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1- Explique com suas palavras o que é filosofia e qual a sua utilidade?
R: Filosofia é um campo de conhecimento baseado na existência humana e suas necessidades de saber e conhecer a si mesmo e o mundo ao seu redor. A palavra filosofia tem como significado amor/ amizade pela sabedoria e podemos dizer que esta problematiza as questões humanas com outras perguntas fazendo assim incessante o movimento do pensamento. Foi e é de grande utilidade para a humanidade pois permite o pensamento autônomo, crítico e cientifico se desenvolvam impulsionando o pensamento sempre adiante. 
2- Qual a função da razão diante do mito?
R: A função da razão diante do mito é desvendar, descobrir os verdadeiros fatos na narrativa do mito ou seja o que é possível ter acontecido de fato ou não,o que é real e o que é imaginário.
3- Partimos da verdade absoluta ou caminhamos para ela?
R: Caminhamos para a verdade. Não é possível partir de algo que a precede.
4- Quais as principais características de Sócrates, Platão e Aristóteles?
R: Sócrates: Considerado o patrono da filosofia ocidental por ter contribuído com os primeiros estudos desta área, nasceu em 470/469 a.C na Grécia numa família humilde, onde o pai era escultor e o apresentou e ensinou ao filho tal oficio, com o qual trabalhou toda sua juventude, foi casado e teve três filhos. Sócrates também serviu ao exército ateniense por três temporadas e após se aposentar passou a exercer os dons aos quais ficou mais conhecido: educador e filosofo. Levava uma vida simples e participava ativamente da democracia ateniense. Sócrates apreciava analisar as questões humanas, seus valores, verdades e fundamentos. Sua frase mais conhecida é “ Só sei que nada sei” considerada por alguns o paradoxo de Sócrates – também o fez ser reconhecido como o homem mais sábio do mundo por reconhecer não saber/ conhecer nada. Ele gostava de fazer suas reflexões filosóficas em praça pública, conversava com jovens, em especial sobre política e religião buscando saber o que pensavam. Era questionador e formulava pergunta para saber quem sabia o quê, achava que ao dialogar se chegava ao conhecimento podendo apontar falhas do raciocínio alheio. Segundo o filosofo, não saber era algo positivo, pois assim seria possível caminhar em direção ao saber e com isso alcançar o conhecimento seguro. Especialistas atribuem a Sócrates a criação de uma das figuras de linguagens mais importantes, ironia. Sócrates interrogava o indivíduo com várias perguntas até uma contradição surgir e invalidar a suposição inicial. Tal método tem como princípio construir o conhecimento em vez de transmitir ideias e é considerada uma das melhores formas de ensino já concebidas. Não há registros de obras escritas, além da dificuldade em se guardar material escrito na época, estudos apontam que ele considerava a tradição oral mais importante. Confiou seus ensinos aos seus discípulos, entre eles, Platão – que considerou o homem mais sábio do mundo - e foi acusado de ser ateu, de ser contra a democracia por estimular as pessoas a pensar e desenvolver o lado intelectual. Ele foi condenado à morte por não acreditar nos deuses da cidade, podendo ter outra pena, porem optou pela morte a desmerecer toda sua capacidade filosófica. 
Platão: Foi discípulo de Sócrates, destacando-se por sua teoria idealista e ter deixado escrito a maioria dos textos sobre o filosofo supracitado sendo estes diálogos o tendo como personagem principal. Nasceu em Atenas em 428 a.C, seu nome é Arístocles, tendo seu apelido Platão concebido desde muito cedo devido ao seu porte físico. Sua família era influente politicamente na Grécia, possuía bens materiais e devido a isso, Platão pode dedicar-se aos estudos de filosofia. Lutou a guerra do Peloponeso, vivenciou o período conhecido como Tirania dos 30. Platão conheceu seu mestre iniciador na filosofia, mentor intelectual e amigo em Atenas. Após onze anos da sua morte Platão fundou sua escola filosófica a Academia, um lugar onde jovens reuniam-se para discutir política e praticar exercícios físico. O idealismo platônico consiste, basicamente, em uma distinção entre conhecimento sensível, inferior e enganoso, que seria obtido pelos sentidos do corpo, e conhecimento inteligível, superior e ideal, que acessaria a verdade sobre as coisas. O conhecimento inteligível seria aquele que permite o nosso acesso ao ser e à essência de algo, que seria imutável, ao contrário da aparência, que pode enganar-nos. O conhecimento inteligível estaria no Mundo das Ideias e das Formas, enquanto o conhecimento sensível estaria em nossa realidade material.
Aristóteles: Nascei na cidade de Estagira no ano de 384 a.C, é considerado pela posteridade o mais importante filósofo da Grécia, ao lado de Platão. Muito pouco se sabe sobre sua juventude a não ser sua mudança a Atenas o que possibilitou contato com seu mestre Platão. Estudou na Academia de Platão por muitos anos até se tornar professor aprofundando-se no estudo platônico sobre o ser e a essência das coisas, sobre dialética, política e ideias socráticas. Estudou também ética e aprofundou-se nos estudos de ciências da natureza, campo de sua predileção. Nesse processo de vida intelectual Aristóteles foi se afastando das ideias de seu mestre e passou a considerar conhecimento empírico. Aristoteles deixou para posteridade a classificação sistemática das áreas de conhecimento, a lógica e a valorização do conhecimento empírico para a obtenção de conhecimento prático do mundo, sistematizou e separou o conhecimento filosófico da antiguidade. 
5- O que as rupturas de pensamento entre Sócrates e Platão influenciaram para a consolidação do pensamento atual?
O principal legado de Sócrates é colocar o homem como centro da investigação filosófica, no que foi seguido por seu discípulo, Platão, responsável por transmitir suas ideias por meio de manuscritos e em suas aulas na Academia, espaço idealizado por ele próprio para a disseminação do conhecimento filosófico.
Sócrates nasceu em Atenas no ano de 469 a.C. Morreu, obrigado a beber a cicuta, acusado de afrontar as crenças, costumes e mesmo as divindades então aceitas. Teria o filósofo tentado introduzir novas divindades e corromper a juventude com suas ideias.
Sócrates foi o pai do debate sobre ética e virtude, da relação do indivíduo com o Estado, da fisiologia desse último e da construção de modelos políticos capazes de promover o bem-estar. Não obstante, há teses segundo as quais a condenação de Sócrates está relacionada à sua defesa de ideais não democráticos, que pregavam a divisão da sociedade em castas, com predominância de uma classe dominante, que teria total controle sobre todos os cidadãos.
Reconhecido como o precursor dos grandes filósofos, Sócrates sempre enfatizou que a principal verdade a ser reconhecida pelo sábio é a sua própria ignorância. Nos diálogos descritos por Platão, Sócrates desconstrói valores e conceitos por meio de perguntas que seus discípulos não conseguem responder, restando demonstrada a fragilidade de tais crenças.
Platão
Platão viveu entre 428 a.C e 348 a.C. Sua obra manuscrita é dividida entre a reprodução do pensamento do mestre Sócrates e a sua própria produção filosófica.
Os diálogos foram a técnica de transmissão dos ensinamentos platônicos. Platão deu um toque pessoal ao modelo de sociedade defendido por Sócrates. Em Platão, a classe dominante deveria ser formada por filósofos, únicos capazes de promover a justiça e a verdade, dois paradigmas a serem perseguidos pelo homem na visão da moral platônica.
A verdade e a justiça são as verdadeiras virtudes, mas só é possível percebê-las, na visão de Platão, por meio do afastamento do indivíduo dos sentidos e dos próprios preconceitos. O mundo real não é, na visão de Platão, aquele que é percebido pelo senso comum.
Esse raciocínio está descrito na alegoria da caverna, em que os prisioneiros são capazes de perceber apenas as suas impressões do que ocorre lá fora, que é o real. São influenciados, ao contrário, pela luz e pela posição que ocupam, de frente para o fundoda caverna, onde se refletem os movimentos exteriores. O filósofo é aquele que escapa para ver a realidade como é de fato e poder, com isso, orientar os demais.
Platão e Aristóteles são semelhantes em relação a existência do homem contemplado no mundo e o significado dessa existência. Ambos tentaram entender o que significa estar ciente de uma existência e como a existência está relacionada com a dos outros.
Platão foi aluno de Sócrates, Aristóteles foi um estudante de Platão. Embora ele discorde de seu professor sobre alguns pontos-chave, muito do trabalho de Aristóteles é considerado uma evolução das ideias formuladas pela primeira vez por Platão. A obra de Platão, no entanto, foi mais individualmente focada e preocupada com a alma.
Sócrates foi o pai do debate sobre ética e virtude, da relação do indivíduo com o Estado, da fisiologia desse último e da construção de modelos políticos capazes de promover o bem-estar. Não obstante, há teses segundo as quais a condenação de Sócrates está relacionada à sua defesa de ideais não democráticos, que pregavam a divisão da sociedade em castas, com predominância de uma classe dominante, que teria total controle sobre todos os cidadãos.
Reconhecido como o precursor dos grandes filósofos, Sócrates sempre enfatizou que a principal verdade a ser reconhecida pelo sábio é a sua própria ignorância. Nos diálogos descritos por Platão, Sócrates desconstrói valores e conceitos por meio de perguntas que seus discípulos não conseguem responder, restando demonstrada a fragilidade de tais crenças.
Para Sócrates é atribuída a origem da ética (ou filosofia moral). Para Platão, a justiça é a virtude do cidadão e do filósofo que tem predominância sobre as outras.
foi corroborar para um desenvolvimento mais sistêmico, assim como a fundamentação da ciência e o sistema político democrático alem da Ética,
6- Quais os impactos da soberania da igreja, a respeito do pensamento filosófico, sobre o desenvolvimento cientifico?
R: Na idade média vimos a hegemonia da Igreja Católica em termos de influência social e política. A Igreja se posicionada como a ponte entre o homem e Deus e detinha a última ou a única palavra sobre o que deveria ser a vida de seu rebanho e sobre o que era o bem e o mal, o certo e o errado, o justo e o injusto. O que se constata era que a Igreja não era poderosa apenas do ponto de vista espiritual, mas também político, ninguém melhor do que ela para dizer como Deus queria que a sociedade se estabelecesse. Os dogmas criavam regras a serem seguidas pelos indivíduos com o objetivo de alcançar a entrada no Paraíso depois da morte. Pra encontrar este caminho, era necessário se livrar dos pecados e promover práticas de caridade. As doações deveriam ser destinadas aos mais pobres ou para a Igreja. Com isso, muitos nobres destinaram suas doações de terras e bens para a Igreja com o objetivo de se livrar dos pecados. O combate aos pecados e heresia era realizado por meio dos tribunais de inquisição. Em nome da Igreja, os críticos dos dogmas e ensinamentos religiosos eram perseguidos, presos, torturados e mortos. A instituição exercia influência em todas as áreas da sociedade feudal e tinha poder maior que o próprio Estado. A escrita era um privilégio do clero, assim, a maioria dos elementos da cultura medieval eram produzida pelos religiosos. 
Evidente que esse período não impactou apenas a sociedade daquele período, mas ultrapassou as barreiras do tempo fazendo, inclusive, com que a religião cristã fosse uma das maiores do mundo nos tempos atuais.
Devemos refletir sobre a religião além do campo da metafísica, posto que, vivemos em uma sociedade que sofreu, sofre e sempre sofrerá influência das religiões, que pode servir tanto para os desígnios de uma vida pacífica como para gerar conflitos entre povos.
7- Na sua opinião, quais ideias e teorias estão mais presentes na concepção da educação brasileira?
 A Filosofia da Educação no Brasil baseia-se nas ideologias de autores clássicos tradicionais e contemporâneos que discutem as concepções dos tradicionalistas e a interferência internacional.  Apresenta também dimensões do cenário nacional, discutindo sobre os conceitos tradicionalistas e progressistas, em momentos históricos diferentes, refletindo sobre as características e utilidade prática de um conceito e outro, mesmo quando adversos, fundamentando seus sentidos e direções filosóficas 
Sócrates (469-399 a.C.) O filósofo grego colocava a filosofia a serviço da formação do ser humano por meio do autoconhecimento, da sabedoria e da prática do bem. Foi um defensor do diálogo como método de ensino. 
Platão (427-347 a.C.) Considerado o primeiro pedagogo, o pensador grego concebeu um sistema educacional integrado a uma dimensão ética e política. Ele defendia que toda a Educação deveria ser de responsabilidade estatal. 
Aristóteles (384-322 a.C.) Fundador da ciência e da lógica, o filósofo via a Educação como caminho para a vida pública. Para ele, o princípio da aprendizagem seria a imitação: a formação de bons hábitos dependeria do exemplo dos adultos. 
Tomás de Aquino (1224-1274)  Compreendia a razão como o princípio fundamental para entender e ordenar o mundo. 
Martinho Lutero (1483-1546)  inaugurou o ensino moderno ao defender uma Educação para todos. Ajudou a criar um sistema de ensino público e apoiou a distinção entre as ideias do mundo e do espírito. 
Comênio (1592-1670) Considerado o pai da didática moderna, o cientista checo reflete sobre teorias didáticas e questões cotidianas da sala de aula no livro Didactica Magna. 
John Locke (1632-1704) Ideólogo do liberalismo, o inglês se destacou pela defesa da liberdade individual. Para ele, a mente seria uma tábula rasa e o aprendizado fruto das informações e vivências de cada sujeito, que possui a capacidade inata de aprender. 
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) O teórico suíço foi o primeiro a ver a criança como um ser integral, e não incompleto. Ele dividiu a infância em fases de desenvolvimento e defendeu um ensino que valorizasse a liberdade e assegurasse às crianças momentos felizes. 
Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) Para o pedagogo suíço, o aluno aprende fazendo, ou seja, conduz o própria aprendizado com base na experiência prática, intelectual, sensorial e emocional do conhecimento. Para ele, a emoção desperta o processo de aprendizagem. 
Friedrich Froebel (1782-1852) O alemão reconheceu a infância como uma etapa crucial do desenvolvimento humano e considerava as brincadeiras como o primeiro recurso de aprendizagem. Fundou os jardins de infância para os menores de 8 anos. 
Karl Marx (1818-1883) Para o teórico do comunismo, a Educação participa do processo de transformação das condições sociais, ao mesmo tempo que sofre influência da sociedade. Ele defendia uma formação ampla: intelectual, física e técnica. 
Émile Durkheim (1858-1917) O sociólogo francês defendia que as consciências individuais são formadas pela sociedade. Ele argumentava que o indivíduo deve conhecer o contexto no qual está inserido. E isso se aprende na escola pública, laica e estatal. 
John Dewey (1859-1952) A democracia nas escolas era uma das principais ideias do pedagogo norte-americano. Ele defendia a necessidade de unir teoria e prática e valorizava os saberes dos alunos. Sob influência do empirismo, criou uma escola-laboratório. 
Édouard Claparède (1873-1940) Para o psicólogo suíço, a Educação está centrada na criança, e não no professor. Defendia situações de ensino motivadoras e um currículo obrigatório e enxuto, a ser aperfeiçoado em cada escola, segundo os interesses locais. 
Jean Piaget (1986-1980) O biólogo suíço se dedicou à observação científica sobre como aprendemos. Para ele, o conhecimento é fruto da interação entre sujeito e objeto de aprendizagem por meio da assimilação e da acomodação de novos saberes. 
Lev Vygotsky (1896-1934) De acordo com o psicólogo bielorrusso, as condições culturais dos estudantes devem ser levadas em conta durante o processo de aprendizagem, que ocorre na relação dialética entre osujeito e a sociedade. 
Anísio Teixeira (1900-1971) O pensador brasileiro acreditava na Educação como um processo permanente de reconstrução. Defendia a escola pública, de tempo integral, laica, para todos e municipalizada, para atender às necessidades locais. 
Florestan Fernandes (1920-1995) O sociólogo brasileiro e militante socialista via na Educação um potencial de transformação social e de emancipação dos trabalhadores. Defensor da ampliação do ensino público e da autonomia às escolas. 
Paulo Freire (1921-1997) O educador brasileiro defendia uma Educação para conscientização política. Crítico da escola tradicional e burocrática, sustentava que a construção do saber ocorre de forma coletiva, reconhecendo os saberes dos alunos. 
8- De que maneira a filosofia pode auxiliar na transformação do ambiente educacional brasileiro?
R: O currículo educacional atual é distribuído em disciplinas, cada qual com sua finalidade, a filosofia compõe uma parte significativa deste currículo ao mostrar ao aluno novas formas de construir sua visão de mundo contemporâneo fazendo um paralelo com a história, várias ferramentas são disponibilizadas em cada disciplina para otimizar os resultados de aprendizagem, os números, as letras, o meio e a história em geral, a conjuntura desse método é transmitir com eficácia o conhecimento básico e superficial necessários para a vida em sociedade, a disciplina de filosofia tem a pretensão e o potencial de levar o aluno além, com a perspectiva de analisar o outro e a si próprio com outros olhos, a tornar – sem indivíduos críticos, tendo assim o poder de analisar a sociedade e o meio em que vive de outra maneira, e a oportunidade de questionar o que lhe vem "pronto"
Na educação a filosofia é o ponto de partida para que possamos formar o nosso senso crítico para toda uma vida. A escola e a educação fazem a condução de todo esse conhecimento, uma vez que é na escola que o senso comum passa a ser refinado para informações de cunhos mais abrangentes e reflexivos, análises de textos, expressões e formas e o aprofundamento da história da nossa vida e da nossa sociedade. Fato primordial que faz o indivíduo sair da sua zona de conforto, e confrontar á luz do conhecimento com a real situação existente são os problemas cotidianos, como sinônimo de questão
9- Na sua opinião o que torna a filosofia “pedra fundamental” para as demais ciências? 
R: Podemos dizer que a filosofia é o conhecimento geral e fundamental sobre a racionalidade. Ela se faz entender, questionar e fundamentar as diversas áreas do saber, de maneira ampla e geral quanto de maneira mais específica.
As regras, os fundamentos e os conceitos racionalmente organizados de uma determinada ciência encontram-se no âmbito da “filosofia” daquela ciência. Por isso temos a filosofia da matemática, do direito, da educação, da história, da ciência, entre tantas outras “filosofias” 
Em outras palavras a filosofia busca compreender processos gerais do conhecimento e do raciocínio, desenvolvendo uma espécie de teoria do conhecimento conhecida como epistemologia, que busca compreender os traços que demonstram os modos como o conhecimento ocorre na formação da mente humana, desenvolvendo assim várias teorias epistemológicas . destacando as teorias modernas, que se baseiam em averiguar se o conhecimento ocorre na mente de maneira empírica ,por meio da experiência prática, ou de maneira completamente cognitiva e racional. esses grupos são conhecidos como empiristas e racionalistas. 
A filosofia da ciência  que é o campo de estudos filosóficos focado na compreensão, no questionamento e no aprimoramento dos processos e métodos científicos, buscando sempre garantir os fundamentos para que o trabalho científico ocorra da melhor forma, proporcionando um conhecimento que seja indubitavelmente confiável. 
Cabe a filosofia Discutir a importância de um método científico rigoroso, e elaborar conceitos que norteiem a criação desse método. A filosofia da ciência nos designa  conceitos importantes para a ciência, como verdade, validade argumentativa, paradigma e com a importância da problematização, ou seja, do questionamento e da dúvida.
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