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Saúde Coletiva Unidade 2

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Saúde Coletiva
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Janaina Binhame de Souza Oliveira
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Brites
Fatores de Riscos a Saúde
• Promoção da Saúde;
• Fatores de Riscos para a Saúde.
• Conhecer os fatores de riscos mais falados atualmente que favorecem o aparecimen-
to de determinadas doenças e compreender a relação entre os fatores de riscos e a 
atuação profi ssional em relação a eles.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Fatores de Riscos a Saúde
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Fatores de Riscos a Saúde
Promoção da Saúde
Olá aluno, você estudou anteriormente a Saúde Coletiva, que visa à promoção 
da saúde e qualidade de vida, certo? 
Compreenderemos a partir daqui, então, melhor o que é a promoção da Saúde.
A promoção da saúde pode ser definida como aquelas atividades que auxiliam 
os indivíduos no desenvolvimento de recursos que manterão ou estimularão o bem-
-estar e melhorarão sua qualidade de vida. Essas atividades envolvem os esforços 
de uma pessoa para se manter saudável na ausência dos sintomas, não precisando 
da assistência de um membro de equipe de saúde (CHEEVER; HINKLE, 2005). 
A promoção da saúde tem como objetivo fazer com que a pessoa mude seu es-
tilo de vida, o estilo do ambiente, hábitos pessoais e bem-estar para que promova 
melhor a sua saúde. A promoção à saúde não é algo prescrito, não existe uma 
formula mágica ou uma dieta que melhorará tudo de uma só vez. É um processo 
de escolha que promoverá o bem-estar. 
A promoção da saúde apresenta alguns princípios como autorresponsabilidade, 
consciência nutricional, redução e controle do estresse e busca por aptidão física. 
• Autorresponsabilidade: a pessoa que controla sua própria vida, onde ela 
mesma determina suas escolhas. Ela é responsável por si só;
• Consciência nutricional: está relacionada à importância de se alimentar ade-
quadamente, de forma equilibrada, sem excessos;
• Controle do estresse: o indivíduo tem o papel de controlar o seu estresse, 
sendo ele um fator de risco para muitas doenças;
• Aptidão física: o indivíduo que quer promover saúde deve realizar atividades 
físicas com frequência.
Esses princípios devem ser seguidos pelos indivíduos que querem promover saú-
de, e seguidos por toda a vida. 
Os fatores de risco que você estudará na sequência são prejudiciais à saúde, em 
desacordo com os princípios de promoção de saúde. 
Fatores de Riscos para a Saúde
Sabemos que todas as doenças, independente da gravidade delas, estão relacio-
nadas a fatores de risco.
Vamos então compreender melhor os fatores de riscos à saúde?
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9
Riscos são uma consequência da livre e consciente decisão de se expor a uma 
situação na qual se busca a realização de um bem ou de um desejo, em cujo per-
curso se inclui a possibilidade de perda ou ferimento físico, material ou psicológico 
(SCHENKER, 2005).
O risco relacionado à saúde é um conceito que está relacionado à doença. Sen-
do assim, fatores de risco são fatores que podem prejudicar a saúde do indivíduo 
acarretando o desenvolvimento de doenças.
Alguns fatores são mais conhecidos dentro da Saúde Coletiva e da Estética. Mui-
tos deles vêm sendo atualmente trabalhados em diversas áreas com a finalidade de 
melhorar a qualidade de vida das pessoas. 
Você se considera uma pessoa sedentária?
Ex
pl
or
Agora que você já refletiu sobre o assunto, vamos ver o que é sedentarismo.
Sedentarismo
O sedentarismo é um dos fatores de risco para as doenças, principalmente as 
doenças cardiológicas e respiratórias.
A pessoa sedentária é aquela que consome mais calorias do que gasta. O nosso 
corpo precisa se alimentar e também precisa de atividades para se manter saudá-
vel. Quando consumimos mais do que o necessário para o organismo, esse excesso 
é acumulado e, por vezes, prejudica a nossa saúde. 
Um exemplo: uma pessoa que consome 3.000 calorias por dia e gasta 1.000 calo-
rias em atividades, ela consome mais do que gasta. Essas 2.000 calorias vão ser acu-
muladas no organismo, sendo armazenadas nos adipócitos em forma de triglicerídeos.
Com esse acúmulo, as pessoas passam a engordar, podendo chegar à obesida-
de. O sedentário, no decorrer de sua vida, prejudica os seus sistemas, deixando-os 
em desuso. Os seus órgãos são prejudicados, as articulações ficam debilitadas, os 
músculos começam a atrofiar e aos poucos as doenças começam a aparecer.
Algumas doenças estão relacionadas ao sedentarismo, como a já citada obesida-
de, diabetes, hipertensão arterial e ansiedade.
Sendo assim, o sedentarismo é um problema de saúde pública, pois, se conse-
guirmos diminuir esse fator, consequentemente ocorrá a diminuição de doenças.
9
UNIDADE Fatores de Riscos a Saúde
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
É importante pensarmos no que deveríamos fazer para melhorar o sedentaris-
mo. Na maioria das vezes, a prática de qualquer atividade física auxilia a mudar essa 
condição, que é caracterizada pelo indivíduo que gasta menos de 2.220 calorias 
por semana.
Atividade Física
Atualmente a atividade física está se tornando parte da rotina das pessoas, por 
elas perceberem a importância do exercício para a melhora na saúde, em combate 
ao já citado sedentarismo.
Você também já colocou a atividade física na sua rotina?
Muitas pessoas entendem que caminhar em casa, ir ao mercado, buscar o filho 
na escola e andar alguns metros é a atividade do dia, sendo relativamente positivas 
em sua saúde. 
Porém, não é bem assim que funciona. 
Sabemos que o exercício físico pode fazer parte do nosso dia a dia, porém, é 
importante o acompanhamento do profissional chamado de educador físico. Esse 
profissional acompanhará você em uma rotina de atividades diárias, ou algumas 
vezes na semana, onde seu objetivo é o de trabalhar todos os grupos musculares, 
aumentando o seu condicionamento e melhorando sua resistência.
Para que tudo ocorra bem, faz-se necessária, ainda, uma avaliação física, um 
acompanhamento médico que fornecerá uma autorização para a realização das ati-
vidades. Também é importante uma alimentação adequada, pois todo esse trabalho 
pode ter a ajuda de uma equipe multidisciplinar.
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Como já foi dito, muitas doenças atualmentesão advindas de uma vida seden-
tária, entre outros fatores aqui estudados. A atividade física pode melhorar o orga-
nismo como um todo, ajudar no metabolismo, melhorar a flexibilidade, as funções 
neurológicas, a pele etc. Mas devem ser feitas com consciência e orientação.
Vamos agora conhecer como a atividade está relacionada à estética?
Um programa de exercícios com peso durante o processo de envelhecimento tem 
efeitos benéficos importantes não somente na massa e na força muscular, mas também 
no controle de vários fatores importantes de doenças crônicas não transmissíveis. 
O efeito benéfico geralmente aparece entre a quarta e oitava semana de treina-
mento, geralmente feito em uma carga de 80% da carga máxima, em exercícios 
que trabalham vários grupos musculares, em duas séries de 8 a 10 repetições e em 
uma frequência semanal de duas vezes por semana (MATSUDO, 2OO6).
Sabemos que a população está cada vez mais idosa, o envelhecimento extrín-
seco e o intrínseco não param, mas podemos melhorar através de atividades o 
envelhecimento extrínseco.
Vários são os programas hoje pelo SUS que envolvem as pessoas em que a 
proposta é melhorar a qualidade de vida a partir da atividade física frequente. Po-
demos entender que uma pessoa ativa, que realiza atividade física frequente tende a 
apresentar uma saúde mais equilibrada, com menos doenças, podendo até retardar 
um pouco o envelhecimento. Também é importante para nós, esteticistas, que o 
cliente realize atividade física e esteja saudável, pois, ao avaliá-lo, não ficamos tão 
restritos às contraindicações para a aplicação das técnicas estéticas.
Vamos agora assistir ao vídeo Atividade Física: Apenas Faça! https://goo.gl/xGK52PExp
lo
r
É importante entendermos, aqui, que o excesso de exercícios, ultrapassando 
os nossos limites, pode sim prejudicar a saúde. O organismo precisa de equilíbrio. 
Agora, vamos falar de três fatores de riscos que estão interligados: a alimentação 
a obesidade e o IMC.
Alimentação
A alimentação saudável deve ser iniciada pela amamentação nos primeiros dias 
de vida da criança. O SUS preconiza a importância da amamentação, pois é atra-
vés dela que todos os nutrientes necessários são passados para a criança. O leite 
materno ajuda na imunização ou, como alguns profissionais costumam falar, esse 
é uma forma de “vacina”.
Após esse período, a criança vai crescendo, decidindo o que comer, seu paladar 
vai se definindo; infelizmente, nem sempre por uma alimentação saudável.
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UNIDADE Fatores de Riscos a Saúde
Na adolescência, são comuns hábitos alimentares como o consumo excessivo 
de refrigerantes, açúcares e lanches do tipo fast food, e baixa ingestão de frutas, 
verduras e alimentos do grupo do leite. Esse padrão alimentar é preocupante, visto 
que pode levar ao excesso de peso e a maior probabilidade de doenças crônicas 
não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias na 
vida adulta (LEAL et al., 2010).
Agora é a hora de você realizar a leitura de um artigo bem interessante que relata informa-
ções sobre a saúde do adolescente. Acesso o link: https://goo.gl/iuhaFE Ex
pl
or
A questão da alimentação na adolescência é algo complexo e crítico. Como 
convencer os adolescentes da necessidade de deixar de comer lanches, tomar re-
frigerantes, entre outros alimentos com comprovado impacto negativo na saúde? 
Você já pensou nisso?
Como podemos ajudá-los?
São várias as formas de melhorar a alimentação para que se diminua o risco 
para as doenças, mas muitas pessoas acabam optando pelas dietas radicais, onde 
o objetivo é a perda de peso rápida sem pensar na qualidade de vida e em buscar 
uma alimentação saudável e prazerosa.
Assim, uma proposta de alimentação saudável, para prevenção de doenças crô-
nicas não transmissíveis, deve trazer dietas que estejam ao alcance da sociedade 
como um todo, que tenham um impacto sobre os mais importantes fatores rela-
cionados às várias doenças. Aumentar o consumo de frutas e verduras e estimular 
o consumo de arroz e feijão são exemplo de proposições que preenchem esses 
requisitos (SICHIERI et al., 2000).
O SUS também tem programas de orientação alimentar disponíveis para os 
grupos de risco, em que as pessoas passam por uma avalição e recebem uma orien-
tação alimentar e acompanhamento durante o período necessário.
Assista ao vídeo Qual é o papel da alimentação saudável na qualidade de vida e desenvolvi-
mento das crianças. Disponível em: https://goo.gl/LNvb3PEx
pl
or
Ao atender uma cliente na estética, você deve buscar informações sobre o his-
tórico de saúde daquela pessoa. Muitas pessoas aprenderam a comer errado desde 
criança e apresentam a obesidade devido à sua rotina alimentar na infância, entre 
outros fatores.
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A estética tem um papel de orientação, onde a esteticista pode indicar uma nutri-
cionista ou o sistema público de saúde para que a cliente faça um acompanhamento 
junto a um profissional que, com o tempo, contribuirá para qualidade de vida.
Obesidade
A etiologia da obesidade é complexa e multifatorial, resultando da interação de 
genes, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais. Há aumento significativo 
da prevalência da obesidade em diversas populações do mundo, incluindo o Brasil 
(ABESO, 2010).
O maior índice de pessoas obesas costuma ser entre as pessoas de classe social 
baixa, pois a dificuldade em ter acesso a uma alimentação adequada é grande. 
Acaba-se aumentando o consumo de alimentos de grande proporção gordurosa, 
sendo esse um dos fatores da obesidade.
Sabemos que seguir uma alimentação saudável e de baixo teor de gordura não 
é fácil, mas podemos melhorar a qualidade da alimentação, associando a essa ati-
vidades físicas e melhorando os hábitos de vida diários.
A obesidade vem crescendo cada vez mais em nosso pais, principalmente entre 
as crianças e adolescentes. Isso vem ocorrendo devido ao ambiente tecnológico e 
alguns de seus fatores que atualmente estimulam fatores relacionados ao sedenta-
rismo e à produção de alimentos de alto teor calórico em alta demanda, fatores 
que, como já citado, são favoráveis à obesidade.
Vamos observar os alimentos que estão representados na Figura 2?
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Fatores de Riscos a Saúde
Quando observamos a Figura 2, podemos notar que, do lado esquerdo, temos 
as verduras e as frutas, ou seja, a parte saudável, e, do outro lado, as guloseimas, a 
parte gostosa e com índice maior de gordura. Infelizmente, a nossa sociedade con-
some muito mais os alimentos gordurosos, com alto teor de açúcar, aumentando o 
índice de obesidade.
O ponto mais importante referente a esse assunto é que a obesidade está relaciona-
da a várias doenças, ela prejudica o nosso organismo prejudicando os nossos sistemas 
endócrino, respiratório, cardíaco, diminuindo também a nossa resistência corporal. 
Na estética, temos como objetivo melhorar a qualidade de vida de nosso cliente 
e podemos, por meio de alguns tratamentos, contribuir para a melhora da obesi-
dade. Sabemos, contudo, que a estética não faz milagre, mas, com um programa 
de tratamento adequado e com uma equipe multidisciplinar, pode sim promover 
a redução de peso, a melhora do contorno corporal, aumentando a resistência da 
cliente e melhorando a sua qualidade de vida.
Índices da Massa Corporal (IMC)
O IMC é um índice de medida baseada no peso corporal e na altura, onde o valor 
obtido é comparado com os padrões estabelecidos. Ele está altamente correlaciona-
do com a gordura corporal, mas a massa corporal magra aumentada ou uma grande 
estrutura corporal também podem aumentar o IMC (CHEEVER; HINKLE, 2005).
Observa a Tabela 1 a seguir:
Tabela 1 - Classificação de Peso pelo IMC
Classificação IMC (kg/m²) Risco de Conformidades
Baixo Peso Menor do que 18,5 Baixo
Peso Normal 18, 5 a 24,9 Médio
Sobrepeso Igual ou maior a 25,0 -----
Pré-obeso 25,0 a 29,9 Aumentado
Obeso I 30,0 a 34,9 Moderado
Obeso II 35,0 a 39,9 Grave
Obeso III Igual ou maior 40,0 Muito GraveFonte: Adaptado de Abeso (2010)
Como você pode observar, a Tabela 1 apresentada mostra através do cálculo do 
IMC se as pessoas apresentam riscos de conformidades. O IMC é um meio de con-
seguirmos mensurar valores que poderão nos auxiliar na orientação do nosso clien-
te. É uma técnica utilizada por profissionais da saúde, assim como por esteticistas. 
Após a identificação dos valores e da classificação, cabe ao profissional este-
ticista orientar o cliente para que busque profissionais como nutricionistas, por 
exemplo, que irão orientá-lo como melhorar essa qualidade. 
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A estética também deverá fazer parte do processo de melhorias para a saúde 
dessa cliente que apresenta alterações, onde se fará uso de diversos procedimentos 
que auxiliarão na melhora de sua saúde.
Realize a leitura do artigo Obesidade e amplie seus conhecimentos sobre o assunto. Dispo-
nível em: https://goo.gl/JPfj kX Ex
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or
A alimentação, a obesidade e o IMC são assuntos que estão extremamente rela-
cionados, tendo em vista que, na maioria das vezes, uma alimentação inadequada 
leva à obesidade que, por consequência, altera o IMC.
Como melhorar a qualidade da saúde se pensarmos em melhorar somente um 
fator de risco? Devemos entender que o corpo é um sistema completo e levou anos 
para sofrer suas alterações. Podemos sempre melhorar a situação existente, mas 
só se conseguirmos modificar a situação tendo em vista vários fatores de riscos. 
Lamounier (2012) credita que através da conscientização, o combate ao sedentaris-
mo e o tratamento da obesidade implicará na adesão dos pacientes a de estilos de vida 
saudáveis que visem à redução ou manutenção do peso e priorizem hábitos saudáveis.
Fotoexposição
A fotoexposição solar é um fator extremamente importante para o desenvolvi-
mento do câncer de pele. Sabemos que a incidência de câncer de pele aumenta 
consideravelmente todo ano. No Brasil, segundo Souza (2012), esse tipo de câncer 
corresponde a 25% de todos os tumores malignos. Sendo que Silva (2018) relata 
que a incidência corresponde a 30%. 
É um tipo de câncer que apresenta cura, mas se diagnosticado precocemente e 
se tratado rápido. Entretanto, sabemos que a assistência à saúde é lenta, principal-
mente pelo sistema único de saúde, onde, para se iniciar um tratamento, tem-se 
tanta burocracia que se acaba demorando muito tempo para iniciar o tratamento 
conforme deveria. Uma forma de prevenir a pele diante da exposição solar, dimi-
nuindo os riscos para o câncer de pele, é a utilização frequente de filtro solar.
Antes de continuar lendo o este conteúdo, entre no link a seguir e realize a leitura da matéria 
publicada na Folha de São Paulo, de 2018, que trata sobre o Sol. 
Disponível em: https://goo.gl/jDPNj6
Você pode observar que antes do texto escrito na Folha de São Paulo aparece algumas ima-
gens retratando algumas doenças de pele causadas pelo Sol. Ao mesmo tempo que pode 
causar esses problemas, o Sol apresenta benefícios e malefícios ao ser humano.
Ex
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UNIDADE Fatores de Riscos a Saúde
A fotoproteção é uma área da cosmetologia que estuda as formulações cosméti-
cas para a proteção da pele contra o fotoenvelhecimento, as fotoalergias, e os da-
nos causados pelos radicais livres. A necessidade de fotoproteção começou a partir 
da década de oitenta, quando ocorreu um aumento na incidência de câncer de 
pele. O uso do fotoprotetor é muito recomendado desde então, como medida de 
prevenção, contra a ação lesiva da radiação ultravioleta (SANTOS; LUBI, 2017).
Além de a fotoproteção proteger a pele, também auxilia no processo de enve-
lhecimento da pele. A fotoproteção pode se dar por várias formas, como a utili-
zação de óculos, chapéus, roupas protetoras e, o mais importante, o fotoprotetor 
mais conhecido como filtro solar.
O papel do esteticista é orientar a importância do uso do filtro solar priorizando 
nos horários mais críticos, entre 10h e 16h. A sua aplicação deve ocorrer a cada 2 
e 3 horas, essas aplicações dependerão da orientação do profissional, das caracte-
rísticas da pele e suas alterações estéticas ou dermatológicas.
Agora que você já conhece um pouco sobre fotoexposição e fotoproteção, assista ao vídeo 
A importância do filtro solar no link a seguir: https://goo.gl/zGV1XFEx
pl
or
O vídeo que você acabou de assistir mostra a importância do uso do filtro solar, 
além de explicar um pouco sobre a radiação solar e como ela age na pele. 
É importante todo esse conhecimento para que você, na hora de indicar um 
filtro solar para sua cliente, saiba reconhecer a importância do seu uso e explicá-la 
de forma correta, detalhando o uso adequado. 
Envelhecimento
O processo de envelhecimento vem sendo visto como um dos maiores desafios 
da saúde pública contemporânea, uma vez que, em países desenvolvidos, represen-
ta uma parcela significativa da população e, em países em desenvolvimento, como 
o Brasil, o aumento da população idosa tem índices de crescimento muito maiores 
do que os da população em geral. 
Paralelamente a isso, constatou-se que um importante fator de risco para o 
câncer é o envelhecimento (SILVA; SILVA, 2005). Sabemos que o envelhecimento 
é multifatorial, tem relação com nossos hábitos de vida, nossa alimentação, com 
o fato da idade que chega para todos e também com os fatores genéticos. Porém, 
para retardar o envelhecimento, devemos mudar nossos hábitos de vida, cuidar 
mais da saúde, entre outras formas de promover saúde.
16
17
Assista o vídeo “Envelhecimento ou Velhice?” no link a seguir: https://goo.gl/eKhCFo
Gostou do vídeo? Então Refl ita: realmente é interessante pensarmos dessa forma e tentar-
mos ver o nosso futuro, não é? Será que da forma que vivemos hoje teremos uma velhice 
saudável?
Ex
pl
or
É nosso papel como pessoa e profissional entender todo esse processo do enve-
lhecer de forma saudável e como fazer para envelhecer com saúde.
Todos os fatores aqui abordados estão relacionados a só uma palavra: saúde. 
Para se ter saúde, precisamos modificar a nossa qualidade de vida e promover qua-
lidade de vida a partir de mudanças diárias. 
Estresse
O estresse pode ser entendido como sendo a reação do organismo diante de 
emergências e/ou perigo que nos permite encontrar maneiras de lidar com os 
eventos estressores (ARAGÃO et al., 2009).
Em 1926, Hans Selye utilizou o termo estresse pela primeira vez definindo-o 
como “um conjunto de reações que o organismo desenvolve ao submetera uma 
situação que exige esforço para adaptação”, e “estressor” é todo o agente ou de-
manda que evoca reações do estresse (SEGANTIN; MAIA, 2007).
O estresse é uma reação do organismo que pode ocorrer em qualquer pessoa 
e alguns autores relatam que não podemos viver sem ele, mas podemos aprender 
a lidar com ele. Essas alterações se apresentam por fases e por algumas reações 
como: tontura, sudorese, hipertensão, tensão muscular, taquicardia, dificuldades 
para dormir, aperto da mandíbula, entre outros. 
Esses fatores aos poucos vão aumentando, podendo levar a alguns tipos de 
doenças como: hipertensão, ansiedade, câncer, úlcera, infarto, depressão; proble-
mas que hoje podemos encontrar com maior frequência na população e também 
estudos sobre o assunto. 
É importante que você entenda que não é o estresse que leva à doença, mas ele 
pode proporcionar o desencadeamento das doenças e seus agravos. Vários fatores 
estão relacionados para o desenvolvimento do estresse, como o suporte social, a 
família, o emocional, o bem-estar psicológico e a qualidade de vida, entre outras 
situações que ocorrem no decorrer da vida.
Normalmente não percebemos o agravamento do estresse no processo de saú-
de e doenças. No início, onde os primeiros fatores aparecem, a fala é “estou es-
tressado por uma reação de nervoso em uma determinada situação”; a pessoa não 
17
UNIDADE Fatores de Riscos a Saúde
pensa que isso pode se agravar. As pessoas consideram que aquela é uma situação 
que se está passando naquele momento, e que no futuro as coisas vão melhorar,afinal, “tudo passa”.
Mas é importante observarmos nossas reações e as entendermos, já que o índice 
de profissionais da área da saúde que apresentam estresse por trabalho vem cres-
cendo, e com frequência. O profissional esteticista lida com pessoas que apresen-
tam diversas particularidades. Muitas vezes, em um procedimento estético, preci-
samos dar uma atenção especial para aquele cliente que quer conversar, desabafar. 
Se o profissional não conseguir se organizar e lidar com o seu público, pode sim 
prejudicar a própria saúde. Sabemos que a rotina de trabalho do esteticista pode 
ser além do limite, pois, muitas vezes, trabalhamos em um espaço e, nas horas 
livres, atendemos de forma particular, o que causa a sobrecarga de trabalho. 
No início, não percebemos essa sobrecarga, mas ao poucos os sinais vão apare-
cendo, são notados, embora, logo acostumemos e continuemos em nossa rotina, 
por mais nociva que seja. Entretanto, o organismo uma hora se sobrecarrega e 
começa aparecer as patologias.
Precisamos nos preocupar e saber lidar com tudo isso. Identificar um quadro 
inicial de estresse em nosso cliente também é importante para podermos lidar com 
isso e construir um programa adequado que proporcione a qualidade vida, a dimi-
nuição desse estresse, o relaxante e até mesmo a alteração na rotina. 
Para complementar seu estudo sobre este assunto, leia: https://goo.gl/1eXBsEExp
lo
r
Estudamos aqui alguns fatores desencadeantes de doenças, que atualmente são 
estudados e trabalhados pelo sistema de saúde como uma forma de prevenir as 
doenças diminuindo as alterações desses fatores.
A melhor forma de trabalhar esses fatores é controlando-os e, quando possível, 
evitando que ocorram. Mesmo com dificuldades, precisamos aprender a lidar com 
isso para ter qualidade de vida e evitar determinadas patologias.
Na próxima unidade, estudaremos como a saúde coletiva atua e desenvolve seus 
programas junto ao SUS.
18
19
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Estresse Ocupacional e suas Principais Causas e Consequências
SILVA, C. F. Juliana. 2010.
https://goo.gl/WN85xR
Estresse Ocupacional em Profissionais de Estratégias de Saúde da Familia
ZARPELON, R. Simone; BARRETA, Elizabeth. 2016.
https://goo.gl/eiBMm1
Causas e Efeitos do Estresse no Trabalho
PEREIRA, G. Jeane; MELLO, Fabiane. 2016.
https://goo.gl/ytV6GC
Prevenção do Estresse Ocupacional em Profissionais da Saúde
JUNIOR, S. S. João. 2016.
https://goo.gl/PjdkwD
19
UNIDADE Fatores de Riscos a Saúde
Referências
ARAGÃO, S. I. Ellen et al. Suporte Social e estresse: Uma revisão de literatura. 
Psicologia &m foco, v. 2, n. 1, jan./jun. 2009. Disponível em: <http://linux.
alfamaweb.com.br/sgw/downloads/161_115245_ARTIGO8-Suportesocialees-
tresse-umarevisaodaliteratura.pdf>. Acesso em: 01 set. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍN-
DROME METABÓLICA DIRETRIZES BRASILEIRAS DE OBESIDADE (ABESO). 
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Di-
retrizes brasileiras de obesidade. 4. ed. São Paulo: ABESO, 2016. Disponível 
em: <http://www.abeso.org.br/uploads/downloads/92/57fccc403e5da.pdf>. 
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