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Substantivos pronomes e verbos

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Substantivos, pronomes e verbos.
Alunos: Messias Gabriel 
 Milena Monteiro 
 Patricia Santos 
Instrutor: Julio Lima 
Turma 413
Substantivos
As palavras da língua português são distribuídas entre dez classes gramaticais: preposição, pronome, interjeição, artigo, substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção e numeral. 
Dentre todas elas, a mais numerosa é a dos substantivos. Por isso, entender bem os seus conceitos e variações é de fundamental importância para escrever bem. 
O que são substantivos? 
Substantivos são termos responsáveis por nomear seres, objetos, ações, lugares, etc. Existem 9 tipos de substantivos: comum, próprio, coletivo, abstrato, concreto, composto, simples, derivado e primitivo. E ele são flexionados em gênero, número e grau. Sendo assim, podemos classificar o significado de “substantivo” como uma variável que existe para dar nome:
· Às pessoas (Maria, Carlos, João, Luiza…);
· Às qualidades (a beleza da mulher, a teimosia do menino, a grandeza da vida…);
· Aos sentimentos (amizade, raiva, rancor…);
· Aos objetos (tênis, mesa, cigarro, caixa…);
· Aos lugares (casa, escritório, corredor, aeroporto, Alemanha, São Paulo…);
· Aos seres reais e imaginários (homem, fada, Papai Noel, cachorro…);
· Às ações (tapa, corrida, piscadela, movimento…).
Os substantivos podem ser precedidos por numerais (uma menina), pronomes (a menina), ou adjetivos (linda menina).
Tipos de substantivos:
De acordo com a norma culta, os substantivos são classificados em nove tipos diferentes: comum, próprio, coletivo, abstrato, concreto, composto, simples, derivado e primitivo.
1. Substantivo comum
O substantivo comum refere-se a qualquer ser ou objeto de uma determinada espécie sem particularizá-lo. Como por exemplo: mulher, gato, cachorro, caneta, jornal, cidade. 
2. Substantivo próprio
O substantivo próprio particulariza e destaca algum ser em particular dentro de determinada espécie. Geralmente, é escrito com letra maiúscula. Como por exemplo: Maria, Japão, Ceará, Atlético. 
3. Substantivo coletivo 
O substantivo coletivo existe para designar um conjunto ou pluralidade de seres da mesma espécie. Como por exemplo: flora, multidão, cardume, floresta, manada. 
4. Substantivo abstrato
O substantivo abstrato nomeia ações, qualidades, sentimentos e estados que dependem de outro ser concreto para existir. Como por exemplo: beleza, ensino, bravura, pobreza, alegria. 
5. Substantivo concreto
O substantivo concreto serve para nomear seres que possuem existência própria e independente. Como por exemplo: lápis, mulher, cachorro, gato. 
6. Substantivo composto
O substantivo composto é formado por mais de um elemento por meio da “composição de palavras”. Como por exemplo: couve-flor, louva-a-deus, guarda-roupa. 
7. Substantivo simples
O substantivo simples representa nomes formados apenas por uma palavra. Como por exemplo: terra, sapato, água, amor, cheiro. 
8. Substantivo derivado
O substantivo derivado é formado a partir de outras palavras. Como por exemplo: livraria, noitada, aguaceiro, pedregulho. 
9. Substantivo primitivo 
Ao contrário do derivado, o substantivo primitivo é único e não deriva de outras palavras, mas pode originar diferentes termos. Como por exemplo: livro, noite, água, pedra. 
Como você pode perceber, é possível que um mesmo substantivo possua várias classificações diferentes.
Flexão do Substantivo 
O substantivo pode flexionar-se em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo e aumentativo).
Muitas dessas variações já são conhecidas por serem usadas com frequência na nossa rotina. A palavra “gato”, por exemplo (que é singular e masculina), tem várias versões para indicar:
· Plural: gatos.
· Feminino: gata.
· Aumentativo: gatarrão.
· Diminutivo: gatinho.
Como flexionar substantivos? 
Por se tratarem de palavras com muitas variações, é indicado que você aprenda algumas dicas que o ajudarão a flexionar substantivos. Afinal, é quase impossível esperar que alguém decore todos eles e as suas múltiplas possibilidades de flexão, mas há uma série de regras e truques que podem ser aplicados para descobrir exatamente como deve ser feita a aplicação de um substantivo.
Flexão de Gênero 
Uma confusão muito comum para quem está aprendendo sobre substantivos ocorre geralmente com os conceitos de “sexo” e “gênero”. Nunca pense que os dois são a mesma coisa!
Os gêneros dizem respeito a todos os substantivos da língua portuguesa, sejam eles dotados de sexo ou não. Por exemplo: o gato, a gata, a mesa, a mulher, o telefone e o caderno. 
São considerados masculinos os substantivos que geralmente seguem os artigos:
· “o”;
· “os”;
· “um”;
· “uns”.
Já os femininos costumam ser precedidos dos artigos:
· “a”;
· “as”;
· “uma”;
· “umas”.
Até mesmo alguns substantivos referentes a animais ou pessoas apresentam uma discrepância entre gênero e sexo: “cônjuge”, por exemplo, sempre será uma palavra masculina, ainda que o termo esteja se referindo a uma pessoa do sexo feminino.
O principal instrumento que temos para classificar um substantivo quanto ao gênero é o artigo. É ele que diferencia quando um substantivo como “estudante” é feminino ou masculino, visto que a palavra em si não deixa isso explícito.
Temos, na língua portuguesa, dois gêneros e substantivos uniformes e biformes. Chamamos de uniformes aqueles que têm uma forma única para ambos os gêneros, como é o caso dos comuns-de-dois, como “estudante”. Neles, o gênero precisa ser diferenciado pelo artigo, caso contrário, será desconhecido.
Outros exemplos de substantivos que se comportam assim são:
· a capitalista, o capitalista;
· o cliente, a cliente;
· o agente, a agente;
· o colega, a colega;
· a dentista, o dentista;
· a doente, o doente;
· o fã, a fã;
· o gerente, a gerente;
· a imigrante, o imigrante; 
· a jornalista, o jornalista.
Não é complicado entender ou flexionar estes quanto ao gênero, bastando aplicar o artigo adequado. Entretanto, é nos substantivos biformes que temos o máximo de variação. E, por isso, é para eles que devemos estar mais atentos.
São substantivos biformes a maioria daqueles que terminam em “o” e “a”, “ão” ou “ã”, “or”, “ês”, “l” e “z”. Ainda temos aqueles cuja última sílaba é “esa”, “essa” e “isa” e formações que não se encaixam em absolutamente nenhum desses grupos.
É que dentro dos substantivos biformes temos palavras de formação irregular, como “ateu”, “ator”, “avô”, “embaixador”, “europeu”, “guri”, “judeu”, “mandarim”, “rei”, “galo”, “sultão” e “pigmeu”, por exemplo. Cada um desses tem uma forma particular de se transformar em substantivo feminino, respectivamente “atéia”, “atriz”, “avó”, “embaixatriz”, “europeia”, “guria”, “judia”, “mandarina”, “rainha”, “galinha”, “sultana” e “pigmeia”.
Em casos como esses, apenas conhecendo ambas as palavras você conseguirá flexionar seu gênero. Uma boa forma de sanar dúvidas ao aplicar termos como estes nas suas redações é consultando um dicionário. Ali sempre estarão contidas tanto feminino quanto masculino de uma palavra.
Consultar um dicionário pode ser especialmente útil no caso dos substantivos biformes que têm palavras diferentes para masculino e feminino. Essa categoria de palavras é um grande desafio para quem está aprendendo português pela primeira vez. E a única forma que temos de familiarizar-nos com elas é conhecendo-as.
Ler bastante vai ajudar. Entretanto, preparamos uma lista dos principais substantivos biformes que são exclusivos para cada gênero abaixo:
· genro, nora;
· pai, mãe;
· homem, mulher;
· zangão, abelha;
· bode, cabra;
· boi, vaca;
· cavalo, égua;
· cavalheiro, dama;
· cavaleiro, amazona; 
· carneiro, ovelha.
Por último, dentro dos substantivos biformes temos aqueles que significam coisas diferentes quando aplicados em um gênero diferente. Isso é algo importante de se saber porque pode mudar drasticamente o sentido das suas frases. Veja, por exemplo:
· Antônio é o cabeça do negócio (chefe);
· A minha cabeça está doendo (parte do corpo);
· Entrei com o capital para me tornar sócio da empresa (dinheiro);· São Paulo não é a capital do país, mas sim sua maior cidade (localização);
· Há muito tempo não ouço o rádio (aparelho); e
· Adoro sintonizar essa rádio (estação).
Flexão de Número
Provavelmente a mais fácil de se fazer, a flexão substantiva de número diz respeito a colocá-los no singular ou no plural. De maneira geral, na língua portuguesa, o plural é demonstrado com a inclusão da letra “s” no fim das palavras, mas, como é típico do nosso idioma há exceções para essa regra.
Se o plural de “colega” é “colegas” e o plural de “menina” é “meninas”, a mesma regra não pode ser dita para aquelas palavras que terminam com as letras “al”, “el”, “ol” e “ul”. Nessas devemos trocar a letra “l” por “is”. Na prática:
· papel – papéis;
· jornal – jornais;
· barril – barris;
· anzol – anzóis;
· anel – anéis; 
· azul – azuis;
Todavia, como os substantivos são muitos e podem terminar, basicamente, com qualquer letra do idioma temos exceções também naquelas cujas últimas letras são “r” e “z”. Para flexioná-los devemos adicionar o sufixo “es”:
· amor – amores;
· dor – dores;
· luz – luzes; 
· cruz – cruzes;
Se temos paroxítonas terminadas em “s”, o plural é sempre invariável. Por isso palavras como “ônibus” são idênticas quando flexionadas. Substantivos em “x” também não variam, portanto “o xérox” e “os xérox” são a maneira certa de se escrever.
Mas caso essas palavras terminadas em “s” sejam oxítonas, elas ganham o sufixo “es” para se tornarem plurais. Pense, por exemplo, em “país” que flexiona-se como “países”.
Todos os substantivos terminados em “n” formam plural em “es” ou “s”. É o caso de “pólen” e “pólens”. Os terminados em “m”, flexionam-se com adição do “ens”, como “armazém” que vira “armazéns”.
Por último, tudo que termina em “ão” pode virar “ões”, “ães” ou “ãos”. Depende da palavra que estamos flexionando. “Eleição” vira “eleições”, mas “pão” vira “pães” e “cidadão” transforma-se em “cidadãos”.
Se o plural dos substantivos simples parece complicado, o dos compostos pode fazê-lo se sentir um pouco mais perdido. Por isso reforce os conhecimentos acima antes de começar a estudá-los.
Flexão de Grau
A flexão de grau é aquela que identifica a grandeza de um determinado substantivo. Ou seja, o seu aumentativo. Ela existe para que não precisemos fazer construções como “ele era um gato grande” o tempo todo. E para que possamos, em seu lugar, optar pelo simples “ele era um gatão”.
Embora comumente criadas com os sufixos “ão” e “ona”, como em nosso exemplo anterior, também podem ser feitas com “inho” e “inha”, quando queremos indicar pequeneza.
Os dois graus do substantivo são, portanto, aumentativo e diminutivo. Mas ainda que, na flexão, a nossa tendência seja estudá-los enquanto componentes das palavras eles também podem aparecer associados a elas. Um “menininho” é a forma sintética de dizer “menino pequeno”, que, por sua vez, é a forma analítica de expressar a mesma grandeza.
Alguns dos exemplos de flexão de grau mais comuns são:
· amigo – amigão – amiguinho;
· boca – bocarra – boquinha;
· moça – mocetona – moçoila; 
· povo – povaréu – poviléu.
A qual área da gramática o substantivo pertence?
Os substantivos fazem parte da morfologia, que é uma área responsável pelo estudo da formação, estruturação, flexão e classificação de todas as palavras da língua portuguesa.
Um diferencial dessa área é que ela realiza um estudo detalhado de palavras e termos isolados, e não agrupados em frases, orações ou períodos. É justamente a análise morfológica que cataloga todas as palavras que conhecemos naquelas dez classes gramaticais que você viu na introdução.
Quais são as funções sintáticas dos substantivos?
Você já sabe que a nossa língua possui uma quantidade muito grande de substantivos que podem assumir funções diferentes, dependendo do contexto em que se encontram.
A função sintática de cada substantivo representa o papel que aquela palavra desempenha dentro de uma oração, levando em consideração todas as outras palavras que o acompanham naquele contexto (diferente da morfologia, que estuda o substantivo sozinho).
Sendo assim, o substantivo pode atuar como núcleo dentro das seguintes funções sintáticas:
· Sujeito (José foi embora; cigarros causam câncer);
· Predicativo (ela é um anjo; o primeiro colocado foi João);
· Objeto (preciso de um livro novo; procurei algumas flores lá fora);
· Complemento nominal (a leitura do livro é necessária para a prova);
· Vocativo (Pai, vamos embora!);
· Adjunto (o rosto de Maria é muito bonito; comprei arroz no supermercado);
· Aposto (Fernanda Silva, a vítima, morreu na hora);
· Agente da passiva (fui assaltado por aquele homem).
Substantivos podem ter sentidos amplos e complicados à primeira vista, mas todo bom leitor e escritor precisa dominá-los e conhecer a morfologia das palavras para saber explorar as possibilidades que tem em um texto.
Com o tempo, você verá que não se trata de memorizar tantas especificações, mas compreendê-las e saber como aplicá-las.
PRONOMES
Pronome é uma classe de palavras variáveis, cuja finalidade é substituir ou acompanhar um substantivo. Eles se classificam em razão dessas funções:
Aquele que substitui o nome é chamado de "pronome substantivo" e o que acompanha é o pronome adjetivo.
Classificação dos pronomes
♦ Pronomes pessoais:
Subdividem-se em pronomes pessoais do caso reto, pronomes pessoais oblíquos e pronomes pessoais de tratamento;
♦ Pronomes possessivos: indicam relação de posse, algo que pertence a uma das pessoas do discurso. São eles: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas;
♦ Pronomes demonstrativos: Indicam posicionamento, o lugar de um ser em relação a uma das três pessoas gramaticais. 
São eles: este, esta, estes, estas, isto, esse, essa, esses, essas, isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. 
Palavras que podem atuar como pronomes demonstrativos: o, a, os, as, mesmo, mesma, mesmos, mesmas, próprio, própria, próprios, próprias, tal, tais, semelhante, semelhantes;
♦ Pronomes interrogativos: São utilizados para interrogar, isto é, para formular perguntas de modo direto ou indireto. 
São estes: que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas;
♦ Pronomes relativos: São empregados para retomar um substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no início da oração seguinte. 
São eles: que, quem, onde, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas;
♦ Pronomes indefinidos:São aqueles que se referem de modo indeterminado, vago, à terceira pessoa gramatical. 
São eles: alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, cada, algo, algum, algumas, nenhuns, nenhuma, todo, todos, outra, outras, muito, muita, pouco, poucos, certo, certa, vários, várias, tanto, tantos, quanta, quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes.
♦ Pronomes adjetivos: Sua função é acompanhar os substantivos, fazendo o papel de um adjetivo ao determinar e modificar o substantivo;
♦ Pronomes substantivos: São utilizados para substituir o substantivo em uma oração.
Verbos
O verbo é uma classe gramatical que expressa ações e acontecimentos, estados ou fenômenos naturais, de acordo com o sujeito que executa o verbo e com o tempo em que a ação foi executada.
Estrutura verbal
O verbo tem, em sua estrutura, três partes usuais:
· o radical;
· a vogal temática;
· a desinência.
Observe os três verbos a seguir:
cantar – vender – partir
Radical é a parte que dá origem ao verbo e, por isso, costuma não se modificar durante as flexões.
Vogal temática refere-se à vogal que vem logo após o radical. Os verbos podem ser de 1ª conjugação (vogal temática a, terminados em –ar), de 2ª conjugação (vogal temática e, terminados em –er) ou de 3ª conjugação (vogal temática i, terminados em –ir).
Desinência é a parte final, que expressa o tempo e a pessoa do verbo.
Veja como, nas conjugações, o radical tende a se manter o mesmo, enquanto a desinência muda, ou seja, flexiona de acordo com aconjugação (a vogal temática pode ou não desaparecer dependendo da conjugação):
cantamos – vendiam – partiu
Flexão verbal
Os verbos flexionam de acordo com o número, a pessoa, o modo, o tempo e a voz.
Em relação ao número, podemos ter o sujeito no singular ou no plural. O sujeito também pode ser de 1ª, 2ª ou 3ª pessoa, sendo a 1ª a que fala, a 2ª com quem se fala e a 3ª outra que não se enquadra nas duas categorias anteriores.
Modos verbais
Os modos verbais expressam a relação da pessoa que fala em relação ao fato dado pelo verbo.
· O modo indicativo expressa certeza em relação ao fato, que é ou será dado como real.
· O modo subjuntivo expressa suposição, possibilidade ou dúvida para um fato que não é dado como real ainda ou que não pode ser dado como real.
· O modo imperativo expressa uma ordem, uma exigência ou um pedido que se espera ser realizado.
Tempos verbais
O tempo verbal indica quando ocorre a ação em relação ao enunciado, podendo ser essencialmente passado/pretérito (antes do enunciado), presente (junto com o enunciado) e futuro (após o enunciado). Os tempos verbais são diferentes de acordo com o modo verbal. Veja:
Tempos verbais do modo indicativo Presente: ação ocorre no momento da fala.
· Pretérito perfeito: ação ocorreu em momento anterior ao da fala.
· Pretérito imperfeito: ação ocorria em momento anterior ao da fala, mas parou de ocorrer.
· Pretérito mais-que-perfeito: ação ocorrera em momento anterior ao de outra ação já ocorrida em momento anterior ao da fala. É o passado do passado.
· Futuro do presente: ação ocorrerá em momento posterior ao da fala.
· Futuro do pretérito: ação ocorreria em momento posterior ao de outra ação já ocorrida no passado, mas ambas anteriores ao momento da fala. É o futuro do passado.
Tempos verbais do modo subjuntivo Presente: suposição de que a ação ocorra.
· Pretérito imperfeito: hipótese de como seria se a ação ocorresse.
· Futuro do presente: hipótese de quando a ação ocorrer.
Tempo verbal do modo imperativo
· Presente: por se tratar de uma ordem, o imperativo só é conjugado no presente. Ex.: Faça algo!
Vozes verbais
As vozes verbais manifestam a relação do sujeito com a ação expressa.
· Voz ativa: o sujeito pratica a ação do verbo. Ex.: João penteou Maria.
· Voz passiva: a ação do verbo é sofrida pelo sujeito. Ex.: João foi penteado por Maria.
· Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação do verbo ao mesmo tempo. Ex.: João se penteou.
Conjugação verbal
Como vimos, o verbo pode ser conjugado de acordo com o sujeito (número e pessoa), o modo, o tempo e a voz verbal. Veja algumas conjugações:
Classificação dos verbos
Os verbos são classificados de acordo com a sua flexão.
· Verbos regulares seguem o modelo padrão de flexão, no qual o radical não se altera e a desinência muda conforme os elementos que vimos anteriormente. Ex.: cantar, vender, partir.
· Verbos irregulares tendem a seguir o modelo padrão, mas com algumas conjugações que se afastam desse modelo. São casos em que o radical pode ser alterado eventualmente durante uma ou outra conjugação. Ex.: dar, caber, ouvir.
· Verbos anômalos: alguns gramáticos consideram como anômalos os verbos com mais de um radical (fazendo com que não tenham padrão definido nas conjugações), enquanto outros consideram anômalos qualquer verbo que não apresente um padrão definido (sem necessariamente ter mais de um radical). Ex.: ser, ir.
· Verbos defectivos são aqueles que não podem ser conjugados em todas as formas, tempos e pessoas. Ex.: falir, colorir.
· Verbos abundantes têm mais de uma forma equivalente para a mesma conjugação em determinados casos. Ex.: entregar (entregado e entregue), pagar (pagado e pago), haver (havemos e hemos).
Formas nominais
As formas nominais não exprimem o tempo (passado, presente ou futuro) e nem o modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo), dependendo do contexto em que aparecem. Podem, inclusive, desempenhar a função de nome (substantivo) ao invés de verbo em certos contextos.
· Infinitivo: é o ato verbal em si e pode ser usado como substantivo. Ex.: cantar, vender, partir.
· Gerúndio: é o ato verbal em curso e pode ser usado como advérbio ou adjetivo. Ex.: cantando, vendendo, partindo.
· Particípio: é o ato verbal enquanto resultado e pode ser usado como adjetivo. Ex.: brincado, vendido, partido.
Locuções verbais
Locuções verbais são a combinação de um verbo auxiliar com um verbo principal, ou seja, dois ou mais verbos juntos. O verbo principal permanece em sua forma nominal, cabendo ao verbo auxiliar ser conjugado de acordo com o tempo e o modo adequados.
Concluímos então que a gramática não é importante apenas para a leitura e para a escrita, mas também para nossa comunicação. Hoje usar o português de forma correta, tanto na escrita quanto na fala, torna-se muito importante na hora até de se conseguir um emprego.
No momento que estamos da nossa carreira, usar o português corretamente é de suma importância, pois é um dos critérios exigidos por muitas empresas para a seleção de candidatos ao mercado de trabalho.

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