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APOSTILA DE TBE- para 2020 (1)

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ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 1 
 
 
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ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 2 
 
O SER HUMANO DOENTE 
Antes de abordar a parte técnica da assistência de enfermagem, salientamos que o 
ser humano é o objetivo do cuidado. Precisamos sempre lembrar que o paciente ou 
cliente é uma pessoa, como passado, presente e futuro. Tem personalidade própria, 
medo, angustia preocupações e pelo fato de estar doente, ficar emocionalmente mais 
fragilizado. Todos os membros da equipe de saúde devem estimular a participação do 
cliente ou paciente no seu tratamento, e zelar para que a assistência seja mais 
individualizada possível. Ouvir e observar são essenciais para uma comunicação efetiva 
com as pessoas. Além do respeito aos direito éticos e legais, devemos valorizar a 
pessoas que está sob o nosso cuidado, dando-lhe o Maximo de nossa atenção respeito e 
carinho. 
„‟Enfermagem é gente que cuida de gente‟‟ Wanda A. Horta. 
 
DIREITO DO PACIENTE 
A Pessoa hospitalizada tem direito 
 
O atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte de todos os 
profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para o seu 
atendimento. 
A ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da 
doença ou do agravo á saúde, ou ainda de forma genética ou quaisquer outras formas 
impróprias, desrespeitosa, preconceituosa. 
A receber dos profissionais, auxílios imediato e oportuno para as melhorias de 
conforto e bem estar. 
Identificar o profissional por crachá preenchido com o nome completo, função e 
cargo. 
Consultas marcadas, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não 
ultrapasse a 30 minutos. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 3 
 
 De exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou 
descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção. 
De receber explicações claras, sobre os exames a que vai ser submetidas ou para 
qual finalidade irá ser coletado material. 
As informações claras, simples e compreensivas, adaptadas á sua condição 
cultural, sobre as ações diagnosticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas a duração 
do tratamento, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o 
instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetados pelos 
procedimentos. 
A ser esclarecido se o tratamento ou diagnóstico é experimental ou faz parte de 
pesquisa, e se os benefícios obtidos a serem são proporcionais aos riscos e se existe 
probabilidade de alterações das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento de sua 
patologia. 
Consentir ou recusar a ser submetido á experimentação ou pesquisa. No caso de 
impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito 
por seus familiares ou responsáveis. 
Consentir ou recusar procedimento, diagnóstico ou terapêutico a serem nele 
realizados. Deve consentir de forma livre,voluntária ,esclarecida com adequada 
informação. Quando ocorrem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da 
causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado. 
De revogar o consentimento anterior, qualquer instante, por decisão livre, 
consciente e esclarecida, sem que lhe sejam imputas sanções morais ou legais. 
De ter seu prontuário elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer 
momento, Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados dos 
históricos do paciente, princípios e evolução da doença, raciocínio clinica, exames, 
conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas. 
Ter diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional 
de saúde e seu registro no respectivo conselho profissional, de forma clara e legível. 
Receber medicamento e contar com equipamentos de boa qualidade. 
Receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de forma 
compreensível e clara, e com data de fabricação e prazo de validade. 
Receber receitas com nomes genérico do medicamento (lei do genérico), e não em 
código, datilografadas ou em letras, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com 
assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo conselho profissional. 
Conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados, 
para transfusão e se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as 
sorologias efetuadas e sua validade. 
No caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, medicação, 
sangue, hemoderivados com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 4 
 
Saber com segurança e antecipadamente, através de teste ou exames, que não 
diabético portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos 
(anestésico, penicilina, sulfa, soro antitetânico)etc. antes de serem administrado. 
A sua segurança e integridade física nos estabelecimento de saúde, público ou 
privado. 
Ter acesso ás contas detalhadas referentes ás despesas de seu tratamento, 
exames, medicação, internação, e outros procedimentos médico. ( Portaria do ministério 
da saúde nº 1.286 de 26/10/1993-art.8º e nº74 de 04/05/1994.), 
De não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer 
tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador HIV/AIDS ou doenças 
infectocontagiosas. 
Ter seus segredos resguardados, através da manutenção do sigilo profissional, 
desde que não acarrete risco a terceiros ou ás saúde pública. Os segredos do paciente 
correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente, possa o 
profissional de saúde, ter acesso e compreender através das informações obtidas nos 
históricos do paciente, exame físico, exames laboratoriais e radiológicos. 
Manter a sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive 
alimentação adequada e higiênica, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde 
este internado ou aguardando atendimento. 
A acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, com as internações. As visitas de 
parentes e amigos devem ser disciplinadas, para não comprometer as atividades 
assistências. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a presença do pai. 
Exigir que a maternidade, além dos profissionais comumente necessários, 
mantenha a presença de neonatologista, por ocasião do parto. 
Exigir que a maternidade realizasse o teste do pezinho para detectar a 
fenilcetonúria nos recém- nascidos. 
Á indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de 
saúde motivadas por imprudência negligencia ou imperícia dos profissionais de saúde. 
A assistência adequada, mesmo em períodos festivos, feriados ou durante greve 
profissionais. 
Receber ou recusar assistência moral, psicológica, social ou religiosa. 
Uma morte digna e serena, podendo optar ele próprio (desde que lúdico), a família 
ou responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer ou não o uso de 
tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida. 
Á dignidade e o respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis 
devem ser avisado imediatamente após óbito. Á dignidade e o respeito, mesmo após a 
morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisado imediatamente após óbito. 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 5 
 
 
AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS 
As necessidades humanas básicas são necessidades comuns a qualquer ser 
humano. Horta (1979) conceitua necessidades humanas básicas como sendo “estado de 
tensões conscientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios homeodinâmicos 
dos fenômenos vitais”. 
 Wanda ainda diz que são aquelas condições ou situações que o indivíduo, família e 
comunidade apresentam decorrentes do desequilíbrio de suas necessidades básicas que 
exijam uma resolução, podendo ser aparentes, conscientes, verbalizadasou não. 
Ela considera ainda que, em estado de equilíbrio dinâmico as necessidades não se 
manifestam, porém estão latentes e surgem com maior ou menor intensidade, 
dependendo do equilíbrio instalado. 
Para Wanda Aguiar Horta (1979) problemas de enfermagem são situações de 
condições decorrentes dos desequilíbrios das necessidades básica do indivíduo, família e 
comunidade, e que exigem do enfermeiro sua assistência profissional. 
 Na qual a teoria NBHs foi desenvolvida com preocupação com a prática não 
reflexiva. 
 No entanto no Brasil, as teorias de enfermagem tiveram seu início com os escritos 
de Wanda Horta, sobre as Necessidades Humanas Básicas. Horta (1979) afirma que a 
enfermagem é a responsável pelo atendimento das necessidades humanas básicas do 
indivíduo (paciente família e sociedade). 
 Deste modo, a enfermagem tem um papel fundamental na garantia de um estado 
de equilíbrio das necessidades humanas básicas. 
 Horta partiu do pressuposto de que as necessidades são universais, mas que a 
forma de manifestação e de satisfação varia de um indivíduo para outro, conforme idade, 
sexo, cultura, escolaridade, fatores sócio-econômicos, o ciclo saúde-enfermidade e o 
ambiente, entre outros: 
 
Necessidade: “qualidade ou caráter de necessário: exigência” 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=-lE_qlzn2l1CQM&tbnid=yh5r6anUIqoriM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.flogao.com.br/lindasimagens/108135373&ei=AXcMVIGKOs61sQT5sYHQDg&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNEsQZGvubRBgRULabjTReqEj3uclw&ust=1410189313868015
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 6 
 
Necessário – adjetivo que significa “que na se pode dispensar; que se impõe; essencial ; 
indispensável 
Básica - “que servem de base; fundamentais; principais e essências. 
Humanas - '' relativas ao homem, á natureza do homem'„ 
 As Necessidades Humanas Básicas (NHB) são necessidades comuns a qualquer ser 
humano, portanto, são universais. O que varia de um indivíduo para outro é a sua 
manifestação e a adequada maneira de satisfazê - lãs ou atendê - lãs. 
Quando o organismo humano está em equilíbrio dinâmico (homeostasia), as NHBs 
não se manifestam, porém estão latentes e surgem com maior ou menor intensidade, 
dependendo do equilíbrio instalado no organismo. Desta forma, a necessidade pode ser 
compreendida como a “falta de algo desejável”. 
 
 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas utilizadas na Enfermagem 
Teoria da Motivação Humana de MASLOW: 
 Abraham Maslow elaborou, em 1954,uma teoria sobre a motivação humana 
centralizada no conceito de auto - realização, apoiando - se nas NHBs. 
 Ele afirma que todo ser humano possui necessidades comuns que motivam o seu 
comportamento, e que as mesmas estão organizadas em cinco níveis distintos e 
hierarquizadas. 
 
CONFORME APRESENTAÇÃO GRÁFICA A SEGUIR: 
 Necessidades de Nível mais Elevado 
 Necessidades de Nível Inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
5- Auto - realização 
4- Auto - estima 
3- Amores e pertencer 
2- Proteção e segurança 
1- Fisiológicas 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 7 
 
 
Maslow diz que a necessidade de um nível tem que ser minimamente satisfeita 
para que o indivíduo tenha disposição para buscar a satisfação do nível seguinte e, 
nunca há satisfação completa ou permanente de uma necessidade, pois se houvesse, não 
haveria mais motivação individual. 
1º.Nível -Necessidades Fisiológicas 
 
São necessidades que devem ser atendidas, pelo menos em nível 
mínimo,para a sobrevivência do corpo ou espécie. 
Dentre elas: 
 
 Oxigenação: obtida através do mecanismo da Respiração 
 Nutrição: obtida através da Alimentação; 
 Hidratação: obtida através da ingestão de Água; 
 Manutenção da temperatura corporal: através do Sistema Nervoso Central (bulbo) e 
ambiente; 
 Eliminação de resíduos ou substâncias tóxicas formadas no metabolismo: obtida através 
da Excreção. 
 Pulmões: eliminam o CO2 (gás carbônico). 
 Aparelho urinário: elimina urina. 
 Intestino: elimina as fezes. 
 Glândulas sudoríparas: eliminam o suor. 
 Organismo refazer - se das atividades desenvolvidas durante o estado de vigília: 
conseguido através do Sono e Repouso; 
 Reprodução e prazer: através da Sexualidade; 
 Proteção das estruturas internas do organismo: obtida através da integridade 
cutâneo - mucosa (primeira linha de defesa do organismo). 
 Desenvolvimento e fortalecimento dos músculos; facilitar a digestão, o 
peristaltismo e a eliminação intestinal; ativar a circulação sanguínea; aumentar a 
capacidade pulmonar; favorecer o padrão do sono ; reduzir o estresse : prática de 
Exercícios e Atividades Físicas; 
 Prevenção de deformidades; perda ou limitação de função do sistema músculo - 
esquelético: obtida através da Mecânica Corporal (utilização eficiente do corpo, 
através do uso correto de todos os segmentos) 
 Manter a pele limpa e íntegra, unhas aparadas, etc .: obtida através da realização e 
manutenção da Higiene Corporal; 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 8 
 
 
2º Nível – Necessidades de Proteção e Segurança 
 
 É a necessidade que o ser humano possui de sentir - se protegido, sem ameaças 
de ordem física, psíquica ou social. 
 Inclui a necessidade de abrigo, que compreende habitação e vestuário adequados 
conforme as condições climáticas. 
 A habitação proporciona conforto físico porque protege das intempéries, e 
psíquico porque proporciona sensação de segurança. 
 O meio-ambiente deve ser livre de agentes agressores físicos, químicos e 
biológicos; deve possuir saneamento básico, iluminação, pavimentação, controle de 
insetos e roedores, coleta de lixo, enfim, uma infra - estrutura básica que permita ao 
cidadão viver dignamente 
 Quando o ser humano está saudável e protegido, sente - se seguro. 
 
3º Nível – Necessidade de Amor e Pertencer (gregarismo) 
 
 As pessoas necessitam de amor e afeição, de sentir que pertencem a um grupo 
(gregarismo). Necessitam ter à sua volta pessoas (família, amigos, professores, etc.) com 
quem possam compartilhar suas alegrias e tristezas, suas ansiedades e suas dúvidas. 
 Esta necessidade, em geral, surge após as necessidades de segurança e proteção 
estarem satisfeitas, porque somente quando o indivíduo sente - se seguro e protegido, 
ele tem tempo e energia para procurar amor e pertencer e, assim, compartilhar amor 
com os outros. 
 
4º Nível – Necessidade de Auto – Estima 
 
 Auto - estima significa “valorização de si mesmo; amor próprio” . 
As pessoas devem se sentir bem em relação a si próprias, e orgulhosas quanto às 
suas habilidades e realizações. A auto - estima elevada é um motivador poderoso do 
comportamento 
 
5º Nível - Necessidade de Auto – Realização 
 
 A auto - realização é a ânsia de continuar a crescer e mudar, de trabalhar por 
novos objetivos, de desenvolver talentos, de cultivar seus potenciais. 
Normalmente, a auto - realização ocorre com a maturidade. O adulto auto - realizado 
mostra - se satisfeito com as suas realizações e com a sua vida . Há uma sensação de 
plenitude e contentamento. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 9 
 
Uma pessoa que se auto - realiza é autônoma, facilmente motivada, não é 
egocêntrica. Geralmente é capaz de resolver seus problemas, aceita as outras pessoas e 
as ajuda. 
 
 
 
OBJETIVOS DAS TECNICAS 
 
 É adoção de roteiro de cuidados e de execução que objetiva e visam melhorar da 
qualidade da assistência de enfermagem. Onde as técnicas devem ser adaptadas á 
realidade do cliente e paciente e do estabelecimento onde se presta o serviço, 
utilizando a criatividade a prática deve ser realizada,repeitando os princípios 
científicos. 
 Portanto são classificadas como objetivo das técnicas: 
 Segurança 
 Conforto 
 Economia 
 
No entanto segurança tem como objetivo de prevenir: 
 Acidentes (quedas, lesões, queimaduras) 
 Infecção hospitalar Erros e esquecimentos 
 
Quanto ao conforto, têm por finalidades evitar: 
 Posição Incomoda 
 Ruídos Desnecessários 
 Ulceras de Pressão 
 Excesso de Calor Ou Frio 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 10 
 
Outros fatores que incomodem o paciente (Má iluminação, maus odores) 
 Quanto á economia, procura reduzir custos, poupando: 
 Tempo: simplificando as ações, executando como método e organização. 
 Esforço: planejamento o trabalho, evitando movimentos desnecessários. 
 Material: usando o material adequado de modo correto, mantendo-o sempre em 
ordem. 
 
METODO DE TRABALHO 
 
Como racionalizar a prestação de cuidados, temos como exemplos os seguintes: 
o procedimento; 
cidade 
(se necessário colocar biombo); 
 
 
 
observar o paciente e interagir com ele; 
 
 
as observações feitas durante o mesmo. 
 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 11 
 
Higienização das mãos é sem dúvida, se da através de uma rotina mais simples, 
mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de 
infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de 
uma tarefa ou procedimento. 
Como principal via de transmissão de infecção hospitalar são as mãos da equipe 
de saúde. 
Recentemente o termo „‟lavagem das mãos „‟ substituído devido á maior 
abrangência deste procedimento, que engloba a higienização simples, a higienização 
anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos, que serão 
abordadas mais adiante. 
 
PARA QUE HIGENIZAR AS MÃOS? 
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades 
 
 Remoção de sujidades, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e de micro 
biota da pele, interrompendo a transmissão de infecções ao contato; 
 Prevenção e redução das infecções causadas pela transmissão cruzadas. 
 
QUEM DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS? 
 
 Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviço 
de saúde, que matem contato direto ou indireto com pacientes, que atuam na 
manipulação, alimentos e material estéril ou contaminado. 
 
COMO FAZER? QUANDO FAZER ? 
 
As mãos dos profissionais que atuam em serviço de saúde podem ser higienizadas 
utilizando-se: 
 
 Água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptica. 
 A utilização de um determinado produto só depende de sua iniciativa. 
 
USO DE ÁGUA E SABÃO 
 
 No início e no fim do turno de trabalho. 
 Antes de preparar medicação. 
 Antes e após o uso de luvas. 
 De utilizar o banheiro. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 12 
 
 Antes e depois de contato com pacientes. 
 Depois de manusear material contaminado. 
 Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo oro traqueal 
e outros dispositivos. 
 Após o contato direto com secreções e matéria orgânica. 
 Após o contato com superfícies e artigos contaminados. 
 Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente. 
 Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente. 
 Após coçar ou assuar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar, 
manusear dinheiro. 
 Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar. 
 Após manusear quaisquer resíduos. 
 Ao término de cada tarefa. 
 Ao término da jornada de trabalho. 
 
 LEMBRETES IMPORTANTES 
 
 O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos. 
 Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local. 
 Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando 
se está usando anéis, relógios e pulseiras são mais altos. 
 Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da 
lavagem das mãos. 
 Realize o mesmo procedimento a cada paciente ou ensaio. 
 A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada para a 
lavagem do instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório. 
 Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou na hora de 
puncionar ou durante quaisquer procedimentos, elas devem ser removidas 
imediatamente, e as mãos devem ser lavadas cuidadosamente. 
 Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o 
desaparecimento dessas lesões, de cuidar de pacientes e de manipular 
instrumentos, aparelhos ou quaisquer materiais potencialmente contaminados. 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO SERVIÇO EM SAÚDE 
 
As técnicas de higienização das mãos podem variar; dependendo do objetivo ao 
qual se destinam. Pode ser divididas em: 
 
 Higienização simples das mãos 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 13 
 
 Higienização anti-séptica das mãos 
 Fricção de anti-séptico nas mãos 
 Anti- assepsia cirúrgica prepara preparatório das mãos. 
 A eficácia da higienização das mãos de pedem da duração e da técnica 
empregada. 
 
IMPORTANTE!!! 
 
 Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, 
pulseiras, relógios), pois tais objetos podem acumular-se microrganismo. 
 
FINALIDADES 
 
 Remover os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele; 
 Assim suor e aloeosidade; 
 E as células mortas; 
 Retirando a sujidade propícia e á proliferação de microorganismo. 
 
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos 
 
 
 
Este ato Salva vidas!!! 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 14 
 
 
Eu amo Enfermagem!!! 
 
INFECÇÕES HOSPITALARES 
As infecções hospitalar é qualquer infecção adquirida após uma internação ou 
mesmo se manifesta durante ou após a alta. A infecção é a mais frequente e grave que 
acomete pacientes hospitalizados, podendo elevar o custos e constitui em importe causa 
morte durante hospitalização. Segundo o Ministério da saúde os danos causados aos 
usuários do sistema de saúde pelas infecções hospitalares expediram instrumento para 
seu controle e prevenção. 
Pela portaria 196/83 vindo a ser alterada pela portaria 930/92,revogada portaria 
2616/98. 
Esta prevenção de ser feita pela comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) 
compete divulgar e controlar para minimizar o problema Sendo assim a enfermagem tem 
o papel primodial o combate desse problema que atinge um grande número de 
pacientes hospitalizados. 
INFECÇÃO E TIPO DE INFECÇÃO 
 
 INFECÇÃO-É uma resposta inflamatória provocada pela invasão ou presença de 
microrganismos em tecidos orgânicos. 
 INFECÇÃO COMUNITÁRIA- Quando é constada ou incubada no ato da admissão 
hospitalar do paciente ,desde que não relacionada a internações interiores 
 INFECÇÃO HOSPITALAR-É qualquer processo infeccioso que se manifesta durante a 
permanência no hospital ou que possa se correlacionada á hospitalização. 
 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=-lE_qlzn2l1CQM&tbnid=yh5r6anUIqoriM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.flogao.com.br/lindasimagens/108135373&ei=AXcMVIGKOs61sQT5sYHQDg&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNEsQZGvubRBgRULabjTReqEj3uclw&ust=1410189313868015
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 15 
 
CLASSIFICAÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR 
 
 Endógena- flora do individuo difíceis de prevenir 
 Exógena - procedimento evasivo são mais fácil de prevenir 
 
OS POSSÍVEIS AGENTES DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
 
 São as bactéria, vírus e fungos 
 
 FATORES DE RISCO DE INFECÇÃO ESTA RELACIONADA AO PACIENTE 
 
 Idade, estado nutricional; 
 Hereditariedade, doenças crônicas; 
 Estresse, higiene inadequada; 
 
 EPI‟s 
 
 São equipamentos necessários para nossa proteção individual 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 16 
 
 LUVAS 
 
 LUVAS DE PROCEDIMENTO- é um procedimento simples não requer técnica 
 
 LUVAS ESTÉREIS- O procedimento de calçar um par de luvas estéril requer técnica 
correta, para evitar a contaminação da luva, fato este que pode ocorrer com 
facilidade, por isso requer muita atenção no ato da admissão hospitalar do 
paciente,desde que não relacionada a internações interiores. 
 As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de 
manipulação de áreas estéreis. 
 Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéreis, entre eles 
os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, em qualquer ocasião que for 
necessário o auxílio manual em locais estéreis ou em lesões. 
 O profissional de saúde deve usar luvas estéreis não apenas na sala de cirurgia, 
mas em qualquer lugar onde seja realizado um procedimento invasivo. 
 Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos 
numeradas como 6.0, 6.5, 7.0, 7.5, 8.0, 8.5 e, pode variar de acordo com o 
fabricante. 
 As luvas devem ser grandes o bastante para serem colocadas com facilidade, mas 
pequenas o suficiente para não ficarem folgadas. 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 17 
 
 
 
 
 
„‟Jamais se esqueça de usar as luvas mesmo que seja um simples procedimento é sua 
vida! 
 
Primeiramente você! 
 
Profissional se cuide, pois sua vida é preciosa e seu cuidado necessário aos nossos 
clientes ou paciente!‟‟ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 18 
 
PROCEDIMENTO DE LUVAS ESTERIL 
 
 
 
 
 
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 PREPARO DA UNIDADE DO PACIENTE 
 
 Limpeza – Consiste na eliminação de todo material estranho (resíduos materiais 
orgânicos e poeira). Compreende o uso de água e ação mecânica com ou sem 
detergente. 
 
 Desinfecção- Processo que eliminam muitos ou todos os microorganismos, à 
exceção dos esporos bacterianos, de objetos inanimados. Isto é geralmente obtido 
pelo uso de desinfetante químico (álcool, cloro, glutaraldeído e fenóis). 
 
 Esterilização- é a eliminação completa ou destruição de todos os microorganismos 
incluindo os esporos. 
 
 DESINFECÇÃO DA UNIDADE DO PACIENTE 
 
 É a limpeza da mobiliária do paciente 
 
 Desinfecção terminal ou geral- É a desinfecção total da unidade do paciente, 
realizada nas seguintes condições: 
 
 Alta hospitalar 
 Óbito 
 Transferência 
 Antes do preparo da cama de operado 
 A cada 15 dias de permanência no leito 
 
 Desinfecção concorrente ou diária- é a limpeza diária da unidade do paciente. 
 
 Procedimento: Proceder à limpeza da grade, parte superior e lateral do colchão, 
parte do estrado que fica exposto, e mesa de cabeceira, cadeira, pés de cama e 
escada, iniciando da área considerada mais limpa para a mais suja e com 
movimentos da esquerda para direita, evitando passar o pano sobre uma 
superfície limpa. 
 
 
 
 
 
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 PREPARO DA CAMA HOSPITALAR 
 
 Consiste em preparar a cama de forma sistematizada e adequada ao paciente. 
 
 Finalidade: 
 
 Prevenir úlceras de decúbito 
 Preparar uma cama segura e confortável 
 Manter a unidade com aspecto agradável 
 Proporcionar conforto e higiene 
 Conduzir o paciente ao repouso e ao sono 
 
 TIPOS DE CAMA 
 
 
 Cama fechada 
 Cama aberta 
 Cama com ou sem paciente 
 Cama para operado 
 
 CAMA FECHADA 
 
É o preparo da cama para ser ocupada por um novo paciente que será admitido. 
 
 CAMA ABERTA 
 
Consiste no preparo de uma cama ocupada por um paciente que pode locomover-se. 
 
 CAMA SEM OU COM PACIENTE 
 
Consiste no preparo de uma cama com o paciente restrito a mesma 
 
 
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 CAMA PARA OPERADO 
 
É o preparo da cama para receber o paciente que foi encaminhado para cirurgia ou 
exame sob anestesia. 
 
 
 INFORMAÇÃO AOS PACIENTES E FAMILIARES 
 
 Informar acerca dos hábitos de higiene e horários da unidade hospitalar; 
 Aconselhar a manutenção de limpeza; 
 Recomendar aos familiares que não se sentem na cama, para evitar sujá-las e 
fazer rugas nos lençóis; 
 Solicitar ao paciente para se levantar caso seja possível; 
 Aconselhar a mudança freqüente de lençóis, no seu domicílio; 
 Aconselhar a não comer na cama, para evitar sujeira desnecessária; 
 Recomendar que avise se os lençóis estiverem sujos ou desarrumados. 
 
 
MATERIAL A SER USADA na desinfecção do leito 
 
 Bacia e jarra com água; 
 Sabão líquido; 
 Compressas (2); 
 Álcool 70% 
 Saco para Resíduos. 
 
MATERIAL A SER USADO preparo da unidade do paciente 
 
 Fronha 
 Toalha de rosto 
 Toalha de banho 
 Colcha ou cobertor de lã 
 Lençol 
 Travessa móvel 
 Impermeável 
 Lençol
 
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VERIFICAÇÃO E CONTROLE DOS SINAIS VITAIS 
 
 
 
 
 
 O QUE É Sinais Vitais (SSVV)? 
 
 
 São as alterações da função corporal. 
 São sinais de vida, indicadores de condições de saúde de uma pessoa, meio rápido 
e eficiente para identificar alterações e monitorar as condições de um cliente, com 
vistas à solução de problemas clínicos. 
 Ou seja, os sinais vitais é a expressão aplicada á verificação de temperatura, 
freqüência cardíaca e respiratória e pressão arterial, sendo indicadores de mudança 
no estado geral do paciente. 
 
 Dever se verificado em que momento: 
 
 Na admissão do cliente; 
 Classificação de risco; 
 Alta ou transferência; 
 Obedecendo a rotina do serviço. 
 
 
 
 
 
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OS CINCO SINAIS VITAIS PRINCIPAIS, MONITORADOS 
ROTEIRAMENTE SÃO ELES: 
 
 QUANDO ME REFIRO A Sinais Vitais LEMBRA O QUE? 
 
 Temperatura (T) - º.C ; 
 Pulso (P) - bpm ; 
 Respiração(R) - rpm ou irpm; 
 Pressão arterial ou Tensão arterial (PA ou TA) - mmHg; 
 Dor 
 
 A alteração ou a manutenção de um sinal vital dentro da normalidade não significa 
por si só, a ausência ou presença de doenças. Podendo assim, ser observado para 
demonstrar à relação causa e efeito quando o paciente necessita ou não 
necessariamente e caso de uma eventualidade momentânea. 
 
 
 TEMPERATURA 
 
O termômetro é utilizado para medir a temperatura corporal e trabalha com base no 
equilíbrio térmico. 
Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, 
mediado pelo centro termo-regulador. 
O termostato do nosso corpo é o hipotálamo, localizado na hipófise no encéfalo. 
Tipo de termômetro digital, manual e o ecológico, pois ele não contém mercúrio. 
 
 
 
 
 
 
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PARTES DE UM TERMÔMETRO 
 
 
 
TEMPERATURA CORPORAL 
 
 É o grau de calor que o corpo apresenta. É o equilíbrio entre o calor produzido e o 
eliminado pelo corpo. 
 A temperatura é variável de acordo com o local em que for tomada; 
 
 Axilar 36ºc a 37ºc 
 Inguinal até 37ºc 
 Bucal 37ºc a 37,2ºc 
 Retal 37,5ºc 
 
 A temperatura não é a mesma nas diferentes partes do corpo, no interior é mais 
alta (38ºc). 
 A temperatura que registra o valor mais exato é na região auricular. 
 A temperatura bucal é contra indicada em criança, pessoas agitada inconsciente ou 
cliente com alterações neurológicas 
 A média normal de temperatura para adultos considerados normais é de 36ºc a 
37ºc. 
Para verificar a temperatura retal,o termômetro tem um bulbo arredondado e de 
borracha ( não quebrável). 
Certos fatores fisiológicos podem provocar variações na temperatura tais como: 
 
 Sono e repouso; 
 Idade; 
 Exercício físico; 
 Fator hormonal; 
 Alimentação; 
 Banho e agasalho; 
 Emoção e desnutrição. 
 
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 Há fatores patológicos, que alteram a temperatura processo infeccioso, 
determinada drogas e distúrbios emocionais. 
 A vida tolera o máximo até 41- 42ºc,a partir dai os centros termorreguladores 
descontrolam–se , e o ser humano entra em coma, sofre convulsões e pode chegar á 
morte. 
 
OBJETIVO 
 Verificar se existe equilíbrio entre a produção de calor do organismo; 
 Detectar alterações no controle de temperatura e presença deinfecções e de 
patologias. 
 
 TERMINOLOGIA 
 
 Normotermia: temperatura corporal normal 
 Afebril: ausência de elevação da temperatura 
 Febrícula: 37,3 ºc a 37,8ºc 
 Hipotermia: temperatura abaixo do normal, sendo que valores menores que 35ºc 
pode ocorrer colapso e entre 35ºc e 34º; colapso álgido muito frio ocorre abaixo 
34ºc. 
 Hipertermia: estado febril (37,5 a 37,9ºC), 
 Febre: 38 a 38,9ºC 
 Hiperpirexia: acima (41ºC ). 
 
Observação: a temperatura inguinal é mais comumente aferida em recém – 
nascidos. Neste caso manter a coxa da criança fletida sobre o abdome. 
 
 SINAIS e SINTOMAS 
 
 Hipertermia: pele quente e seca, sede, secura na boca, calafrios, dores musculares, 
fraqueza, taquicardia, cefaléia, taquipnéia, delírios, convulsões; 
 Hipotermia: pele e extremidades frias, cianose, tremores. 
 
 A FEBRE PODE SER: 
 
 Continua- pouca variação 
 Intermitente- pode elevar ou ter uma queda brusca 
 Remitente- tem oscilações diárias, eleva , cai ou desaparece completamente 
 Recorrente- recaída ,aparece ,desaparece em intervalos dias ou semanas. 
 
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 TIPO DE TEMPERATURAS 
 
 
 TEMPERATURA AXILAR 
 
 Deve ser aferida entre 7 a 10 minutos, com cliente sentado, deitado ou em fowler, 
região axilar. 
 É contra-indicado em clientes com queimaduras de tórax e fraturas dos MMSS, 
portadores de furúnculos na região da axila e pessoa muito magras ou fracas; 
 
 TEMPERATURA BUCAL OU ORAL 
 
 Deve ser aferida entre 3 a 5 minutos, com cliente sentado, deitado ou em fowler, 
região sublingual. 
 
 É contra-indicado em clientes em delírios, inconscientes, crianças, intervenções 
cirúrgicas na boca ou nariz, clientes que respiram pela boca, após extrações 
dentárias, clientes em oxigenoterapia ou com problemas nas vias aéreas superiores 
e quando em ingerido alimentos gelados ou quentes. 
 
 TEMPERATURA INGUINAL 
 
 Segue o mesmo método da axila, variando apenas o local, onde o termômetro é 
colocado na região inguinal é mais comumente verificado em recém-nascidos. 
 
 TEMPERATURA RETAL 
 
 De 2 a 3 minutos, com cliente em decúbito lateral, 4 cm no interior do reto. 
 É contra-indicado em caso de obstrução de reto ou cirurgias do reto, fissuras 
anais, abcesso retal e impossibilidade de posicionar o cliente. 
 
 TEMPERATURA TIMPÂNICA 
 
É utilizado pelos pediatras é termômetro especializado; É introduzido no canal do 
ouvido;A leitura é rápida e precisa (central);É contra indicado- em caso de otites e 
cirurgia de ouvido. 
 
 
 
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 PULSO 
 
 
 
 É uma palavra deriva do latim e significa: impulso 
 
 Pulso é a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos 
cardíacos. 
 
 Expansão percebida pelo dedo que palpa uma artéria superficial. Resultado da 
passagem de sangue no interior das artérias. 
 
O número de batimentos por minuto em: 
 
 Homem: 60 a 70bpm; 
 
 Mulher: 65 a 80bpm; 
 
 Crianças: 120 a 125bpm 
 
 Lactentes: 125 a 130bpm; 
 
 Recém-nascido 135 a 140bpm. 
 
 
 LOCALIZAÇÃO 
 
 
 
 
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 TIPO DE PULSO E SUA LOCALIZAÇÃO 
 
 Radial: na face interna do punho, ao lado do polegar, onde a artéria radial passa 
sobre o rádio; ou seja, sobre o rádio, a 2 cm da base do polegar. 
 Carótida: na parte superior do pescoço; de cada lado da traqueia. 
 Temporal: sentido próximo a orelha, na articulação têmporo-mandibular; onde a 
artéria temporal passa sobre o osso temporal; ou acima e á frente da orelha. 
 Apical: no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha média do esterno ou na linha 
hemiclavicular esquerda – PIM (ponto de impulso máximo) – verificação da 
freqüência cardíaca; 
 Femoral: na região inguinal, onde a artéria femoral passa sobre o osso pélvico; 
 Braquial: na superfície anterior do braço, logo abaixo do cotovelo; ou face interna 
úmero. 
 Poplítea: na região poplítea, em baixo e por trás da rótula; 
 Pedioso: região dorsal do pé. 
 
 TERMINOLOGIA 
 
 Freqüência – É o nº, de batimentos por minutos. 
 Normocárdico / normosfigmia- batimento cardíaco normal 60- 100bpm 
 Bradicardia / bradisfigmia- frequência abaixo das faixas normal >50bpm 
 Taquicardia /taquisfigmia - pulso acelerado>100bpm 
 Arrítmico- intervalo de dois batimentos desiguais 
Carótida 
Temporal 
Radial 
Braquial Apical 
Femoral 
Poplítea 
Pedioso 
 
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 Rítmico/ritmo- o intervalo entre dois batimentos iguais ou seja pode ser regular ou 
irregular 
 Dicrótico- dá se impressão de dois batimentos 
 Filiforme, fraco, débil- É o termo que indica redução da força ou do volume do 
pulso periférico. 
 
 
 REPIRAÇÃO 
 
 
 
 É o ato de inspirar e expirar promovido pela troca gasosa entre organismo e o 
ambiente. 
 Inspiração – É o processo ativo. Onde o diafragma se contrai e os órgãos 
abdominais se movem para baixo e para frente, aumentando o tamanho da 
cavidade torácica para mover o ar dentro dos pulmões. 
 Expiração- É o processo passivo. Onde o diafragma relaxa e os órgãos abdominais 
retornam a sua posição de origem. 
 
A respiração envolve o processo resultante da respiração interna e externa 
 
 Respiração interna- É a utilização do oxigênio para produção dióxido de carbono e 
a troca dos gases entre as células e o sangue. 
 Respiração externa- É o processo de captar o oxigênio e vai eliminar o dióxido de 
carbono do corpo. 
 
OBJETIVO 
 
 Verificar a frequência respiratória; 
 Auxiliar no diagnostica de doenças respiratórias 
 Constatar alterações clínicas. 
 
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 HÁ DOIS TIPOS DE RESPIRAÇÃO QUE É NO HOMEM e OUTRA NA 
MULHER 
 
 
 A respiração no homem – É costo-abdomial que e expansibilidade mais a base do 
pulmonar. 
 A respiração na mulher – É costo-peitoral que é expansibilidade mais no ápice do 
pulmão. 
 
OBS.: A respiração está parcialmente sujeita ao controle voluntário, deve ser contada 
sem o paciente perceba: observar a respiração, procedendo com se estive verificando 
o pulso. 
 
 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 
 Recém-nascidos: 40 a 50 Irpm; 
 Lactentes (6meses): 30 a 40 Irpm; 
 Crianças (2 anos): 25 a 35 Irpm; 
 Escolar: 20 a 30 Irpm 
 Adolescente: 16 a 19 Irpm; 
 Adulto: 12 a 20 ou 16 a 20 Irpm 
 Idosos: 14 a 18 Irpm. 
 
 TERMINOLOGIA 
 
 Apnéia: É o movimento respiratório e interrompido. Interrupção persistente que 
chamada de parada respiratória; 
Que pode ser: instantânea ou transitória, prolongada, intermitente ou definitiva. 
 Bradispnéia: frequência respiratória anormalmente lenta, mas regular; ou 
diminuição do nº. De movimento respiratório. 
 Dispnéia: dificuldade para respirar 
 Eupnéia- respiração normal 
 Ortopnéia- respiração facilitada em posição vertical ou ortostática. 
 Respiração de Cheyne-Stokes: o ritmo respiratório e irregular, caracterizado por 
períodos alternados de apneia e hipoventilação. O ciclo respiratório começa com 
respirações lentas e superficiais aumentando gradativamente ate uma velocidade e 
amplitude anormais; 
 
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 Respiração de Kussmal: os movimentos respiratórios são anormalmente profundos, 
mas regulares, semelhantes à hiperventilação, sendo característica de clientes com 
cetoacidose diabética; 
 Respiração ruidosa, estertores- é a respiração com ruídos geralmente devida 
acumulo de secreção brônquica. 
 Taquipnéia ou Polipnéia: frequência respiratória anormalmente rápida ou acelerada. 
 
 
 
 
 
 
PRESSÃO ARTERIAL OU TENSÃO ARTEIAL 
 
A pressão sanguínea é a força exercida pelo sangue contra a parede do vaso 
das artérias. 
 
 Da força de contração do coração 
 Da quantidade de sangue circulante 
 É da resistência das paredes dos vasos 
 
 Pressãomáxima ou sistólica - ocorre durante a contração do ventrículo esquerdo e 
reflete a integridade do coração, das artérias e arteríolas. 
 
 Pressão mínima (baixa) ou diastólica- ocorre durante o relaxamento do ventrículo 
esquerdo indicando diretamente a resistência dos vasos sanguíneos. 
 
 
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 O manguito deve ser colocado 4 Cm acima da prega do cotovelo na região cubital 
prendendo – o sem aperta demasiado, nem deixar muito frouxo. 
 Ao sentir o pulso radial os primeiros batimento ou sons da pressão sistólica é 
korotkoff. 
 
Obs.: É importante ressaltar que os valores da pressão arterial não são fixos, 
podem variar de acordo com o horário, e em diferentes circunstâncias como ser 
menor durante o sono ou quando esta deitada e maior, por exemplo, durante 
emoções e exercícios. 
 
 Há unidade padrão da PA é mmHg milímetros de mercúrio 
 
OBJETIVO 
 
 Verificar valores alterados que possam indica comprometimento 
cardiovascular 
 Nortear a conduta clinica ou seja monitorar 
 
CONDIÇÕES QUE DIMINUEM A PA OU TA 
 
 Hemorragia- diminui a PA pela redução do volume sanguíneo. 
 Anestesia Geral- diminui a PA por que o tônus vasomotor resultante da depressão 
de centro vasomotor no tronco cerebral. 
 
 
 
 
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 CONDIÇÕES QUE AUMENTAM A PA OU TA 
 
 Dor Aguda – em virtude do aumento tônus vasomotor e da resistência vascular 
periférica. 
 
 Insuficiência renal crônica- em virtude do aumento do volume sanguíneo resultante 
da maior retenção de sódio e água. 
 
 Hipertensão arterial - em virtude do aumento da resistência vascular periférica, 
resultante espessamento progressivo das paredes artérias. 
 
 Pressão intracraniana - que o aumento devido a distúrbios do mecanismo cerebrais 
de controle cardiovascular, resultante da pressão sobre a medula. 
 
 FATORES QUE PODE IMFLUENCIAR NA PA ou TA 
 
 Idade 
 Raça 
 Sexo - por que nas mulheres, os níveis da PA , são em geral , mais baixos do que o 
do homem. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 34 
 
 
 Sono- há diminuição de 15 a 30 mmHg na PAS, com pouca alteração na PAD. 
 
 Exercícios físicos- provoca significativa elevação PA. 
 
 Drogas- Podem elevar ou baixar a PA dependendo de sua ação farmacológica. 
 
 Hormônios- da gravidez pode elevar a PA de forma discreta ou grave. 
 
 Ingestão de sódio 
 
 Obesidade (aumenta) 
 
 Medicamentos (aumenta/ diminui) 
 
 
ALGUNS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER 
 
 
 
 
 
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FATORES QUE PODE INFLUENCIAR NA AFERIÇÃO DA PA 
 
 UMA MEDIDA FALSAMENTE ALTA O QUE PODE OCORRE NESSAS CONDIÇÕES 
 
 Não deixar a pressão cair rapidamente; 
 O braço utilizado para medida baixo do nível do coração; 
 Dificuldade de ouvir os sons; 
 Verificação sucessiva na mesma extremidade; 
 
 UMA MEDIDA FALSAMENTE BAIXAR O QUE PODE OCORRE NESSAS CONDIÇÕES 
 
 Manguito muito largo ou apertado na extremidade; 
 Manga arregaçada aperta no braço, causando vaso constrição do fluxo sanguíneo; 
 Dificuldade de ouvir os sons; 
 Não encher suficiente o manguito; 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 36 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ACORDO COM A MEDIDA CASUAL NO 
CONSULTÓRIO 
Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) 
Ótima < 120 <80 
Normal <130 <85 
Limítrofe 130-139 85-90 
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99 
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109 
Hipertensão estágio 3 >180 >110 
Hipertensão sistólica isolada >140 <90 
Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias 
diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial. 
 
 
 TERMINOLOGIA 
 
 Pressão sistólica (PS)- 90 a 140mmHg 
 
 Pressão Diastólica (PD)- 60 a 90mmHg 
 
 Hipotenso ou hipotensão-PA inferior á média 100/60mmHg 
 
 Hipertenso ou hipertensão- PA acima da média 150/90mmHg 
 
 Pressão convergente – quando a sistólica e diastólica se aproximam 120/100mmHg 
 
 Pressão divergente- quando a sistólica e a diastólicas se afastam 120/40mmHg 
 
 É preciso que se conheçam os valores de habituais da PA de um determinado 
paciente se caso ocorra o aumento ou diminuição nestes valores se tomem as devidas 
providencias. 
 Estes valores de normalidade se obtêm através de verificação continua de 
pelo menos uma semana. 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 37 
 
PARTE DE UM ESFIGMOMANÔMETRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS PRECISAMOS TER O 
SEGUINTE MATERIAL 
 
 
 Cuba rim ou bandeja retangular 
 Esfigmomanômetro ( tensiômetro) 
 Estetoscópio 
 Termômetro 
 Relógio de com ponteiro de 
segundos 
 Luvas 
 Algodão 
Relógio para aferição 
Braçadeira 
Manguito 
Valvúla de deflação 
Pera de insuflação 
Esfigmomanômetro é de origem grega significa: 
Esfigmo- pressão do ar 
Mano- com as mãos, manual 
Metro- medida, medição 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 38 
 
 Álcool á 70% 
 Caneta + bloco de anotações 
 Saco para residiu ou lixo 
 
 
PARTE DE UM ESTETOSCÓPIO 
 
 
 
 
 
 
 
ENTÃO TEMOS: 
 
 No aparelho de Pressão- Abraçadeira com manguito, válvula pera, e relógio para 
verificar aferição. 
 
 No Estetoscópio- é um aparelho de fazer ausculta. 
 
1-Auriculares 
 
Os auriculares são a parte metálica do estetoscópio que se adaptam ao tubo. 
2-Olivas 
 
Proporcionam grande comodidade, vedação acústica e durabilidade além de 
receberem tratamento superficial que aumenta a maciez e reduz a aderência de fiapos e 
pó. 
 
2-Olivas 
3-Arco metálico 
4-Diafragma Sintonizável 
5- Haste 
6-Tubo 
1- Auriculares 
7-Auscultador 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 39 
 
3-Arco metálico 
 
O arco metálico é a parte onde as olivas encaixam. 
4-Diafragma Sintonizável 
 
Um estetoscópio tradicional consiste de um sino e uma membrana. 
5- Haste 
 
Esta peça une o tubo do estetoscópio ao auscultador. 
6-Tubo 
 
O estetoscópio possui tubo com dois lumens em y. 
 
7-Auscultador 
 
O auscultador é a parte do estetoscópio através da qual os sons do paciente são 
captados. 
 
 
 
TIPOS DE APARELHO DE PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 40 
 
 
 
 
 
 
DOR 
 
 
 
 
 
 É uma dor sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou 
potencial dos tecidos. 
 
IMPORTÂNCIA DO HISTÓRICO E DO TRATAMENTO DA DOR 
 
O tratamento da dor é considerado como uma parte importante do cuidado, sendo 
a dor referida com „‟quinto sinal vital‟‟ para enfatizar seu significado e para aumentar a 
consciência entre profissionais de saúde sobre a importância do tratamento efetivo da 
dor. 
 A dor pode ser classificada em dor aguda e dor crônica (não maligna) e dor 
relacionada com o câncer. 
 
SOU ENFERMAGEM!!! 
ARTE DO CUIDAR!!! 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740
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ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 41 
 
 Dor Aguda: é aquela que surge repentinamente e tem sua duração limitada, 
geralmente tem função de alertar o indivíduo da existência de alguma lesão ou está 
relacionada a afecção traumática ,infecciosa ou inflamatória. 
 
(Podendo ocorre: elevação da pressão arterial, taquicardia, taquipneia entre outras); 
ansiedade e agitação psicomotoras e têm a função biológica de alerta do organismo sobre 
uma agressão. 
 
 Dor Crônica: é definida como a dor que persiste ou recorre por mais de 3 meses ou 
a dor associada a lesão tecidual que se espera continuar ou evoluir; alguns autores 
definem a dor crônica como aquela com duração de 6 meses ou mais. 
 
 Dor relacionada com o câncer 
 
 É uma dor relacionada ao câncer pode ser aguda ou crônica. A dor decorrente do 
câncer é tão ubíqua que quando os pacientes com câncer são questionados sobre os 
possíveis resultados, a dor é retratada como sendo o resultado mais temido. 
Fatores influenciadores da resposta da dor 
Diversos fatores, inclusive sobre o alivio da dor, influenciam a experiência da dor 
de uma pessoa. Esses fatores podem aumentar ou diminuir a percepção da dor, aumentar 
ou diminuir a tolerância para a dor e afeta as resposta á dor. 
 
 
AVALIAÇÃO DA DOR 
 
É de grande importância avaliação da dor, para compreender a origem e a 
magnitude da dor, para implementação de medidas anestésicas. 
É um instrumento que pode ser de autorrelato, de observação de comportamento e 
medida de resposta biológica. 
Autorrelato: É a descrição das características da dor (é indicado para individuo com 
capacidade de compreensão e verbalização). Tais Como: 
 
 Vocalização: gemidos ou choro 
 Expressão facial: contração muscular 
 Movimento corporal: postura de proteção 
 Biológico: PA, FR e FC 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 42 
 
É necessário observar e registrar as características da dor, data horário, localização, 
intensidade, qualidade, periodicidade e duração dos episódios padrão evolutivo, fatores 
que pioram e que melhoram os sintomas: fatores emocionais, sociais, alterações no sono, 
atividade física, locomoção. 
 
 Intensidade – leve, moderada, insuportável 
 Qualidade – fina/irradiada; portada/pressão 
 Duração- aguda, crônica, intermitente, continua 
 Localização – constante a sua localização a dor pode tornar mais relevante. 
 
Temos diversos instrumentos confiáveis para avaliação da intensidade da experiência 
dolorosa são eles: 
 
 Escala numérica (0-5 ou 0-10),sendo que o 0 significa ausência de dor e 5 ou 10 a 
dor imaginável 
. 
 Escala de categorias de palavras para adultos e crianças. 
 
 Escala visual analógica (EVA), é uma linha reta de 10 cm de comprimento, cujas 
extremidades referem-se às expressões sem dor e pior dor imaginável. 
 
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 43 
 
 
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR EM CRIANÇAS 
 
 
 
 
 
Obs.: Após a avaliação da dor, deverão ser estabelecidas condutas de controle e alivio da 
queixa dolorosa. 
 
PAPEL DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO DA DOR 
 
 Avaliar e mensurar a dor utilizando escala de mensuração 
 Levantar diagnostico de enfermagem 
 Propor plano assistencial e prescrição de enfermagem 
 Avaliar fatores de melhora ou piora 
 Administrar medicações conforme P.M. 
 Administrar técnicas não farmacológicas como: aplicação de calor e frio, 
massagem, mobilização ativa e passiva, mudança de posição, apoio emocional ao 
doente e sua família. 
 Reavaliar a dor após a conduta após 1 hora. 
 Valorizar a queixa da dor sempre se lembrando dos padrões culturais do cliente 
 Descrever a avaliação da dor e conduta em anotação de enfermagem. 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 44 
 
MEDIDAS ANTRPOMETRICAS 
 
 CONCEITO 
 
 Antropometria- Método de obtenção das medidas corporais de um individua. 
 Medida antropométrica- É o ato ou processo de verificar altura o peso do corpo. 
 
 OBJETIVOS 
 
 Detectar variações patológicas 
 Acompanhar o crescimento pondo-estatual 
 Auxiliar no acompanhamento do balaço hídrico 
 Auxiliar no acompanhamento nutricional. 
 
 
 PRINCIPAIS TIPOS DE MEDIDA ANTROPOMÉTRICA NOS 
SERVIÇO DE SAÚDE 
 
 Peso; 
 Comprimento ( para crianças menores de 2 anos) 
 Altura ou estatura (para crianças maiores de 2 anos e adulto); 
 Circunferência abdominal em adultos. 
 
 
TIPO DE BALANÇAS ANTROPOMETRICAS 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 46 
 
 
 
 
 MENSURAÇÃO DO PESO e ALTURA 
 
 
 A balança deve estar num piso plano, seco e não escorregadio. 
 Forrar a balança com papel toalha. 
 Regular ou tarar abalança: 
 Colocar os mostradores em zero; 
 Levantar o pino da trava; 
 Girar o parafuso da calibragem para esquerda ou para direita e nivelando o fiel da 
balança; 
 Abaixar a trava. 
 Orientar o paciente-cliente e família em relação ao procedimento 
 Verificar se o paciente-cliente tem condições de ficar em pé. 
 Retirar o excesso de roupas e sapatos 
 Auxiliar o paciente-cliente a subir na balança, colocando no centro, com os pés 
unidos e os braços soltos ao lado do corpo sem apoio; 
 Mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximadamente o peso do 
paciente-cliente (estimativa) 
 Mover o indicador de gramas o fiel da balança. 
 Ler e anotar o peso indicado na escala 
 Fazer anotações de enfermagem no gráfico e prontuário do cliente,colocando o 
nome e carimbo do responsável 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 47 
 
 OBSERVAÇÕES DA ALTURA 
 
 A altura e o peso são verificados quando existe solicitação médica ou de 
enfermagem, não sendo incluído como medidas de rotina maioria das unidades. 
 Porém em alguma unidade de internações, é muito importante, como a pediatria, 
endocrinologia, nefrologia, oncologia e cardiologia. 
 O controle do peso é fundamental para subsidiar a conduta terapêutica. 
 
 
 OBSERVAÇÕES DO PESO 
 
 O peso deve ser verificado perfeitamente pela manhã em jejum com a bexiga vazia. 
 O cliente-paciente não deve se apoiar-se em nada e permanecer sem 
movimentação para verificação do peso 
 Se houver a impossibilidade de pesar alguma criança, devemos pesar o adulto e 
depois pesá-lo com criança e descontar o peso do adulto. 
 As balanças digitais fornecem o valor de peso automaticamente. 
 Se utilizar a fita métrica, o cliente-paciente deve ficar com a cabeça, ombros, os 
calcanhares, nádegas encostadas á parede. 
 Para verificar a estatura de crianças, existe régua apropriada, com a posição 
deitada. 
 
OBJETIVOS 
 Detectar variações patológicas do equilíbrio entre a altura e o peso 
 Acompanhar o crescimento pondo-estatural Auxiliar no acompanhamento nutricional 
 
CONTROLE DE DIURESE 
É utilizado para verificar a quantidade de urina eliminada nas 24 horas do dia. É 
verificado parcialmente a cada 6 horas. E deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro. 
 
OBJETIVO 
 Auxiliar no diagnóstico 
 Acompanhar a evolução do quadro clínico 
 Avalia função renal. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 48 
 
Observação: o controle da diurese pode ser realizado através de urupen e cateter vesical 
demora (CVD) caso o cliente ou paciente seja acamado( com prescrição medica- P.M). 
 
CONTROLE HÍDRICO 
Consiste em quantificar todo volume de liquído ingerido (via oral, parenteral e 
enteral) e o eliminado ( vias urinarias ,pelo trato gastrointestinal,drenos e sondas). 
Implica em eliminações da quantidade de líquido que o cliente ou paciente pode receber 
nas 24 horas. O volume é prescrito pelo médico e varia de acordo com as condições 
clínicas do cliente ou paciente e diagnóstico. O profissional do serviço dietética pode 
disponibilizar recipiente graduado. Conforme a necessidade. 
 
OBJETIVO 
 
 Controlar todo o volume ingerido e eliminado 
 Auxiliar no tratamento 
 Investigar alguma suspeita de insuficiência renal 
Observações: 
 A eliminação compreende: 
 Eliminação urinária 
 Eliminação intestinal 
 Vômitos 
 Sudoreses 
 Drenos e cateteres 
 
 A ingesta compreende: 
 Líquidos e dieta via oral 
 Líquidos parenteral. 
 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 49 
 
 
 ADMISSÃO 
 
 
 
 É o momento de entrada do cliente/paciente no hospital. Onde será feita pelo 
enfermeiro do setor, fará a sistematização da assistência de enfermagem com o histórico 
de enfermagem: 
 
 A entrevista será mediante informações dadas pelo paciente ou (SIC) 
 Anamenese (exame físico) céfalo caudal. 
 
 Porém o técnico de enfermagem pode esta realizando a admissão do 
cliente/paciente desde que obtenha as informações necessárias para que os dados que 
forem coletados sejam registrados de forma correta. 
 
 Hora, causa da internação, meio de locação, acompanhante, estado geral sinais e 
sintomas. 
Devem ser registrados: 
 
 O uso de medicamentos, alergias, hábito de higiene e alimentação, dependência de 
drogas, cigarro e álcool. 
 
 OBJETIVO 
 Receber o cliente /paciente 
 Evitar perdas ou extravio dos pertences 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 50 
 
 
OBS.: Na admissão, devem ser registrado em relatório de enfermagem: 
 
 Horário, procedência do cliente/paciente, anotar a condições do mesmo; 
 Receber o cliente /paciente dependente da rotina do hospital; 
 Onde em qualquer caso deverá ser atendido de forma gentil para que seja 
repassado ou colhidas as informações necessárias; 
 E que possa ser orientado com respeito, dignidade ao ser humano. 
 
 PASSAGEM DE PLANTÃO 
 
 
 
A passagem plantão pode ser considerada um elo no processo de trabalho da 
enfermagem com o turno subseqüente. É essa ligação que assegura a continuidade da 
assistência. 
Tem como objetivo assegurar o fluxo de informações entre as equipes de 
enfermagem nos diferentes turnos, que se sucedem no período de 24 horas. 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 51 
 
ALTA 
 
 É a saída do cliente ou paciente da unidade hospitalar ,deve ser realizada por 
escrito pelo médico e assinado pelo mesmo. 
Tem suas implicações legais, deve ser dada pelo médico e assinada pelo mesmo e com 
o seu carimbo. 
 TIPOS DE ALTA 
 
 Alta hospitalar ou melhorada- é aquele que o médico dado por ver que paciente 
tem condições deixar o hospital; 
 
 Alta a pedido- Aquela que concedida a pedido do familiar ou do paciente. o 
responsável ou paciente deverá assinar o termo de responsabilidade. 
 
 Alta por Evasão- Quando o paciente sai sem condições clínicas e sem assinatura do 
médico responsável. Deverá ser verificada a rotina da institucional para notificação 
oficial e ser comunicada aos familiares. É necessário registrar em prontuário o 
horário e as condições do cliente ou paciente. 
 
 Alta condicional ou licença médica- é aquela que é concedida ao paciente em 
ocasiões especiais, com a condição de retornar na data estabelecida e assinar o 
termo de responsabilidade. 
 TRANSFERÊNCIA 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 52 
 
 A transferência é feita da mesma maneira que alta deve ser comunicado pelo 
médico da alta do paciente ou em caso de transferência para outra unidade suporte, 
assim sendo avisar os diversos serviços, conforme rotina da instituição. 
 
 A unidade deve estar preparada receber o paciente, mediante o seu prontuário e 
que unidade esteja de sobre aviso. O paciente será transportado de acordo com o seu 
estado geral. 
EXAME FÍSICO 
 O exame físico e a determinação de uma parte integrante de qualquer avaliação 
médica que se dá a analise global das condições do cliente/paciente. 
 O Exame físico apesar de parecer simples contribui muito para a detecção de 
doenças ainda no início, pois qualquer tipo de alteração da normalidade o paciente deve 
ser encaminhado para exames mais específicos. 
 
 MÉTODOS PROPEDÊUTICOS 
 Inspeção: é o mais utilizado, é a observação do estado geral, condições de higiene, 
mobilidade, expressão facial e postura. 
 Palpação- é o processo de examinar o corpo empregado a sensação do tato e 
determina as características dos órgãos e tecidos. 
 Percussão- é a avaliação dos sons produzidos pela aplicação de força física sobre a 
superfície .Dar batidas nas pontas dos dedos sobre área do corpo. 
 Ausculta- é o ato de escutar os sons produzidos por diferentes órgãos do corpo 
(coração, pulmão abdome). Independente da localização se avalia a freqüência, a 
intensidade e a duração do som. 
 
DIVISÕES ABDOMINAIS 
 
 RUQ- Quadrante superior direito 
 LUQ- Quadrante superior esquerdo 
 
 RLQ- Quadrante inferior direito 
 LLQ- Quadrante inferior esquerda
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 53 
 
 
 
 
DIVISÃO DO ABDOME (9) 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 54 
 
 
 
 
 
 
 
 PRONTUÁRIO 
 
 
 
 É o conjunto de documentos escritos que identificam o paciente registram a 
evolução da doença, o tratamento prescrito e executado, bem como o motivo da 
alta. Nele deve estar registrado a descrição concisa da história clínica do paciente e 
Somos os anjos sem asas,mais que levamos de alguma 
forma a nossa solidariedade!!! 
Cultive em seu coração este ato de cuidar!!! 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 55 
 
da família, seus hábitos e antecedentes pessoais, sua condição física e estada 
mental, bem como o diagnóstico médico e de enfermagem. 
 
 IMPORTÂNCIA DO PRONTUÁRIO 
 
 Cliente 
 Instituição de saúde 
 Justiça 
 Equipe 
 Ensino e pesquisa 
 Saúde pública – planejamento 
 
 OBJETIVOS DO PRONTUÁRIO 
 
1. Proporcionar uma anotação escrita de todos os dados acerca do paciente 
2. Auxilia no diagnóstico e tratamento. 
3. Constitui uma valiosa fonte de informação para a enfermeira no estabelecimento do 
plano de assistência ao paciente. 
4. Constitui valioso material para consulta de outros profissionais, bem como para o 
ensino destes. 
5. Oferece dado e informações para auditoria, pesquisa e estatística. 
6. É documento para fins legais e serve como evidência diante do tribunal. 
 
 COMO É FEITA Á COMPOSIÇÃO DO PRONTUÁRIO 
 Dados sócios – econômicos 
 Dados de enfermagem 
 Dados de outros profissionais 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 56 
 
 O PRONTUÁRIO DO PACIENTE TEM GERALMENTE, OS 
SEGUINTES COMPONENTES: 
 SÃO PARTES DO PRONTUÁRIO 
 
 Capa 
 Folha de admissão e do Serviço Social 
 Evolução Clínica 
 Prescrição médica 
 Evolução de enfermagem 
 Relatório de Enfermagem 
 Exames complementares e radiologia 
 Folhas de evolução anestésica 
 Informações complementares (nutrição, fisioterapia,psicologia, entre outros) 
 E Outras anotações e impressos, como os de registros de dados laboratoriais e 
radiológicos, o de registro anestésico pré-operatório e relatórios cirúrgicos, e 
resultados de outras medidas terapêuticas relacionadas ao paciente. 
 
 Para o cliente e família 
 
 Documento onde ficam registrados todos os dados de evolução da doença, 
resultados de exames e todo o tratamento; 
 
 Pode ser utilizado como um documento de questões éticas e legais. 
 
 Para o hospital 
 
 Documento que pode ser utilizado para fins legais e para elaboração de trabalhos 
científicos. 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 57 
 
 Para a equipe de saúde 
 
 Permite fazer um acompanhamento do cliente durante sua passagem pelo hospital; 
 
 Serve de instrumento de intercomunicação e de articulação da equipe; 
 
 Oferecem dados para a pesquisa, investigação e ensino; 
 
 Mostra a qualidade da assistência prestada pela equipe; 
 
 Serve como documento de defesa em questões éticas e legais. 
 
 
 Prontuários devem constar 
 
 
 História clinica do paciente e família; 
 
 Hábitos e antecedentes pessoais; 
 
 Condição física e mental; 
 
 Diagnóstico de enfermagem e médico; 
 
 Evoluções e relatórios; 
 
EXISTEM SEIS DIRETRIZES ÚTEIS QUE DEVEM SER SEGUIDA NO 
PRONTUÁRIO 
 
 Precisão: os fatos devem ser anotados com precisão e veracidade. 
 
 Concisão: forneça as informações corretas e essenciais em um relatório, toda 
anotação devem ser objetiva e completa. 
 
 Eficácia: Informações completas sobre o paciente. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 58 
 
 
 Atualização: a demora no registro de informações pode resultar em omissões 
graves e atrasos no fornecimento de cuidado ao paciente. 
 
 Organização: comunique todas as informações em um formato ou ordem lógica. 
 
 Confidencialidade: o profissional deve manter confidencialidade de qualquer 
informação relacionada à doença e ao tratamento de um paciente. 
 
PARA QUE SERVE ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
 As anotações de enfermagem são todos os registros das informações sobre o 
paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, registro dos 
procedimentos executados e das avaliações da assistência de enfermagem. 
 
 
 OBJETIVOS 
 Possibilitam que dados e fato registrados com os clientes e na dinâmica dos 
serviços de saúde possam ser resgatados a qualquer momento. 
 Proporcionam à equipe de saúde um quadro abrangente acerca do cliente, seus 
problemas e a qualidade da assistência prestada pela equipe de saúde. 
 Documentar as ações realizadas com o paciente. 
 Constituem um documento legal ao fornecer dados para auditoria e outros fins 
jurídicos. 
 Promovem informações que se configuram em meio de educação para enfermeiros, 
alunos do curso de graduação em enfermagem e outros cursos da saúde. Serve de 
base para a elaboração do plano de assistência ao paciente. 
 Comunicação entre as equipes; 
 Elaboração do plano de cuidados; 
 Fonte de avaliação da assistência prestada; 
 Acompanhar a evolução do cliente; 
 Documento legal; 
 O que anotar 
 
 Condições gerais o cliente; 
 Cuidados prestados; 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 59 
 
 Reações, dificuldades, ocorrências, medicamentos administrados. 
 
 Quando anotar 
 Logo após a ocorrência ou à prestação de cuidados. Devem constar data e hora em 
que foi observado a ocorrência ou prestação do cuidado. 
 Quem deve anotar 
 Cada pessoa deve anotar o que fez e o que observou do seu cliente / paciente. 
 É importante que assine ou rubrique todas as anotações realizadas, colocando o 
número de inscrição do COREN. 
 
 ORIENTAÇÕES PARA REGISTROS E ANOTAÇÕES DE 
ENFERMAGEM ADMISSÃO 
 Deve ser preenchido corretamente e de acordo com o impresso: 
 
 Nome completo 
 Cor 
 Idade 
 Sexo 
 Escolaridade 
 Profissão 
 Religião 
 Setor 
 Quarto/leito 
 Data e horário de admissão 
 
 REGRAS GERAIS PARA ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
 Observar a identificação do cliente; 
 Colocar data e horário; 
 Descrever as observações, fatos e cuidados; 
 Termos corretos, concisos e objetivos; 
 Linguagem clara; 
 Redação, ortografia e letra legível; 
 Considerar os aspectos legais; 
 Não rasurar; 
 Não deixar linhas em branco; 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 60 
 
 Colocar nomes das pessoas cientes ou avisadas do fato; 
 Não anotar medicamentos ou tratamentos efetuados por outros; 
 Escrever nome e função no final; 
 Só usar abreviatura padronizada; 
 Salientar fatos importantes. 
 
 VANTAGENS E DESVANTAGENS PRONTUÁRIO DE PAPEL OU 
CONVENCIONAL 
 
 Vantagens: facilmente carregado, maior liberdade de estilo ao fazer um relatório, 
facilidade de buscar um dado, não requer treino especial, não fica fora de sistema. 
 Desvantagens: só estar em um único lugar, não pode perder, conteúdo é livre, 
variando na ordem, algumas vezes ilegível, incompleto ou com ambigüidade. 
 
 PRONTUÁRIO ELETRÔNICO 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 61 
 
 Um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado 
para apoiar os usuários fornecendo acesso a um completo conjunto de dados 
corretos, alertas, sistemas de apoio à decisão e outros recursos , como links de 
base de conhecimento médico. 
 
 VANTAGENS DO ELETRÔNICO 
 Acesso remoto e simultâneo 
 Legibilidade 
 Segurança de dados 
 Confidencialidade dos dados 
 Integração com outros sistemas de informação 
 Captura automática dos dados 
 Processamento contínuo dos dados 
 Assistência à pesquisa 
 Dados atualizados 
 DESVANTAGENS 
 
 Necessidade de investimentos de hardware e software e treinamento; 
 Os usuários podem não se acostumar com os procedimentos informatizados; 
 Estar atentos a resistências e sabotagens; 
 Demora para ver os resultados do investimentos; 
 Sujeitos a falhas de hard e software; 
 Dificuldade para a completa e abrangente coleta de dados. 
 
 É PROVIDÊNCIA DA ENFERMAGEM 
 
 Preparar o prontuário 
 Observar se a unidade está completa e em condições 
 Mostrar-lhe a enfermaria e colocá-lo à vontade 
 Preparar a admissão, observando e anotando: 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 62 
 
 
 Hora da admissão 
 Mensuração 
 Sinais vitais 
 Procedência 
 A época do início da doença e sintomas 
 O que causa no momento (sintomas subjetivos) 
 Funcionamento renal e intestinal 
 
 Sintomas objetivos 
 Estado de higiene (dentes, presença de próteses, etc.) 
 Estado psíquico 
 História de alergia 
 Antecedentes familiares 
 
 Passar a admissão no prontuário 
 Avisar ao médico e nutricionista da admissão 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 63 
 
S
ão Vicente de 
Pa
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e Enferm
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ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA 
Reconhecida pelo C.E.E. e MEC sob a Resolução nº324 /11 
Av. Pres. Epitácio Pessoa, 704, Torre – Telefone: (83) 3243-7878 
CEP: 58040-000 – JOÃO PESSOA-PB 
 
Nome do paciente Setor Enfermaria Leito Nº. Prontuário 
 
Data/hora Relatório de Enfermagem Ass. Coren 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 64 
 
S
ão Vicente de 
Pa
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e Enfermagem
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e Enfermagem
 
ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA 
Reconhecida pelo C.E.E. e MEC sob a Resolução nº324 /11 
Av. Pres. Epitácio Pessoa, 704, Torre – Telefone: (83) 3243-7878 
CEP: 58040-000 – JOÃO PESSOA-PB 
 
FICHA DE SISTEMATIZAÇÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
DIAGNÓSTICO INTERVENÇÕES RESULTADOSESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA 
Reconhecida pelo C.E.E. e MEC sob a Resolução nº324 /11 
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CNPJ 03.461.131/0001-64 
 
FICHA DE CONTROLE DA ENFERMAGEM 
 
 
 
Paciente 
 
Setor 
 
Enfermaria 
 
Leito 
Nome Enfermaria Leito Setor Nº. Prontuário 
 
DATA 
 
HORA 
 
T 
 
P 
 
R 
 
PA 
 
Soro 
 
Sangue 
MED. 
PARENTERAL 
Via 
Oral 
 
Diurese 
 
Vômito 
SNG 
/ 
SNE 
 
OBS 
ASS. 
COREN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 65 
 
S
ão Vicente de 
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e Enfermagem
PRESCRIÇÃO 
MÉDICA
NOME
DIAGNÓSTICO PROVÁVEL
IDADE SETOR ENF. LEITO DATA
MÊS REG. SAME
ITEM
PRECRIÇÃO-POSOLOGIA/VIA 
ADMINISTRAÇÃO HORÁRIO SUBSTITUIÇÃO
MÉDICO CRM CONTROLE DE ESTOQUE
FARMACÊUTICO RECEBIDO POR
SEPARADO POR ASS. COREN
OBS.: A PRESCRIÇÃO DEVE CONTER CARIMBO E ASSINATURA DO MÉDICO
 
 
 
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ETIQUETA DO FRASCO DE DIETA ENTERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SURGYPAST 
USO ENTERAL 
 
Paciente 
 
Enferm./ Leito 
 
Dieta 
 
Valor Calórico 
 
Registro Hospitalar 
 
Lote 
Produto Via 
Conservar Validade 
Nutricionista CRN 
 
LEITO 
 
 
Aviso: 
produto de 
uso único. 
Destruir 
após uso 
 
Volume 
H. do inicio 
H. do termino 
N º. de gotas 
/minutos ou 
mL/Horas 
Data / / 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 66 
 
POSIÇÕES DO CORPO 
E 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
NA MUDANÇA DE DECÚBITO 
 
 TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO SÃO NECESSÁRIAS QUANDO 
 
1. Pacientes têm comprometimento do sistema nervoso, ósseo ou muscular; 
2. Durante a realização do exame físico; 
3. Durante a realização de exames diagnósticos; 
4. Para realização de cirurgias; 
5. Relaxar a musculatura; 
6. Ativar a circulação sanguínea; 
7. Contribuir para a expansão dos pulmões durante a respiração; 
8. Aliviar áreas de pressão; 
9. Proporcionar conforto. 
 
OBSERVAÇÕES 
 Uma variedade de mecanismos e utensílios pode ser utilizada para atingir essas 
finalidades como: travesseiros, rolos, bóias d‟água, suportes para os pés. 
O profissional de enfermagem deve usar da criatividade para proporcionar o 
conforto ao paciente. 
 
PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM 
 
 Explicar o procedimento ao paciente; 
 Lavar as mãos, e preparar o material se necessário; 
 Evitar a exposição do paciente durante a mudança de posição; 
 Aproveitar a mudança de posição para observar as condições da pele; 
 Observar as condições do acesso venoso, se presente; 
 Deixar o paciente confortável no leito; 
 Mudar a posição com freqüência, pelo menos a cada duas hora; 
 Lavar as mãos. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 67 
 
 
MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA 
 
 Mov. Ativa- é aquela que o paciente participa realizando movimento e fazendo 
esforço para exercitas os músculos. 
 Mov. Passiva- Não ocorre a participação do cliente assim necessitando de uma 
pessoa para ajudá-lo realiza os movimentos por ele. 
 
 
 
TIPO DE MOVIMENTOS 
 
 
 Abdução- para fora do eixo 
central do corpo 
 Adução - em direção ao eixo 
central do corpo 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 68 
 
 
 
 
 
TIPOS DE POSIÇÕES MAIS UTILIZADAS 
 
 POSIÇÃO ERETA, ORTOSTÁTICA OU EM PÉ: 
 
 Utiliza-se esta posição durante o exame físico para detectar certas anormalidades 
ortopédicas ou neurológicas e ainda durante exames radiológicos. 
 
 Pronação- Vira par baixo em 
direção do chão. 
 Supinação- virar para cima 
 Flexão- curva ou dobrar 
 Extensão- estende ou estica 
Rotação- gira ,num movimento 
circular,em torno de eixo fixo. 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 69 
 
 
 
 
 DECÚBITO DORSAL, HORIZONTAL OU SUPINA: 
 
 É a posição onde o cliente se deita de costas. 
 Nesta posição, a relação das partes corporais é essencialmente a mesma, tal como 
um bom alinhamento em pé. 
 Para aumentar o conforto e reduzir lesões à pele e sistema musculoesquelético, 
utiliza-se de travesseiros, rolos de trocanter e rolos de mão. 
 O colchão deve ser firme o bastante para apoiar as vértebras. 
 É utilizada para: exame da mama, exame da face, tórax anterior, abdome e região 
frontal dos membros. 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 70 
 
 
 POSIÇÃO DE FOWLER 
 
 Nesta posição a cabeceira do leito deve estar elevada de 45 a 60º e os joelhos do 
cliente estão levemente elevados sem pressão que restrinja a circulação da parte 
inferior das pernas. 
 O período de permanência nessa posição é influenciado pela doença do cliente e 
condições gerais. 
 Os apoios devem permitir o alinhamento adequado das curvas normais. 
 
 
 
Pode ser: baixo, médio ou alto 
 
FINALIDADES 
 
 Facilitar a respiração, principalmente em casos de pacientes com problemas 
cardíacos e pulmonares, e que apresentam dispnéia 
 Proporcionar descanso e conforto 
 Evitar a estase de decúbito 
 Provocar relaxamento da parede abdominal, diminuindo a tensão dos músculos do 
ventre, retenção de gases e facilitando a cicatrização de feridas dessa região 
 Prevenir a lombalgia 
 Drenar secreções em casos de cirurgia torácica e abdominal. 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 71 
 
 POSIÇÃO DE SIMS 
 
 Difere da posição lateral quanto a distribuição do peso do cliente 
 Nesta posição, o peso está colocado sobre o úmero e clavícula. A cabeça deve ficar 
apoiada num travesseiro. 
 É considerada por alguns só o decúbito lateral esquerdo. 
 
 
 Posicionamento: flexionar as pernas do cliente, ficando a direita em ângulo agudo, 
bem próximo do cliente, e a esquerda deve ficar menos fletida. O braço esquerdo 
deve ficar atrás do corpo. 
 
 O corpo deve ficar inclinado para frente, com o peso do corpo recaindo sobre o 
peito. O braço direito é colocado em qualquer posição confortável. 
 É usada para: lavagem intestinal, aplicação de medicamentos por via retal, medida 
de repouso, exames vaginais, verificação de temperatura retal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 72 
 
 POSIÇÃO VENTRAL OU PRONA 
 
 O paciente deve ficar com a face voltada para baixo, voltada para um os lados para 
facilitar a respiração; 
 O abdome fica voltado para baixo; 
 O travesseiro sob a cabeça deve ser fino o bastante para evitar a flexão ou extensão 
cervical e manter o alinhamento da coluna lombar; 
 Um travesseiro pode ser colocado sob a parte inferior das pernas, permitindo a 
dorsiflexão dos tornozelos e flexão dos joelhos, provendo o relaxamento; 
 O enfermeiro deve observar se existem pontos de pressão e corrigi-los. Por 
exemplo: em mulheres deve-se colocar um travesseiro no tórax, para proteger o 
busto. 
 Esta posição é usada para: 
 Exames da coluna vertebral 
 Região cervical 
 Tórax posterior 
 
 
 
 POSIÇÃO GENUPEITORAL 
 
 Nesta posição deve-se deixar o paciente de joelhos com o peito apoiado na cama 
 Para apoiá-lo e proporcionar maior conforto coloca-se um travesseiro sob o tórax e 
cabeça 
 Os braços devem repousar sobre a cama e ficar flexionados nos cotovelos, servindo 
de amparo para

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