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Avaliação On-Line 3 (AOL 3) – Questionário Fundamentos de Economia e Administração 1. Até a época das sociedades feudais, um determinado arranjo dos sistemas de produção não havia sido até então reconhecido como fator determinante para o aumento da produtividade e impulso econômico – e, de fato, uma das grandes contribuições teóricas do trabalho de Adam Smith foi revelar sua primordial importância. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a teoria clássica da produção, pode-se afirmar que tal arranjo é a: a) expropriação dos meios de produção. b) divisão do trabalho c) engenharia reversa d) distribuição dos lucros e) mais-valia Justificativa: A obra é valorizada pela tentativa de compreender toda a dinâmica e adaptação das forças de produção, sobretudo em seu impacto junto às mais diversas classes sociais. Foi interesse de investigação de Smith a compreensão das razões pelas quais, em sua época, a produtividade era percebida como significativamente maior do que em séculos anteriores. Ele faz sua proposição relacionando este cenário diretamente com a questão da divisão do trabalho. Para ele, é inequívoco que um único trabalhador produzindo qualquer bem tem desempenho bastante inferior ao da alternativa de composição de trabalho especializado, ou seja, dividido entre mais pessoas. Se uma única pessoa, por exemplo, produz uma bolsa em quatro dias, o arranjo de mais pessoas – cada uma delas responsável pela produção de um único estágio de produção, como corte, colagem, acabamento etc. – conseguiria resultar na entrega de muito mais bolsas em bem menos tempo. 2. Distintas configurações de curvas de indiferença e de horizontes de orçamento acarretam diferentes custos de produção, permitindo estudar a composição ideal entre capital e trabalho. Cada uma dessas configurações corresponde a um nível diferente de produção, de tal modo que o custo efetivo da produção é função das escolhas dessas configurações. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre custo econômico de produção, pode-se afirmar que o domínio gerencial da função de custo favorece diretamente o processo de: a) engenharia reversa b) tomada de decisão c) cronoanálise de atividades d) certificação de sistema de gestão e) mapeamento de processo Justificativa: É fato que diferentes configurações de curvas de indiferença e de horizontes de orçamento acarretam em diferentes custos de produção, permitindo, desta maneira, o estudo da composição ideal entre capital e trabalho. Cada uma dessas configurações corresponde a um nível diferente de produção, de tal modo que o custo efetivo da produção se dá pela função das escolhas dessas configurações. Evidentemente, o conhecimento mais apurado (e real) de custos de um sistema produtivo se mostra altamente valioso, afinal, através dele são fornecidas as informações essenciais que um gestor precisar dispor para poder determinar um nível de produção que maximize o lucro do empreendimento. Não obstante, a função de custo resume informações cruciais sobre o processo de produção. Na prática, esta função reduz a quantidade de informações que o gerente precisa processar para tomar decisões mais efetivas sobre o sistema produtivo. 3. Em uma análise econômica, o que precisamente define este período é o intervalo com duração tal que os valores de algumas entradas são, para todos os efeitos, fixos. Na prática, durante tal intervalo, o gestor é livre para ajustar apenas o uso de recursos e insumos variáveis. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre custo econômico de produção, pode-se afirmar que este período é de: a) Atemporalidade b) Transitividade c) longo ciclo d) curto prazo e) simultaneidade Justificativa: Em uma análise econômica, o que precisamente define o termo “curto prazo” é o período que possui uma duração curta o suficiente para que os valores de algumas entradas sejam, para todos os efeitos, fixos. Na prática, no curto prazo, o gestor é livre para ajustar o uso de recursos e insumos variáveis, mas fica sem a mesma ação no que se refere aos níveis existentes de entradas fixas (no sentido de não haver variação em função do nível de produção). 4. A figura a seguir ilustra a relação entre os custos de um sistema de produção. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre custo econômico de produção, pode-se afirmar que a região do gráfico com os maiores custos efetivos tem um comportamento que se aproxima da função: a) Integral b) Circular c) Linear d) Exponencial e) diferencial Justificativa: Observa-se que as curvas se aproximam à medida que ficam mais íngremes; no entanto, isso se deve ao fato de que, com uma diferença vertical fixa nas curvas, a diferença horizontal fica menor à medida que elas ficam mais exponenciais, fazendo com que pareçam mais próximos dessa dimensão (ou seja, quando os CV começam a se tornar proporcionalmente muito maiores que os CF). 5. Considere a figura abaixo, que ilustra uma linha de orçamento para um consumidor que tenha R$ 10 em renda disponível e se depara com o preço de R$ 1 pelo bem X e R$ 2 pelo bem Y. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre elasticidade, função exponencial e os rendimentos da escala de produção, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s) I. ( V ) A inclinação da linha do orçamento é -(1/2). II. ( F ) 2 unidades é o máximo de mercadorias do bem Y que podem ser compradas III. ( V ) 10 unidades é o máximo de mercadorias do bem X que podem ser compradas IV. ( F ) Se o consumidor comprasse o pacote B em vez do pacote A, ele obteria 4 unidades adicionais do bem Y Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a) V, F, F, V b) V, F, V, F c) V, V, V, F d) V, V, F, F e) F, V, F, V Justificativa: A inclinação da linha do orçamento é dada por -PX/PY e representa a taxa marginal de substituição entre os bens X e Y. Para melhor compreensão das implicações decorrentes dessa taxa, o Gráfico 4 exemplifica uma linha de orçamento para um consumidor que tenha R$ 10 em renda disponível e se depara com o preço de R$ 1 pelo bem X e R$ 2 pelo bem Y. Ao substituir esses respectivos valores de PX, PY e M na fórmula da linha de orçamento, observa-se que a interceptação vertical da linha do orçamento (ou seja, a quantidade máxima acessível de bens Y) é M/PY = 10/2 = 5. A interceptação horizontal é M/PX = 10/1 = 10 e representa a quantidade máxima de mercadorias do bem X que podem ser compradas. A inclinação da linha do orçamento é -PX / PY = -(1/2). A inclinação da linha do orçamento representa a taxa de substituição do mercado entre dois bens, e facilitar essa visualização é a principal contribuição da ferramenta gráfica. Supondo um pacote A adquirido pelo consumidor no Gráfico 4, que representa a situação em que ele compra três unidades do bem Y e quatro unidades do bem X: se o consumidor comprasse o pacote B em vez do pacote A, ele obteria uma unidade adicional do bem Y. Mas, para isso, ele deve abrir mão de duas unidades (4 - 2 = 2) do bem X. Para cada unidade do bem Y que o consumidor compra, ele deve desistir de duas unidades do bem X. Assim, a taxa de substituição do mercado é ΔY / ΔX = (4 - 3) / (2 - 4) = -1/2, que é a inclinação da linha do orçamento. 6. Karl Marx afirma que assim que a produção capitalista atinge um certo nível de desenvolvimento, a equalização das diferentes taxas de lucro nas esferas individuais com a taxa geral de lucro não procede mais apenas pelo jogo de atração e repulsa, pelo qual os preços de mercado atraem ou repelem o capital. Depois que os preços médios e seus correspondentes preços de mercado se tornam estáveis por um tempo, fica claro aos capitalistas individuais de que essa equalização equilibra diferenças definidas, de modo que elas podem ser incluídas em seus cálculos mútuos. Considerando essas informaçõese o conteúdo estudado sobre a teoria clássica da produção, analise as afirmativas a seguir: I. Marx considera a teoria do valor do trabalho supérflua por ser insuficiente em determinar a taxa de lucro independentemente dos preços relativos. II. Marx concorda com David Ricardo especialmente no tocante ao papel dos valores trabalhistas na precificação segundo a lei do valor do trabalho. III. Marx conclui que o lucro médio é a concepção básica de que capitais de igual magnitude devem produzir lucros iguais em períodos de tempo iguais. Ele conclui que o lucro médio é a concepção básica – a concepção de que capitais de igual magnitude devem produzir lucros iguais em períodos de tempo iguais. Isso, novamente, baseia-se na ideia de que todo capital individual deve ser considerado meramente uma parte do total IV. Marx dá denominação ao preço, incluindo o atributo da margem de lucro, de “preço de produção”. Marx chama o preço, incluindo a margem de lucro, de “preço de produção”. Está correto apenas o que se afirma em: a) III e IV b) I e II c) II e IV d) I e III e) II e III 7. Embora Adam Smith tivesse um entendimento claro da tendência da uniformidade da taxa de lucro em condições competitivas, ele não conseguiu oferecer uma solução consistente e lógica para o problema da determinação do nível da taxa de lucro. É esse, precisamente, o tema dos estudos econômicos principais do economista britânico David Ricardo. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a teoria clássica da produção, analise as afirmativas a seguir: I. Embora todo homem seja livre para empregar seu capital quando e como quiser, naturalmente ele procurará aplicá-lo de forma mais vantajosa. Ricardo pondera que, embora todo homem seja livre para empregar seu capital quando e como quiser, naturalmente ele procurará aplicá-lo de forma mais vantajosa. II. A premissa de que o capital é distribuído a cada operação na quantidade exata necessária, senão exata, é, ao menos, bastante próxima da verdade. No geral, o princípio de que se distribui capital a cada operação na quantidade exata necessária é mais próximo da verdade do que geralmente se supõe. III. A ambição de se favorecer a destinação de recursos de uma opção menos lucrativa frente a uma outra mais lucrativa é o que impede que o preço de mercado das mercadorias perdure em nível desajustado do natural. IV. David Ricardo elaborou uma teoria do valor segundo a qual os valores de troca das mercadorias independem das quantidades de trabalho necessárias direta e indiretamente em sua produção. Está correto apenas o que se afirma em: a) III e IV b) II e III c) I e II d) I e III e) II e IV 8. O liberalismo de Adam Smith é pauta recorrente para animar debates econômicos, e isso não é diferente no Brasil: é frequente e permanente a discussão acerca de privatizações, do grau de intervenção do Estado na economia e da abrangência dos impostos. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a teoria clássica da produção, pode-se afirmar que um preceito fundamental do liberalismo econômico é: a) socialismo científico b) política protecionista c) restrição do papel estatal d) estado forte e desenvolvimentista e) usura progressiva 9. A mão invisível é uma metáfora para as forças não tão explícitas que movem a economia de livre mercado. Através do interesse pessoal individual e da liberdade de produção e consumo, o melhor interesse da sociedade como um todo é realizado. A interação constante das pressões individuais sobre a oferta e demanda do mercado causa o movimento natural dos preços e o fluxo do comércio. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a teoria clássica da produção, pode-se afirmar que o teórico da “mão invisível” do mercado é: a) David Ricardo b) Adam Smith c) Karl Marx d) Roger Scruton e) Aleksandr Dugin 10. A figura a seguir ilustra uma análise realizada em busca do dimensionamento do tamanho ideal de um sistema produtivo em termos de equacionar custos médios totais. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre custo econômico de produção, pode-se afirmar que o conceito em questão é o de: a) horizonte de orçamento b) curva de custos fixos irrecuperáveis c) curva de custo marginal d) curva de indiferença e) curva de custo médio de longo prazo
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