhança que 
determinadas palavras e expressões apresentam entre si. Tais 
relações de similaridade podem se dar no campo morfológico 
(quando as palavras integram a mesma classe gramatical), 
no semântico (quando há correspondência de sentido) e no 
sintático (quando a construção de frases e orações se apresenta 
de forma semelhante).
Assim, analisemos um caso no qual podemos constatar a 
ausência de paralelismo de ordem morfológica: A tão inesperada 
decisão é fruto resultante de humilhações, mágoas, concepções 
equivocadas e agressores por parte de colegas que almejavam 
ocupar sua função.
Constatamos uma nítida ruptura relacionada a fatores de 
ordem gramatical, demarcada pela exposição de um adjetivo 
(agressores) em detrimento ao substantivo “agressões”.
Ausência de paralelismo de ordem semântica:
Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de 
réis (Machado de Assis). Detectamos que houve uma quebra de 
sentido com relação à ideia expressa pelo tempo, ao associá-lo 
com a noção de quantidade, valor.
Ausência de paralelismo de ordem sintática:
O respeito às leis de trânsito não representa segurança 
somente para o motorista e é para o pedestre. Tal ocorrência 
manifesta-se por intermédio do uso do conectivo e em 
detrimento a outro, que também integra a classe das conjunções 
aditivas, representado pela expressão “mas também.” Assim, no 
intento de reformularmos o discurso, obteríamos:
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
O respeito às leis de trânsito não representa segurança 
somente para o motorista, mas também para o pedestre.
Vejamos alguns casos que representam esta dualidade 
paralelística:
não só... mas também
O respeito às leis de trânsito representa segurança não só 
para o motorista, mas também para o pedestre.
Tal construção, além de expressar a ideia de adição, 
ainda retrata um enfoque especial ao se referir aos pedestres 
(representada pela conjunção “mas também”).
quanto mais... (tanto) mais
Atualmente, quanto mais nos aperfeiçoamos, mais temos 
condições de ser bem sucedidos. As estruturas paralelísticas 
denotam o sentido de progressão entre os elementos.
tanto... quanto
O tabagismo é prejudicial tanto para os fumantes 
ativos, quanto para os passivos. Aqui, tais estruturas, além 
de expressarem adição, ainda acrescentam uma ideia de 
equiparação ou equivalência.
primeiro... segundo
Há dois procedimentos a realizar: primeiro você diz toda a 
verdade; segundo, pede desculpas pelo erro cometido.
Constatamos que os elementos utilizados se relacionam à 
ideia de uma enumeração, evidenciados de forma sequencial.
não... e não / nem
Não obteve um bom resultado neste ano, nem no anterior.
Tal recurso foi empregado no sentido de evidenciar uma 
sequência negativa em relação aos fatos.
seja... seja / quer...quer / ora... ora
Quer você apareça, quer não, iremos ao cinema.
O emprego das estruturas paralelísticas está relacionado à 
noção de alternância no que se refere às ações.
por um lado... por outro
Se por um lado as obras garantem o emprego de todos, por 
outro, desagradam aos moradores.
Tempos verbais.
Se todos comparecessem, o evento ficaria mais animado. 
/ se todos comparecerem, o evento ficará mais animado. 
Constatamos que o emprego do pretérito imperfeito do 
subjuntivo (comparecessem) na oração subordinada condicional 
requisita o emprego do futuro do pretérito (ficaria) na oração 
principal. Já o emprego do futuro do subjuntivo (comparecerem) 
na oração subordinada pede o emprego do futuro do presente 
(ficará) na principal.
Fonte: http://classroombr.blogspot.com.br/2014/07/equivalencia-e-transformacao-de.html
Sintaxe: processos de 
coordenação e subordinação.
Período
Período: Toda frase com uma ou mais orações constitui um 
período, que se encerra com ponto de exclamação, ponto de 
interrogação ou com reticências.
O período é simples quando só traz uma oração, chamada 
absoluta; o período é composto quando traz mais de uma 
oração. Exemplo: Pegou fogo no prédio. (Período simples, oração 
absoluta.); Quero que você aprenda. (Período composto.)
Existe uma maneira prática de saber quantas orações há 
num período: é contar os verbos ou locuções verbais. Num 
período haverá tantas orações quantos forem os verbos ou as 
locuções verbais nele existentes. Exemplos:
Pegou fogo no prédio. (um verbo, uma oração)
Quero que você aprenda. (dois verbos, duas orações)
Está pegando fogo no prédio. (uma locução verbal, uma 
oração)
Deves estudar para poderes vencer na vida. (duas locuções 
verbais, duas orações)
Há três tipos de período composto: por coordenação, por 
subordinação e por coordenação e subordinação ao mesmo 
tempo (também chamada de misto).
Período Composto por Coordenação – Orações 
Coordenadas
Considere, por exemplo, este período composto:
Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os tempos 
de infância.
1ª oração: Passeamos pela praia
2ª oração: brincamos
3ª oração: recordamos os tempos de infância
As três orações que compõem esse período têm sentido 
próprio e não mantêm entre si nenhuma dependência sintática: 
elas são independentes. Há entre elas, é claro, uma relação de 
sentido, mas, como já dissemos, uma não depende da outra 
sintaticamente.
As orações independentes de um período são chamadas 
de orações coordenadas (OC), e o período formado só de 
orações coordenadas é chamado de período composto por 
coordenação.
As orações coordenadas são classificadas em assindéticas e 
sindéticas.
- As orações coordenadas são assindéticas (OCA) quando 
não vêm introduzidas por conjunção. Exemplo:
Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram.
 OCA OCA OCA
“Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (Machado de 
Assis)
“A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.” 
(Antônio Olavo Pereira)
“O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.” 
(Coelho Neto)
- As orações coordenadas são sindéticas (OCS) quando vêm 
introduzidas por conjunção coordenativa. Exemplo:
O homem saiu do carro / e entrou na casa.
 OCA OCS
As orações coordenadas sindéticas são classificadas de 
acordo com o sentido expresso pelas conjunções coordenativas 
que as introduzem. Pode ser:
- Orações coordenadas sindéticas aditivas: e, nem, não só... 
mas também, não só... mas ainda.
Saí da escola / e fui à lanchonete.
 OCA OCS Aditiva
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção 
que expressa idéia de acréscimo ou adição com referência à 
oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa aditiva.
A doença vem a cavalo e volta a pé.
As pessoas não se mexiam nem falavam.
“Não só findaram as queixas contra o alienista, mas até 
nenhum ressentimento ficou dos atos que ele praticara.” 
(Machado de Assis)
- Orações coordenadas sindéticas adversativas: mas, 
porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
Estudei bastante / mas não passei no teste.
 OCA OCS Adversativa
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção 
que expressa idéia de oposição à oração anterior, ou seja, por 
uma conjunção coordenativa adversativa.
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7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
A espada vence, mas não convence.
“É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles)
- Orações coordenadas sindéticas conclusivas: portanto, 
por isso, pois, logo.
Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gratidão.
 OCA OCS Conclusiva
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção 
que expressa ideia de conclusão de um fato enunciado na oração 
anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa conclusiva.
Vives mentindo; logo, não mereces fé.
Ele é teu pai: respeita-lhe, pois, a vontade.
- Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou,ou... ou, 
ora... ora, seja... seja, quer... quer.
Seja mais educado / ou retire-se da reunião!
 OCA OCS Alternativa
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma 
conjunção que estabelece uma relação de alternância ou escolha 
com referência à oração anterior, ou seja, por uma conjunção 
coordenativa alternativa.
Venha agora ou perderá a vez.
“Jacinta não vinha à sala, ou retirava-se logo.” (Machado de 
Assis)
“Em aviação, tudo precisa ser bem feito ou custará preço 
muito caro.” (Renato Inácio da Silva)
“A louca ora o acariciava, ora o rasgava freneticamente.” 
(Luís Jardim)
- Orações coordenadas sindéticas explicativas: que, 
porque, pois, porquanto.
Vamos andar depressa / que estamos atrasados.
 OCA OCS Explicativa
Observe que a 2ª oração é introduzida por uma conjunção 
que expressa ideia de explicação, de justificativa em relação 
à oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa 
explicativa.
Leve-lhe uma lembrança, que ela aniversaria amanhã.
“A mim ninguém engana, que não nasci ontem.” (Érico 
Veríssimo)
Questões
01. Relacione as orações coordenadas por meio de 
conjunções:
(A) Ouviu-se o som da bateria. Os primeiros foliões surgiram.
(B) Não durma sem cobertor. A noite está fria.
(C) Quero desculpar-me. Não consigo encontrá-los.
 
02. Em: “... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar 
das ondas...” a partícula como expressa uma ideia de:
(A) causa
(B) explicação
(C) conclusão
(D) proporção
(E) comparação
 
03. “Entrando na faculdade, procurarei emprego”, oração 
sublinhada pode indicar uma ideia de:
(A) concessão
(B) oposição
(C) condição
(D) lugar
(E) consequência
 
04. Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, 
entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido.
1. Correu demais, ... caiu.
2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, ... a alma é imortal.
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com 
detalhes.
5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.
(A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
(B) por isso, porque, mas, portanto, que
(C) logo, porém, pois, porque, mas
(D) porém, pois, logo, todavia, porque
(E) entretanto, que, porque, pois, portanto
05. Reúna as três orações em um período composto por 
coordenação, usando conjunções adequadas.
Os dias já eram quentes.
A água do mar ainda estava fria.
As praias permaneciam desertas.
Respostas
01.
Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões surgiram.
Não durma sem cobertor, pois a noite está fria.
Quero desculpar-me, mas consigo encontrá-los.
 
02. E\03. C\04. B
05. Os dias já eram quentes, mas a água do mar ainda estava 
fria, por isso as praias permaneciam desertas.
Período Composto por Subordinação
Observe os termos destacados em cada uma destas orações:
Vi uma cena triste. (adjunto adnominal)
Todos querem sua participação. (objeto direto)
Não pude sair por causa da chuva. (adjunto adverbial de 
causa)
Veja, agora, como podemos transformar esses termos em 
orações com a mesma função sintática:
Vi uma cena / que me entristeceu. (oração subordinada 
com função de adjunto adnominal)
Todos querem / que você participe. (oração subordinada 
com função de objeto direto)
Não pude sair / porque estava chovendo. (oração 
subordinada com função de adjunto adverbial de causa)
Em todos esses períodos, a segunda oração exerce uma 
certa função sintática em relação à primeira, sendo, portanto, 
subordinada a ela. Quando um período é constituído de pelo 
menos um conjunto de duas orações em que uma delas (a 
subordinada) depende sintaticamente da outra (principal), ele 
é classificadocomo período composto por subordinação. As 
orações subordinadas são classificadas de acordo com a função 
que exercem: adverbiais, substantivas e adjetivas.
Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais (OSA) são aquelas 
que exercem a função de adjunto adverbial da oração principal 
(OP). São classificadas de acordo com a conjunção subordinativa 
que as introduz:
- Causais: Expressam a causa do fato enunciado na oração 
principal. Conjunções: porque, que, como (= porque), pois que, 
visto que.
Não fui à escola / porque fiquei doente.
 OP OSA Causal
O tambor soa porque é oco.
Como não me atendessem, repreendi-os severamente.
Como ele estava armado, ninguém ousou reagir.
“Faltou à reunião, visto que esteve doente.” (Arlindo de 
Sousa)
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8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- Condicionais: Expressam hipóteses ou condição para a 
ocorrência do que foi enunciado na principal. Conjunções: se, 
contanto que, a menos que, a não ser que, desde que.
Irei à sua casa / se não chover.
 OP OSA Condicional
Deus só nos perdoará se perdoarmos aos nossos 
ofensores.
Se o conhecesses, não o condenarias.
“Que diria o pai se soubesse disso?” (Carlos Drummond de 
Andrade)
A cápsula do satélite será recuperada, caso a experiência 
tenha êxito.
- Concessivas: Expressam ideia ou fato contrário ao da 
oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização. 
Conjunções: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por mais 
que, mesmo que.
Ela saiu à noite / embora estivesse doente.
 OP OSA Concessiva
Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto que 
ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente.
Embora não possuísse informações seguras, ainda assim 
arriscou uma opinião.
Cumpriremos nosso dever, ainda que (ou mesmo quando 
ou ainda quando ou mesmo que) todos nos critiquem.
Por mais que gritasse, não me ouviram.
- Conformativas: Expressam a conformidade de um fato 
com outro. Conjunções: conforme, como (=conforme), segundo.
O trabalho foi feito / conforme havíamos planejado.
 OP OSA Conformativa
O homem age conforme pensa.
Relatei os fatos como (ou conforme) os ouvi.
Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas.
O jornal, como sabemos, é um grande veículo de informação.
- Temporais: Acrescentam uma circunstância de tempo ao 
que foi expresso na oração principal. Conjunções: quando, assim 
que, logo que, enquanto, sempre que, depois que, mal (=assim que).
Ele saiu da sala / assim que eu cheguei.
 OP OSA Temporal
Formiga, quando quer se perder, cria asas.
“Lá pelas sete da noite, quando escurecia, as casas se 
esvaziam.” (Carlos Povina Cavalcânti)
“Quando os tiranos caem, os povos se levantam.” (Marquês 
de Maricá)
Enquanto foi rico, todos o procuravam.
- Finais: Expressam a finalidade ou o objetivo do que foi 
enunciado na oração principal. Conjunções: para que, a fim de 
que, porque (=para que), que.
Abri a porta do salão / para que todos pudessem entrar.
 OP OSA Final
“O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.” 
(Marquês de Maricá)
Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.
“Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que = 
para que)
“Instara muito comigo não deixasse de frequentar as 
recepções da mulher.” (Machado de Assis) (não deixasse = 
para que não deixasse)
- Consecutivas: Expressam a consequência do que foi 
enunciado na oração principal. Conjunções: porque, que, como (= 
porque), pois que, visto que.
A chuva foi tão forte / que inundou a cidade.
 OP OSA Consecutiva
Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.
“A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” (José 
J. Veiga)
De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia mais.
As notícias de casa eram boas, de maneira que pude 
prolongar minha viagem.
- Comparativas: Expressam ideia de comparação com 
referência à oração principal. Conjunções: como, assim como, 
tal como, (tão)... como, tanto como, tal qual, que (combinado com 
menos ou mais).
Ela é bonita / como a mãe.
 OP OSA Comparativa
A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.” 
(Marquês de Maricá)
Ela o atraía irresistivelmente, como o imã atrai o ferro.
Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram.
Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu à luz 
daquele olhar.
Obs.: As orações comparativas nem sempre apresentam 
claramente o verbo, como no exemplo acima, em que está 
subentendido o verbo ser (como a mãe é).
- Proporcionais: Expressam uma ideia que se relaciona 
proporcionalmente ao que foi enunciado na principal. 
Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto 
mais, quanto menos.
Quanto mais reclamava / menos atenção recebia.
 OSA Proporcional OP
À medida que se vive, mais se aprende.
À proporção que avançávamos, as casas iam rareando.
O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai 
diminuindo.
Orações Subordinadas Substantivas
As orações subordinadas substantivas (OSS) são aquelas 
que, num período, exercem funções sintáticas próprias de 
substantivos, geralmente são introduzidas pelas conjunções 
integrantes que e se. Elas podem ser:
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: É 
aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da oração 
principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. (objeto direto)
O grupo quer / que você ajude.
 OP OSS Objetiva Direta
O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= O 
mestre exigia a presença de todos.)
Mariana esperou que o marido voltasse.
Ninguém pode dizer: Desta água não beberei.
O fiscal verificou se tudo estava em ordem. 
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: É 
aquela que exerce a função de objeto indireto do verbo da oração 
principal. Observe: Necessito de sua ajuda. (objeto indireto)
Necessito / de que você me ajude.
 OP OSS Objetiva Indireta
Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho à sua 
viagem.)
Aconselha-o a que trabalhe mais.
Daremos o prêmio a quem o merecer.
Lembre-se de que a vida é breve.
- Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: É aquela 
que exerce a função de sujeito do verbo da oração principal. 
Observe: É importante sua colaboração. (sujeito)
É importante / que você colabore.
 OP OSS Subjetiva
A oração subjetiva geralmente vem:
- depois de um verbo de ligação + predicativo, em construções 
do tipo é bom, é útil, é certo, é conveniente, etc. Ex.: É certo que 
ele voltará amanhã.
- depois de expressões na voz passiva, como sabe-se, conta-
se, diz-se, etc. Ex.: Sabe-se que ele saiu da cidade.
- depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir, 
ocorrer, quando empregados na 3ª pessoa do singular e seguidos 
das conjunções que ou se. Ex.: Convém que todos participem 
da reunião.
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
É necessário que você colabore. (= Sua colaboração é 
necessária.)
Parece que a situação melhorou.
Aconteceu que não o encontrei em casa.
Importa que saibas isso bem.
- Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal: 
É aquela que exerce a função de complemento nominal de um 
termo da oração principal. Observe: Estou convencido de sua 
inocência. (complemento nominal)
Estou convencido / de que ele é inocente.
 OP OSS Completiva Nominal
Sou favorável a que o prendam. (= Sou favorável à prisão 
dele.)
Estava ansioso por que voltasses.
Sê grato a quem te ensina.
“Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão cedo.” 
(Graciliano Ramos)
- Oração Subordinada Substantiva Predicativa: É aquelaque exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal, 
vindo sempre depois do verbo ser. Observe: O importante é sua 
felicidade. (predicativo)
O importante é / que você seja feliz.
 OP OSS Predicativa
Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.)
Minha esperança era que ele desistisse.
Meu maior desejo agora é que me deixem em paz.
Não sou quem você pensa.
- Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É aquela 
que exerce a função de aposto de um termo da oração principal. 
Observe: Ele tinha um sonho: a união de todos em benefício 
do país. (aposto)
Ele tinha um sonho / que todos se unissem em benefício do 
país.
 OP OSS Apositiva
Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo uma 
coisa: a sua felicidade)
Só lhe peço isto: honre o nosso nome.
“Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto: de 
que virias a morrer...” (Osmã Lins)
“Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum motivo 
oculto?” (Machado de Assis)
As orações apositivas vêm geralmente antecedidas de dois-
pontos. Podem vir, também, entre vírgulas, intercaladas à oração 
principal. Exemplo: Seu desejo, que o filho recuperasse a 
saúde, tornou-se realidade.
Observação: Além das conjunções integrantes que e se, 
as orações substantivas podem ser introduzidas por outros 
conectivos, tais como quando, como, quanto, etc. Exemplos:
Não sei quando ele chegou.
Diga-me como resolver esse problema.
Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas Adjetivas (OSA) exercem 
a função de adjunto adnominal de algum termo da oração 
principal. Observe como podemos transformar um adjunto 
adnominal em oração subordinada adjetiva:
Desejamos uma paz duradoura. (adjunto adnominal)
Desejamos uma paz / que dure. (oração subordinada 
adjetiva)
As orações subordinadas adjetivas são sempre introduzidas 
por um pronome relativo (que , qual, cujo, quem, etc.) e podem 
ser classificadas em:
- Subordinadas Adjetivas Restritivas: São restritivas 
quando restringem ou especificam o sentido da palavra a que se 
referem. Exemplo:
O público aplaudiu o cantor / que ganhou o 1º lugar.
 OP OSA Restritiva
Nesse exemplo, a oração que ganhou o 1º lugar especifica 
o sentido do substantivo cantor, indicando que o público não 
aplaudiu qualquer cantor mas sim aquele que ganhou o 1º lugar.
Pedra que rola não cria limo.
Os animais que se alimentam de carne chamam-se 
carnívoros.
Rubem Braga é um dos cronistas que mais belas páginas 
escreveram.
“Há saudades que a gente nunca esquece.” (Olegário 
Mariano)
- Subordinadas Adjetivas Explicativas: São explicativas 
quando apenas acrescentam uma qualidade à palavra a que se 
referem, esclarecendo um pouco mais seu sentido, mas sem 
restringi-lo ou especificá-lo. Exemplo:
O escritor Jorge Amado, / que mora na Bahia, / lançou um 
novo livro.
 OP OSA Explicativa OP
Deus, que é nosso pai, nos salvará.
Valério, que nasceu rico, acabou na miséria.
Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho.
Alguém, que passe por ali à noite, poderá ser assaltado.
Orações Reduzidas
Observe que as orações subordinadas eram sempre 
introduzidas por uma conjunção ou pronome relativo e 
apresentavam o verbo numa forma do indicativo ou do 
subjuntivo. Além desse tipo de orações subordinadas há outras 
que se apresentam com o verbo numa das formas nominais 
(infinitivo, gerúndio e particípio). Exemplos:
- Ao entrar nas escola, encontrei o professor de inglês. 
(infinitivo)
- Precisando de ajuda, telefone-me. (gerúndio)
- Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário. 
(particípio)
As orações subordinadas que apresentam o verbo numa das 
formas nominais são chamadas de reduzidas.
Para classificar a oração que está sob a forma reduzida, 
devemos procurar desenvolvê-la do seguinte modo: colocamos 
a conjunção ou o pronome relativo adequado ao sentido e 
passamos o verbo para uma forma do indicativo ou subjuntivo, 
conforme o caso. A oração reduzida terá a mesma classificação 
da oração desenvolvida.
Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês.
Quando entrei na escola, / encontrei o professor de inglês.
 OSA Temporal
Ao entrar na escola: oração subordinada adverbial temporal, 
reduzida de infinitivo.
Precisando de ajuda, telefone-me.
Se precisar de ajuda, / telefone-me.
 OSA Condicional
Precisando de ajuda: oração subordinada adverbial 
condicional, reduzida de gerúndio.
Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário.
Assim que acabou o treino, / os jogadores foram para o 
vestiário.
 OSA Temporal
Acabado o treino: oração subordinada adverbial temporal, 
reduzida de particípio.
Observações:
- Há orações reduzidas que permitem mais de um tipo de 
desenvolvimento. Há casos também de orações reduzidas 
fixas, isto é, orações reduzidas que não são passíveis de 
desenvolvimento. Exemplo: Tenho vontade de visitar essa 
cidade.
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- O infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem 
orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal. 
Exemplos:
Preciso terminar este exercício.
Ele está jantando na sala.
Essa casa foi construída por meu pai.
- Uma oração coordenada também pode vir sob a forma 
reduzida. Exemplo:
O homem fechou a porta, saindo depressa de casa.
O homem fechou a porta e saiu depressa de casa. (oração 
coordenada sindética aditiva)
Saindo depressa de casa: oração coordenada reduzida de 
gerúndio.
Qual é a diferença entre as orações coordenadas explicativas 
e as orações subordinadas causais, já que ambas podem ser 
iniciadas por que e porque? Às vezes não é fácil estabelecer a 
diferença entre explicativas e causais, mas como o próprio nome 
indica, as causais sempre trazem a causa de algo que se revela na 
oração principal, que traz o efeito. 
Note-se também que há pausa (vírgula, na escrita) entre 
a oração explicativa e a precedente e que esta é, muitas vezes, 
imperativa, o que não acontece com a oração adverbial causal. 
Essa noção de causa e efeito não existe no período composto por 
coordenação. Exemplo: Rosa chorou porque levou uma surra. 
Está claro que a oração iniciada pela conjunção é causal, visto 
que a surra foi sem dúvida a causa do choro, que é efeito. 
Rosa chorou, porque seus olhos estão vermelhos. O 
período agora é composto por coordenação, pois a oração 
iniciada pela conjunção traz a explicação daquilo que se revelou 
na coordena anterior. Não existe aí relação de causa e efeito: o 
fato de os olhos de Elisa estarem vermelhos não é causa de ela 
ter chorado.
Ela fala / como falaria / se entendesse do assunto.
OP OSA Comparativa OSA Condicional
Questões
01. Na frase: “Maria do Carmo tinha a certeza de que estava 
para ser mãe”, a oração destacada é:
(A) subordinada substantiva objetiva indireta 
(B) subordinada substantiva completiva nominal 
(C) subordinada substantiva predicativa 
(D) coordenada sindética conclusiva 
(E) coordenada sindética explicativa 
02. “Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada. 
Há reconstituição de uma cena como ela devia ter sido na 
realidade.” A oração sublinhada é: 
(A) adverbial conformativa 
(B) adjetiva 
(C) adverbial consecutiva 
(D) adverbial proporcional
(E) adverbial causal
03.“Esses produtos podem ser encontrados nos 
supermercados com rótulos como ‘sênior’ e com características 
adaptadas às dificuldades para mastigar e para engolir dos 
mais velhos, e preparados para se encaixar em seus hábitos de 
consumo”. O segmento “para se encaixar” pode ter sua forma 
verbal reduzida adequadamente desenvolvida em 
(A) para se encaixarem. 
(B) para seu encaixotamento. 
(C) para que se encaixassem. 
(D) para que se encaixem. 
(E) para que se encaixariam.
04. A palavra “se”é conjunção integrante (por introduzir 
oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual das 
orações seguintes? 
(A) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão. 
(B) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo. 
(C) O aluno fez-se passar por doutor. 
(D) Precisa-se de operários. 
(E) Não sei se o vinho está bom. 
05. “Lembro-me de que ele só usava camisas brancas.” A 
oração sublinhada é: 
(A) subordinada substantiva completiva nominal 
(B) subordinada substantiva objetiva indireta 
(C) subordinada substantiva predicativa 
(D) subordinada substantiva subjetiva 
(E) subordinada substantiva objetiva direta 
Respostas
01. B\02. A\03. D\04. E\05. B
Emprego de tempos e modos 
verbais.
Verbo
Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, 
número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros 
processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno (chover); 
ocorrência (nascer); desejo (querer).
O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus 
possíveis significados. Observe que palavras como corrida, 
chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns 
verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as 
possibilidades de flexão que esses verbos possuem.
Estrutura das Formas Verbais
Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode 
apresentar os seguintes elementos:
a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado 
essencial do verbo. Por exemplo: 
fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)
b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a 
conjugação a que pertence o verbo. Por exemplo: fala-r
São três as conjugações:
1ª - Vogal Temática - A - (falar)
2ª - Vogal Temática - E - (vender)
3ª - Vogal Temática - I - (partir)
c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o 
tempo e o modo do verbo. 
Por exemplo:
falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo.)
falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.)
d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa 
a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou 
plural). 
falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)
falavam (indica a 3ª pessoa do plural.)
Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados 
(compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a 
forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal “e”, apesar de haver 
desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do 
verbo: põe, pões, põem, etc.
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas
Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos 
verbos com o conceito de acentuação tônica, percebemos com 
facilidade que nas formas rizotônicas, o acento tônico cai no 
radical do verbo: opino, aprendam, nutro, por exemplo. Nas 
formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no radical, mas sim 
na terminação verbal: opinei, aprenderão, nutriríamos.
Classificação dos Verbos
Classificam-se em:
a) Regulares: são aqueles que possuem as desinências 
normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações 
no radical. 
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Por exemplo: canto cantei cantarei cantava cantasse
b) Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca alterações 
no radical ou nas desinências.
Por exemplo: faço fiz farei fizesse
c) Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação 
completa. Classificam-se em impessoais, unipessoais e pessoais.
- Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. 
Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os 
principais verbos impessoais são:
a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se 
ou fazer (em orações temporais).
Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam)
Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão)
Deixei de fumar há muitos anos. (há = faz)
b) fazer, ser e estar (quando indicam tempo)
Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
Era primavera quando a conheci.
Estava frio naquele dia.
c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza 
são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, 
escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, “Amanheci mal-
humorado”, usa-se o verbo “amanhecer” em sentido figurado. 
Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, 
deixa de ser impessoal para ser pessoal.
Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
d) São impessoais, ainda:
1. o verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo. 
Ex.: Já passa das seis.
2. os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de, 
indicando suficiência. Ex.: 
Basta de tolices. Chega de blasfêmias.
3. os verbos estar e ficar em orações tais como Está bem, 
Está muito bem assim, Não fica bem, Fica mal, sem referência 
a sujeito expresso anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso, 
classificar o sujeito como hipotético, tornando-se, tais verbos, 
então, pessoais.
4. o verbo deu + para da língua popular, equivalente de “ser 
possível”. Por exemplo:
Não deu para chegar mais cedo.
Dá para me arrumar uns trocados?
- Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se 
apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural.
A fruta amadureceu.
As frutas amadureceram.
 
Obs.: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos 
pessoais na linguagem figurada:
Teu irmão amadureceu bastante.
Entre os unipessoais estão os verbos que significam vozes de 
animais; eis alguns:
bramar: tigre
bramir: crocodilo
cacarejar: galinha
coaxar: sapo
cricrilar: grilo
Os principais verbos unipessoais são:
1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, 
ser (preciso, necessário, etc.).
Cumpre trabalharmos bastante. (Sujeito: trabalharmos 
bastante.)
Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover.)
É preciso que chova. (Sujeito: que chova.)
2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da 
conjunção que.
Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de 
fumar.)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não vejo Cláudia. 
(Sujeito: que não vejo Cláudia)
Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.
- Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos 
morfológicos ou eufônicos. Por exemplo:
verbo falir. Este verbo teria como formas do presente do 
indicativo falo, fales, fale, idênticas às do verbo falar - o que 
provavelmente causaria problemas de interpretação em certos 
contextos.
verbo computar. Este verbo teria como formas do presente do 
indicativo computo, computas, computa - formas de sonoridade 
considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas 
razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de formas 
verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é 
o próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento e a 
popularização da informática, tem sido conjugado em todos os 
tempos, modos e pessoas.
d) Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma 
forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenômeno costuma 
ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares 
terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas 
curtas (particípio irregular). Observe:
Infinitivo Particípio regular Particípio irregular
Anexar Anexado Anexo
Dispersar Dispersado Disperso
Eleger Elegido Eleito
Envolver Envolvido Envolto
Imprimir Imprimido Impresso
Matar Matado Morto
Morrer Morrido Morto
Pegar Pegado Pego
Soltar Soltado Solto
e) Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical 
em sua conjugação.
Por exemplo: 
Ir Pôr Ser Saber
vou 
vais 
ides 
fui 
foste
ponho 
pus 
pôs 
punha
sou 
és 
fui 
foste 
seja
sei 
sabes 
soube 
saiba
f) Auxiliares
São aqueles que entram na formação dos tempos 
compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando 
acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas 
nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
 
 Vou espantar

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