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ORATÓRIA P A R A V E N D E R M A I S M A T E R I A L E X C L U S I V O P A R A A L U N O S D O C U R S O S P E A K E R Oratória está no topo das principais habilidades mais importantes dos profissionais na atualidade. O que adianta estar de frente para uma plateia com uma apresentação incrível, uma ideia sensacional, se você não souber vende-la? Quem desenvolve a oratória, certamente é "boa ou bom de conversa", e é sensível à reação das pessoas. Sabe que tom de voz, variações de ênfase nas palavras e outras técnicas simples já exercem um impacto enorme durante uma venda e como a audiência percebe o conteúdo. Vamos falar mais sobre a importância da oratória para vendedores nos tópicos a seguir. Este conteúdo é exclusivo para alunos do curso online Speaker. INTRODUÇÃO 2 1.PARA UMA VENDA EFICIENTE, SAIBA O QUE ESTÁ FALANDO 01 O EXCESSO DE CONFIANÇA Não é raro encontrarmos profissionais no mercado que alcançam um alto nível de conhecimento sobre determinado assunto e que, após alcançar esse nível, acabam entrando em uma zona de conforto que reduz sua fome de conhecimento. Isso muitas vezes leva à criação de um gap de conhecimento ou excesso de confiança que faz com que as pessoas se sintam confiantes o suficiente para não se prepararem para suas reuniões. O problema é que esse excesso de confiança pode soar como prepotência ou até mesmo arrogância e a falta de preparo pode dar a impressão de que falta o conhecimento necessário para vender a ideia. 4 Portanto, tão importante quanto saber as características de bater um bom papo em uma reunião, é entender que o mais importante é o domínio do assunto abordado. E, quando não se é um especialista, saber exatamente quais perguntas fazer para manter a atenção do público faz toda a diferença. É claro que dominar o assunto irá permitir direcionar o caminho de uma negociação, uma reunião ou de uma consultoria. Isso porque o domínio sobre o assunto tem o poder de transmitir confiança e respeito. Esses dois fatores, aliados à convicção, irão permitir a você ocupar, cada minuto do tempo que você tem disponível, sendo relevante. 5 2.DICAS PRÁTICAS PARA O PRIMEIRO CONTATO DE UMA VENDA 02 03 DICAS PRÁTICAS PARA O PRIMEIRO CONTATO DE UMA VENDA: É preciso gerar empatia, uma conexão entre você e sua audiência, Pesquise mais do que a história da empresa, do cliente, do produto, Saiba com quem – pessoa mais do que profissional – está falando e quem além dos decisores vai participar, Entenda do cliente ou futuro cliente quais os conteúdos compartilhou nas últimas semanas, páginas que curte, eventos que participou, seus hobbies etc. Separe uma pauta em tópicos e na ordem que permite que o diálogo seja fluído; Anote, junto aos tópicos definidos, informações que não podem deixar passar em branco; Antes mesmo de iniciar a conversa, saiba qual o próximo passo que deseja dar; Faça o planejamento da conversa com antecedência para identificar gaps de conhecimento, O que não vai faltar é assunto para gerar essa primeira conexão e fazer com que o prospect se sinta à vontade ao falar com você. 7 3. É PRECISO ACREDITAR NO QUE ESTÁ VENDENDO 02 03 Uma ideia sozinha não serve de nada, mas se ela for transmitida com convicção certamente terá o poder de unir pessoas e gerar ações com base nessa ideia. Um pilar de um bom orador é acreditar na ideia que vende mais do que qualquer outra pessoa. Se o orador não acredita na ideia, a pergunta é: por que o outro deve acreditar? Para que isso aconteça, é preciso ter uma boa construção de conhecimento, desde o primeiro momento em que entrou na empresa, sobre o que faz a empresa acreditar na própria ideia. Essa é uma responsabilidade constante não só do gestor da empresa. É preciso que tanto o gestor quanto o vendedor se sintam parte da ideia, de sua construção e manutenção. Treinamento e desenvolvimento contínuos são parte disso. O orador estará preparado para defender e vender a ideia da sua empresa mesmo em seus piores momentos. Se um orador não acreditar na ideia, irá apenas repetir palavras que estão dentro de um script e não terá a capacidade de ver a ideia aplicada para o potencial cliente. O orador é o principal representante da ideia, dependendo do contexto. 9 4. CUIDADO: NÃO SEJA PROLIXO 02 03 1. Demasiadamente longo; 2. Demasiadamente extenso ou demorado: Discurso prolixo. Uma maneira de entender a aplicação prática do adjetivo Prolixo é considerar que ser prolixo é usar um discurso para explicar algo que pode ser entendido com apenas uma oração. Há situações em que o vendedor pode ativar o gatilho prolixo: quando está nervoso; quando está apaixonado demais pela ideia; quando ainda não sabe com clareza o caminho do discurso para chegar à venda. Nos três casos é comum perder a noção do tempo. O problema disso é que a audiência tem uma noção de tempo completamente diferente de quem está explanando. 11 02 03 Isso é um problema, pois, quando achamos que nossa fala está no tempo certo, muito provavelmente significa que o tempo está sendo usado de maneira inadequada. Alguns livros, baseados no original “Como falar em público e encantar as pessoas”, de Dale Carnegie, indicam que o ser humano tem a capacidade de manter sua atenção em algo por 45 minutos, em média. A implicação prática disso é que, a partir do momento que a audiência não esteja prestando 100% da atenção no orador, muito provavelmente a ideia que ele está transmitindo não será absorvida. Se cada informação que é passada a respeito de uma ideia tem peso sobre a sua venda, o resultado será a falta de entendimento da ideia e, consequentemente, a audiência não irá comprá-la. 12 5. REUNIÕES: DICAS PRÁTICAS 02 03 Você conseguiu um horário esta semana para conversar com um futuro cliente e o tempo que ele tem são 10min, você vai usar 20min? Logicamente que não. O que acontece é que muitas vezes estouramos esse tempo limite com um excesso de conteúdo sem necessidade. Mesmo que para o vendedor a ideia seja algo revolucionário, nem sempre é possível dizer tudo o que desejamos ou o que o outro precisa saber no tempo que temos disponível. Quando se trata de uma venda, isso pode gerar reuniões longas ou ainda um vendedor que fala tão rápido que não permite nem mesmo que sua audiência tenha a oportunidade de processar o conteúdo. Dicas práticas para reuniões: • Se houver mais conteúdos do que apresentou, indique links, livros ou outro material complementar, • Tenha claro o objetivo da reunião. 14 02 03 • Simular a reunião ou apresentação para algum colega da empresa irá ajudá-lo na noção do tempo e dos tópicos que podem surgir. Assim você terá noção do tempo e poderá monitorar a reação da pessoa para fazer mudanças no roteiro, • Separe a pauta da reunião. • Defina o tempo que cada tópico deve ter. • Fale pausadamente. Velocidade não é qualidade. • Sempre faça um teste de sua apresentação para alguém. • Se você tiver 1h para falar, surpreenda e use 40min. • Faça da reunião um diálogo. A noção de tempo da audiência muda. 15 6.SENTIMENTO NAS PALAVRAS 02 03 Um dos princípios que Dale Carnegie traz no livro “Como falar em público e encantar pessoas” é que o segredo do sucesso de uma boa apresentação não está no coração, mas na cabeça do orador. “Um orador precisa executar algo bastante antinatural enquanto o faz parecer a coisa mais natural do mundo”. Em outras palavras, você precisa saber seu objetivo, quais sentimentos deseja transmitir, planejar, se preparar, escolher com sabedoria as palavras e como irá transmiti-las para chegar no objetivo. Livros que prometem os segredos dos bons oradores trazem como um princípio básico a conexão entre vendedor a quem ele quer vender. Gerar essa conexão não é tão fácil quanto parece. Primeiro é preciso ter empatia e transmitir sentimento verdadeiro. Transmitir sentimento naspalavras é muito mais racional do que realmente algo feito com o coração e uma maneira de fazer isso é utilizando a ênfase nas palavras. A ênfase é o uso de mais ou menos energia nas palavras. Dependendo de como usar essa energia, você pode transmitir ironia ou seriedade em determinada frase. 17 EXEMPLO PRÁTICO 03 Leia a frase “Senhor diretor, no último trimestre geramos 100 mil reais de receita bruta”. É bem provável que você apenas tenha lido a frase e não tenha colocado ênfase em qualquer palavra. 18 1 2 3 Agora, leia a mesma frase aplicando ênfase nas palavras em negrito: “Senhor diretor, no último trimestre geramos 100 mil reais de receita bruta!”. Não parece que os 100 mil reais na segunda leitura têm maior valor do que na primeira vez que você leu? Veja que o sentido da frase, a seriedade da informação, está nas palavras que tiveram maior energia. Se essa energia for mal distribuída, vai parecer que 100 mil reais podem ser encontrados em qualquer esquina da cidade. Na preparação de uma reunião ou apresentação é importante testar diferentes formas de uso da ênfase nas palavras para transmitir o sentimento que esteja equiparado ao objetivo da venda. 7.O TOM DE VOZ PARA SUA APRESENTAÇÃO NÃO SER MONÓTONA 02 03 O tom de voz é um processo inconsciente na maior parte das pessoas e acontece sem perceber durante conversas descontraídas em uma mesa de bar ou no almoço de família. Enquanto a ênfase nos permite aplicar mais ou menos energia nas palavras que desejamos que o público preste mais atenção ou que queremos passar algum tipo de emoção, o tom de voz flui naturalmente para cima e para baixo, do grave ao agudo. Isso é natural em uma conversa entre amigos e extremamente agradável. Para você entender, quando nosso cérebro se depara com esse estresse, ele ativa uma área chamada sistema límbico. É nesse momento que começa uma reação em cadeia que passa pela tremedeira nas cordas vocais, músculos do rosto e aquela sensação de embrulho no estômago. Isso vai acontecer de frente para uma plateia de 3000 pessoas, na frente da diretoria da empresa ou em uma reunião com um futuro cliente importante. 20
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