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ROTEIROS PEDAGÓGICOS Ensaios de itinerários formativos para o primeiro ano do ensino médio: Uma proposta para a parte diversificada da nova Base Nacional Comum Curricular Almério Melquíades de Araújo (org.) ROTEIROS PEDAGÓGICOS Ensaios de itinerários formativos para o primeiro ano do ensino médio: Uma proposta para a parte diversificada da nova Base Nacional Comum Curricular AUTORES Artur Clayton Jovanelli Carlos Eduardo Ribeiro Cleber Mapeli Serrador Davi Gutierrez Antonio Fabio Gomes Gabriela Carvalho Solgon Jefferson Jeanmonod de A. Santana Juliana Nazaré Alves Souza Lucília dos Anjos Felgueiras Guerra Rosana Mariano Sheila Marques Marrinhas Talita Monegatto Rodrigues Miranda Tiago Jesus Souza 1ª Edição Almério Melquíades de Araújo (org.) São Paulo 2019 Rua dos Andradas, 140 - Santa Ifigênia 01208-000 - São Paulo - SP Diretora-Superintendente Vice-Diretora- Superintendente Chefe de Gabinete da Superintendência Coordenadora da Pós-Graduação, Extensão e Pesquisa Coordenador de Ensino Superior de Graduação Coordenador de Ensino Médio e Técnico Coordenadora de Formação Inicial e Educação Continuada Coordenador de Infraestrutura Coordenadora de Gestão Administrativa e Financeira Coordenador de Recursos Humanos Coordenador da Assessoria de Inovação Tecnológica Coordenadora da Assessoria de Comunicação Laura Laganá Emilena Lorenzon Bianco Armando Natal Maurício, respondendo pelo expediente Helena Gemignani Peterossi Rafael Ferreira Alves Almério Melquíades de Araújo Clara Maria de Souza Magalhães Hamilton Pacífico da Silva Ana Paula Garcia, respondendo pelo expediente Elio Lourenço Bolzani Mauro Zackiewicz Gleise Santa Clara Revisão Diagração e Capa Ilustrações Cleber Mapeli Serrador Jefferson J. A. Santana Freepik.com e Jefferson J. A. Santana FICHA CATALOGRÁFICA Tatiane Silva Massucato Arias - CRB-8/7262 Roteiros pedagógicos: Ensaios de itinerários formativos para o primeiro ano do ensino médio: uma proposta para a parte diversificada da nova Base Nacional Co- mum Curricular / organizador, Almério Melquíades de Araújo; autor, Artur Clayton Jovanelli [et. al.]. -- São Paulo : Centro Paula Souza, 2019. 84 p.: il. ; 18x25 cm. Inclui bibliografia. ISBN 978-85-7118-017-8 Publicação Digitalizada 1. ROTEIROS PEDAGÓGICOS. 2. NOVA BASE NACIONAL COMUM CURRICLAR. 3. PARTE DIVERSIFICADA. 4. METO- DOLOGIAS DE ENSINO I. Araújo, Almério Melquíades. II. Jovanelli, Artur Clayton. Título. CDD 370.115 ORGANIZADOR Almério Melquíades de Araújo (org.) AUTORES Artur Clayton Jovanelli Carlos Eduardo Ribeiro Cleber Mapeli Serrador Davi Gutierrez Antonio Fabio Gomes Gabriela Carvalho Solgon Jefferson Jeanmonod de A. Santana Juliana Nazaré Alves Souza Lucília dos Anjos Felgueiras Guerra Rosana Mariano Sheila Marques Marrinhas Talita Monegatto Rodrigues Miranda Tiago Jesus Souza SOBRE O ORGANIZADOR Almério Melquíades de Araújo É Mestre em Educação (Supervisão e Currículo) e Licenciado em Física pela Pontifícia Universidade Cató- lica de São Paulo; Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras “Prof. Carlos Pasquale”. Participou e organizou Congressos, Seminários, Cursos de Formação e de Atualização e comissões na área de Currículo em Educação Profissional e Tecnológica. Membro da Comissão Executiva do Fórum da Edu- cação Profissional do Estado de São Paulo e Presidente das Comissões de Qualificação de Diretores, de Coordenadores de Projetos Responsáveis pela Coordenação Pedagógica, Orientação e Apoio Educacional e do Comitê de Diretores das Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo. Atualmente é responsável pelos grupos e atividades da Unidade do Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza de elaboração e reformu- lação curricular, capacitação continuada de docentes, educação a distância e supervisão educacional, bem como pela implementação, desenvolvimento, gestão e difusão dessas ações em todas as Escolas Técnicas do Centro Paula Souza e em outros contextos. SOBRE OS AUTORES Artur Clayton Jovanelli É especialista em Novas Tecnologias no Ensino da Matemática e Design Instrucional, licenciado em Mate- mática pelo Centro Universitário Fundação Santo André. Atualmente é docente e coordenador de projetos na área de Matemática no Centro Paula Souza. Também é Coordenador de TI no Centro Digital do Ensino Fundamental da Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tecnologia Educacional. Carlos Eduardo Ribeiro É bacharel em Sistema de Informação pelo Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa, especialista em Apli- cações na WEB e mestre em Ciência da Computação pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNI- MEP. Licenciado em Informática (2008) pela Faculdade de Tecnologia de Americana (FATEC). Atualmente é professor no curso de Informática para Internet da Faculdade de Tecnologia de São Roque, no curso de Recursos Humanos da Faculdade de Tecnologia de Sumaré, no curso Tecnólogos em Automação Indus- trial, Análise Desenvolvimento de Sistemas, Rede de Computadores, Gestão da Tecnologia da Informação e Jogos Digitais na Universidade Paulista. Atua como Coordenador de Projetos e membro do GEPEMHEP (Grupo de Estudos e Pesquisas em Memórias e História da Educação Profissional) do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Tem experiência nas áreas de sistema de informação, ciência da com- putação, sistema para internet, análise e desenvolvimento de sistema, automação industrial e comercial e jogos eletrônicos. Cleber Mapeli Serrador É graduado em Pedagogia - CEALCA - Centro de Ensino Aldeia de Carapicuíba, em Letras - Português e Inglês pelo Centro Universitário Anhanguera, Especialista em Estudos Literários pela Anhanguera Educa- cional e Especialista em Gestão Escolar: Orientação e Supervisão. Atualmente é docente de Língua Portu- guesa e Literatura, foi Coordenador de Projetos em Capacitações para Professores de Língua Portuguesa e hoje atua como Coordenador de Projetos na Supervisão Regional Campinas Norte no Centro Estadual Tecnológico Paula Souza - São Paulo. Davi Gutierrez Antonio É licenciado, mestre e doutor em Geografia na área de organização do espaço pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP. Atualmente é docente, coordena projetos e organiza capacita- ções no Centro de Capacitação Técnica Pedagógica e de Gestão do Centro Paula Souza. Fabio Gomes É licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção – UNIFAI, especialização em psicopedagogia institucional pela Falc. Atuou como Educador e Assistente Técnico por 12 anos no Terceiro Setor, é docen- te em disciplinas de filosofia e sociologia no Centro Paula Souza, na Secretaria Estadual de Educação de São Paulo e na rede privada de ensino. Atualmente, coordena projetos e organiza capacitações no Centro Estadual Tecnológico Paula Souza. Gabriela Carvalho Solgon É especialista em Língua Portuguesa e Literatura - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Licen- ciada em Letras - Fundação Santo André. É professora efetiva de Língua Portuguesa, na Rede Estadual de Educação, atuando no Ensino Médio, Ensino Fundamental II e EJA - Educação de Jovens e Adultos. Conteudista de livro didático de Língua Portuguesa do Sistema de Ensino Multimídia J. Piaget. É docente de Língua Portuguesa no Ensino Médio e Técnico, coordenadora do Projeto institucional Portal Clickideia, com foco no letramento digital de professores e alunos. Desde 2017, faz parte da Equipe do Ensino Médio coordenando a formação continuada dos professores de Língua Portuguesa, Literatura e Comunicação Pro- fissional das Escolas Técnicas Estaduais no Centro Paula Souza. Jefferson Jeanmonod de Azevedo Santana É Designer, Publicitário e Mestre em Comunicação e Inovação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, é docente do Centro Paula Souza para o Ensino Técnico, organiza e coordena projetos de capacitações para professores do Eixo Tecnológico Produção Culturale Design no Centro de Capacitação Técnica Pedagógica e de Gestão do Centro Paula Souza. Foi docente e conteudista para cursos livres da Faculdade Santa Marcelina. Possui mais de 17 anos de experiência em agências de publicidade e departamentos de marketing atuando nas áreas de educação, saúde, religião, varejo, produção cultural e terceiro setor. Pesquisa linguagens na comunica- ção, imagens, ciberespaço e futurismo. Juliana Nazaré Alves Souza É doutora e Mestre em Ciências dos Materiais e Aplicações Nucleares pelo IPEN/USP. Especialista em Formação de Professores, Teorias do Ensino e Aprendizagem e Educação a Distância pela PUC-SP e em Designer Instrucional para EaD Virtual, pela Universidade Federal de Itajubá. Graduada em Ciências Bio- lógicas e Pedagogia. Colaboradora voluntária no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-C- NEN), no Laboratório do CTR - tecnologia das Radiações na USP. Foi docente de Bioquímica Aplicada, na FATEC Luigi Papaiz e Gestão Ambiental, na FATEC Itaquera; além de Biologia e Gestão Ambiental, na ETEC Juscelino Kubitscheck de Oliveira. Conteudista do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docen- tes, no Centro Paula Souza/ Brasil Profissionalizado; Participa do Grupo de Estudos SEED na Faculdade de Educação da USP. Orienta TCC e é Tutora presencial no curso de Pós Graduação - Especialização Gestão em Saúde pela UNIFESP. Também é Orientadora de TCC, no Aperfeiçoamento Ensino e Aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos, faz parte desde 2015 do corpo editorial da revista Perspectiv@as - Um olhar para a educação de jovens e adultos, é coordenadora de Projetos de Biologia e colaboradora de Aná- lise Curricular, todos pelo Centro Paula Souza. Lucília dos Anjos Felgueiras Guerra É Arte-Educadora, especialista em Fundamentos da Cultura e das Artes pela UNESP, é docente do Cen- tro Paula Souza para o Ensino Médio, Técnico e da Educação de Jovens e Adultos. Elaborou e coordenou equipes de elaboração de mais de 20 currículos para educação profissional no Eixo Tecnológico Produção Cultural e Design além de cursos de atualização profissional para professores do ensino médio. Foi direto-ra, durante 5 anos, da Escola Técnica de Artes. Atualmente é diretora do Centro de Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão do Centro Paula Souza, departamento da Unidade do Ensino Médio e Técnico que promove formação continuada para 17 mil professores de todos os Eixos Tecnológicos e da Educação Bá-sica de nível médio, coordenadores e gestores. Rosana Mariano Faz parte da Equipe do Ensino Médio e coordena a formação continuada dos professores de Inglês das Escolas Técnicas Estaduais do Centro Paula Souza. Desde 2006, leciona inglês na Fatec Zona sul nos cursos de graduação em Logística e Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Licenciada em Letras pela Universida- de Metodista e em Pedagogia pela Faculdade de São Bernardo do Campo, possui Especializações em Estudos Avançados da Língua Inglesa pela Universidade de São Paulo e pela UNIBERO. Possui Curso em ESP/ELT pela Universidade de San Diego/ Califórnia e é Mestre em Administração Pública pela Universidade Federal da Bahia. Sheila Marques Marrinhas É licenciada em Química pelo Centro Universitário Fundação Santo André, possui Especializações em Do- cência em Química pela Unesp e Psicopedagogia Institucional pela FACON. Atualmente é coordenadora de projetos do Ensino Médio na área de Química, no Centro Paula Souza e docente do Ensino Médio na rede particular. Talita Monegatto Rodrigues Miranda É especialista em Treinamento Desportivo - Universidade Gama Filho. licenciada e bacharel pelas Facul- dades Metropolitanas Unidas – FMU. Atualmente faz parte da Equipe do Ensino Médio coordenando a formação continuada dos professores de Educação Física das Escolas Técnicas Estaduais. É docente de Educação Física do Centro Paula Souza, e professora efetiva de Educação Física, na Rede Estadual de Edu- cação atuando com Ensino Fundamental I, II e Médio. Tiago Jesus Souza É especialista em Tecnologia da Informação e graduado em Ciência da Computação pela Universidade Paulista. Atualmente é docente na UNIP, na Etec Bento Quirino e coordenador de projetos de informática, com atividades para capacitações para docentes e Robótica Educacional no Centro Paula Souza. SUMÁRIO Apresentação CPS ............................................................ 08 Prefácio ............................................................................. 09 Tabela de roteiros por área do conhecimento .................... 11 Ciências Humanas e Sociais Aplicadas ............................ 12 Ciências da Natureza e suas Tecnologias ........................ 27 Informática e suas Tecnologias ........................................ 41 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias ......................... 56 Matemática e suas Tecnologias ....................................... 82 9| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S O Centro Paula Souza OCentro Paula Souza (CPS) é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Presente em aproximadamente 300 municípios, a instituição administra 223 Escolas Técnicas (Etecs) e 73 Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais, com 291 mil alunos em cursos técnicos de nível mé- dio e superiores tecnológicos. As Etecs atendem aproximadamente 208 mil estu- dantes nos Ensinos Técnico, Médio e Técnico Inte- grado ao Médio, com 151 cursos técnicos para os setores industrial, agropecuário e de serviços, in- cluindo habilitações nas modalidades presencial, semipresencial, online, Educação de Jovens e Adul- tos (EJA) e especialização técnica. Já as Fatecs superam a marca de 83 mil alunos matri- culados em 77 cursos de graduação tecnológica, em diversas áreas, como Construção Civil, Mecânica, In- formática, Tecnologia da Informação, Turismo, entre outras. Além da graduação, são oferecidos cursos de pós-graduação, atualização tecnológica e extensão. 10| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S Prefácio O Centro Paula Souza é uma instituição educacional que possui uma oferta bastante di-versificada em função do público heterogêneo que atende. As demandas que são re-cebidas continuamente referem-se à busca pela articulação entre as necessidades da sociedade e os anseios das pessoas que a procuram. Talvez o maior desafio que o CPS tenha encontrado é fazer da escola um lugar de desejo, onde as pessoas que almejam crescer e de- senvolver suas habilidades realmente o façam de modo significativo e estimulante. Por muitos caminhos, em seus 50 anos de existência, o CPS buscou a excelência em seus processos e, a partir da análise diagnóstica em seus grupos de estudantes, entendeu de que modo poderia trazer novas formas de ensinar e de aprender. Este, certamente, é um exercício contínuo e indispensável para que o serviço que se quer entregar seja realiza- do de forma a atender o que os seus estudantes precisam, da melhor forma. O presente trabalho é parte de mais um exercício para tornar a sala de aula um lugar de experimentação e valorização da criatividade e da curiosidade. Acreditamos que não há desenvolvimento científico se não houver exploração de possibilidades e se a ciência não encontrar espaço para provar toda a teoria estudada na prática. O pensamento reflexivo é indispensável. Muito mais do que um conhecimento específi- co, precisa-se entender o contexto, aplicar informações, relacioná-las, construir hipóte- ses, reconhecer caminhos, propor e realizar soluções. Estas e outras competências podem ser desenvolvidas, sendo que, na escola, em espe- cial, no Ensino Médio, devem ser oferecidas oportunidades para tanto, por meio de um currículo que dialogue com as novas necessidades do mundo e dos jovens. Nesta proposta apresentamos uma formatação que assegura ao estudante, além da Base Nacional Comum Curricular, uma carga horária destinada ao desenvolvimento de com- petências para solução de problemas, com o usode metodologias diversificadas e que propõem ao estudante uma atitude protagonista, e aos docentes, uma curadoria cons- ciente e mentoria cuidadosa. Evidentemente não é uma tarefa fácil, mas este trabalho propõe uma educação ressigni- ficativa, tanto quanto aos papéis de estudantes, quanto de docentes. Isso mostra princi- 11| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S palmente na proposta de colocar ambos frente aos desafios de um mundo em constante transformação, que precisa de mentes afiadas, ávidas por trazer soluções para os mais diversos problemas do cotidiano. As propostas descritas neste trabalho são fruto de uma pesquisa do grupo de trabalho do Ensino Médio do Centro Paula Souza, que organizou uma leitura de mundo a partir da perspectiva do estudante’ e das mudanças pelas quais ele passa durante seu processo de crescimento. Alinhado a este contexto, quais projetos podem ser relevantes para o jovem a cada ano do Ensino Médio? Como cada Área do Conhecimento pode fornecer elementos funda- mentais para que ele organize suas ideias e mobilize suas habilidades pessoais para construir sua própria trilha? Estas questões precisam ser discutidas e respondidas du- rante o caminho. Acreditar no potencial dos estudantes é o ponto de partida para o docente neste traba- lho; Apoiá-los em suas descobertas é sua grande tarefa; Estar presente neste crescimento, certamente, sua recompensa. Quanto aos jovens, estes conseguirão entender como o mundo precisa deles, de que forma eles podem ajudá-lo a ser melhor com uso de seu potencial criativo e sua capacidade de transformação. E assim o Centro Paula Souza publica este primeiro volume com onze propostas para o ano inicial do Ensino Médio, abarcando as diferentes Áreas do Conhecimento e oferecendo aos jovens possibilidades de nova perspectiva e realização. Que a aventura comece! Lucilia Guerra Diretora do Centro de Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão N om e do P ro je to Br ev e Re su m o Ár ea d e Co nh ec im en to La bo ra tó rio d e ex pe rim en ta çã o m at em át ic a (m ed iç õe s) Ex pe rie nc ia r a v al id aç ão d os p ro ce ss os d e m ed iç ão e c ál cu lo s de á re as e vo lu m es . Ci ên ci as E xa ta s e En ge nh ar ia s (R ef . B N CC - M at em át ic a, C iê nc ia s da N at ur ez a, In fo rm át ic a) Ro bô d e Pe rc ur so c om H ab ili da de s H um a- na s Pr op or ci on ar a os a lu no s do e ns in o m éd io a a pr en di za ge m a tra vé s de d es afi os e el ab or aç ão d e pr oj et os c ie nt ífi co s re la ci on ad os a s ár ea s de te cn ol og ia d a in fo rm aç ão (p ro gr am aç ão d e co m pu ta do re s) , r ob ót ic a (e le trô ni ca e m ec ân ic a) , m at em át ic a, q uí m ic a, fí si ca , b io lo gi a e ou tra s ár ea q ue fa ze m p ar te d o se u co tid ia no e sc ol ar . A lé m d e de se nv ol ve r a c ria tiv id ad e, c ap ac id ad e de re so lu çã o de pr ob le m as , t ra ba lh o em g ru po e e m pr ee nd ed or is m o. Ci ên ci as E xa ta s e En ge nh ar ia s (R ef . B N CC - M at em át ic a, C iê nc ia s da N at ur ez a, In fo rm át ic a) La bo ra tó rio d e ex pe rim en ta çã o pr og ra m aç ão e ro bó tic a Re un ir co nj un to d e ex pe rim en to s pa ra v al id aç ão d os p ro ce ss os d e m ed iç ão p or m ei o de s en so re s em a m bi en te s fe ch ad os . Ci ên ci as E xa ta s e En ge nh ar ia s (R ef . B N CC - M at em át ic a, C iê nc ia s da N at ur ez a, In fo rm át ic a) La bo ra tó rio d e ex pe rim en ta çã o de c iê nc ia s (d in âm ic as d os e co ss is te m as ) Re al iza r a c on st ru çã o de u m te rr ár io , b em c om o um d oc um en tá rio s ob re a di nâ m ic a de u m e co ss is te m a es pe ci fic o (à e sc ol ha d o al un o) . Ci ên ci as B io ló gi ca s, A gr ár ia s e da S aú de (R ef . B N CC - Ci ên ci as d a N at ur ez a) En er gi a no m ei o am bi en te s us te nt áv el Re co nh ec er o s de sa fio s so ci oa m bi en ta is d o lu ga r e m q ue s e vi ve e p ro to tip ar so lu çõ es p ar a um a vi da m ai s su st en tá ve l. Ci ên ci as B io ló gi ca s, A gr ár ia s e da S aú de (R ef . B N CC - Ci ên ci as d a N at ur ez a) Pr oj et o po de r d e tra ns fo rm ar o s m ei os p el a ciê nc ia Po ss ib ili ta r a os e st ud an te s co ns tru ir e ut ili za r c on he ci m en to s es pe cí fic os d a ár ea p ar a ar gu m en ta r, pr op or s ol uç õe s e en fre nt ar d es afi os lo ca is e /o u gl ob ai s, re la tiv os à s co nd iç õe s de v id a e ao a m bi en te . Ci ên ci as B io ló gi ca s, A gr ár ia s e da S aú de (R ef . BN CC - Ci ên ci as d a N at ur ez a) Ca m in ho s do “e u” Co ns tru ir aç õe s e le va nt ar d is cu ss õe s de c om o o co nj un to d e al un os d e um a sa la po de m , e m c on ju nt o, s e de se nv ol ve re m c om o pe ss oa s, c id ad ão s e co le tiv id ad e, co ns tru in do n o pe rc ur so n ov os c on he ci m en to s or iu nd os d a fil os ofi a e so ci ol og ia . Ci ên ci as H um an as e S oc ia is (R ef . B N CC – L in gu ag en s e su as T ec no lo gi as , Ci ên ci as H um an as e S oc ia is A pl ic ad as ) Ca m in ho s da h um an id ad e na e sc ol a (a ce ss os n a es co la ) De se nv ol ve r a s ca pa ci da de s de o bs er va çã o, m em ór ia e a bs tra çã o. P er m ite pe rc ep çõ es m ai s ac ur ad as d a re al id ad e e ra ci oc ín io s m ai s co m pl ex os . Ci ên ci as H um an as e S oc ia is (R ef . B N CC – L in gu ag en s e su as T ec no lo gi as , Ci ên ci as H um an as e S oc ia is A pl ic ad as ) Ca m in ho s da e sc ol a Co ns tru ir a no çã o de te rr ito ria lid ad e e pe rte nc im en to a o am bi en te e sc ol ar , q ue o al un o se p os ic io ne e g er e aç õe s cr íti ca s no a m bi en te e sc ol ar . Ci ên ci as H um an as e S oc ia is (R ef . B N CC – L in gu ag en s e su as T ec no lo gi as , Ci ên ci as H um an as e S oc ia is A pl ic ad as ) Re de sc ob rin do o b ra si l a tra vé s da s ar te s – le tra m en to s de re ex is tê nc ia , m an ife st aç õe s ar tís tic as e re al id ad es m us ic ai s Pr om ov er a a pr op ria çã o cu ltu ra l d o al un o a pa rt ir da s di ve rs as m an ife st aç õe s cu ltu ra is b ra si le ira s (in gl es a e es pa nh ol a) . N es se p ro ce ss o, a m ús ic a, d an ça , te at ro e a li te ra tu ra c on tri bu irã o pa ra d es pe rt ar o in te re ss e do a lu no e m re la çã o ao s eu p er te nc im en to c ul tu ra l, al ém d e de rr ub ar b ar re ira s e pr ec on ce ito s ex is te nt es a o ut ra s re gi õe s, e tn ia s e cu ltu ra s. Ci ên ci as H um an as e S oc ia is (R ef . B N CC – L in gu ag en s e su as T ec no lo gi as , Ci ên ci as H um an as e S oc ia is A pl ic ad as ) Ofi ci na d a co m un ic aç ão : a li ng ua ge m na s gr an de s m íd ia s An al is ar o s dife re nt es d is cu rs os v ei cu la do s na s gr an de s m íd ia s co nt em po râ ne as no s en tid o de a m pl ia r a c rit ic id ad e do a lu no fr en te a o en or m e flu xo d e in fo rm aç õe s ex is te e m s eu c ot id ia no . Ci ên ci as H um an as e S oc ia is (R ef . B N CC – L in gu ag en s e su as T ec no lo gi as , Ci ên ci as H um an as e S oc ia is A pl ic ad as ) Li te ra tu ra a da pt ad a Am pl ia r o le tra m en to li te rá rio d o al un o, a p ar tir d e di fe re nt es re fe re nc ia is cu ltu ra is d e se u un iv er so (H Qs , fi lm es , s ér ie s, M an gá s et c. ), co m s up or te d as TD IC s. Ci ên ci as H um an as e S oc ia is (R ef . B N CC – L in gu ag en s e su as T ec no lo gi as , Ci ên ci as H um an as e S oc ia is A pl ic ad as ) 13| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Davi Gutierrez Antonio e Fabio Gomes Ciências Humanas e Sociais Aplicadas é a área do conhecimento que abrange discu-sões, pesquisas e conhecimentos multidisciplinares sobre as diversas realidades humanas. O objeto principal de análise e entendimento dessa área é o ser humano, principalmente os fatores que os unem. Suas histórias, geografias, filosofias, crenças, identidades, per- tencimento, memória, comunidades, sociedades, comunicação, leis, etc. Entre as profis- sões que são dessa área do conhecimento podemos citar: Administração de Empresas e Pública; Audiovisual, Cinema, Vídeo, Rádio, TV e Internet; Biblioteconomia; Ciências Contábeis; Comércio Exterior; Comunicação Assistiva; Comunicação Institucional; Design; Design de Monda; Design Gráfico; Direito; Econômicas; Economia Doméstica; Estatística; Eventos; Fotografia; Gastronomia; Gestão Ambiental, Comercial, Financeira, de Qualidade, de Recursos Humanos, da Informação, de Segurança Privada e Públi- ca; Hotelaria e Turismo; Jornalismo, Relações Públicas, Marketing e Publicidade e Propaganda; Logística; Processos Gerenciais; Produção Multimídia; Produção Editorial; Relações Internacionais e Secretariado Executivo; Serviço Social 14| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S EU NO MEU MUNDO Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Introdução: O projeto “Caminhos da Escola e o Bairro”, tem como principal objetivo pro- piciar ao aluno a reflexão e a ambientação dos espaços ocupados no contexto social, seja o ambiente familiar, o escolar ou mesmo os espaços públicos. Sendo assim levá-los a problematizar objetos e processos, a fim de propor e levantar hipóteses sobre ações que o sujeito social pode ter diante do espaço ocupado. PROJETO – Caminhos da Escola e o Bairro COMPETÊNCIAS E HABILIDADES (CPS – DOCUMENTO SINTÉTICO 2017) GEOGRAFIA Analisar aspectos do desenvolvimento da sociedade e relações significativas da vida humana com o espaço geográfico. • Identificar elementos e processos culturais que representam mudanças ou registram continuidade/permanência na relação do homem com o espaço. • Identificar fatores que caracterizam a ocupação dos espaços físicos, considerando a condição social e a qualidade de vida de seus ocupantes. HISTÓRIA Analisar características do patrimônio histórico e tecnológico como processo de pesquisa das memórias nas organizações humanas. -Identificar os processos sociais que orientam a dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos. -Caracterizar lugares de memória socialmente instituídos. -Situar os momentos históricos e seus processos de construção da memória social. -Identificar aspectos significativos nas produções de cultura do patrimônio nacional e estrangeiro. FILOSOFIA Analisar aspectos da reflexão filosófica em práticas discursivas. • Identificar aspectos fundamentais para realizar reflexão filosófica; • Identificar ocorrências histórico-sociais e/ou artístico-culturais que possibilitem o exercício reflexivo; • Empregar critérios e utilizar procedimentos próprios da análise filosófica; • Identificar marcas do discurso filosófico, mitológico e religioso em diferentes contextos sociais. 15| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S SOCIOLOGIA Analisar aspectos que envolvam as relações sociais entre os indivíduos no contexto da globalização. • Pesquisar a influência do espaço na constituição das identidades pessoais e sociais; • Caracterizar o conceito moderno de cidadania e o impacto dos movimentos sociais contemporâneos; • Pesquisar diferentes abordagens sociológicas do conceito de classe social; • Identificar concepções de Direito na sociedade; • Identificar estratégias que promovam a diversidade e formas de inclusão social; • Identificar aspectos relevantes sobre a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. COMPETÊNCIAS (BNCC – EM- CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS) COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão dos processos sociais, políticos, econômicos e culturais geradores de conflito e negociação, desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e de situações que envolvam o exercício arbitrário do poder. HABILIDADES RESPECTIVAS (BNCC – EM) (EM13CHS203) Contrapor os diversos significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas como civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo e cidade/campo, entre outras. (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de terri- tórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas. SITUAÇÃO PROBLEMA NOTÍCIA DE JORNAL Jornal Árvore de São Paulo: Um jornal contra o Capital Prefeitura descobre irregularidades no Prédio da ETEC A prefeitura do nosso município iniciou o recadastramento de todos os imóveis urbanos, o objetivo é adequar o pagamento do IPTU, ela justifica que a maior parte dos imóveis está com sua área construída desatualizada, ou as matriculas dos imóveis estão com incoerências. 16| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S SITUAÇÃO PROBLEMA Durante este processo, e por acaso, segundo a responsável Dolarice (Ar- quiteta da Prefeitura), o poder público descobriu que o terreno onde a ETEC está construída pertence na verdade a própria prefeitura. “A ETEC deveria ter sido construída no terreno que hoje abriga a praça do relógio, que fica a alguns quarteirões de onde ela está”. Disse Dolarice, e o prefeito, Oswaldo já faz planos para o local: “Já é sabido de todos os cidadãos que a prefeitura precisa ampliar o setor de obras e infraestrutura, o prédio da Etec servirá muito bem”. A direção da ETEC disse que seguirá as orientações legais e se for o caso desocupará o imóvel se for notificada. Ao ser questionado sobre o que acontecerá com a escola e com os alunos o secretário de Educação do município responde com outra pergunta: Mas qual a contribuição da Etec com nossa cidade? Ter ou não ela ali faz diferença para o bairro? Os alunos querem a escola ali? E assim, sem saber o futuro os alunos da ETEC ainda não se posicionaram, o que será que vão fazer para manter sua escola no bairro? PERFIL SUGERIDO DE PROFESSOR Todos os professores da área de ciências humanas, preferencialmente com alguma formação específica para metodologias ativas (ensino por projetos e/ou estudo de caso). JUSTIFICATIVA No Ensino Médio ocorre uma ampliação significativa na capacidade cog- nitiva dos jovens, como também de seu repertório conceitual e de sua ca- pacidade de articular informações e conhecimentos.O desenvolvimento das capacidades de observação, memória e abstração permite percepções mais acuradas da realidade e raciocínios mais complexos – com base em um número maior de variáveis –, além de um domínio maior sobre dife- rentes linguagens, o que favorece os processos de simbolização e de abs- tração. Por esse motivo, dentre outros, os jovens intensificam os questionamentos sobre si próprios e sobre o mundo em que vivem, o que lhes possibilita não apenas compreender as temáticas e conceitos utilizados, mas também problematizar categorias, objetos e processos. Desse modo, podem propor e questionar hipóteses sobre as ações dos sujeitos e, também, identificar ambiguidades e contradições presentes tanto nas condutas individuais como nos processos e estruturas sociais. OBJETIVOS DO PROJETO Construção da noção de territoriedade e pertencimento ao ambiente es- colar, que o aluno se posicione e gere ações críticas no ambiente escolar. Noções de Política. 17| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S METODOLOGIA Formação de Grupos de trabalho Promover debates para mobilizar os alunos Construção de Diário de campo e ou Portfólio para anotações do desenvol- vimento do projeto. Entrevistas com a comunidade escolar e do entorno. Visitas à comunidade local Pesquisas e respectivos relatórios Pesquisas e ações de intervenção Pesquisa e exposição/demonstração do produto final (dança, teatro, músi- ca, desenhos, quadros) Pesquisa e protótipos/maquetes Estudos de caso e respectivo relatório (com proposta de melhoria) CONTEÚDOS BASES TECNOLÓGICAS História da Política, Política contemporânea, Territórios, Sociedade, Cul- tura, Temporalidades. ESPAÇO SUGERIDO Escola e o bairro. PRODUTO FINAL Sugere-se aos alunos a construção de vídeos (curta-metragem), músicas, Podcast (áudio), dança, teatro, manifestações culturais. POSSIBILIDADES VOCACIONAIS ALUNOS Direito, Administração, Gestão, Arquitetura e Urbanismo, Filosofia, Socio- logia, História, Geografia, Letras, Artes, Logística, Produção Cultural. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BHABHA, Homi K. Disseminação – o tempo, a narrativa e as margens da nação moderna. In: O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998. CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005 (2001). SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. _____. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciên- cia universal. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. SAQUET, M. A. Abordagens e concepções de território. SP: Expressão Po- pular, 2007. 18| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S EU NO MEU MUNDO Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Introdução: O projeto “Caminhos do Eu” tem como principal objetivo propiciar ao jovem discente uma apropriação reflexiva sobre o que se quer, o sonho pessoal, apropriação dos sentidos, projeto de vida pensando onde se está e aonde quer chegar. Percorrendo esse caminho, que o jovem possa encontrar cenários e situações que propiciem maturi- dade ao decorrer de suas escolhas. PROJETO – Caminhos do Eu COMPETÊNCIAS E HABILIDADES (CPS – DOCUMENTO SINTÉTICO 2017) GEOGRAFIA Analisar aspectos do desenvolvimento da sociedade e relações significativas da vida humana com o espaço geográfico. • Identificar elementos e processos culturais que representam mudanças ou registram continuidade/permanência na relação do homem com o espaço geográfico. • Identificar fatores que caracterizam a ocupação dos espaços físicos, considerando a condição social e a qualidade de vida de seus ocupantes. HISTÓRIA Analisar características do patrimônio histórico e tecnológico como processo de pesquisa das memórias nas organizações humanas. • Identificar os processos sociais que orientam a dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos. • Caracterizar lugares de memória socialmente instituídos. • Situar os momentos históricos e seus processos de construção da memória social. • Identificar aspectos significativos nas produções de cultura do patrimônio nacional e estrangeiro. FILOSOFIA Analisar aspectos da reflexão filosófica em práticas discursivas. • Identificar aspectos fundamentais para realizar reflexão filosófica; • Identificar ocorrências histórico-sociais e/ou artístico-culturais que possibilitem o exercício reflexivo; • Empregar critérios e utilizar procedimentos próprios da análise filosófica; • Identificar marcas do discurso filosófico, mitológico e religioso em diferentes contextos sociais. 19| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S SOCIOLOGIA Analisar aspectos que envolvam as relações sociais entre os indivíduos no contexto da globalização. • Pesquisar a influência do espaço na constituição das identidades pessoais e sociais; • Caracterizar o conceito moderno de cidadania e o impacto dos movimentos sociais contemporâneos; • Pesquisar diferentes abordagens sociológicas do conceito de classe social; • Identificar concepções de Direito na sociedade; • Identificar estratégias que promovam a diversidade e formas de inclusão social; • Identificar aspectos relevantes sobre a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. COMPETÊNCIAS (BNCC – EM- CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS) COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 5. Reconhecer e combater as diversas formas de desigualdade e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 6. Participar, pessoal e coletivamente, do debate público de forma consciente e qualificada, respeitando diferentes posições, com vistas a possibilitar escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade HABILIDADES RESPECTIVAS (BNCC – EM) (EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.), desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade e preconceito, e propor ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às escolhas indi- viduais. (EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às no- ções de justiça, igualdade e fraternidade, para fundamentar a crítica à desigualdade entre in- divíduos, grupos e sociedades e propor ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em diferentes espaços de vivência dos jovens. SITUAÇÃO PROBLEMA Questão principal: Aluna do 1º Ano do EM lidando com novas emoções e relações na sua vida privada e no ambiente escolar, com dificuldade para lidar com a nova rea- lidade e com o seu desenvolvimento bioantroposocial. Contexto Geral: Primeiro dia de aula dos alunos do 1º ano do Ensino Médio da Etec, Ariel, uma aluna vinda de uma escola distante não conhece a totalidade da sala, onde muitos se conhecem pois vieram de escolaspróximas, algumas 20| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S SITUAÇÃO PROBLEMA públicas, outras particulares, a sala está em festa, ela porém se sente acu- ada e envergonhada. São muitos professores, alguns animados, outros parrudos, alguns parecem tirados de livros de terror, mas a primeira pro- fessora da primeira aula, parecia alegre e feliz, e passava essa emoção aos alunos. Ariel estava se desenvolvendo em vários sentidos (como mulher e como pessoa) e estava muito dividida entre trabalhar e estudar para ajudar em casa ou continuar a dança, sua grande paixão, mas o medo maior era não dar conta da Etec, eram tantos professores, tantas novas regras, tantos tra- balhos... e ela sentia que precisava se enturmar. Se fosse trabalhar, com a mãe na lojinha da família, ia ter menos tempo ainda para a escola, mas podia estudar entre um cliente e outro, mas teria que dizer adeus a dança, se continuasse a dançar talvez não pudesse se dedicar ao ensino médio para alcançar seus outros sonhos, a faculdade. Além de tudo, no caminho para escola, ela sesente acorrentada ao ver as grandes diferenças sociais do trajeto do ônibus, e mesmo na Etec, e não conseguir fazer nada para mudar essas questões, sente uma enorme ne- cessidade de tentar mudar essa realidade, mas como? E ainda tem toda a carga da Etec... Entre novas emoções, responsabilidades e sonhos, Ariel é uma aluna ain- da não enturmada e que precisa de um olhar para que com seus colegas alcancem seus objetivos. PERFIL SUGERIDO DE PROFESSOR Todos os professores da área de ciências humanas, preferencialmente com alguma formação específica para metodologias ativas (ensino por projetos e ou estudo de caso). JUSTIFICATIVA No Ensino Médio ocorre uma ampliação significativa na capacidade cog- nitiva dos jovens, como também de seu repertório conceitual e de sua ca- pacidade de articular informações e conhecimentos. O desenvolvimento das capacidades de observação, memória e abstração permite percepções mais acuradas da realidade e raciocínios mais complexos – com base em um número maior de variáveis –, além de um domínio maior sobre dife- rentes linguagens, o que favorece os processos de simbolização e de abs- tração. Por esse motivo, dentre outros, os jovens intensificam os questionamentos sobre si próprios e sobre o mundo em que vivem, o que lhes possibilita não apenas compreender as temáticas e conceitos utilizados, mas também problematizar categorias, objetos e processos. Desse modo, podem propor e questionar hipóteses sobre as ações dos sujeitos e, também, identificar ambiguidades e contradições presentes tanto nas condutas individuais como nos processos e estruturas sociais. 21| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S OBJETIVOS DO PROJETO O objetivo principal consiste em construir ações e levantar discussões de como o conjunto de alunos de uma sala podem, em conjunto, se desen- volverem como pessoas, cidadãos e coletividade, construindo no percurso novos conhecimentos oriundos da filosofia e sociologogia. METODOLOGIA Formação de Grupos de trabalho Promover debates para mobilizar os alunos Construção de Diário de campo e ou Portfólio para anotações do desenvol- vimento do proejto. Entrevistas com a comunidade escolar e do entorno. Visitas a comunidade local Pesquisas e respectivos relatórios Pesquisas e ações de intervenção Pesquisa e exposição/demonstração do produto final (dança, teatro, músi- ca, desenhos, quadros) Pesquisa e protótipos/maquetes Estudos de caso e respectivo relatório (com proposta de melhoria) CONTEÚDOS BASES TECNOLÓGICAS Autoconhecimento e autocuidado; autonomia; responsabilidade e partici- pação; Empatia e colaboração; resolução de problemas. ESPAÇO SUGERIDO Sala de aula e pátio. PRODUTO FINAL Sugere-se aos alunos a construção de vídeos (curta-metragem), músicas, Podcast (áudio), dança, teatro. POSSIBILIDADES VOCACIONAIS ALUNOS Direito, Administração, Gestão, Arquitetura e Urbanismo, Filosofia, Socio- logia, História, Geografia, Letras, Artes, Logística, Produção Cultural. 22| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAUMAN, Zigmunt. Em busca da política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história, A imagem de Proust e O que é o teatro épico?. In: Obras escolhidas I – Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Bra- siliense, 1994. BHABHA, Homi K. Disseminação – o tempo, a narrativa e as margens da nação mo- derna. In: O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998. BRASIL. Coordenadoria Nacional para Interação da Pessoa Portadora de Defici- ência- CORDE. Disponível em:<http://www.dhnet.org.br/direitos/brasil/legislativo/ cdhef/CartilhaCDH/14_Pessoa Deficiente.htm.>. Acesso em: 11 out. 2003. BRASIL. Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas por- tadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), institui a tutela juris- dicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Disponível em:< http:// www.deficienteeficiente.com.br/leis7853.htm>. Acesso em: 15 jan. 2004. BRASIL. Lei n° 10.048, de 8 de novembro de 2000. Disponível em: <http://www.deficienteeficiente. com.br/leis/10048.html>. Acesso em: 15 jan. 2004. BRASIL. Lei nº 16.719/01. Dispo- nível em:<http://www.sindusconp.com.br/legislação.htm>. Acesso em: 14 jan. 2004. CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005 (2001). LEVI, Giovanni. “Sobre a micro-história”. In: BURKE, Peter (org). Escrita da História. São Paulo: Unesp, 1992. RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2000. SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. SANTOS, M. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 2000. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência universal. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. SAQUET, M. A. Abordagens e concepções de território. SP: Expressão Popular, 2007. 23| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S EU NO MEU MUNDO Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Introdução: O projeto “Caminhos da Humanidade” tem como principal objetivo propi- ciar ao jovem discente uma apropriação reflexiva sobre o que se quer, o sonho pessoal, apropriação dos sentidos, projeto de vida pensando onde se está e aonde quer chegar. Percorrendo esse caminho, que o jovem possa encontrar cenários e situações que propi- ciem maturidade ao decorrer de suas escolhas. PROJETO – Caminhos da Humanidade (acessibilidade) COMPETÊNCIAS E HABILIDADES (CPS – DOCUMENTO SINTÉTICO 2017) GEOGRAFIA Analisar aspectos do desenvolvimento da sociedade e relações significativas da vida humana com o espaço geográfico. • Identificar elementos e processos culturais que representam mudanças ou registram continuidade/permanência na relação do homem com o espaço. • Identificar fatores que caracterizam a ocupação dos espaços físicos, considerando a condição social e a qualidade de vida de seus ocupantes. HISTÓRIA Analisar características do patrimônio histórico e tecnológico como processo de pesquisa das memórias nas organizações humanas. • Identificar os processos sociais que orientam a dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos. • Caracterizar lugares de memória socialmente instituídos. • Situar os momentos históricos e seus processos de construção da memória social. • Identificar aspectos significativos nas produções de cultura do patrimônio nacional e estrangeiro. FILOSOFIA Formular argumentos e alterá-los, se necessário, utilizando conceitos filosóficos e as devidas fontes e referências. -Executar etapas da reflexão filosófica para desenvolver pensamento autônomo e questionador. • Utilizar métodos de debates imparciais que privilegiem posicionamentos que atendam às demandas em questão. • Apresentar, por escrito e/ou oralmente, conceitos relacionados à organização de raciocínio. • Comparar concepções de conhecimento científico, questionando a existência de “verdades absolutas”. 24| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S • Debater proposições relevantes da sociedade atual e relacioná-las aos conceitos filosóficos. • Elaborar argumentos consistentes por meio de informações e conhecimentos devidamente referenciados e citados. SOCIOLOGIA Analisar aspectos que envolvam as relações sociais entre os indivíduos no contexto da globalização. • Pesquisar a influência do espaço na constituição das identidades pessoais e sociais. • Caracterizar o conceito moderno de cidadania e o impacto dos movimentos sociais contemporâneos. • Pesquisar diferentes abordagens sociológicas do conceito de classe social. • Identificar concepções de Direitona sociedade. • Identificar estratégias que promovam a diversidade e formas de inclusão social. • Identificar aspectos relevantes sobre a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. COMPETÊNCIAS (BNCC – EM- CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS) COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão dos processos sociais, políticos, econômicos e culturais geradores de conflito e negociação, desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e de situações que envolvam o exercício arbitrário do poder. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 5. Reconhecer e combater as diversas formas de desigualdade e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. HABILIDADES RESPECTIVAS (BNCC – EM) (EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e de diferentes gêne- ros textuais e as tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significa- tiva, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer pro- tagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. SITUAÇÃO PROBLEMA Os alunos do primeiro módulo, notaram que a escola passa por melhorias para a acessibilidade, de estrema importância, mas um dos alunos ques- tionou: 25| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S SITUAÇÃO PROBLEMA - Para onde? Para onde a rampa leva? Será que as pessoas que precisam dela e as que não precisam sabem para onde vão, ou para onde precisam ir? Ou para onde podem querer ir? Uma outra aluna, também levantou dúvidas: - Mas o que adianta saber onde fica se não se sabe o que tem? Será que todos os alunos sabem onde estão e o que tem na escola? E para quem nem é aluno ainda, onde fica tudo isso no mundo? E para a comuni- dade? Onde estamos (nós e a escola), o que temos, para que serve? Mas a principal questão é como as pessoas com deficiência podem chegar até a escola, e como já na escola podem se sentir realmente parte da co- munidade escolar? PERFIL SUGERIDO DE PROFESSOR Todos os professores da área de ciências humanas, preferencialmente com alguma formação específica para metodologias ativas (ensino por projetos e ou estudo de caso). JUSTIFICATIVA No Ensino Médio ocorre uma ampliação significativa na capacidade cog- nitiva dos jovens, como também de seu repertório conceitual e de sua ca- pacidade de articular informações e conhecimentos. O desenvolvimento das capacidades de observação, memória e abstração permite percepções mais acuradas da realidade e raciocínios mais complexos – com base em um número maior de variáveis –, além de um domínio maior sobre dife- rentes linguagens, o que favorece os processos de simbolização e de abs- tração. Por esse motivo, dentre outros, os jovens intensificam os questionamentos sobre si próprios e sobre o mundo em que vivem, o que lhes possibilita não apenas compreender as temáticas e conceitos utilizados, mas também problematizar categorias, objetos e processos. Desse modo, podem propor e questionar hipóteses sobre as ações dos sujeitos e, também, identificar ambiguidades e contradições presentes tanto nas condutas individuais como nos processos e estruturas sociais. OBJETIVOS DO PROJETO O objetivo principal consiste na reflexão sobre a inclusão de todos os alu- nos no ambiente escolar, questionando e refletindo a dimensão humana em seu território e gerando soluções práticas e viáveis. METODOLOGIA Formação de Grupos de trabalho Promover debates para mobilizar os alunos Construção de Diário de campo e ou Portfólio para anotações do desenvol- vimento do proejto. Entrevistas com a comunidade escolar e do entorno. Visitas a comunidade local 26| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S METODOLOGIA Pesquisas e respectivos relatórios Pesquisas e ações de intervenção Pesquisa e exposição/demonstração do produto final (dança, teatro, músi- ca, desenhos, quadros) Pesquisa e protótipos/maquetes Estudos de caso e respectivo relatório (com proposta de melhoria) CONTEÚDOS BASES TECNOLÓGICAS Ética, Territorialidade, Temporalidades, Inclusão, construção do pensa- mento crítico. ESPAÇO SUGERIDO Unidade escolar. PRODUTO FINAL Sugere-se ao alunos a construção de maquetes, vídeos (curta-metragem), músicas, Podcast (áudio). Visando melhorar a acessibilidade da unidade e incluir de forma universal todos da comunidade escolar. POSSIBILIDADES VOCACIONAIS ALUNOS Direito, Administração, Gestão, Arquitetura e Urbanismo, Filosofia, Socio- logia, História, Geografia, Letras, Artes, Logística, Produção Cultural. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAUMAN, Zigmunt. Em busca da política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história, A imagem de Proust e O que é o teatro épico?. In: Obras escolhidas I – Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Bra- siliense, 1994. BHABHA, Homi K. Disseminação – o tempo, a narrativa e as margens da nação mo- derna. In: O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998. BRASIL. Coordenadoria Nacional para Interação da Pessoa Portadora de Defici- ência- CORDE. Disponível em:<http://www.dhnet.org.br/direitos/brasil/legislativo/ cdhef/CartilhaCDH/14_Pessoa Deficiente.htm.>. Acesso em: 11 out. 2003. BRASIL. Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas por- tadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), institui a tutela juris- dicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Disponível em:< http:// www.deficienteeficiente.com.br/leis7853.htm>. Acesso em: 15 jan. 2004. BRASIL. Lei n° 10.048, de 8 de novembro de 2000. Disponível em: <http://www.deficienteeficiente. com.br/leis/10048.html>. Acesso em: 15 jan. 2004. BRASIL. Lei nº 16.719/01. Dispo- nível em:<http://www.sindusconp.com.br/legislação.htm>. Acesso em: 14 jan. 2004. CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. 27| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005 (2001). LEVI, Giovanni. “Sobre a micro-história”. In: BURKE, Peter (org). Escrita da História. São Paulo: Unesp, 1992. RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2000. SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. SANTOS, M. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 2000. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência universal. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. SAQUET, M. A. Abordagens e concepções de território. SP: Expressão Popular, 2007. 28| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S Ciências da Natureza e suas Tecnologias Juliana Nazaré Alves Souza e Sheila Marques Marrinhas Nunca na história da humanidade foi tão importante o conhecimento sobre a natureza, meioa mbiente, suas tecnologias e como ocorrem as transformações físicas, químicas e biológicas em busca de soluções para a sustentabilidade da vida e do planeta. A Ciências da Natureza tem como objetivo principal o desenvolvimento do conhecimen- to científico, ou seja, a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, so- cial e tecnológico), mas também de transformá-lo. Entre as profissões que são dessa área do conhecimento podemos citar: • Agronomia; • Astronomia; • Biologia; • Física; • Genética; • Química; • Hidrologia; • Medicina; • Meteorologia; • Geografia física; • Oceanografia; • Ciência do solo. 29| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S EU NO MEU MUNDO Ciências da Natureza e suasTecnologias Introdução: Ao longo da história da humanidade observamos que a curiosidade moveu transforma- ções que influenciaram na forma de viver do homem. É importante conhecer o desenvolvimento de teorias para poder propor ações que minimizem problemas da comunidade escolar. PROJETO – Poder de transformar os meios pela ciência COMPETÊNCIAS (BNCC - EM) COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1: Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas relações entre matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem proces- sos produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e/ou global. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2: Construir e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar decisões éticas e responsáveis. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3: Analisar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecno- lógico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, re- gionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de infor- mação e comunicação (TDIC). HABILIDADES RESPECTIVAS (BNCC – EM) (EM13CNT101) Analisar e representar as transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento para realizar previ- sões em situações cotidianas e processos produtivos que priorizem o uso racional dos recursos naturais. 30| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S (EM13CNT105) Analisar a ciclagem de elementos químicos no solo, na água, na at- mosfera e nos seres vivos e interpretar os efeitos de fenômenos naturais e da interfe- rência humana sobre esses ciclos, para promover ações individuais e/ou coletivas que minimizem consequências nocivas à vida. (EM13CNT201) Analisar e utilizar modelos científicos, propostos em diferentes épo- cas e culturas para avaliar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo. (EM13CNT202) Interpretar formas de manifestação da vida, considerando seus dife- rentes níveis de organização (da composição molecular à biosfera), bem como as con- dições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, tanto na Terra quanto em outros planetas. (EM13CNT204) Elaborar explicações e previsões a respeito dos movimentos de obje- tos na Terra, no Sistema Solar e no Universo com base na análise das interações gra- vitacionais. (EM13CNT307) Analisar as propriedades específicas dos materiais para avaliar a ade- quação de seu uso em diferentes aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas ou tecnológicas) e/ou propor soluções seguras e sustentáveis. SITUAÇÃO PROBLEMA Como os cientistas produzem suas teorias? Como eles as testam? Como eles derivam conclusões dessas teorias sobre como o mundo pode ser? Como são descobertas as teorias, as hipóteses, os modelos científicos? Quão seguros são os fatos científicos? Qual a importância dos experimen- tos para avaliar se as observações são confiáveis ou não? Qual a importância do conhecimento comum, conhecimento filosófico e conhecimento científico para o desenvolvimento da humanidade? Como esse desenvolvimento é feito na era da tecnologia? PERFIL SUGERIDO DE PROFESSOR Ser Licenciado em Biologia, Química e Física. Participar de Capacitações, Formação Continuada. Conhecimento em Metodologia Ativa e Aprendizagem por Projetos. JUSTIFICATIVA De acordo com a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio/2018, um dos principais objetivos é propor um aprofundamento conceitual nas temáticas Matéria e Energia, Vida e Evolução e Terra e Universo. Elas são consideradas essenciais para que competências cognitivas, comunicati- vas, pessoais e sociais possam continuar a ser desenvolvidas e mobiliza- das na resolução de problemas e tomada de decisões. 31| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S OBJETIVOS DO PROJETO Possibilitar aos estudantes construir e utilizar conhecimentos específicos da área para argumentar, propor soluções e enfrentar desafios locais e/ou globais, relativos às condições de vida e ao ambiente. METODOLOGIA • Pesquisa de Campo • Debate • Seminário • Phillips 66 • Tempestade de ideias (Brainstorming) • Mapa conceitual • Estudo dirigido • Resolução de problemas • Estudo de caso • Júri simulado • Fórum CONTEÚDOS BASES TECNOLÓGICAS Biologia - A interação dos seres vivos. Química - Combustíveis e ambiente e produção e consumo de energia. Física - Calor, Ambiente, Fontes e usos de Energias. Matéria e Radiação. ESPAÇO SUGERIDO Salas com infraestrutura para desenvolvimento de projetos dos alunos. Com espaços de reunião equipados com mesas, lousas, monitores de pro- jeção e câmera de videoconferência. Disponibilidade de diversos compu- tadores que permitem acesso a um conjunto de softwares de projeto. O espaço poderá apresentar impressoras 3D para a fabricação de compo- nentes específicos, bem como ferramentas manuais simples para monta- gens finais e ajustes de protótipos. Catálogos e manuais de componentes podem ser consultados durante as atividades de projeto. PRODUTO FINAL Produção de um vídeo e Blog apresentando exemplos de como a Ciência pode transformar os meios (dentro da casa, do bairro, da cidade e país). POSSIBILIDADES VOCACIONAIS ALUNOS Áreas: Ciências Biológicas, Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Agro- nômicas e Veterinárias, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia da Sustentabilidade, Engenharia Florestal, Bioética, Ciências Atmosféricas, Geologia, Informática em Saúde, Neurociências e Saúde Pública. 32| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília. 23 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 22 fev. 2018. BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Edu- cação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ docman&view=download&alias=13448diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pd- f&Itemid=30192>. Acesso em: 22 fev. 2018. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular Educação é a Base – Ensino Funda- mental. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uplo- ads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2018. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular Educação é a Base – Ensino Mé- dio. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uplo- ads/2018/04/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf >. Acesso em: 04 jun. 2018. CHALMERS, Alan; Tradução: Raul Filker. O que é ciência, afinal? Brasília: Brasi- liense, 1993. 210 p. COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDOS CNPQ, CAPES, FINEP. Nova Tabela das Áreas do Conhecimento. Setembro de 2015. Disponível em: <http://www.ppg.uema.br/ uploads/files/cee-areas_do_conhecimento.pdf> Acesso em: 14 jun. 2018. FRENCH, STEVEN. Ciência: conceitos-chave em filosofia. Trad.: André Klaudat. Porto Alegre: Artmed, 2009, 196 pp. POPPER, KARL. A lógica da pesquisa científica. Trad. Leonidas Hegenberg. São Paulo: Cultrix, 2007. ZANCUL, Eduardo de Senzi; GONZALES, Maria Alice. Um laboratório, quatro espa- ços de aprendizagem. 2014. Disponível em: <http://porvir.org/um-laboratorio-qua- tro-espacos-de-aprendizagem/>. Acesso em: 12 jun. 2018. 33| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S EU NO MEU MUNDO Ciências da Natureza e suas Tecnologias Introdução: Energianão move apenas os seres vivos como também intervém no mundo e as fontes de energia que estamos acostumados a trabalhar têm influenciado no ciclo de renovação da natureza, por isso, é necessário repensar as formas de aplicação das energias já conhecidas e buscar novas referências para sua aplicação de forma sustentável. PROJETO – Energia no meio ambiente sustentável COMPETÊNCIAS (BNCC - EM) COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1: Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas relações entre matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem proces- sos produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e/ou global. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2: Construir e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar decisões éticas e responsáveis. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3: Analisar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecno- lógico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, re- gionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de infor- mação e comunicação (TDIC). HABILIDADES RESPECTIVAS (BNCC – EM) (EM13CNT102) Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos de sistemas térmicos que visem à sustentabilidade, com base na análise dos efeitos das variáveis termodinâmicas e da composição dos sistemas naturais e tecnológicos. 34| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S (EM13CNT104) Avaliar potenciais prejuízos de diferentes materiais e produtos à saúde e ao ambiente, considerando sua composição, toxicidade e reatividade, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para o uso adequado desses materiais e produtos. (EM13CNT106) Avaliar tecnologias e possíveis soluções para as demandas que envolvem a geração, o transporte, a distribuição e o consumo de energia elétrica, considerando a disponibilidade de recursos, a eficiência energética, a relação custo/ benefício, as características geográficas e ambientais, a produção de resíduos e os impactos socioambientais. (EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, nos seres vivos e no corpo humano, interpretando os mecanismos de manutenção da vida com base nos ciclos da matéria e nas transformações e transferências de energia. (EM13CNT205) Utilizar noções de probabilidade e incerteza para interpretar previsões sobre atividades experimentais, fenômenos naturais e processos tecnológicos, reconhecendo os limites explicativos das ciências. (EM13CNT206) Justificar a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta. (EM13CNT306) Avaliar os riscos envolvidos em atividades cotidianas, aplicando conhecimentos das Ciências da Natureza, para justificar o uso de equipamentos e comportamentos de segurança, visando à integridade física, individual e coletiva, e socioambiental. (EM13CNT308) Analisar o funcionamento de equipamentos elétricos e/ou eletrônicos, redes de informática e sistemas de automação para compreender as tecnologias contemporâneas e avaliar seus impactos. (EM13CNT309) Analisar questões socioambientais, políticas e econômicas relativas à dependência do mundo atual com relação aos recursos fósseis e discutir a necessidade de introdução de alternativas e novas tecnologias energéticas e de materiais, comparando diferentes tipos de motores e processos de produção de novos materiais. SITUAÇÃO PROBLEMA Conhecer os materiais, as possibilidades de uso, os processos de extração, produção e descarte é de suma importância se queremos garantir a sobre- vivência da espécie humana e preservar a natureza e sua biodiversidade. Como o homem faz uso dos materiais desde a antiguidade? A capacidade de transformar materiais e objetos possibilitou a sua sobre- vivência mesmo sendo fisicamente inferior a outros animais, porém, o uso exacerbado de certos materiais e o descarte indevido vem causando certos problemas ambientais que podem dificultar a sua existência no planeta. Como solucionar esse problema? Propor soluções. 35| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S PERFIL SUGERIDO DE PROFESSOR Ser Licenciado em Biologia, Química e Física. Participar de Capacitações, Formação Continuada. Conhecimento em Metodologia Ativa e Aprendizagem por Projetos. JUSTIFICATIVA De acordo com a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio/2018, um dos principais objetivos da área da Ciências da Natureza é se compro- meter com a formação dos jovens para o enfrentamento dos desafios da contemporaneidade, na direção da educação integral e da formação cida- dã. Os estudantes, com maior vivência e maturidade, têm condições para aprofundar o exercício do pensamento crítico, realizar novas leituras do mundo, com base em modelos abstratos, e tomar decisões responsáveis, éticas e consistentes na identificação e solução de situações-problema. OBJETIVOS DO PROJETO Propor que os estudantes aprofundem e ampliem suas reflexões a respei- to das tecnologias, tanto no que concerne aos seus meios de produção e seu papel na sociedade atual como também em relação às perspectivas futuras de desenvolvimento tecnológico. Desse modo, propõe-se uma con- tinuidade ao tratamento dado no Ensino Fundamental, etapa na qual as tecnologias foram abordadas sob uma perspectiva de aplicação de conhe- cimentos e análise de seus efeitos sobre a saúde e a qualidade de vida das pessoas. METODOLOGIA Pesquisa de Campo Debate Seminário Tempestade de ideias (Brainstorming) Mapa conceitual Estudo dirigido Resolução de problemas Estudo de caso Júri simulado Fórum CONTEÚDOS BASES TECNOLÓGICAS Biologia - A interação dos seres vivos. Química - Combustíveis e ambiente e produção e consumo de energia. Física - Calor, Ambiente, Fontes e usos de Energias. Matéria e Radiação. 36| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S ESPAÇO SUGERIDO Salas com infraestrutura para desenvolvimento de projetos dos alunos. Com espaços de reunião equipados com mesas, lousas, monitores de pro- jeção e câmera de videoconferência. Disponibilidade de diversos compu- tadores que permitem acesso a um conjunto de softwares de projeto. O espaço poderá apresentar impressoras 3D para a fabricação de compo- nentes específicos, bem como ferramentas manuais simples para monta- gens finais e ajustes de protótipos. Catálogos e manuais de componentes podem ser consultados durante as atividades de projeto. PRODUTO FINAL Produção de texto argumentativo para compor uma seção de revista online. POSSIBILIDADES VOCACIONAIS ALUNOS Áreas: Ciências Biológicas, Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Agro- nômicas e Veterinárias, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia da Sustentabilidade, Engenharia Florestal, Bioética, Ciências Atmosféricas, Geologia, Informática em Saúde, Neurociências e Saúde Pública. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORBA, MARIA CRISTINA VIDAL.; GASPAR, NEIDE FERREIRA. Um futuro com energia sustentável: iluminando o caminho. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, 2010. 300 p. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular Educação é a Base - Ensino Médio. Dis- ponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/ BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf> Acesso em: 14 jun. 2018. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular Educação É A Base – Ensino Funda- mental. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uplo- ads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf> Acesso em: 14 jun. 2018.BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília. 23 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 22 fev. 2018. BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educa- ção – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de junho de 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/ lei/l13005.htm>. Acesso em: 23 mar. 2018. BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Edu- cação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ docman&view=download&alias=13448diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pd- f&Itemid=30192>. Acesso em: 22 fev. 2018. COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDOS CNPQ, CAPES, FINEP. Nova Tabela Das Áreas Do Conhecimento. Setembro de 2015. Disponível em: <http://www.ppg.uema.br/ uploads/files/cee-areas_do_conhecimento.pdf> Acesso em: 14 jun. 2018. GOLDEMBERG, JOSÉ. Energia e desenvolvimento sustentável. Edgard Blucher, 2010. 94 p. 37| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HINRICHS, ROGER A.; KLEINBACH, MERLIN DOS REIS; BÉLICO, LINEU. Energia e Meio ambiente. Thomson Pioneira, 2010. 543 p. ZANCUL, Eduardo de Senzi; GONZALES, Maria Alice. Um laboratório, quatro espa- ços de aprendizagem. 2014. Disponível em: <http://porvir.org/um-laboratorio-qua- tro-espacos-de-aprendizagem/>. Acesso em: 12 jun. 2018. 38| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S EU NO MEU MUNDO Ciências da Natureza e suas Tecnologias Introdução: Ao estudarmos a influência do ambiente sobre os seres vivos estamos analisando um ecossistema. Para estudar o ambiente e suas interações, os cientistas utilizam vários métodos e ferra- mentas que vão, do emprego de uma fita métrica para determinar o tamanho de um organismo, até um sofisticado programa de computação, para criar modelos de ecossistema complexos. Apesar dessas am- plas possibilidades, a observação direta ou indireta das espécies e do que as influencia, ainda é a melhor maneira de se estudar Ecologia (Biologia), Química e Física. Nesse caso, o ecologista vai até o habitat das espécies e lá começa a observar e anotar o que acontece. PROJETO – Dinâmicas dos ecossistemas COMPETÊNCIAS (BNCC - EM) COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2: Construir e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar decisões éticas e responsáveis. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3: Analisar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). HABILIDADES RESPECTIVAS (BNCC – EM) (EM13CNT207) Identificar e analisar vulnerabilidades vinculadas aos desafios contemporâneos aos quais as juventudes estão expostas, considerando as dimensões física, psicoemocional e social, a fim de desenvolver e divulgar ações de prevenção e de promoção da saúde e do bem-estar. (EM13CNT301) Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações- problema sob uma perspectiva científica. (EM13CNT302) Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises, pesquisas e/ou experimentos – interpretando gráficos, tabelas, símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações, elaborando textos e utilizando diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) –, de modo a promover debates em torno de temas científicos e/ ou tecnológicos de relevância sociocultural. 39| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S (EM13CNT303) Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da Natureza, disponíveis em diferentes mídias, considerando a apresentação dos dados, a consistência dos argumentos e a coerência das conclusões, visando construir estratégias de seleção de fontes confiáveis de informações. (EM13CNT304) Analisar e debater situações controversas sobre a aplicação de conhecimentos da área de Ciências da Natureza (tais como tecnologias do DNA, tratamentos com células-tronco, produção de armamentos, formas de controle de pragas, entre outros), com base em argumentos consistentes, éticos e responsáveis, distinguindo diferentes pontos de vista. (EM13CNT305) Investigar e discutir o uso indevido de conhecimentos das Ciências da Natureza na justificativa de processos de discriminação, segregação e privação de direitos individuais e coletivos para promover a equidade e o respeito à diversidade. (EM13CNT310) Investigar e analisar os efeitos de programas de infraestrutura e demais serviços básicos (saneamento, energia elétrica, transporte, telecomunicações, cobertura vacinal, atendimento primário à saúde e produção de alimentos, entre outros) e identificar necessidades locais e/ou regionais em relação a esses serviços, a fim de promover ações que contribuam para a melhoria na qualidade de vida e nas condições de saúde da população. SITUAÇÃO PROBLEMA De que maneira a maior parte da população humana vive hoje em cidades? É necessário conhecer e compreender esse ambiente para que se possa perceber as pressões ambientais que geramos a partir dele. Com isso, po- demos ampliar a percepção a respeito das mudanças que se fazem neces- sárias para que possamos atingir a sustentabilidade. PERFIL SUGERIDO DE PROFESSOR Ser Licenciado em Biologia, Química e Física. Participar de Capacitações, Formação Continuada. Conhecimento em Metodologia Ativa e Aprendizagem por Projetos. JUSTIFICATIVA De acordo com a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio/2018, um dos principais objetivos é que os estudantes ampliem as habilidades investiga- tivas desenvolvidas no Ensino Fundamental, apoiando-se em análises quanti- tativas e na avaliação e na comparação de modelos explicativos. OBJETIVOS DO PROJETO Aprender a estruturar linguagens argumentativas que lhes permitam co- municar, para diversos públicos, em contextos variados e utilizando dife- rentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), conhecimentos produzidos e propostas de intervenção pautadas em evi- dências, conhecimentos científicos e princípios éticos e responsáveis. Um ecossistema é uma rede complexa de relações entre fatores abióticos e bióticos. Os fatores abióticos compreendem a umidade, a temperatura, o solo, o vento e a luz do Sol. Os fatores bióticos são os seres vivos, as plantas, os animais, as bactérias e os fungos. Pelo equilíbrio desses dois fatores se estabelece um ecossistema, que pode ser uma pequena poça de água ou uma floresta densamente povoada. 40| R O TEIR O S PED A G Ó G IC O S METODOLOGIA • Pesquisa de Campo • Debate • Seminário • Tempestade de ideias (Brainstorming) • Mapa conceitual • Estudo dirigido • Resolução de problemas • Estudo de caso • Fórum CONTEÚDOS BASES TECNOLÓGICAS Biologia - Diversidade da Vida. Química - Química e biosfera. Física - Eletromagnetismo e suas aplicações. ESPAÇO SUGERIDO Salas com infraestrutura para desenvolvimento de projetos dos alunos. Com espaços de reunião equipados com mesas, lousas, monitores
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