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A Revolução Industrial sob a perspectiva da obra: A Era das Revoluções de Eric Hobsbawm

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Londrina - Paraná 
2020 
 
 
 
 
RHUAN PABLO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DESCRITIVA 
A Revolução Industrial sob a perspectiva da obra: A Era das 
Revoluções de Eric Hobsbawm 
 
 
Londrina – Paraná 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DESCRITIVA 
A Revolução Industrial sob a perspectiva da obra: A Era das 
Revoluções de Eric Hobsbawm 
Trabalho apresentado à Universidade Estadual 
de Londrina - UEL, no curso de Ciências 
Econômicas, na disciplina de História 
Econômica Geral, como requisito parcial para a 
obtenção de nota. 
 
Orientador: Prof. Dr. Igor Luis Andreo. 
 
RHUAN PABLO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DESCRITIVA 
 
HOBSBAWM, Eric. A Revolução Industrial. In: A era das revoluções: 1789-
1848. Editora: Paz e Terra, São Paulo, 2015, capítulo dois, p. 36-60. 
O capítulo dois da obra A era das revoluções, analisado nesta resenha, trás 
consigo a elucidação da origem da Revolução Industrial, no século XVIII, com sua 
ascendência na Grã-Bretanha e os principais fatores que contribuíram para seu 
desenvolvimento, assim como, os principais impactos no mundo moderno, tal qual o 
surgimento da indústria e a consolidação do processo de formação do capitalismo. 
O capítulo intitulado A Revolução Industrial, que possui aproximadamente 24 
páginas, é constituído por cinco subdivisões, cada uma dessas numeradas pelo 
Sistema de algarismos Romano. O autor, ainda traz à obra o foco narrativo, desse 
modo relatando todas as informações do evento em questão. 
Na primeira subdivisão (I), o autor começa fazendo uma breve discussão entre 
os anos de ocorrência da Revolução Industrial e Francesa, dessa maneira explicando 
que a Revolução Industrial se antecedeu, pois ocorreu por volta dos anos 1780, 
antecedentemente a Francesa que ocorreu em 1789. Após 1780, houve, como o 
historiador nomeou, uma “evolução acelerada” iniciada pela Grã-Bretanha, onde 
ocorreu a amplificação das mercadorias e serviços. No entanto, essa alta taxa de 
desenvolvimento não foi devido a superioridade tecnológica do país, pois na obra é 
deixado bem claro que outros países estavam a frente em quesitos como: ciências 
naturais, ciências sociais, educação e instrumentos de produção. Porém, o país 
possuía condições adequadas, como: o Rei que havia sido julgado, o lucro privado e 
o desenvolvimento econômico se tornaram os objetivos supremos da nação, solução 
dos problemas agrários, facilidades portuárias e a construção de uma frota mercantil. 
Tudo isso, levou ao estabelecimento de um monopólio e a industrialização, 
consequentemente gerando lucros grandiosos e firmando o capitalismo como sistema 
econômico vigente. 
Na subdivisão seguinte (II), é estabelecido o paralelo entre a Revolução 
Industrial e o algodão, que foi de suma importância para o desenvolvimento 
econômico e a expansão. O algodão, que de início foi um produto secundário do 
comércio ultramarino, acabou se tornando uma mercadoria de extrema importância, 
pois possibilitava a exploração do trabalho escravo e a eventual exploração territorial. 
Dessa forma, a Inglaterra monopolizou o mercado e exportou para inúmeros países, 
 
o que gerava ganhos surpreendentes, já que o crescimento era rápido, possuíam 
apoio total do Governo Nacional, e países da América Latina e Ásia tornaram-se 
consumidores dependentes das manufaturas britânicas. 
Já na terceira subdivisão (III), é discorrido sobre como o bem-estar da 
economia está atrelado a Industria Algodoeira. As fábricas, quase que 
exclusivamente, eram têxteis e engenhos algodoeiros, portanto havia um enorme 
peso e importância na economia. No entanto, por volta dos anos 1840, ocorreu uma 
desaceleração na economia, que culminou em diversas consequências sociais, como: 
miséria, queda dos salários, perca de empregos, e a um embate entre os proprietários 
industriais e os proprietários agrícolas a respeito do custo de vida. Devido a crise, a 
população sofreu de um enorme descontentamento, o que levou a um levante dos 
trabalhadores e da população menos abastada, que produziu como consequência: 
manifestações e a destruição de maquinários (movimento conhecido como: Cartismo). 
Na quarta subdivisão (IV), é tratado sobre o carvão, as ferrovias e sua grande 
importância para a recuperação da crise econômica advinda da Industria algodoeira. 
De acordo com o Hobsbawm, uma indústria não resistiria por um longo período se não 
possuísse uma demanda de bens de capitais (ferro e aço). Entretanto, para criar essa 
demanda era necessário dispender de um alto investimento, o que não seria feito, pois 
havia muitos riscos e praticamente nenhuma garantia do mercado. Portanto, a solução 
encontrada foi o carvão, visto que a Inglaterra já possuía um forte sistema de 
mineração capaz de estimular a criação das ferrovias, e uma burguesia que possuía 
grande capital acumulado e ansiava por algo onde pudesse despendê-lo. Desse 
modo, resolveu-se a crise econômica, uma vez que as ferrovias se espalharam pelo 
mundo criando um mercado de bens e capitais. 
A quinta (V) e última subdivisão, apresenta ao leitor uma síntese de toda a 
Revolução Industrial, onde foi possível para o autor delinear todo o curso da revolução, 
engatado a suas conclusões. Desta forma, retratando todas as transformações 
ocorridas na agricultura, devido ao novo contingente populacional nas cidades; na 
mão-de-obra, que deveria ser adequada a nova forma de trabalho; nas leis 
trabalhistas, nos recursos, e principalmente na adequação da economia e da 
sociedade perante o curso inovador. 
 O texto não se limita apenas a um resumo sucinto da Revolução Industrial, mas 
sim numa composição rica em informações e detalhes sobre o acontecimento. A obra 
 
pode ser útil para acadêmicos de História, Geografia ou Economia, que procuram 
complementar seu repertório sobre o assunto com um viés econômico. 
 O autor, Eric John Ernest Hobsbawm (1917-2012), mais conhecido como Eric 
Hobsbawm, foi um historiador marxista britânico reconhecido como um dos mais 
importantes e renomados historiadores do mundo. Possui inúmeras obras publicadas, 
tais como: Era do capital, Era dos Impérios, Era dos extremos – o breve século XX, 
entre outros. E além ter deixado um grandioso legado com seu trabalho, também se 
firmou como um grande propagador das ideias do marxismo. 
 Rhuan Pablo da Silva, Acadêmico de Ciências Econômicas da Universidade 
Estadual de Londrina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
HOBSBAWM, Eric. A Revolução Industrial. In: A era das revoluções: 1789-1848. 
Editora: Paz e Terra, São Paulo, 2015, capítulo dois, p. 36-60.

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