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MANUAL DO ALUNO FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO Caríssimo aluno, A Faculdade Católica Rainha do Sertão – FCRS – é uma Instituição de Ensino Superior sem fins lucrativos, credenciada junto ao Ministério da Educação e Cultura, nos termos da Portaria nº 1.270, de 25 de abril de 2002, publicada no Diário Oficial da União, de 26 de abril de 2002. Mantida pela Diocese de Quixadá, a FCRS tem por missão institucional unir a formação acadêmica à formação humana, a partir dos perenes valores cristãos, incutindo no aluno uma consciência cidadã, tornando-o um agente transformador da realidade, em busca da construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Neste processo, prioritário é o processo ensino- aprendizagem pautado na sadia experiência cultural e científica da humanidade. Em atividade desde o ano de 2004, a FCRS proporciona ao aluno a busca da excelência em educação superior, visando a sua preparação profissional. Para tanto, conta com seleto corpo docente e de um competente quadro técnico-administrativo que, unidos, não medem esforços para a consecução de seus objetivos. Ao longo do tempo, é constante o esforço pelo aprimoramento nas áreas acadêmica, humana, de infra-estrutura e financeira, sendo evidentes os bons resultados obtidos. O Manual do Aluno, ora colocado à disposição da comunidade discente, visa dar a conhecer as normas e regulamentos internos. Nele, podem ser encontradas informações e orientações a respeito da organização física e humana da instituição, normas comuns ao itinerário acadêmico, bem como os regulamentos da biblioteca e dos laboratórios de informática e de saúde. Será, portanto, um instrumento precioso, tanto para os novatos, quanto para os veteranos. Desde já, expressamos sincera alegria pela sua presença em nossa instituição. Construamos juntos, dia após dia, um mundo novo, cheio de vida e de paz, de verdade e de justiça. Conjuguemos fé e razão, teoria e prática, certos de que a edificação do saber não pode se dissociar da eficácia transformadora, em que os rostos sofridos dos menores de nossos irmãos – os pobres – serão acariciados por nossas mãos habilmente treinadas nesta academia. Ajude-nos Deus, Aquele que por primeiro nos amou e nos escolheu, não para nós, mas para os outros. Seja bem vindo à Católica de Quixadá! IDALETE DEOLIDE FABIANI MARIA DIAS CAVALCANTE VIEIRA Diretora Administrativo-Financeira Diretora Acadêmica MANOEL MESSIAS DE SOUSA Diretor Geral NOSSA HISTÓRIA 1. NOSSA HISTÓRIA 1.1. A cidade de Quixadá Em meados do século XVII, começou no Brasil o processo de colonização por meio das sesmarias (movimento da Coroa Portuguesa que distribuía terras aos colonos em razão da política comercial de Portugal). No interior, a tomada das terras dos índios da nação Tapuia atingiu as tribos dos Canindés e dos Jenipapos, estabelecidos às margens do Rio Sitiá, em Quixadá. Em razão da resistência dos índios a essa exploração, os colonizadores foram forçados a abandonar a região. Apenas em 1705, novas sesmarias foram de novo concedidas a Manoel Gomes de Oliveira e seu companheiro, André Moreira Barros. No dia 18 de dezembro de 1728, o coronel Carlos Azevedo adquiriu as terras denominadas “Sítio Quixedá”. Em segunda negociação, realizada por seus herdeiros, essas terras foram vendidas a José de Barros Ferreira, em 1747. Este, vindo da cidade de Aracati, no norte do Estado, trouxe em sua bagagem a pequena imagem da Sagrada Família, hoje desaparecida, símbolo de sua fé Católica Apostólica Romana. Aqui, instalou uma fazenda e deu início à construção de uma Capela, dedicada a Jesus, Maria e José, concluída tão somente em 1777. A fazenda prosperou e deu lugar a um povoado que, em 1838, pela Lei nº 150, de 02 de setembro, recebeu um Juizado de Paz. Em 27 de outubro de 1870, pela Lei nº 1.347, Quixadá é desmembrada de Quixeramobim e elevada a condição de Vila. A Igreja institucional nasceu com a chegada do primeiro vigário nomeado para cuidar da Capela, o Pe. Cláudio Pereira de Faria, no dia 04 de fevereiro de 1870. 1.2. A diocese de Quixadá Jurisdicionada pela Arquidiocese de Fortaleza, Quixadá (juntamente com, à época, mais seis municípios do Sertão Central) foi erigida canonicamente como diocese no dia 13 de março de 1971, através da Bula Qui Sommopere, do papa Paulo VI. A instalação da diocese se deu no dia 20 de agosto do mesmo ano, em presença do então Núncio Apostólico, Dom Humberto Mozzoni. Para primeiro Bispo diocesano, o Santo Padre escolheu, no dia 21 de abril de 1971, o Pe. Joaquim Rufino do Rêgo, que ficou à frente da diocese por 15 anos. Dom Rufino desenvolveu a árdua missão de desbravar esse chão de muitos monólitos e muito castigado pelas secas, mas feito de um povo lutador e conhecido por sua forte devoção e fé a Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão. No dia 29 de maio de 1988, tomou posse como segundo Bispo diocesano, Dom Adélio Tomasin, em substituição a Dom Rufino, transferido para a diocese de Parnaíba. Dom Adélio chegou com o firme propósito de melhorar e ampliar as estruturas físicas e espirituais da diocese, tendo em vista, o desenvolvimento humano e cristão dos que aqui residiam; igualmente, deu continuidade à obra formativo-sacerdotal iniciada por seu antecessor. Assim, entre outras obras, construiu o Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão e o novo Hospital-Maternidade Jesus, Maria, José, erigiu canonicamente o Seminário Maior de Quixadá e criou o Instituto Filosófico-Teológico Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão, gérmen da Faculdade Católica Rainha do Sertão. Sucedeu a Dom Adélio, que renunciou em virtude da idade, o terceiro Bispo diocesano, Dom Angelo Pignoli, cuja posse da diocese de Quixadá se deu aos 25 de maço de 2007. Atualmente no cargo, Dom Angelo está dando continuidade aos trabalhos espirituais e sociais, pastorais e educacionais dos seus antecessores. 1.3. História da educação em Quixadá e da Faculdade Católica Rainha do Sertão Não poucos contribuíram para o desenvolvimento educacional de Quixadá. Homens e mulheres, em salas de aula ou em simples escolinhas domésticas, se dedicaram à transmissão do saber. Entre eles, destaca-se o Mons. Luis Braga Rocha, figura que preenche quase que o século XX inteiro. Em sua tese de doutoramento em história, o Pe. Edilberto Reis Cavalcante, do clero diocesano de Quixadá, traçando as características do Mons. Luis Braga Rocha, assim se expressa: “Nascido em Caucaia, em 1907. Era filho do sr. José Rocha e d. Sophia Braga da Rocha. Entrou para o seminário, em 1923, para cursar o secundário. Disputava nota a nota o título de melhor aluno da turma com o colega Helder Câmara. Estudioso, aplicado e inteligente, era reconhecido pelos colegas como o aluno mais brilhante da turma. Passou quase toda a sua vida como pároco de Quixadá, onde chegou logo depois de ordenado. Homem de grande visão e de um tino político apurado, o pe. Luiz recebeu Quixadá como uma paróquia difícil. Talvez a mais difícil do arcebispado, segundo pensava o próprio arcebispo. Depois de quatro décadas à frente dessa paróquia, ele a entregou às portas de sua elevação a sé diocesana (o que ocorreu em 1971). Mesmo aposentado desde 1967, o pe. Luis permaneceu na cidade até sua morte em 1984. Chegando em Quixadá em meio a uma seca terrível, o jovem pároco sempre se preocupou com a situação dos mais pobres. Não suportando ver a situação de miséria espiritual, material e cultural na qual estava imersa aquela região do sertão central do estado, usou de todos os meios para conseguir melhorias para a região. Homem de personalidade forte e carismática, muito cedo se transformaria numa das mais importanteslideranças políticas locais. Isso sem jamais se inscrever em um determinado partido e sem jamais precisar se candidatar a cargo público.”1. A criatividade pastoral e a preocupação social levaram o Mons. Rocha a criar e fundar não somente o Hospital-Maternidade Jesus, Maria, José, como, também, o Ginásio Valdemar Alcântara e o Instituto Sagrado Coração de Jesus, nas primeiras décadas do século XX, todos ainda em funcionamento na cidade de Quixadá. Na esteira do processo educacional, a diocese de Quixadá, na pessoa de seu primeiro Bispo, Dom Rufino, percebeu que somente na educação é que se forjam as grandes transformações. Assim, criou, ainda na década de 80, o “Instituto Teológico Catequético”, para a formação de lideranças cristãs para as diversas paróquias que a compunha. Na década de 90, com o fortalecimento do trabalho vocacional já existente no “Centro Vocacional Pio XII”, e com o crescimento do número de seminaristas, o então Bispo diocesano, Dom Adélio Tomasin, através do Decreto nº 28, de 08 de dezembro de 1996, dia em que se comemora a solenidade de Nossa Senhora da Conceição, criou o “Instituto Filosófico Catequético”, para a formação filosófica dos seminaristas, mantendo ainda o objetivo inicial da formação catequética para lideranças leigas. Quando a primeira turma de filosofia concluiu o biênio, inicialmente proposto pela diocese, sentiu-se a necessidade de dar continuidade à formação dos seminaristas começada no Instituto Filosófico. Por essa razão, aos 08 de setembro de 1999, por meio do Decreto nº 45, de Dom Adélio Tomasin, foi criado o Curso de Teologia apenas como formação fundamental conforme a Ratio Studiorum (esquema obrigatório de estudos sacerdotais emanado pela Santa Sé) e o Documento 55, da CNBB (adaptação da Ratio Studiorum). 1 REIS, Edilberto Cavalcante. Coronéis de batina: a atuação do clero na política municipal cearense (1920- 1964). Tese (doutorado em História Social) Rio de Janeiro (RJ): PPGHS/UFRJ, 2008. p. 70. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp050906.pdf. Último acesso: 07/07/2010. Assim, o Instituto passou a ser chamado Instituto Filosófico Teológico Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão (IFTNSIRS), posteriormente credenciado pelo Ministério da Educação e Cultura, pela Portaria nº 1.270, de 25 de abril de 2002. Em dezembro de 2003, como extensão do IFTNSIRS, nasceu a Faculdade Católica Rainha do Sertão, administrada pela diocese de Quixadá, com o auxílio da Comunidade Católica Shalom, e instalada no prédio da Antiga Escola Artesanal. A partir de então, uma sequência de atos executivos do MEC permitiram a instalação, a aprovação e o reconhecimento dos 17 cursos de graduação hoje existentes na Faculdade Católica Rainha do Sertão, conforme se demonstra no quadro abaixo. CAMPUS – Rua Juvêncio Alves, 660 – Centro CURSO VAGAS SEMESTRAIS PERÍODO PORTARIA MEC (autorização) PORTARIA MEC (reconhecimento) Administração 50 Noturno 158, de 12/01/2004 Arquitetura e Urbanismo 45 Noturno 130, de 08/02/2010 Biomedicina 50 Integral 481, de 22/02/2011 Ciências Contábeis 50 Noturno 157, de 12/01/2004 Direito 40 Noturno 489, de 20/12/2011 Educação Física 50 Noturno 3.904, de 14/11/2005 Enfermagem 40 Integral 856, de 17/11/2008 Engenharia de Produção 45 Noturno 890, de 15/07/2009 Engenharia Mecânica 45 Integral 1.110, de 19/12/2008 Engenharia Mecatrônica 45 Integral 1.619, de 13/11/2009 Farmácia 30 Integral 959, de 07/04/2004 Filosofia 30 Integral 1.702, 18/10/2010 30 Noturno 1.702, 18/10/2010 Fisioterapia 50 Integral 958, de 07/04/2004 Odontologia 40 Integral 445, de 01/11/2011 Psicologia 44 Noturno 521, de 18/02/2005 Sistema de Informação 50 Diurno 555, de 26/06/2007 50 Noturno 555, de 26/06/2007 Teologia 30 Integral 570, de 21/08/2008 Regem a vida da FCRS, além da legislação brasileira pertinente, o Código de Direito Canônico, a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, sobre as Universidades Católicas, as Diretrizes da CNBB para as Universidades Católicas, pelo Regimento Interno, pelas normas complementares e por atos do Chanceler e da Diretoria Geral. CONHECENDO A SUA FACULDADE 2. CONHECENDO A SUA FACULDADE A Faculdade Católica Rainha do Sertão é mantida pela diocese de Quixadá, e tem como Chanceler o Bispo diocesano de Quixadá2. É dirigida pelo Grupo Gestor, composto pela Direção Geral, Direção Acadêmica, Direção Administrativo-Financeira, Chefes de Setor e Coordenadores de Curso. O Diretor Geral, de acordo com o Regimento Interno da FCRS, é escolhido e nomeado pelo Chanceler3. São considerados órgãos executivos da FCRS a Chancelaria e a Diretoria Geral, composta pelo Diretor Geral, pela Diretora Acadêmica e pela Diretora Administrativo- Financeira; são considerados órgãos deliberativos e normativos os Conselhos Técnico- Administrativo, Técnico-Pedagógico e os Colegiados de Cursos4, estes sob a regência da Diretoria Acadêmica. 2.1. O campus O campus da FCRS está localizado na Rua Juvêncio Alves, 660, na cidade de Quixadá/CE, onde funcionam os Cursos de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Farmácia, Filosofia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Sistemas de Informação e Teologia. Possui uma estrutura moderna para favorecer o bem-estar e o aprendizado dos alunos, a qual pode ser visualizada no quadro abaixo: • 145 Professores • 2 Miniauditórios • 4 Laboratórios de Informática • 69 salas de aula • Biblioteca com mais de 33.000 volumes, com acesso à base de dados Wilson (CAPES), COMUT e BIREME • Clínica de Fisioterapia • Clínica de Psicologia • Complexo Esportivo • Complexo Odontológico • Coordenação de Laboratórios • Coordenações dos Cursos 2 FCRS, Regimento Interno (RI), art. 7º, caput. 3 FCRS, RI, art. 7º, I. 4 FCRS, RI, art. 6º, §§ 1º e 2º. ESTRUTURA ACADÊMICA • Direção Acadêmica • Empresa Junior • Extensão e Pesquisa • Fábrica de Softwares • Farmácia Escola • Núcleo de Apoio Pedagógico • Núcleo de Práticas Jurídicas • Pós-Graduação • Sala de Estudos • Secretaria Acadêmica • Secretaria Geral / Atendimento ao Aluno • Videoteca climatizada ESTRUTURA DE APOIO • 2 Lanchonetes • Área de convivência • Auditório com capacidade para 150 pessoas • Capela • Centro de Informação sobre medicamentos de Quixadá • Diretório Acadêmico • Eventos • Farmácia viva • Horto de plantas medicinais • Internet wireless • Reprografia • Supervisão do Campus LABORATÓRIOS Anatomia I Anatomia II/ Neuroanatomia Anatomia III Bioquímica Clínica/ Hematologia Clínica/ Imunologia Clínica Biotério Bromatologia/ Bioquímica/ Química Analítica I e II Clínica de Fisioterapia Clínica de Fisioterapia Cardiorespiratória Complexo Esportivo Complexo Odontológico Enfermagem I Enfermagem II Enfermagem III Farmácia Escola- Fitoterapia Farmacobotânica Farmacotécnica Fisiologia Humana/ Farmacologia/ Biofísica Habilidades I, II e III (Medicina) Hidroterapia com piscina terapêutica (Clínica Fisioterapia) Histologia/ Embriologia/ Patologia Microbiologia/ Bioagentes Patogênicos/ Parasitologia Morfo- funcional Multidisciplinar I Multidisciplinar II Multidisciplinar III Multidisciplinar IV Multifuncional II Multifuncional III Multifuncional IV Ondas Curtas e Clínica TOR (Clínica de Fisioterapia) Química Farmacêutica I e II/ Química Orgânica I e II Química Farmacêutica I e II/ Química Orgânica I e II Química Geral e Inorgânica/ Físico- Química COMPLEXO ODONTOLÓGICO Centro Radiológico composto de sala de leitura, raio X panorâmico e periapical e Câmara Escura Almoxarifado (Farmácia) Central de Esterilização Central de Esterilização Centro Cirúrgico Clínicas Multidisciplinares Escovódromo Laboratório Apoio da Clínica Multidisciplinar laboratório de estudo Laboratório de Prótese Laboratório Pré- Clínico Sala de Triagem COMPLEXO ESPORTIVO Ginásio Poliesportivo Piscina Semi-Olímpica Sala de Dança e Ginástica Sala de Avaliação Física Academia de Musculação 2.2. Organização Administrativa O modelo de gestão da FCRS está centrado em premissas modernas e propicia a definição de um modelo organizacional flexível, dinâmico e adaptável segundo as circunstâncias do meio ambiente da instituição, conforme se observa no organograma geral: São órgãos executivos da FCRS a Chancelaria e a Direção Geral, da qual fazem parte o Diretor Geral, a Diretora Acadêmica e a Diretora Administrativo-Financeira; seus órgãos colegiados são o Conselho Técnico-Administrativo, o Conselho Técnico Pedagógico, o Conselho de Ética e a Comissão Própria de Avaliação. A estrutura organizacional da FCRS conta, ainda, com a Coordenadoria de Cursos e as Gerencias Executivas, quais sejam, Planejamento e Marketing, Institucional, Recursos Humanos, Financeiro, Centro de Tecnologia da Informação (CTI), além da Ouvidoria, Extensão, Assessoria Jurídica, Assessoria Técnico-Pedagógica, Administração de Materiais e Prefeitura do campus. 2.2.1. Chancelaria É Chanceler da FCRS o Bispo diocesano de Quixadá. A teor do Regimento Interno da FCRS5, dentre as atribuições do Chanceler estão: escolher o Diretor-Geral, zelar para que a instituição se mantenha fiel às suas finalidades, pelo respeito à integridade dos princípios da fé e moral cristãs e pela observância das prescrições canônicas aplicáveis à FCRS, receber a profissão de fé do Diretor Geral, assinar os diplomas conferidos pela FCRS, 5 FCRS, RI, art. 7º. dirimir dúvidas e decidir sobre assuntos de natureza superior que envolva a integridade ou a boa imagem da instituição. 2.2.2. Direção Geral 2.2.2.1. Diretor Geral A Diretoria Geral é o órgão executivo máximo da FCRS, atualmente o Prof. LD Manoel Messias de Sousa, sendo nomeado pelo Presidente da Mantenedora, com as competências de administrar, coordenar, fiscalizar e supervisionar todas as atividades da FCRS, em sintonia com a Mantenedora. 2.2.2.2. Direção Acadêmica A Diretoria Acadêmica é o órgão executivo de coordenação e supervisão acadêmica da FCRS, exercida pelo Diretor Acadêmico atualmente, a Profa. MS Maria Dias Cavalcante Vieira. Tem por função coordenar e supervisionar toda a atividade acadêmica prevista no Regimento Interno, auxiliada pela Secretaria Acadêmica, pela Assessoria Técnico- Pedagógica, pela Coordenação dos Cursos de Graduação, pela Coordenadoria de Pós- Graduação e Pesquisa, pela Coordenadoria de Extensão e pela Comissão Permanente do Vestibular. 2.2.2.3. Diretoria Administrativo-Financeira A Diretoria Administrativo-Financeira é o órgão executivo de coordenação e supervisão administrativa e financeira da FCRS, exercida pelo Diretor Administrativo- Financeiro, no momento a Srta. Idalete Deolide Fabiani. Cabe à Diretoria Administrativo-Financeira gerenciar todo o processo trabalhista, financeiro, administrativo e contábil da FCRS, nos seus mais diversos aspectos. 2.2.3. Conselho Técnico-Administrativo (CTA) O CTA é órgão superior de natureza normativa, consultiva e deliberativa, e de apoio ao planejamento, dele participando o Chanceler, como seu presidente nato, o Diretor Geral, que preside às reuniões na ausência do Chanceler, o Diretor Administrativo-Financeiro, um coordenador de curso, dois representantes docentes, um representante discente e dois representantes da comunidade civil, nomeados pelo Chanceler. Compete ao CTA, entre outras funções, tratar de assuntos de competência específica, quais sejam opinar sobre criação, desmembramento, fusão, ampliação, redução, suspensão temporária ou extinção de cursos de graduação, apreciar o planejamento global dos períodos letivos, apreciar e aprovar as atividades de avaliação institucional, analisar e aprovar o Relatório Anual da instituição, acompanhado do Balanço Geral e das respectivas Demonstrações Contábeis Financeiras, exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou implícita, no âmbito de sua competência, em face da Lei e do Regulamento Interno da FCRS. 2.2.4. Conselho Técnico-Pedagógico (CTP) O CTP é órgão colegiado composto pelos seguintes membros: o Diretor Geral da FCRS, o Diretor Acadêmico, os coordenadores dos cursos de graduação, dois representantes docentes e dois representantes discentes. Dentre suas principais funções, pode-se elencar: fixar normas complementares ao Regimento da FCRS sobre matéria didático-pedagógica, pesquisa, extensão e de outros assuntos de sua competência específica, julgar recursos das decisões proferidas por plenário das coordenações de curso, comissões revisoras de provas, e outras matérias didático- pedagógicas, científicas e culturais, emitir parecer para o Conselho Técnico-Administrativo sobre as propostas das Coordenações de Cursos referentes à contratação de novos professores e especialistas, emitir parecer para o Conselho Técnico-Administrativo sobre a realização de cursos e as condições de funcionamento dos mesmos, sugerir ao Diretor Geral convênios ou acordos com entidades, em qualquer âmbito, para atividades de ensino, pesquisa e extensão. 2.2.5. Conselho de Ética O Conselho de Ética é formado por um presidente, um vice-presidente e quatro conselheiros (dois representantes do Corpo Docente, um representante do Corpo Técnico- Administrativo e um representante do Corpo Discente). Compete ao Conselho de Ética: zelar pelos princípios e valores éticos e cristãos na FCRS, avaliar o agir individual e grupal dos professores, funcionários e alunos no que se refere à ética, tanto no campo do ensino, pesquisa e extensão, como no comportamento no âmbito da instituição, após analisadas as questões de natureza ético-moral no âmbito da FCRS, enviar relatório circunstanciado com parecer ao Conselho Técnico-Administrativo e ao Chanceler para tomar as medidas cabíveis, apreciar questões de natureza ética sempre com o espírito de diálogo e permitindo ampla defesa dos envolvidos, avaliar artigos e textos em geral, bem como orientar a construção de uma biblioteca focada na ciência e na tecnologia, sem com isso ferir os princípios e valores cristãos, orientar a produção científica e tecnológica da FCRS com vistas ao respeito aos valores éticos e cristãos, cuidar para que conferencistas e palestrantes ou possíveis expositores de trabalhos não apresentem conteúdos científicos e matérias que não estejam em sintonia com a doutrina moral da Igreja Católica, reunir-se ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente por convocação do presidente sempre que este considerar oportuno ou dispuser de matéria urgente a ser apreciada. 2.2.6. Comissão Própria de Avaliação (CPA) Comissão independente, composta de representantes docentes, discentes, de setor e da comunidade civil, responsável por preparar e submeter ao MEC o Projeto de Auto- Avaliação Institucional. Reúne-se bimestralmente para analisar os estudos realizados e proceder às devidas recomendações, além de planejar, organizar e coordenar workshops e seminários de Planejamento Estratégico com vistas conhecer a realidade da FCRS e definir as estratégias de auto-sustentabilidade da instituição. Coordena as atividades de aplicação de instrumentos de avaliação interna com vistas à análise e elaboração do Relatório de Auto-Avaliação, divulgar o resultado das avaliações junto às coordenações de curso, à administração acadêmica e geral, aosprofessores, alunos e pessoal técnico-administrativo, supervisionar as avaliações do desempenho docente em cada semestre e fazer as recomendações necessárias à administração da FCRS, monitorar as decisões da superior administração quanto ao cumprimento das recomendações feitas nos respectivos relatórios e estudos complementares. 2.2.7. Gerência de Planejamento e Marketing Através do Núcleo de Projetos e Captação de Recursos e das Células de Responsabilidade Social, de Eventos, de Relacionamento, de Mídia e de Criação, a Gerência de Planejamento e Marketing tem a missão de dar visibilidade à FCRS no ambiente externo e interno, coordenando as atividades publicitárias e celebrativas da instituição. 2.2.8. Procuradoria Institucional Equipe coordenada pelo Procurador Institucional, cujo objetivo é acompanhar os processos de autorização e reconhecimento de cursos da FCRS junto ao MEC, além de dar suporte ao ENADE. 2.2.9. Gerência de Recursos Humanos Equipe responsável pelo recrutamento, seleção, treinamento, motivação e avaliação dos funcionários, além de desenvolver profissionais e gerar um bom clima organizacional para que a FCRS possa prestar serviços de qualidade. 2.2.10. Gerência do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Grupo competente para administrar o desenvolvimento tecnológico da FCRS por meio das seguintes células: desenvolvimento de banco de dados, gestão de rede e suporte. 2.2.11. Coordenadoria de Cursos Diretamente ligada à Diretoria Acadêmica, a Coordenadorias de Cursos têm por fim aglutinar as diversas atividades realizadas pelos cursos de graduação da FCRS. Desta forma, cursos e atividades: Administração – Empresa Júnior; Direito – Núcleo de Práticas Jurídicas; Educação Física – Complexo Esportivo (academia e esportes); Fisioterapia – Clínica de Fisioterapia; Psicologia – Serviço de Psicologia Aplicada; Odontologia – Clínica de Odontologia; Farmácia – Farmácia Escola. 2.2.12. Prefeitura do Campus Os diversos serviços realizados no campus da FCRS são coordenados pela Prefeitura, através dos Núcleos de Serviços Gerais, Segurança, Transporte, Manutenção, Conservação e Paisagismo. 2.2.13. Ouvidoria A FCRS disponibiliza à comunidade o serviço de ouvidoria, cuja função é receber críticas e sugestões, avaliar a sua pertinência, encaminhar à administração superior e responder aos interessados. 2.2.14. Assessoria Jurídica Tem por função prestar assessoria jurídica aos diversos órgãos e setores da FCRS, judicial e extrajudicialmente, através de advogado que exerce patrocínio nas causas que envolvem a instituição e emanam pareceres quando solicitado. 2.2.15. Assessoria Técnico-Pedagógica É composta por profissionais da área pedagógica e tem por fim assessorar a Direção Acadêmica nos assuntos de sua competência, bem como prestar orientações acadêmicas aos alunos. RESPONSABILIDADE SOCIAL E PASTORAL 3. RESPONSABILIDADE SOCIAL e PASTORAL 3.1. Uma missão institucional Na sua missão, a FCRS vislumbra a educação superior em suas diversas áreas, com a produção do conhecimento filosófico, científico e tecnológico integrado ao ensino, à pesquisa e à extensão, para a formação de recursos humanos qualificados e comprometidos com o exercício da cidadania. A sua responsabilidade social vai além dos projetos de extensão, passando a ser uma das ferramentas estratégicas de gestão, inserindo a convicção do compromisso social na formação de profissionais imbuídos dos valores éticos e humanistas e portadores de senso crítico. O compromisso que a FCRS tem com a sociedade, trabalhando os pilares da ação responsável, insere-se em sua própria missão institucional. Consciente de que a responsabilidade social de uma instituição de ensino superior é matéria relevante no âmbito de seus serviços, a FCRS a coloca como centro de suas atividades sociais. Sendo assim, a FCRS se dispõe a demonstrar sua sensibilidade e sua responsabilidade social, apoiando-se nos seguintes objetivos: difundir a responsabilidade social internamente, junto a docentes, discentes e funcionários junto à comunidade; criar comunidades de aprendizado com base em atividades socialmente responsáveis; possibilitar ao aluno formação humanizada e aprendizado com base na realidade através da atuação voluntária; difundir a cooperação academia-comunidade; trabalhar a responsabilidade social de forma transversal nas disciplinas. A concretização destes objetivos se dá com as parcerias entre a FCRS e a comunidade de Quixadá e região, com o intuito de levar novas abordagens técnico-científicas e educacionais, além de atualizar a práxis profissional do formando. Assim, são oferecidas atividades como: Cursos, seminários e oficinas de curta duração, em diferentes áreas do conhecimento, que contribuem para o aprimoramento e a formação de alunos e outros interessados; Católica de Portas Abertas: visitas de alunos do ensino médio à FCRS; participação da comunidade em eventos culturais e esportivos; promoção de eventos ligados a oficinas de fotografias, teatro, cinema e desporto; Católica na Juventude e na Adolescência: convivência com jovens e adolescentes; palestras, cursos e oficinas para jovens e adolescentes; Expressão Católica: evento aberto e voltado para as comunidades acadêmica e civil realizado semestralmente para debater o conhecimento nas áreas do saber que integram os vários cursos ofertados, a partir de atividades como palestras, mini-cursos e workshops. Utiliza a ferramenta da interdisciplinaridade, fomentando o enriquecimento mútuo entre todos os cursos, e colocando o conhecimento em debate; Programa Cooperação Científica e Tecnológica: programa que tem por objetivo criar condições para a aplicação de conhecimentos gerados na FCRS na resolução de problemas públicos e privados, em articulação com os seguimentos governamentais, empresariais e instituições do terceiro setor, através de Banco de Dados de Extensão, Empresas Juniores, Congressos e Simpósios de Extensão, Escritórios Modelos de Ciências Contábeis. SUPERAÇÃO: criado pela FCRS no ano de 2007 com o intuito de levar ao município de Quixadá serviços gratuitos nas áreas de saúde, educação, cidadania, esporte e lazer envolvendo a comunidade acadêmica em ações que busquem realizar um trabalho socialmente responsável tornando visível e palpável sua co- responsabilidade pelo desenvolvimento da sociedade. Posteriormente, a FCRS expandiu o Projeto Superação para os demais municípios da região, fornecendo serviços de incentivo social, educacional e cultural. 3.2. Atendimento à comunidade A FCRS considera que a educação começa a se efetivar quando o educando volta o olhar para os menos favorecidos socialmente. Assim, a prática une-se à teoria para a construção de um mundo novo. A realidade social sertaneja em que está inserida a Católica de Quixadá impulsiona-a a buscar, nos mais carentes, a vivência da solidariedade e, ao mesmo tempo, a concretização do saber. A proposta de ensino-aprendizagem ultrapassa os muros da instituição e atinge os que não fazem parte da comunidade acadêmica. À população, são oferecidas oportunidades de formação, direcionamento e orientação nos mais diversos aspectos, por ocasião de projetos de extensão. Durante o período letivo, as Clínicas de Odontologia, Fisioterapia e Psicologia, bem como o Núcleo de Práticas Jurídicas, atendem centenas de pessoas; ademais, o Complexo Esportivo da FCRS é centro de acolhimento de crianças, adolescentes e jovens, que encontram no esporte uma alternativa sadia para o seu lazer e formação física. Ações como estas moldam no aluno uma convicção humanista, solidária, cidadã, cristã e altruísta, além de ajudá-lo num processo de comprometimento com o outro e com a comunidade. 3.3. Bolsas de estudos A FCRS é uma instituiçãosem fins lucrativos, que destina parte de sua renda para projetos de inclusão social. Há, na graduação, as seguintes modalidades de bolsa: PROUNI – Programa Universidade para Todos. São bolsas integrais, oferecidas para estudantes egressos de escola pública, ou que fizeram as três séries do ensino médio em escola particular com bolsa integral. Todas as informações estão disponíveis no site do MEC (www.mec.gov.br/prouni). Os estudantes selecionados pelo PROUNI estão dispensados de realizar o vestibular da FCRS e de todas as taxas de seleção, matrícula ou mensalidades. Para manutenção da bolsa, é necessário comprovar, semestralmente, aprovação em pelo menos 75% das disciplinas cursadas e apresentar comprovantes atualizados das condições econômico-financeiras familiares; FIES – Financiamento Estudantil. É uma parceria entre o MEC e a Caixa Econômica Federal. O financiamento cobre até 100% da mensalidade vigente. Exige-se a participação do interessado no ENEM do ano anterior. Para sua manutenção, é necessário comprovar, semestralmente, aprovação em pelo menos 75% das disciplinas cursadas. Para maiores esclarecimentos, consultar a legislação específica do MEC, no site www.sisfiesportal.mec.gov.br. BOLSA SOCIAL – é um benefício concedido aos alunos, por parte da Diocese de Quixadá e da FCRS, que visa custear uma parte dos estudos nos cursos de graduação da Instituição, nos limites estabelecidos pela Comissão de Avaliação para a Concessão de Bolsas Sociais, levando em consideração a carência econômica e o desempenho acadêmico do candidato, além dos critérios específicos estabelecidos pela Mantenedora e pela Direção Geral. Trata-se de ato discricionário, não se obrigando os doadores a fornecer as razões de concessão ou não concessão da Bolsa solicitada. 3.4. Pastoral Universitária Atuando na FCRS, a Pastoral Universitária presta serviço a toda comunidade acadêmica, interagindo com os alunos, professores e funcionários dos diversos segmentos da instituição, por meio das forças vivas que nela atuam ou que desejam atuar através de um diálogo constante entre fé e razão, à luz da mensagem cristã. O anúncio claro do nome de Jesus é um imperativo para a Pastoral Universitária, no respeito às diferenças e à pluralidade religiosa próprias do ambiente acadêmico. Esta atividade concretiza em nosso meio a missão da Igreja, ajudando a comunidade acadêmica a buscar caminhos que levem a uma integração da vida com a fé e formando homens e mulheres aptos para os desafios do mundo descrente em Deus. Dentre seus serviços específicos, ressaltam-se a Santíssima Eucaristia celebrada diariamente, a Santa Confissão, a orientação espiritual, a recitação semanal do terço mariano e a promoção de grupos de debates sobre os mais variados temas ligados direta ou indiretamente à religião. CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FCRS 4. CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FCRS Diante do novo desenho da sociedade, decorrente do processo de transformação ocorrido a partir da segunda metade do século XX e, em consequência das alterações propostas no âmbito educacional, resultantes da Lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e da regulamentação legal que dela emanou, o conceito de graduação também foi revisto. Diante desse quadro, o curso de graduação da FCRS não se restringe atualmente a uma formação estrita e especializada. Ele objetiva a aquisição de competências desenvolvidas ao longo prazo, visando, sobretudo, à conscientização do futuro profissional quanto à dimensão social da carreira escolhida. Nessa direção, a formação inicial deve apresentar uma base teórica sólida que permita uma atuação em múltiplas direções, possibilitando uma vivência profissional criativa e capaz de responder aos desafios encontrados. Deve também estar associada ao domínio de métodos analíticos e de variados códigos e linguagens, devendo todos esses elementos estar direcionados a uma formação geral e ampla capaz de formar um profissional crítico. Aliada a essa base teórica, coloca-se a dimensão prática, devendo haver entre ambas estreita articulação, assegurada a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O planejamento articulado dos cursos da FCRS, de modo a assegurar o ensino indissociado da pesquisa e extensão, é garantido pelo Projeto Pedagógico Institucional – PDI que são as Diretrizes para a Graduação da FCRS e que orientam a elaboração dos projetos pedagógicos dos diversos cursos. No âmbito dos cursos, eis que o Projeto Pedagógico é documento indispensável e constantemente atualizado, e que visa nortear a caminhada didático-pedagógica do Curso. 4.1. Ciências da Saúde No campo da saúde, são oferecidos os cursos de bacharelado em Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia e do curso de licenciatura em Educação Física. Além da formação profissional do aluno, é foco destes cursos a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população do Sertão Central do Estado do Ceará, por meio das diversas clínicas, que disponibilizam para os mais carentes atendimentos os mais diversos. 4.2. Área das Engenharias Com o compromisso de permanecer fiel à sua missão institucional, a FCRS vem aperfeiçoando seu planejamento para garantir a oferta de profissionais qualificados que contribuam com o desenvolvimento do Sertão Central cearense. Ao ampliar seu foco de formação para a área tecnológica, a instituição atenderá as necessidades do mercado (indústria e comércio), tendo em vista o crescimento desses setores da economia na região, através dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação. 4.3. Ciências Humanas Os cursos de Filosofia e Teologia, historicamente ligados ao nascimento da instituição, compõem o setor de ciências humanas. Trata-se de objetivar o desenvolvimento regional em contexto não só tecnológico, mas também humanístico, favorecendo ao aluno, além da compreensão de si mesmo, dos outros e de Deus, a formação do senso crítico. 4.4. Ciências Sociais Aplicadas A política de ensino da FCRS fundamenta-se na integração do ensino com a pesquisa e com a extensão, objetivando a formação da qualidade acadêmica e profissional. Norteadores deste processo são os princípios éticos que possibilitem a construção do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e responsável, e que impulsionem a transformação sócio- político-econômica da sociedade. Para tanto, a FCRS disponibiliza nos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Direito o instrumental necessário à formação de um profissional comprometido com a transformação social. O ENSINO 5. O ENSINO 5.1. Iniciação Científica A política de iniciação científica da FCRS visa a inserção do aluno no mundo acadêmico, intentando a formação de um profissional habilitado a enfrentar os desafios do mundo atual, globalizado e exigente cada vez mais de profissionais multidisciplinares. Dentre outros, as metas desta política são: aprimorar o espírito analítico-crítico e desenvolver o espírito científico do aluno universitário; incrementar a inovação de soluções através da participação do aluno em Iniciação Científica e Tecnológica; incrementar a participação de alunos nas atividades de pesquisa; incentivar o aluno da graduação a dar continuidade a seus estudos por meio de cursos de pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado; preparar o aluno para a competitividade no mercado de trabalho; aprimorar a formação acadêmica dos alunos contribuindo significativamente para a produtividade das linhas e projetos de pesquisa em que participam; incrementar a participação dealunos de Iniciação Científica e Tecnológica em eventos científicos, visando a comunicação dos resultados das pesquisas que desenvolvem; incentivar a produção científica discente própria ou em colaboração com seus orientadores, visando a criatividade e a crítica. 5.2. Política de Estágio O Estágio Supervisionado é entendido como um componente curricular obrigatório que integra um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho ao longo do curso, sob a supervisão de um docente. Propicia uma maior aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional efetiva, social e cultural. Constitui-se num espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As experiências vivenciadas pelo estagiário constituir-se-ão em objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou problemas a serem desenvolvidos nos Trabalhos de Conclusão do Curso. O Estágio Curricular visa oferecer ao acadêmico oportunidades de aplicação prática dos conhecimentos teóricos auferidos nas diversas disciplinas oferecidas nos cursos da instituição. O encaminhamento dos acadêmicos à instituição de estágio é de competência dos coordenadores de estágio e/ou coordenador de curso, cabendo-lhes o controle dos estagiários e do local de estágios através dos supervisores designados a cada instituição. O supervisor de estágio é sempre um professor do curso designado pelo coordenador de estágios e/ou do curso, cabendo-lhe supervisionar o estágio semanalmente, avaliar o desempenho do estagiário e assinar e carimbar as notas. O local de estágio é uma instituição definida, conveniada com a FCRS, podendo ser domiciliada em Quixadá ou em outro município do Estado, e que disponibilize ao acadêmico as condições técnicas e ambientais para o cumprimento das atividades de estágio e facilidade de supervisão. 5.3. Política de Prática Profissional As atividades de prática profissional, articuladas com as de ensino, estão ligadas ao conceito de capacidade laborativa na medida em que as competências geradas contribuirão para a formação profissional específica do estudante. A FCRS possibilita situações concretas vinculadas à prática profissional dos graduandos, visando o desempenho técnico, humano, político e social, bem como fornecer as condições para formar um trabalhador polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais autônomo para decidir seu percurso no mercado de trabalho. Dentre os meios de operacionalizar a prática profissional, encontram-se: as atividades complementares que possibilitam a real integração entre teoria e prática profissional, valendo como parte expressa do currículo; a adoção de linhas de pesquisa que orientem e direcionem a prática, buscando respostas para as questões do cotidiano e a sustentação dos modelos de ensino voltados para a prática; programas de ensino sustentados em concepções pedagógicas crítico-reflexivas, com orientação teórico-metodológica que articule estudo-trabalho, integração teoria-prática, adotando princípios da educação adequados ao "ser trabalhador" como "ser aprendiz". 5.4. Política para as Atividades Complementares Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, são previstas atividades complementares para os cursos de graduação da FCRS, visando propiciar ao aluno a oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular, no desenvolvimento do currículo. As atividades complementares são desenvolvidas em três níveis: como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso; como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino; como instrumento de iniciação profissional. Compete ao colegiado de curso e aos conselhos superiores normatizar as atividades complementares ao longo do tempo de integralização curricular, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela FCRS e pelo MEC. As atividades complementares estão previstas nos Projetos Pedagógicos dos cursos e as modalidades admitidas são divulgadas pela direção e coordenação do curso, a fim de permitir a sua livre escolha pelo aluno. 5.5. Política de Ensino de Pós-Graduação A FCRS reconhece o importante papel social que a educação continuada realiza na promoção do desenvolvimento e bem-estar da sociedade. Sendo este um componente importante na missão institucional, propõe uma política de pós-graduação que resulte em um ensino de pós-graduação de alto padrão e de acordo com as normas estipuladas pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES – e do Conselho Nacional de Educação. Esta política de pós-graduação começou a ser implantada em 2008, consubstanciada em Especializações Lato Sensu que possibilitam atingir as metas de capacitação do corpo docente para melhoria do perfil do ensino, possibilitar a oportunidade de ensino continuado para os egressos da FCRS e atender às demandas do mercado regional e estadual. Atualmente, são oferecidos os cursos de Análises Clínicas, Educação Física Escolar e Logoteoria. 5.6. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório para integralização da formação pretendida, desde que esteja definido na Diretriz Curricular e conste do Projeto Pedagógico do respectivo curso. O TCC rege-se pela regulamentação própria da FCRS definida para este fim e: é de livre escolha do aluno e deve ser elaborado sob a orientação de um professor da área respectiva, constituindo-se em requisito indispensável para a conclusão de curso; tem por objetivos propiciar ao aluno concludente a demonstração do grau de habilitação adquirida, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, a motivação da pesquisa e o treinamento escrito e oral; incumbe exclusivamente a cada aluno escolher o professor orientador, formalizando-se a aceitação deste com sua assinatura no projeto do TCC; caso o TCC escolhido seja uma Monografia, deverá ser elaborada em consonância com as normas sobre produção de trabalhos científicos emanados pela FCRS. A PESQUISA 6. A PESQUISA Tendo em vista a preocupação com a efetiva aprendizagem dos estudantes, a FCRS procura trabalhar o ensino com a pesquisa, envolvendo docentes e discentes. A instituição acredita que a realização destas atividades desenvolve competências que contribuem para a realização de estudos especializados de interesse da sociedade, além de alimentar/realimentar a matriz curricular, os conteúdos programáticos, o ensino e a aprendizagem de um modo geral. As linhas de pesquisa desenvolvidas fornecem os elementos de interesse e as referências teóricas e empíricas para trabalhos da graduação e da pós-graduação. Têm como política propiciar aos professores e alunos dos cursos, clima e ambiente acadêmicos com estudos avançados e aprofundados, em sua área específica. Desta forma, assegura-se aos docentes e discentes meios para a realização das pesquisas de relevância teórica, prática e social. O desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e tecnológica, a serem realizados com qualidade, atende a mais um dos objetivos da FCRS que, como instituição da Igreja Católica inserida na comunidade, procura concretizar os interesses coletivos da sociedade brasileira. Estes interesses refletem uma atitude cristã ante os problemas sociais e a melhoria na qualidade de vida em nível regional, estadual e nacional à medida que a pesquisa científica avança no conhecimento e no desenvolvimento tecnológico trazendo novas soluções. Portanto, a FCRS propõe políticas que priorizem o desenvolvimento da pesquisa conforme o estabelecidonos Projetos Pedagógicos de cada curso, com vistas ao avanço do conhecimento científico, promovendo a inovação tecnológica, o intercâmbio e a divulgação científica, contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos. Dentre as metas da política de pesquisa da FCRS, destacam-se manter e dinamizar as ações sistemáticas para o estímulo ao desenvolvimento da atitude de pesquisa entre professores e estudantes, por meio de palestras, seminários, reuniões e apoio a didáticas que articulem ensino, pesquisa e extensão; criar de uma política de pesquisa que seja intrinsecamente integrada com a graduação, a pós-graduação, a qualificação e a capacitação do corpo docente; elaborar de material de apoio para os professores pesquisadores; criar de grupos de pesquisa de acordo com as linhas de pesquisa da CAPES/CNPQ; produzir conhecimento ampliando as fronteiras científicas e tecnológicas; incrementar a produção científica nos cursos; estimular a participação de docentes nas atividades de pesquisa sem perda da qualidade dos projetos; aumentar a produtividade com qualidade nos vários campos profissionais tendo por base a pesquisa; consolidar a presença da FCRS nos eventos principais de cada área do conhecimento em que atua; consolidar os processos de avaliação de pesquisa da FCRS; melhorar a qualidade e produtividade do gerenciamento da pesquisa na instituição; promover o intercâmbio entre pesquisadores nacionais e estrangeiros; A EXTENSÃO 7. A EXTENSÃO A extensão é definida por atividades de atendimento à comunidade, de natureza cultural, artística, científica, técnica e social relacionadas às atividades de ensino e pesquisa. A FCRS pauta sua política de extensão visando promover a interação transformadora entre a instituição e a sociedade, unindo as artes e a ciência ao ensino, à pesquisa e ao desenvolvimento social. Entende-se que toda atividade de extensão acadêmica pressupõe uma ação junto à comunidade, tornando disponível o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvidos na FCRS. A captação das demandas e necessidades da sociedade, por outro lado, permite orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos. Esse processo estabelece uma relação dinâmica entre a FCRS e seu contexto social permitindo estabelecer políticas para: articulação ensino/pesquisa e sociedade, através de ações de extensão desenvolvidas por discentes e docentes; a construção da cidadania do estudante, através do conhecimento e da interação com situações desafiadoras da realidade social; a aproximação entre os currículos de formação profissional e a realidade social; o estímulo à problematização como atitude de interação com a realidade; o estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ação social; o desenvolvimento de uma atitude questionadora diante dos desafios impostos pela realidade social; a identificação de produtos e processos adequados aos interesses e demandas da comunidade; a identificação de tendências e vocações regionais; a estimulação dos processos de aprendizagem em temáticas relevantes para a comunidade, através da articulação entre a produção do conhecimento e desenvolvimento social; a identificação e o incentivo à formação de grupos empreendedores, com vistas à geração de renda e melhoria da qualidade de vida; a elaboração de diagnóstico e planejamento de ações de forma participativa (incubadoras de cooperativas, grupos artísticos e de trabalho em áreas diversas). NORMAS E PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS 8. NORMAS E PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS 8.1. Da admissão 8.1.1. Processo Seletivo Vestibular A admissão nos cursos de graduação é feita mediante Processo de Seletivo Ves- tibular, ou através de critérios e normas específicas de seleção definidas pelos órgãos superiores, dentro de suas obrigações regimentais. O Processo de Seleção, diferenciado em função das áreas de conhecimento nas quais se situam os diversos cursos, abrange os conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio. A teor do art. 44, II, da Lei 9.394/19966, os cursos de graduação da FCRS são “abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo”. O Processo de Seleção abrange conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados em provas escritas, na forma disciplinada pelo Conselho Técnico-Pedagógico (CTP)7 As inscrições para o Processo de Seleção são abertas em edital, divulgado através do site institucional (www.fcrs.edu.br), em outros meios de mídia, ou nos que julgar oportunos.8 8.1.2. Transferidos e Graduados A transferência de uma Instituição de Ensino Superior para a FCRS se dá mediante processo seletivo e está condicionada à existência de vagas. É permitida aos alunos regularmente matriculados em cursos congêneres (da mesma área do saber) de estabelecimento de ensino superior, autorizados ou reconhecidos, nacionais ou estrangeiros, de acordo com o art. 49 da Lei 9.394/1996. Os candidatos transferidos serão matriculados mediante apresentação da guia de transferência e dos documentos exigidos para matrícula na FCRS, de acordo com o edital próprio para seleção de candidatos interessados. A documentação pertinente à transferência deve ser necessariamente original, não se admitindo cópia de qualquer natureza. O trâmite dos documentos se dará diretamente entre as instituições. 6 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. 7 FCRS, Regimento Interno (RI), art. 58, § 1º. 8 FCRS/ RI art. 59, parágrafo único. As transferências voluntárias dar-se-ão na forma da lei9. Mediante processo seletivo apropriado de admissão, o ingresso de candidatos portadores de diploma de curso superior, pode ser efetuado, desde que observadas às normas da FCRS e a legislação vigente10. 8.2. A matrícula A matrícula inicial é ato formal de ingresso do discente no curso escolhido e de sua vinculação à FCRS, devendo ser realizada na secretaria acadêmica, nos prazos estabelecidos no calendário acadêmico, instruída de requerimento com documentação exigida. Deverá ser renovada a cada novo semestre, mediante os passos definidos abaixo. 8.3 Da matrícula financeira A efetivação da matrícula acadêmica se dará mediante o pagamento da primeira parcela denominada Matrícula. Para tanto, o aluno deverá estar adimplente com a Instituição. Considera-se débito toda inadimplência em qualquer setor ou departamento da FCRS. Os débitos deverão ser pagos com os acréscimos legais previstos, observando as regras estabelecidas. Não aceitamos cheques. 8.4. Da matrícula acadêmica 8.4.1. Matrícula dos novatos A matrícula é concedida aos candidatos que concluíram o ensino médio ou equivalente, que tenham sido classificados em processo de seleção realizado na própria FCRS, ou em casos definidos pelo regimento, e que tenham efetuado suas matrículas financeiras. O ato formal de ingresso no Curso e vinculação à FCRS realiza-se na Secretaria de Controle Acadêmico – Secretaria Geral de Alunos – em prazo estabelecido no Calendário Acadêmico divulgado no início de cada ano no site da instituição. A matrícula para os alunos ingressantes na FCRS deverá ser obrigatoriamente 9 Lei 9.394/1996, art. 49, parágrafo único, FCRS/ RI, art. 65-70. 10 FCRS/ RI, art. 62, § 4º. presencial, ocasião em que deve ser apresentada a documentação prevista no art. 60, do Regimento Interno da FCRS.11 No ato da matrícula, obriga-se o aluno a fornecer dados pessoais relativos à sua residência ou domicílio e outros que interessem ao controleacadêmico e administrativo da FCRS. Perderá o direito à matrícula o candidato aprovado no Processo Seletivo do Vestibular que, por si ou por procurador, não se apresentar para a matrícula dentro do prazo estabelecido, com todos os documentos exigidos. Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos exigidos. O eventual pagamento de encargos educacionais não dá direito à matrícula, caso o candidato não apresente os documentos previstos no edital. A matrícula, obrigatoriamente, deverá ser realizada em todas as disciplinas ofertadas no primeiro semestre12. No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais. 8.4.2. Matrícula dos veteranos A matrícula para os alunos veteranos deverá ser obrigatoriamente na modalidade on line, ou seja, na página eletrônica www.fcrs.edu.br através do portal do aluno. Realizado o processo de inclusão de disciplinas, o aluno ficará com a situação de reserva de vaga (matrícula acadêmica). Com a efetivação do pagamento da primeira parcela (denominada matrícula) o aluno passará para a situação de matriculado. Portanto, a primeira parcela deverá ser paga no ato da matrícula. Adverte-se que o aluno que solicitou a reserva de vaga e não efetuar o pagamento da primeira parcela (correspondente à matrícula) até a data de vencimento do boleto, receberá o estado de "abandono" e, com isso, deverá solicitar readmissão e pagar a taxa correspondente. O aluno que não realizar sua matrícula no período ofertado será vinculado ao status de abandono, só podendo realizar sua matrícula após solicitação de reabertura de matrícula. A reabertura de matrícula está condicionada ao pagamento da taxa de readmissão no valor de R$30,00 (trinta reais). Para a efetivação da matrícula o aluno deverá estar em dia com o setor financeiro, 11 FCRS/ Cópia validada do certificado ou diploma de conclusão do ensino médio, ou equivalente, e o respectivo histórico escolar, cópia validada do documento de identidade, cópia validada da prova de quitação com os serviços militar (para os do sexo masculino) e eleitoral, cópia validada da certidão de nascimento ou casamento, cópia validada do CPF, comprovante de pagamento da primeira parcela da anuidade e de assinatura do respectivo Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais. 12 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 1º, § 1º. Biblioteca e Secretaria (entrega de documentos). O eventual pagamento de encargos educacionais não dá direito à matrícula, caso o candidato não apresente os documentos previstos para tal, em tempo hábil. Semestralmente, nos prazos fixados no calendário acadêmico, o aluno fará sua matrícula, escolhendo as disciplinas a serem cursadas no período letivo subsequente, observando os pré-requisitos e a compatibilidade de horário. O aluno veterano deve matricular-se em, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos créditos/disciplinas das disciplinas ofertadas no semestre atribuído de seu curso13. A não renovação da matrícula no prazo regulamentar implica em “abandono do curso” e desvinculação do aluno da FCRS14. No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais. 8.4.3. Matrícula de graduados Para a matrícula de diplomados em outro curso superior de graduação procede conforme as regras observadas no item 8.4.1 desde manual. O aluno deverá matricular-se em, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do total de créditos/disciplinas/disciplinas do primeiro semestre de seu curso, podendo inserir disciplinas de outros semestres respeitando as exigências de pré-requisitos da matriz curricular do curso15e do tempo mínimo para integralização. No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais. 8.4.5. Do Cancelamento de matrícula O aluno poderá solicitar à FCRS o cancelamento de sua matrícula, ocasião em que se dá o encerramento do vínculo entre a instituição e o aluno, restaurado somente mediante novo Processo Seletivo Vestibular16. Para efetuar o cancelamento voluntário de sua matrícula, o aluno preencherá requerimento na Secretaria Geral de Alunos, antes do início das aulas, devendo estar em dia no setor financeiro. Este ato não ensejará direito algum sobre os valores anteriormente pagos. Resguarda-se a FCRS no pleno direito de decretar a vacância da vaga ocupada pelo aluno e à 13 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 1º, § 2º. 14 FCRS/RI, art. 62, § 1º. 15 FCRS, Portaria DG 02/2007, art. 3º. 16 FCRS/RI, art. 64, § 7º. execução jurídica da dívida porventura existente17. 8.5. Do Trancamento 8.5.1. Trancamento de matrícula É concedido o trancamento da matrícula para o efeito de, interrompidos temporariamente os estudos, manter o aluno com vinculação ao respectivo curso e o direito à renovação de matrícula para o próximo e consecutivo semestre letivo, se houver vaga, no prazo fixado em edital18. Não são concedidos trancamentos consecutivos ou intermitentes que, em seu conjunto, ultrapassem 02 (dois) semestres letivos19. O trancamento poderá ser concedido para o semestre em curso ou para o semestre subsequente ao da solicitação, observando as datas previstas no Calendário Acadêmico. O trancamento dentro do tempo previsto no Calendário está sujeito ao pagamento das mensalidades do curso até o momento em que for efetivado o processo. Em qualquer hipótese, o trancamento da matrícula poderá ser concedido ao aluno, mediante pagamento das pendências financeiras, bem como pagamento de taxa no valor de R$ 150,00. Não é concedido trancamento de matrícula no período correspondente ao semestre de ingresso do aluno no curso, seja feito através do vestibular ou de outras modalidades. O trancamento de matrícula acarreta o cancelamento de matrícula em todas as disciplinas em que esteja matriculado o aluno. O aluno que interromper seus estudos, por trancamento, posto que mantido o seu vínculo com a FCRS, pode retornar aos estudos, mediante requerimento pessoal, e se enquadrar no Currículo Pleno do curso em vigor à época da matrícula20. 8.5.2. Trancamento de matrícula em disciplina Considera-se “matrícula em disciplina” a vinculação do aluno a uma disciplina oferecida para o período letivo subsequente, adquirindo o direito de frequência às aulas e aos trabalhos de avaliação escolar. É permitido ao aluno requerer o trancamento de matrícula em uma ou mais disciplinas, implicando o deferimento em desvinculação acadêmica e financeira a partir da data de efetivação, desde que observadas as datas de trancamento estabelecidas no 17 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 2º, § 4º. 18 FCRS/RI, art. 64, caput. 19 FCRS/RI, art. 64, § 3º. 20 FCRS/RI, art. 64, § 5º Calendário Acadêmico. O trancamento de matrícula em disciplina é realizado de acordo com o Calendário Acadêmico, e deve respeitar o limite mínimo de matrícula em 60% (sessenta por cento) correspondente à grade de oferta do semestre. Não será permitido o trancamento de uma mesma disciplina por mais de 02 (duas) vezes, consecutivas ou não21, nem aos alunos que estiverem cursando o primeiro semestre, seja ingresso de vestibular ou de outras modalidades. 8.6. Da Reabertura de matrícula O aluno que rompeu o vínculo por abandono ou cancelamento de matrícula pode solicitar seu retorno à FCRS por meio de requerimento entregue na Secretaria Geral de Alunos e encaminhado ao Diretor Acadêmico22. O deferimento por parte da autoridade competente está condicionado aos prazos de integralização do curso, à estrutura vigente no momento do reingresso e às adaptações curriculares que se fizerem necessárias. O aluno deverá, ainda, estar em dia com suas obrigações financeiras e acadêmicaspara com a FCRS. Obedecer-se-á o prazo estabelecido pelo Calendário Acadêmico. 8.7. Do Período Letivo Fica definido como período letivo o prazo de duração previsto no objeto do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, celebrado entre o aluno e a FCRS no momento da matrícula acadêmica. Como contraprestação pelos serviços educacionais, o(a) Contratante/aluno(a) pagará nos prazos estabelecidos pela Contratada, na sua sede ou a sua ordem, o valor do semestre referente ao seu curso dividido em 6 (seis) parcelas. Os valores dos encargos educacionais para cada período letivo serão divulgados de acordo com a legislação vigente. A ausência ou abandono do aluno não dará direito a restituição de importâncias pagas e nem eximirá do pagamento das mensalidades vincendas, sendo o trancamento de matrícula ato indispensável à interrupção da cobrança. 8.8. Dos aspectos financeiros 21 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 4º, § 2º. 22 FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 2º, § 5º. 8.8.1. Semestralidades e Mensalidades A semestralidade escolar corresponde ao valor total a ser pago no período letivo, como contrapartida da prestação dos serviços educacionais. É composta de 06 (seis) parcelas: no primeiro semestre do ano, correspondente aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho, no segundo semestre do ano, correspondente aos meses de julho, agosto setembro, outubro, novembro e dezembro. Os vencimentos dos boletos serão sempre no dia 05 de cada mês, sendo que a primeira de cada semestre, correspondente à matrícula, deverá ser paga no ato. Quanto aos valores, convém observar: No caso de Contratante/aluno(a) ingresso(a) por vestibular, o valor referente ao primeiro semestre do seu curso será dividido em 6 (seis) parcelas de valores iguais, todas tratadas como MENSALIDADES, referentes às disciplinas ofertadas pela Contratada no semestre; No caso de Contratante/aluno(a) veterano que optou migrar para a nova matriz instituída em 2012.1, o valor referente ao semestre do seu curso será dividido em 6 (seis) parcelas de valores iguais, todas tratadas como MENSALIDADES, referentes às disciplinas em que se matricular; No caso de Contratante/aluno(a) veterano(a) que optou permanecer na matriz anterior (2011.2), os valores referentes ao semestre serão divididos em 6 (seis) parcelas de valores iguais, todas tratadas como MENSALIDADES, referentes aos créditos/disciplinas contratados. Em caso de as disciplinas escolhidas pelo contratante/aluno ultrapassarem o valor do aditamento do FIES, ficará o(a) contratante/aluno(a) obrigado ao pagamento da quantia superior ao valor aditado, devendo quitá-la no decorrer do semestre letivo corrente. O contratante/aluno(a) que estiver com parcelas em atraso não poderá acrescentar disciplinas além dos créditos/disciplinas mínimos previstos, correspondentes a 60% (sessenta por cento) dos créditos/disciplinas ofertados no semestre letivo. O não comparecimento do(a) contratante/aluno(a) aos atos escolares não o exime do pagamento, tendo em vista a disponibilidade dos serviços contratados, salvo se notificar por escrito a contratada, mediante correspondência com aviso de recebimento, informando-a da desistência da matrícula, restando ao contratante a obrigação de pagar pelos débitos até a data do recebimento da notificação pela contratada. Caso o aluno(a) que tenha quitado o valor referido à matrícula desista da vaga, desde que notifique por escrito a contratada de tal decisão antes da data definida por esta para o início das aulas, de cursar o semestre ao qual se matriculou, terá direito à devolução do valor pago, deduzindo-se deste o percentual de 30% (trinta por cento) do valor pago, a título de despesas com gestão administrativa. 8.8.2. Outras questões financeiras O atraso no pagamento das mensalidades importará em multa de 2% (dois por cento) e juros de mora na ordem de 0,033% ao dia (ou seja, de 1% ao mês) e de correção monetária (conforme o índice nacional de preços ao consumidor – INPC –, divulgado pelo IBGE, ou outro índice que lhe suceda), na forma estabelecida pela lei 9.870/99 e, quando for o caso, dos respectivos honorários advocatícios (consoante os arts. 389, 395 e 404 do código civil de 2002). Na hipótese da inadimplência perdurar por mais de 90 (noventa) dias, a contratada poderá se negar a renovar a matrícula do(a) contratante no semestre subsequente, nos exatos termos dos arts. 5º e 6º, § 1º, da lei 9.870/99, além de incorrer o(a) contratante nas sanções legais e administrativas previstas no código de defesa do consumidor e no código civil brasileiro, independentemente de cobrança judicial ou extrajudicial do débito, a FCRS tem o direito resguardado, no prazo previsto pela legislação vigente a: a) promover a cobrança através de advogados ou empresas especializadas; b) inserir o nome do(a) contratante/aluno(a) e/ou seu responsável financeiro, na condição de fiador, em cadastro ou serviços de inadimplentes legalmente constituídos e destinados à proteção do crédito, tais como SPC, SERASA, CADIN e outros; c) promover o protesto do valor total da dívida, constante de boletos de cobrança, notas promissórias, cheques, duplicatas de serviço ou demais títulos de créditos/disciplinas ou letras de câmbio; d) utilizar demais instrumentos extrajudiciais de cobrança que se façam necessários, obedecidos os dispositivos legais atinentes em vigor; e) e promover cobrança judicial através de qualquer procedimento legal competente e adequado para a cobrança de débito. Os boletos bancários para os pagamentos das parcelas serão enviados via correios ao aluno, conforme o endereço constante nos registros acadêmicos. Caso o boleto não chegue ao prazo de até 10 dias antes do vencimento, o aluno deverá providenciar impressão da 2ª via no portal da FCRS, ou comparecer ao setor financeiro para retirada da 2ª via do documento para quitação, pois o não recebimento não implica em desconsideração de dívida a pagar. A inadimplência por parte do aluno o impossibilita de fazer a matrícula no semestre letivo subsequente, conforme o disposto no artigo 476 do Novo Código Civil e arts. 5° e 6º, parágrafo 1º, da Lei n. 9.870/199923. 8.9. Dos Horários Os cursos oferecidos pela FCRS são na modalidade presencial, exigindo, portanto, a frequência obrigatória do corpo discente. Os horários dos cursos, segundo o período estabelecido para funcionamento – integral ou noturno – obedecerão à seguinte orientação, salvo exceções autorizadas pela Direção Acadêmica: 23 “Os alunos já matriculados, salvo quando inadimplentes, terão direito à renovação das matrículas, observando o calendário escolar da instituição, o regimento da escola ou cláusula contratual”. HORÁRIO TURNO AB CD E F MANHà 7h30m-9h10m 09h30m-11h10m 11h10m-12h TARDE 13h30m-15h10m 15h30m-17h10m 17h10m-18h NOITE 18h30m-20h10m 20h30m-22h10m 17h40m-18h30m 8.10. Da Organização dos Cursos 8.10.1. Disciplinas Entende-se por “disciplina” o conjunto de atividades programadas para serem desenvolvidas num período letivo com o mínimo de créditos/disciplinas pré-fixado. O conteúdo de cada disciplina inclui uma ementa, que se incorpora ao enunciado da disciplina para efeito de sua inclusão em lista de ofertas. Este conteúdo é acompanhado de seu plano de ensino, elaborado pelo professor ou pelo grupo de professores que o ministram, aprovado pela respectiva coordenação e homologado pelo Conselho Técnico-Pedagógico. Os currículos dos cursos de graduação compreendem: I. disciplinas regulares (obrigatórias); II. disciplinas complementares (optativas); III. atividades complementares. As disciplinas regulares são as obrigatórias que integram o elenco do currículo pleno do curso, decorrentes das matérias fixadas pela legislação federal, ou consideradasnecessárias pelo colegiado de curso, com vista a propiciar ao aluno uma formação julgada indispensável à sua formação profissional. Devido à sua índole e à sua missão, as disciplinas Fundamentos Teológicos e Tópicos Teológicos são ofertadas em caráter obrigatório para todos os cursos de graduação da FCRS e o seu não cumprimento impossibilita o aluno de concluir o curso e, consequentemente, colar grau e ser diplomado. As disciplinas complementares são as optativas que complementam a formação em campos específicos da profissão, cabendo ao aluno fazer sua opção dentre as constantes de um quadro próprio. As atividades complementares compõem o currículo do curso com a carga horária mínima estabelecida pelo Projeto Pedagógico. São consideradas atividades complementares as atividades de iniciação à docência e pesquisa, atividades de extensão, estágios extracurriculares, congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas, disciplinas pertencentes a outros cursos superiores que não foram contempladas como aproveitamento para a composição curricular, estudos desenvolvidos em organizações empresariais ou públicas e publicações. Cada tipo de atividade tem um valor e limite máximo de aproveitamento pré-estabelecido. 8.10.2. Créditos/disciplinas O controle de integralização curricular é feito pelo sistema de créditos/disciplinas. Em todos os currículos será fixado o número mínimo de créditos/disciplinas a serem obtidos pelo aluno. 8.10.3. Pré-requisitos Por pré-requisito compreende-se a aprovação exigida em uma disciplina para fins de matrícula em outra. O conjunto de disciplinas ofertadas pelos cursos de graduação da FCRS obedece a uma sequência hierarquizada. Assim, o pré-requisito favorece ao aluno uma assimilação gradual e eficaz dos conteúdos abordados. A quebra de pré-requisito, por não configurar-se como regra, é ato discricionário do coordenador de curso e da Direção Acadêmica, que deverá analisar caso a caso. 8.10.4. Currículos e Programas A grade curricular de cada curso de graduação da FCRS é preparada a partir de normas do MEC (Diretrizes Nacionais Curriculares), do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e das decisões dos colegiados de curso, sob a chancela da Direção Acadêmica. Abrange uma sequência ordenada de disciplinas, cuja integralização confere direito ao respectivo diploma ou certificado. Contempla-se na grade curricular as disciplinas obrigatórias de acordo com as Diretrizes Curriculares fixadas pelas Comissões de Especialistas designadas pela Secretaria de Ensino Superior/MEC. A FCRS, exercendo direito conferido às Instituições de Ensino Superior, disponibiliza uma variedade de disciplinas optativas a serem cursadas concomitantemente com as obrigatórias. Os cursos de graduação da FCRS obedecem a um itinerário semestral. Os módulos disciplinares são computados em créditos/disciplinas. 8.10.5. O planejamento do semestre Todas as atividades didáticas a serem desenvolvidas estarão previstas no plane- jamento global semestral, elaborado pelas Diretorias, coordenadorias de curso, com a colaboração dos docentes e aprovação do Conselho Técnico-Pedagógico. Integram este planejamento a definição de disciplinas oferecidas, seus programas, calendário acadêmico, horários de aulas, avaliações, bem como a utilização do espaço físico. Em tempo hábil, são informados aos interessados os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação. 8.10.6. Duração dos cursos e habilitação A duração de cada curso é estabelecida pelo Projeto Pedagógico, em semestres e anos, obedecidas as Diretrizes Curriculares fixadas pela SESU/MEC. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por CURSO HABILITAÇÃO DURAÇÃO ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO 08 SEMESTRES ARQUITETURA e URBANISMO BACHARELADO 10 SEMESTRES BIOMEDICINA BACHARELADO 08 SEMESTRES CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO 08 SEMESTRES DIREITO BACHARELADO 10 SEMESTRES ED. FÍSICA LICENCIATURA 06 SEMESTRES ENGENHARIA DE PRODUÇÃO BACHARELADO 10 SEMESTRES ENGENHARIA MECÂNICA BACHARELADO 10 SEMESTRES ENGENHARIA MECATRÔNICA BACHARELADO 10 SEMESTRES ENFERMAGEM BACHARELADO 10 SEMESTRES FARMÁCIA BACHARELADO 10 SEMESTRES FILOSOFIA BACHARELADO 06 SEMESTRES FISIOTERAPIA BACHARELADO 10 SEMESTRES ODONTOLOGIA BACHARELADO 10 SEMESTRES PSICOLOGIA BACHARELADO 10 SEMESTRES SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BACHARELADO 08 SEMESTRES TEOLOGIA BACHARELADO 08 SEMESTRES meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino24. 8.10.7. Dispensa de Disciplinas e Aproveitamento de Estudos É permitida a dispensa das disciplinas cursadas em outras IES autorizadas ou reconhecidas pelo MEC, cujos conteúdos programáticos e carga horária sejam equivalentes aos ministrados na FCRS. Mediante o exame de cada caso, a FCRS poderá admitir o aproveitamento de estudos realizados em cursos de graduação ou pós-graduação, obedecidos os conteúdos legais exigidos. Para os candidatos classificados que já possuem graduação superior anterior, os pedidos de aproveitamento de disciplina deverão acontecer com um semestre de antecedência, devendo ser protocolados junto à Secretaria Geral de Alunos e obedecendo as exigências da Portaria 02/2007, da Direção Geral da FCRS. O aluno deve preencher requerimento próprio, anexando o histórico escolar, o programa das disciplinas cursadas e o sistema de avaliação da instituição de origem, dentro dos prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, para ter aproveitamento no semestre posterior. Deverá, ainda, efetuar pagamento da taxa correspondente ao processo. A decisão será manifestada pelo coordenador do curso e por professores. 8.10.8. Mudança de curso É permitida a transferência do aluno de um curso para outro da mesma área do saber dentro da FCRS. A mudança de curso poderá ser autorizada a alunos regularmente matriculados, caso haja vagas no curso pretendido, a teor do Regimento Interno da FCRS25, da Portaria 04/2005, da Direção Geral da FCRS, e das normas fixadas pelo Conselho Técnico- Administrativo, a saber: ter concluído, no mínimo, dois períodos de seu curso de origem; ser o curso pretendido da mesma área do saber do curso de origem; aceitar expressamente as condições acadêmicas advindas do novo curso; preencher requerimento na Secretaria Geral de Alunos dentro do prazo estabelecido no Calendário Acadêmico, aguardar deferimento das autoridades competentes, retorno e instruções da 24 Lei 9.394/1996, art. 47, § 2º, FCRS/RI, art. 46. 25 FCRS/RI, art. 69. Secretaria Geral de Alunos; 8.10.9. Avaliação de aprendizagem A avaliação da aprendizagem é feita por disciplina, abrangendo os aspectos de assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios. Entende-se por assiduidade a frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas correspondentes a cada disciplina. A eficiência é mensurada pelo grau de aplicação do aluno aos estudos, traduzida através dos resultados das avaliações. 8.10.9.1. Trabalhos O professor, a critério do colegiado de curso, pode promover trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extraclasse, que podem ser computadas nas notas das avaliações parciais, nos limites definidos pelo mesmo colegiado26. Consideram-se trabalhos escolares relatórios, elaboração e/ou execução de projetos, trabalhos práticos, arguições escritas e orais, exercícios, realização de seminários, pesquisas, outros. 8.10.9.2. Avaliação O sistema de verificação da aprendizagem na FCRS é normatizado pela Resolução nº 7, de 09/11/2010, do Conselho Técnico-Pedagógico.
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