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UNIDAVI 
Curso: Ciências Econômicas 
Macroeconomia II 
 
Lista de Exercícios nº 1 – com respostas 
 
1) Considere que o gráfico abaixo representa uma economia que opera sob baixa mobilidade de capitais 
e no regime de taxa de câmbio fixa (OBS.: REPRESENTE GRAFICAMENTE) 
 
Partindo de uma situação de equilíbrio interno e externo (ponto E na interseção das curvas), uma política 
monetária contracionista terá, após a economia encontrar uma nova situação de equilíbrio interno e externo, 
os seguintes efeitos sobre a taxa real de juros e o nível de renda real: 
 
Taxa Real de Juros Nível de Renda Real 
(A) aumenta diminui 
(B) aumenta aumenta 
(C) permanece inalterada permanece inalterada 
(D) diminui diminui 
(E) diminui permanece inalterada 
Comentário: 
Primeiramente, precisamos analisar a característica da economia em questão, com BAIXA mobilidade de 
capitais (são necessários níveis mais altos de taxas de juros para atrair capital externo de modo suficiente 
para manter o equilíbrio do BP). Neste caso, a curva BP é mais inclinada que a curva LM. Além disso, o 
câmbio é FIXO. Agora, seguimos com a descrição dos efeitos da política monetária CONTRACIONISTA: 
- primeiro, a redução da base monetária tem efeito de contrair a demanda (e consequentemente, a Renda). 
Logo, a curva LM desloca-se para a esquerda e para cima, representando uma queda no nível de renda (Y) 
e a elevação da taxa de juros (r). A elevação da taxa de juros se dá tendo em vista a interação no mercado 
monetário. 
- olhando para o novo ponto de intersecção das curvas IS e LM, ele está acima da curva BP, evidenciando 
uma situação de SUPERÁVIT, que se explica por dois motivos principais: 1) a maior taxa de juros atrai 
capital estrangeiro (dólar, por exemplo); 2) a queda na renda causa queda nas importações. 
- Com superávit no BP, temos uma oferta maior de moeda estrangeira na economia doméstica (dólares), 
pressionando uma apreciação cambial. PORÉM, o câmbio é FIXO, controlado pelo Banco Central. Neste 
caso, a autoridade monetária precisa retirar o excesso de dólares do mercado, para reequilibrar oferta e 
demanda e manter o câmbio no valor preestabelecido. 
- Para tanto, o Banco Central compra a moeda estrangeira (dólares) excedente do mercado, junto ao setor 
financeiro (bancos, etc.). Ao fazer isso, ele paga aos bancos moeda doméstica (REAIS), ELEVANDO a 
oferta monetária (pratica uma POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA). 
- Ao expandir a base monetária, pressiona para uma queda na taxa de juros e uma elevação na Renda: a 
curva LM desloca-se para a direita e, no fim das contas, tanto a taxa de juros (r) quanto a Renda (Y) voltam 
ao patamar inicial (permanecem inalteradas). 
 
2) (Adaptado/2002) - Partindo de uma situação de equilíbrio interno e externo (ponto E no gráfico 
abaixo), considere uma economia que opere sob mobilidade imperfeita de capitais e em regime de câmbio 
flexível. (OBS.: REPRESENTE GRAFICAMENTE) 
 
Neste caso, até a economia encontrar uma nova situação de equilíbrio interno e externo, uma política fiscal 
expansionista terá como consequência: 
 
Deslocamento da 
curva IS 
Deslocamento da 
curva LM 
Deslocamento da 
curva BP 
Nível de Renda Real 
(A) para a direita para a esquerda aumenta aumenta 
(B) para a direita nenhum para a direita aumenta 
(C ) para a direita nenhum nenhum diminui 
(D) para a esquerda para a direita diminui diminui 
(E) nenhum para a direita para a direita aumenta 
 
Comentário: 
Assim como na questão anterior, esta economia é caracterizada pela BAIXA mobilidade de capitais e, neste 
caso, a curva BP é mais inclinada que a curva LM. PORÉM, o câmbio é FLEXÍVEL. Seguimos com a 
descrição dos efeitos da política FISCAL EXPANSIONISTA: 
- primeiro, a política fiscal expansionista eleva a demanda agregada, via efeito multiplicador 
(principalmente, sobre o componente consumo). Isso tem como consequência a elevação da renda (Y), e a 
elevação na taxa de juros (r) (a elevação na taxa de juros se dá pela necessidade de reequilíbrio entre oferta 
e demanda monetária, como já visto). Ou seja, A CURVA IS DESLOCA-SE PARA DIREITA. 
- olhando para o novo ponto de intersecção das curvas IS e LM, ele AINDA está abaixo da curva BP, 
evidenciando uma situação de DÉFICIT. Se a taxa de juros foi elevada, por que há déficit no BP? Isso se 
explica pela BAIXA mobilidade de capitais desta economia (BP mais inclinada que LM), neste caso: a 
elevação na taxa de juros não atrai capital estrangeiro (dólares) de modo suficiente para conter a saída de 
capitais ocasionada pela elevação nas importações (causada pela elevação na Renda interna – Y); 
- Assim, o déficit no BP (saída de moeda estrangeira e elevação na demanda por divisas internacionais 
devido ao aumento nas importações – resultado da elevação em Y) causa uma desvalorização cambial 
(“aumento” do câmbio/dólar). 
- O câmbio é FLEXÍVEL, portanto, o reajuste ocorre via mercado: 1) o câmbio elevado favorece as 
exportações, deslocando a IS novamente para a direita, elevando um pouco mais a renda e a taxa de juros 
(a elevação nas exportações tem efeito positivo sobre a demanda agregada, já que o setor exportador passa 
a produzir mais para o mercado externo, tendo em vista o maior retorno causado pelo câmbio elevado). 
Importante dizer que a nova elevação da taxa de juros atrai mais capital externo. 2) como a desvalorização 
cambial tende a melhorar o saldo do BP (via elevação nas exportações, portanto, “atraindo” uma maior 
quantidade de capital externo/dólares), esta curva também se desloca para a direita. 
- Neste caso, a maior taxa de juros e a elevação nas exportações elevam a oferta de moeda estrangeira, o 
que resolve o problema do déficit em transações correntes. No novo ponto de equilíbrio, tanto o nível a 
renda (Y) quanto o da taxa de juros (r) são elevados. 
- SOBRE O GRÁFICO: VER SLIDE 18 (Mobilidade imperfeita de capitais – política fiscal e câmbio 
flexível - BP mais inclinada que curva LM) 
 
3) (ANPEC 1994) - Tendo em vista o modelo IS/LM de uma economia aberta, com equilíbrio no 
balanço de pagamentos e mobilidade de capitais imperfeita, responda verdadeiro ou falso: 
 
( V ) No regime de câmbio fixo, uma expansão monetária provocará, inicialmente, aumentos dos níveis 
de renda e emprego, que não podem ser mantidos em face da perda de divisas. VERDADEIRO. Como 
o câmbio é fixo, o Banco Central precisa garantir a oferta de moeda estrangeira (vai “vender” 
moeda estrangeira ao mercado, praticando PM contracionista). Além disso, não será possível 
conviver sempre com déficit no BP. Ver slide 11. 
( F ) No regime de câmbio fixo o Governo perde a capacidade de aquecer a economia mediante aumento 
de gastos, pois estes só provocaram elevações da taxa de juros. FALSO. Como o câmbio é fixo, o Banco 
Central terá que “enxugar” o excedente de moeda estrangeira do mercado, praticando PM 
expansionista. A Renda (Y) se eleva, mesmo com a taxa de juros elevada (via ação dupla de PM e 
PF expansivas). Ver slide 13. 
( F ) Em um sistema de câmbio flexível, a expansão do crédito doméstico reduz a taxa de juros, eleva o 
nível de renda e provoca o surgimento de déficit no balanço de pagamento. FALSO. Provoca estes 
efeitos até o reequilíbrio do mercado, quando a desvalorização do câmbio desloca IS e BP para a 
direita (eleva renda e taxa de juros, reequilibrando o BP). Ver slide 15. 
( F ) Em um regime de câmbio flexível, o Banco Central perde o controle de oferta de moeda, caso 
tenha por meta o equilíbrio do balanço de pagamentos. FALSO. Neste caso, as medias de política 
monetária são mais eficazes. Comparar slide 11 com o 15. 
 
4) (ANPEC 2005) - Sobre o modelo de Mundell-Fleming (renda no eixo X e juro no eixo Y): 
 
( V ) Com taxas fixas de câmbio e mobilidade imperfeita de capitais, apenas a política fiscal será 
eficaz para influenciar a renda. VERDADEIRO. Com câmbio fixo, há necessidade de controle do 
processo de apreciação cambial- compra do excedente de moeda estrangeira ocasionado pelo 
Banco Central, elevando a oferta de moeda (PM expansiva); ver slide 13. No caso da política 
monetária, causa déficit no BP, forçando o Banco Central a praticar PM contracionista – ver 
slide 11. 
( V ) Em um regime de taxas flutuantes de câmbio e perfeita mobilidade de capitais, expansões fiscais são 
ineficazes para influenciar a renda. VERDADEIRO. Com mobilidade perfeita de capitais, ocorre o 
efeito crowding out. Ver slide 24. 
( F ) Neste modelo, a curva que explicita o equilíbrio externo será horizontal caso haja plena mobilidade 
de capitais, e negativamente inclinada caso a mobilidade não seja plena. FALSO. A curva que explicita 
isso é a BP e quando a mobilidade de capital não é plena, ela é POSITIVAMENTE inclinada. Ver 
pressupostos no texto base 1. 
( F ) Em um regime de taxas flutuantes de câmbio, uma expansão monetária gera uma alta inicial dos 
investimentos, mas uma queda das exportações líquidas. FALSO. Neste caso, em um primeiro momento, 
com déficit no BP, ocorre uma desvalorização cambial, elevando o nível de exportações e queda nas 
importações (elevação nas exportações líquidas). 
 
5) (Universidade Federal do Amapá/Economista/IPEM/2004) - Supondo-se a ocorrência hipotética 
de um equilíbrio interno e externo (ponto “E” no gráfico) e considerando-se que a economia deste país 
opere sob mobilidade imperfeita de capitais e regime de câmbio flexível (com a BP MAIS INCLINADA 
que a LM), uma política fiscal restritiva irá provocar (antes de se atingir uma nova situação de equilíbrio): 
(OBS.: REPRESENTE GRAFICAMENTE) 
 
 
 
A) 1. Deslocamento para a direita da curva IS; 2. deslocamento para a esquerda da Curva 
LM; 3. imobilidade da curva BP e 4. aumento do nível de renda real. 
B) 1. Deslocamento para a esquerda da curva IS; 2. deslocamento para a esquerda da Curva LM; 3. 
deslocamento para a direita da curva BP e 4. redução do nível de renda real. 
C) 1. Imobilidade da curva IS; 2. deslocamento para a esquerda da curva LM; 3. imobilidade da curva BP 
e 4. redução do nível de renda real. 
D) 1. Deslocamento para a direita da curva IS; 2. imobilidade da curva LM; 3. imobilidade da curva BP e 
4. aumento do nível de renda real. 
E) 1. Deslocamento para a esquerda da curva IS; 2. imobilidade da curva LM; 3. deslocamento para 
a esquerda da curva BP e 4. redução do nível de renda real. 
 
 
II – ponto acima da BP: superávit. Neste caso, 
apreciação cambial, queda nas exportações e 
elevação nas importações. 
III – apreciação cambial: BP e IS deslocam-se 
para a esquerda (no caso, a elevação das 
importações desestimula a produção interna, 
reduzindo o nível de renda). 
- Comparar com slide 18 (Mobilidade 
imperfeita de capitais – política fiscal e câmbio 
flexível - BP mais inclinada que curva LM) 
 
 
 
 
6) (NCE-RJ/Economista/Ministério da Integração Nacional/2005) - De acordo com o modelo 
Mundell-Fleming, as consequências de uma política monetária expansionista numa grande economia aberta 
(ou seja, aquela que não pode conceder ou tomar empréstimos à taxa de juros mundial, em montantes 
elevados, sem deixar de influenciá-la) seriam (câmbio flexível): (OBS.: REPRESENTE 
GRAFICAMENTE) 
 
a) a taxa de juros sobe, a renda aumenta e a taxa de câmbio se valoriza; 
b) a taxa de juros sobe, a renda cai e a taxa de câmbio se deprecia; 
c) a taxa de juros cai, a renda aumenta e a taxa de câmbio se deprecia; 
d) a taxa de juros cai, a renda aumenta e a taxa de câmbio se valoriza; 
e) a taxa de juros e de câmbio mantêm-se constantes e a renda cai. 
 
Neste caso, ocorre déficit no BP [ocasionando menor oferta interna de dólares diante da demanda, 
que tende a se elevar, já que a renda interna aumentou. Isso pressiona o câmbio para cima (elevação), 
isto é, ele se deprecia). Ver slide 15. 
 
7) (NCE-RJ/Economista/Ministério da Integração Nacional/2005) - De acordo com o modelo 
Mundell-Fleming, as consequências de uma política fiscal expansionista numa grande economia aberta 
seriam (câmbio flexível): (OBS.: REPRESENTE GRAFICAMENTE) 
 
a) a taxa de juros cai, a renda aumenta e a taxa de câmbio se deprecia; 
b) a taxa de juros cai, a renda aumenta e a taxa de câmbio se valoriza; 
c) a taxa de juros sobe, a renda aumenta e a taxa de câmbio se valoriza; 
d) a taxa de juros sobe, a renda sobe e a taxa de câmbio se deprecia; 
e) a taxa de juros e de câmbio mantêm-se constantes e a renda cai. 
 
A elevação da taxa de juros causa superávit no BP [o que eleva a oferta interna de dólares diante da 
demanda, pressionando o câmbio para baixo (queda no preço), isto é, ele de valoriza/aprecia]. Ver 
slide 17. 
 
8) O modelo IS-LM-BP é utilizado para analisar o equilíbrio do mercado de bens, mercado monetário 
e mercado de câmbio em uma economia aberta. Sobre este modelo, analise as afirmações abaixo e assinale 
V para as verdadeiras e F para as falsas. 
( F ) No caso de uma economia aberta, a curva LM não sofre alterações diante de choques monetários. 
FALSO. A curva LM se desloca quando houver alterações no nível de moeda na economia. 
( F ) A inclinação da curva BP está relacionada ao grau de mobilidade do nível de investimentos às 
variações na taxa de juros. FALSO. A inclinação da curva BP tem relação com o grau de 
sensibilidade/mobilidade do capital externo (dólares, por exemplo) diante das variações da taxa de 
juros (Selic, no caso brasileiro). 
( F ) A curva BP será mais inclinada que a curva LM quando não houver elasticidade da demanda por 
moeda interna diante das variações na taxa de juros praticada no mercado externo. FALSO. A inclinação 
da curva BP tem relação com a sensibilidade/mobilidade do capital externo (dólares, por exemplo) 
diante das variações da taxa de juros (Selic, no caso brasileiro). 
( F ) No modelo, o equilíbrio do balanço de pagamentos ocorre quando a variação nas reservas 
internacionais é positiva. FALSO. Ocorre quando o saldo é 0. 
( V ) A equação para a curva BP pode ser descrita como: X (Y*, π) - M(Y, π) + F( r - r*) = 0. 
VERDADEIRO. A equação mostra, de modo resumido, os componentes da curva BP e os agregados 
que influenciam cada um deles no modelo. 
 
9) O modelo IS-LM-BP é utilizado para analisar o equilíbrio do mercado de bens, mercado monetário 
e mercado de câmbio em uma economia aberta. Sobre este modelo, analise as afirmações abaixo e assinale 
V para as verdadeiras e F para as falsas. 
( V ) Alterações na quantidade de moeda na economia deslocam a curva LM. VERDADEIRO. Choques 
monetários deslocam a curva LM. 
( V ) O saldo do BP é influenciado pela balança comercial e pelo movimento de entrada e saída de capitais 
estrangeiros. VERDADEIRO. São os dois componentes da curva BP. 
( F ) Quando houver mobilidade imperfeita de capitais, dizemos que a taxa de juros interna é igual a taxa 
de juros praticada no mercado internacional. FALSO. Neste caso, a taxa de juros interna tende a ser 
diferente daquela praticada no mercado internacional. 
( F ) Entre as variáveis que deslocam a curva IS, podemos destacar aquelas relacionadas a política fiscal 
e a política monetária. FALSO. Apenas aquelas de política fiscal. Política monetária desloca a curva 
LM. 
( V ) No caso da mobilidade perfeita de capitais, a curva BP é horizontal. VERDADEIRO. 
 
10) O modelo IS-LM-BP é utilizado para analisar o equilíbrio dos mercados de bens, monetário e de 
câmbio em uma economia aberta. Sobre este modelo, analise as afirmações abaixo e assinale V para as 
verdadeiras e F para as falsas. 
( V ) No caso da mobilidade imperfeita de capitais, a curva BP é positivamente inclinada pois, elevações 
na renda devem ser acompanhadas por elevações na taxa de juros, como forma de manter o BP equilibrado. 
VERDADEIRO. É o pressuposto básico da inclinação da curva BP. 
( F ) Uma desvalorização cambial tem como efeito imediato deslocar a curva BP para a esquerda, no caso 
da mobilidade imperfeita de capitais. FALSO.Desloca para a direita, pois a desvalorização tende a 
melhorar o saldo do BP (pois eleva as exportações e atrai capital externo). 
( V ) Qualquer ponto acima da curva BP indica um superávit no Balanço de Pagamentos. VERDADEIRO. 
É um pressuposto básico do modelo. Neste ponto, a taxa de juros interna é maior que a externa. O 
que atrai mais capital estrangeiro. 
( F ) No caso da mobilidade perfeita de capitais, a taxa de juros interna tende a ser diferente da taxa de 
juros praticada no mercado internacional. FALSO. Neste caso, as taxas tendem a igualdade. 
( V ) Caso um país não tenha acesso ao mercado internacional de capitais, curva BP será vertical. 
VERDADEIRO. Sim, pois, neste caso, não há participação do país no mercado internacionais de capitais. 
 
11) O Banco Central brasileiro reduziu o depósito compulsório sobre os depósitos à vista, de 40% para 
25% em 2018. As estimativas são de uma liberação de R$ 25,7 bilhões no sistema financeiro. 
Levando em consideração o modelo IS/L/BP e que a economia brasileira esteja inserida em um cenário de 
mobilidade imperfeita de capitais e de câmbio flexível, pede-se: 
a) Represente graficamente o que ocorre no modelo, com base nas características apresentadas. 
Explique as consequências desta política: Explique as consequências desta política: 1) na renda: elevação; 
2) na taxa de juros: queda, em relação a taxa inicial; 3) exportações/importações: elevação nas 
exportações e queda nas importações; 4) no câmbio: desvalorização (aumento do valor do dólar, por 
exemplo). 
 
Este é um exemplo de política monetária expansionista, com mobilidade imperfeita de capitais e 
câmbio flexível. O exemplo é o mesmo do slide 15. 
 
- Como o regime é de câmbio flutuante, a taxa se ajusta de forma a igualar 
a oferta e demanda no mercado cambial. 
- Uma política monetária expansionista desloca a curva LM para a direita 
gerando um novo equilíbrio: Eo para E1. 
- A renda (Y) também se eleva e a taxa de juros cai. Esse movimento 
gera um déficit no BP e eleva a demanda por moeda estrangeira (elevação 
da renda e das importações). 
- Como o sistema de câmbio é flexível, ele se desvaloriza (aumenta). Isso 
ocorre por que a demanda por moeda estrangeira é maior do que a oferta. 
- A desvalorização do câmbio desloca a BP para a direita. Com o câmbio 
elevado, as exportações se elevam e a IS se desloca para a direita também. 
- Há um novo equilíbrio em E2, com uma nova taxa de juros r2 e uma 
nova renda de equilíbrio Y2. 
- O ajuste da taxa de câmbio reequilibra o balanço de pagamentos. 
- A política monetária é mais eficaz em regimes de câmbio flexível do 
que em regime de câmbio fixo. 
 
 
 
12) Tendo como base o caso descrito na questão 11, considere e que a economia brasileira esteja inserida 
em um cenário de mobilidade perfeita de capitais e de câmbio fixo: 
 
a) Represente graficamente o que ocorre no modelo, com base nas características apresentadas. 
b) Explique as consequências desta política: 1) na renda: fica inalterada, no reequilíbrio; 2) na taxa 
de juros: fica inalterada, no reequilíbrio; 3) exportações/importações: ficam inalteradas, no reequilíbrio 
4) no câmbio: fica inalterado, pois o câmbio é FIXO. 
 
Este é um exemplo de política monetária expansionista, agora com mobilidade perfeita de capitais e 
câmbio fixo. O exemplo é o mesmo do slide 20. 
 
 
- Com o câmbio fixo, o ajuste do mercado se dá via intervenção 
do Banco Central. 
- Neste caso, a política monetária é totalmente ineficaz. 
- Uma política monetária expansionista eleva o nível de moeda 
doméstica, deslocando a curva LM para a direita; 
- Isso causa uma queda na taxa de juros e consequentemente, 
leva a fuga de capitais externos desta economia. Forma-se então, um 
déficit na BP; 
- Para restaurar o equilíbrio, o Banco Central reduz a oferta de 
moeda doméstica: vende moeda estrangeira para suprir as 
necessidades dos agentes econômicos e, portanto, compra/retira 
moeda doméstica do mercado; 
- Ao diminuir a oferta de moeda, a curva LM desloca-se para a 
esquerda, elevando a taxa de juros ao patamar de equilíbrio inicial. 
 
 
13) O governo federal pretende cortar R$10 bilhões no orçamento para 2019. A equipe econômica ainda 
vai anunciar as áreas afetadas. Levando em consideração o modelo IS/L/BP e que a economia brasileira 
esteja inserida em um cenário de mobilidade imperfeita de capitais e de câmbio flexível, pede-se: 
a) Represente graficamente o que ocorre no modelo, com base nas características apresentadas. 
b) Explique as consequências desta política: 1) na renda; 2) na taxa de juros; 3) 
exportações/importações; 4) no câmbio. 
 
Este é um exemplo de política fiscal restritiva, com mobilidade imperfeita de capitais e câmbio 
flexível. O exemplo pode ser comparado com o slide 17. 
 
 Como o regime é de câmbio flutuante, a taxa se ajusta de forma 
a igualar a oferta e demanda no mercado cambial. 
- Uma política fiscal restritiva desloca a curva IS para a 
esquerda gerando um novo equilíbrio. 
- A taxa de juros cai para r1 e a renda cai para Y1. 
- Neste ponto há um déficit no BP, pois: há uma menor atração 
de capital estrangeiro devido à queda na taxa de juros (que não 
compensa a queda nas importações). 
- Como a menor oferta de moeda estrangeira, a taxa de câmbio 
se desvaloriza (aumenta), deslocando a curva BP para a direita. 
- A taxa de câmbio desvalorizada estimula as exportações, 
fazendo com que a curva IS se desloque para a direita (para IS2). 
- Há um novo ponto de equilíbrio, onde o ajuste da taxa de 
câmbio compensa parcialmente o efeito contracionista a da 
política fiscal: a renda de equilíbrio fica em Y2 e a taxa de juros 
em r2. 
 
 
14) Tendo como base o caso descrito na questão 13, considere e que a economia brasileira esteja inserida 
em um cenário de mobilidade perfeita de capitais e de câmbio fixo: 
a) Represente graficamente o que ocorre no modelo, com base nas características apresentadas. 
b) Explique as consequências desta política: 1) na renda; 2) na taxa de juros; 3) 
exportações/importações; 4) no câmbio. 
 
Este é um exemplo de política fiscal restritiva, agora com mobilidade perfeita de capitais e câmbio 
fixo. O exemplo pode ser comparado com o slide 21. 
 
 
BP1 
- Com o câmbio fixo, o ajuste do mercado se 
dá via intervenção do Banco Central. Neste caso, 
a política fiscal é muito eficaz; 
- Uma política fiscal restritiva contrai o 
consumo interno e desloca a curva IS para a 
esquerda. Neste caso, a renda (Y) cai, assim 
como a taxa de juros (r); 
- A queda da taxa de juros tem como 
consequência a fuga de capital estrangeiro, 
levando a uma situação de déficit na BP (neste 
caso, a saída de capitais por conta da diminuição 
da taxa de juros é maior do que o efeito da queda 
nas importações); 
- O Banco Central controla o câmbio e precisa 
suprir a demanda do mercado por moeda 
estrangeira, além de precisar resolver o 
problema do déficit no BP. Assim, intervém na 
economia, vendendo moeda estrangeira e, portanto, comprando moeda nacional (pratica uma PM restritiva); 
- Esta ação contrai a oferta de moeda na economia, deslocando a curva LM para a esquerda. Neste caso, a taxa de 
juros (r) sobe, voltando a situação de equilíbrio e a renda cai ainda mais. 
 
 
15) Ainda com base no caso da questão 13, represente graficamente e explique as consequências desta 
política (renda, taxa de juros, exportações/importações, câmbio) de acordo com o modelo IS/LM/BP, em 
um cenário de mobilidade imperfeita de capitais e de câmbio fixo. 
 
 
Este é um exemplo de política fiscal restritiva, agora com mobilidade imperfeita de capitais e câmbio 
fixo. O exemplo pode ser comparado com o slide 13. 
 
Uma política fiscal restritiva desloca a curva IS para 
a esquerda, gerando um novo ponto de equilíbrio 
(II) 
- A renda também cai, assim como a taxa de 
juros. 
- Como o novo ponto de equilíbrio está abaixo 
da curva BP (ponto II), temos um déficitno BP, por 
conta da saída de capitais estrangeiros. 
- Nesta condição, a política fiscal expansionista 
resulta em déficit no BP e haveria pressão para 
valorização do câmbio, caso não fosse FIXO. 
- O BC controla o câmbio e precisa ofertar moeda 
estrangeira no mercado, além de CONTER O 
DÉFICIT NO BP. Assim, interfere no mercado 
vendendo moeda estrangeira (dólares) e comprando 
moeda doméstica (reais), provocando deslocamento 
da curva LM para a esquerda (PM contracionista), 
ocasionando uma pequena elevação da taxa de juros 
e diminuição ainda maior da renda (Y) (ponto III).

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