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APS-Sistemacardiorrespiratório_Sérgio Roque de Lima

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
Sistema Cardiorrespiratório 
Mapa mental: fisiopatologia da insuficiência cardíaca 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
1. Aplicar os conceitos de fisiologia adquiridos ao longo da 
disciplina à compreensão da fisiopatologia da 
insuficiência cardíaca, 
2. Associar as manifestações clínicas da doença ao transporte de 
gases no alvéolo. 
Implantação 
2020-1 
 
 
 
COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento 
publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de 
aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário 
acadêmico. 
 
As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu 
upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. 
 
ATIVIDADE 1: Você deverá fazer uma pesquisa buscando artigos científicos sobre a fisiopatologia da insuficiência 
cardíaca congestiva. 
 
a. Acesse o site do Scielo http://www.scielo.org/php/index.php e busque os artigos. Utilize como 
descritores (palavras chaves) insuficiência cardíaca, congestão pulmonar, hipertrofia ventricular e outros 
que você julgar relevante. 
b. Leia os artigos (no mínimo três) e crie um resumo de cada um deles com os principais resultados e 
pontos chaves dos artigos. 
 
 
Resumo: Insuficiência Cardíaca 
 
A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome caracterizada por uma incapacidade do coração de preencher e/ou ejetar 
a quantidade de sangue adequada para as necessidades metabólicas do corpo; constitui uma condição patológica 
complexa e progressiva que envolve fatores ambientais e hereditários 1,2. Paralelamente a esta complexidade, o 
organismo dispõe de mecanismos compensatórios para atenuar o deficiente bombeamento de sangue: reação 
hemodinâmica de defesa que visa manter a pressão de perfusão de órgãos nobres e o débito cardíaco; resposta 
inflamatória onde o coração e outros órgãos parecem atuar como se estivessem agindo a uns agentes estranhos; e 
resposta hipertrófica com remodelagem ventricular3. Tais mecanismos, inicialmente benéficos, manifestam-se como 
nocivos posteriormente contribuindo para a deterioração progressiva dos cardiomiócitos em sobrecarga3. Esta 
dualidade também é observada na terapêutica farmacológica da IC, pois muitos dos fármacos que melhoram os 
sintomas a curto prazo podem agravar o prognóstico a longo prazo e vice-versa3. A IC configura uma doença com 
incontestável impacto nas sociedades atuais pelas elevadas taxas de mortalidade e morbilidade a que está associada3. 
Daí decorre a importância da compreensão da fisiopatologia desta síndrome a qual pode colaborar para o seu 
tratamento. 
1.2. Epidemiologia da Insuficiência Cardíaca 
A prevalência da IC está entre 2 e 3 % da população ocidental e aumenta consideravelmente em pessoas de 70-80 anos de 
idade, perfazendo entre 10% e 20% da população 1,5,6. A incidência de IC acendeu mais de 150% nas duas últimas décadas 
e o número de pacientes com essa síndrome continua aumentando em função do desenvolvimento farmacológico, 
terapêutico e de técnicas e estratégias cirúrgicas que melhoram a sobrevivência após infarto agudo do miocárdio e outras 
condições cardiovasculares 7. Grande parte dos esforços no estudo de doenças cardiovasculares está focada no ventrículo 
esquerdo, contudo essa perspectiva toma rumo adicional quando observamos que aproximadamente. 
http://www.scielo.org/php/index.php
30% dos casos de IC estão relacionados à falência do ventrículo direito (VD), e que a causa predominante de âmbito pós-
transplante cardíaco é em função da insuficiência do VD 8. Na Europa, existem pelo menos 15 milhões de pacientes com IC 
e a prevalência de disfunção ventricular assintomática é semelhante, portanto, a IC ou disfunção ventricular assintomática 
está presente em aproximadamente 4% da população europeia 6. Os Estados Unidos possuem aproximadamente 5 
milhões de pacientes com IC e mais de 550.000 novos casos são diagnosticados a cada ano 2. Os dados epidemiológicos da 
síndrome no Brasil são semelhantes aos encontrados nos países desenvolvidos; conforme dados publicados pelo Ministério 
da Saúde, a IC encontra-se entre as principais causas de internação do Sistema Único de Saúde 9. 
1.3. Fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca 
Diversos fatores podem desencadear lesões no coração e, consecutivamente, com o tempo levar a insuficiência 
cardíaca3,10. Dentre esses fatores temos tabagismo, obesidade, diabetes, idade, sexo, sedentarismos, alcoolismo entre 
outros3,11. Uma vez ocorrido o dano ao coração, o mesmo terá uma diminuição do débito cardíaco e isso resultará no 
desencadeamento de diversos mecanismos buscando restabelecer a perfusão tecidual comprometida12. Primeiramente 
ocorre disfunção dos reflexos cardiovasculares, o que leva ativação adrenérgica exacerbada que apresenta, como 
consequência, uma vasoconstrição, com aumento na resistência periférica11. Essa liberação exacerbada resulta na 
ativação de diversos mecanismos neuro-humorais que tentarão restabelecer o débito cardíaco comprometido13 (Figura 
01). Os principais mecanismos são apresentados a seguir. 
 
Figura 01: Visão geral integrada dos diferentes mediadores na fisiopatologia da insuficiência 
cardíaca. 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2: Você deverá criar um MAPA MENTAL a partir da reflexão da leitura dos textos pesquisados no site 
de busca. Siga os seguintes passos: 
 
1º) DEFINA A FORMA E AS FERRAMENTAS: 
Antes de aprender como fazer mapas mentais, você terá que definir se criará o seu mapa mental 
manualmente em uma folha de papel (ou caderno) ou se o criará em algum software de computador 
específico para criação de mapas mentais. Caso opte pelo mapa mental manual, você precisará de folha de 
papel sulfite ou caderno de desenho; canetas ou canetinhas coloridas; lápis de cor; giz de cera; borracha. A 
falta destes materiais não podem ser impedimento para você, ok?! Alguns lápis de cor e uma folha de papel 
já são suficientes. 
 
2º) INCLUA O CONTEÚDO ESCRITO: Esse é o passo mais importante, pois é aqui que você vai começar a criar 
o mapa mental propriamente dito! Primeiramente, faça a leitura do artigo e assista ao vídeo, após, inicie a 
construção do mapa partindo do tema central. O tema central é o assunto central do seu mapa. Deve ser 
escrito bem no centro do mapa mental, de preferência com uma imagem que o simbolize. Inclua no mapa 
os seguintes itens: 
a. Demonstração do entendimento do assunto, destacando a hierarquia dos conceitos. 
 
b. Demonstração do entendimento dos conceitos e suas relações (relação entre a disfunção respiratória 
decorrente de uma alteração cardíaca, a insuficiência cardíaca). 
c. Criação de uma visão da mais ampla à mais específica do assunto estudado. 
d. Síntese dos princípios que norteiam o assunto e suas relações 
 
 
3º) ILUSTRE OS CONCEITOS MAIS IMPORTANTES: 
Agora você pode estar pensando: “Por que devo ilustrar o meu mapa mental, se imagens e figuras não são 
foco da avaliação?”. Pois bem! Você já deve ter escutado que “uma imagem vale mais que mil palavras”. 
Esse conceito se aplica perfeitamente aos mapas mentais. Ao incluir imagens no seu mapa mental você 
está facilitando o entendimento do conteúdo pelo seu cérebro. As imagens no seu mapa mental servirão 
para te ajudar a ilustrar conceitos, conteúdos e exemplos para cada palavra-chave principal (veja o exemplo 
abaixo): 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: Visão geral integrada dos diferentes mediadores na fisiopatologia da insuficiência 
cardíaca (fonte: Seixas-Cambão, M, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este grupode atividades práticas supervisionadas totalizam 16,5h, que deverão ser desenvolvidas ao longo do 
semestre. 
 
 
 
NOME: SÉRGIO ROQUE DE LIMA RA : 7285488 ENFERMAGEM NOTURNO ( CAMPUS LIBERDADE) 
 
MATÉRIA: SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO (APS) 
 
PROFESSOR: LEONARDO BRITO

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