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Ética Profissional: Reflexões sobre Valores e Responsabilidades

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UNIDADE I
Ética Profissional
Profa. Regiane Leite
O texto desta disciplina “Ética Profissional” está organizado em: 
 Unidade I: refletiremos sobre o cotidiano, referente à ética, à moral, ao senso, à 
consciência moral, à responsabilidade e à liberdade. Características da ética 
do cuidado e da obrigatoriedade do ato moral. 
 Unidade II: discutiremos os princípios fundamentais do Código de Ética 
Profissional do Serviço Social, a lei que regulamenta a profissão, as questões 
sociais e o projeto ético-político. 
 Unidade III: faremos uma discussão sobre a formação profissional em seu 
contexto histórico. 
Apresentação 
 A ética analisada por meio do agir do ser humano é mais ampla que a moral. 
A moral estabelece valores efetivos por determinada sociedade que mudam 
com o passar do tempo pela diferença de hábitos e costumes. 
 Pensaremos na ética profissional que perpassa todas as dimensões sociais, 
mostrando que ela está presente na nossa vida cotidiana e nos nossos 
comportamentos recheados de valores morais. 
Introdução
 A história nos mostra que o ser humano age sobre sua natureza. Para conviver 
em grupo, estabelece regras. A cultura de um povo faz a diferença na sua 
forma de viver e respeitar a natureza. 
 Uma sociedade substitui a outra, trazendo novos hábitos e costumes, 
por isso, podemos dizer que nós, seres humanos, somos seres 
mutantes em constante transformação. 
A moral e a história
 O indivíduo e a sociedade são interdependentes. No entanto, Vazques (2003) diz 
que a moral assume caráter social, pois é característica do ser humano 
comportar-se como um ser social. 
A qualidade social da moral apresenta 3 aspectos fundamentais: 
a) Cada indivíduo.
b) Comportamento moral.
c) Ideias, normas e relações.
Caráter social da moral
 O senso e a consciência moral aparecem nas relações cotidianas. Carregamos 
sentimentos diversos sobre fatos que acontecem diariamente. Essas questões 
nos colocam em cheque quando manifestam dúvidas quanto à decisão a tomar. O 
conteúdo de valor varia quando submetido ao bom ou ao bem para diminuir a dor 
e aumentar a felicidade. 
Senso moral e consciência moral
 O campo ético é constituído por valores e obrigações que formam o conteúdo das 
condutas morais, as virtudes.
Segundo Chauí (2005, p. 309), o sujeito ético só existe:
 se for consciente do todo, de si e dos outros;
 se tiver vontade, capacidade de controlar seus desejos;
 se for responsável, assumindo suas ações e seus resultados;
 se for livre para dar a si mesmo as regras de conduta.
Constituintes do campo moral
 A liberdade e a responsabilidade moral são exercidas quando o sujeito pode optar 
e decidir sobre seus atos e se consegue ter consciência das consequências 
que seus atos podem causar.
 Mesmo que o homem possa agir livremente sem coação interna ou 
externa, o seu comportamento é sempre determinado pela necessidade, pelo 
determinismo e pela liberdade.
Liberdade e responsabilidade moral
 A temática liberdade e necessidade traz 3 concepções fundamentais: libertarismo
e dialética da liberdade, determinismo absoluto e necessidade.
 Essas concepções admitem que o comportamento humano é determinado pelo 
EU que define sua liberdade. 
 A liberdade é incompatível com determinação e se esta não impede 
a liberdade é a condição necessária para colocar a necessidade e a 
liberdade na mesma condição. 
Posições fundamentais diante do problema da liberdade
 O determinismo absoluto acredita que tudo que acontece tem uma causa. 
Os atos humanos não são livres por serem determinados por um conjunto 
de escolhas alheias à minha vontade. 
 Se não escolho minhas ações, não sou senhor ou responsável por elas. 
 Dessa forma não existe liberdade nem responsabilidade moral.
O determinismo absoluto
 O libertarismo diz que temos a opção de decidir diante das alternativas que nos 
são colocadas diante de tudo que acontece.
 A experiência vivida de forma imediata é um fato que não pode ser negado 
pela existência da casualidade.
O libertarismo
 Os autores citados no texto: Spinoza, Hegel, Marx e Engels afirmam que a 
liberdade permite decidir e escolher.
 Somos livres quando temos poder de fazer algo.
 O que é possível vai além de algo sentido ou percebido. O curso de uma situação 
pode ser alterado e a liberdade está na capacidade de mudar o curso das coisas, 
dando outra direção ou sentido.
Dialética da liberdade e da necessidade
 O ato moral cria um dever na medida em que o comportamento moral 
exige obrigatoriedade e consciência da liberdade e da responsabilidade. 
Possui fatores pessoais e sociais, ou seja, o ato moral pode afetar 
pessoas e/ou uma sociedade. 
 Por isso podemos fazer algumas coisas e evitar outras. A escolha que afeta 
individualmente não tem alcance moral.
 A consciência moral é criada pelo homem ao longo da história que determina a 
moral do indivíduo. 
A obrigatoriedade do ato moral 
A teoria da obrigação moral traz conteúdo dividido em 2 gêneros:
 1o: teoria deontológica, quando não faz depender a obrigatoriedade de uma ação 
exclusivamente da consequência da própria ação. 
 2o: teoria teleológica, quando a obrigatoriedade de uma ação deriva unicamente 
de suas consequências. 
Teoria da obrigação moral
 As teorias deontológicas da norma sustentam que nossas decisões 
morais concretas são banalizadas por normas gerais e independem das 
consequências de sua aplicação. 
 O bom deve ser absoluto, irrestrito e incondicionado, ou seja, a boa 
vontade é boa por si mesma, não pelo que quer fazer.
Teorias deontológicas da norma
 A teoria teleológica relaciona nossa obrigação moral com as consequências de 
nossa ação. 
 Se considerarmos o interesse pessoal, temos o egoísmo ético.
 Se considerarmos os outros, teremos o utilitarismo.
Teorias teleológicas
Diante do que estudamos sobre o caráter social da moral, podemos afirmar que a 
moral se manifesta na sociedade, respondendo as suas necessidades e cumprindo 
uma função:
a) Concreta.
b) Social.
c) Estabelecida.
d) Individual.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta. 
Interatividade 
Diante do que estudamos sobre o caráter social da moral, podemos afirmar que a 
moral se manifesta na sociedade, respondendo as suas necessidades e cumprindo 
uma função:
a) Concreta.
b) Social.
c) Estabelecida.
d) Individual.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta. 
 A moral se manifesta sempre em determinada sociedade, 
respondendo às suas necessidades e cumprindo uma 
função social.
Resposta 
 O nosso modo de agir e a maneira como nos relacionamos conosco, 
com os outros e com o mundo, são o reflexo de nossa existência ética. 
 Isso significa que, mais do que uma série de conteúdos normativos, refletiremos 
a forma como assumimos essa relação com o que nos rodeia. 
Investigando o que é ética
 A ética está vinculada à índole interior, ao estado de consciência da pessoa. 
 A ação ética surge de dentro para fora, segundo Heráclito. Em termos de 
educação, “escolha da consciência”.
 Para Aristóteles, a ação ética surge de fora para dentro, atos repetidos. 
A ética é a ação em conformidade com a consciência. 
Ética e moral
 A moral está vinculada ao sistema dominante aos costumes da sociedade que é 
relativo. Já a ética é universal.
 A moral se expressa como um conjunto de normas, regras, leis, hábitos e 
costumes que definem antecipadamente o certo e o errado, o permitido e o 
proibido, o desejado e o indesejado. 
 Suas regras são externas à nossa consciência e seu não cumprimento 
não resultará em algum tipo de sansão. 
Ética e moral
 O relativismo ético acreditaque a consciência moral dos homens é formada pelo 
conjunto de princípios e valores herdados de cada cultura. 
 Para o relativismo ético, a moral é fruto do padrão cultural vigente e este varia 
com a história e a geografia.
Relativismo ético
 A ética trabalha com juízo de valor que é normativo, porque exprime 
algo que é desejável e reprova o que possa ser prejudicial.
 O juízo de valor indica o que é bom pelo fato de visar ao alcance do bem. 
A avaliação ética
Apresenta algumas definições para a felicidade: 
 Aristóteles sustentou a ideia de que a felicidade é um bem supremo.
 A ética cristã afirma que a felicidade não se consegue aqui na Terra.
 Os filósofos iluministas e materialistas franceses defendiam o direito dos homens 
serem felizes sem considerar suas reais condições de vida.
Eudemonismo: o bom como felicidade
 O hedonismo defende o prazer imediato, como meio mais adequado de se atingir 
a felicidade que tem como essência o prazer.
 Para essa doutrina considera moral tudo que dê prazer e imoral tudo que 
faz sofrer. 
 Os primeiros hedonistas tinham como preocupação fundamental o prazer físico 
em detrimento do prazer intelectual. 
Hedonismo: o bom como prazer
 O epicurismo foi a doutrina de maior influência no mundo romano. Reconhecia a 
importância dos sentidos e seu papel para o homem. 
 No entanto, defende a ausência da dor psíquica. Essa filosofia é semelhante ao 
humanismo científico e liberal do século XX. 
Epicurismo
 O estoicismo é uma filosofia que diz que o homem deve enfrentar seu destino 
com coragem, dignidade e suportar a dor. Busca explicar o mundo, os fenômenos 
naturais e estabelecer uma ética para o homem, desenvolvendo dois valores: a 
igualdade e a liberdade.
Estoicismo
 A temática central do pensamento de Tomás de Aquino está no problema das 
relações entre a fé e a razão.
 Para ele, a filosofia deveria subordinar-se à revelação, que é critério único 
de verdade. 
 Caracterizou a justiça como igualdade entre as pessoas, podendo estas discernir 
o que é seu e o que não é. 
Tomismo
 Em nosso estudo verificamos que a filosofia ética de Tomás de Aquino é tida 
como “o bem” transcendental que é objeto da ética. 
 Para ele, o bem supremo é Deus que é contemplado com a felicidade plena da 
alma racional. 
 Enfim, Tomás de Aquino procurou distinguir sempre filosofia e religião, razão e fé.
Tomismo
 Kant defendia que o bom deveria ser absoluto, irrestrito ou incondicionado. 
 Conforme a teoria da deontologia, para Kant só atingimos a consciência do 
comportamento guiado por uma lei moral quando agimos livremente.
 Assim, Kant distingue a obrigação da repressão, a consciência do dever da força 
ou impulso físico. A liberdade só é contrária à obediência forçada.
Formalismo de Kant
 A ética é um tema presente no nosso dia a dia, mas nem sempre conseguimos 
identificar e explicar o seu conceito. 
 A ética é interpretada por vários segmentos filosóficos e pensadores. 
Constituição da ética na sociedade
 Nas profissões, a ética é analisada pelo código de conduta que orienta 
cada profissão. 
 Quando nos referimos à ética e à moral, falamos de princípios e valores, 
comportamentos ou atitudes, bom/mau, bem/mal, correto/incorreto, certo/errado.
Constituição da ética na sociedade
 O ato de tomar uma decisão, baseando-se em normas preestabelecidas, pode 
muitas vezes levar as pessoas a agirem contra sua própria vontade. 
 A questão ética é discutida em todo mundo e no Brasil, vivemos situações 
contrárias aos princípios éticos: desigualdade social, injustiça, degradação 
ambiental etc.
Constituição da ética na sociedade
O relativista ético considera a moral dos homens pela formação do conjunto de 
princípios e valores herdados de cada cultura. 
Nesse pensamento, o conteúdo da consciência moral varia:
a) De pessoa para pessoa.
b) De acordo com o pensamento.
c) Com a condução da própria vida.
d) No tempo e no espaço.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta.
Interatividade
O relativista ético considera a moral dos homens pela formação do conjunto de 
princípios e valores herdados de cada cultura. 
Nesse pensamento, o conteúdo da consciência moral varia:
a) De pessoa para pessoa.
b) De acordo com o pensamento.
c) Com a condução da própria vida.
d) No tempo e no espaço.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta.
 O relativista ético entende que o conteúdo da consciência 
moral varia no tempo e no espaço.
Resposta
 Uma nova concepção de ética e das relações dos indivíduos com o Estado surge 
com o advento do capitalismo e da teoria liberal. 
 O liberalismo é uma corrente política, econômica e moral que expressa a vontade, 
especialmente da burguesia ascendente de evitar a ingerência da Igreja e 
principalmente do Estado nas suas vidas e negócios particulares.
Liberalismo como fundamento ético do capitalismo
 Uma de suas características principais é justamente respeitar e garantir as 
liberdades, os direitos de cada um de seus integrantes. 
 O liberalismo tem como características as liberdades individuais na composição 
de uma sociedade equilibrada, a propriedade no sentido mais amplo e a não 
intervenção do Estado nos empreendimentos econômicos.
Liberalismo como fundamento ético do capitalismo
 A sociedade capitalista, quando sucumbe, provoca a construção de um novo 
código de moralidade. 
 Em uma sociedade dividida em classes, as ideias que predominam são as da 
classe dominante.
 Nesse contexto, os códigos de moralidade se constroem semelhantes às ideias 
hegemônicas, organizadas de acordo com os interesses de valorização do capital.
A ética em Marx
 Para Marx, a ética deve ser voltada às ações coletivas em função da sociedade 
como um todo. 
 A democracia real não se sustenta nos direitos da burguesia, mas no acesso da 
população aos bens produzidos socialmente pelos trabalhadores, sejam materiais 
ou culturais. 
A ética em Marx
 Uma reflexão sobre as novas tecnologias de última geração se faz necessária, 
visto que o impacto é evidente em nossa rotina. 
 As opiniões se dividem com visões positivas frente aos avanços e uma série de 
discursos pessimistas sobre a parafernália tecnológica.
Refletindo sobre as novas tecnologias
 Qualquer reflexão sobre a tecnologia deve superar a dicotomia e focar naquilo 
que é necessário. 
 A tecnologia é fruto de opções histórico-políticas que os seres humanos fazem, 
visando à manutenção de seu espaço de poder. 
 Os meios de comunicação atuais mostram-se como um local privilegiado de 
mudanças tecnológicas. Por meio da internet e da televisão a cabo, a velocidade 
circula em uma velocidade enorme.
Refletindo sobre as novas tecnologias
 O poder adquirido pelo homem de interferir e modificar a vida é tema da 
ética contemporânea. 
 O desafio ético de nosso tempo deve levar em conta a realidade de um ambiente 
técnico cheio de ameaças e perigos diversos. 
A ética da responsabilidade na sociedade tecnológica
O poder do homem moderno sobre o destino da Terra exige da humanidade uma 
nova responsabilidade ética:
 Responsabilidade com o meio ambiente.
 Responsabilidade pela qualidade de vida de todos os seres.
 Responsabilidade geracional das gerações atuais em função das 
gerações futuras. 
A ética da responsabilidade na sociedade tecnológica
 O cuidado é uma característica original e essencial do ser humano. 
 Segundo Boff (2003), o cuidado é a força maior que se opõe à lei da entropia, o 
desgaste natural de todas as coisas, pois tudo aquilo que cuidamos 
dura muito mais. 
 A dimensão do cuidado deve ser resgatada hoje como ética mínima 
e universal, se quisermos preservar aherança que recebemos do universo 
e da cultura e garantir o nosso futuro comum.
A ética do cuidado
 Em 2001, a Unesco lança a Carta da Terra, baseada em princípios e valores 
fundamentais, que deverão nortear pessoas e Estados no que se refere ao 
desenvolvimento sustentável.
 A Carta da Terra trata da nova consciência ecológica e ética da humanidade e 
nela a categoria do cuidado é central. 
Carta da Terra: código e ética planetário 
 Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
 Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
 Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis 
e pacíficas. 
 Garantir a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e futuras gerações. 
Código e ética planetário: respeitar e cuidar da comunidade de vida
 Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos.
 Prevenir o dano ao meio ambiente como o melhor método de proteção ambiental.
 Adotar padrões de produção, consumo e reprodução.
 Avançar no estudo da sustentabilidade ecológica.
Código e ética planetário: integridade ecológica
 Garantir que as atividades econômicas promovam o desenvolvimento humano de 
forma equitativa e sustentável.
 Afirmar a igualdade e a equidade de gênero para o desenvolvimento sustentável, 
assegurando o acesso universal.
 Defender sem discriminação o direito das pessoas a um ambiente natural 
e social, assegurando a dignidade humana, saúde do corpo, do espírito, das 
minorias e povos indígenas.
Código e ética planetário: justiça social e econômica
 Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis.
 Integrar na educação formal e ao longo da vida habilidades para a vida 
sustentável.
 Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
 Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.
Código e ética planetário: democracia, não violência e paz
Baseada em princípios e valores fundamentais, a Carta da Terra foi criada pela 
Unesco em:
a) 2000.
b) 2001.
c) 2002.
d) 2003.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta. 
Interatividade
Baseada em princípios e valores fundamentais, a Carta da Terra foi criada pela 
Unesco em:
a) 2000.
b) 2001.
c) 2002.
d) 2003.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta. 
 Em 2001, a Unesco lançou a Carta da Terra, baseada 
em princípios e valores fundamentais, que devem 
nortear pessoas e Estados no que se refere ao 
desenvolvimento sustentável. 
Resposta
 As morais tradicionais tornam-se inoperantes frente aos avanços das ciências e 
das tecnologias. 
 O desafio atual é repensar o modo de ser, propondo uma ética e uma 
sociabilidade que resgatem a dimensão coletiva com visão de ser cosmopolita. 
 A ética deve reconhecer valores universais humanos, microrrealidades históricas, 
territórios, biodiversidade, gênero, etnia e religião.
As éticas aplicadas
 O termo bioética é utilizado desde 1980 em virtude dos progressos da biologia. 
 As pesquisas nessa área têm propósitos técnicos e pragmáticos, sem 
preocupação de criar um sistema de valores. 
 A bioética pensa em um projeto de utilização das ciências biológicas 
que vise a melhorar a qualidade de vida. 
A bioética: princípios e desafios
 O mundo contemporâneo traz informações produzidas por meio 
de mídias que tem o poder de mobilizar a sociedade. 
 Promovem o consumo, fabricam gostos, pacotes culturais, livro e filme da moda, 
sites mais vistos, computadores, celulares etc. 
 Buscar alternativa para essas mudanças requer análise de como o público reage, 
seleciona as informações recebidas.
Éticas e mídias
 No final da década de 1960, a ética começa a surgir nos meios trabalhistas.
 As empresas, sobretudo nos Estados Unidos, começaram a refletir sobre as 
responsabilidades, criando códigos de conduta e comitês de ética, para 
discutir as ações negativas, denúncias de corrupção, buscando construir um 
novo caminho para busca de valores.
A ética dos negócios
 Atualmente, a gestão política apresenta-se desprovida de valores 
favoráveis à cidadania.
 Toda hora temos conhecimento da manipulação inadequada dos recursos 
públicos em proveito dos próprios governantes, deixando de cumprir 
o que prometeram nas eleições.
Ética e política 
 A crítica refere-se à modernidade e seus pressupostos básicos. 
 Nesse sentido, a ciência moderna teria servido a um inegável processo que 
possibilitou a destruição e não impediu a fome e a exploração da miséria. 
 Por sua vez, a promessa de evolução da humanidade se concentrou no processo 
técnico e na degradação social. 
Ética e política 
 A ética profissional implica a princípio no direcionamento filosófico e ético-
valorativo que uma determinada profissão escolhe para nortear 
sua conduta profissional. 
O debate da ética profissional faz uma reflexão em dois níveis dimensionais:
 Técnico-normativa voltada para a teoria/filosofia e ideologia.
 Prático-operativa que implica o direcionamento ético político das 
respostas profissionais.
O que é ética profissional?
 A ética das profissões está inserida em um contexto sociocultural e remete 
sempre a um debate filosófico. 
 A ética profissional e a ética social não estão separadas, uma vez que 
o homem vive em sociedade e constrói relações coletivas.
A construção do ethos profissional
 A ética profissional tende a receber determinações que antecedem a 
escolha pela profissão, como parte de uma socialização primária que 
produz valores dominantes que são reproduzidos cotidianamente mediante 
relações sociais mais amplas.
A construção do ethos profissional
 As determinações citadas anteriormente interferem na construção do 
ethos profissional e permeiam o conhecimento pela base filosófica 
que orienta a profissão. 
 A partir desse conhecimento filosófico, a profissão assume um posicionamento e 
compromisso políticos com fundamentação teórica em determinados 
valores e princípios. 
A construção do ethos profissional
 O ethos conservador do Serviço Social expressa a moral burguesa articulada com 
a cristã e a positivista. 
 Dessa forma, podemos afirmar que a ética tradicional em Serviço Social 
preconiza a defesa da autoridade, da ordem e da tradição. 
Uma visão de homem e sociedade expressa em 3 pontos: 
 Neotomismo.
 Pensamento conservador.
 Positivismo.
Ethos conservador tradicional do Serviço Social
 O Serviço Social tradicional constitui-se historicamente como uma profissão 
feminina de origem religiosa – católica, baseada na moral conservadora. 
Tem como base filosófica as teorias do:
 neotomismo;
 conservadorismo;
 positivismo.
 O primeiro código de ética profissional foi centrado na justiça social e na 
caridade cristã. 
Ethos conservador tradicional do Serviço Social
 O novo ethos profissional do Serviço Social é mediado por um comprometimento 
político com a classe trabalhadora e com as lutas populares. 
 Busca garantir uma ética profissional voltada para uma nova moralidade 
profissional que implica valores emancipatórios, como a defesa da democracia da 
liberdade e dos direitos.
O ethos da ruptura
Com o ethos da ruptura, a profissão ganha:
 legitimidade com participação sindical;
 nova base curricular com formação crítica;
 como intelectual orgânico contribui para formação e educação;
 após código de 1993, o projeto profissional fica vinculado ao social;
 defesa intransigente dos direitos;
 profissão legitimada e reconhecida pela competência teórica, técnica e política.
O ethos da ruptura
A ética profissional implica em um direcionamento filosófico e ético-valorativo que 
uma determinada profissão escolhe para nortearsua conduta profissional, que 
implica o direcionamento:
a) Ético-político.
b) Do exercício profissional.
c) Teórico-filosófico.
d) Técnico-normativo.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta.
Interatividade
A ética profissional implica em um direcionamento filosófico e ético-valorativo que 
uma determinada profissão escolhe para nortear sua conduta profissional, que 
implica o direcionamento:
a) Ético-político.
b) Do exercício profissional.
c) Teórico-filosófico.
d) Técnico-normativo.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta.
 A ética profissional faz uma reflexão em dois níveis 
que implica no direcionamento ético-político das 
respostas profissionais. 
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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