Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 1 Saúde da Mulher SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL (SUA) As principais causas de sangramento uterino anormal estão dividas em 2 grupos: PALM (que são causas anatômicas estruturais de sangramento) Pólipo Adenomiose Leiomioma Malignidade e Hiperplasia COEIN (que são causas não anatômicas e não estruturais) Coagulopatia Ovulatória Endometrial Latrogênica Não classificadas Segundo a FIGO (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia), SUA crônico é o sangramento originado do corpo uterino na ausência de gravidez, anormal em frequência, regularidade, duração e/ou volume, persistente por mais de 6 meses. Não necessita de intervenção médica imediata. Já o SUA agudo é definido por episódio de sangramento intenso, na ausência de gravidez, em quantidade suficiente para determinar necessidade de intervenção rápida para evitar perda sanguínea adicional. Pode ocorrer na vigência de um quadro crônico de SUA. O sangramento que ocorre entre dois ciclos menstruais regulares é denominado sangramento intermenstrual, e pode ocorrer de forma aleatória ou ser recorrente e previsível. A anamnese, o exame físico tanto geral como direcionado para a queixa da paciente, são fundamentais. Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 2 Na anamnese: o primeiro passo se for uma mulher em idade reprodutiva, independente que seja um sangramento agudo ou crônico, é descartar gestação, então é importante fazer perguntas como a data da ultima menstruação (DUM), se ela está com ciclo menstrual regular, se tem atraso menstrual, se ela tem atividade sexual ativa, se usa contraceptivo e a depender se deve solicitar exame BHCG para tirar a dúvida. A anamnese deve ser guiada pelo sistema “PALM-COEIN”. Primeiramente, o foco está em obter detalhes do padrão menstrual comum da paciente e as alterações apresentadas em frequência, intensidade do fluxo, periodicidade e duração. Além disso, na anamnese é importante investigar o tempo desse sangramento, se é um sangramento agudo ou crônico, como são os ciclos menstruais e quantos dias duram, se há muita dismenorreia, se sai coágulos junto a esse sangramento. Avalia também quais os sintomas associados, se ela tem aumento do volume abdominal, se tem fraqueza, tontura. É preciso avaliar se ela tem comorbidades, se faz uso de alguma outra medicação, tanto pílula como alguma outra medicação que mexa por exemplo no sistema nervoso central que possa estar alterando o eixo hormonal. É importante dar uma atenção especial à idade da paciente, pois esta é fator importante no diagnóstico diferencial, já que as principais etiologias do SUA são diferentes para cada fase da vida da mulher No Exame Físico Geral: A partir do exame físico ginecológico com exame especular e toque vaginal bimanual pode-se determinar a origem do sangramento por meio da identificação de lesões ou outras alterações, como se há alterações no tamanho uterino. A grande maioria é oriunda do corpo uterino, porém, outras fontes a serem consideradas são vulva (trauma, doença sexualmente transmissível [DST], lesões cutâneas), vagina (vaginites, úlceras, traumatismos, malformações), colo uterino (lesões malignas, ectopia, cervicite, pólipos), além de uretra, bexiga, ânus e reto, que merecem adequada avaliação. Além de alterações no exame ginecológico, é importante identificar outros sinais que possam contribuir para o sangramento aumentado. Como alterações na tireoide, como bócio e nódulos, galactorreia sugerindo hiperprolactinemia, obesidade, quadro de hiperandrogenismo e sinais de resistência à insulina, que possam remeter à síndrome dos ovários policísticos. A presença de petéquias e equimoses sugere distúrbios hematológicos e coagulopatias, e deve ser também pesquisada. Em situações de sangramento agudo importante, é preciso atentar para sinais de grande perda sanguínea e hipovolemia, como alterações em sinais vitais e anemia grave. Nesses casos, é preciso estabilizar a paciente antes de prosseguir a investigação. EXAMES COMPLEMENTARES E DE IMAGEM Exames Laboratoriais Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 3 Segundo as recomendações da FIGO (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia), todas as pacientes com quadro de SUA agudo ou crônico devem ser avaliadas para anemia com hemograma completo, incluindo contagem de plaquetas, além de teste de gravidez. Outros exames laboratoriais estão indicados quando houver suspeita clínica de doenças relacionadas: tireotrofina (TSH), tireoxina (T4) livre e hiperprolactinemia. As pacientes com suspeita de distúrbios hematológicos e coagulopatias, com rastreio positivo por meio da anamnese ou de sinais ao exame físico, devem ser submetidas à avaliação inicial com dosagens de protrombina (TP) e de tromboplastina parcial ativada (TTPa). Avaliação Uterina A avaliação uterina deve ser realizada por meio de exames de imagem e biópsia endometrial (BE), quando indicada. Exames de Imagem Os exames de imagem devem ser realizados quando há anormalidade no exame físico ou se não há resposta ao tratamento em pacientes com exame físico normal. É importante lembrar que a diferença entre as causas PALM – COEIN é basicamente se tem alguma alteração anatômica, estrutural ou não, desse modo, o exame de imagem é bem indicado. A USG transvaginal permite avaliar o formato e volume uterino, a cavidade endometrial, miométrio e os anexos. Consegue identificar lesões intrauterinas como pólipos, miomas e tumorações; porém, a especificidade para essas alterações é baixa. A imagem normal é suficiente para encerrar a investigação de causas estruturais. Porém, está recomendada a complementação diagnóstica com método mais sensível quando há suspeita de lesões como pólipos e miomas, que distorcem a cavidade, ou quando o exame é inconclusivo. Os métodos a serem utilizados são a histerossonografia e a histeroscopia. Se o acesso vaginal não é possível, como no caso de adolescentes e mulheres virgens, sugere-se realizar USG pélvica transabdominal. A ressonância magnética (RM) não é primeira escolha no diagnóstico e sua indicação deve ser individualizada devido ao alto custo para a sua realização. Histerossonografia – Consiste na instilação de solução salina durante a USG transvaginal, distendendo a cavidade uterina e permitindo melhor visão intracavitária, aumentando a sensibilidade e a especificidade em identificar lesões focais no endométrio. Histeroscopia – É uma inspeção endoscópica do interior do útero, é o melhor método para avaliação da cavidade uterina, pois além da visualização direta da cavidade e do endométrio. Pode ser feita para diagnóstico e também para acompanhar o tratamento de lesões. Biópsia endometrial A principal função da BE nas pacientes com SUA está em excluir a presença de lesões pré- malignas (hiperplasias) ou carcinoma endometrial. Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 4 Como recomendação geral, a BE deve ser realizada como primeira linha de investigação nas pacientes com SUA e com mais de 45 anos. Porém, toda paciente com sangramento anormal, independentemente da idade, com fatores de risco para carcinoma de endométrio, história de exposição continuada ao estrogênio sem oposição da progesterona (caso da síndrome dos ovários policísticos e da obesidade), SUA persistente, falha terapêutica ou irregularidade endometrial na US transvaginal deve ser submetida à BE. PALM (CAUSAS ESTRTURAIS) São as causas anatômicas estruturais de sangramento. Fazem parte desse grupo os: PÓLIPO São proliferações endometriais envolvendo estroma e glândulas. Nessa classificação, também estão incluídos pólipos endocervicais, apesar de sua grande maioria ser assintomática. podem se desenvolver a partir das células da camada superficial externa do colo do útero. Eles são mais comuns em mulheres na pós-menopausa. Pólipos endocervicaisdesenvolvem-se a partir de glândulas cervicais no interior do canal cervical. A maioria dos pólipos cervicais são pólipos endocervicais e são mais comuns em mulheres na pré-menopausa. A maioria dos pólipos cervicais não causa sintomas. Alguns pólipos sangram entre as menstruações ou após relações sexuais. Em casos raros, os pólipos ficam infeccionados, causando uma secreção vaginal purulenta. Os pólipos normalmente são rosa avermelhados e têm menos de um centímetro de diâmetro. ADENOMIOSE A adenomiose é uma doença semelhante à endometriose, porém neste caso, essa parcela do endométrio é encontrada dentro do miométrio. Sua associação com SUA é controversa devido a inúmeras variações no diagnóstico histopatológico, dificultando a associação com o quadro clínico. Segundo a FIGO, para diagnóstico de adenomiose na classificação “PALM-COEIN”, achados ultrassonográficos de tecido endometrial no interior do miométrio e/ou hiperplasia miometrial são suficientes, sem necessidade de exames complementares. Antigamente era conhecida como “endometriose interna” ou “endometriose do útero”. Mas hoje sabemos que são doenças distintas e podem coexistir. Pode ser difusa ou focal. Quando focal, pode formar nódulos dentro do miométrio, chamados de adenomiomas. Em relação à profundidade, pode ser superficial (até um terço da parede do útero) ou profunda (mais de um terço da parede uterina). LEIOMIOMA Tumor fibromuscular do endométrio, de caráter benigno. Apesar da alta prevalência em mulheres com SUA, ainda não se compreende essa relação de maneira integral, já que muitas Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 5 mulheres são totalmente assintomáticas. O mioma com componente submucoso, sobretudo aquele que distorce a cavidade uterina, apresenta mais frequentemente SUA com fluxo intenso. OBS: Este tipo será melhor abordado no objetivo de miomas uterinos. MALIGNIDADE Apesar de incomuns, hiperplasia endometrial atípica e carcinoma de endométrio devem sempre ser investigados em pacientes com SUA, em qualquer idade. O desenvolvimento do câncer de endométrio causa, em 90% das pacientes, sangramento vaginal. É importante que a paciente fique atenta aos sinais e entenda que nenhum sangramento deve ser ignorado. COEIN Vamos falar agora das causas não estruturais e não anatômicas de sangramento que não estão relacionadas as anormalidades uterinas é o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas. COAGULOPATIA Pacientes que usam anticoagulantes e doença de von willenbrand (interfere na agregação plaquetaria) Todos os distúrbios hemorrágicos (ou coagulopatias) podem afetar as mulheres. Mas a incidência de mulheres em cada tipo de coagulopatia é diferente. As mulheres que sofrem de distúrbios hemorrágicos podem ser diagnosticadas com: ▪ Doença de vonWillebrand; ▪ Hemofilia A (ou Deficiência de fator VIII); ▪ Hemofilia B (ou Deficiência de fator IX); ▪ Deficiência de fator I: afibrinogenemia, hipofibrinogenemia ou disfibrinogenemia; ▪ Deficiência de fator II ; ▪ Deficiência de fator V; ▪ Deficiência de fator VII; ▪ Deficiência de fator X; ▪ Deficiência de fator XI; ▪ Deficiência de fator XIII; Cada diagnóstico terá diferentes sintomas e diferentes tratamentos. Alguns dos sintomas dos distúrbios hemorrágicos em mulheres são: hemorragia menstrual intensa ou prolongada (menorragia); Sangramento anormal após o parto; contusões frequentes; Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 6 hemorragia nasal frequente e prolongada; sangramento prolongado após procedimentos odontológicos; sangramento anormal após cirurgia ou trauma. Muitas mulheres sofrem fadiga constante devido à anemia por deficiência de ferro e algumas mulheres sofrem de depressão como resultado do stress do distúrbio de sangramento. A menorragia pode afetar seriamente a qualidade de vida das mulheres pois muitas sofrem dores durante os períodos menstruais, ovulação e durante a relação sexual. A menstruação intensa também pode provocar constrangimentos por causa de manchas nas roupas. Esses sintomas são comumente ignorados ou negligenciados por muitos tratadores não especialistas em coagulopatias. Muitas mulheres com distúrbios hemorrágicos sentem dor durante o período menstrual. Isso é chamado de dismenorréia. Eles também podem ter dor no meio do ciclo de seu período, o momento da ovulação, se o sangramento é pesado. A causa dessa dor não é conhecida. Pode ser causado pelo volume de sangue e coágulos mal formados no útero. Algumas mulheres podem ter uma condição separada chamada endometriose. Com esta condição, o tecido endometrial se forma fora do útero, por exemplo, em torno do abdômen. Quando uma mulher menstrua, o tecido endometrial – onde quer que esteja no corpo – sangra. Se essas mulheres também tiverem um distúrbio de sangramento, o sangramento pode ser pesado. O sangue pode irritar a parede abdominal, causando dor. DISFUNÇÕES OVULATORIAS Sangramento imprevisível tanto no ciclo quanto no período de ovulação. Então lembrando um pouco de ciclo menstrual, no caso de uma paciente que não ovula e faz um quadro de anovulação crônica não faz corpo luteo e não produz progesterona então o endométrio vai ser continuamente estimulado por estrógenio e tende ficar instável e à medida que ele vai ficando cada vez mais espesso chega em um determinado momento em que ele vai descamar de vez. O SUA ovulatório tende a causar sangramento excessivo durante os ciclos menstruais regulares. As mulheres podem ter outros sintomas de ovulação, como sintomas pré-menstruais, mastalgia, dor da ovulação, mudança na temperatura basal após ovulação (Disfunção ovulatória) e, às vezes, dismenorreia. O SUA com anovulação ocorre em intervalos imprevisíveis e não é acompanhado de mudanças na temperatura. Disfunção ovulatória é anormalidade, irregularidade (com ≤ 9 menstruações/ano) ou ausência de ovulação. A menstruação em geral está ausente ou irregular. O diagnóstico normalmente é possível pela história pessoal, confirmado pela medida dos níveis hormonais ou por ultrassonografia pélvica seriada. O tratamento é indução da ovulação por clomifeno ou outros fármacos. Etiologia A disfunção ovulatória crônica em mulheres na pré-menopausa é mais comumente causada por Síndrome do ovário policístico (SOPC) Mas ela tem muitas outras causas, incluindo Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 7 Hiperprolactinemia, Disfunção hipotalâmica (p. ex., amenorreia hipotalâmica) Outros distúrbios que podem causar anulação como obesidade estresse e drogas que agem na dopa. Sinais e sintomas Suspeita-se de disfunção ovulatória quando a menstruação está ausente, é irregular ou não é precedida de sintomas como mastalgia, distensão abdominal baixa ou alterações no humor (coletivamente chamadas molimina). Diagnóstico -História menstrual; -Às vezes, monitoramento da temperatura corporal basal; -Ultrassonografia -Medição dos hormônios séricos ou urinários -Anovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual. A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso. Caso haja ovulação irregular, devem-se avaliar desordens hipofisárias, hipotalâmicas ou ovarianas (p. ex., SOP). Tratamento Clomifeno ou letrozol Possivelmente metformina, se o índice de massa corporal é ≥ 35 Gonadotrofinas, se o clomifeno mostrar-se ineficaz A ovulação muitasvezes pode ser induzida por fármacos. ENDOMETRIAL Doenças relacionadas a homeostase local endometrial então envolvem substancias como prostaglandinas, plasminogênio local também pode estar envolvido,vaso constritores e vasodilatadores. Sangramento anormal que ocorre em periodicidade regular, sugerindo ciclo ovulatório, sem outras causas identificadas. É atribuído a alterações primárias do endométrio. O padrão de sangramento intermenstrual pode ser secundário a quadros inflamatórios ou infecciosos do endométrio, do colo uterino e das tubas, à presença de Chlamydia trachomatis no trato urogenital, ao aumento da resposta inflamatória local e a alterações da vasculogênese do endométrio. IATOGENICA Causas de sangramento de forma irregular: administração de hormônios como alguns implantes por exemplo o diu, implante de progesterona subdermico. Que interferem na coagulação sanguínea ou na ovulação Os anticoncepcionais hormonais combinados em diferentes regimes de uso podem resultar em sangramento não programado quando há oscilação nos níveis de estrogênio (devido a esquecimento, atraso, uso incorreto, associação de medicações que diminuam a disponibilidade do hormônio), elevando a concentração de progesterona em relação ao estrogênio e causando sangramento por disruptura. O uso de pílulas ou métodos de Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 8 longa duração contendo progestogênio exclusivamente (implante de etonogestrel, acetato de medroxiprogesterona de depósito ou sistema intrauterino de levonorgestrel [SIU-LNG]) pode resultar no mesmo tipo de sangramento após um período de uso prolongado. Medicações que interfiram no eixo HHO com consequências nas concentrações séricas de esteroides e na ovulação, como os psicofármacos, também podem resultar em sangramento anormal. NÃO CLASSIFICADAS AINDA Raros com pouca descrição em literatura um exemplo é uma mav uma má formação arteriovenosa uterina. TRATAMENTO E MANEJO O objetivo do tratamento nos casos de SUA é manejar a fase aguda, estabilizando a paciente e cessando o sangramento, corrigir as alterações do padrão menstrual e a anemia, quando existente, além de evitar reaparecimento e melhorar a qualidade de vida. O tratamento do SUA pode ser medicamentoso, com fármacos não hormonais e hormonais, ou cirúrgico. A decisão baseia-se no padrão e na causa do sangramento, na presença de comorbidades concomitantes, no desejo de manter a fertilidade e na preferência e tolerabilidade da paciente. Porém, de maneira geral, o tratamento medicamentoso é considerado a primeira linha para causas não estruturais. Na fase aguda existe algumas opções terapêuticas, como hormônios (tanto estrogênio como progesterona, ou até mesmo a combinação dos dois). Além de uso de anti-inflamatórios não esteroidais. Em alguns casos podem associar os três em conjunto. Hormônios Estrogênio pode ser indicado para dar uma revitalizada no endométrio. A progesterona vai estabilizar o endométrio também com intuito de diminui o sangramento. E pode ser feito a combinação dos dois. É preciso ficar atento se a paciente possui alguma contraindicação para certos hormônios, como o estrogênio. O tratamento medicamentoso hormonal é a primeira escolha para pacientes com SUA e sem coagulopatias Tratamento não hormonal Tratamento não hormonal utilizado em conjunto com o tratamento hormonal ou isoladamente para as pacientes com contraindicação ao uso de estrogênio e/ou progesterona. Anti-fibrinolítico Prob. 4/Mod.10 | Larissa Gomes de Oliveira. 9 Quando o corpo te algum sangramento vai ter a formação de coagulo vai ter a fibrina, o próprio corpo faz a fibrinólise (quebra da fibrina), através da produção da plasmina. Essa anti- fibrinolítica vai diminuir a fibrinólise, fazendo com que a paciente tenha uma diminuição do sangramento. Anti-inflamatório não esteroidal (AINE) Tem o intuito de diminuir a produção de algumas prostaglandinas que estariam associadas com esse aumento do sangramento uterino.
Compartilhar