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Bebes 0 - 1 ano

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A EDUCAÇÃO 
INFANTIL E 
A GARANTIA 
DOS DIREITOS 
FUNDAMENTAIS 
DA INFÂNCIA
Glaucia Silva 
Bierwagen
Os bebês de 0 a 1 ano 
na educação infantil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir as especificidades das práticas pedagógicas desenvolvidas 
em turmas de berçário.
  Identificar o perfil do professor de referência de uma turma de berçário.
  Reconhecer a importância do período de inserção/acolhimento dos 
bebês na escola.
Introdução
A educação infantil de 0 a 1 ano mudou muito nas últimas décadas. A 
criança se tornou a principal protagonista da aprendizagem. Por sua vez, 
o educador se destaca como promotor do crescimento, do desenvolvi-
mento e da autonomia dos alunos. Assim, as instituições escolares e os 
professores devem planejar brincadeiras e interações que estimulem a 
aprendizagem da criança. Além disso, devem acolhê-la da melhor forma 
possível para que ela possa se integrar às rotinas da escola.
Neste capítulo, você vai ver como as instituições escolares devem agir a 
partir da nova concepção de bebê, visto como um ser capaz de aprender e 
estabelecer interações. Como você pode imaginar, o professor de referência 
de uma turma de berçário desempenha papel fundamental nesse contexto.
Práticas pedagógicas nos berçários
Um bebê é aquele que tem de 0 a 18 meses — ou um ano e meio de idade 
(BRASIL, 2012). Atualmente, o bebê é compreendido como um ser social, 
histórico e competente, mas nem sempre foi assim. Como você sabe, nos seus 
primeiros anos de vida, as crianças necessitam dos cuidados e da atenção de 
adultos para sobreviverem. Contudo, essa dependência inicial não quer dizer 
que um bebê não seja capaz de expressar-se, interessar-se pelas coisas e pelo 
outro. Por muito tempo, o bebê foi encarado como ser imaturo, incompleto 
e incapaz, mas estudos recentes, em diversas áreas do conhecimento, têm 
mostrado que os bebês são competentes (BRASIL, 2012; FOCHI, 2015).
Como o bebê aprende? Acredita-se que a criança é um ser ativo, capaz 
de construir o seu próprio conhecimento. Mas, como você pode imaginar, o 
educador tem papel essencial na promoção do crescimento e do desenvolvi-
mento, fomentando a autonomia da criança (FOCHI, 2015).
Dessa forma, na educação de bebês, as propostas das instituições escolares 
devem privilegiar as noções listadas a seguir (BRASIL, 2010, 2017; FOCHI; 2015):
  O desenvolvimento da criança é um processo conjunto e recíproco. Ou 
seja, as crianças devem ter amplas oportunidades de trocar experiências 
com outras crianças, professores e educadores da instituição.
  O educar e o cuidar são dimensões inseparáveis de toda ação educacional. 
Isso significa que cuidar da criança é atender às suas necessidades físicas, 
mas não somente isso. Cuidar inclui acolher, garantir a segurança e alimentar 
a expressividade infantil. Nesse sentido, cuidar é educar, dar condições para 
as crianças descobrirem o ambiente e elaborarem significados pessoais.
  A inclusão de crianças com necessidades educativas especiais é essen-
cial. Ou seja, nessa etapa é necessário fornecer diversas experiências 
que favoreçam o aprendizado e o desenvolvimento dessas crianças.
  A construção de parcerias com famílias é um ponto essencial.
  A atuação do professor mediador tem destaque. O professor deve or-
ganizar e dirigir as situações de aprendizagem da criança, interagindo 
com ela e indicando caminhos para o seu aprendizado.
Você sabe que práticas pedagógicas podem ser realizadas nos berçários? 
Para responder a essa pergunta, lembre-se de que cuidar e educar são dimen-
sões independentes, mas indissociáveis (KRAMER, 2005). Além disso, não se 
esqueça da importância da interação e do brincar na infância (BRASIL, 2010). 
Os documentos de orientações curriculares para a educação infantil indicam que 
os bebês devem ter experiências voltadas ao conhecimento e ao cuidado de si, 
do outro e do ambiente. Também devem ter experiências de brincar e imaginar, 
explorar a linguagem corporal, explorar a linguagem verbal, explorar a natureza 
e a cultura. Além disso, precisam de experiências com a expressividade das 
linguagens artísticas, além de contato com recursos tecnológicos e linguagens 
midiáticas (BRASIL, 1998a, 1998b, 1998c, 2010, 2012, 2017).
Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil2
Como fazer isso com os bebês nas escolas? Os bebês reconhecem as pessoas 
que cuidam deles e a sua localização no ambiente. Isso se dá por meio de uma 
compreensão inicial das sensações (de colo, movimento, etc.), dos sons e dos 
cheiros que os rodeiam. Na comunicação que iniciam com seus parceiros 
enquanto interagem, aprendem a entender e responder a entonações de voz, a 
expressões faciais e corporais e a falas, sorrisos e choros. Também aprendem 
com as reações dos parceiros. Momentos como esses possibilitam que os bebês 
lidem com seus afetos e aprendam a importância do outro (BRASIL, 1998a, 
1998b, 1998c, 2010, 2017; FOCHI; 2015).
Como você pode notar, é muito importante que os bebês tenham experiências 
de brincar e imaginar. Desde cedo, eles apreciam brincar de esconde-esconde 
com as mães ou com pessoas com quem estabelecem um vínculo afetivo. Essa 
atividade interativa permite que os bebês assumam diferentes posições em 
jogos — por exemplo, a de quem procura alguém e a de quem é procurado. 
Isso proporciona prazer ao bebê e ao parceiro. Sendo assim, as crianças podem 
brincar com os professores de esconder e descobrir o rosto; seguir os brinquedos 
com os olhos; procurar e achar objetos que foram escondidos; imitar gestos e 
vocalizações (BRASIL, 1998a, 1998b, 1998c, 2010, 2012, 2017; FOCHI; 2015). 
Para realizar o trabalho com os bebês, é muito importante também que 
os educadores conheçam brinquedos e brincadeiras específicas, conforme as 
características de cada bebê (BRASIL, 2012):
  brinquedos e materiais para bebês que ficam deitados;
  brinquedos e materiais para bebês que se sentam;
  brinquedos e materiais para bebês que engatinham;
  brinquedos e materiais para bebês que andam.
Veja estas sugestões de brinquedos e materiais para bebês que ficam dei-
tados (BRASIL, 2012):
  móbiles coloridos e sonoros que se movimentam, criam cintilações e 
envolvem os bebês, que podem movimentar braços e pernas;
  morros criados por almofadas, ou seja, o bebê pode ser desafiado a 
pegar um brinquedo do outro lado de uma almofada, com desníveis 
criados para explorações motoras;
  estruturas de exploração em que se penduram objetos coloridos que 
emitem sons quando movidos e podem encantar a criança quando ela 
tenta alcançá-los com as mãos e os pés; 
3Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil
  chocalhos que produzem sons ao balançar (podem ser produzidos pelas 
professoras) e podem ser manuseados pelas crianças;
  brinquedos musicais, que podem ser rádios, toca-discos, brinquedos 
em forma de animais que emitem sons.
Na Figura 1, a seguir, você pode ver uma estrutura de exploração e um móbile.
Figura 1. Estrutura de exploração e móbile.
Fonte: Brasil (2012, documento on-line).
Outra opção interessante é balançar suavemente o bebê na rede, segurada 
por duas pessoas, ou numa colcha ou cobertor (Figura 2).
Figura 2. Brincadeira na rede.
Fonte: Brasil (2012, documento on-line).
Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil4
Agora, veja opções de brinquedos e materiais para bebês que se sentam 
(BRASIL, 2012):
  mordedores com texturas leves e diferentes formatos e cores, que podem 
oferecer algum conforto e exploração;
  experimentações mais complexas, como pegar dois objetos ao mesmo 
tempo, ou interagir com dois objetos iguais (especialmente a partir do 
sétimo mês);
  tapetes sensoriais contendo argolas, objetos que produzem sons, tecidos 
com diferentes texturas, aberturas para fechar e abrir;
  brinquedos de encaixar que formam torres, carros e outros objetos e 
que podem desafiar a lógica;
  brinquedos e materiais de por e tirar, como pregadores de roupa ebolas de tênis;
  brinquedos de bater, tampas de panelas e pequenos instrumentos musicais;
  brincadeiras com água, como na banheira ou bacia;
  cesto do tesouro ou de objetos.
O cesto (em vime, redondo, sem alça ou mesmo uma caixa de papelão) do tesouro 
ou de objetos é uma coletânea de objetos de uso cotidiano usada com o objetivo de 
ampliar as experiências sensoriais dos bebês. Ele foi criado por Elinor Goldschimied. 
Esses cestos oferecem a oportunidade de que o bebê explore, manipule e entre em 
contato com objetos, em suas diversas formas, texturas, cores. Quando o bebê coloca 
tudo na boca, está aprendendo as características do objeto (5 a 10 meses); quando 
enche, esvazia e empilha, tenta descobrir o que fazer com os objetos (10 a 20 meses); 
e quando começa a entender e a utilizar a linguagem oral, pode usar a imaginação 
para transformar o cesto em um carro (BRASIL, 2012).
5Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil
Nos Quadros 1 e 2, a seguir, você pode ver sugestões de objetos para 
montar os cestos.
Objetos da natureza
Objetos feitos com 
materiais naturais 
ou outros materiais 
de uso cotidiano
Objetos de madeira
Miniabóboras secas Sacolas feitas de 
bambu, tecidos
Apitos de bambu, 
flauta pequena
Limão, maçã, laranja, 
pepino, cenoura, 
pimentão de várias 
cores, beterraba, 
tomate, abobrinha
Rolhas e enfeites 
de cortiça
Aros de cortina, de 
bambu ou madeira 
e lápis grosso feito 
com casca de árvore
Conchas grandes 
de caramujos
Bolas de fios de lã, 
de seda, de tecido
Caixinha forrada 
de veludo
Cones de pinho, de 
diferentes tamanhos, 
sem os espinhos
Enfeites de geladeira 
feitos de madeira 
ou couro 
Castanholas e chocalhos
Nozes e castanhas 
grandes
Escovas feitas de cerdas 
naturais ou escovas 
de dentes e de cabelo 
(sempre novas)
Cilindros, bobinas, 
carretel de linha
Caroço de abacate Pequenos cestos Colher ou espátula
Esponja (bucha) Pincéis de pintura, 
barba (observar o 
cabo: deve ser curto, 
grosso e arredondado)
Tambor de madeira 
pequeno
Pedra-pomes Vasinho ou enfeite de 
palha dourada (capim-
dourado de Goiás)
Pregadores de roupa
Casca de árvore e 
pedaços de cortiça
Lixa de escamas 
secas de peixe
Copos ou pratinhos
 Quadro 1. Sugestões para o cesto com objetos da natureza e de uso do cotidiano 
(Continua)
Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil6
Objetos de metal
Objetos de 
couro, têxteis, 
borracha e pele
Papel, papelão
Apito de escoteiro, 
campainha de bicicleta
Coleira para cãezinhos Rolo de toalhas de papel
Chaveiro e molho 
de chaves
Calçadeira de metal
Bola de borracha, de 
golfe, de pele, de tênis, 
de couro, de tecido
Papel impermeável, 
papel-manteiga
Aros de cortina de metal Bonequinha de retalho, 
fitas coloridas
Forminhas de papel 
colorido para docinhos
Bijuterias, correntes 
com aros grandes
Estojo de couro 
para óculos
Pequena caixa 
de papelão
Espremedor de 
alho, forminhas
Tapetinhos de tecido, 
ráfia, fibra de coco, cipó
Pequeno caderno 
com espiral
 Quadro 2. Sugestões para o cesto com objetos de metal e papel de uso do cotidiano 
Objetos da natureza
Objetos feitos com 
materiais naturais 
ou outros materiais 
de uso cotidiano
Objetos de madeira
Casca do coco Pulseiras e colares de 
materiais naturais
Presilhas, pulseiras
Pedaço de couro Cocar indígena 
ou enfeites feitos 
com penas
Bichinhos de madeira
Pedaços de madeira 
de palmeira de meriti
Presilha ou pente de 
osso ou madeira
Suporte de ovo
Cabaças pequenas Suporte para prato 
de comida quente 
de vime, palha, sisal
Suporte de copo 
e prato quente
 Quadro 1. Sugestões para o cesto com objetos da natureza e de uso do cotidiano 
(Continuação)
(Continua)
7Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil
Veja sugestões de brinquedos e materiais para bebês que engatinham: 
  cadeiras, mesas, caixas de papelão com furos; 
  brinquedos estruturados de espuma, que podem criar cenários desa-
fiadores e diversas explorações para as crianças; 
  túnel com cadeira, mesa ou caixa para que os bebês possam atravessá-lo 
engatinhando. 
Agora veja sugestões de brinquedos e materiais para bebês que andam:
  brinquedos de empilhar;
  brinquedos de empurrar;
  brinquedos de puxar;
  briquedos de encaixar;
  bolas;
  brincandeiras de exploração;
  brincadeiras de imitação.
Com relação à linguagem corporal, os bebês podem ser incentivados a 
explorar com relativa autonomia os espaços oferecidos para além do berço. Isso 
pode ocorrer por meio de movimentos elementares e básicos, como erguer a 
Objetos de metal
Objetos de 
couro, têxteis, 
borracha e pele
Papel, papelão
Colheres de vários 
tamanhos
Saquinho de pano 
contendo flores e ervas 
secas, canela, cravo
Papel-celofane
Sinos, funis Bolsa decorada 
com bordados
Livrinho em miniatura
Porta-guardanapo 
de metal
Cinto de couro, 
pele, tecido
Marcador de livro
Tampas de latas 
e latinhas sem as 
bordas afiadas
Chapéu de couro Cartão de Natal 
com dobradura
 Quadro 2. Sugestões para o cesto com objetos de metal e papel de uso do cotidiano 
(Continuação)
Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil8
cabeça, rolar, sentar, rastejar e engatinhar. É possível estimulá-los a aprender 
a manusear diversos objetos, empregando movimentos básicos como pegar, 
largar, lançar de modos diferentes, empilhar e encaixar. Os bebês também 
podem ser auxiliados a familiarizar-se com a própria imagem corporal, perce-
bendo diferentes segmentos do corpo por meio do toque e do uso do espelho. 
Ainda é possível sentar-se na mesa e segurar o bebê no colo para que ele possa 
apalpar a superfície ou pegar algum objeto que esteja no tampo (BRASIL, 
1998a, 1998b, 1998c, 2010, 2012, 2017; FOCHI; 2015).
Na exploração da linguagem verbal, na escola, os bebês podem observar 
professores comunicarem-se; podem se expressar por meio de gestos e balbucios. 
Os bebês podem ser auxiliados a acompanhar a cantoria de parlendas, cantigas 
ou brincadeiras cantadas, expressando-se corporalmente, emitindo sonorizações, 
vocalizando com o apoio do professor, etc. Para explorar a natureza e a cultura, 
os professores podem possibilitar que os bebês brinquem com água e areia, 
terra ou outros materiais, explorando texturas e algumas propriedades, como 
temperatura e consistência. Ainda é possível realizar atividades que estimulem 
as crianças a notar variações de sons (alto, baixo) e de localizações (esquerda, 
direita) (BRASIL, 1998a, 1998b, 1998c, 2010, 2012, 2017; FOCHI; 2015).
Para experiências com a expressividade das linguagens artísticas, como 
a expressividade musical, os bebês podem ser apoiados a entender os sons 
do ambiente e a reagir a sons e músicas. Também podem identificar músicas 
preferidas, acompanhando-as por meio do movimento corporal. Pode-se 
ainda cantar o nome dos bebês. No campo visual, os bebês podem ter acesso a 
desenhos, pinturas, fotografias e artesanatos, demonstrando suas preferências 
por meio do olhar, do sorriso, de gestos, interjeições, etc. Além disso, os bebês 
podem experimentar articular visualmente as diferentes relações de claro e 
escuro na natureza e em meios artificiais, como pintura, fotografia, cinema, 
etc. (BRASIL, 1998a, 1998b, 1998c, 2010, 2012, 2017; FOCHI, 2015).
A atuação do professor de uma turma
de berçário
Desde o seu nascimento, a criança interage com outros, que a auxiliam a dar 
signifi cado ao mundo e a si mesma. Nas instituições de educação infantil, 
um parceiro muito importante é o professor, que é um mediador especial, um 
recurso de que as crianças dispõem para aprender. No berçário, o professor é 
uma uma fi gura de referência para a criança, que acompanha seus movimentos 
em busca de apoio e segurança e reage ao seu afastamento. Conforme o bebê 
9Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil
vai se familiarizando com o ambiente da escola, começa a lidar melhor com 
a ausência das pessoas com quem mantém relação de apego e passa a atuar 
com mais segurança ao entender que alguém se afasta e pode voltar depois 
(FOCHI, 2015; GONZALEZ-MENA;EYER, 2014).
Goldschmied e Jackson (2006) explicam que, ao se refletir sobre a atuação 
do educador de referência em uma creche, é importante pensar do ponto de vista 
da criança. Para as autoras, as crianças pequenas não dispõem de linguagem 
para expressar seus pensamentos e experiências. Assim, necessitam de um 
educador que desenvolva uma relação com elas. Na instituição de educação 
infantil, o educador de referência é compartilhado pelas crianças.
No desenvolvimento do trabalho educativo com bebês, o educador deve 
(GONZALEZ-MENA; EYER, 2014):
  envolvê-los nas coisas que dizem respeito a eles, ou seja, entender que 
a criança é participativa e interativa nas ações propostas;
  investir em tempo de qualidade, ou seja, dedicar genuíno tempo e envolvi-
mento na tarefa desenvolvida, como dar banho no bebê e trocar as fraldas;
  aprender as formas únicas de comunicação das crianças e ensinar as suas, 
ou seja, usar o corpo, as expressões faciais e a voz para comunicar reações;
  investir tempo e energia para construir uma personalidade completa 
(social, afetiva e cognitiva);
  respeitar os bebês como seres valiosos;
  ser honesto com relação aos próprios sentimentos;
  ser modelo do comportamento que deseja ensinar;
  encarar os problemas como oportunidades de aprendizado, até o ponto 
em que os bebês possam resolvê-los sozinhos (Por exemplo: um bebê está 
engatinhando e tenta se sentar. Quando não consegue, começa a chorar. 
Em vez de salvá-lo, o professor pode guiá-lo para que saia daquela situa-
ção, oferecendo a ele segurança e o direcionando com palavras e gestos.);
  construir segurança oferecendo confiança, ou seja, agir como um adulto 
do qual as crianças possam depender;
  preocupar-se com a qualidade do desenvolvimento em cada estágio, ou 
seja, ter em mente que os aprendizados mais importantes ocorrem quando 
o bebê está pronto e não quando os adultos decidem que está na hora.
Para auxiliar você em sua prática educativa, utilize os Referenciais Nacio-
nais Curriculares da Educação Infantil, as Diretrizes Nacionais Curriculares 
e a Base Nacional Comum Curricular. Além disso, você também pode dispor 
de orientações como as contidas no projeto pedagógico da instituição escolar 
Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil10
em que atua. O projeto pedagógico (que traz a concepção de criança, meto-
dologias e planejamento) é o plano orientador das ações da escola, elaborado 
pela equipe de educadores com a participação dos pais e, ao seu modo, das 
crianças. Tal projeto deve nortear a programação didática do professor, já que 
inclui roteiro de atividades a serem desenvolvidas com a turma de alunos.
É bastante importante que o educador observe sistematicamente e de modo 
contínuo o comportamento de cada bebê ao longo de vários momentos. Isso é 
fundamental para que ele verifique como a criança se apropria dos modos de 
agir, sentir e pensar culturalmente constituídos. Desse modo, a observação 
não é somente um instrumento descritivo, mas um importante recurso para 
o professor investigar e planejar o aprendizado da criança. O registro dessas 
observações é essencial para orientar caminhos para as aprendizagens das 
crianças e ainda partilhar com os pais o que elas aprenderam.
No Quadro 3, a seguir, você pode ver um exemplo de rotina de creche. 
Ao analisá-lo, perceba a importância da figura do professor no acolhimento 
dos bebês na escola.
Horário Estrutura da rotina Exemplos de experiências
7h às 7h30 Recepção das 
crianças e desjejum
Sentar com as crianças para 
compartilhar o desjejum, 
conversando e descrevendo as 
ações e alimentos servidos.
7h30 às 9h  Continuação da 
recepção
  Atividades em 
pequenos grupos 
e por vezes 
individuais
  Servir o desjejum para as crianças que 
chegaram mais tarde. Possibilidade 
de interação com pais: reconhecendo 
e explorando a sala; falando com os 
bebês/crianças pequenas sobre o dia 
que está por vir.
  Utilizar materiais como: réplicas 
coloridas de animais, bolas de tecido 
e plástico coloridas, bonecas e 
carrinhos coloridos.
9h às 10h Lanche Compartilhar a refeição com 
as crianças, dialogando com 
elas, explorando as cores dos 
alimentos, das roupas e sapatos.
 Quadro 3. Exemplo de rotina de creche com crianças de até 2 anos 
(Continua)
11Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil
Horário Estrutura da rotina Exemplos de experiências
10h às 
10h45
  Atividade calma
  Soninho para 
quem deseja
  Utilizar bonecos de pano, fantoches 
e teatrinho para representar uma 
história, com música calma.
  Olhar os móbiles, descrevendo-os 
em suas cores e ressaltando seus 
movimentos.
10h45 às 
11h15
  Momento ativo 
(dentro ou fora da 
sala)
 
  Grande grupo
Mexer com o corpo: rolando, 
batendo palmas, engatinhando 
com obstáculos, pulando ao som 
de músicas, dançando ao som de 
música cantada pelos educadores 
(por exemplo, imitando animais de 
cores marrom, branca, etc.) ou de 
músicas escolhidas pelas crianças.
11h15 às 
11h40
Preparação para o 
almoço e devida 
higienização
Promover conversas coletivas 
e individuais, fomentando 
interações entre pares.
11h40 às 
12h15
Almoço Promover conversas coletivas 
e individuais, fomentando 
interações entre pares. Comparar 
alimentos, cores e sabores.
12h15 às 
14h
  Higiene
  Sono
  Momento calmo
Para quem não dorme nesse horário, 
realizar atividades com livros e 
revistas (cores do mundo). Quem 
são as pessoas? O que elas vestem? 
O que mais estamos vendo?
Educadora pode cantar 
baixinho, utilizando gestos e 
mímicas, além de livros.
14h às 
14h15
  Acordando
  Momento relaxado
Realizar explorações na sala: 
descobrindo os materiais da tarde, 
explorando o que está exposto em 
sala (fotografias, figuras, desenhos, 
espelhos, etc.). Fazer atividades com 
lápis e giz coloridos e tinta, se possível.
 Quadro 3. Exemplo de rotina de creche com crianças de até 2 anos 
(Continuação)
(Continua)
Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil12
Acolhimento dos bebês na escola
Como você já viu, as crianças, desde bebês, constroem relações afetivas com 
os adultos. Essas relações são chamadas de relações de apego. É a partir delas 
que as crianças discernem algumas pessoas ao seu redor e reagem de modo 
Horário Estrutura da rotina Exemplos de experiências
14h15 às 
14h45
  Momento ativo
  Pequenos grupos
  Individual
Empurrar carrinhos; juntar, empilhar 
e encaixar blocos e caixas.
14h45 às 
15h30
  Preparação 
para o lanche 
com a devida 
higienização
  Lanche
  Momento da 
conversa
  Preparar o lanche; conversar sobre 
os procedimentos, as cores dos 
pratos, talheres, mesa e cadeiras.
  Conversar sobre gostos, sobre, por 
exemplo, o que os animais comem, 
comparando seus alimentos com 
os dos seres humanos (é possível 
aproveitar livrinhos ou ilustrar a 
conversa com o que as crianças 
viram e vivenciaram).
15h30 às 
16h15
  Higiene
  Preparação para ir 
à área externa
  Momento ativo
Falar sobre os procedimentos 
de higiene, cor da toalha, do 
sabão, da escova de dentes, etc.; 
dialogar sobre a área externa.
16h Início da saída 
das crianças
Educadora deve preparar, juntamente 
com as crianças, seus pertences para a 
saída, sempre dialogando, chamando 
a atenção para as cores dos objetos.
16h às 
16h30
Atividade criativa Realizar pintura com dedo e/ou 
pincel, com opção de lápis e giz de 
cera. Faz de conta com bonecos, 
roupinhas, panelinhas, talheres, 
comida de faz de conta, etc.
16h30 
às 17h
Preparação 
para a saída
Contar histórias; utilizar fantoches, 
joguinhos de encaixe; cantar músicas 
e fazer gestos; brincar de faz de conta 
(escolher apenas três das opções).
 Quadro 3. Exemplo de rotina de creche com crianças de até 2 anos 
(Continuação)
13Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil
diferente às conhecidas e às desconhecidas. A fi gura adulta tem a função de 
dar segurança e auxiliar a criança na exploração do meio. Em sua ausência, 
a criança pode se sentir insegura, chorar ou se isolar.Tais acontecimentos 
podem prejudicar o envolvimento da criança na exploração do ambiente que 
a cerca. Daí a importância de se planejar momentos de ingresso do bebê na 
creche de modo que o professor represente uma fi gura de apego para ela 
(GOLDSCHMIED; JACKSON, 2006).
Você também viu que no berçário o professor é um figura de referência para 
a criança, que acompanha seus movimentos em busca de apoio e segurança 
e reage ao seu afastamento. Aos poucos, o bebê vai se familiarizando com o 
ambiente da escola e começa a lidar melhor com a ausência das pessoas com 
quem mantém relação de apego. Assim, ele adquire mais segurança e entende que 
alguém que se afasta pode voltar depois (GONZALEZ-MENA; EYER, 2014).
Portanto, é importante pensar em formas produtivas de lidar com a questão 
do apego, que ajudem na formação de vínculos entre o professor e a criança na 
creche. Para tanto, entrevistas com mães, pais ou responsáveis pelos bebês que 
estão entrando na creche são fontes essenciais de dados iniciais. Por meio delas, 
é possível conhecer os hábitos de cada criança e a sua história familiar. Além 
disso, as entrevistas são momentos em que se pode tranquilizar as famílias 
com relação à permanência do filho em um novo ambiente.
As instituições escolares podem ter outras iniciativas durante o período 
inicial do bebê. Por exemplo (BRASIL, 2010; SÃO PAULO, 2007):
  permitir que a criança traga alguns objetos familiares de casa — seu 
travesseiro, algum brinquedo, paninho, etc.;
  consentir que algum familiar permaneça na escola junto à criança durante 
os primeiros dias, diminuindo o tempo de permanência gradativamente;
  introduzir a criança em atividades interessantes, incentivá-la a manusear 
objetos, senti-los, observar os colegas e interagir com eles;
  organizar o ambiente (com objetos e locais mais livres para a locomoção) 
para facilitar que o bebê brinque com outras crianças sem perder de 
vista o professor;
  relatar diariamente para a família alguma situação da qual a criança 
participou com mais interesse, com o objetivo de tranquilizar familiares;
Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil14
  providenciar para que, ao ocorrer o ingresso de mais de uma criança 
simultaneamente na escola, outros professores possam ajudar o professor 
de referência, deixando-o mais livre para interagir com as novas crianças, 
fazer-se conhecido e conhecer suas reações diante do novo ambiente.
O professor pode auxiliar a criança nesse período acolhendo-a e dando-lhe 
colo quando for necessário. Ele deve buscar compreender suas reações de 
choro, inapetência, sono excessivo ou falta de sono. Caso a criança adoeça, 
os sintomas podem ser sinais de que ela percebeu a introdução de algo novo e 
estranho em sua vida. O professor deve ficar atento a esses sinais, não apenas 
no período de ingresso da criança na escola, mas também durante todo o 
processo educativo na creche. É importante que o professor examine e observe 
todos os comportamentos infantis, pois eles interferem na interação que as 
crianças têm umas com as outras e, consequentemente, em seu aprendizado.
A seguir, você pode ver algumas dicas para organizar os brinquedos e as brincadeiras 
na educação infantil (BRASIL, 2012):
  Fechar todas as tomadas; verificar se não há buracos com aberturas cortantes nos 
brinquedos e nos objetos do ambiente para garantir a segurança dos bebês, que 
são muito curiosos.
  Retirar brinquedos quebrados ou que ofereçam algum risco.
  Verificar o uso que a criança faz do brinquedo, oferecendo outras alternativas caso 
seja necessário.
  Oferecer brinquedos e materiais de acordo com a proposta pedagógica para o 
agrupamento infantil.
  Oferecer à criança a possibilidade de usar o brinquedo com outras crianças e 
também de brincar sozinha.
  Armazenar os brinquedos e materiais adequadamente.
  Apresentar diferentes usos do brinquedo, de modo a ampliar o repertório da criança.
  Valorizar as escolhas das crianças, agregando novos desafios.
  Garantir materiais e brinquedos em quantidade suficiente para que todas as crianças 
tenham oportunidades iguais na brincadeira.
  Modificar continuamente a forma de estruturar o espaço da brincadeira, de modo 
a oferecer novas oportunidades.
15Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil
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nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010. Disponível em: <http://ndi.
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FOCHI, P. Afinal, o que os bebês fazem no berçário? Comunicação, autonomia e saber-fazer 
de bebês em um contexto de vida coletiva. Porto Alegre: Penso, 2015. 
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Porto Alegre: Artmed, 2006. 
GONZALEZ-MENA, J.; EYER, D. W. O cuidado com bebês e crianças pequenas na creche: 
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Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil16
Leituras recomendadas
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www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 25 set. 2018. 
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87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases 
da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino 
fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm>. 
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BRASIL. Lei nº 12.858, de 09 de setembro de 2013. Dispõe sobre a destinação para as áreas 
de educação e saúde de parcela da participação no resultado ou da compensação 
financeira pela exploração de petróleo e gás natural, com a finalidade de cumpri-
mento da meta prevista no inciso VI do caput do art. 214 e no art. 196 da Constituição 
Federal; altera a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989; e dá outras providências. 
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17Os bebês de 0 a 1 ano na educação infantil
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