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ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 1 S ão Vi cente de P au la E s c o la de Enferm ag e m ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 2 O SER HUMANO DOENTE Antes de abordar a parte técnica da assistência de enfermagem, salientamos que o ser humano é o objetivo do cuidado. Precisamos sempre lembrar que o paciente ou cliente é uma pessoa, como passado, presente e futuro. Tem personalidade própria, medo, angustia preocupações e pelo fato de estar doente, ficar emocionalmente mais fragilizado. Todos os membros da equipe de saúde devem estimular a participação do cliente ou paciente no seu tratamento, e zelar para que a assistência seja mais individualizada possível. Ouvir e observar são essenciais para uma comunicação efetiva com as pessoas. Além do respeito aos direito éticos e legais, devemos valorizar a pessoas que está sob o nosso cuidado, dando-lhe o Maximo de nossa atenção respeito e carinho. „‟Enfermagem é gente que cuida de gente‟‟ Wanda A. Horta. DIREITO DO PACIENTE A Pessoa hospitalizada tem direito O atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para o seu atendimento. A ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo á saúde, ou ainda de forma genética ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosa, preconceituosa. A receber dos profissionais, auxílios imediato e oportuno para as melhorias de conforto e bem estar. Identificar o profissional por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo. Consultas marcadas, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não ultrapasse a 30 minutos. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 3 De exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção. De receber explicações claras, sobre os exames a que vai ser submetidas ou para qual finalidade irá ser coletado material. As informações claras, simples e compreensivas, adaptadas á sua condição cultural, sobre as ações diagnosticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas a duração do tratamento, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetados pelos procedimentos. A ser esclarecido se o tratamento ou diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se os benefícios obtidos a serem são proporcionais aos riscos e se existe probabilidade de alterações das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento de sua patologia. Consentir ou recusar a ser submetido á experimentação ou pesquisa. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito por seus familiares ou responsáveis. Consentir ou recusar procedimento, diagnóstico ou terapêutico a serem nele realizados. Deve consentir de forma livre,voluntária ,esclarecida com adequada informação. Quando ocorrem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado. De revogar o consentimento anterior, qualquer instante, por decisão livre, consciente e esclarecida, sem que lhe sejam imputas sanções morais ou legais. De ter seu prontuário elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer momento, Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados dos históricos do paciente, princípios e evolução da doença, raciocínio clinica, exames, conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas. Ter diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional de saúde e seu registro no respectivo conselho profissional, de forma clara e legível. Receber medicamento e contar com equipamentos de boa qualidade. Receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de forma compreensível e clara, e com data de fabricação e prazo de validade. Receber receitas com nomes genérico do medicamento (lei do genérico), e não em código, datilografadas ou em letras, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo conselho profissional. Conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados, para transfusão e se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade. No caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, medicação, sangue, hemoderivados com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 4 Saber com segurança e antecipadamente, através de teste ou exames, que não diabético portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos (anestésico, penicilina, sulfa, soro antitetânico)etc. antes de serem administrado. A sua segurança e integridade física nos estabelecimento de saúde, público ou privado. Ter acesso ás contas detalhadas referentes ás despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação, e outros procedimentos médico. ( Portaria do ministério da saúde nº 1.286 de 26/10/1993-art.8º e nº74 de 04/05/1994.), De não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador HIV/AIDS ou doenças infectocontagiosas. Ter seus segredos resguardados, através da manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete risco a terceiros ou ás saúde pública. Os segredos do paciente correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente, possa o profissional de saúde, ter acesso e compreender através das informações obtidas nos históricos do paciente, exame físico, exames laboratoriais e radiológicos. Manter a sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive alimentação adequada e higiênica, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde este internado ou aguardando atendimento. A acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, com as internações. As visitas de parentes e amigos devem ser disciplinadas, para não comprometer as atividades assistências. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a presença do pai. Exigir que a maternidade, além dos profissionais comumente necessários, mantenha a presença de neonatologista, por ocasião do parto. Exigir que a maternidade realizasse o teste do pezinho para detectar a fenilcetonúria nos recém- nascidos. Á indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas por imprudência negligencia ou imperícia dos profissionais de saúde. A assistência adequada, mesmo em períodos festivos, feriados ou durante greve profissionais. Receber ou recusar assistência moral, psicológica, social ou religiosa. Uma morte digna e serena, podendo optar ele próprio (desde que lúdico), a família ou responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer ou não o uso de tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida. Á dignidade e o respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisado imediatamente após óbito. Á dignidade e o respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisado imediatamente após óbito. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 5 AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS As necessidades humanas básicas são necessidades comuns a qualquer ser humano. Horta (1979) conceitua necessidades humanas básicas como sendo “estado de tensões conscientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios homeodinâmicos dos fenômenos vitais”. Wanda ainda diz que são aquelas condições ou situações que o indivíduo, família e comunidade apresentam decorrentes do desequilíbrio de suas necessidades básicas que exijam uma resolução, podendo ser aparentes, conscientes, verbalizadasou não. Ela considera ainda que, em estado de equilíbrio dinâmico as necessidades não se manifestam, porém estão latentes e surgem com maior ou menor intensidade, dependendo do equilíbrio instalado. Para Wanda Aguiar Horta (1979) problemas de enfermagem são situações de condições decorrentes dos desequilíbrios das necessidades básica do indivíduo, família e comunidade, e que exigem do enfermeiro sua assistência profissional. Na qual a teoria NBHs foi desenvolvida com preocupação com a prática não reflexiva. No entanto no Brasil, as teorias de enfermagem tiveram seu início com os escritos de Wanda Horta, sobre as Necessidades Humanas Básicas. Horta (1979) afirma que a enfermagem é a responsável pelo atendimento das necessidades humanas básicas do indivíduo (paciente família e sociedade). Deste modo, a enfermagem tem um papel fundamental na garantia de um estado de equilíbrio das necessidades humanas básicas. Horta partiu do pressuposto de que as necessidades são universais, mas que a forma de manifestação e de satisfação varia de um indivíduo para outro, conforme idade, sexo, cultura, escolaridade, fatores sócio-econômicos, o ciclo saúde-enfermidade e o ambiente, entre outros: Necessidade: “qualidade ou caráter de necessário: exigência” http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=-lE_qlzn2l1CQM&tbnid=yh5r6anUIqoriM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.flogao.com.br/lindasimagens/108135373&ei=AXcMVIGKOs61sQT5sYHQDg&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNEsQZGvubRBgRULabjTReqEj3uclw&ust=1410189313868015 ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 6 Necessário – adjetivo que significa “que na se pode dispensar; que se impõe; essencial ; indispensável Básica - “que servem de base; fundamentais; principais e essências. Humanas - '' relativas ao homem, á natureza do homem'„ As Necessidades Humanas Básicas (NHB) são necessidades comuns a qualquer ser humano, portanto, são universais. O que varia de um indivíduo para outro é a sua manifestação e a adequada maneira de satisfazê - lãs ou atendê - lãs. Quando o organismo humano está em equilíbrio dinâmico (homeostasia), as NHBs não se manifestam, porém estão latentes e surgem com maior ou menor intensidade, dependendo do equilíbrio instalado no organismo. Desta forma, a necessidade pode ser compreendida como a “falta de algo desejável”. Teoria das Necessidades Humanas Básicas utilizadas na Enfermagem Teoria da Motivação Humana de MASLOW: Abraham Maslow elaborou, em 1954,uma teoria sobre a motivação humana centralizada no conceito de auto - realização, apoiando - se nas NHBs. Ele afirma que todo ser humano possui necessidades comuns que motivam o seu comportamento, e que as mesmas estão organizadas em cinco níveis distintos e hierarquizadas. CONFORME APRESENTAÇÃO GRÁFICA A SEGUIR: Necessidades de Nível mais Elevado Necessidades de Nível Inferior 5- Auto - realização 4- Auto - estima 3- Amores e pertencer 2- Proteção e segurança 1- Fisiológicas ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 7 Maslow diz que a necessidade de um nível tem que ser minimamente satisfeita para que o indivíduo tenha disposição para buscar a satisfação do nível seguinte e, nunca há satisfação completa ou permanente de uma necessidade, pois se houvesse, não haveria mais motivação individual. 1º.Nível -Necessidades Fisiológicas São necessidades que devem ser atendidas, pelo menos em nível mínimo,para a sobrevivência do corpo ou espécie. Dentre elas: Oxigenação: obtida através do mecanismo da Respiração Nutrição: obtida através da Alimentação; Hidratação: obtida através da ingestão de Água; Manutenção da temperatura corporal: através do Sistema Nervoso Central (bulbo) e ambiente; Eliminação de resíduos ou substâncias tóxicas formadas no metabolismo: obtida através da Excreção. Pulmões: eliminam o CO2 (gás carbônico). Aparelho urinário: elimina urina. Intestino: elimina as fezes. Glândulas sudoríparas: eliminam o suor. Organismo refazer - se das atividades desenvolvidas durante o estado de vigília: conseguido através do Sono e Repouso; Reprodução e prazer: através da Sexualidade; Proteção das estruturas internas do organismo: obtida através da integridade cutâneo - mucosa (primeira linha de defesa do organismo). Desenvolvimento e fortalecimento dos músculos; facilitar a digestão, o peristaltismo e a eliminação intestinal; ativar a circulação sanguínea; aumentar a capacidade pulmonar; favorecer o padrão do sono ; reduzir o estresse : prática de Exercícios e Atividades Físicas; Prevenção de deformidades; perda ou limitação de função do sistema músculo - esquelético: obtida através da Mecânica Corporal (utilização eficiente do corpo, através do uso correto de todos os segmentos) Manter a pele limpa e íntegra, unhas aparadas, etc .: obtida através da realização e manutenção da Higiene Corporal; ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 8 2º Nível – Necessidades de Proteção e Segurança É a necessidade que o ser humano possui de sentir - se protegido, sem ameaças de ordem física, psíquica ou social. Inclui a necessidade de abrigo, que compreende habitação e vestuário adequados conforme as condições climáticas. A habitação proporciona conforto físico porque protege das intempéries, e psíquico porque proporciona sensação de segurança. O meio-ambiente deve ser livre de agentes agressores físicos, químicos e biológicos; deve possuir saneamento básico, iluminação, pavimentação, controle de insetos e roedores, coleta de lixo, enfim, uma infra - estrutura básica que permita ao cidadão viver dignamente Quando o ser humano está saudável e protegido, sente - se seguro. 3º Nível – Necessidade de Amor e Pertencer (gregarismo) As pessoas necessitam de amor e afeição, de sentir que pertencem a um grupo (gregarismo). Necessitam ter à sua volta pessoas (família, amigos, professores, etc.) com quem possam compartilhar suas alegrias e tristezas, suas ansiedades e suas dúvidas. Esta necessidade, em geral, surge após as necessidades de segurança e proteção estarem satisfeitas, porque somente quando o indivíduo sente - se seguro e protegido, ele tem tempo e energia para procurar amor e pertencer e, assim, compartilhar amor com os outros. 4º Nível – Necessidade de Auto – Estima Auto - estima significa “valorização de si mesmo; amor próprio” . As pessoas devem se sentir bem em relação a si próprias, e orgulhosas quanto às suas habilidades e realizações. A auto - estima elevada é um motivador poderoso do comportamento 5º Nível - Necessidade de Auto – Realização A auto - realização é a ânsia de continuar a crescer e mudar, de trabalhar por novos objetivos, de desenvolver talentos, de cultivar seus potenciais. Normalmente, a auto - realização ocorre com a maturidade. O adulto auto - realizado mostra - se satisfeito com as suas realizações e com a sua vida . Há uma sensação de plenitude e contentamento. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 9 Uma pessoa que se auto - realiza é autônoma, facilmente motivada, não é egocêntrica. Geralmente é capaz de resolver seus problemas, aceita as outras pessoas e as ajuda. OBJETIVOS DAS TECNICAS É adoção de roteiro de cuidados e de execução que objetiva e visam melhorar da qualidade da assistência de enfermagem. Onde as técnicas devem ser adaptadas á realidade do cliente e paciente e do estabelecimento onde se presta o serviço, utilizando a criatividade a prática deve ser realizada,repeitando os princípios científicos. Portanto são classificadas como objetivo das técnicas: Segurança Conforto Economia No entanto segurança tem como objetivo de prevenir: Acidentes (quedas, lesões, queimaduras) Infecção hospitalar Erros e esquecimentos Quanto ao conforto, têm por finalidades evitar: Posição Incomoda Ruídos Desnecessários Ulceras de Pressão Excesso de Calor Ou Frio ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 10 Outros fatores que incomodem o paciente (Má iluminação, maus odores) Quanto á economia, procura reduzir custos, poupando: Tempo: simplificando as ações, executando como método e organização. Esforço: planejamento o trabalho, evitando movimentos desnecessários. Material: usando o material adequado de modo correto, mantendo-o sempre em ordem. METODO DE TRABALHO Como racionalizar a prestação de cuidados, temos como exemplos os seguintes: o procedimento; cidade (se necessário colocar biombo); observar o paciente e interagir com ele; as observações feitas durante o mesmo. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 11 Higienização das mãos é sem dúvida, se da através de uma rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa ou procedimento. Como principal via de transmissão de infecção hospitalar são as mãos da equipe de saúde. Recentemente o termo „‟lavagem das mãos „‟ substituído devido á maior abrangência deste procedimento, que engloba a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas mais adiante. PARA QUE HIGENIZAR AS MÃOS? A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades Remoção de sujidades, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e de micro biota da pele, interrompendo a transmissão de infecções ao contato; Prevenção e redução das infecções causadas pela transmissão cruzadas. QUEM DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS? Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviço de saúde, que matem contato direto ou indireto com pacientes, que atuam na manipulação, alimentos e material estéril ou contaminado. COMO FAZER? QUANDO FAZER ? As mãos dos profissionais que atuam em serviço de saúde podem ser higienizadas utilizando-se: Água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptica. A utilização de um determinado produto só depende de sua iniciativa. USO DE ÁGUA E SABÃO No início e no fim do turno de trabalho. Antes de preparar medicação. Antes e após o uso de luvas. De utilizar o banheiro. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 12 Antes e depois de contato com pacientes. Depois de manusear material contaminado. Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo oro traqueal e outros dispositivos. Após o contato direto com secreções e matéria orgânica. Após o contato com superfícies e artigos contaminados. Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente. Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente. Após coçar ou assuar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar, manusear dinheiro. Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar. Após manusear quaisquer resíduos. Ao término de cada tarefa. Ao término da jornada de trabalho. LEMBRETES IMPORTANTES O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos. Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local. Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando se está usando anéis, relógios e pulseiras são mais altos. Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da lavagem das mãos. Realize o mesmo procedimento a cada paciente ou ensaio. A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada para a lavagem do instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório. Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou na hora de puncionar ou durante quaisquer procedimentos, elas devem ser removidas imediatamente, e as mãos devem ser lavadas cuidadosamente. Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o desaparecimento dessas lesões, de cuidar de pacientes e de manipular instrumentos, aparelhos ou quaisquer materiais potencialmente contaminados. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO SERVIÇO EM SAÚDE As técnicas de higienização das mãos podem variar; dependendo do objetivo ao qual se destinam. Pode ser divididas em: Higienização simples das mãos ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 13 Higienização anti-séptica das mãos Fricção de anti-séptico nas mãos Anti- assepsia cirúrgica prepara preparatório das mãos. A eficácia da higienização das mãos de pedem da duração e da técnica empregada. IMPORTANTE!!! Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógios), pois tais objetos podem acumular-se microrganismo. FINALIDADES Remover os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele; Assim suor e aloeosidade; E as células mortas; Retirando a sujidade propícia e á proliferação de microorganismo. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos Este ato Salva vidas!!! ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 14 Eu amo Enfermagem!!! INFECÇÕES HOSPITALARES As infecções hospitalar é qualquer infecção adquirida após uma internação ou mesmo se manifesta durante ou após a alta. A infecção é a mais frequente e grave que acomete pacientes hospitalizados, podendo elevar o custos e constitui em importe causa morte durante hospitalização. Segundo o Ministério da saúde os danos causados aos usuários do sistema de saúde pelas infecções hospitalares expediram instrumento para seu controle e prevenção. Pela portaria 196/83 vindo a ser alterada pela portaria 930/92,revogada portaria 2616/98. Esta prevenção de ser feita pela comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) compete divulgar e controlar para minimizar o problema Sendo assim a enfermagem tem o papel primodial o combate desse problema que atinge um grande número de pacientes hospitalizados. INFECÇÃO E TIPO DE INFECÇÃO INFECÇÃO-É uma resposta inflamatória provocada pela invasão ou presença de microrganismos em tecidos orgânicos. INFECÇÃO COMUNITÁRIA- Quando é constada ou incubada no ato da admissão hospitalar do paciente ,desde que não relacionada a internações interiores INFECÇÃO HOSPITALAR-É qualquer processo infeccioso que se manifesta durante a permanência no hospital ou que possa se correlacionada á hospitalização. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=-lE_qlzn2l1CQM&tbnid=yh5r6anUIqoriM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.flogao.com.br/lindasimagens/108135373&ei=AXcMVIGKOs61sQT5sYHQDg&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNEsQZGvubRBgRULabjTReqEj3uclw&ust=1410189313868015 ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 15 CLASSIFICAÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR Endógena- flora do individuo difíceis de prevenir Exógena - procedimento evasivo são mais fácil de prevenir OS POSSÍVEIS AGENTES DE INFECÇÃO HOSPITALAR São as bactéria, vírus e fungos FATORES DE RISCO DE INFECÇÃO ESTA RELACIONADA AO PACIENTE Idade, estado nutricional; Hereditariedade, doenças crônicas; Estresse, higiene inadequada; EPI‟s São equipamentos necessários para nossa proteção individual ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 16 LUVAS LUVAS DE PROCEDIMENTO- é um procedimento simples não requer técnica LUVAS ESTÉREIS- O procedimento de calçar um par de luvas estéril requer técnica correta, para evitar a contaminação da luva, fato este que pode ocorrer com facilidade, por isso requer muita atenção no ato da admissão hospitalar do paciente,desde que não relacionada a internações interiores. As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de áreas estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéreis, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, em qualquer ocasião que for necessário o auxílio manual em locais estéreis ou em lesões. O profissional de saúde deve usar luvas estéreis não apenas na sala de cirurgia, mas em qualquer lugar onde seja realizado um procedimento invasivo. Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numeradas como 6.0, 6.5, 7.0, 7.5, 8.0, 8.5 e, pode variar de acordo com o fabricante. As luvas devem ser grandes o bastante para serem colocadas com facilidade, mas pequenas o suficiente para não ficarem folgadas. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 17 „‟Jamais se esqueça de usar as luvas mesmo que seja um simples procedimento é sua vida! Primeiramente você! Profissional se cuide, pois sua vida é preciosa e seu cuidado necessário aos nossos clientes ou paciente!‟‟ ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 18 PROCEDIMENTO DE LUVAS ESTERIL ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 19 PREPARO DA UNIDADE DO PACIENTE Limpeza – Consiste na eliminação de todo material estranho (resíduos materiais orgânicos e poeira). Compreende o uso de água e ação mecânica com ou sem detergente. Desinfecção- Processo que eliminam muitos ou todos os microorganismos, à exceção dos esporos bacterianos, de objetos inanimados. Isto é geralmente obtido pelo uso de desinfetante químico (álcool, cloro, glutaraldeído e fenóis). Esterilização- é a eliminação completa ou destruição de todos os microorganismos incluindo os esporos. DESINFECÇÃO DA UNIDADE DO PACIENTE É a limpeza da mobiliária do paciente Desinfecção terminal ou geral- É a desinfecção total da unidade do paciente, realizada nas seguintes condições: Alta hospitalar Óbito Transferência Antes do preparo da cama de operado A cada 15 dias de permanência no leito Desinfecção concorrente ou diária- é a limpeza diária da unidade do paciente. Procedimento: Proceder à limpeza da grade, parte superior e lateral do colchão, parte do estrado que fica exposto, e mesa de cabeceira, cadeira, pés de cama e escada, iniciando da área considerada mais limpa para a mais suja e com movimentos da esquerda para direita, evitando passar o pano sobre uma superfície limpa. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 20 PREPARO DA CAMA HOSPITALAR Consiste em preparar a cama de forma sistematizada e adequada ao paciente. Finalidade: Prevenir úlceras de decúbito Preparar uma cama segura e confortável Manter a unidade com aspecto agradável Proporcionar conforto e higiene Conduzir o paciente ao repouso e ao sono TIPOS DE CAMA Cama fechada Cama aberta Cama com ou sem paciente Cama para operado CAMA FECHADA É o preparo da cama para ser ocupada por um novo paciente que será admitido. CAMA ABERTA Consiste no preparo de uma cama ocupada por um paciente que pode locomover-se. CAMA SEM OU COM PACIENTE Consiste no preparo de uma cama com o paciente restrito a mesma ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 21 CAMA PARA OPERADO É o preparo da cama para receber o paciente que foi encaminhado para cirurgia ou exame sob anestesia. INFORMAÇÃO AOS PACIENTES E FAMILIARES Informar acerca dos hábitos de higiene e horários da unidade hospitalar; Aconselhar a manutenção de limpeza; Recomendar aos familiares que não se sentem na cama, para evitar sujá-las e fazer rugas nos lençóis; Solicitar ao paciente para se levantar caso seja possível; Aconselhar a mudança freqüente de lençóis, no seu domicílio; Aconselhar a não comer na cama, para evitar sujeira desnecessária; Recomendar que avise se os lençóis estiverem sujos ou desarrumados. MATERIAL A SER USADA na desinfecção do leito Bacia e jarra com água; Sabão líquido; Compressas (2); Álcool 70% Saco para Resíduos. MATERIAL A SER USADO preparo da unidade do paciente Fronha Toalha de rosto Toalha de banho Colcha ou cobertor de lã Lençol Travessa móvel Impermeável Lençol ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 22 VERIFICAÇÃO E CONTROLE DOS SINAIS VITAIS O QUE É Sinais Vitais (SSVV)? São as alterações da função corporal. São sinais de vida, indicadores de condições de saúde de uma pessoa, meio rápido e eficiente para identificar alterações e monitorar as condições de um cliente, com vistas à solução de problemas clínicos. Ou seja, os sinais vitais é a expressão aplicada á verificação de temperatura, freqüência cardíaca e respiratória e pressão arterial, sendo indicadores de mudança no estado geral do paciente. Dever se verificado em que momento: Na admissão do cliente; Classificação de risco; Alta ou transferência; Obedecendo a rotina do serviço. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 23 OS CINCO SINAIS VITAIS PRINCIPAIS, MONITORADOS ROTEIRAMENTE SÃO ELES: QUANDO ME REFIRO A Sinais Vitais LEMBRA O QUE? Temperatura (T) - º.C ; Pulso (P) - bpm ; Respiração(R) - rpm ou irpm; Pressão arterial ou Tensão arterial (PA ou TA) - mmHg; Dor A alteração ou a manutenção de um sinal vital dentro da normalidade não significa por si só, a ausência ou presença de doenças. Podendo assim, ser observado para demonstrar à relação causa e efeito quando o paciente necessita ou não necessariamente e caso de uma eventualidade momentânea. TEMPERATURA O termômetro é utilizado para medir a temperatura corporal e trabalha com base no equilíbrio térmico. Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-regulador. O termostato do nosso corpo é o hipotálamo, localizado na hipófise no encéfalo. Tipo de termômetro digital, manual e o ecológico, pois ele não contém mercúrio. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 24 PARTES DE UM TERMÔMETRO TEMPERATURA CORPORAL É o grau de calor que o corpo apresenta. É o equilíbrio entre o calor produzido e o eliminado pelo corpo. A temperatura é variável de acordo com o local em que for tomada; Axilar 36ºc a 37ºc Inguinal até 37ºc Bucal 37ºc a 37,2ºc Retal 37,5ºc A temperatura não é a mesma nas diferentes partes do corpo, no interior é mais alta (38ºc). A temperatura que registra o valor mais exato é na região auricular. A temperatura bucal é contra indicada em criança, pessoas agitada inconsciente ou cliente com alterações neurológicas A média normal de temperatura para adultos considerados normais é de 36ºc a 37ºc. Para verificar a temperatura retal,o termômetro tem um bulbo arredondado e de borracha ( não quebrável). Certos fatores fisiológicos podem provocar variações na temperatura tais como: Sono e repouso; Idade; Exercício físico; Fator hormonal; Alimentação; Banho e agasalho; Emoção e desnutrição. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 25 Há fatores patológicos, que alteram a temperatura processo infeccioso, determinada drogas e distúrbios emocionais. A vida tolera o máximo até 41- 42ºc,a partir dai os centros termorreguladores descontrolam–se , e o ser humano entra em coma, sofre convulsões e pode chegar á morte. OBJETIVO Verificar se existe equilíbrio entre a produção de calor do organismo; Detectar alterações no controle de temperatura e presença deinfecções e de patologias. TERMINOLOGIA Normotermia: temperatura corporal normal Afebril: ausência de elevação da temperatura Febrícula: 37,3 ºc a 37,8ºc Hipotermia: temperatura abaixo do normal, sendo que valores menores que 35ºc pode ocorrer colapso e entre 35ºc e 34º; colapso álgido muito frio ocorre abaixo 34ºc. Hipertermia: estado febril (37,5 a 37,9ºC), Febre: 38 a 38,9ºC Hiperpirexia: acima (41ºC ). Observação: a temperatura inguinal é mais comumente aferida em recém – nascidos. Neste caso manter a coxa da criança fletida sobre o abdome. SINAIS e SINTOMAS Hipertermia: pele quente e seca, sede, secura na boca, calafrios, dores musculares, fraqueza, taquicardia, cefaléia, taquipnéia, delírios, convulsões; Hipotermia: pele e extremidades frias, cianose, tremores. A FEBRE PODE SER: Continua- pouca variação Intermitente- pode elevar ou ter uma queda brusca Remitente- tem oscilações diárias, eleva , cai ou desaparece completamente Recorrente- recaída ,aparece ,desaparece em intervalos dias ou semanas. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 26 TIPO DE TEMPERATURAS TEMPERATURA AXILAR Deve ser aferida entre 7 a 10 minutos, com cliente sentado, deitado ou em fowler, região axilar. É contra-indicado em clientes com queimaduras de tórax e fraturas dos MMSS, portadores de furúnculos na região da axila e pessoa muito magras ou fracas; TEMPERATURA BUCAL OU ORAL Deve ser aferida entre 3 a 5 minutos, com cliente sentado, deitado ou em fowler, região sublingual. É contra-indicado em clientes em delírios, inconscientes, crianças, intervenções cirúrgicas na boca ou nariz, clientes que respiram pela boca, após extrações dentárias, clientes em oxigenoterapia ou com problemas nas vias aéreas superiores e quando em ingerido alimentos gelados ou quentes. TEMPERATURA INGUINAL Segue o mesmo método da axila, variando apenas o local, onde o termômetro é colocado na região inguinal é mais comumente verificado em recém-nascidos. TEMPERATURA RETAL De 2 a 3 minutos, com cliente em decúbito lateral, 4 cm no interior do reto. É contra-indicado em caso de obstrução de reto ou cirurgias do reto, fissuras anais, abcesso retal e impossibilidade de posicionar o cliente. TEMPERATURA TIMPÂNICA É utilizado pelos pediatras é termômetro especializado; É introduzido no canal do ouvido;A leitura é rápida e precisa (central);É contra indicado- em caso de otites e cirurgia de ouvido. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 27 PULSO É uma palavra deriva do latim e significa: impulso Pulso é a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Expansão percebida pelo dedo que palpa uma artéria superficial. Resultado da passagem de sangue no interior das artérias. O número de batimentos por minuto em: Homem: 60 a 70bpm; Mulher: 65 a 80bpm; Crianças: 120 a 125bpm Lactentes: 125 a 130bpm; Recém-nascido 135 a 140bpm. LOCALIZAÇÃO ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 28 TIPO DE PULSO E SUA LOCALIZAÇÃO Radial: na face interna do punho, ao lado do polegar, onde a artéria radial passa sobre o rádio; ou seja, sobre o rádio, a 2 cm da base do polegar. Carótida: na parte superior do pescoço; de cada lado da traqueia. Temporal: sentido próximo a orelha, na articulação têmporo-mandibular; onde a artéria temporal passa sobre o osso temporal; ou acima e á frente da orelha. Apical: no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha média do esterno ou na linha hemiclavicular esquerda – PIM (ponto de impulso máximo) – verificação da freqüência cardíaca; Femoral: na região inguinal, onde a artéria femoral passa sobre o osso pélvico; Braquial: na superfície anterior do braço, logo abaixo do cotovelo; ou face interna úmero. Poplítea: na região poplítea, em baixo e por trás da rótula; Pedioso: região dorsal do pé. TERMINOLOGIA Freqüência – É o nº, de batimentos por minutos. Normocárdico / normosfigmia- batimento cardíaco normal 60- 100bpm Bradicardia / bradisfigmia- frequência abaixo das faixas normal >50bpm Taquicardia /taquisfigmia - pulso acelerado>100bpm Arrítmico- intervalo de dois batimentos desiguais Carótida Temporal Radial Braquial Apical Femoral Poplítea Pedioso ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 29 Rítmico/ritmo- o intervalo entre dois batimentos iguais ou seja pode ser regular ou irregular Dicrótico- dá se impressão de dois batimentos Filiforme, fraco, débil- É o termo que indica redução da força ou do volume do pulso periférico. REPIRAÇÃO É o ato de inspirar e expirar promovido pela troca gasosa entre organismo e o ambiente. Inspiração – É o processo ativo. Onde o diafragma se contrai e os órgãos abdominais se movem para baixo e para frente, aumentando o tamanho da cavidade torácica para mover o ar dentro dos pulmões. Expiração- É o processo passivo. Onde o diafragma relaxa e os órgãos abdominais retornam a sua posição de origem. A respiração envolve o processo resultante da respiração interna e externa Respiração interna- É a utilização do oxigênio para produção dióxido de carbono e a troca dos gases entre as células e o sangue. Respiração externa- É o processo de captar o oxigênio e vai eliminar o dióxido de carbono do corpo. OBJETIVO Verificar a frequência respiratória; Auxiliar no diagnostica de doenças respiratórias Constatar alterações clínicas. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 30 HÁ DOIS TIPOS DE RESPIRAÇÃO QUE É NO HOMEM e OUTRA NA MULHER A respiração no homem – É costo-abdomial que e expansibilidade mais a base do pulmonar. A respiração na mulher – É costo-peitoral que é expansibilidade mais no ápice do pulmão. OBS.: A respiração está parcialmente sujeita ao controle voluntário, deve ser contada sem o paciente perceba: observar a respiração, procedendo com se estive verificando o pulso. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Recém-nascidos: 40 a 50 Irpm; Lactentes (6meses): 30 a 40 Irpm; Crianças (2 anos): 25 a 35 Irpm; Escolar: 20 a 30 Irpm Adolescente: 16 a 19 Irpm; Adulto: 12 a 20 ou 16 a 20 Irpm Idosos: 14 a 18 Irpm. TERMINOLOGIA Apnéia: É o movimento respiratório e interrompido. Interrupção persistente que chamada de parada respiratória; Que pode ser: instantânea ou transitória, prolongada, intermitente ou definitiva. Bradispnéia: frequência respiratória anormalmente lenta, mas regular; ou diminuição do nº. De movimento respiratório. Dispnéia: dificuldade para respirar Eupnéia- respiração normal Ortopnéia- respiração facilitada em posição vertical ou ortostática. Respiração de Cheyne-Stokes: o ritmo respiratório e irregular, caracterizado por períodos alternados de apneia e hipoventilação. O ciclo respiratório começa com respirações lentas e superficiais aumentando gradativamente ate uma velocidade e amplitude anormais; ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 31 Respiração de Kussmal: os movimentos respiratórios são anormalmente profundos, mas regulares, semelhantes à hiperventilação, sendo característica de clientes com cetoacidose diabética; Respiração ruidosa, estertores- é a respiração com ruídos geralmente devida acumulo de secreção brônquica. Taquipnéia ou Polipnéia: frequência respiratória anormalmente rápida ou acelerada. PRESSÃO ARTERIAL OU TENSÃO ARTEIAL A pressão sanguínea é a força exercida pelo sangue contra a parede do vaso das artérias. Da força de contração do coração Da quantidade de sangue circulante É da resistência das paredes dos vasos Pressãomáxima ou sistólica - ocorre durante a contração do ventrículo esquerdo e reflete a integridade do coração, das artérias e arteríolas. Pressão mínima (baixa) ou diastólica- ocorre durante o relaxamento do ventrículo esquerdo indicando diretamente a resistência dos vasos sanguíneos. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 32 O manguito deve ser colocado 4 Cm acima da prega do cotovelo na região cubital prendendo – o sem aperta demasiado, nem deixar muito frouxo. Ao sentir o pulso radial os primeiros batimento ou sons da pressão sistólica é korotkoff. Obs.: É importante ressaltar que os valores da pressão arterial não são fixos, podem variar de acordo com o horário, e em diferentes circunstâncias como ser menor durante o sono ou quando esta deitada e maior, por exemplo, durante emoções e exercícios. Há unidade padrão da PA é mmHg milímetros de mercúrio OBJETIVO Verificar valores alterados que possam indica comprometimento cardiovascular Nortear a conduta clinica ou seja monitorar CONDIÇÕES QUE DIMINUEM A PA OU TA Hemorragia- diminui a PA pela redução do volume sanguíneo. Anestesia Geral- diminui a PA por que o tônus vasomotor resultante da depressão de centro vasomotor no tronco cerebral. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 33 CONDIÇÕES QUE AUMENTAM A PA OU TA Dor Aguda – em virtude do aumento tônus vasomotor e da resistência vascular periférica. Insuficiência renal crônica- em virtude do aumento do volume sanguíneo resultante da maior retenção de sódio e água. Hipertensão arterial - em virtude do aumento da resistência vascular periférica, resultante espessamento progressivo das paredes artérias. Pressão intracraniana - que o aumento devido a distúrbios do mecanismo cerebrais de controle cardiovascular, resultante da pressão sobre a medula. FATORES QUE PODE IMFLUENCIAR NA PA ou TA Idade Raça Sexo - por que nas mulheres, os níveis da PA , são em geral , mais baixos do que o do homem. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 34 Sono- há diminuição de 15 a 30 mmHg na PAS, com pouca alteração na PAD. Exercícios físicos- provoca significativa elevação PA. Drogas- Podem elevar ou baixar a PA dependendo de sua ação farmacológica. Hormônios- da gravidez pode elevar a PA de forma discreta ou grave. Ingestão de sódio Obesidade (aumenta) Medicamentos (aumenta/ diminui) ALGUNS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 35 FATORES QUE PODE INFLUENCIAR NA AFERIÇÃO DA PA UMA MEDIDA FALSAMENTE ALTA O QUE PODE OCORRE NESSAS CONDIÇÕES Não deixar a pressão cair rapidamente; O braço utilizado para medida baixo do nível do coração; Dificuldade de ouvir os sons; Verificação sucessiva na mesma extremidade; UMA MEDIDA FALSAMENTE BAIXAR O QUE PODE OCORRE NESSAS CONDIÇÕES Manguito muito largo ou apertado na extremidade; Manga arregaçada aperta no braço, causando vaso constrição do fluxo sanguíneo; Dificuldade de ouvir os sons; Não encher suficiente o manguito; ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 36 CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ACORDO COM A MEDIDA CASUAL NO CONSULTÓRIO Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Ótima < 120 <80 Normal <130 <85 Limítrofe 130-139 85-90 Hipertensão estágio 1 140-159 90-99 Hipertensão estágio 2 160-179 100-109 Hipertensão estágio 3 >180 >110 Hipertensão sistólica isolada >140 <90 Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial. TERMINOLOGIA Pressão sistólica (PS)- 90 a 140mmHg Pressão Diastólica (PD)- 60 a 90mmHg Hipotenso ou hipotensão-PA inferior á média 100/60mmHg Hipertenso ou hipertensão- PA acima da média 150/90mmHg Pressão convergente – quando a sistólica e diastólica se aproximam 120/100mmHg Pressão divergente- quando a sistólica e a diastólicas se afastam 120/40mmHg É preciso que se conheçam os valores de habituais da PA de um determinado paciente se caso ocorra o aumento ou diminuição nestes valores se tomem as devidas providencias. Estes valores de normalidade se obtêm através de verificação continua de pelo menos uma semana. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 37 PARTE DE UM ESFIGMOMANÔMETRO PARA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS PRECISAMOS TER O SEGUINTE MATERIAL Cuba rim ou bandeja retangular Esfigmomanômetro ( tensiômetro) Estetoscópio Termômetro Relógio de com ponteiro de segundos Luvas Algodão Relógio para aferição Braçadeira Manguito Valvúla de deflação Pera de insuflação Esfigmomanômetro é de origem grega significa: Esfigmo- pressão do ar Mano- com as mãos, manual Metro- medida, medição ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 38 Álcool á 70% Caneta + bloco de anotações Saco para residiu ou lixo PARTE DE UM ESTETOSCÓPIO ENTÃO TEMOS: No aparelho de Pressão- Abraçadeira com manguito, válvula pera, e relógio para verificar aferição. No Estetoscópio- é um aparelho de fazer ausculta. 1-Auriculares Os auriculares são a parte metálica do estetoscópio que se adaptam ao tubo. 2-Olivas Proporcionam grande comodidade, vedação acústica e durabilidade além de receberem tratamento superficial que aumenta a maciez e reduz a aderência de fiapos e pó. 2-Olivas 3-Arco metálico 4-Diafragma Sintonizável 5- Haste 6-Tubo 1- Auriculares 7-Auscultador ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 39 3-Arco metálico O arco metálico é a parte onde as olivas encaixam. 4-Diafragma Sintonizável Um estetoscópio tradicional consiste de um sino e uma membrana. 5- Haste Esta peça une o tubo do estetoscópio ao auscultador. 6-Tubo O estetoscópio possui tubo com dois lumens em y. 7-Auscultador O auscultador é a parte do estetoscópio através da qual os sons do paciente são captados. TIPOS DE APARELHO DE PRESSÃO ARTERIAL ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 40 DOR É uma dor sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou potencial dos tecidos. IMPORTÂNCIA DO HISTÓRICO E DO TRATAMENTO DA DOR O tratamento da dor é considerado como uma parte importante do cuidado, sendo a dor referida com „‟quinto sinal vital‟‟ para enfatizar seu significado e para aumentar a consciência entre profissionais de saúde sobre a importância do tratamento efetivo da dor. A dor pode ser classificada em dor aguda e dor crônica (não maligna) e dor relacionada com o câncer. SOU ENFERMAGEM!!! ARTE DO CUIDAR!!! http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DqBc023CBiw4nM&tbnid=AQmiAUb206I3XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marciusmachadocientistapolitico.blogspot.com/2011/05/12-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro.html&ei=9XgMVLu7KO_jsASdkoD4Ag&bvm=bv.74649129,d.cWc&psig=AFQjCNHW9hC31bo7uEatBUgNXo8hHd6d8g&ust=1410189887537740 ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 41 Dor Aguda: é aquela que surge repentinamente e tem sua duração limitada, geralmente tem função de alertar o indivíduo da existência de alguma lesão ou está relacionada a afecção traumática ,infecciosa ou inflamatória. (Podendo ocorre: elevação da pressão arterial, taquicardia, taquipneia entre outras); ansiedade e agitação psicomotoras e têm a função biológica de alerta do organismo sobre uma agressão. Dor Crônica: é definida como a dor que persiste ou recorre por mais de 3 meses ou a dor associada a lesão tecidual que se espera continuar ou evoluir; alguns autores definem a dor crônica como aquela com duração de 6 meses ou mais. Dor relacionada com o câncer É uma dor relacionada ao câncer pode ser aguda ou crônica. A dor decorrente do câncer é tão ubíqua que quando os pacientes com câncer são questionados sobre os possíveis resultados, a dor é retratada como sendo o resultado mais temido. Fatores influenciadores da resposta da dor Diversos fatores, inclusive sobre o alivio da dor, influenciam a experiência da dor de uma pessoa. Esses fatores podem aumentar ou diminuir a percepção da dor, aumentar ou diminuir a tolerância para a dor e afeta as resposta á dor. AVALIAÇÃO DA DOR É de grande importância avaliação da dor, para compreender a origem e a magnitude da dor, para implementação de medidas anestésicas. É um instrumento que pode ser de autorrelato, de observação de comportamento e medida de resposta biológica. Autorrelato: É a descrição das características da dor (é indicado para individuo com capacidade de compreensão e verbalização). Tais Como: Vocalização: gemidos ou choro Expressão facial: contração muscular Movimento corporal: postura de proteção Biológico: PA, FR e FC ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 42 É necessário observar e registrar as características da dor, data horário, localização, intensidade, qualidade, periodicidade e duração dos episódios padrão evolutivo, fatores que pioram e que melhoram os sintomas: fatores emocionais, sociais, alterações no sono, atividade física, locomoção. Intensidade – leve, moderada, insuportável Qualidade – fina/irradiada; portada/pressão Duração- aguda, crônica, intermitente, continua Localização – constante a sua localização a dor pode tornar mais relevante. Temos diversos instrumentos confiáveis para avaliação da intensidade da experiência dolorosa são eles: Escala numérica (0-5 ou 0-10),sendo que o 0 significa ausência de dor e 5 ou 10 a dor imaginável . Escala de categorias de palavras para adultos e crianças. Escala visual analógica (EVA), é uma linha reta de 10 cm de comprimento, cujas extremidades referem-se às expressões sem dor e pior dor imaginável. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 43 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR EM CRIANÇAS Obs.: Após a avaliação da dor, deverão ser estabelecidas condutas de controle e alivio da queixa dolorosa. PAPEL DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO DA DOR Avaliar e mensurar a dor utilizando escala de mensuração Levantar diagnostico de enfermagem Propor plano assistencial e prescrição de enfermagem Avaliar fatores de melhora ou piora Administrar medicações conforme P.M. Administrar técnicas não farmacológicas como: aplicação de calor e frio, massagem, mobilização ativa e passiva, mudança de posição, apoio emocional ao doente e sua família. Reavaliar a dor após a conduta após 1 hora. Valorizar a queixa da dor sempre se lembrando dos padrões culturais do cliente Descrever a avaliação da dor e conduta em anotação de enfermagem. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 44 MEDIDAS ANTRPOMETRICAS CONCEITO Antropometria- Método de obtenção das medidas corporais de um individua. Medida antropométrica- É o ato ou processo de verificar altura o peso do corpo. OBJETIVOS Detectar variações patológicas Acompanhar o crescimento pondo-estatual Auxiliar no acompanhamento do balaço hídrico Auxiliar no acompanhamento nutricional. PRINCIPAIS TIPOS DE MEDIDA ANTROPOMÉTRICA NOS SERVIÇO DE SAÚDE Peso; Comprimento ( para crianças menores de 2 anos) Altura ou estatura (para crianças maiores de 2 anos e adulto); Circunferência abdominal em adultos. TIPO DE BALANÇAS ANTROPOMETRICAS ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 45 ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 46 MENSURAÇÃO DO PESO e ALTURA A balança deve estar num piso plano, seco e não escorregadio. Forrar a balança com papel toalha. Regular ou tarar abalança: Colocar os mostradores em zero; Levantar o pino da trava; Girar o parafuso da calibragem para esquerda ou para direita e nivelando o fiel da balança; Abaixar a trava. Orientar o paciente-cliente e família em relação ao procedimento Verificar se o paciente-cliente tem condições de ficar em pé. Retirar o excesso de roupas e sapatos Auxiliar o paciente-cliente a subir na balança, colocando no centro, com os pés unidos e os braços soltos ao lado do corpo sem apoio; Mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximadamente o peso do paciente-cliente (estimativa) Mover o indicador de gramas o fiel da balança. Ler e anotar o peso indicado na escala Fazer anotações de enfermagem no gráfico e prontuário do cliente,colocando o nome e carimbo do responsável ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 47 OBSERVAÇÕES DA ALTURA A altura e o peso são verificados quando existe solicitação médica ou de enfermagem, não sendo incluído como medidas de rotina maioria das unidades. Porém em alguma unidade de internações, é muito importante, como a pediatria, endocrinologia, nefrologia, oncologia e cardiologia. O controle do peso é fundamental para subsidiar a conduta terapêutica. OBSERVAÇÕES DO PESO O peso deve ser verificado perfeitamente pela manhã em jejum com a bexiga vazia. O cliente-paciente não deve se apoiar-se em nada e permanecer sem movimentação para verificação do peso Se houver a impossibilidade de pesar alguma criança, devemos pesar o adulto e depois pesá-lo com criança e descontar o peso do adulto. As balanças digitais fornecem o valor de peso automaticamente. Se utilizar a fita métrica, o cliente-paciente deve ficar com a cabeça, ombros, os calcanhares, nádegas encostadas á parede. Para verificar a estatura de crianças, existe régua apropriada, com a posição deitada. OBJETIVOS Detectar variações patológicas do equilíbrio entre a altura e o peso Acompanhar o crescimento pondo-estatural Auxiliar no acompanhamento nutricional CONTROLE DE DIURESE É utilizado para verificar a quantidade de urina eliminada nas 24 horas do dia. É verificado parcialmente a cada 6 horas. E deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro. OBJETIVO Auxiliar no diagnóstico Acompanhar a evolução do quadro clínico Avalia função renal. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 48 Observação: o controle da diurese pode ser realizado através de urupen e cateter vesical demora (CVD) caso o cliente ou paciente seja acamado( com prescrição medica- P.M). CONTROLE HÍDRICO Consiste em quantificar todo volume de liquído ingerido (via oral, parenteral e enteral) e o eliminado ( vias urinarias ,pelo trato gastrointestinal,drenos e sondas). Implica em eliminações da quantidade de líquido que o cliente ou paciente pode receber nas 24 horas. O volume é prescrito pelo médico e varia de acordo com as condições clínicas do cliente ou paciente e diagnóstico. O profissional do serviço dietética pode disponibilizar recipiente graduado. Conforme a necessidade. OBJETIVO Controlar todo o volume ingerido e eliminado Auxiliar no tratamento Investigar alguma suspeita de insuficiência renal Observações: A eliminação compreende: Eliminação urinária Eliminação intestinal Vômitos Sudoreses Drenos e cateteres A ingesta compreende: Líquidos e dieta via oral Líquidos parenteral. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 49 ADMISSÃO É o momento de entrada do cliente/paciente no hospital. Onde será feita pelo enfermeiro do setor, fará a sistematização da assistência de enfermagem com o histórico de enfermagem: A entrevista será mediante informações dadas pelo paciente ou (SIC) Anamenese (exame físico) céfalo caudal. Porém o técnico de enfermagem pode esta realizando a admissão do cliente/paciente desde que obtenha as informações necessárias para que os dados que forem coletados sejam registrados de forma correta. Hora, causa da internação, meio de locação, acompanhante, estado geral sinais e sintomas. Devem ser registrados: O uso de medicamentos, alergias, hábito de higiene e alimentação, dependência de drogas, cigarro e álcool. OBJETIVO Receber o cliente /paciente Evitar perdas ou extravio dos pertences ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 50 OBS.: Na admissão, devem ser registrado em relatório de enfermagem: Horário, procedência do cliente/paciente, anotar a condições do mesmo; Receber o cliente /paciente dependente da rotina do hospital; Onde em qualquer caso deverá ser atendido de forma gentil para que seja repassado ou colhidas as informações necessárias; E que possa ser orientado com respeito, dignidade ao ser humano. PASSAGEM DE PLANTÃO A passagem plantão pode ser considerada um elo no processo de trabalho da enfermagem com o turno subseqüente. É essa ligação que assegura a continuidade da assistência. Tem como objetivo assegurar o fluxo de informações entre as equipes de enfermagem nos diferentes turnos, que se sucedem no período de 24 horas. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 51 ALTA É a saída do cliente ou paciente da unidade hospitalar ,deve ser realizada por escrito pelo médico e assinado pelo mesmo. Tem suas implicações legais, deve ser dada pelo médico e assinada pelo mesmo e com o seu carimbo. TIPOS DE ALTA Alta hospitalar ou melhorada- é aquele que o médico dado por ver que paciente tem condições deixar o hospital; Alta a pedido- Aquela que concedida a pedido do familiar ou do paciente. o responsável ou paciente deverá assinar o termo de responsabilidade. Alta por Evasão- Quando o paciente sai sem condições clínicas e sem assinatura do médico responsável. Deverá ser verificada a rotina da institucional para notificação oficial e ser comunicada aos familiares. É necessário registrar em prontuário o horário e as condições do cliente ou paciente. Alta condicional ou licença médica- é aquela que é concedida ao paciente em ocasiões especiais, com a condição de retornar na data estabelecida e assinar o termo de responsabilidade. TRANSFERÊNCIA ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 52 A transferência é feita da mesma maneira que alta deve ser comunicado pelo médico da alta do paciente ou em caso de transferência para outra unidade suporte, assim sendo avisar os diversos serviços, conforme rotina da instituição. A unidade deve estar preparada receber o paciente, mediante o seu prontuário e que unidade esteja de sobre aviso. O paciente será transportado de acordo com o seu estado geral. EXAME FÍSICO O exame físico e a determinação de uma parte integrante de qualquer avaliação médica que se dá a analise global das condições do cliente/paciente. O Exame físico apesar de parecer simples contribui muito para a detecção de doenças ainda no início, pois qualquer tipo de alteração da normalidade o paciente deve ser encaminhado para exames mais específicos. MÉTODOS PROPEDÊUTICOS Inspeção: é o mais utilizado, é a observação do estado geral, condições de higiene, mobilidade, expressão facial e postura. Palpação- é o processo de examinar o corpo empregado a sensação do tato e determina as características dos órgãos e tecidos. Percussão- é a avaliação dos sons produzidos pela aplicação de força física sobre a superfície .Dar batidas nas pontas dos dedos sobre área do corpo. Ausculta- é o ato de escutar os sons produzidos por diferentes órgãos do corpo (coração, pulmão abdome). Independente da localização se avalia a freqüência, a intensidade e a duração do som. DIVISÕES ABDOMINAIS RUQ- Quadrante superior direito LUQ- Quadrante superior esquerdo RLQ- Quadrante inferior direito LLQ- Quadrante inferior esquerda ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 53 DIVISÃO DO ABDOME (9) ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 54 PRONTUÁRIO É o conjunto de documentos escritos que identificam o paciente registram a evolução da doença, o tratamento prescrito e executado, bem como o motivo da alta. Nele deve estar registrado a descrição concisa da história clínica do paciente e Somos os anjos sem asas,mais que levamos de alguma forma a nossa solidariedade!!! Cultive em seu coração este ato de cuidar!!! ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 55 da família, seus hábitos e antecedentes pessoais, sua condição física e estada mental, bem como o diagnóstico médico e de enfermagem. IMPORTÂNCIA DO PRONTUÁRIO Cliente Instituição de saúde Justiça Equipe Ensino e pesquisa Saúde pública – planejamento OBJETIVOS DO PRONTUÁRIO 1. Proporcionar uma anotação escrita de todos os dados acerca do paciente 2. Auxilia no diagnóstico e tratamento. 3. Constitui uma valiosa fonte de informação para a enfermeira no estabelecimento do plano de assistência ao paciente. 4. Constitui valioso material para consulta de outros profissionais, bem como para o ensino destes. 5. Oferece dado e informações para auditoria, pesquisa e estatística. 6. É documento para fins legais e serve como evidência diante do tribunal. COMO É FEITA Á COMPOSIÇÃO DO PRONTUÁRIO Dados sócios – econômicos Dados de enfermagem Dados de outros profissionais ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 56 O PRONTUÁRIO DO PACIENTE TEM GERALMENTE, OS SEGUINTES COMPONENTES: SÃO PARTES DO PRONTUÁRIO Capa Folha de admissão e do Serviço Social Evolução Clínica Prescrição médica Evolução de enfermagem Relatório de Enfermagem Exames complementares e radiologia Folhas de evolução anestésica Informações complementares (nutrição, fisioterapia,psicologia, entre outros) E Outras anotações e impressos, como os de registros de dados laboratoriais e radiológicos, o de registro anestésico pré-operatório e relatórios cirúrgicos, e resultados de outras medidas terapêuticas relacionadas ao paciente. Para o cliente e família Documento onde ficam registrados todos os dados de evolução da doença, resultados de exames e todo o tratamento; Pode ser utilizado como um documento de questões éticas e legais. Para o hospital Documento que pode ser utilizado para fins legais e para elaboração de trabalhos científicos. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 57 Para a equipe de saúde Permite fazer um acompanhamento do cliente durante sua passagem pelo hospital; Serve de instrumento de intercomunicação e de articulação da equipe; Oferecem dados para a pesquisa, investigação e ensino; Mostra a qualidade da assistência prestada pela equipe; Serve como documento de defesa em questões éticas e legais. Prontuários devem constar História clinica do paciente e família; Hábitos e antecedentes pessoais; Condição física e mental; Diagnóstico de enfermagem e médico; Evoluções e relatórios; EXISTEM SEIS DIRETRIZES ÚTEIS QUE DEVEM SER SEGUIDA NO PRONTUÁRIO Precisão: os fatos devem ser anotados com precisão e veracidade. Concisão: forneça as informações corretas e essenciais em um relatório, toda anotação devem ser objetiva e completa. Eficácia: Informações completas sobre o paciente. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 58 Atualização: a demora no registro de informações pode resultar em omissões graves e atrasos no fornecimento de cuidado ao paciente. Organização: comunique todas as informações em um formato ou ordem lógica. Confidencialidade: o profissional deve manter confidencialidade de qualquer informação relacionada à doença e ao tratamento de um paciente. PARA QUE SERVE ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM As anotações de enfermagem são todos os registros das informações sobre o paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, registro dos procedimentos executados e das avaliações da assistência de enfermagem. OBJETIVOS Possibilitam que dados e fato registrados com os clientes e na dinâmica dos serviços de saúde possam ser resgatados a qualquer momento. Proporcionam à equipe de saúde um quadro abrangente acerca do cliente, seus problemas e a qualidade da assistência prestada pela equipe de saúde. Documentar as ações realizadas com o paciente. Constituem um documento legal ao fornecer dados para auditoria e outros fins jurídicos. Promovem informações que se configuram em meio de educação para enfermeiros, alunos do curso de graduação em enfermagem e outros cursos da saúde. Serve de base para a elaboração do plano de assistência ao paciente. Comunicação entre as equipes; Elaboração do plano de cuidados; Fonte de avaliação da assistência prestada; Acompanhar a evolução do cliente; Documento legal; O que anotar Condições gerais o cliente; Cuidados prestados; ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 59 Reações, dificuldades, ocorrências, medicamentos administrados. Quando anotar Logo após a ocorrência ou à prestação de cuidados. Devem constar data e hora em que foi observado a ocorrência ou prestação do cuidado. Quem deve anotar Cada pessoa deve anotar o que fez e o que observou do seu cliente / paciente. É importante que assine ou rubrique todas as anotações realizadas, colocando o número de inscrição do COREN. ORIENTAÇÕES PARA REGISTROS E ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM ADMISSÃO Deve ser preenchido corretamente e de acordo com o impresso: Nome completo Cor Idade Sexo Escolaridade Profissão Religião Setor Quarto/leito Data e horário de admissão REGRAS GERAIS PARA ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM Observar a identificação do cliente; Colocar data e horário; Descrever as observações, fatos e cuidados; Termos corretos, concisos e objetivos; Linguagem clara; Redação, ortografia e letra legível; Considerar os aspectos legais; Não rasurar; Não deixar linhas em branco; ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 60 Colocar nomes das pessoas cientes ou avisadas do fato; Não anotar medicamentos ou tratamentos efetuados por outros; Escrever nome e função no final; Só usar abreviatura padronizada; Salientar fatos importantes. VANTAGENS E DESVANTAGENS PRONTUÁRIO DE PAPEL OU CONVENCIONAL Vantagens: facilmente carregado, maior liberdade de estilo ao fazer um relatório, facilidade de buscar um dado, não requer treino especial, não fica fora de sistema. Desvantagens: só estar em um único lugar, não pode perder, conteúdo é livre, variando na ordem, algumas vezes ilegível, incompleto ou com ambigüidade. PRONTUÁRIO ELETRÔNICO ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 61 Um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado para apoiar os usuários fornecendo acesso a um completo conjunto de dados corretos, alertas, sistemas de apoio à decisão e outros recursos , como links de base de conhecimento médico. VANTAGENS DO ELETRÔNICO Acesso remoto e simultâneo Legibilidade Segurança de dados Confidencialidade dos dados Integração com outros sistemas de informação Captura automática dos dados Processamento contínuo dos dados Assistência à pesquisa Dados atualizados DESVANTAGENS Necessidade de investimentos de hardware e software e treinamento; Os usuários podem não se acostumar com os procedimentos informatizados; Estar atentos a resistências e sabotagens; Demora para ver os resultados do investimentos; Sujeitos a falhas de hard e software; Dificuldade para a completa e abrangente coleta de dados. É PROVIDÊNCIA DA ENFERMAGEM Preparar o prontuário Observar se a unidade está completa e em condições Mostrar-lhe a enfermaria e colocá-lo à vontade Preparar a admissão, observando e anotando: ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 62 Hora da admissão Mensuração Sinais vitais Procedência A época do início da doença e sintomas O que causa no momento (sintomas subjetivos) Funcionamento renal e intestinal Sintomas objetivos Estado de higiene (dentes, presença de próteses, etc.) Estado psíquico História de alergia Antecedentes familiares Passar a admissão no prontuário Avisar ao médico e nutricionista da admissão ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 63 S ão Vicente de Pa ul a E sc ol a d e Enferm agem ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA Reconhecida pelo C.E.E. e MEC sob a Resolução nº324 /11 Av. Pres. Epitácio Pessoa, 704, Torre – Telefone: (83) 3243-7878 CEP: 58040-000 – JOÃO PESSOA-PB Nome do paciente Setor Enfermaria Leito Nº. Prontuário Data/hora Relatório de Enfermagem Ass. Coren ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 64 S ão Vicente de Pa ul a E sc ol a d e Enfermagem S ão Vicente de P au la E sc ol a d e Enfermagem ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA Reconhecida pelo C.E.E. e MEC sob a Resolução nº324 /11 Av. Pres. Epitácio Pessoa, 704, Torre – Telefone: (83) 3243-7878 CEP: 58040-000 – JOÃO PESSOA-PB FICHA DE SISTEMATIZAÇÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO INTERVENÇÕES RESULTADOSESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA Reconhecida pelo C.E.E. e MEC sob a Resolução nº324 /11 Av. Pres. Epitácio Pessoa, 704, Torre – Telefone: (83) 3243-7878 CEP: 58040-000 – JOÃO PESSOA-PB CNPJ 03.461.131/0001-64 FICHA DE CONTROLE DA ENFERMAGEM Paciente Setor Enfermaria Leito Nome Enfermaria Leito Setor Nº. Prontuário DATA HORA T P R PA Soro Sangue MED. PARENTERAL Via Oral Diurese Vômito SNG / SNE OBS ASS. COREN ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 65 S ão Vicente de Pa ul a E sc ol a d e Enferm agem ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA Reconhecida pelo C.E.E. e MEC sob a Resolução nº324 /11 Av. Pres. Epitácio Pessoa, 704, Torre – Telefone: (83) 3243-7878 CEP: 58040-000 – JOÃO PESSOA-PB CNPJ 03.461.131/0001-64 S ão Vi cente de P au la E sc ol a d e Enfermagem PRESCRIÇÃO MÉDICA NOME DIAGNÓSTICO PROVÁVEL IDADE SETOR ENF. LEITO DATA MÊS REG. SAME ITEM PRECRIÇÃO-POSOLOGIA/VIA ADMINISTRAÇÃO HORÁRIO SUBSTITUIÇÃO MÉDICO CRM CONTROLE DE ESTOQUE FARMACÊUTICO RECEBIDO POR SEPARADO POR ASS. COREN OBS.: A PRESCRIÇÃO DEVE CONTER CARIMBO E ASSINATURA DO MÉDICO ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA Reconhecida pelo C.E.E. e MEC sob a Resolução nº324 /11 Av. Pres. Epitácio Pessoa, 704, Torre – Telefone: (83) 3243-7878 CEP: 58040-000 – JOÃO PESSOA-PB ETIQUETA DO FRASCO DE DIETA ENTERAL SURGYPAST USO ENTERAL Paciente Enferm./ Leito Dieta Valor Calórico Registro Hospitalar Lote Produto Via Conservar Validade Nutricionista CRN LEITO Aviso: produto de uso único. Destruir após uso Volume H. do inicio H. do termino N º. de gotas /minutos ou mL/Horas Data / / ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 66 POSIÇÕES DO CORPO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA MUDANÇA DE DECÚBITO TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO SÃO NECESSÁRIAS QUANDO 1. Pacientes têm comprometimento do sistema nervoso, ósseo ou muscular; 2. Durante a realização do exame físico; 3. Durante a realização de exames diagnósticos; 4. Para realização de cirurgias; 5. Relaxar a musculatura; 6. Ativar a circulação sanguínea; 7. Contribuir para a expansão dos pulmões durante a respiração; 8. Aliviar áreas de pressão; 9. Proporcionar conforto. OBSERVAÇÕES Uma variedade de mecanismos e utensílios pode ser utilizada para atingir essas finalidades como: travesseiros, rolos, bóias d‟água, suportes para os pés. O profissional de enfermagem deve usar da criatividade para proporcionar o conforto ao paciente. PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM Explicar o procedimento ao paciente; Lavar as mãos, e preparar o material se necessário; Evitar a exposição do paciente durante a mudança de posição; Aproveitar a mudança de posição para observar as condições da pele; Observar as condições do acesso venoso, se presente; Deixar o paciente confortável no leito; Mudar a posição com freqüência, pelo menos a cada duas hora; Lavar as mãos. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 67 MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA Mov. Ativa- é aquela que o paciente participa realizando movimento e fazendo esforço para exercitas os músculos. Mov. Passiva- Não ocorre a participação do cliente assim necessitando de uma pessoa para ajudá-lo realiza os movimentos por ele. TIPO DE MOVIMENTOS Abdução- para fora do eixo central do corpo Adução - em direção ao eixo central do corpo ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 68 TIPOS DE POSIÇÕES MAIS UTILIZADAS POSIÇÃO ERETA, ORTOSTÁTICA OU EM PÉ: Utiliza-se esta posição durante o exame físico para detectar certas anormalidades ortopédicas ou neurológicas e ainda durante exames radiológicos. Pronação- Vira par baixo em direção do chão. Supinação- virar para cima Flexão- curva ou dobrar Extensão- estende ou estica Rotação- gira ,num movimento circular,em torno de eixo fixo. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 69 DECÚBITO DORSAL, HORIZONTAL OU SUPINA: É a posição onde o cliente se deita de costas. Nesta posição, a relação das partes corporais é essencialmente a mesma, tal como um bom alinhamento em pé. Para aumentar o conforto e reduzir lesões à pele e sistema musculoesquelético, utiliza-se de travesseiros, rolos de trocanter e rolos de mão. O colchão deve ser firme o bastante para apoiar as vértebras. É utilizada para: exame da mama, exame da face, tórax anterior, abdome e região frontal dos membros. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 70 POSIÇÃO DE FOWLER Nesta posição a cabeceira do leito deve estar elevada de 45 a 60º e os joelhos do cliente estão levemente elevados sem pressão que restrinja a circulação da parte inferior das pernas. O período de permanência nessa posição é influenciado pela doença do cliente e condições gerais. Os apoios devem permitir o alinhamento adequado das curvas normais. Pode ser: baixo, médio ou alto FINALIDADES Facilitar a respiração, principalmente em casos de pacientes com problemas cardíacos e pulmonares, e que apresentam dispnéia Proporcionar descanso e conforto Evitar a estase de decúbito Provocar relaxamento da parede abdominal, diminuindo a tensão dos músculos do ventre, retenção de gases e facilitando a cicatrização de feridas dessa região Prevenir a lombalgia Drenar secreções em casos de cirurgia torácica e abdominal. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 71 POSIÇÃO DE SIMS Difere da posição lateral quanto a distribuição do peso do cliente Nesta posição, o peso está colocado sobre o úmero e clavícula. A cabeça deve ficar apoiada num travesseiro. É considerada por alguns só o decúbito lateral esquerdo. Posicionamento: flexionar as pernas do cliente, ficando a direita em ângulo agudo, bem próximo do cliente, e a esquerda deve ficar menos fletida. O braço esquerdo deve ficar atrás do corpo. O corpo deve ficar inclinado para frente, com o peso do corpo recaindo sobre o peito. O braço direito é colocado em qualquer posição confortável. É usada para: lavagem intestinal, aplicação de medicamentos por via retal, medida de repouso, exames vaginais, verificação de temperatura retal. ENFª. ESP. E PROFª.: SANDRA REGINA 72 POSIÇÃO VENTRAL OU PRONA O paciente deve ficar com a face voltada para baixo, voltada para um os lados para facilitar a respiração; O abdome fica voltado para baixo; O travesseiro sob a cabeça deve ser fino o bastante para evitar a flexão ou extensão cervical e manter o alinhamento da coluna lombar; Um travesseiro pode ser colocado sob a parte inferior das pernas, permitindo a dorsiflexão dos tornozelos e flexão dos joelhos, provendo o relaxamento; O enfermeiro deve observar se existem pontos de pressão e corrigi-los. Por exemplo: em mulheres deve-se colocar um travesseiro no tórax, para proteger o busto. Esta posição é usada para: Exames da coluna vertebral Região cervical Tórax posterior POSIÇÃO GENUPEITORAL Nesta posição deve-se deixar o paciente de joelhos com o peito apoiado na cama Para apoiá-lo e proporcionar maior conforto coloca-se um travesseiro sob o tórax e cabeça Os braços devem repousar sobre a cama e ficar flexionados nos cotovelos, servindo de amparo para
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