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MANUAL DO ALUNO 
 
 
 
 
 
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caríssimo aluno, 
 
 A Faculdade Católica Rainha do Sertão – FCRS – é uma Instituição de Ensino 
Superior sem fins lucrativos, credenciada junto ao Ministério da Educação e Cultura, nos termos da 
Portaria nº 1.270, de 25 de abril de 2002, publicada no Diário Oficial da União, de 26 de abril de 2002. 
Mantida pela Diocese de Quixadá, a FCRS tem por missão institucional unir a 
formação acadêmica à formação humana, a partir dos perenes valores cristãos, incutindo no aluno 
uma consciência cidadã, tornando-o um agente transformador da realidade, em busca da construção de 
uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Neste processo, prioritário é o processo ensino-
aprendizagem pautado na sadia experiência cultural e científica da humanidade. 
 Em atividade desde o ano de 2004, a FCRS proporciona ao aluno a busca da 
excelência em educação superior, visando a sua preparação profissional. Para tanto, conta com seleto 
corpo docente e de um competente quadro técnico-administrativo que, unidos, não medem esforços 
para a consecução de seus objetivos. Ao longo do tempo, é constante o esforço pelo aprimoramento 
nas áreas acadêmica, humana, de infra-estrutura e financeira, sendo evidentes os bons resultados 
obtidos. 
 O Manual do Aluno, ora colocado à disposição da comunidade discente, visa dar a 
conhecer as normas e regulamentos internos. Nele, podem ser encontradas informações e orientações a 
respeito da organização física e humana da instituição, normas comuns ao itinerário acadêmico, bem 
como os regulamentos da biblioteca e dos laboratórios de informática e de saúde. Será, portanto, um 
instrumento precioso, tanto para os novatos, quanto para os veteranos. 
Desde já, expressamos sincera alegria pela sua presença em nossa instituição. 
Construamos juntos, dia após dia, um mundo novo, cheio de vida e de paz, de verdade 
e de justiça. Conjuguemos fé e razão, teoria e prática, certos de que a edificação do saber não pode se 
dissociar da eficácia transformadora, em que os rostos sofridos dos menores de nossos irmãos – os 
pobres – serão acariciados por nossas mãos habilmente treinadas nesta academia. Ajude-nos Deus, 
Aquele que por primeiro nos amou e nos escolheu, não para nós, mas para os outros. 
Seja bem vindo à Católica de Quixadá! 
 
 
IDALETE DEOLIDE FABIANI MARIA DIAS CAVALCANTE VIEIRA 
Diretora Administrativo-Financeira Diretora Acadêmica 
 
 
 
MANOEL MESSIAS DE SOUSA 
Diretor Geral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
1. NOSSA HISTÓRIA 
 
1.1. A cidade de Quixadá 
Em meados do século XVII, começou no Brasil o processo de colonização por 
meio das sesmarias (movimento da Coroa Portuguesa que distribuía terras aos colonos em 
razão da política comercial de Portugal). No interior, a tomada das terras dos índios da nação 
Tapuia atingiu as tribos dos Canindés e dos Jenipapos, estabelecidos às margens do Rio Sitiá, 
em Quixadá. 
Em razão da resistência dos índios a essa exploração, os colonizadores foram 
forçados a abandonar a região. Apenas em 1705, novas sesmarias foram de novo concedidas a 
Manoel Gomes de Oliveira e seu companheiro, André Moreira Barros. No dia 18 de 
dezembro de 1728, o coronel Carlos Azevedo adquiriu as terras denominadas “Sítio 
Quixedá”. 
Em segunda negociação, realizada por seus herdeiros, essas terras foram vendidas 
a José de Barros Ferreira, em 1747. Este, vindo da cidade de Aracati, no norte do Estado, 
trouxe em sua bagagem a pequena imagem da Sagrada Família, hoje desaparecida, símbolo de 
sua fé Católica Apostólica Romana. Aqui, instalou uma fazenda e deu início à construção de 
uma Capela, dedicada a Jesus, Maria e José, concluída tão somente em 1777. 
 A fazenda prosperou e deu lugar a um povoado que, em 1838, pela Lei nº 150, de 
02 de setembro, recebeu um Juizado de Paz. Em 27 de outubro de 1870, pela Lei nº 1.347, 
Quixadá é desmembrada de Quixeramobim e elevada a condição de Vila. 
A Igreja institucional nasceu com a chegada do primeiro vigário nomeado para 
cuidar da Capela, o Pe. Cláudio Pereira de Faria, no dia 04 de fevereiro de 1870. 
 
1.2. A diocese de Quixadá 
Jurisdicionada pela Arquidiocese de Fortaleza, Quixadá (juntamente com, à 
época, mais seis municípios do Sertão Central) foi erigida canonicamente como diocese no 
dia 13 de março de 1971, através da Bula Qui Sommopere, do papa Paulo VI. A instalação da 
diocese se deu no dia 20 de agosto do mesmo ano, em presença do então Núncio Apostólico, 
Dom Humberto Mozzoni. 
Para primeiro Bispo diocesano, o Santo Padre escolheu, no dia 21 de abril de 
1971, o Pe. Joaquim Rufino do Rêgo, que ficou à frente da diocese por 15 anos. Dom Rufino 
desenvolveu a árdua missão de desbravar esse chão de muitos monólitos e muito castigado 
 
 
 
pelas secas, mas feito de um povo lutador e conhecido por sua forte devoção e fé a 
Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão. 
No dia 29 de maio de 1988, tomou posse como segundo Bispo diocesano, Dom 
Adélio Tomasin, em substituição a Dom Rufino, transferido para a diocese de Parnaíba. Dom 
Adélio chegou com o firme propósito de melhorar e ampliar as estruturas físicas e espirituais 
da diocese, tendo em vista, o desenvolvimento humano e cristão dos que aqui residiam; 
igualmente, deu continuidade à obra formativo-sacerdotal iniciada por seu antecessor. Assim, 
entre outras obras, construiu o Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão e o 
novo Hospital-Maternidade Jesus, Maria, José, erigiu canonicamente o Seminário Maior de 
Quixadá e criou o Instituto Filosófico-Teológico Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão, 
gérmen da Faculdade Católica Rainha do Sertão. 
Sucedeu a Dom Adélio, que renunciou em virtude da idade, o terceiro Bispo 
diocesano, Dom Angelo Pignoli, cuja posse da diocese de Quixadá se deu aos 25 de maço de 
2007. Atualmente no cargo, Dom Angelo está dando continuidade aos trabalhos espirituais e 
sociais, pastorais e educacionais dos seus antecessores. 
 
1.3. História da educação em Quixadá e da Faculdade Católica 
Rainha do Sertão 
Não poucos contribuíram para o desenvolvimento educacional de Quixadá. 
Homens e mulheres, em salas de aula ou em simples escolinhas domésticas, se dedicaram à 
transmissão do saber. Entre eles, destaca-se o Mons. Luis Braga Rocha, figura que preenche 
quase que o século XX inteiro. 
Em sua tese de doutoramento em história, o Pe. Edilberto Reis Cavalcante, do 
clero diocesano de Quixadá, traçando as características do Mons. Luis Braga Rocha, assim se 
expressa: 
“Nascido em Caucaia, em 1907. Era filho do sr. José Rocha e d. Sophia Braga da 
Rocha. Entrou para o seminário, em 1923, para cursar o secundário. 
Disputava nota a nota o título de melhor aluno da turma com o colega Helder 
Câmara. Estudioso, aplicado e inteligente, era reconhecido pelos colegas como o aluno mais 
brilhante da turma. Passou quase toda a sua vida como pároco de Quixadá, onde chegou 
logo depois de ordenado. Homem de grande visão e de um tino político apurado, o pe. Luiz 
recebeu Quixadá como uma paróquia difícil. Talvez a mais difícil do arcebispado, segundo 
pensava o próprio arcebispo. Depois de quatro décadas à frente dessa paróquia, ele a 
 
 
entregou às portas de sua elevação a sé diocesana (o que ocorreu em 1971). Mesmo 
aposentado desde 1967, o pe. Luis permaneceu na cidade até sua morte em 1984. 
 
Chegando em Quixadá em meio a uma seca terrível, o jovem pároco sempre se 
preocupou com a situação dos mais pobres. Não suportando ver a situação de miséria 
espiritual, material e cultural na qual estava imersa aquela região do sertão central do 
estado, usou de todos os meios para conseguir melhorias para a região. 
Homem de personalidade forte e carismática, muito cedo se transformaria numa 
das mais importanteslideranças políticas locais. Isso sem jamais se inscrever em um 
determinado partido e sem jamais precisar se candidatar a cargo público.”1. 
A criatividade pastoral e a preocupação social levaram o Mons. Rocha a criar e 
fundar não somente o Hospital-Maternidade Jesus, Maria, José, como, também, o Ginásio 
Valdemar Alcântara e o Instituto Sagrado Coração de Jesus, nas primeiras décadas do século 
XX, todos ainda em funcionamento na cidade de Quixadá. 
Na esteira do processo educacional, a diocese de Quixadá, na pessoa de seu 
primeiro Bispo, Dom Rufino, percebeu que somente na educação é que se forjam as grandes 
transformações. Assim, criou, ainda na década de 80, o “Instituto Teológico Catequético”, 
para a formação de lideranças cristãs para as diversas paróquias que a compunha. 
Na década de 90, com o fortalecimento do trabalho vocacional já existente no 
“Centro Vocacional Pio XII”, e com o crescimento do número de seminaristas, o então Bispo 
diocesano, Dom Adélio Tomasin, através do Decreto nº 28, de 08 de dezembro de 1996, dia 
em que se comemora a solenidade de Nossa Senhora da Conceição, criou o “Instituto 
Filosófico Catequético”, para a formação filosófica dos seminaristas, mantendo ainda o 
objetivo inicial da formação catequética para lideranças leigas. 
Quando a primeira turma de filosofia concluiu o biênio, inicialmente proposto 
pela diocese, sentiu-se a necessidade de dar continuidade à formação dos seminaristas 
começada no Instituto Filosófico. Por essa razão, aos 08 de setembro de 1999, por meio do 
Decreto nº 45, de Dom Adélio Tomasin, foi criado o Curso de Teologia apenas como 
formação fundamental conforme a Ratio Studiorum (esquema obrigatório de estudos 
sacerdotais emanado pela Santa Sé) e o Documento 55, da CNBB (adaptação da Ratio 
Studiorum). 
 
1 REIS, Edilberto Cavalcante. Coronéis de batina: a atuação do clero na política municipal cearense (1920-
1964). Tese (doutorado em História Social) Rio de Janeiro (RJ): PPGHS/UFRJ, 2008. p. 70. Disponível em 
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp050906.pdf. Último acesso: 07/07/2010. 
 
 
Assim, o Instituto passou a ser chamado Instituto Filosófico Teológico Nossa 
Senhora Imaculada Rainha do Sertão (IFTNSIRS), posteriormente credenciado pelo 
Ministério da Educação e Cultura, pela Portaria nº 1.270, de 25 de abril de 2002. 
 
 
 
Em dezembro de 2003, como extensão do IFTNSIRS, nasceu a Faculdade 
Católica Rainha do Sertão, administrada pela diocese de Quixadá, com o auxílio da 
Comunidade Católica Shalom, e instalada no prédio da Antiga Escola Artesanal. 
 
A partir de então, uma sequência de atos executivos do MEC permitiram a 
instalação, a aprovação e o reconhecimento dos 17 cursos de graduação hoje existentes na 
Faculdade Católica Rainha do Sertão, conforme se demonstra no quadro abaixo. 
 
CAMPUS – Rua Juvêncio Alves, 660 – Centro 
CURSO VAGAS SEMESTRAIS PERÍODO 
PORTARIA MEC 
(autorização) 
PORTARIA MEC 
(reconhecimento) 
Administração 50 Noturno 158, de 12/01/2004 
Arquitetura e Urbanismo 45 Noturno 130, de 08/02/2010 
Biomedicina 50 Integral 481, de 22/02/2011 
Ciências Contábeis 50 Noturno 157, de 12/01/2004 
Direito 40 Noturno 489, de 20/12/2011 
Educação Física 50 Noturno 3.904, de 14/11/2005 
Enfermagem 40 Integral 856, de 17/11/2008 
Engenharia de Produção 45 Noturno 890, de 15/07/2009 
Engenharia Mecânica 45 Integral 1.110, de 19/12/2008 
Engenharia Mecatrônica 45 Integral 1.619, de 13/11/2009 
Farmácia 30 Integral 959, de 07/04/2004 
Filosofia 30 Integral 
1.702, 18/10/2010 
30 Noturno 1.702, 18/10/2010 
Fisioterapia 50 Integral 958, de 07/04/2004 
Odontologia 40 Integral 445, de 01/11/2011 
Psicologia 44 Noturno 521, de 18/02/2005 
 
Sistema de Informação 
 
50 Diurno 555, de 26/06/2007 
50 Noturno 555, de 26/06/2007 
Teologia 30 Integral 570, de 21/08/2008 
 
 
Regem a vida da FCRS, além da legislação brasileira pertinente, o Código de 
Direito Canônico, a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, sobre as Universidades 
Católicas, as Diretrizes da CNBB para as Universidades Católicas, pelo Regimento Interno, 
pelas normas complementares e por atos do Chanceler e da Diretoria Geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONHECENDO A SUA 
FACULDADE 
 
 
 
2. CONHECENDO A SUA FACULDADE 
A Faculdade Católica Rainha do Sertão é mantida pela diocese de Quixadá, e tem 
como Chanceler o Bispo diocesano de Quixadá2. É dirigida pelo Grupo Gestor, composto pela 
Direção Geral, Direção Acadêmica, Direção Administrativo-Financeira, Chefes de Setor e 
Coordenadores de Curso. 
O Diretor Geral, de acordo com o Regimento Interno da FCRS, é escolhido e 
nomeado pelo Chanceler3. 
São considerados órgãos executivos da FCRS a Chancelaria e a Diretoria Geral, 
composta pelo Diretor Geral, pela Diretora Acadêmica e pela Diretora Administrativo-
Financeira; são considerados órgãos deliberativos e normativos os Conselhos Técnico-
Administrativo, Técnico-Pedagógico e os Colegiados de Cursos4, estes sob a regência da 
Diretoria Acadêmica. 
 
2.1. O campus 
O campus da FCRS está localizado na Rua Juvêncio Alves, 660, na cidade de 
Quixadá/CE, onde funcionam os Cursos de Administração, Arquitetura e Urbanismo, 
Biomedicina, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia de 
Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Farmácia, Filosofia, Fisioterapia, 
Odontologia, Psicologia, Sistemas de Informação e Teologia. 
Possui uma estrutura moderna para favorecer o bem-estar e o aprendizado dos 
alunos, a qual pode ser visualizada no quadro abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• 145 Professores 
• 2 Miniauditórios 
• 4 Laboratórios de Informática 
• 69 salas de aula 
• Biblioteca com mais de 33.000 volumes, com acesso à base 
de dados Wilson (CAPES), COMUT e BIREME 
• Clínica de Fisioterapia 
• Clínica de Psicologia 
• Complexo Esportivo 
• Complexo Odontológico 
• Coordenação de Laboratórios 
• Coordenações dos Cursos 
 
2 FCRS, Regimento Interno (RI), art. 7º, caput. 
3 FCRS, RI, art. 7º, I. 
4 FCRS, RI, art. 6º, §§ 1º e 2º. 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA 
ACADÊMICA 
• Direção Acadêmica 
• Empresa Junior 
• Extensão e Pesquisa 
• Fábrica de Softwares 
• Farmácia Escola 
• Núcleo de Apoio Pedagógico 
• Núcleo de Práticas Jurídicas 
• Pós-Graduação 
• Sala de Estudos 
• Secretaria Acadêmica 
• Secretaria Geral / Atendimento ao Aluno 
• Videoteca climatizada 
 
 
 
 
ESTRUTURA DE 
APOIO 
• 2 Lanchonetes 
• Área de convivência 
• Auditório com capacidade para 150 pessoas 
• Capela 
• Centro de Informação sobre medicamentos de Quixadá 
• Diretório Acadêmico 
• Eventos 
• Farmácia viva 
• Horto de plantas medicinais 
• Internet wireless 
• Reprografia 
• Supervisão do Campus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIOS 
 Anatomia I 
 Anatomia II/ Neuroanatomia 
 Anatomia III 
 Bioquímica Clínica/ Hematologia Clínica/ Imunologia 
Clínica 
 Biotério 
 Bromatologia/ Bioquímica/ Química Analítica I e II 
 Clínica de Fisioterapia 
 Clínica de Fisioterapia Cardiorespiratória 
 Complexo Esportivo 
 Complexo Odontológico 
 Enfermagem I 
 Enfermagem II 
 Enfermagem III 
 Farmácia Escola- Fitoterapia 
 Farmacobotânica 
 Farmacotécnica 
 Fisiologia Humana/ Farmacologia/ Biofísica 
 Habilidades I, II e III (Medicina) 
 Hidroterapia com piscina terapêutica (Clínica 
Fisioterapia) 
 Histologia/ Embriologia/ Patologia 
 Microbiologia/ Bioagentes Patogênicos/ Parasitologia 
 
 
 Morfo- funcional 
 Multidisciplinar I 
 Multidisciplinar II 
 Multidisciplinar III 
 Multidisciplinar IV 
 Multifuncional II 
 Multifuncional III 
 Multifuncional IV 
 Ondas Curtas e Clínica TOR (Clínica de Fisioterapia) 
 Química Farmacêutica I e II/ Química Orgânica I e II 
 Química Farmacêutica I e II/ Química Orgânica I e II 
 Química Geral e Inorgânica/ Físico- Química 
 
 
 
 
COMPLEXO 
ODONTOLÓGICO 
Centro Radiológico composto de sala de leitura, raio X 
panorâmico e periapical e Câmara Escura 
 Almoxarifado (Farmácia) 
 Central de Esterilização 
 Central de Esterilização 
 Centro Cirúrgico 
 Clínicas Multidisciplinares 
 Escovódromo 
 Laboratório Apoio da Clínica Multidisciplinar 
 laboratório de estudo 
 Laboratório de Prótese 
 Laboratório Pré- Clínico 
 Sala de Triagem 
 
 
 
COMPLEXO 
ESPORTIVO 
 Ginásio Poliesportivo 
 Piscina Semi-Olímpica 
 Sala de Dança e Ginástica 
 Sala de Avaliação Física 
 Academia de Musculação 
 
 
2.2. Organização Administrativa 
O modelo de gestão da FCRS está centrado em premissas modernas e propicia a 
definição de um modelo organizacional flexível, dinâmico e adaptável segundo as 
circunstâncias do meio ambiente da instituição, conforme se observa no organograma geral: 
 
 
 
São órgãos executivos da FCRS a Chancelaria e a Direção Geral, da qual fazem 
parte o Diretor Geral, a Diretora Acadêmica e a Diretora Administrativo-Financeira; seus 
órgãos colegiados são o Conselho Técnico-Administrativo, o Conselho Técnico Pedagógico, 
o Conselho de Ética e a Comissão Própria de Avaliação. 
A estrutura organizacional da FCRS conta, ainda, com a Coordenadoria de Cursos 
e as Gerencias Executivas, quais sejam, Planejamento e Marketing, Institucional, Recursos 
Humanos, Financeiro, Centro de Tecnologia da Informação (CTI), além da Ouvidoria, 
Extensão, Assessoria Jurídica, Assessoria Técnico-Pedagógica, Administração de Materiais e 
Prefeitura do campus. 
 
2.2.1. Chancelaria 
É Chanceler da FCRS o Bispo diocesano de Quixadá. A teor do Regimento 
Interno da FCRS5, dentre as atribuições do Chanceler estão: escolher o Diretor-Geral, zelar 
para que a instituição se mantenha fiel às suas finalidades, pelo respeito à integridade dos 
princípios da fé e moral cristãs e pela observância das prescrições canônicas aplicáveis à 
FCRS, receber a profissão de fé do Diretor Geral, assinar os diplomas conferidos pela FCRS, 
 
5 FCRS, RI, art. 7º. 
 
 
dirimir dúvidas e decidir sobre assuntos de natureza superior que envolva a integridade ou a 
boa imagem da instituição. 
2.2.2. Direção Geral 
 
2.2.2.1. Diretor Geral 
A Diretoria Geral é o órgão executivo máximo da FCRS, atualmente o Prof. LD 
Manoel Messias de Sousa, sendo nomeado pelo Presidente da Mantenedora, com as 
competências de administrar, coordenar, fiscalizar e supervisionar todas as atividades da 
FCRS, em sintonia com a Mantenedora. 
 
2.2.2.2. Direção Acadêmica 
A Diretoria Acadêmica é o órgão executivo de coordenação e supervisão 
acadêmica da FCRS, exercida pelo Diretor Acadêmico atualmente, a Profa. MS Maria Dias 
Cavalcante Vieira. 
Tem por função coordenar e supervisionar toda a atividade acadêmica prevista no 
Regimento Interno, auxiliada pela Secretaria Acadêmica, pela Assessoria Técnico-
Pedagógica, pela Coordenação dos Cursos de Graduação, pela Coordenadoria de Pós-
Graduação e Pesquisa, pela Coordenadoria de Extensão e pela Comissão Permanente do 
Vestibular. 
 
2.2.2.3. Diretoria Administrativo-Financeira 
A Diretoria Administrativo-Financeira é o órgão executivo de coordenação e 
supervisão administrativa e financeira da FCRS, exercida pelo Diretor Administrativo-
Financeiro, no momento a Srta. Idalete Deolide Fabiani. 
Cabe à Diretoria Administrativo-Financeira gerenciar todo o processo trabalhista, 
financeiro, administrativo e contábil da FCRS, nos seus mais diversos aspectos. 
 
2.2.3. Conselho Técnico-Administrativo (CTA) 
O CTA é órgão superior de natureza normativa, consultiva e deliberativa, e de 
apoio ao planejamento, dele participando o Chanceler, como seu presidente nato, o Diretor 
Geral, que preside às reuniões na ausência do Chanceler, o Diretor Administrativo-Financeiro, 
 
 
um coordenador de curso, dois representantes docentes, um representante discente e dois 
representantes da comunidade civil, nomeados pelo Chanceler. 
 
Compete ao CTA, entre outras funções, tratar de assuntos de competência 
específica, quais sejam opinar sobre criação, desmembramento, fusão, ampliação, redução, 
suspensão temporária ou extinção de cursos de graduação, apreciar o planejamento global dos 
períodos letivos, apreciar e aprovar as atividades de avaliação institucional, analisar e aprovar 
o Relatório Anual da instituição, acompanhado do Balanço Geral e das respectivas 
Demonstrações Contábeis Financeiras, exercer as demais atribuições que se incluam, de 
maneira expressa ou implícita, no âmbito de sua competência, em face da Lei e do 
Regulamento Interno da FCRS. 
 
2.2.4. Conselho Técnico-Pedagógico (CTP) 
O CTP é órgão colegiado composto pelos seguintes membros: o Diretor Geral da 
FCRS, o Diretor Acadêmico, os coordenadores dos cursos de graduação, dois representantes 
docentes e dois representantes discentes. 
Dentre suas principais funções, pode-se elencar: fixar normas complementares ao 
Regimento da FCRS sobre matéria didático-pedagógica, pesquisa, extensão e de outros 
assuntos de sua competência específica, julgar recursos das decisões proferidas por plenário 
das coordenações de curso, comissões revisoras de provas, e outras matérias didático-
pedagógicas, científicas e culturais, emitir parecer para o Conselho Técnico-Administrativo 
sobre as propostas das Coordenações de Cursos referentes à contratação de novos professores 
e especialistas, emitir parecer para o Conselho Técnico-Administrativo sobre a realização de 
cursos e as condições de funcionamento dos mesmos, sugerir ao Diretor Geral convênios ou 
acordos com entidades, em qualquer âmbito, para atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
 
2.2.5. Conselho de Ética 
O Conselho de Ética é formado por um presidente, um vice-presidente e quatro 
conselheiros (dois representantes do Corpo Docente, um representante do Corpo Técnico-
Administrativo e um representante do Corpo Discente). 
Compete ao Conselho de Ética: zelar pelos princípios e valores éticos e cristãos na 
FCRS, avaliar o agir individual e grupal dos professores, funcionários e alunos no que se 
refere à ética, tanto no campo do ensino, pesquisa e extensão, como no comportamento no 
âmbito da instituição, após analisadas as questões de natureza ético-moral no âmbito da 
FCRS, enviar relatório circunstanciado com parecer ao Conselho Técnico-Administrativo e ao 
 
 
Chanceler para tomar as medidas cabíveis, apreciar questões de natureza ética sempre com o 
espírito de diálogo e permitindo ampla defesa dos envolvidos, avaliar artigos e textos em 
geral, bem como orientar a construção de uma biblioteca focada na ciência e na tecnologia, 
sem com isso ferir os princípios e valores cristãos, orientar a produção científica e tecnológica 
 
da FCRS com vistas ao respeito aos valores éticos e cristãos, cuidar para que 
conferencistas e palestrantes ou possíveis expositores de trabalhos não apresentem conteúdos 
científicos e matérias que não estejam em sintonia com a doutrina moral da Igreja Católica, 
reunir-se ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente por convocação do 
presidente sempre que este considerar oportuno ou dispuser de matéria urgente a ser 
apreciada. 
 
2.2.6. Comissão Própria de Avaliação (CPA) 
Comissão independente, composta de representantes docentes, discentes, de setor 
e da comunidade civil, responsável por preparar e submeter ao MEC o Projeto de Auto-
Avaliação Institucional. Reúne-se bimestralmente para analisar os estudos realizados e 
proceder às devidas recomendações, além de planejar, organizar e coordenar workshops e 
seminários de Planejamento Estratégico com vistas conhecer a realidade da FCRS e definir as 
estratégias de auto-sustentabilidade da instituição. 
Coordena as atividades de aplicação de instrumentos de avaliação interna com 
vistas à análise e elaboração do Relatório de Auto-Avaliação, divulgar o resultado das 
avaliações junto às coordenações de curso, à administração acadêmica e geral, aosprofessores, alunos e pessoal técnico-administrativo, supervisionar as avaliações do 
desempenho docente em cada semestre e fazer as recomendações necessárias à administração 
da FCRS, monitorar as decisões da superior administração quanto ao cumprimento das 
recomendações feitas nos respectivos relatórios e estudos complementares. 
 
2.2.7. Gerência de Planejamento e Marketing 
Através do Núcleo de Projetos e Captação de Recursos e das Células de 
Responsabilidade Social, de Eventos, de Relacionamento, de Mídia e de Criação, a Gerência 
de Planejamento e Marketing tem a missão de dar visibilidade à FCRS no ambiente externo e 
interno, coordenando as atividades publicitárias e celebrativas da instituição. 
 
2.2.8. Procuradoria Institucional 
 
 
Equipe coordenada pelo Procurador Institucional, cujo objetivo é acompanhar os 
processos de autorização e reconhecimento de cursos da FCRS junto ao MEC, além de dar 
suporte ao ENADE. 
 
 
2.2.9. Gerência de Recursos Humanos 
Equipe responsável pelo recrutamento, seleção, treinamento, motivação e 
avaliação dos funcionários, além de desenvolver profissionais e gerar um bom clima 
organizacional para que a FCRS possa prestar serviços de qualidade. 
 
2.2.10. Gerência do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) 
Grupo competente para administrar o desenvolvimento tecnológico da FCRS por 
meio das seguintes células: desenvolvimento de banco de dados, gestão de rede e suporte. 
 
2.2.11. Coordenadoria de Cursos 
Diretamente ligada à Diretoria Acadêmica, a Coordenadorias de Cursos têm por 
fim aglutinar as diversas atividades realizadas pelos cursos de graduação da FCRS. Desta 
forma, cursos e atividades: 
 Administração – Empresa Júnior; 
 Direito – Núcleo de Práticas Jurídicas; 
 Educação Física – Complexo Esportivo (academia e esportes); 
 Fisioterapia – Clínica de Fisioterapia; 
 Psicologia – Serviço de Psicologia Aplicada; 
 Odontologia – Clínica de Odontologia; 
 Farmácia – Farmácia Escola. 
2.2.12. Prefeitura do Campus 
Os diversos serviços realizados no campus da FCRS são coordenados pela 
Prefeitura, através dos Núcleos de Serviços Gerais, Segurança, Transporte, Manutenção, 
Conservação e Paisagismo. 
 
 
 
2.2.13. Ouvidoria 
A FCRS disponibiliza à comunidade o serviço de ouvidoria, cuja função é receber 
críticas e sugestões, avaliar a sua pertinência, encaminhar à administração superior e 
responder aos interessados. 
 
 
2.2.14. Assessoria Jurídica 
Tem por função prestar assessoria jurídica aos diversos órgãos e setores da FCRS, 
judicial e extrajudicialmente, através de advogado que exerce patrocínio nas causas que 
envolvem a instituição e emanam pareceres quando solicitado. 
 
2.2.15. Assessoria Técnico-Pedagógica 
É composta por profissionais da área pedagógica e tem por fim assessorar a 
Direção Acadêmica nos assuntos de sua competência, bem como prestar orientações 
acadêmicas aos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPONSABILIDADE SOCIAL 
E 
PASTORAL 
 
 
 
3. RESPONSABILIDADE SOCIAL e PASTORAL 
 
3.1. Uma missão institucional 
Na sua missão, a FCRS vislumbra a educação superior em suas diversas áreas, 
com a produção do conhecimento filosófico, científico e tecnológico integrado ao ensino, à 
pesquisa e à extensão, para a formação de recursos humanos qualificados e comprometidos 
com o exercício da cidadania. A sua responsabilidade social vai além dos projetos de 
extensão, passando a ser uma das ferramentas estratégicas de gestão, inserindo a convicção do 
compromisso social na formação de profissionais imbuídos dos valores éticos e humanistas e 
portadores de senso crítico. 
O compromisso que a FCRS tem com a sociedade, trabalhando os pilares da ação 
responsável, insere-se em sua própria missão institucional. Consciente de que a 
responsabilidade social de uma instituição de ensino superior é matéria relevante no âmbito de 
seus serviços, a FCRS a coloca como centro de suas atividades sociais. 
Sendo assim, a FCRS se dispõe a demonstrar sua sensibilidade e sua 
responsabilidade social, apoiando-se nos seguintes objetivos: 
 difundir a responsabilidade social internamente, junto a docentes, discentes e 
funcionários junto à comunidade; 
 criar comunidades de aprendizado com base em atividades socialmente 
responsáveis; 
 possibilitar ao aluno formação humanizada e aprendizado com base na realidade 
através da atuação voluntária; 
 difundir a cooperação academia-comunidade; 
 trabalhar a responsabilidade social de forma transversal nas disciplinas. 
A concretização destes objetivos se dá com as parcerias entre a FCRS e a 
comunidade de Quixadá e região, com o intuito de levar novas abordagens técnico-científicas 
e educacionais, além de atualizar a práxis profissional do formando. 
Assim, são oferecidas atividades como: 
 
 
 Cursos, seminários e oficinas de curta duração, em diferentes áreas do 
conhecimento, que contribuem para o aprimoramento e a formação de alunos e 
outros interessados; 
 
 
 Católica de Portas Abertas: visitas de alunos do ensino médio à FCRS; 
participação da comunidade em eventos culturais e esportivos; promoção de 
eventos ligados a oficinas de fotografias, teatro, cinema e desporto; 
 Católica na Juventude e na Adolescência: convivência com jovens e adolescentes; 
palestras, cursos e oficinas para jovens e adolescentes; 
 Expressão Católica: evento aberto e voltado para as comunidades acadêmica e 
civil realizado semestralmente para debater o conhecimento nas áreas do saber 
que integram os vários cursos ofertados, a partir de atividades como palestras, 
mini-cursos e workshops. Utiliza a ferramenta da interdisciplinaridade, 
fomentando o enriquecimento mútuo entre todos os cursos, e colocando o 
conhecimento em debate; 
 Programa Cooperação Científica e Tecnológica: programa que tem por objetivo 
criar condições para a aplicação de conhecimentos gerados na FCRS na resolução 
de problemas públicos e privados, em articulação com os seguimentos 
governamentais, empresariais e instituições do terceiro setor, através de Banco de 
Dados de Extensão, Empresas Juniores, Congressos e Simpósios de Extensão, 
Escritórios Modelos de Ciências Contábeis. 
 SUPERAÇÃO: criado pela FCRS no ano de 2007 com o intuito de levar ao 
município de Quixadá serviços gratuitos nas áreas de saúde, educação, cidadania, 
esporte e lazer envolvendo a comunidade acadêmica em ações que busquem 
realizar um trabalho socialmente responsável tornando visível e palpável sua co-
responsabilidade pelo desenvolvimento da sociedade. Posteriormente, a FCRS 
expandiu o Projeto Superação para os demais municípios da região, fornecendo 
serviços de incentivo social, educacional e cultural. 
 
 
3.2. Atendimento à comunidade 
A FCRS considera que a educação começa a se efetivar quando o educando volta 
o olhar para os menos favorecidos socialmente. Assim, a prática une-se à teoria para a 
construção de um mundo novo. A realidade social sertaneja em que está inserida a Católica de 
Quixadá impulsiona-a a buscar, nos mais carentes, a vivência da solidariedade e, ao mesmo 
tempo, a concretização do saber. 
A proposta de ensino-aprendizagem ultrapassa os muros da instituição e atinge os 
que não fazem parte da comunidade acadêmica. À população, são oferecidas oportunidades de 
 
 
formação, direcionamento e orientação nos mais diversos aspectos, por ocasião de projetos de 
extensão. 
Durante o período letivo, as Clínicas de Odontologia, Fisioterapia e Psicologia, 
bem como o Núcleo de Práticas Jurídicas, atendem centenas de pessoas; ademais, o Complexo 
Esportivo da FCRS é centro de acolhimento de crianças, adolescentes e jovens, que 
encontram no esporte uma alternativa sadia para o seu lazer e formação física. Ações como 
 
estas moldam no aluno uma convicção humanista, solidária, cidadã, cristã e 
altruísta, além de ajudá-lo num processo de comprometimento com o outro e com a 
comunidade. 
 
3.3. Bolsas de estudos 
A FCRS é uma instituiçãosem fins lucrativos, que destina parte de sua renda para 
projetos de inclusão social. Há, na graduação, as seguintes modalidades de bolsa: 
 PROUNI – Programa Universidade para Todos. São bolsas integrais, oferecidas 
para estudantes egressos de escola pública, ou que fizeram as três séries do ensino 
médio em escola particular com bolsa integral. Todas as informações estão 
disponíveis no site do MEC (www.mec.gov.br/prouni). Os estudantes 
selecionados pelo PROUNI estão dispensados de realizar o vestibular da FCRS e 
de todas as taxas de seleção, matrícula ou mensalidades. Para manutenção da 
bolsa, é necessário comprovar, semestralmente, aprovação em pelo menos 75% 
das disciplinas cursadas e apresentar comprovantes atualizados das condições 
econômico-financeiras familiares; 
 FIES – Financiamento Estudantil. É uma parceria entre o MEC e a Caixa 
Econômica Federal. O financiamento cobre até 100% da mensalidade vigente. 
Exige-se a participação do interessado no ENEM do ano anterior. Para sua 
manutenção, é necessário comprovar, semestralmente, aprovação em pelo menos 
75% das disciplinas cursadas. Para maiores esclarecimentos, consultar a 
legislação específica do MEC, no site www.sisfiesportal.mec.gov.br. 
 BOLSA SOCIAL – é um benefício concedido aos alunos, por parte da Diocese de 
Quixadá e da FCRS, que visa custear uma parte dos estudos nos cursos de 
graduação da Instituição, nos limites estabelecidos pela Comissão de Avaliação 
para a Concessão de Bolsas Sociais, levando em consideração a carência 
econômica e o desempenho acadêmico do candidato, além dos critérios 
específicos estabelecidos pela Mantenedora e pela Direção Geral. Trata-se de ato 
discricionário, não se obrigando os doadores a fornecer as razões de concessão ou 
não concessão da Bolsa solicitada. 
 
 
 
3.4. Pastoral Universitária 
Atuando na FCRS, a Pastoral Universitária presta serviço a toda comunidade 
acadêmica, interagindo com os alunos, professores e funcionários dos diversos segmentos da 
instituição, por meio das forças vivas que nela atuam ou que desejam atuar através de um 
diálogo constante entre fé e razão, à luz da mensagem cristã. 
 
O anúncio claro do nome de Jesus é um imperativo para a Pastoral Universitária, 
no respeito às diferenças e à pluralidade religiosa próprias do ambiente acadêmico. Esta 
atividade concretiza em nosso meio a missão da Igreja, ajudando a comunidade acadêmica a 
buscar caminhos que levem a uma integração da vida com a fé e formando homens e 
mulheres aptos para os desafios do mundo descrente em Deus. 
Dentre seus serviços específicos, ressaltam-se a Santíssima Eucaristia celebrada 
diariamente, a Santa Confissão, a orientação espiritual, a recitação semanal do terço mariano e 
a promoção de grupos de debates sobre os mais variados temas ligados direta ou 
indiretamente à religião. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSOS DE GRADUAÇÃO 
DA 
FCRS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FCRS 
Diante do novo desenho da sociedade, decorrente do processo de transformação 
ocorrido a partir da segunda metade do século XX e, em consequência das alterações 
propostas no âmbito educacional, resultantes da Lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional, e da regulamentação legal que dela emanou, o conceito de 
graduação também foi revisto. 
Diante desse quadro, o curso de graduação da FCRS não se restringe atualmente a 
uma formação estrita e especializada. Ele objetiva a aquisição de competências desenvolvidas 
ao longo prazo, visando, sobretudo, à conscientização do futuro profissional quanto à 
dimensão social da carreira escolhida. 
Nessa direção, a formação inicial deve apresentar uma base teórica sólida que 
permita uma atuação em múltiplas direções, possibilitando uma vivência profissional criativa 
e capaz de responder aos desafios encontrados. Deve também estar associada ao domínio de 
métodos analíticos e de variados códigos e linguagens, devendo todos esses elementos estar 
direcionados a uma formação geral e ampla capaz de formar um profissional crítico. 
Aliada a essa base teórica, coloca-se a dimensão prática, devendo haver entre 
ambas estreita articulação, assegurada a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
O planejamento articulado dos cursos da FCRS, de modo a assegurar o ensino 
indissociado da pesquisa e extensão, é garantido pelo Projeto Pedagógico Institucional – PDI 
que são as Diretrizes para a Graduação da FCRS e que orientam a elaboração dos projetos 
pedagógicos dos diversos cursos. 
No âmbito dos cursos, eis que o Projeto Pedagógico é documento indispensável e 
constantemente atualizado, e que visa nortear a caminhada didático-pedagógica do Curso. 
 
 
 
4.1. Ciências da Saúde 
No campo da saúde, são oferecidos os cursos de bacharelado em Biomedicina, 
Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia e do curso de licenciatura em 
Educação Física. Além da formação profissional do aluno, é foco destes cursos a melhoria da 
saúde e da qualidade de vida da população do Sertão Central do Estado do Ceará, por meio 
das diversas clínicas, que disponibilizam para os mais carentes atendimentos os mais diversos. 
 
 
 
 
4.2. Área das Engenharias 
Com o compromisso de permanecer fiel à sua missão institucional, a FCRS vem 
aperfeiçoando seu planejamento para garantir a oferta de profissionais qualificados que 
contribuam com o desenvolvimento do Sertão Central cearense. 
Ao ampliar seu foco de formação para a área tecnológica, a instituição atenderá as 
necessidades do mercado (indústria e comércio), tendo em vista o crescimento desses setores 
da economia na região, através dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia 
Mecatrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação. 
 
4.3. Ciências Humanas 
Os cursos de Filosofia e Teologia, historicamente ligados ao nascimento da 
instituição, compõem o setor de ciências humanas. 
Trata-se de objetivar o desenvolvimento regional em contexto não só tecnológico, 
mas também humanístico, favorecendo ao aluno, além da compreensão de si mesmo, dos 
outros e de Deus, a formação do senso crítico. 
 
4.4. Ciências Sociais Aplicadas 
A política de ensino da FCRS fundamenta-se na integração do ensino com a 
pesquisa e com a extensão, objetivando a formação da qualidade acadêmica e profissional. 
 
 
Norteadores deste processo são os princípios éticos que possibilitem a construção 
do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um 
pensamento reflexivo, crítico e responsável, e que impulsionem a transformação sócio-
político-econômica da sociedade. 
Para tanto, a FCRS disponibiliza nos cursos de Administração, Ciências Contábeis 
e Direito o instrumental necessário à formação de um profissional comprometido com a 
transformação social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ENSINO 
 
 
5. O ENSINO 
 
5.1. Iniciação Científica 
A política de iniciação científica da FCRS visa a inserção do aluno no mundo 
acadêmico, intentando a formação de um profissional habilitado a enfrentar os desafios do 
mundo atual, globalizado e exigente cada vez mais de profissionais multidisciplinares. Dentre 
outros, as metas desta política são: 
 aprimorar o espírito analítico-crítico e desenvolver o espírito científico do aluno 
universitário; 
 incrementar a inovação de soluções através da participação do aluno em Iniciação 
Científica e Tecnológica; 
 incrementar a participação de alunos nas atividades de pesquisa; 
 incentivar o aluno da graduação a dar continuidade a seus estudos por meio de 
cursos de pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado; 
 preparar o aluno para a competitividade no mercado de trabalho; 
 aprimorar a formação acadêmica dos alunos contribuindo significativamente para 
a produtividade das linhas e projetos de pesquisa em que participam; 
 incrementar a participação dealunos de Iniciação Científica e Tecnológica em 
eventos científicos, visando a comunicação dos resultados das pesquisas que 
desenvolvem; 
 incentivar a produção científica discente própria ou em colaboração com seus 
orientadores, visando a criatividade e a crítica. 
 
5.2. Política de Estágio 
O Estágio Supervisionado é entendido como um componente curricular 
obrigatório que integra um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais 
de vida e de trabalho ao longo do curso, sob a supervisão de um docente. Propicia uma maior 
aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, 
ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida 
acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional efetiva, social e cultural. 
 
 
Constitui-se num espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino, 
pesquisa e extensão. As experiências vivenciadas pelo estagiário constituir-se-ão em objeto de 
 
estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou problemas a serem desenvolvidos 
nos Trabalhos de Conclusão do Curso. 
O Estágio Curricular visa oferecer ao acadêmico oportunidades de aplicação 
prática dos conhecimentos teóricos auferidos nas diversas disciplinas oferecidas nos cursos da 
instituição. 
O encaminhamento dos acadêmicos à instituição de estágio é de competência dos 
coordenadores de estágio e/ou coordenador de curso, cabendo-lhes o controle dos estagiários 
e do local de estágios através dos supervisores designados a cada instituição. 
O supervisor de estágio é sempre um professor do curso designado pelo 
coordenador de estágios e/ou do curso, cabendo-lhe supervisionar o estágio semanalmente, 
avaliar o desempenho do estagiário e assinar e carimbar as notas. 
O local de estágio é uma instituição definida, conveniada com a FCRS, podendo 
ser domiciliada em Quixadá ou em outro município do Estado, e que disponibilize ao 
acadêmico as condições técnicas e ambientais para o cumprimento das atividades de estágio e 
facilidade de supervisão. 
 
5.3. Política de Prática Profissional 
As atividades de prática profissional, articuladas com as de ensino, estão ligadas 
ao conceito de capacidade laborativa na medida em que as competências geradas contribuirão 
para a formação profissional específica do estudante. 
A FCRS possibilita situações concretas vinculadas à prática profissional dos 
graduandos, visando o desempenho técnico, humano, político e social, bem como fornecer as 
condições para formar um trabalhador polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais 
autônomo para decidir seu percurso no mercado de trabalho. 
Dentre os meios de operacionalizar a prática profissional, encontram-se: as 
atividades complementares que possibilitam a real integração entre teoria e prática 
profissional, valendo como parte expressa do currículo; a adoção de linhas de pesquisa que 
orientem e direcionem a prática, buscando respostas para as questões do cotidiano e a 
sustentação dos modelos de ensino voltados para a prática; programas de ensino sustentados 
em concepções pedagógicas crítico-reflexivas, com orientação teórico-metodológica que 
articule estudo-trabalho, integração teoria-prática, adotando princípios da educação adequados 
ao "ser trabalhador" como "ser aprendiz". 
 
 
 
5.4. Política para as Atividades Complementares 
Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, são previstas atividades 
complementares para os cursos de graduação da FCRS, visando propiciar ao aluno a 
oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular, no desenvolvimento do 
currículo. 
As atividades complementares são desenvolvidas em três níveis: 
 como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, 
econômica e do trabalho de sua área/curso; 
 como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino; 
 como instrumento de iniciação profissional. 
Compete ao colegiado de curso e aos conselhos superiores normatizar as 
atividades complementares ao longo do tempo de integralização curricular, em conformidade 
com as diretrizes estabelecidas pela FCRS e pelo MEC. 
As atividades complementares estão previstas nos Projetos Pedagógicos dos 
cursos e as modalidades admitidas são divulgadas pela direção e coordenação do curso, a fim 
de permitir a sua livre escolha pelo aluno. 
 
5.5. Política de Ensino de Pós-Graduação 
A FCRS reconhece o importante papel social que a educação continuada realiza 
na promoção do desenvolvimento e bem-estar da sociedade. Sendo este um componente 
importante na missão institucional, propõe uma política de pós-graduação que resulte em um 
ensino de pós-graduação de alto padrão e de acordo com as normas estipuladas pela Fundação 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES – e do Conselho 
Nacional de Educação. 
Esta política de pós-graduação começou a ser implantada em 2008, 
consubstanciada em Especializações Lato Sensu que possibilitam atingir as metas de 
capacitação do corpo docente para melhoria do perfil do ensino, possibilitar a oportunidade de 
ensino continuado para os egressos da FCRS e atender às demandas do mercado regional e 
estadual. 
Atualmente, são oferecidos os cursos de Análises Clínicas, Educação Física 
Escolar e Logoteoria. 
 
 
 
5.6. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório 
para integralização da formação pretendida, desde que esteja definido na Diretriz Curricular e 
conste do Projeto Pedagógico do respectivo curso. O TCC rege-se pela regulamentação 
própria da FCRS definida para este fim e: 
 é de livre escolha do aluno e deve ser elaborado sob a orientação de um professor 
da área respectiva, constituindo-se em requisito indispensável para a conclusão de 
curso; 
 tem por objetivos propiciar ao aluno concludente a demonstração do grau de 
habilitação adquirida, o aprofundamento temático, o estímulo à produção 
científica, a motivação da pesquisa e o treinamento escrito e oral; 
 incumbe exclusivamente a cada aluno escolher o professor orientador, 
formalizando-se a aceitação deste com sua assinatura no projeto do TCC; 
 caso o TCC escolhido seja uma Monografia, deverá ser elaborada em consonância 
com as normas sobre produção de trabalhos científicos emanados pela FCRS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PESQUISA 
 
 
6. A PESQUISA 
Tendo em vista a preocupação com a efetiva aprendizagem dos estudantes, a 
FCRS procura trabalhar o ensino com a pesquisa, envolvendo docentes e discentes. 
A instituição acredita que a realização destas atividades desenvolve competências 
que contribuem para a realização de estudos especializados de interesse da sociedade, além de 
alimentar/realimentar a matriz curricular, os conteúdos programáticos, o ensino e a 
aprendizagem de um modo geral. 
As linhas de pesquisa desenvolvidas fornecem os elementos de interesse e as 
referências teóricas e empíricas para trabalhos da graduação e da pós-graduação. Têm como 
política propiciar aos professores e alunos dos cursos, clima e ambiente acadêmicos com 
estudos avançados e aprofundados, em sua área específica. Desta forma, assegura-se aos 
docentes e discentes meios para a realização das pesquisas de relevância teórica, prática e 
social. 
O desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e tecnológica, a serem 
realizados com qualidade, atende a mais um dos objetivos da FCRS que, como instituição da 
Igreja Católica inserida na comunidade, procura concretizar os interesses coletivos da 
sociedade brasileira. Estes interesses refletem uma atitude cristã ante os problemas sociais e a 
melhoria na qualidade de vida em nível regional, estadual e nacional à medida que a pesquisa 
científica avança no conhecimento e no desenvolvimento tecnológico trazendo novas 
soluções. 
Portanto, a FCRS propõe políticas que priorizem o desenvolvimento da pesquisa 
conforme o estabelecidonos Projetos Pedagógicos de cada curso, com vistas ao avanço do 
conhecimento científico, promovendo a inovação tecnológica, o intercâmbio e a divulgação 
científica, contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos. 
Dentre as metas da política de pesquisa da FCRS, destacam-se 
 manter e dinamizar as ações sistemáticas para o estímulo ao desenvolvimento da 
atitude de pesquisa entre professores e estudantes, por meio de palestras, 
seminários, reuniões e apoio a didáticas que articulem ensino, pesquisa e 
extensão; 
 criar de uma política de pesquisa que seja intrinsecamente integrada com a 
graduação, a pós-graduação, a qualificação e a capacitação do corpo docente; 
 elaborar de material de apoio para os professores pesquisadores; 
 criar de grupos de pesquisa de acordo com as linhas de pesquisa da 
CAPES/CNPQ; 
 produzir conhecimento ampliando as fronteiras científicas e tecnológicas; 
 incrementar a produção científica nos cursos; 
 
 
 estimular a participação de docentes nas atividades de pesquisa sem perda da 
qualidade dos projetos; 
 aumentar a produtividade com qualidade nos vários campos profissionais tendo 
por base a pesquisa; 
 consolidar a presença da FCRS nos eventos principais de cada área do 
conhecimento em que atua; 
 consolidar os processos de avaliação de pesquisa da FCRS; 
 melhorar a qualidade e produtividade do gerenciamento da pesquisa na 
instituição; 
 promover o intercâmbio entre pesquisadores nacionais e estrangeiros; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A EXTENSÃO 
 
 
7. A EXTENSÃO 
A extensão é definida por atividades de atendimento à comunidade, de natureza 
cultural, artística, científica, técnica e social relacionadas às atividades de ensino e pesquisa. 
A FCRS pauta sua política de extensão visando promover a interação 
transformadora entre a instituição e a sociedade, unindo as artes e a ciência ao ensino, à 
pesquisa e ao desenvolvimento social. Entende-se que toda atividade de extensão acadêmica 
pressupõe uma ação junto à comunidade, tornando disponível o conhecimento adquirido com 
o ensino e a pesquisa desenvolvidos na FCRS. 
A captação das demandas e necessidades da sociedade, por outro lado, permite 
orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos. Esse processo estabelece 
uma relação dinâmica entre a FCRS e seu contexto social permitindo estabelecer políticas 
para: 
 articulação ensino/pesquisa e sociedade, através de ações de extensão 
desenvolvidas por discentes e docentes; 
 a construção da cidadania do estudante, através do conhecimento e da interação 
com situações desafiadoras da realidade social; 
 a aproximação entre os currículos de formação profissional e a realidade social; 
 o estímulo à problematização como atitude de interação com a realidade; 
 o estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou 
de ação social; 
 o desenvolvimento de uma atitude questionadora diante dos desafios impostos 
pela realidade social; 
 a identificação de produtos e processos adequados aos interesses e demandas da 
comunidade; 
 a identificação de tendências e vocações regionais; 
 a estimulação dos processos de aprendizagem em temáticas relevantes para a 
comunidade, através da articulação entre a produção do conhecimento e 
desenvolvimento social; 
 a identificação e o incentivo à formação de grupos empreendedores, com vistas à 
geração de renda e melhoria da qualidade de vida; 
 a elaboração de diagnóstico e planejamento de ações de forma participativa 
(incubadoras de cooperativas, grupos artísticos e de trabalho em áreas diversas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS 
E 
PROCEDIMENTOS 
ACADÊMICOS 
 
 
8. NORMAS E PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS 
 
8.1. Da admissão 
 
8.1.1. Processo Seletivo Vestibular 
 
A admissão nos cursos de graduação é feita mediante Processo de Seletivo Ves-
tibular, ou através de critérios e normas específicas de seleção definidas pelos órgãos 
superiores, dentro de suas obrigações regimentais. 
O Processo de Seleção, diferenciado em função das áreas de conhecimento nas 
quais se situam os diversos cursos, abrange os conhecimentos comuns às diversas formas de 
escolaridade do ensino médio. 
A teor do art. 44, II, da Lei 9.394/19966, os cursos de graduação da FCRS são 
“abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido 
classificados em processo seletivo”. 
O Processo de Seleção abrange conhecimentos comuns às diversas formas de 
escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados 
em provas escritas, na forma disciplinada pelo Conselho Técnico-Pedagógico (CTP)7 
As inscrições para o Processo de Seleção são abertas em edital, divulgado através 
do site institucional (www.fcrs.edu.br), em outros meios de mídia, ou nos que julgar 
oportunos.8 
 
8.1.2. Transferidos e Graduados 
A transferência de uma Instituição de Ensino Superior para a FCRS se dá 
mediante processo seletivo e está condicionada à existência de vagas. É permitida aos alunos 
regularmente matriculados em cursos congêneres (da mesma área do saber) de 
estabelecimento de ensino superior, autorizados ou reconhecidos, nacionais ou estrangeiros, 
de acordo com o art. 49 da Lei 9.394/1996. 
Os candidatos transferidos serão matriculados mediante apresentação da guia de 
transferência e dos documentos exigidos para matrícula na FCRS, de acordo com o edital 
próprio para seleção de candidatos interessados. A documentação pertinente à transferência 
deve ser necessariamente original, não se admitindo cópia de qualquer natureza. O trâmite 
dos documentos se dará diretamente entre as instituições. 
 
6 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. 
7 FCRS, Regimento Interno (RI), art. 58, § 1º. 
8 FCRS/ RI art. 59, parágrafo único. 
 
 
As transferências voluntárias dar-se-ão na forma da lei9. 
Mediante processo seletivo apropriado de admissão, o ingresso de candidatos 
portadores de diploma de curso superior, pode ser efetuado, desde que observadas às normas 
da FCRS e a legislação vigente10. 
 
8.2. A matrícula 
A matrícula inicial é ato formal de ingresso do discente no curso escolhido e de 
sua vinculação à FCRS, devendo ser realizada na secretaria acadêmica, nos prazos 
estabelecidos no calendário acadêmico, instruída de requerimento com documentação exigida. 
Deverá ser renovada a cada novo semestre, mediante os passos definidos abaixo. 
 
 
8.3 Da matrícula financeira 
A efetivação da matrícula acadêmica se dará mediante o pagamento da primeira 
parcela denominada Matrícula. Para tanto, o aluno deverá estar adimplente com a Instituição. 
Considera-se débito toda inadimplência em qualquer setor ou departamento da 
FCRS. Os débitos deverão ser pagos com os acréscimos legais previstos, observando as regras 
estabelecidas. Não aceitamos cheques. 
 
8.4. Da matrícula acadêmica 
 
8.4.1. Matrícula dos novatos 
A matrícula é concedida aos candidatos que concluíram o ensino médio ou 
equivalente, que tenham sido classificados em processo de seleção realizado na própria 
FCRS, ou em casos definidos pelo regimento, e que tenham efetuado suas matrículas 
financeiras. 
O ato formal de ingresso no Curso e vinculação à FCRS realiza-se na Secretaria 
de Controle Acadêmico – Secretaria Geral de Alunos – em prazo estabelecido no Calendário 
Acadêmico divulgado no início de cada ano no site da instituição. 
A matrícula para os alunos ingressantes na FCRS deverá ser obrigatoriamente 
 
9 Lei 9.394/1996, art. 49, parágrafo único, FCRS/ RI, art. 65-70. 
10 FCRS/ RI, art. 62, § 4º. 
 
 
presencial, ocasião em que deve ser apresentada a documentação prevista no art. 60, do 
Regimento Interno da FCRS.11 
No ato da matrícula, obriga-se o aluno a fornecer dados pessoais relativos à sua 
residência ou domicílio e outros que interessem ao controleacadêmico e administrativo da 
FCRS. 
Perderá o direito à matrícula o candidato aprovado no Processo Seletivo do 
Vestibular que, por si ou por procurador, não se apresentar para a matrícula dentro do prazo 
estabelecido, com todos os documentos exigidos. Nenhuma justificativa pode eximir o 
candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos exigidos. 
O eventual pagamento de encargos educacionais não dá direito à matrícula, caso o 
candidato não apresente os documentos previstos no edital. A matrícula, obrigatoriamente, 
deverá ser realizada em todas as disciplinas ofertadas no primeiro semestre12. 
No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o 
Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais. 
 
8.4.2. Matrícula dos veteranos 
A matrícula para os alunos veteranos deverá ser obrigatoriamente na modalidade 
on line, ou seja, na página eletrônica www.fcrs.edu.br através do portal do aluno. 
Realizado o processo de inclusão de disciplinas, o aluno ficará com a situação de 
reserva de vaga (matrícula acadêmica). Com a efetivação do pagamento da primeira parcela 
(denominada matrícula) o aluno passará para a situação de matriculado. Portanto, a primeira 
parcela deverá ser paga no ato da matrícula. 
Adverte-se que o aluno que solicitou a reserva de vaga e não efetuar o pagamento 
da primeira parcela (correspondente à matrícula) até a data de vencimento do boleto, receberá 
o estado de "abandono" e, com isso, deverá solicitar readmissão e pagar a taxa 
correspondente. 
O aluno que não realizar sua matrícula no período ofertado será vinculado ao 
status de abandono, só podendo realizar sua matrícula após solicitação de reabertura de 
matrícula. A reabertura de matrícula está condicionada ao pagamento da taxa de readmissão 
no valor de R$30,00 (trinta reais). 
Para a efetivação da matrícula o aluno deverá estar em dia com o setor financeiro, 
 
11 FCRS/ Cópia validada do certificado ou diploma de conclusão do ensino médio, ou equivalente, e o respectivo 
histórico escolar, cópia validada do documento de identidade, cópia validada da prova de quitação com os 
serviços militar (para os do sexo masculino) e eleitoral, cópia validada da certidão de nascimento ou 
casamento, cópia validada do CPF, comprovante de pagamento da primeira parcela da anuidade e de assinatura 
do respectivo Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais. 
12 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 1º, § 1º. 
 
 
Biblioteca e Secretaria (entrega de documentos). O eventual pagamento de encargos 
educacionais não dá direito à matrícula, caso o candidato não apresente os documentos 
previstos para tal, em tempo hábil. Semestralmente, nos prazos fixados no calendário 
acadêmico, o aluno fará sua matrícula, escolhendo as disciplinas a serem cursadas no período 
letivo subsequente, observando os pré-requisitos e a compatibilidade de horário. 
O aluno veterano deve matricular-se em, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos 
créditos/disciplinas das disciplinas ofertadas no semestre atribuído de seu curso13. A não 
renovação da matrícula no prazo regulamentar implica em “abandono do curso” e 
desvinculação do aluno da FCRS14. 
No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o 
Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais. 
 
8.4.3. Matrícula de graduados 
 
Para a matrícula de diplomados em outro curso superior de graduação procede 
conforme as regras observadas no item 8.4.1 desde manual. 
O aluno deverá matricular-se em, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do total de 
créditos/disciplinas/disciplinas do primeiro semestre de seu curso, podendo inserir disciplinas 
de outros semestres respeitando as exigências de pré-requisitos da matriz curricular do 
curso15e do tempo mínimo para integralização. 
No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o 
Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais. 
 
8.4.5. Do Cancelamento de matrícula 
O aluno poderá solicitar à FCRS o cancelamento de sua matrícula, ocasião em que 
se dá o encerramento do vínculo entre a instituição e o aluno, restaurado somente mediante 
novo Processo Seletivo Vestibular16. 
Para efetuar o cancelamento voluntário de sua matrícula, o aluno preencherá 
requerimento na Secretaria Geral de Alunos, antes do início das aulas, devendo estar em dia 
no setor financeiro. Este ato não ensejará direito algum sobre os valores anteriormente pagos. 
Resguarda-se a FCRS no pleno direito de decretar a vacância da vaga ocupada pelo aluno e à 
 
13 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 1º, § 2º. 
14 FCRS/RI, art. 62, § 1º. 
15 FCRS, Portaria DG 02/2007, art. 3º. 
16 FCRS/RI, art. 64, § 7º. 
 
 
execução jurídica da dívida porventura existente17. 
 
8.5. Do Trancamento 
 
8.5.1. Trancamento de matrícula 
É concedido o trancamento da matrícula para o efeito de, interrompidos 
temporariamente os estudos, manter o aluno com vinculação ao respectivo curso e o direito à 
renovação de matrícula para o próximo e consecutivo semestre letivo, se houver vaga, no 
prazo fixado em edital18. 
Não são concedidos trancamentos consecutivos ou intermitentes que, em seu 
conjunto, ultrapassem 02 (dois) semestres letivos19. O trancamento poderá ser concedido para 
o semestre em curso ou para o semestre subsequente ao da solicitação, observando as datas 
previstas no Calendário Acadêmico. O trancamento dentro do tempo previsto no Calendário 
está sujeito ao pagamento das mensalidades do curso até o momento em que for efetivado o 
processo. 
Em qualquer hipótese, o trancamento da matrícula poderá ser concedido ao aluno, 
mediante pagamento das pendências financeiras, bem como pagamento de taxa no valor de 
R$ 150,00. 
Não é concedido trancamento de matrícula no período correspondente ao semestre 
de ingresso do aluno no curso, seja feito através do vestibular ou de outras modalidades. O 
trancamento de matrícula acarreta o cancelamento de matrícula em todas as disciplinas em 
que esteja matriculado o aluno. 
O aluno que interromper seus estudos, por trancamento, posto que mantido o seu 
vínculo com a FCRS, pode retornar aos estudos, mediante requerimento pessoal, e se 
enquadrar no Currículo Pleno do curso em vigor à época da matrícula20. 
 
8.5.2. Trancamento de matrícula em disciplina 
Considera-se “matrícula em disciplina” a vinculação do aluno a uma disciplina 
oferecida para o período letivo subsequente, adquirindo o direito de frequência às aulas e aos 
trabalhos de avaliação escolar. É permitido ao aluno requerer o trancamento de matrícula em 
uma ou mais disciplinas, implicando o deferimento em desvinculação acadêmica e financeira 
a partir da data de efetivação, desde que observadas as datas de trancamento estabelecidas no 
 
17 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 2º, § 4º. 
18 FCRS/RI, art. 64, caput. 
19 FCRS/RI, art. 64, § 3º. 
20 FCRS/RI, art. 64, § 5º 
 
 
Calendário Acadêmico. 
O trancamento de matrícula em disciplina é realizado de acordo com o Calendário 
Acadêmico, e deve respeitar o limite mínimo de matrícula em 60% (sessenta por cento) 
correspondente à grade de oferta do semestre. Não será permitido o trancamento de uma 
mesma disciplina por mais de 02 (duas) vezes, consecutivas ou não21, nem aos alunos que 
estiverem cursando o primeiro semestre, seja ingresso de vestibular ou de outras modalidades. 
 
8.6. Da Reabertura de matrícula 
O aluno que rompeu o vínculo por abandono ou cancelamento de matrícula pode 
solicitar seu retorno à FCRS por meio de requerimento entregue na Secretaria Geral de 
Alunos e encaminhado ao Diretor Acadêmico22. 
O deferimento por parte da autoridade competente está condicionado aos prazos 
de integralização do curso, à estrutura vigente no momento do reingresso e às adaptações 
curriculares que se fizerem necessárias. O aluno deverá, ainda, estar em dia com suas 
obrigações financeiras e acadêmicaspara com a FCRS. Obedecer-se-á o prazo estabelecido 
pelo Calendário Acadêmico. 
 
8.7. Do Período Letivo 
Fica definido como período letivo o prazo de duração previsto no objeto do 
Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, celebrado entre o aluno e a FCRS no 
momento da matrícula acadêmica. Como contraprestação pelos serviços educacionais, o(a) 
Contratante/aluno(a) pagará nos prazos estabelecidos pela Contratada, na sua sede ou a sua 
ordem, o valor do semestre referente ao seu curso dividido em 6 (seis) parcelas. Os valores 
dos encargos educacionais para cada período letivo serão divulgados de acordo com a 
legislação vigente. 
A ausência ou abandono do aluno não dará direito a restituição de importâncias 
pagas e nem eximirá do pagamento das mensalidades vincendas, sendo o trancamento de 
matrícula ato indispensável à interrupção da cobrança. 
 
 
8.8. Dos aspectos financeiros 
 
 
21 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 4º, § 2º. 
22 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 2º, § 5º. 
 
 
8.8.1. Semestralidades e Mensalidades 
A semestralidade escolar corresponde ao valor total a ser pago no período letivo, 
como contrapartida da prestação dos serviços educacionais. É composta de 06 (seis) parcelas: 
no primeiro semestre do ano, correspondente aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, 
maio e junho, no segundo semestre do ano, correspondente aos meses de julho, agosto 
setembro, outubro, novembro e dezembro. Os vencimentos dos boletos serão sempre no dia 
05 de cada mês, sendo que a primeira de cada semestre, correspondente à matrícula, deverá 
ser paga no ato. 
Quanto aos valores, convém observar: 
 No caso de Contratante/aluno(a) ingresso(a) por vestibular, o valor referente ao 
primeiro semestre do seu curso será dividido em 6 (seis) parcelas de valores 
iguais, todas tratadas como MENSALIDADES, referentes às disciplinas ofertadas 
pela Contratada no semestre; 
 No caso de Contratante/aluno(a) veterano que optou migrar para a nova matriz 
instituída em 2012.1, o valor referente ao semestre do seu curso será dividido em 
6 (seis) parcelas de valores iguais, todas tratadas como MENSALIDADES, 
referentes às disciplinas em que se matricular; 
 No caso de Contratante/aluno(a) veterano(a) que optou permanecer na matriz 
anterior (2011.2), os valores referentes ao semestre serão divididos em 6 (seis) 
parcelas de valores iguais, todas tratadas como MENSALIDADES, referentes aos 
créditos/disciplinas contratados. 
Em caso de as disciplinas escolhidas pelo contratante/aluno ultrapassarem o valor 
do aditamento do FIES, ficará o(a) contratante/aluno(a) obrigado ao pagamento da quantia 
superior ao valor aditado, devendo quitá-la no decorrer do semestre letivo corrente. O 
contratante/aluno(a) que estiver com parcelas em atraso não poderá acrescentar disciplinas 
além dos créditos/disciplinas mínimos previstos, correspondentes a 60% (sessenta por cento) 
dos créditos/disciplinas ofertados no semestre letivo. 
O não comparecimento do(a) contratante/aluno(a) aos atos escolares não o exime 
do pagamento, tendo em vista a disponibilidade dos serviços contratados, salvo se notificar 
por escrito a contratada, mediante correspondência com aviso de recebimento, informando-a 
da desistência da matrícula, restando ao contratante a obrigação de pagar pelos débitos até a 
data do recebimento da notificação pela contratada. Caso o aluno(a) que tenha quitado o valor 
referido à matrícula desista da vaga, desde que notifique por escrito a contratada de tal 
decisão antes da data definida por esta para o início das aulas, de cursar o semestre ao qual se 
matriculou, terá direito à devolução do valor pago, deduzindo-se deste o percentual de 30% 
(trinta por cento) do valor pago, a título de despesas com gestão administrativa. 
 
8.8.2. Outras questões financeiras 
O atraso no pagamento das mensalidades importará em multa de 2% (dois por 
cento) e juros de mora na ordem de 0,033% ao dia (ou seja, de 1% ao mês) e de correção 
monetária (conforme o índice nacional de preços ao consumidor – INPC –, divulgado pelo 
IBGE, ou outro índice que lhe suceda), na forma estabelecida pela lei 9.870/99 e, quando for 
 
 
o caso, dos respectivos honorários advocatícios (consoante os arts. 389, 395 e 404 do código 
civil de 2002). 
Na hipótese da inadimplência perdurar por mais de 90 (noventa) dias, a contratada 
poderá se negar a renovar a matrícula do(a) contratante no semestre subsequente, nos exatos 
termos dos arts. 5º e 6º, § 1º, da lei 9.870/99, além de incorrer o(a) contratante nas sanções 
legais e administrativas previstas no código de defesa do consumidor e no código civil 
brasileiro, independentemente de cobrança judicial ou extrajudicial do débito, a FCRS tem o 
direito resguardado, no prazo previsto pela legislação vigente a: 
a) promover a cobrança através de advogados ou empresas especializadas; 
b) inserir o nome do(a) contratante/aluno(a) e/ou seu responsável financeiro, na 
condição de fiador, em cadastro ou serviços de inadimplentes legalmente constituídos e 
destinados à proteção do crédito, tais como SPC, SERASA, CADIN e outros; 
c) promover o protesto do valor total da dívida, constante de boletos de cobrança, 
notas promissórias, cheques, duplicatas de serviço ou demais títulos de créditos/disciplinas ou 
letras de câmbio; 
d) utilizar demais instrumentos extrajudiciais de cobrança que se façam 
necessários, obedecidos os dispositivos legais atinentes em vigor; 
e) e promover cobrança judicial através de qualquer procedimento legal 
competente e adequado para a cobrança de débito. 
Os boletos bancários para os pagamentos das parcelas serão enviados via correios 
ao aluno, conforme o endereço constante nos registros acadêmicos. Caso o boleto não chegue 
ao prazo de até 10 dias antes do vencimento, o aluno deverá providenciar impressão da 2ª via 
no portal da FCRS, ou comparecer ao setor financeiro para retirada da 2ª via do documento 
para quitação, pois o não recebimento não implica em desconsideração de dívida a pagar. 
A inadimplência por parte do aluno o impossibilita de fazer a matrícula no 
semestre letivo subsequente, conforme o disposto no artigo 476 do Novo Código Civil e arts. 
5° e 6º, parágrafo 1º, da Lei n. 9.870/199923. 
 
8.9. Dos Horários 
Os cursos oferecidos pela FCRS são na modalidade presencial, exigindo, portanto, 
a frequência obrigatória do corpo discente. Os horários dos cursos, segundo o período 
estabelecido para funcionamento – integral ou noturno – obedecerão à seguinte orientação, 
salvo exceções autorizadas pela Direção Acadêmica: 
 
 
23 “Os alunos já matriculados, salvo quando inadimplentes, terão direito à renovação das matrículas, 
observando o calendário escolar da instituição, o regimento da escola ou cláusula contratual”. 
 
 
 
 HORÁRIO 
TURNO 
AB CD E F 
MANHÃ 7h30m-9h10m 09h30m-11h10m 11h10m-12h 
TARDE 13h30m-15h10m 15h30m-17h10m 17h10m-18h 
NOITE 18h30m-20h10m 20h30m-22h10m 17h40m-18h30m 
 
 
8.10. Da Organização dos Cursos 
 
8.10.1. Disciplinas 
Entende-se por “disciplina” o conjunto de atividades programadas para serem 
desenvolvidas num período letivo com o mínimo de créditos/disciplinas pré-fixado. O 
conteúdo de cada disciplina inclui uma ementa, que se incorpora ao enunciado da disciplina 
para efeito de sua inclusão em lista de ofertas. Este conteúdo é acompanhado de seu plano de 
ensino, elaborado pelo professor ou pelo grupo de professores que o ministram, aprovado pela 
respectiva coordenação e homologado pelo Conselho Técnico-Pedagógico. 
Os currículos dos cursos de graduação compreendem: 
I. disciplinas regulares (obrigatórias); 
II. disciplinas complementares (optativas); 
III. atividades complementares. 
As disciplinas regulares são as obrigatórias que integram o elenco do currículo 
pleno do curso, decorrentes das matérias fixadas pela legislação federal, ou consideradasnecessárias pelo colegiado de curso, com vista a propiciar ao aluno uma formação julgada 
indispensável à sua formação profissional. Devido à sua índole e à sua missão, as disciplinas 
Fundamentos Teológicos e Tópicos Teológicos são ofertadas em caráter obrigatório para 
todos os cursos de graduação da FCRS e o seu não cumprimento impossibilita o aluno de 
concluir o curso e, consequentemente, colar grau e ser diplomado. 
As disciplinas complementares são as optativas que complementam a formação 
em campos específicos da profissão, cabendo ao aluno fazer sua opção dentre as constantes de 
um quadro próprio. 
As atividades complementares compõem o currículo do curso com a carga horária 
mínima estabelecida pelo Projeto Pedagógico. São consideradas atividades complementares 
as atividades de iniciação à docência e pesquisa, atividades de extensão, estágios 
extracurriculares, congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas, 
 
 
disciplinas pertencentes a outros cursos superiores que não foram contempladas como 
aproveitamento para a composição curricular, estudos desenvolvidos em organizações 
empresariais ou públicas e publicações. Cada tipo de atividade tem um valor e limite máximo 
de aproveitamento pré-estabelecido. 
 
8.10.2. Créditos/disciplinas 
O controle de integralização curricular é feito pelo sistema de créditos/disciplinas. 
Em todos os currículos será fixado o número mínimo de créditos/disciplinas a serem obtidos 
pelo aluno. 
 
8.10.3. Pré-requisitos 
 
Por pré-requisito compreende-se a aprovação exigida em uma disciplina para fins 
de matrícula em outra. O conjunto de disciplinas ofertadas pelos cursos de graduação da 
FCRS obedece a uma sequência hierarquizada. Assim, o pré-requisito favorece ao aluno uma 
assimilação gradual e eficaz dos conteúdos abordados. A quebra de pré-requisito, por não 
configurar-se como regra, é ato discricionário do coordenador de curso e da Direção 
Acadêmica, que deverá analisar caso a caso. 
 
8.10.4. Currículos e Programas 
A grade curricular de cada curso de graduação da FCRS é preparada a partir de 
normas do MEC (Diretrizes Nacionais Curriculares), do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e 
das decisões dos colegiados de curso, sob a chancela da Direção Acadêmica. Abrange uma 
sequência ordenada de disciplinas, cuja integralização confere direito ao respectivo diploma 
ou certificado. 
Contempla-se na grade curricular as disciplinas obrigatórias de acordo com as 
Diretrizes Curriculares fixadas pelas Comissões de Especialistas designadas pela Secretaria de 
Ensino Superior/MEC. A FCRS, exercendo direito conferido às Instituições de Ensino 
Superior, disponibiliza uma variedade de disciplinas optativas a serem cursadas 
concomitantemente com as obrigatórias. 
Os cursos de graduação da FCRS obedecem a um itinerário semestral. Os 
módulos disciplinares são computados em créditos/disciplinas. 
 
8.10.5. O planejamento do semestre 
 
 
Todas as atividades didáticas a serem desenvolvidas estarão previstas no plane-
jamento global semestral, elaborado pelas Diretorias, coordenadorias de curso, com a 
colaboração dos docentes e aprovação do Conselho Técnico-Pedagógico. Integram este 
planejamento a definição de disciplinas oferecidas, seus programas, calendário acadêmico, 
horários de aulas, avaliações, bem como a utilização do espaço físico. 
Em tempo hábil, são informados aos interessados os programas dos cursos e 
demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, 
recursos disponíveis e critérios de avaliação. 
 
8.10.6. Duração dos cursos e habilitação 
A duração de cada curso é estabelecida pelo Projeto Pedagógico, em semestres e 
anos, obedecidas as Diretrizes Curriculares fixadas pela SESU/MEC. 
 
 Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por 
CURSO HABILITAÇÃO DURAÇÃO 
ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO 08 SEMESTRES 
ARQUITETURA e 
URBANISMO 
BACHARELADO 10 SEMESTRES 
BIOMEDICINA BACHARELADO 08 SEMESTRES 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO 08 SEMESTRES 
DIREITO BACHARELADO 10 SEMESTRES 
ED. FÍSICA LICENCIATURA 06 SEMESTRES 
ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO 
BACHARELADO 10 SEMESTRES 
ENGENHARIA 
MECÂNICA 
BACHARELADO 10 SEMESTRES 
ENGENHARIA 
MECATRÔNICA 
BACHARELADO 10 SEMESTRES 
ENFERMAGEM BACHARELADO 10 SEMESTRES 
FARMÁCIA BACHARELADO 10 SEMESTRES 
FILOSOFIA BACHARELADO 06 SEMESTRES 
FISIOTERAPIA BACHARELADO 10 SEMESTRES 
ODONTOLOGIA BACHARELADO 10 SEMESTRES 
PSICOLOGIA BACHARELADO 10 SEMESTRES 
SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO 
BACHARELADO 08 SEMESTRES 
TEOLOGIA BACHARELADO 08 SEMESTRES 
 
 
meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca 
examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as 
normas dos sistemas de ensino24. 
 
 
8.10.7. Dispensa de Disciplinas e Aproveitamento de Estudos 
É permitida a dispensa das disciplinas cursadas em outras IES autorizadas ou 
reconhecidas pelo MEC, cujos conteúdos programáticos e carga horária sejam equivalentes 
aos ministrados na FCRS. Mediante o exame de cada caso, a FCRS poderá admitir o 
aproveitamento de estudos realizados em cursos de graduação ou pós-graduação, obedecidos 
os conteúdos legais exigidos. 
Para os candidatos classificados que já possuem graduação superior anterior, os 
pedidos de aproveitamento de disciplina deverão acontecer com um semestre de antecedência, 
devendo ser protocolados junto à Secretaria Geral de Alunos e obedecendo as exigências da 
Portaria 02/2007, da Direção Geral da FCRS. 
O aluno deve preencher requerimento próprio, anexando o histórico escolar, o 
programa das disciplinas cursadas e o sistema de avaliação da instituição de origem, dentro 
dos prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, para ter aproveitamento no semestre 
posterior. Deverá, ainda, efetuar pagamento da taxa correspondente ao processo. A decisão 
será manifestada pelo coordenador do curso e por professores. 
 
8.10.8. Mudança de curso 
É permitida a transferência do aluno de um curso para outro da mesma área do 
saber dentro da FCRS. A mudança de curso poderá ser autorizada a alunos regularmente 
matriculados, caso haja vagas no curso pretendido, a teor do Regimento Interno da FCRS25, 
da Portaria 04/2005, da Direção Geral da FCRS, e das normas fixadas pelo Conselho Técnico-
Administrativo, a saber: 
 ter concluído, no mínimo, dois períodos de seu curso de origem; 
 ser o curso pretendido da mesma área do saber do curso de origem; 
 aceitar expressamente as condições acadêmicas advindas do novo curso; 
 preencher requerimento na Secretaria Geral de Alunos dentro do prazo 
estabelecido no Calendário Acadêmico, 
 aguardar deferimento das autoridades competentes, retorno e instruções da 
 
24 Lei 9.394/1996, art. 47, § 2º, FCRS/RI, art. 46. 
25 FCRS/RI, art. 69. 
 
 
Secretaria Geral de Alunos; 
 
8.10.9. Avaliação de aprendizagem 
A avaliação da aprendizagem é feita por disciplina, abrangendo os aspectos de 
assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios. Entende-se por assiduidade a frequência às 
aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas 
correspondentes a cada disciplina. A eficiência é mensurada pelo grau de aplicação do aluno 
aos estudos, traduzida através dos resultados das avaliações. 
 
8.10.9.1. Trabalhos 
O professor, a critério do colegiado de curso, pode promover trabalhos, exercícios 
e outras atividades em classe e extraclasse, que podem ser computadas nas notas das 
avaliações parciais, nos limites definidos pelo mesmo colegiado26. 
Consideram-se trabalhos escolares relatórios, elaboração e/ou execução de 
projetos, trabalhos práticos, arguições escritas e orais, exercícios, realização de seminários, 
pesquisas, outros. 
 
8.10.9.2. Avaliação 
O sistema de verificação da aprendizagem na FCRS é normatizado pela 
Resolução nº 7, de 09/11/2010, do Conselho Técnico-Pedagógico.

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