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Livro Eletrônico
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Redes de Computadores p/ BRB (Analista TI) Com Videoaulas -
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André Castro
 
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49 
Protocolos de Roteamento ................................................................................................ 2 
RIPv1 e RIPv2 ..................................................................................................................... 6 
Funcionamento .................................................................................................................................. 6 
RIPv1 x RIPv2 ..................................................................................................................................... 8 
OSPF .................................................................................................................................. 9 
Funcionamento ................................................................................................................................ 10 
Hierarquia OSPF .............................................................................................................................. 11 
BGP ................................................................................................................................. 13 
Funcionamento ................................................................................................................................ 13 
Outros Protocolos de Roteamento ................................................................................... 15 
IS-IS (Intermediate System-Intermediate System) .......................................................................... 15 
IGRP (Interior Gateway Routing Protocol) ...................................................................................... 15 
EIGRP (Enhanced Interior Gateway Routing Protocol) ................................................................... 15 
Roteamento Multicast ..................................................................................................... 17 
DVMRP (Distance Vector Multicast Routing Protocol) ................................................................... 17 
MOSPF (Multicast OSPF) ................................................................................................................. 18 
PIM (Protocol Independent Multicast) ............................................................................................ 18 
VRRP (Virtual Router Redundancy Protocol) .................................................................... 19 
EXERCÍCIOS COMENTADOS .............................................................................................. 22 
Protocolos de Roteamento .............................................................................................................. 22 
VRRP ................................................................................................................................................ 30 
EXERCÍCIOS COMENTADOS COMPLEMENTARES .............................................................. 33 
Protocolos de Roteamento .............................................................................................................. 33 
LISTA DE EXERCÍCIOS ....................................................................................................... 42 
Gabarito – Questões CESPE ............................................................................................................. 42 
LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ........................................................................ 44 
Protocolos de Roteamento .............................................................................................................. 44 
GABARITO ....................................................................................................................... 48 
Gabarito – Questões CESPE ............................................................................................................. 48 
Gabarito – Questões FCC ................................................................................................................. 49 
 
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 PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO 
A principal função da camada de rede é realizar o roteamento dos pacotes permitindo que este 
chegue ao seu destino a partir de determinadas origens. 
 
Nesse contexto, existem dois tipos básicos de roteamento: Estático e Dinâmico. O primeiro possui 
prioridade sobre o segundo quando ambos possuem entradas para um mesmo destino. O 
roteamento estático diz respeito à inserção de uma rota de forma manual, ou seja, 
simplesmente informando: “Caso o destino pertença à rede X, encaminhe o pacote pela 
interface Y”. 
 
Algumas características do roteamento estático: 
 
• Também chamada de não adaptativo; 
• Não reagem às mudanças na rede, tanto na topologia quanto no perfil do tráfego; 
• Implementado em ambientes pequenos e de baixa complexidade, considerando poucas 
mudanças nas rotas; 
 
 
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Já o roteamento dinâmico, que veremos a seguir, é capaz de atualizar as informações de sua 
tabela de forma automática analisando diversos aspectos da rede, como distância física em 
termos de enlaces (saltos), qualidade dos links, entre outros fatores. Para tanto, aplicam-se 
algoritmos de roteamento dinâmico que permitem essas definições. 
 
É importante destacar que a função básica do algoritmo é identificar uma árvore lógica de 
escoamento com os melhores caminhos mapeados, o que originalmente era uma árvore física e/ou 
lógica complexa com diversos trajetos possíveis e redundantes. Essa árvore de escoamento é 
dinâmica e está constantemente sendo alterada com as mudanças na rede. 
 
Algumas bancas ainda têm cobrado os tipos de algoritmos. Dessa forma, para 
não deixarmos passar nada e estarmos sempre prontos para as provas, vamos 
abordá-los. Os principais são o Dijkstra e o Flooding (inundação). 
 
• Dijkstra - Possui como característica a busca pelo caminho mais curto 
independente de métrica, ou seja, não leva em consideração 
aspectos lógicos da rede como a largura de banda ou latência dos 
enlaces de comunicação. Por ser estático, ele depende de ser 
acionado para processar as informações do momento corrente na 
rede. Ou seja, caso haja uma mudança, o algoritmo só detectará se 
for devidamente acionado. 
 
• Flooding (inundação) – A sua aplicação base reside no fato do 
roteador encaminhar um pacote recebido em determinada interface 
para todas as demais interfaces de saída desse roteador, excluindo a 
interface de recebimento do pacote. Tal procedimento busca esgotar 
todas as possibilidades de caminho até o destino e 
consequentemente, o melhor caminho será utilizado. 
 
Entretanto, tal procedimento gera uma sobrecarga muito grande na 
rede com pacotes duplicados trafegando, além dos vários 
recebimentos pelo destino do mesmo pacote. Isso é algo impraticável 
na Internet atualmente. Entretanto, para algumas aplicações, como 
as redes Wireless, é utilizado esse tipo de algoritmo. 
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Esses algoritmossão amplamente utilizados na Internet e são a base das formas de encaminhamento 
de pacotes. Outra característica dos protocolos de roteamento dinâmico é como este enxerga a 
rede. Há algoritmos com uma visão global e completa da rede, portanto exigindo certo grau 
de centralização de informações. 
 
Há também os algoritmos com visão parcial ou adjacente, ou seja, apenas os vizinhos são 
conhecidos, gerando uma dinamicidade ainda maior no algoritmo, com características de 
iteratividade e ambientes distribuídos, também chamados de algoritmos de roteamento 
descentralizados. 
 
Os algoritmos de roteamento dinâmico podem ser subdivididos em duas grandes categorias: 
 
• Vetor Distância 
 
Utiliza um parâmetro de distância no qual é possível mapear em uma tabela interna do 
roteador a distância para determinados destinos. Dessa forma, o roteador mantém um grande 
vetor com essas informações. Os roteadores trocam as informações entre si baseados em toda a 
sua tabela. Tal procedimento também gera um elevado custo de banda na rede. 
 
Para determinação das rotas, busca identificar a rota de menor custo com base na 
quantidade de saltos até o destino (hops). Esse procedimento não leva em consideração outros 
aspectos da rede como latência, largura de banda dos enlaces, entre outros. Possui a característica 
de simplicidade de implementação e manutenção, porém, geralmente não é escalável. 
 
Esses algoritmos possuem uma visibilidade descentralizada, tendo ciência apenas das informações 
de seus vizinhos. 
 
Como principal protocolo que usa esse algoritmo temos o RIP. 
 
• Estado de Enlace 
 
Como os algoritmos de vetor distância trocam muitas tabelas entre si, isso implica em um tempo 
demasiado longo para a estabilização e convergência das tabelas dos roteadores. 
 
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Já no Estado de Enlace, os roteadores mantêm uma comunicação e troca de informações com seus 
vizinhos a respeito dos estados de enlaces conhecidos por eles. É baseado numa relação de 
aprendizado. Sempre que o roteador aprende alguma informação da rede, este envia um pacote aos 
demais com as referidas informações. 
 
Dessa forma, os roteadores, obtendo informações dos enlaces e seus estados, é capaz de 
ter uma visão global da rede, não só do próximo roteador adjacente. 
 
Cada enlace possui algumas características que são observadas pelos roteadores. Essas 
características permitem que o roteador defina o “custo” de cada enlace. É baseado nesses custos 
que ele é capaz de definir a melhor rota, ou seja, o que tiver o menor custo, será o caminho mais 
eficiente. 
 
As unidades de medidas são diversas, desde atrasos no link, capacidade de detectar 
congestionamentos, avaliação das capacidades de transmissão dos enlaces, entre outros 
fatores, gerando assim informações a respeito da carga do link. Ou seja, nem sempre o 
caminho mais curto, sob a ótica do algoritmo vetor distância, implicará na melhor eficiência 
de roteamento. 
 
Como principais protocolos que usam este algoritmo, temos o OSPF e o IS-IS. 
 
Gostaria de ressaltar o papel do roteador de borda/fronteira. Esses roteadores são 
específicos para tratar a comunicação entre diferentes AS’s e rodam protocolos externos 
e internos. Logo, caso o AS não seja capaz de tratar o pacote internamente, encaminha-se 
o pacote para outros AS’s através desses roteadores. São chamados também de 
GATEWAY PADRÃO ou DEFAULT GATEWAY. 
 
 
 
Vamos então analisar os principais protocolos de roteamento! 
 
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 RIPV1 E RIPV2 
 
O protocolo RIP (Routing Information Protocol) é um protocolo antigo que foi criado em sua primeira 
versão para funcionamento em redes de baixo desempenho e com pouca extensão. 
 
Dessa forma, ele opera em redes pequenas com baixo overhead na rede em termos do 
protocolo de transporte utilizado, que é o UDP em sua porta 520. Isso quer dizer que o 
protocolo em si não gera grande sobrecarga sob a perspectiva do protocolo de transporte 
utilizado. 
 
É importante esclarecer que o RIP é um protocolo que atua na camada de aplicação, 
dependendo, portanto, das camadas inferiores e seus recursos. 
 
Como já vimos anteriormente, é um protocolo que utiliza o método vetor distância (Distance Vector) 
com parâmetro baseado na contagem de saltos (hops) até o limite de 15 saltos para cada 
rede de destino. 
 
Logo, este protocolo não avalia questões relacionadas ao estado dos enlaces, como latência, banda 
ou distância, mas tão somente a quantidade de nós (roteadores) entre os possíveis destinos. 
 
É um tipo de protocolo de roteamento interno ou IGP. 
 
FUNCIONAMENTO 
Para trocar informações, os roteadores encaminham toda a tabela de roteamento a seus 
vizinhos. Ou seja, todas as entradas de alcances do roteador são enviadas através de mensagens 
do tipo anúncio RIP. 
 
Caso o roteador que receba essas informações detecte possíveis rotas com quantidade de saltos 
menores quando comparado com suas entradas atuais, esse atualiza suas informações 
com a nova rota. 
 
As tabelas são enviadas periodicamente de 30 em 30 segundos aos vizinhos, ou seja, aos 
roteadores adjacentes. O próprio envio das tabelas é considerado como um método de “keep alive”, 
isto é, caso o roteador não receba mensagens do seu vizinho em até 180 segundos, 
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considera-se tal vizinho inativo, portanto, não será considerado rotas que possuam o respectivo 
roteador como nó de trânsito. 
 
Em termos operacionais, caso a rota não seja atualizada nesse período de 180 segundos, sua 
distância será alterada para “infinito” e posteriormente, remove-se as entradas na tabela de 
roteamento. 
 
Como a troca de informações reside entre os vizinhos, tem-se que o algoritmo é descentralizado. 
Além disso, caso o roteador possua duas rotas distintas para um mesmo destino com 
mesmo custo, será realizado de forma automática o balanceamento de carga entre as duas 
rotas através do método ROUND-ROBIN, ou seja, alterna-se o encaminhamento dos 
pacotes nas respectivas rotas. 
 
Um ponto importante também a ser mencionado é o fato de a convergência da rede se tornar lenta 
à medida que a rede cresce. O CESPE já apresentou em questão que considera tal convergência 
proporcional ao número de nós da rede. 
 
Como cada roteador envia sua tabela de roteamento de 30 em 30 segundos. Para redes grandes, 
diversos ciclos de 30 segundos precisam acontecer para que todos os roteadores tenham suas 
tabelas atualizadas, considerando assim a rede estabilizada. 
 
Outro ponto a ser considerado para o protocolo RIP é o problema de loops ocorridos na troca de 
tabelas com informações inconsistentes. Frente a uma falha de um enlace, os roteadores começam 
a repassar informações invalidas sem considerar a falha no enlace, gerando contagem infinita na 
quantidade de saltos para a referida rede. 
 
Tal problema é conhecido como contagem para o infinito (count to infinity). Nesse sentido, os 
pacotes destinados à rede inalcançável ficarão vagando na rede sem alcançar o destino, consumindo 
banda da rede. 
 
Algumas técnicas são implementadas com vistas a minimizar esse problema. Entre elas 
 
• A limitação na quantidade de saltos já mencionada – Quando se tem alguma 
entradade rota acima do limite, considera-se tal rede inalcançável. 
• Split Horizon – Esta técnica diz que não é útil mandar informações sobre uma rota de volta 
na mesma direção por onde a informação original chegou. Ou seja, evita que um roteador RIP 
propague rotas para a mesma interface que ele aprendeu, evitando loop entre estes nós. 
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• Route Poison – Implementou algumas mudanças em relação ao Split Horizon. Ao se 
descobrir a falha em um enlace, a rota para aquela rede é definida com uma quantidade de 
salto acima do permitido, informando que esta rede está inalcançável. 
• Poison Reverse – Tal técnica permite uma convergência em menor tempo. É utilizado em 
conjunto com as demais técnicas acima. Neste caso, quando o roteador recebe a informação 
de uma rede inalcançável, este roteador envia a informação pela interface na qual recebeu a 
rota reforçando que a rede está inalcançável, ferindo o princípio do Split Horizon. Busca-se 
dessa forma evitar que tabelas futuras sobrescrevam a informação da rota inalcançável. 
 
Outras técnicas também são implementadas como o Holddown timers e o triggered Updates. Nunca 
vi sendo cobrado em provas essas duas técnicas. 
 
RIPV1 X RIPV2 
Pessoal, um ponto que tem sido muito cobrado em provas é a respeito da diferença entre as 
versões do protocolo RIP. Dessa forma, apresento a tabela abaixo antes de comentar: 
 
 RIPv1 RIPv2 
Suporte a CIDR e VLSM Não Sim 
Forma de 
Encaminhamento 
Broadcast Multicast 
Suporte a autenticação Não Sim 
 
Bom, primeiramente, o RIPv1 só trabalha com endereços completos não identificando assim 
endereços a partir de máscaras de rede (VLSM) pois não consegue interpretá-las. Já o RIPv2 é 
capaz de diferenciar subredes a partir de máscaras. 
 
Em relação à forma de encaminhamento, o RIPv1 encaminha as informações a todos os seus 
vizinhos e interfaces, gerando um grande tráfego na rede. Já o RIPv2 é capaz de enviar apenas para 
o grupo multicast a qual se destina sua tabela, diminuindo drasticamente os problemas de tráfego 
desnecessário na rede. 
 
Tem-se ainda a capacidade de autenticação por parte do RIPv2, impedindo assim que elementos 
indesejados propaguem informações indevidas na rede. 
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 OSPF 
Vamos agora tratar do protocolo mais importante e mais cobrado em provas, o OSPF (Open 
Shortest Path First) que atualmente se encontra em sua versão 3, sendo representado por OSPFv3. 
O principal avanço dessa versão é o suporte ao protocolo IPv6. 
 
É um protocolo considerado como evolução do RIP eliminando uma série de falhas que foram 
identificadas neste protocolo. É um protocolo IGP, sendo capaz de atuar em redes internas 
bem mais extensas que o RIP. 
 
 
MUITA ATENÇÃO AQUI POIS O CESPE JÁ DEFERIU RECURSO 
CONSIDERANDO A POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO OSPF COMO EGP, 
OU SEJA, USO EXTERNO. PORÉM, AS DEMAIS BANCAS MANTÊM O 
ENTENDIMENTO DE QUE O OSPF É IGP 
 
Utiliza o método de estado do link sendo capaz de considerar aspectos como largura de 
banda, congestionamento, atraso, entre outros fatores na definição das rotas sem o limite 
de quantidade de saltos como o RIP. Um ponto a se observar é a capacidade de gerar rotas 
distintas com métricas diferentes de acordo com o serviço ou aplicação utilizada, aumentando a 
eficiência da rede sob a ótica dos serviços. 
 
Por exemplo, uma rota de menor latência é mais importante para um streaming de vídeo do que 
um tráfego de dados comum que pode utilizar a taxa de perdas de pacote por exemplo como 
métrica. 
 
Possui uma visibilidade global da rede com menor troca de mensagens quando comparado ao 
RIP e por esse motivo, tem-se que seu tempo de convergência é menor, sendo mais eficiente. O 
CESPE já apresentou em questão que considera o crescimento do OSPF em uma proporção 
logarítmica ao número de nós na rede. 
 
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A forma de transporte das informações do OSPF é feita a nível da camada de rede com o 
identificador de campo do tipo de protocolo igual a 89. Diferente do RIP que atua na camada 
de aplicação. 
 
FUNCIONAMENTO 
É baseado no algoritmo SPF (Shortest Path First - Menor Rota Primeiro) ou simplesmente algoritmo 
de Dijkstra. É um protocolo baseado no estado do link ou "link state". Por esse motivo, não armazena 
todas as informações das possíveis rotas em suas tabelas. 
 
Dessa forma, cada roteador registra e compartilha parâmetros de suas interfaces e estados 
dos links, e não das tabelas de roteamento como o RIP, o que faz com que o roteador 
possua uma visão global da rede, tendo capacidade de definir o que chamamos de rota de menor 
custo, isto é, baseado nos parâmetros configuráveis, a rota de maior eficiência. 
 
Para permitir que os roteadores se conheçam de forma detalhada, é utilizado um mecanismo de 
mensagens do tipo LSU (Link State Update) e as respostas de confirmação LSA (Link State 
ACK). Dessa forma, todos os roteadores disponibilizam informações próprias de conexão e estado 
dos links aos demais roteadores através das LSU's, também chamado de broadcasting de 
informações do estado de enlace. 
 
A troca de informações ocorre em dois momentos: 
 
• Quando o roteador detecta uma alteração na rede; 
• A cada 30 minutos; 
 
Assim, o volume de troca de informações é bem menor quando comparado ao RIP, consumindo 
menos banda da rede. 
 
O procedimento base de troca de informações reside em 5 etapas: 
 
1. Teste de conectividade com vizinho com mensagens HELLO; 
2. Validação da conectividade e cálculo de custo com as mensagens de resposta do tipo ECHO; 
3. Criar um pacote informacional (LSU) com todas as características de suas conexões e outras 
complementares; 
4. Envio do pacote para TODOS os demais roteadores; 
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5. A partir de todas as informações recebidas, monta-se o grafo da rede que representa as 
conexões entre os roteadores e executa o algoritmo SPF; 
 
O OSPF, assim como o RIPv2, permite recursos de autenticação, bem como a utilização de 
MULTICAST para o envio dos LSU’s e interpretação de máscaras para endereços CIDR. 
 
HIERARQUIA OSPF 
Outra característica que torna o OSPF extremamente versátil e escalável é a capacidade de 
estabelecer hierarquia dentro de um mesmo AS. Mas como isso é feito? 
 
Basicamente, divide-se em área com grupos menores de roteadores e essas áreas se 
interconectam através de uma área principal chamada de área de backbone (Área 0), 
utilizando roteadores de borda dessas áreas. A área 0 é a única obrigatória e todas as 
demais áreas devem necessariamente se interligar a ela. 
 
Destaca-se que essa divisão é realizada de forma inteiramente lógica, não havendo nenhum 
rearranjo físico na rede. Todas as áreas devem utilizar também o OSPF. Cada área pode ser 
considerada como uma subrede independente, ou seja, áreas distintas não se conhecem. 
 
A seguir temos uma representação de uma divisão em áreas pelo OSPF: 
 
 
 
Há de se definir que os roteadores que realizam a interligação da área0 com as outras áreas são 
chamados de roteadores de fronteira. Dessa forma, ele deve ter uma interface conectada em cada 
área. 
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O protocolo OSPF pode ser configurado para funcionar de modo 
centralizado. Dessa forma, necessita-se que um roteador opere como 
roteador central, possuindo adjacência física com os demais roteadores. Isso 
não impede que os roteadores VIZINHOS também possuam conexões 
físicas entre si. 
 
Além disso, os roteadores ADJACENTES (ATENÇÃO, diferente dos vizinhos) 
trocam informações lógicas entre si como o protocolo OSPF atua 
normalmente, o que implica em que não necessariamente haverá troca 
entre todos os conectados fisicamente. 
 
Tem-se o papel dos roteadores DESIGNADOS que possuem adjacência com 
todos os demais roteadores. Estes são responsáveis por calcular as rotas e 
distribuir aos demais roteadores. 
 
Nessa configuração, tem-se um ponto centralizado de falha, o que leva à 
necessidade de se ter pelo menos dois roteadores DESIGNADOS para se ter 
redundância e garantir a confiabilidade da rede. 
 
 
 
 
 
 
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BGP 
Falaremos agora sobre o principal protocolo de roteamento da INTERNET, que é o BGP (Border 
Gateway Protocol). É um protocolo do tipo EGP ou externo e se encontra na versão 4 
atualmente, BGPv4. 
 
Assim como o RIP, atua na camada de aplicação, porém com a diferença de utilizar a porta 
TCP 179 em uma comunicação semipermanente, estabelecendo assim sessões BGP entre 
os pares de roteadores. Nessas sessões, há o envio regular de mensagens de keepalive 
para manter a sessão aberta. 
 
Assim como o OSPF, é capaz de tratar máscaras de rede (CIDR) com grande capacidade 
de sumarização de rotas com vistas a diminuir o tamanho das tabelas. 
 
Além disso, por se tratar de comunicação entre sistemas autônomos, implementa o 
algoritmo de HASH MD5 para autenticação. 
 
FUNCIONAMENTO 
Por se tratar de um protocolo de interligação de AS’s e que possui atuação a nível internacional, ou 
seja, de grandes operadoras, o protocolo BGP é capaz de implementar políticas nas definições 
das rotas. Para tanto, nos anúncios entre os AS’s, apresenta-se políticas de alto nível considerando 
diversos aspectos de negócio. 
 
Por se tratar de interligação de AS’s, o suporte ao balanceamento de carga não faz mais sentido, não 
sendo, portanto, aplicado. Além disso, não utiliza métricas de desempenho da rede, mas tão 
somente se preocupa com a interligação entre AS’s aumentando a extensão de alcance do respectivo 
AS. 
 
Para efeito de cálculo das rotas, utiliza o algoritmo VETOR CAMINHO (PATH VECTOR), que 
pode ser considerado uma evolução do algoritmo VETOR DISTÂNCIA. A diferença reside que a 
informação fornece a rota integral até o destino e não somente a métrica, evitando assim o 
problema de loops na rede. Utiliza ainda o método similar ao OSPF em termos de envio de tabelas 
apenas quando há atualizações na rede. 
 
Após o conhecimento das possíveis rotas através das atualizações, o roteador aplicará as políticas 
definidas previamente excluindo rotas indesejadas e dando preferência àqueles preferíveis. 
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Caso exista ainda mais de uma rota possível, só então será avaliado a quantidade menor de saltos, 
sendo este um critério secundário de desempenho. 
 
Para a aplicação das políticas mencionadas anteriormente, os roteadores devem informar alguns 
atributos específicos juntamente com as informações das rotas. São estes três obrigatórios: 
 
• AS-PATH – Caminho completo de cada rota com o identificador de cada AS no caminho. Cada 
AS tem um identificador único de forma global, conhecido como ASN (Autonomous System 
Number). 
• NEXT-HOP – Interface de saída pela qual será enviada o pacote. 
• ORIGIN – Fonte originária das informações de roteamento. 
 
 
 
 
Iremos agora caracterizar os dois escopos em termos do estabelecimento 
de sessões entre os roteadores do BGP. 
 
• iBGP (Interior BGP) – É utilizado para a comunicação de roteadores 
de um mesmo AS. Cada ISP pode utilizar mais de um roteador para 
acessar diferentes AS’s, conforme vimos no modelo multihomed. 
 
Dessa forma, esses roteadores trocam informações entre si sobre as 
possíveis redes alcançáveis por cada um dos roteadores. Neste caso, 
pode-se estabelecer apenas uma sessão lógica entre eles, não 
havendo necessidade de conexão física. 
 
É obrigatório a criação de uma sessão entre todos os roteadores iBGP 
em uma rede lógica FULL. 
 
• eBGP (Exterior BGP) – A partir do conhecimento das rotas pelo iBGP, 
os roteadores de borda de cada AS se comunicam entre si atravé do 
eBGP, trocando informações de alcances entre AS’s distintos. Vale 
ressaltar a necessidade de conexão física entre eles. 
 
 
 
 
 
 
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 OUTROS PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO 
Existem ainda outros protocolos que aparecem com menos frequência nas provas. Com vistas a não 
deixarmos lacunas em nosso aprendizado, vamos verificar as principais características desses outros 
protocolos. 
 
IS-IS (INTERMEDIATE SYSTEM-INTERMEDIATE SYSTEM) 
Assim como o RIP e o OSPF, é um protocolo iGP ou interno. Utiliza algoritmo de estado de enlace 
e a condição de visibilidade global da rede pelos roteadores, bem como o OSPF. Uma 
característica que o diferencia do OSPF é o fato de ser multiprotocolo a nível da camada de 
rede, ou seja, suporta o protocolo IP, IPX ou appletalk. Tal capacidade advém do fato de seu modelo 
ter sido proposto pela ISO. 
 
IGRP (INTERIOR GATEWAY ROUTING PROTOCOL) 
É um protocolo criado pela CISCO para ambientes internos. Foi uma alternativa ao protocolo RIP 
ainda que fosse utilizado o mesmo algoritmo de Vetor Distância. Semelhante ao RIPv1, suporta 
apenas endereços completos ou CLASSFULL, porém, foi capaz de resolver problemas do RIP evitando 
loops, com maior desempenho na convergência da rede e alternativas de métricas além do número 
de saltos (hops). 
 
EIGRP (ENHANCED INTERIOR GATEWAY ROUTING PROTOCOL) 
Como o próprio nome diz, é a evolução do protocolo IGRP, sendo também IGP. Por ser evolução, 
possui plena compatibilidade. Continua utilizando o algoritmo de Vetor Distância com algumas 
adaptações extraídas do algoritmo Estado de Enlace. 
 
Consegue identificar máscaras de rede, trabalhando assim como endereços CLASSLESS, além de 
permitir balanceamento de carga. 
 
 
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Vamos definir aqui o conceito de Distância Administrativa pois já foi alvo de 
cobrança em questões. O objetivo da distância administrativa é definir qual 
rota será utilizada dentre as diversas possibilidades. Mas André, não é isso 
que o protocolo de roteamento faz? 
 
Aí que está a diferença. A distânciaadministrativa diz respeito a rotas 
distintas com protocolos de roteamento distintos. Ou seja, o mesmo 
roteador está configurado para trabalhar vários protocolos de roteamento. 
 
Dessa forma, ele vai buscar a rota com menor distância administrativa para 
encaminhar o pacote por representar maior confiabilidade e eficiência. 
 
Abaixo a lista das principais distâncias administrativas em ordem crescente 
a título de complemento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ROTEAMENTO MULTICAST 
Como vimos, diversos são os protocolos de roteamento que são utilizados na Internet. Entretanto, 
com vistas a se obter maior qualidade e controle no roteamento dos pacotes, passou-se a utilizar 
o modo de encaminhamento multicast para troca de informações entre os roteadores de 
redes distintas ou até mesmo dentro de uma mesma rede. 
 
Nesses moldes, passou-se a criar grupos de roteadores que trocavam informações entre e permitiam 
uma qualidade maior na transmissão dos dados, principalmente focado em tráfegos de áudio e vídeo 
que dependiam desses recursos. 
 
Nesse contexto que surge a MBone, ainda nos anos 90. Mas o que vem a ser MBone? É uma rede 
virtual que utiliza de forma compartilhada os recursos físicos da Internet. Os roteadores que 
participam dessa rede possuem suporte ao IP Multicasting e seus protocolos. Tem-se como objetivo 
de uso o aumento de desempenho e qualidade do tráfego para comunicações em tempo real. 
 
É nesse cenário que entram os protocolos de roteamento Multicast, pois permitem aos roteadores 
do MBone mapearem os dispositivos e montar uma topologia própria do MBone. 
 
Veremos a seguir os principais protocolos de roteamento multicast que têm sido cobrados em 
provas. 
 
DVMRP (DISTANCE VECTOR MULTICAST ROUTING PROTOCOL) 
É um protocolo de roteamento utilizado para permitir a troca de informações entre roteadores com 
vistas a facilitar a troca de pacotes IP do tipo MULTICAST. 
 
O DVMRP foi um dos primeiros mecanismos de roteamento multicast. Utiliza algoritmos de Vetor 
Distância para manter as informações da topologia atualizada. O algoritmo implementado é 
conhecido como Truncated Reverse Path. A ideia é montar a tabela de roteamento com a 
definição das rotas em um sentido inverso ou caminho inverso. 
 
Como característica dos protocolos de Vetor Distância, possui certas limitações em relação à 
escalabilidade da rede, crescendo em complexidade e no consumo de recursos dos equipamentos 
de forma exponencial ou linear. 
 
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É importante mencionar que não há exclusividade na utilização do DVMRP no roteamento de 
pacotes IP Multicast. Pode-se utilizar ainda protocolos de roteamento como o MOSPF ou PIM, os 
quais veremos a seguir. 
 
MOSPF (MULTICAST OSPF) 
Vimos que o OSPF utiliza o método Broadcast para enviar informações dos estados de enlace. Com 
vistas a se determinar grupos para troca de informações de maneira mais restrita criou-se o MOSPF. 
Agora as mensagens de estado de enlace são trocadas apenas entre os roteadores que fazem parte 
do grupo. 
 
O MSOPF utiliza a mesma base de dados construída pelo OSPF, porém acrescenta um novo tipo de 
anúncio de estado de enlace com foco na troca de informações entre os membros do grupo. 
 
O foco do MOSPF tem sido para ambientes sobre uma mesma administração, ou seja, de um mesmo 
provedor de serviços. 
 
PIM (PROTOCOL INDEPENDENT MULTICAST) 
O PIM foi desenvolvido com foco na comunicação entre diferentes sistemas autônomos com a 
mesma ideia de criação de grupos para troca de informações entre os roteadores de borda. Foram 
criadas duas versões desse protocolo: modo denso (PIM-DM) e modo esparso (PIM-SM). Ambos 
buscam refletir o perfil de utilização do grupo. No primeiro, temos a característica de quase todos 
querem obter os dados do grupo, enquanto o segundo quase ninguém quer obter os dados do grupo. 
 
O PIM possui ainda como característica o fato de utilizar as tabelas de roteamento unicast já 
armazenadas nos dispositivos, não gerando uma maior sobrecarga na rede, com mais informações 
para cálculo e armazenamento. Diferentemente do DVMRP e MOSP que possuem suas topologias 
próprias. 
 
O modo denso foca na troca de informações mais intensa entre os roteadores. Dessa forma, muitos 
estão fornecendo e recebendo informações dos grupos MULTICAST em uma infraestrutura 
compartilhada, diferentemente do modo esparso em que o volume é muito menor, ou seja, de uma 
estrutura física compartilhada, poucos fazem parte do grupo MULTICAST. 
 
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O modo denso busca otimizar a comunicação através da eliminação de possíveis caminhos 
inutilizados ou que não são as melhores alternativas para a comunicação. Quando um roteador 
recebe uma informação por um túnel da rede multicast e percebe que não é a melhor alternativa, 
este envia um pacote de retorno do tipo PRUNE para que o transmissor pare de enviar informações 
recebidas da origem em questão. 
 
Chamamos de algoritmo RPF (Reverse Path Forwarding). Esse método permite a definição dos fluxos 
de mensagens no grupo de forma automática, com a entrada e saída de roteadores no grupo. Essa 
implementação se torna eficiente para redes pequenas, mas já para redes maiores, podemos ter 
problemas no procedimento de inundação. 
 
Algumas questões gostam de trazer a definição de funcionamento do modo denso de forma bem 
direta: “O modo denso utiliza a técnica de repasse de caminho inverso – inundar e podar”. 
 
O modo esparso possui uma atuação distinta. Apesar de ser um protocolo multicast no sentido de 
se ter um grupo que difunda informação para todos do grupo, a forma com que isso acontece é 
diferente. No grupo, existem roteadores chamados de pontos de encontro que são utilizados pelos 
novos roteadores para estabelecimento do túnel e participação do grupo. Desse modo, elimina-se o 
problema de inundação em redes grandes que ocorria no modo denso. 
 
Dessa forma, tem-se efetivamente um tráfego do tipo unicast entre os roteadores através de seus 
túneis individuais. 
 
 
 VRRP (VIRTUAL ROUTER REDUNDANCY PROTOCOL) 
Como o próprio nome diz, é um protocolo que objetiva a criação de um roteador virtual redundante. 
É um padrão aberto definido na RFC 2338. Utiliza mensagens do tipo LSA (Link-State 
Advertisament) que demonstram o estado ativo dos links. Utiliza grupos multicast para tal 
funcionalidade. 
 
Ele possui como principal característica o fato de gerar um endereço virtual para um grupo de 
roteadores ou interfaces de modo que apenas uma interface em um dos roteadores responda às 
requisições destinadas ao endereço virtual em questão. 
 
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Entretanto, caso haja falha física dessa interface ou roteador, o protocolo VRRP é responsável por 
redirecionar o tráfego destinado ao mesmo endereço virtual para outra interface ou outro roteador 
de forma transparente aos usuários ou servidores que possuem como destino o endereço IP virtual. 
 
Vamos definir os papéis existentesno VRRP: 
 
• Virtual Router Master – É o responsável pela resposta às requisições ao endereço virtual. 
Envia constantemente a cada 1 segundo LSA’s para os roteadores de backup. 
 
• Virtual Router Backup ou Slave– Caso o roteador de backup não receba uma mensagem do 
Master em 3 segundos, o roteador de maior prioridade de backup assumirá o papel do 
Master. Repare na possibilidade de se ter vários roteadores de backup. 
 
Um ponto a acrescentar é a forma de substituição do roteador Master e Backup e caso de falha. 
Basicamente, utiliza-se a resolução de endereços ARP para tal. 
 
O cliente continuará requisitando o endereço MAC correspondente ao endereço de IP virtual 
utilizado, sendo transparente. Porém, em caso de falha do MASTER, este não terá condições de 
responder à requisição e fornecer o seu endereço MAC para receber a informação. É nesse momento 
em que o roteador de Backup responde à requisição assumindo o endereço virtual requisitado e 
informando o seu endereço MAC para redirecionar o tráfego ao novo roteador. 
 
Algo semelhante ao tipo de ataque de envenenamento da tabela ARP em que o impostor assume o 
papel da vítima na rede redirecionando o tráfego. 
 
Muita atenção a esse protocolo pois ele tem sido objetivo inclusive de questões 
discursivas!!! 
 
A figura abaixo demonstra um arranjo típico de topologia utilizando o VRRP: 
 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS 
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO 
1. CESPE – TCE-PR/Analista de Controle – Área TI/2016 
O conjunto formado por uma conexão TCP semipermanente entre 
dois roteadores na porta 179 e pelo conjunto de mensagens 
relacionadas a informações de roteamento trocadas por meio dessa 
conexão é denominado 
A estado de enlace. 
B tabela de roteamento. 
C sessão BGP. 
D anúncio RIP. 
E anúncio OSPF. 
 
Comentários: 
Pessoal, questão bem simples em que, se lembrássemos a porta utilizada pelo BGP, 
resolveríamos bem tranquilamente, certo? Destacamos mais uma vez o cuidado da banca 
em citar o caráter semipermanente da conexão ao considerar o estabelecimento de 
sessões BGP entre os roteadores. Para se manter a sessão aberta, utiliza-se de mensagens 
do tipo KEEPALIVE. 
Gabarito: C 
 
2. CESPE - AJ TRE MS/Apoio Especializado/Análise de Sistemas/2013 
Assinale a opção correta, acerca de roteamento de Redes. 
 
a) O roteamento dinâmico, em relação ao estático, apresenta maior controle 
da internetwork, necessidade de maior conhecimento por parte do administrador de rede 
do processo de roteamento. Esse tipo de roteamento é mais indicado para redes de grande 
porte. 
b) Ainda que o administrador de redes realize uma configuração de rota estática em um 
roteador de borda, ele irá encontrar e sobrepor, ao negociar com outro roteador de borda 
por meio do protocolo BGP, a tabela de roteamento atual, aprendendo, assim, por meio 
dos links inter-routers. 
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c) A adição de rotas default por meio de protocolos de roteamento entre Sistemas 
Autônomos (SA) distintos não é recomendável, dado que esse tipo de roteamento não é 
compatível quando se utilizam os tipos estático e dinâmico na mesma rede e, também, 
porque as rotas default não podem ser configuradas em redes do tipo stub. 
d) Em relação ao roteamento dinâmico, o roteamento estático oferece, entre outras 
vantagens, redução do overhead na CPU do roteador, menor utilização de largura de 
banda entre os roteadores e maior segurança, uma vez que o administrador de redes 
possui controle no processo de roteamento. 
e) O roteador guarda e gerencia tabela de roteamento de redes e, no caso de um 
roteamento IP, se um pacote for direcionado para uma rede que não se encontra nessa 
tabela, o pacote é direcionado para o roteador de borda mais próximo daquele que 
recebeu o pacote por meio de envio de mensagens de unicast. 
 
Comentários: 
Vamos analisar cada item. 
a) Em termos de controle, entende-se gerência e domínio sobre o tráfego. Nesse 
sentido, as rotas estáticas possibilitam um maior controle uma vez que o 
administrador estabelece exatamente as rotas. Em relação ao conhecimento da 
rede, exige-se maior conhecimento também nas rotas estáticas uma vez que o 
administrador precisa mapear todo o ambiente. O roteamento dinâmico surge 
exatamente para contrapor essas questões. Em relação ao tamanho das redes, de 
fato indica-se o dinâmico para grandes redes. INCORRETO 
b) Uma rota estática possui a menor distância administrativa, não sendo substituído 
por nenhuma outra rota descoberta por protocolo de roteamento. INCORRETO 
c) Questão fez uma bagunça. As rotas default são compatíveis com roteamento 
estático ou dinâmico, sem problema algum. Deve-se avaliar a sua necessidade de 
uso caso a caso. Em redes STUB, que possuem apenas um ponto de saída, pode-se 
implementar rotas default sem problema algum. INCORRETO 
d) Questão perfeita. Redução de overhead pois não há cálculos de roteamento a 
serem feitos. Menor utilização de banda pois não há troca de mensagens do 
protocolo de roteamento e maior segurança, pois, o administrador terá pleno 
controle das rotas. CORRETO 
e) O roteador só encaminhará pacotes conforme previsão de rotas em sua tabela de 
roteamento, caso não haja rota, este será descartado com mensagem de erro de 
resposta. INCORRETO 
Gabarito: D 
 
3. CESPE - AJ TRE MS/Apoio Especializado/Análise de Sistemas/2013 
Acerca dos protocolos de roteamento de redes, assinale a opção correta. 
 
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a) Os protocolos da classe Link State mantêm registros de todas as mudanças ocorridas 
nas redes, por meio de mensagens de broadcast periodicamente trocadas entre os 
roteadores de borda. 
b) O RIP é um protocolo da classe Distance Vector que utiliza contagem de saltos para 
determinação da melhor rota para uma rede remota. Caso se encontre mais de 
um link para a mesma rede com o mesmo número de saltos para ambas, o referido 
protocolo executará, automaticamente, o round-robin load balance. 
c) O RIP v2, diferentemente do RIP v1, não envia sua tabela completa de roteamento 
periodicamente. Ao contrário, ele envia somente os registros que foram alterados na 
última atualização por meio de broadcast. 
d) Os protocolos da classe Distance Vector utilizam o conceito Hop, pois quanto maior o 
número de hops necessários para se alcançar uma rede remota, mais bem classificada é a 
rota. 
e) O OSPF é um tipo de protocolo híbrido, pois guarda características do Distance Vector e 
Link State. 
 
Comentários: 
a) Uma mistura de conceitos. Sabemos que o Link State possui uma visão geral da 
rede. Entretanto, afirmar que as mensagens são de broadcast não é verdade, pois 
vimos a possibilidade de utilização de multicast nesses modelos. Além disso, não 
há restrição apenas aos roteadores de borda, pois envolve todos os roteadores do 
protocolo em questão. INCORRETO 
b) Questão perfeita. É exatamente como vimos na teoria. CORRETO 
c) Vimos que não há diferença entre as versões do RIP em termos dasinformações 
enviadas, pois ambos enviam toda a tabela de roteamento. A diferença reside que 
o RIPv1 envia por BROADCAST, já o RIPv2, por MULTICAST. INCORRETO 
d) Vimos que não há obrigatoriedade no uso de HOPS (SALTOS) no vetor distância. 
Além disso, quanto menor o número de saltos, melhor será a classificação da rota. 
INCORRETO 
e) O OSPF é um protocolo do tipo LINK STATE (Estado de Enlace). INCORRETO 
 
Gabarito: B 
 
4. CESPE - AJ TRT8/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2013 
O RIP (routing information protocol) utiliza o algoritmo vetordistância, que informa as 
possíveis rotas dentro da rede e gera tabelas de roteamento. Nesse sentido, quando uma 
rota não é atualizada, 
 
a) a distância é removida imediatamente das tabelas de roteamento. 
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b) a distância é colocada como zero e o pacote é desviado para outro switch. 
c) um broadcast é enviado para toda a rede até que a tabela se atualize. 
d) a rede sofre interrupção devido ao grande número de pacotes. 
e) a distância é colocada em infinito e a entrada será posteriormente removida das 
tabelas de roteamento. 
 
Comentários: 
Como vimos, o procedimento será o descrito na alternativa “e”. Uma vez que a distância 
esteja igual a infinito, esta rota não será mais uma alternativa devido ao seu alto custo. 
 
Gabarito: E 
 
5. CESPE - ANTT/Tecnologia da Informação/Infraestrutura de TI/2013 
 
O protocolo OSPF (open shortest path first) utiliza um algoritmo para traçar o caminho 
de menor custo e um broadcasting de informação do estado de enlace. 
 
Comentários: 
O algoritmo utilizado é o SPF. Além disso, utiliza-se o broadcasting das informações 
obtidas dos estados de cada link. Cabe uma observação da possibilidade de utilização do 
multicast. Porém, a questão não entrou no mérito da exclusividade de broadcasting, não 
invalidando assim a assertiva. 
 
Gabarito: C 
 
6. CESPE – ANTAQ/Analista Administrativo – Infraestrutura de TI/2014 
O OSPF não utiliza protocolos de transporte como TCP e UDP. O OSPF gera os datagramas 
IP diretamente e utiliza, no campo protocolo do cabeçalho IP, o número 89, que, por 
convenção, representa o OSPF. 
 
Comentários: 
O medo do candidato com certeza fica na numeração que identifica o OSPF no protocolo 
IP, o que eu acho uma maldade cobrar, mas, devemos nos condicionar. Reparem que é 
difícil a banca querer “pegar” o candidato nesse ponto. A exigência é mesmo no 
entendimento de que se utiliza uma identificação específica para o OSPF. 
 
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Gabarito: C 
 
7. CESPE – CPRM/Analista em Geociências – Sistemas/2013 
A segurança do protocolo OSPF (open shortest path first) permite que a troca de 
informações entre roteadores seja autenticada e que somente os roteadores de confiança 
participem de um sistema autônomo. 
 
Comentários: 
De fato, cada roteador para participar da troca de informações e das relações de 
confiança deve se autenticar em um ambiente OSPF configurado de forma segura. 
 
Gabarito: C 
 
8. CESPE – MS/Analista Administrativo/2014 
O OSPF (open shortest path first) é um protocolo implementado na maioria dos 
roteadores de mercado, devido à sua facilidade de configuração e ao seu algoritmo 
dispensar grande capacidade de processamento e de memória dos roteadores ou 
computadores. 
 
Comentários 
O algoritmo SPF requer muitos cálculos para montagem da árvore de escoamento de 
tráfego. Dessa forma, não há dispensa em termos de capacidade de processamento e 
memória, muito pelo contrário, algoritmos LINK STATE tendem a requerer uma 
quantidade maior desses recursos computacionais. 
 
Gabarito: E 
 
9. CESPE – PREVIC/Analista de TI/2011 
São vantagens do protocolo OSPF, em relação ao RIP, a convergência rápida e a ausência 
de loop. Enquanto o RIP converge proporcionalmente ao número de nós da rede, o OSPF 
converge em uma proporção logarítmica ao número de enlaces, o que torna a 
convergência do OSPF muito mais rápida. 
 
Comentários: 
Conforme comentamos na teoria, essa é a questão que o CESPE apresenta o 
entendimento da proporção entre o Protocolo e o número de nós. Fica uma ressalva a 
respeito desse crescimento linear, pois na prática, ele acaba por ser exponencial. 
 
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Gabarito: C 
 
10. CESPE – Banco da Amazônia/Técnico Científico – Suporte Técnico/2012 
 
 
O switch 2 pode implementar o protocolo de roteamento OSPF. 
 
Comentários: 
Questão bem interessante. Apesar de ser um switch, a imagem nos mostra que o switch 
2 atua na camada 3, ou seja, é capaz de realizar roteamento e tratar pacotes ou 
datagramas IP. Como sabemos, o OSPF é um protocolo de roteamento que atua na 
camada 3, sendo, portanto, devidamente suportado pelo switch 2 em análise. MUITO 
CUIDADO pois a questão usa o “número 2” apenas para identificar o switch, não tendo 
nada a ver com a sua camada de atuação. 
 
Gabarito: C 
 
11. CESPE – Banco da Amazônia/Técnico Científico/2012 
Uma das principais diferenças entre o BGP e o OSPF consiste no fato de o BGP possibilitar 
a implementação de diversas políticas de roteamento, enquanto o OSPF ocupa-se apenas 
da eficiência no encaminhamento dos pacotes. 
 
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Comentários: 
Exatamente. Como vimos, o BGP trata aspectos além do simples encaminhamento, 
considerando políticas e regras de negócio a serem configuradas e implantadas 
manualmente. 
 
Gabarito: C 
 
12. CESPE – TELEBRAS/Especialista em Gestão de Telecomunicações/2013 
O BGP não usa parâmetros e pacotes de keepalive, devido ao fato de ser um algoritmo 
de link state. 
 
Comentários: 
Pessoal, vimos que há o envio de mensagens do tipo keepalive no BGP para manter a 
sessão aberta. Além disso, o BGP utiliza algoritmo PATH VECTOR (Vetor Caminho). 
 
Gabarito: E 
 
13. CESPE – Correios/Analista de Correrios – Engenheiro/2011 
O estabelecimento de uma sessão BGP v4 é efetuado sempre ponto a ponto; portanto, 
todos os roteadores internos a uma rede que tenham necessidade de receber rotas 
diretamente do protocolo BGP deverão ter rotas entre si. Essa é uma configuração 
topológica do tipo full-meshed. 
 
Comentários: 
Exatamente como vimos. Vale ressaltar que essas rotas são a nível lógico, assim como a 
topologia, isto é, não implica em conexão física entre eles. 
 
Gabarito: C 
 
14. CESPE - ANAC/Técnico Administrativo – Informática/2009 
BGP (border gateway protocol) é um protocolo da camada de sessão utilizado para 
controle de mídia em aplicações de voz sobre IP (VoIP). 
 
Comentários: 
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Questão bem tranquila, não é mesmo pessoal? Apenas para verificarmos as possíveis 
formas de cobrança da banca. Primeiro que o BGP é da camada de aplicação e não tem 
nada a ver com controlar mídia em aplicações VoIP.Gabarito: E 
 
15. CESPE – TCU/Analista de Controle Interno – TI/2008 
Durante conversas com um dos analistas visitantes, um administrador de rede informou 
que posicionou um roteador que implementa o protocolo OSPF para dividir o seu sistema 
autônomo em áreas interligadas por um backbone. Comentou, ainda, que cada uma 
dessas áreas pode ter seus vários roteadores internos. Nessa situação, é correto concluir 
que, segundo os conceitos do protocolo OSPF, os roteadores que estão na fronteira entre 
áreas não são necessariamente roteadores do backbone, mas que cada roteador 
do backbone sempre estará em uma fronteira. 
 
Comentários: 
Pessoal, vimos que os roteadores de borda, ou seja, que estão na fronteira, devem 
necessariamente fazer parte da área 0, que é o backbone. Entretanto, existem roteadores 
no backbone que podem ser utilizados apenas na área 0 para compor o link de 
comunicação do backbone, conforme imagem abaixo: 
 
 
Gabarito: E 
 
16. CESPE – TCU/AUFC/2015 
O PIM (protocol independent multicast) possui dois cenários de distribuição: o denso, que 
é uma técnica de repasse de caminho inverso “inundar e podar”; e o esparso, que usa 
pontos de encontro para definir a árvore de distribuição multicast. 
 
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Comentários: 
De fato, as principais características de cada um dos modos foram apresentadas de forma 
correta na questão. No caso do modo denso, podemos referenciá-lo também como flood 
and prune. 
Gabarito: C 
 
17. CESPE – TCU/AUFC/2015 
De acordo com o protocolo OSPF para roteamento intra-SA, os roteadores devem transmitir 
informações de roteamento por difusão apenas para os vizinhos do sistema autônomo, de 
modo a obter rapidez e economicidade na atualização das tabelas de roteamento. 
 
Comentários: 
O protocolo OSPF possui como característica o fato de possuir visibilidade completa da 
rede, diferentemente do protocolo RIP que possui visibilidade apenas de seus vizinhos. 
Para se obter tal informação, cada roteador que participa do roteamento OSPF deve 
enviar suas informações de estados de link a todos os demais roteadores e não somente 
aos seus vizinhos. E é justamente após o recebimento de pacotes de todos os demais 
roteadores que cada roteador executará o algoritmo SPF para cálculo de suas rotas, com 
visibilidade de toda a rede. 
Gabarito: E 
 
 
VRRP 
18. CESPE - Ana (BACEN)/Área 2 - Suporte à Infraestrutura de Tecnologia da 
Informação/2013 
O uso do protocolo VRRP (Virtual Router Redundancy Protocol) permite manter a 
disponibilidade de tráfego de rede, por intermédio dos roteadores que atuam com o VRRP, 
cujo formato de verificação entre os roteadores é o envio de broadcast. 
 
Comentários: 
Como vimos, o VRRP utiliza mensagens MULTICAST e não BROADCAST. 
 
Gabarito: E 
 
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19. CESPE - AJ CNJ/Apoio Especializado/Análise de Sistemas/2013 
No sistema operacional Linux, em um ambiente que necessite de alta disponibilidade para 
servidores de firewall localizados entre a rede local e a Internet, pode-se utilizar o 
VRRP (virtual router redundancy protocol). O VRRP trabalha no formato master e slave. 
Nesse formato, os servidores verificam continuamente um ao outro, com troca de 
mensagens no formato multicast, e o servidor considerado slave entra em operação se for 
identificada uma falha no master. 
 
Comentários: 
Questão bem tranquila que aborda uma aplicação prática no uso do VRRP em pontos de 
concentração de tráfego, que representam um gargalo e ponto de falha na rede. Destaque 
para a utilização de multicast e arranjo MASTER-SLAVE ou MASTER-BACKUP. 
 
Gabarito: C 
 
20. CESPE - AA (ANCINE)/II/2013 
Ao se empregar a técnica por vetor de distância no roteamento por multicast, deve-se 
utilizar o protocolo DVMRP (distance vector multicast routing protocol), pois ele realiza 
a poda da árvore de forma recursiva. 
 
Comentários: 
Existem dois erros da assertiva. Primeiro que não há exclusividade na utilização do 
DVMRP no roteamento por multicast, podendo usar MOSPF ou PIM. Além disso, o 
algoritmo utilizado não tem nada de recursivo, mas sim um procedimento de repasse 
pelo caminho inverso via broadcasting ou (reverse path broadcasting). 
 
Gabarito: E 
 
21. CESPE – MEC/Gerente de Telecomunicações/2011 
O VRRP (virtual router redundancy protocol) permite a utilização de pares de roteadores, 
operando um roteador do par como master e o outro como backup, que somente entra em 
operação se o master falhar. 
 
Comentários: 
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Conforme vimos, este é o procedimento padrão de funcionamento do VRRP a nível de 
roteadores na camada de rede. Lembremos sempre que será utilizado um endereço IP 
virtual em que ambos respondem por estes endereços individualmente. 
 
Gabarito: C 
 
 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS COMPLEMENTARES 
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO 
1. FCC – TJ-AP/Analista Judiciário – Apoio Especializado – TI/2014 
O RIP (Routing Information Protocol) e o OSPF (Open Shortest Path First) são protocolos 
de roteamento interior de Sistemas Autônomos. Comparativamente, o OSPF 
a) opera apenas em redes contíguas e o RIP, em redes não contíguas. 
b) apresenta menor tempo de convergência que o RIP. 
c) utiliza Broadcast para o envio das tabelas e o RIP Multcast. 
d) propaga tabelas inteiras e o RIP, apenas as atualizações. 
e) utiliza o algoritmo Vetor distância e o RIP, o número de saltos. 
 
Comentários: 
Como vimos, uma das principais vantagens do OSPF em relação ao RIP é o menor tempo 
de convergência, uma vez que não é necessário esperar diversos ciclos de 30 segundos 
como o RIP para convergência da rede. 
 
Gabarito: B 
 
2. FCC – TRF 1ª Região/Analista Judiciário/2014 
 
No BGP, pares de roteadores trocam informações de roteamento por conexões TCP 
semipermanentes usando a porta 179. A conexão TCP, juntamente com todas as 
mensagens BGP enviadas pela conexão, é denominada sessão BGP. Quando um roteador 
anuncia um prefixo para uma sessão BGP, inclui vários atributos BGP juntamente com o 
prefixo, que são denominados rota. Assim, pares BGP anunciam rotas uns aos outros. 
Neste contexto, dois dos atributos BGP mais importantes são: 
a) AS_iBGP e AS_eBGP. 
b) AS_PATH e NEXT_HOP. 
c) BGP_STUB e NEXT_iBGP. 
d) AS_ROUTE e AS_CONTROL. 
e) BGP_PATH e BGP_STUB. 
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Comentários: 
Como vimos, três são os atributos obrigatórios a serem enviados na divulgação de rota 
BGP: AS_PATH, NEXT_HOP e ORIGIN. 
 
Gabarito: B 
 
3. FCC - AJ TRF3/Apoio Especializado/Informática - Infraestrutura/2014 
A figura abaixo apresenta o roteador R1 que conecta 4 redes. 
 
 
A linha da tabela de roteamento abaixo, que corresponde ao roteador R1 da figura acima, 
que está corretamente preenchidaé: 
 Máscara End. De Rede 
End. do 
prox. Salto 
Interface 
a) /25 180.70.65.135 - 180.70.65.128 
b) /24 201.4.22.0 201.4.22.3/24 M1 
c) Qualquer 180.70.65.200/26 180.70.65.200 M0 
d) 192/26 180.70.65 - M2 
e) /22 201.4.16.0 - M1 
 
Comentários: 
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Pessoal, como a análise reside no roteador R1, vamos considerar suas configurações de 
interfaces. 
• Interface m0 conectada à rede 180.70.65.128/25 com endereço IP 
180.70.65.135/25 
• Interface m1 conectada à rede 201.4.16.0/22 com endereço IP 201.4.16.2/22 
• Interface m2 conectada à rede 180.70.65.192/26 com endereço IP 
180.70.65.194/26 
• Interface m3 conectada à rede 201.4.22.0/24 com endereço IP 201.4.22.3/24 
 
Dessa forma, verificamos que o único item que está de acordo com as configurações 
apresentadas é a alternativa E. 
 
Gabarito: E 
 
4. FCC – TCE-PR/Analista de Controle/2011 
Utilizado pelo TCP/IP, o OSPF é o protocolo de roteamento interno baseado no estado do 
link. 
 
Comentários: 
Questão bem tranquila, não é pessoal? De fato o OSPF é um protocolo de roteamento do 
tipo LINK STATE ou estado do link. 
 
Gabarito: C 
 
5. FCC – TJ-AP/Analista Judiciário – TI/2014 
Atualmente existem diferentes protocolos de roteamento de datagramas, cada um com 
algoritmos de roteamento específicos, que são adequados para diferentes aplicações e 
configurações. É correto afirmar sobre os protocolos de roteamento que o protocolo 
 a) OSPF é destinado para o roteamento entre Sistemas Autônomos e utiliza o algoritmo 
Vetor Distância. 
 b) BGP é destinado para o roteamento entre Sistemas Autônomos e utiliza o algoritmo 
Estado do Enlace. 
 c) OSPF é destinado para o roteamento dentro de Sistemas Autônomos e utiliza o 
algoritmo Estado de Enlace. 
 d) BGP é destinado para o roteamento dentro de Sistemas Autônomos e utiliza o 
algoritmo Vetor Distância. 
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 e) OSPF é destinado para o roteamento entre Sistemas Autônomos e utiliza o algoritmo 
Estado do Enlace. 
Comentários: 
Vamos comentar os itens: 
 
a) O OSPF é intra-AS e utiliza o algoritmo Estado de Enlace. INCORRETO 
b) O BGP de fato busca realizar o roteamento entre AS’s. Entretanto, seu algoritmo é o 
conhecido Vetor Caminho ou PATH VECTOR. INCORRETO 
d) Conforme vimos, seu foco é entre AS’s e também usa o Vetor Caminho. INCORRETO 
e) O OSPF é intra-AS. INCORRETO 
 
Algumas observações: Apesar do OSPF ser intra-AS, ele também possui suporte a 
comunicação inter-AS. Além disso, algumas bancas consideram o Vetor Caminho como 
sendo um Vetor distância. 
Gabarito: C 
 
6. FCC – TJ-SC/Analista/2015 
Dois roteadores A e B, ligados através de uma comunicação serial, estão configurados 
para usar o protocolo RIP v1. O roteador A está conectado às redes 10.28.0.0/16 e 
10.17.0.0/24. O roteador B está conectado às redes 10.85.0.0/16 e 10.23.60.0/24. Os 
roteadores conseguem dar ping entre si nas suas interfaces seriais. Porém, eles não 
conseguem aprender dinamicamente as rotas um do outro. A causa mais provável do 
problema é: 
a) bloqueio na porta tcp/520 dos roteadores; 
b) falta de suporte a VLSM (Variable Length Subnet Mask) pelo protocolo RIP v1; 
c) tempo de convergência expirado; 
d) falha na autenticação dos pacotes RIP v1 pelos roteadores; 
e) ausência de "poison-reverse" na configuração dos roteadores. 
 
Comentários: 
Vamos comentar os itens: 
 
a) O RIP utiliza a porta 520/UDP. Assim, caso essa porta esteja bloqueada, de fato haverá 
um problema na troca de informações. Entretanto, a assertiva aponta para a porta 
520/TCP. INCORRETO 
b) Conforme vimos, de fato, o RIPv1 não suporta VLSM. CORRETO 
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c) O tempo de convergência só diz respeito ao tempo necessário para estabilização da 
rede. INCORRETO 
d) O RIPv1 não suporta autenticação. INCORRETO 
e) O Poison Reverse é uma técnica que visa reduzir o tempo de convergência. A sua 
ausência não implica em problemas de troca de tabelas. INCORRETO 
Gabarito: B 
 
7. FCC - APE (TCE-RS) /Técnico em Processamento de Dados/2014 
O BGP (Border Gateway Protocol) é um protocolo utilizado para o processo de 
roteamento entre Sistemas Autônomos (SAs) da internet. Uma das diferenças do BGP, com 
relação ao RIP, é que o BGP 
a) utiliza o algoritmo Vetor Distância e o RIP utiliza o algoritmo Estado de Link. 
b) utiliza o algoritmo Vetor Distância adicionado de políticas entre SAs e o RIP utiliza 
apenas o algoritmo Vetor Distância. 
c) utiliza o algoritmo Estado de Link de conexão para todos os SAs e o RIP utiliza o 
algoritmo Vetor Distância. 
d) limita o número de saltos entre roteadores em 15 para evitar que se formem loops e o 
RIP não limita, pois a abrangência do SA é limitada. 
e) estabelece um esquema de roteamento dinâmico, e o RIP, o esquema de roteamento 
estático com negociação. 
 
Comentários: 
Vamos comentar os itens: 
 
a) Vimos na teoria que o BGP implementa uma versão customizada do VETOR 
DISTÂNCIA, conhecido como VETOR CAMINHO ou PATH VECTOR. INCORRETO 
b) Essa versão customizada permite tratar políticas específicas no relacionamento entre 
cada AS’s, par a par. CORRETO 
c) Conforme já comentamos no item A. INCORRETO 
d) O RIP que é o protocolo que possui limitação de 15 saltos. INCORRETO 
e) Ambos trabalham com roteamentos dinâmicos, que é a implementação e 
funcionamento dos próprios protocolos. INCORRETO 
Gabarito: B 
 
8. FCC - AJ TRT13/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2014 
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O OSPF − Open Shortest Path First é um dos protocolos de roteamento, do tipo IGP − 
Interior Gateway Protocol, mais utilizados em redes de grande dimensão. Se, comparado 
com o OSPF, o BGP 
a) é baseado no estado do link e o OSPF, no vetor de distâncias. 
b) é utilizado como IGP em redes locais pequenas e o OSPF, para redes grandes. 
c) faz uso do protocolo de transporte e o OSPF não faz uso do protocolo de transporte. 
d) é mais simples que o OSPF, sendo assim, menos eficiente como IGP. 
e) opera dentro de uma única rede local e o OSPF opera sobre várias. 
 
Comentários: 
Vamos comentar os itens: 
 
a) Temos aí uma inversão de conceitos. INCORRETO 
b) O RIP seria o protocolo utilizado em redes IGP pequenas. INCORRETO 
c) De fato, o OSPF não faz uso da camada de transporte, uma vez que seus pacotes são 
enviados diretamente na camada de rede do modelo OSI. CORRETO 
d) O BGP é do tipo EGP e não IGP. INCORRETO 
e) Ambos podem atuar sobre várias redes. Entretanto, o BGP não foi criado para operar 
dentro de uma única rede local, sendo ele EGP. INCORRETO 
Gabarito: C 
 
9. FCC - AJ TRT2/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2014 
Os protocolos de roteamento foram criados em resposta à demanda por tabelas de 
roteamento dinâmicas. Na realidade atual, as dimensões da Internet são tão grandes que 
um protocolo de roteamento não é capaz de lidar com a tarefa de atualizar as tabelas de 
roteamento de todos os roteadores. Por esta razão, é dividida em ASs (Autonomous 
Systems). Um AS é um grupo de redese roteadores sob a regência de uma única 
administração, e 
a) o roteamento dentro de um sistema autônomo é denominado roteamento interdomínio 
e o roteamento entre sistemas autônomos é conhecido como roteamento intradomínio. 
Existem vários protocolos de roteamento intradomínio e interdomínio em uso. 
b) cada AS pode escolher um ou mais protocolos de roteamento interdomínio por tratar 
do roteamento dentro do AS, entretanto, apenas um protocolo de roteamento 
intradomínio trata do roteamento entre ASs. 
c) OSPF é um protocolo de roteamento intradomínio que implementa o protocolo vetor 
distância (possibilita que o administrador atribua um custo para passagem através de 
uma rede com base no tipo de serviço necessário). 
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d) BGP, um protocolo de roteamento interdomínio, é uma implementação do protocolo 
vetor de rota (o critério é a política que pode ser ativada pelo administrador; a política 
define que rotas devem ser escolhidas). 
e) OSPF é um protocolo de roteamento interdomínio que implementa o protocolo de 
estado de enlace (trata todas as redes da mesma forma, o custo de passagem por uma 
rede é o mesmo). 
 
Comentários: 
Vamos comentar os itens: 
 
a) Mais uma vez a banca invertendo os conceitos. INCORRETO 
b) Novamente, inversão de conceitos A gerência do AS de forma livre e sem restrição está 
no intra-AS. INCORRETO 
c) O OSPF implementa o algoritmo ESTADO DE ENLACE ou LINK-STATE. INCORRETO 
d) Conforme vimos na nossa teoria. CORRETO 
e) Ainda que o OSPF possa ser utilizado como INTER-AS, não há essa igualdade das redes 
como foi colocado. A sua implementação faz distinção de redes e rotas baseado em 
diversos parâmetros. INCORRETO 
Gabarito: D 
 
10. FCC - ADP (DPE SP)/Administrador de Redes/2013 
Assinale a afirmativa correta. 
a) Roteadores que utilizam os protocolos RIP (Routing Information Protocol), OSPF (Open 
Shortest Path First) ou BGP (Border Gateway Protocol) trocam dados entre Sistemas 
Autônomos. 
b) Protocolo Link State é mais indicado para redes pequenas. 
c) Protocolo Distance Vector é mais indicado para redes com múltiplos domínios. 
d) O protocolo OSPF permite a criação de uma topologia virtual, independentemente das 
conexões físicas. 
e) O protocolo RIP realiza atualizações de suas tabelas através de um streaming podcast. 
 
Comentários: 
Vamos comentar os itens: 
 
a) O RIP se restringe a um mesmo domínio, ou seja, intra-AS. INCORRETO 
b) Indica-se vetor distância como o RIP para redes pequenas. INCORRETO 
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c) Para se construir essa visão hierárquica e complexa, recomenda-se a utilização de 
protocolos baseados em LINK-STATE. INCORRETO 
d) Essa é a ideia de protocolos LINK-STATE. Gerar uma visão da rede lógica, com todo o 
mapeamento da rede em forma de grafo. Uma pequena ressalva para a afirmação 
“independente das conexões físicas”. A ideia é justamente retratar o cenário de 
comunicação física entre os roteadores. Entretanto, temos erros mais grotescos nos 
demais itens. CORRETO 
e) PODCAST não né pessoal? O que temos são os BROADCASTs. INCORRETO 
Gabarito: D 
 
 
 
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Chegamos ao término de mais uma aula! 
 
Caso tenha ficado alguma dúvida, me procure no fórum que 
buscaremos responde-lo o mais breve possível. 
 
 
E se você está curtindo o nosso curso, não deixe de me seguir no 
Instagram. 
 
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LISTA DE EXERCÍCIOS 
GABARITO – QUESTÕES CESPE 
1 C 
2 D 
3 B 
4 E 
5 C 
6 C 
7 C 
8 E 
9 C 
10 C 
11 C 
12 E 
13 C 
14 E 
15 E 
16 C 
17 E 
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18 E 
19 C 
20 E 
21 C 
22 
23 
24 
 
 
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LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 
 
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO 
1. FCC – TJ-AP/Analista Judiciário – Apoio Especializado – TI/2014 
O RIP (Routing Information Protocol) e o OSPF (Open Shortest Path First) são protocolos 
de roteamento interior de Sistemas Autônomos. Comparativamente, o OSPF 
a) opera apenas em redes contíguas e o RIP, em redes não contíguas. 
b) apresenta menor tempo de convergência que o RIP. 
c) utiliza Broadcast para o envio das tabelas e o RIP Multcast. 
d) propaga tabelas inteiras e o RIP, apenas as atualizações. 
e) utiliza o algoritmo Vetor distância e o RIP, o número de saltos. 
 
2. FCC – TRF 1ª Região/Analista Judiciário/2014 
No BGP, pares de roteadores trocam informações de roteamento por conexões TCP 
semipermanentes usando a porta 179. A conexão TCP, juntamente com todas as 
mensagens BGP enviadas pela conexão, é denominada sessão BGP. Quando um roteador 
anuncia um prefixo para uma sessão BGP, inclui vários atributos BGP juntamente com o 
prefixo, que são denominados rota. Assim, pares BGP anunciam rotas uns aos outros. 
Neste contexto, dois dos atributos BGP mais importantes são: 
a) AS_iBGP e AS_eBGP. 
b) AS_PATH e NEXT_HOP. 
c) BGP_STUB e NEXT_iBGP. 
d) AS_ROUTE e AS_CONTROL. 
e) BGP_PATH e BGP_STUB. 
 
3. FCC - AJ TRF3/Apoio Especializado/Informática - Infraestrutura/2014 
A figura abaixo apresenta o roteador R1 que conecta 4 redes. 
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A linha da tabela de roteamento abaixo, que corresponde ao roteador R1 da figura acima, 
que está corretamente preenchida é: 
 Máscara End. De Rede 
End. Do 
próx. Salto 
Interface 
a) /25 180.70.65.135 - 180.70.65.128 
b) /24 201.4.22.0 201.4.22.3/24 M1 
c) Qualquer 180.70.65.200/26 180.70.65.200 M0 
d) 192/26 180.70.65 - M2 
e) /22 201.4.16.0 - M1 
 
4. FCC – TCE-PR/Analista de Controle/2011 
Utilizado pelo TCP/IP, o OSPF é o protocolo de roteamento interno baseado no estado do 
link. 
 
5. FCC – TJ-AP/Analista Judiciário – TI/2014 
Atualmente existem diferentes protocolos de roteamento de datagramas, cada um com 
algoritmos de roteamento específicos, que são adequados para diferentes aplicações e 
configurações. É correto afirmar sobre os protocolos de roteamento que o protocolo 
 a) OSPF é destinado para o roteamento entre Sistemas Autônomos e utiliza o algoritmo 
Vetor Distância. 
 b) BGP é destinado para o roteamento entre Sistemas Autônomos e utiliza o algoritmo 
Estado do Enlace. 
André Castro
Aula 11
Redes de Computadores p/ BRB (Analista TI) Com Videoaulas - Pós-Edital
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