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índice Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade 001 Introdução 002 Definições 003 Manipulação (RDC 33/2000) 003 Farmácia 003 Preparação Magistral (RDC 33/2000) 003 Preparação Oficinal (RDC 33/2000) 004 Preparação (RDC 33/2000) 004 Preparação Magistral Semi-acabada (RDC 33/2000) 004 Dispensação (RDC 33/2000) 004 Especialidade Farmacêutica (RDC 33/2000) 004 Droga (RDC 33/2000) 005 Matéria-prima (Portaria 344/98) 005 Medicamento (Portaria 344/98) 005 Entorpecente (Portaria 344/98) 005 Psicotrópico (Portaria 344/98) 005 Substância Proscrita (Portaria 344/98) 006 Precursores (Portaria 344/98) 006 Receita (Portaria 344/98) 006 Notificação de Receita (Portaria 344/98) 006 Livro de Receituário Geral (Portaria 344/98) 006 Livro de Registro Especifico (Portaria 344/98) 007 Licença de Funcionamento 007 Autorização Especial (Portaria 344/98) 007 Aditivação 007 Fracionamento (RDC 33/2000) 007 Bases Galênicas (RDC 33/2000) 008 Veículo / Excipiente 008 Cosmético (RDC 33/2000) 008 DCB (RDC 33/2000) 008 DCI (RDC 33/2000) 008 Controle da Qualidade (RDC 33/2000) 008 Desvio da Qualidade (RDC 33/2000) 009 Garantia da Qualidade (RDC 33/2000) 009 Lote ou Partida (RDC 33/2000) 009 Procedimento Operacional Padrão POP (RDC 33/2000) 009 BPMF (RDC 33/2000) 009 BPME (RDC 33/2000) 009 Calibração (RDC 33/2000) 010 Validação (RDC 33/2000) 010 Ordemde Manipulação (RDC 33/2000) 010 Número de Lote (RDC 33/2000) 010 Rastreamento (RDC 33/2000) 010 Quarentena (RDC 33/2000) 010 Qsp 011 qs 011 fsa 011 aa 011 Caracterização da Atividade Magistral 012 Beneficios proporcionados pelo medicamento manipulado 014 Facilidade posológica 014 Possibilidade de escolha da forma farmacêutica 014 Possibilidade de resgate de medicamentos 014 Economia 014 Personalização da Terapêutica 014 União Multiprofissional em prol da saúde 015 Capítulo 2 - Controle da Qualidade na Farmácia Magistral 016 Introdução 017 Qualidade da matéria-prima no setor magistral 019 Qualificação dos fornecedores 021 Controle da qualidade das matérias primas 022 Laboratório de Controle da qualidade 022 Instalações físicas 022 Equipamentos 022 Principais fontes bibliográficas de metodologia analitica 023 Recepção, Identificação e Amostragem das matérias primas 024 Recepção das matérias primas 024 Identificação 024 Etiquetas 024 Amostragem 025 Características (identificação) das matérias primas 026 Caracterização organoléptica 027 Identificação físico-quimica 029 Obtenção do Teor dos fármacos 044 Conceitos de química analítica 044 Molaridade 044 Normalidade 045 Cálculo de equivalentes-grama 046 Padrões primários e Padrões secundários 047 Volumetr ia de neutral ização 048 Preparo de fenolftaleina 048 Preparo de hidróxido de sódio 048 Aferição (ou padronização) de hidróxido de sódio 048 Doseamento de ácido glicótico 049 Doseamento de furosemida 049 Doseamento de alendronato de sódio 049 Volumetr ia de Oxiredução 049 Preparação de ferroína 049 Preparação de sulfato cérico 049 Padronização de Sulfato Cérico 049 Preparação de difenilamina 050 Doseamento de acetato de vitamina E 050 Doseamento de nifedipina 050 Doseamento de hidroquinona 051 Preparação do iodato de Potássio 051 Amido 051 Doseamento de Captopril 051 Ti tulação Potenciométr ica 051 Vantagens da titulação potenciométrica 052 Doseamento do cloridrato de ranitidina 052 Doseamento do Triac 052 Doseamento em meio não aquoso 052 Introdução 052 Natureza do solvente 053 Tipos de solventes 053 Preparo do cristal violeta 054 Preparo da naftolbezeína 054 Preparo da solução de ácido perclórico 0,1N em ácido acético glacial 054 Padronização do ácido perclórico 0,1N 054 Preparação do acetato mercúrio 055 Doseamento do cloridrato de anfepramona 055 Doseamento do cloridrato de femproporex 055 Preparo de azul do Nilo Sl 055 Doseamento de Diazepam 055 Anidrovolumetr ia + Potenciometr ia 055 Doseamento do Bromazepam 055 Doseamento do Aciclovir 056 Doseamento do Etiladrianol 056 Doseamento do diclofenaco sódico 056 Espectrofotometr ia na região do ul t rav io leta sensível . . . 056 Vantagens e Desvantagens da Espectrofotometria na região do ultravioleta visível 057 Conceitos fundamentais em espectrofotometria 058 Lei de Lambert e Bier 059 Equipamentos utilizados em Espectrofotometria 060 Doseamento espectrofotométrico nas regiões visíveis e ultravioleta 060 Controle da Qualidade de Produto Acabado no Setor Magistral: Formas Farmacêuticas Sólidas de Uso Oral 063 Métodos Físicos e Físico-químicos aplicáveis ao controle da qualidade de Formas farmacêuticas sólidas . 065 Identificaçào 065 Cápsulas de Betametasona 065 Identificação de Carbamazepina (em cápsulas) 066 Identificação da Amitriptilina 066 Identificação da Digoxina 066 Variação de peso e Peso médio 067 Metodologia 067 Exemplos da importância do Peso Médio 069 Limites de variação e validação de processos 070 Uniformidade de doses unitárias 073 Parâmetros para uniformidade de teor no caso de cápsulas, granulados, supositórios e óvulos 073 Formas Farmacêuticas de Maior Risco Terapêutico e a Importância do Controle da Qualidade 074 Discutindo uniformidade de massa 076 Principais problemas que conduzem a não conformidades em produto acabado de formas farmacêuticas sólidas: Estudo de casos reais 078 Pesagem 078 Cálculo matemático dos componentes da fórmula 078 Unidades internacionais (Ul) 078 Homogeneização e Tamisação de Pós 079 Encapsulação 079 Outros Métodos Físicos Importantes 080 Dureza 080 Critérios de aceitação 080 Friabilidade 080 Critérios de aceitação 080 Desintegração 081 Equipamento de desintegração 081 Critérios de aceitação (Fbra IV) 081 Obtenção do Teor de Fármaco ativo em Formas Farmacêuticas Sólidas 083 Volumetrias 083 Cápsulas de acetazolamida 083 Cápsulas de Difosfato de Cloroquina 083 Cápsulas de Fenitoína 083 Espectrometria no Ultravioleta 084 Doseamento de cápsulas de carbamazepina 084 Doseamento de cápsulas de amiodarona 084 Doseamento de digoxina 085 Doseamento de cápsulas de lovastatina 085 Doseamento de cápsulas de deflazacort 086 Capítulo 3 - Principais Equipamentos 087 Balança Eletrônica 088 Operação 088 Pesagem Subtrativas 088 Comparando massas 089 Arredondamento interno da balança 089 Manutenção 089 Calibração 089 Checando a calibração 090 Executando a calibração 090 Aferição 090 Destiíador 091 Operação 091 Manutenção 091 Deionizador 092 Manutenção 092 pHmetro 093 Operação 093 Calibração do pHmetro ( Exemplo: Modelo Hl 8314) 093 Calibração do pHmetro ( Exemplo: Modelo Hl 9321) 094 Medida do potencial de oxi-redução 095 Manutenção 095 Observações 096 Placa encapsuladora 097 Componentes da placa 097 Operação 097 Manutenção e límpeza 097 Filtro purificador de água 098 Manutenção 098 Fluxo laminar horizontal 099 Descrição 099 Operação 100 Validação do fluxo laminar 100 Capitulo 4 - Vidrarias e Porcelanas 101 Vidrarias e porcelanas de uso em laboratórios 102 Procedimento de limpeza 102 Procedimento de limpeza com utilização da estufa 102 Principais vidrarias utilizadas em laboratórios 103 Béquer 103 Frasco Erlenmeyer 103 Gral ou almofariz 104 Espátulas 104 Termômetros 104 Funis 105 Cálice 105 Provetas 105 Pipetas 106 Bastões ou Baguetas 106 Vidros relógio 106 Cápsula 107 Cadinhos 107 Balões 107 Buretas 108 Funil de decantação 108 Tubos de ensaio 108 Capitulo 5 - Manipulação 109 Processos de Manipulação 110 Introdução 110 Questões a serem consideradas antes da manipulação de uma prescrição 110 Processo de Manipulação - Laboratório de Sólidos - Formas Farmacêuticas Sólidas de Interesse na Farmácia Magistral: Pós, Granulados e Cápsulas 111 Introducão 111 Pós 112 Definição (USP - 23) 112 Vantagens 112 Desvantagens 113 Características 113 Classificação dos pós 113 Preparação 113 Redução do tamanho das particulas 113 Tamisação 114 Classificação dos tamises 114 Mistura (Homogeneização) 116Misturas Eutéticas 116 Misturas Explosivas 118 Problemas especiais, Instabilidade e Incompatibilidades de pós ou Misturas de pós 118 Pós eflorescentes 120 Substancias eflorescentes 120 Medidas Corretivas 121 Dicas para manipulação de pós 121 Formas farmacêuticas em Pó de uso oral de interesse Magistral 122 Pós a granel ("Bulk powders") de uso interno 122 Exemplos de Formulações 123 Pós divididos (Papéis medicamentosos, sachês e flaconetes) 124 Sugestões de excipientes para pós divididos 125 Exemplos de Formulações 125 Grânulos Efervescentes 126 Vantagens 126 Correção do paladar 126 Desvantagens 126 Procedimento de preparo de grânulos efervescentes .... 126 Exemplos de formulações 127 Envelopes com ascorbato de calcio efervescentes 127 Citrocarboanto 127 Pó Analgésico efervescente 128 Cápsulas 129 Definição (USP - 23; Ph Eur- 3rd) 129 Vantagens da Forma farmacêutica Cápsula 129 Desvantagens da forma farmacêutica cápsula 130 Composição do invólucro da cápsula 131 Conteúdo das cápsulas 131 Classificação (categoria de cápsulas) 132 Cápsulas duras (Púlvulas) 132 Cápsulas moles (softgel) 134 Cápsulas gastro-resistentes 135 Cápsula de liberação modificada 135 Revestimento entérico de cápsulas duras 135 Introdução 135 Situações em que se deve utilizar o revestimento gastroresistente 136 Procedimento de revestimento entérico de cápsulas gelationosas duras utilizando a máquina de revestimento entérico 137 Procedimento de preparo do granulado gastroresistente com o Eudragit L 100 ® 141 Alguns fármacos comercializados com revestimento gastroresistente 142 Teste de Revestimento Entérico (USP 23/NF 18) 142 Cápsulas de Liberação Lenta (SIow release) 143 Introdução 143 Cápsulas de Liberação Prolongada 147 Definição 147 Vantagens da Formas Farmacêuticas de Liberação Prolongada. 147 Desvantagem 147 0 Mito da Liberação em 24h (Aspectos fisiológicos envolvidos na absorção de fármacos) 148 Características ideais de um sistema de liberação prolongada . 148 Alguns fármacos que podem ser manipulados em cápsulas de Liberação Lenta 148 Sistema de matriz hidrofílica para Liberação Prolongada de Fármacos 149 Matrizes hidrofílicas em cápsulas 151 Alguns fármacos que podem ser manipulados em cápsulas de Liberação Lenta 152 Procedimento para Manipulação de Formulações em Cápsulas Duras 155 Pesagem 155 Materiais utilizados 156 Procedimento 156 Cálculo Manual para enchimento das Cápsulas 157 Cálculo do Tamanho da Cápsula 158 Método Volumétrico para enchimento das Cápsulas 160 Homogeneização / Tamização 161 Encapsulação de Pós 163 Encapsulação com máquina encapsuladeira (para fórmulas individuais) 164 Encapsulação com Líquidos 165 Encapsulação de Massa semi-sólida 167 Encapsulação de cápsula com cápsula 169 Encapsulação de comprimidos 169 Limpeza e Polimento das Cápsulas 169 Incompatibilidades 170 Interação físico-química entre os ativos ou entre os ativos e o excipiente 170 Interação físico-química entre os ativos e ou excipientes com o invólucro de gelatina da cápsula 170 Aspectos físico-quimicos de interesse prático no processo de preparação de Cápsulas 171 Cápsulas Amiláceas 171 Procedimento 171 Pastilhas, Gomas, Soluções e Suspensões Congeladas . 172 Definição 173 Tipos 173 Pastilhas duras 173 Pastilhas Soft (macias) 173 Pastilhas mastigáveis 173 Usos e aplicações 174 Uso tradicional 174 Excipientes para drogas de ação sistêmicas 174 Forma farmacêutica especialmente utilizada para paciente com dificuldade de deglutição 174 Como excipientes de drogas que apresentam máximo benefício quando em contato com o tecido local 174 Desvantagens 174 Pastilhas Duras e Pirulitos 175 Composição 175 Características 175 Preparação 175 Sugestões de Fórmulas Base 175 Cálculo da quantidade de sorbitol líquido a 70% necessária para produzir uma determinada quantidade de massa dura 178 Embalagem 179 Armazenamento e Conservação 179 Rotulagem 179 Controle da Qualidade 179 Estabilidade 180 Sugestões de Formulações 181 Relação de algumas formulações na forma de pirulitos preparadas com base de Sorbitol 181 Pastilhas "macias" 182 Composição 182 Características 182 Desvantagens 183 Preparação 183 Sugestões de Bases 183 Incorporação de Ativos 184 Cátculo da Quantidade de base a ser utilizada em uma formulação, levando em consideração o peso dos ingredientes aditivados 185 Sugestões de Formulações 186 Sugestões de Formulações com Pastilhas macias 189 Incorporação dos Ativos 191 Embalagem 191 Armazenamento e Conservação 191 Rotulagem 191 Controle da Qualidade 191 Estabitidade 191 Sugestões de Formulações para Pastilhas 192 Pastilhas Mastigáveis 193 Composição 193 Características 193 Desvantagens 193 Preparação 193 Sugestões de Base 194 Aditivação 197 Embatagem 197 Armazenamento e Conservação 197 Rotulagem 197 Controle da Qualidade 198 Estabilidade 198 Sugestões de Formulações 198 Soluções e Suspensões Congeladas 201 Composição 201 Características e vantagens 201 Preparação 201 Sugestão de Base 201 Aditivação 202 Embalagem 202 Armazenamento e Conservação 203 Rotulagem 203 Controle da Qualidade 203 Estabilidade 203 Sugestões de Formulações 204 Goma de Mascar Medicamentosa 205 Vantagens 205 Algumas drogas que podem ser veiculadas na forma de goma de mascar 205 Fórmula base 206 Embalagem 206 Armazenamento e Conservação 206 Rotulagem 206 Controle da Qualidade 206 Estabilidade 206 Considerações físico-quimicas sobre Pastilhas 207 Atenção Farmacêutica 207 Tabletes Moldados (Tabletes Triturados) 208 Definição 208 Vantagens 208 Desvantagens 208 Composição básica 208 Preparação 209 Calculo da porcentagem do tablete ocupado pelo ativo 209 Calculo da porcentagem do tablete ocupado pela base 209 Calculo do peso da base por tablete 209 Determinação do peso total do tablete 210 Calculo da quantidade de cada ingrediente da formulação prescrita 210 Exemplo de calculo 210 Sugestões de base 211 Sugestão de base para tabletes moldados 211 Sugestão de base para tabletes moldados (com manitol) 212 Exemplo de formulações 213 Tabletes com estrogenios para terapia de reposição hormonal 213 Tabletes com progesterona micronizada 10Omg 213 Controle da Qualidade 213 Armazenamento e Rotulagem 214 Excipientes, adjuvantes Farmacotécnicos e Diluentes 215 Excipiente para Formas Farmacêuticas Sólidas 215 Lactose 215 Talco 216 Amido 216 Manitol 216 Celulose microcristalina 217 Croscarmelose Sódica (Ac-Di-Sol®) 217 Povidona 217 Crospovidona 217 Caulim 217 Aerosil (Adjuvante Farmacotécnico) 218 Estearato de Magnésio (Adjuvante Farmacotécnico) 218 CMC-Na - Carboximetilcelulose Sódica 218 Carbonato de cálcio 219 Lauril Sultato de sódio (Agente molhante) 219 Docusato sódico (Agente molhante) 219 Polisorbato 20, 60, 80 (Agente molhante) 220 Óleo vegetal hidrogenado (Òleo hidrogenado de semente de algodão) Tipo I - Lubritab® 220 Bicarbonato de sódio 220 Acetoftalato de celulose (CAP) 220 Copolímero do Ácido Metacrilico metacrilatode metila 1:1 (Eudragit ® L - 100) 221 Glicolato sódico de amido (Explotab ®) 221 Fosfato de Cálcio dibásico (CaHP042H20) 221 Óxido de magnésio (MgO) 222 Carbonato de Magnésio 222 Excipientes: conceito, influências e categorias 222 Categorias de excipientes 222 Excipientes que influenciam a biodispinibilidade de fármaco em formas farmacêuticas sólidas 222 Sugestões de Excipientes Especiais para Cápsulas 223 Dilucap - Sugestão de excipiente padrão para cápsulas 223 Sugestão de Excipiente para Alprazolam 224 Sugestão de Excipiente para Meloxicam 224 Sugestão de Excipiente Especial para Diclofenaco de Sódio e de Potássio 224 Sugestão de Excipiente para Pentoxifilina 224 Sugestão de Excipiente para Finasterida 224 Sugestão de Excipiente para Sertralina 224 Sugestão de Excipiente para Metildopa 225 Sugestão de Excipiente para Amlodipina Besilato 225 Sugestão de Excipiente para Enalapril 225 Sugestão de Excipiente para Inibidoresda ECA (exceto enalapril) 225 Sugestão de Excipiente para Venlafaxina 225 Sugestão de Excipiente para Dietilestilbestrol 226 Sugestão de Excipiente para Sais Alcaloidicos e sais de Potássio 226 Sugestão de Excipiente para Lovastatina, Pravastatina e Sinvastatina 226 Sugestão de Excipiente para Estrógenos Conjugados 226 Sugestão de Excipiente para Clorazepato de Potássio 226 Sugestão de Excipiente para Genfibrosila 226 Sugestão de Excipiente para Ctoridrato de Fluoxetina 227 Sugestão de Excipiente para Risperidona 227 Sugestão de Excipiente para Oxandrolona 227 Sugestão de Excipiente e Diluente para T3 e T4 227 Sugestão de Excipiente para Levoftoxacina 227 Sugestão de Excipiente para Tibolona 228 Sugestão de Excipiente para L-Camitina 228 Sugestão de Excipiente para cápsula (geral) 228 Sugestões de Excipientes Especiais para cápsulas 228 Excipientes que podem ser utüizados para aumentar a estabilidade de Misturas Eutéticas 228 Efetivos 228 Menos efetivos 228 Relativamente inefetivos 228 Agentes Molhantes (surfactantes) utilizados em cápsulas e comprimidos 229 Agentes Alcalinizantes 229 Agentes alcatinizantes mais empregados 229 Antioxidantes 230 Oxidação 230 Antioxidantes 230 Uso de Antioxidantes 231 Antioxidantes para Sistemas Aquosos 231 Antioxidantes para Sistemas Oleosos 232 Lubrificantes, Antiaderentes e Deslizantes 233 Diluições 233 Relação dos Fármacos que devem ser diluídos 233 Técnicas de Diluição 235 Diluições Especiais 237 Processo de Manipulação - Líquidos e Semi-sólidos . . . . 239 Noções Básicas de Farmacotécnica 239 Farmacotécnica (definição) 239 Bibliografia Básica 239 Composição de uma fórmula 240 Coadjuvantes técnicos 240 Agentes Acidificantes 240 Agentes Alcalinizantes 240 Adsorvente 240 Propelente (Aerosol) 240 Desincorporante de Ar 241 Conservante Anti-fúngico 241 Conservante Antimicrobiano 241 Antioxidante 241 Agente Tampão 241 Agente Quelante 241 Corantes 242 Agente Clarificante 242 Agente Emulsificante 242 Agente de Revestimento 242 Flavorizantes 242 Umectantes 242 Agente Levigante 243 Base para Pomada 243 Solvente 243 Agente de Consistência 243 Base para Supositórios 243 Surfactantes (agentes tensioativos) 243 Agentes suspensores 243 Agente edulcorante 244 Agente Antiaderente (lubrificante) 244 Agente Aglutinante 244 Agentes de Tonicidade (isotonizantes) 244 Veiculo 244 Agentes de Viscosidade 245 Diluentes de Cápsulas e Comprimidos 245 Agente ' Coating' 245 Excipiente para Compressão direta de comprimidos 245 Desintegrante de comprimidos 245 Agente Opacificante 246 Agente de polimento 246 Agentes de levigação 246 Antioxidantes 249 Antioxidantes para Sistemas Aquosos 249 Antioxidantes para Sistemas Oleosos 249 Sistemas Antioxidantes para algumas formulações 250 Agentes Quelantes 251 EDTA- Dissódico 251 Agentes Acidi f icantes, Alcalinizantes e Tampões 251 Agentes utilizados para ajustar o pH ou para tamponar 251 pH e Tampões 251 pH 251 Acerto do pH nas Formulações Magistrais 252 Tampões 252 Importância do ajuste do pH 254 Conservantes empregados em Preparações Orais Líquidas 255 Principais Conservantes para produtos de Uso Externo .. 256 Corantes para Preparações de Uso Interno 257 Corantes naturais 257 Diluição de corantes 258 Solução base para Diluição de Corantes 258 Corantes e Pigmentos de Uso Externo 258 Conceito 258 Alguns corantes permitidos para uso externo 258 Pigmentos 259 Essências 259 Concentrações Tradicionais de Uso 259 Solventes mais utilizados em Farmacotécnica de Preparações Orais 260 Água 260 Processos de Purificação da Água Potável 261 Álcool Etílico (etanol) 262 Glicerina 262 Propilenoglicol 263 Polietilenoglicol 400 (Carbowax 400®) 264 Éter Sulfúrico 265 Óleo Mineral (Vaselina líquida) 266 Óleos Vegetais 266 Dimetilsulfóxido (DMSO) 266 Acetona (2-propanona) 266 Manipulação de Formas Farmacêuticas Liquidas e Semi-sólidas 267 Soluções (definição) 267 Soluções Orais 267 Características 267 Tipos de Soluções Orais 267 Vantagem das Soluções Orais 267 Desvantagens das soluções Orais 268 Considerações Físico-químicas sobre solubilidade 268 pH ótimo para solubilidade de fármacos 275 Dicas e técnicas para Solubilização de Fármacos 276 Procedimento Geral para o preparo de uma solução 277 Sugestões de Soluções Orais 278 Xaropes 279 Vantagens dos Xaropes 279 Desvantagens 279 Preparação 279 Aditivação de Princípios Ativos em Xaropes 280 Elixires 282 Vantagens dos Elixires 282 Desvantagens 282 Preparação de Elixires 282 Exemplo de Formulação de Elixir 283 Linctus 283 Misturas 284 Gotas Orais 284 Suspensões Orais 284 Vantagens das Suspensões Orais 284 Características de uma boa suspensão 285 Tamanho das partículas 285 Fluidez 286 Composição básica de uma suspensão 287 Fármaco sólido a ser disperso 287 Agente Suspensor 287 Agentes Floculantes 288 Agentes umectantes 288 Outros adjuvantes farmacotécnicos utilizados 288 Veiculos 288 Veículos utilizados em Suspensões 289 Sugestão de veículo suspensor oral - Suspendoral 290 Veículo Suspensor com Metilcelulose 1% 291 Veículo suspensor com Goma Xantana 291 Sugestão de Excipiente para Suspensão Extemporânea de Antibióticos 292 Procedimento geral para o preparo de Suspensões 293 Descrição do Procedimento de preparo de suspensões (método n°3) 293 Procedimento de preparo de suspensões utilizando o veículo supensor pré-formulado (Suspendoral) 293 Sugestões de Suspensões 295 Suspensão de Carbamazepina 295 Suspensão de Nitrofurantoína 50mg/ 5ml 295 Suspensão de Tiabendazol 500mg/5ml 295 Suspensão de Omeprazol 20mg/5ml 296 Preparações Orais Oleosas (Soluções ou Suspensões) . 297 Vantagens das Preparações Orais Oleosas 297 Composição básica da Preparação Oral Oleosa 297 Formulação Base para preparações Orais Líquidas 297 Alguns fármacos que podem ser veiculados 298 Emulsões Orais 299 Vantagens das Emulsões Orais 299 Desvantagens 299 Características de uma emulsão 299 Composição básica de uma emulsão 300 Fase Aquosa 300 FaseOleosa 300 Agente emulsificante 300 Antioxidante 300 Conservantes 301 Flavorizantes e corantes 301 Agentes Emulsificantes 301 Escolha do agente emulsificante 302 Agentes emulsificantes de ocorrência natural 302 Emulsão de óleo mineral 302 Surfactantes 303 Surfactantes Aniônicos 303 Surfactantes Catiônicos 303 Surfactantes não-iônicos 303 Sólidos f inamente divididos 304 Flavorizando uma Emulsão Oral 304 Preparo de Emulsões Orais 304 Métodos de preparo 304 Exemplos de Formulações 307 Emulsão com vitamina D (Calciferol) 307 Emulsão com óleo de Fígado de bacalhau 307 Suspensão oral preparada com agente tensioativo não-iônico.. 307 Aplicação de Flavorizantes em Formas Farmacêuticas Orais 309 Relação Química com os Quatro Paladares Primários . . . . 310 Sabores ácidos (azedos) 310 Sabores Salgados 310 Sabores amargos 310 Sabores adocicados (doces) 310 Critérios para Preparação de uma Forma Farmacêutica Palatável 311 Metodologia de Flavorização 311 Técnicas de Flavorização 312 Combinação 312 Mascaramento 313 Física 313 Quimica 313 Fisiológica 313 Considerações importantes sobre os fatores que afetam a percepção do sabor amargo 314 Interações entre sabores 314 Veiculo 315 Viscosidade 315 Temperatura 315 Irritantes químicos orais 315 Etanol 315 Modificadores do sabor 315 Status salivar 316 Idade 316 Flavorizantes 316 Flavorizantes utilizados para mascarar alguns sabores ... 316 Sugestões de flavorizantes por classes de drogas 317 Sugestões de flavorizantes para produtos veterinários ... 317 Monografias de alguns flavorizantes especiais e corretivos de sabores 318 Óleode Anis 318 Óleo essencial de canela 318 Óleo essencial de cravo 318 Óleo essencial de menta 319 Óleo de eucalipto 319 Extrato fluido de alcaçuz 319 Glicirrizinato de amôneo (Magnasweet®) 319 Óleo de Limão 320 Òleo essencial de laranja 320 Salicilato de metila 320 Glutamato de monossódico 321 Mentol321 Vanilina 321 Flavorizantes Especiais para Preparações Farmacêuticas e Soluções para a correção de sabores em Formas Farmacêuticas 322 Banana creme anidro(flavorizante composto banana/creme... 322 Chlorexidine (Flavorizante especial para preparações contendo Clorexidina) 322 Chocolate anidro 322 Coffee anidro(Café) 323 Creme de Menthe anidro (Creme de menta-Flavorizane composto para fármacos amargos) 323 Honey anidro (Mel) 323 Maple 323 Marshmallow 324 Raspberry anidro (Flavorizante de Framboesa anidro) 324 Óleo de tangerina 324 Peanut Butter anidro 325 Microrevestimento de Fármacos 326 Sugestões de Formulações 326 Edulcorantes (adoçantes) 328 Principais Edulcorantes empregados em Formulações Líquidas 330 Fórmulas Edulcoradas e Flavorizadas 331 Xarope simples (1 litro) 331 Xarope de chocolate ou cacau (veiculo edulcorado) - Remington 331 Xaropes flavorizados (480ml) 332 Xarope de acácia (1 OOOml) 332 Veículo para suspensões orais com fármacos amargos 333 Veiculo para suspensões orais com fármacos extremamente amargos 333 Xarope de alcaçuz 334 Xarope de ácido cítrico ou xarope de limão (USP) 334 Solução edulcorante com frutose (1 OOml) 334 Xampus 336 Componentes básicos de um xampu 336 Água 336 Detergente (tensioativo) 336 Principais Tensoativos 336 Espessantes 336 Conservantes 338 Composição Aromática (essência) 338 Corretivo de pH 338 Agentes sequestrantes 338 Opacificantes 338 Aditivos 338 Aditivação de Princípios Ativos em Xampus (xampus base) 339 Emulsões (Cremes e Loções Cremosas) 340 Aditivação de princípios ativos em emulsões 340 0/A - Óleo/Água 340 A/O - Água/Óleo 340 Componentes de Emulsões 340 Fase aquosa 340 Fase oleosa 340 Agentes Emulsificantes 340 Conservantes 341 Essências e/ou Corantes 341 Antioxidantes 341 EHL (equilíbrio hidrófilo-lipófilo) 341 Sequestrantes 341 Preparo de Emulsões (Procedimento Geral) 341 Cremes 342 Aditivação de Princípios Ativos em Cremes 342 Loções Cremosas 343 Aditivação de Loções Cremosas 343 Pomadas 344 Excipientes para Pomadas 344 Vaselina (petrolato Branco) 344 Lanolina 344 Polietilenoglicóis 345 Gel de petrolato-Polietileno Plastibase (Unigel®) 346 Incorporação de Ativos em pomadas 347 Material Utilizado 347 Procedimentos 347 Sugestões de Formulações 348 Sugestão de Orobase Pomada 348 Pastas 349 Classificação 349 Pastas preparadas com excipientes gordurosos 349 Pastas preparadas com excipientes hidrófi los 349 Manipulação de Pastas 349 Exemplos de Formulações 350 Pasta de Lassar 350 Pasta de Unna 350 Pasta de alumínio 351 Géis 352 Espessantes derivados da Celulose 352 Carboximetilcelulose sódica (CMC) 352 Hidroxietilcelulose (Natrosol®, Cellosize®) 352 Metilcelulose 352 Polímeros de carboxivinil e derivados (Carbopóis®, carbômeros)353 Carbopol934 353 Carbopol940 353 Carbopol2020 353 Carbopol ULTREZ® 353 Aditivação de Princípios ativos em gel 354 Material Utilizado 354 Procedimento 354 Sugestões de Formulações de Géis 355 Gel de Carboximetilcelulose sódica 355 Gel de carbopol® 940-2% 355 Gel Creme 356 Sugestões de Formulações 356 Sugestão de gel-creme base 356 Sugestão de gel-creme base não-iônico para formulações com pH extremos (ácido glicólico) ou com carga de eletrólitos incompatível com o Carbopol 356 Aditivação de Princípios Ativos em Gel-creme base 356 Linimentos 357 Sugestões de Formulações 357 Linimento de Óleo Calcáreo 357 Ceratos 358 Procedimento Geral 358 Ungüentos 359 Preparo 359 Preparações Otológicas (óticas) ou Auriculares 360 Características de preparações óticas 360 Procedimento para preparo de Soluções Otológicas 360 Procedimento para preparo de Suspensões Otológicas ... 360 Procedimento de preparo de Pomadas Otológicas 361 Procedimento de preparo de Pós Otológicos 361 Preparações Nasais (errinos) 362 Características farmacotécnicas de uma preparação nasal 362 Procedimento de preparo de Soluções Nasais 362 Procedimento de preparo de Suspensões Nasais 363 Sugestão de veículo geral para Soluções Nasais 364 Procedimento 364 Preparações Oftálmicas 365 Características necessárias a uma Preparação Oftálmica 365 Isotonia 365 Isobatmia 365 Limpidez 365 Precisão de composição 365 Esterilidade 365 Aditivos usados em Preparações Oftálmicas (adjuvantes farmacotécnicos) 366 Conservantes 366 Agentes molhantes, clarificantes e emulsionantes usados em Preparações oftálmicas 366 Antioxidantes usados em Preparações Oftálmicas 367 Agentes doadores de viscosidade usados em Preparações Oftámicas 367 Sugestões de Soluções Tampões para uso em Colírios .... 367 Procedimento geral para Formulações Oftálmicas 369 Procedimento para soluções Oftámicas 369 Suspensões Oftálmicas (para Princípios Ativos autoclaváveis).. 369 Pomadas Oftálmicas 370 Excipientes para Pomadas Oftálmicas 370 Preparo dos excipientes para Pomadas Oftálmicas 370 Processos de preparo de pomada Oftálmica 371 Sugestões de base para Pomadas Oftálmicas 371 Procedimento geral de aditivação de princípios ativos em Pomadas Oftálmicas 371 Procedimento de trabalho em Capela com Fluxo Laminar 372 Equipamento 372 Acessórios 372 Sugestão de procedimento 372 Esterilização 374 Esterilização por calor úmido (autoclavação) 374 Esterilização por calor seco ( estufa) 374 Esterilização por Ultra filtração (Microfiltração) 375 Manipulação Magistral de Supositórios e Óvulos 376 Excipientes utilizados para manipulação de Supositórios 376 Manteiga de cacau 376 Novata® 376 Gelatina Glicerinada 377 Polietilenoglicóis (PEG) 377 Preparação de Supositórios (Procedimento geral) 378 Regularidade de Peso 379 Supositório Especial para Tratamento de Hemorróidas: "Rectal Rocket" 379 Fórmula base para Rectal Rocket com ácidos graxos e parafina 380 Aditivação (Cálculo da quantidade de Ativo e de base) 381 Exemplos de formulações 382 Controle da qualidade 385 Embalagem 385 Armazenamento e rotulagem 386 Estabilidade 386 Atenção Farmacêutica (Orientação ao paciente) 386 Formulações Transdérmicas - Microemulsões 387 Estrutura da pele 387 Absorção Percutânea 390 Fatores que afetam a absorção dos fármacos 391 Fatores Biológicos (relacionados à pele) 391 Fatores relacionados ao fármaco 391 Fatores relacionados à forma farmacêutica, nomeadamente, do veículo 392 Fatores físicos (extrinsecos) 392 Fatores relacionados ao paciente 392 Adequação de Preparações Cosméticas e Farmacêuticas para aplicação na pele 392 Regiões da pele correlacionadas com a funcionalidade de ativos de Aplicação Tópica 393 Vantagens e Desvantagens da Administração Transdérmica 393 Vantagens 393 Desvantagens 394 Promotores da Penetração cutânea 394 Surfactantes 394 Solventes 395 Agentes queratolíticos 395 Agenes anfifílicos 395 Técnicas e métodos facilitadores da penetração 395 Outras substâncias 395 Microemulsão Transdérmica P.L.O. (Pluronic ® Lecithin Organogel) "Gel transdérmico" 395 Vantagens do uso de Microemulsão Lipossomal Fosfolipídica como veículo carreador 395 Composição básica 396 Exemplos de Formulações 399 Formulações Antiinflamatórias e analgésicas para condições músculo-esqueléticas 399 Formulações transdérmicas para o tratamento de Neuropatias 401 Formulações transdérmicas de Uso em Dermatologia 402 Formulações transdérmicas Anti-eméticas para pacientes submetidos à quimioterapia 403 Formulações transdérmicas para uso em Veterinária 404 Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral 405 Sistemas Numéricos 406 Algarismos arábicos 406 Algarismos romanos 406 Aritmética 408 Frações 408 Frações decimais 408 Operações com frações 408 Porcentagem 409 Expressão de concentrações em porcentagem 409 Regra de Três (Razão e Proporção) 410 Exemplos 410 Diluição de Concentração 411 Exemplo 411 Densidade 412 Densidade Aparente e Volume Aparente 412 Sistemas de Medidas e Interconversões 413 Sistema métrico 413 Sistema métrico de pesos 413 Interconversões (mais comuns em farmácia magistral) 413 SistemaMétrico de volume 414 Sistema Apotecário 414 Medidas Caseiras 414 Calibração de gotas 415 Exemplo 415 Cálculo envolvendo produtos industrializados (alteração da dosagem padrão) 416 Cálculos de concentrações percentuais em Preparações Líquidas 417 Aligações 417 Aligações Alternadas 417 Cálculo de miliequivalentes (mEq) 419 Unidades de medidas - Ul, UTR 420 Exemplo 420 Ul - Unidade Internacional 420 UTR = Unidade de Turbidez 420 Exemplos 420 Quantidade suficiente para (qsp) 421 Exemplo: creme 421 Exemplo: cápsulas 421 Diluições 422 Matérias primas diluídas 422 Diluições pela Farmácia magistral 422 Diluições pelo Fabricante (fornecedor) 422 Importância da correção do Teor do Princípio Ativo em fórmulas farmacêuticas 422 Fator de equivalència 422 Situações em que se emprega o Fator de Correção ou Fator de Equivalência 423 Substâncias Comercializadas na Forma Diluída 423 "Sal" cujo produto farmacêutico de referência é dosificado em relação à molécula base 423 "Sal" ou "Base" hidratada cujo produto de referência é dosificado em relação à base ou sal anidro 424 Diluições realizadas na Farmácia 425 Compostos Minerais, Teor Elementar e Fator de Correçào 425 Fitoterápicos com Ativos padronizados 425 Cálculo de Isotonia (Colírios, errinos, etc) 426 Equivalentes de determinadas substâncias em Cloreto de Sódio 426 Exemplo 428 Ajustes de Isotonicidade pelo Método de Equivalente em Cloreto de Sódio 428 Cálculo 428 Cálculo do HLB (hydrophilic-lipohilic balance) ou EHL (equilibrio hidrófilo-lipófilo) 435 Cálculo do HLB em formulações de emulsões 438 Calculando a proporção de uma mistura de surfactantes 438 Quantidade de emulsficante empregada 439 Capitulo 7 - Biofarmacotécnica 440 Parâmetros Fisico-quimicos que influenciam biodisponibilidade dos fármacos 441 Fatores que afetam a biodisponibilidade dos fármacos 442 Efeito do lubrificante na absorção de um fármaco 442 Fatores farmacêuticos envolvidos na Biodisponibilidade de fármacos na Forma sólida (Cápsulas e Comprimidos) .. 443 Desintegração 443 Dissolução 444 Natureza físico-química do fármaco e a sua influência na absorção do mesmo 446 pKa e o Perfi de pH 446 Tamanho da particula 446 Polimorfísmo 446 Coeficiente de Partição 446 Interação com excipiente 446 pH de estabilidade 446 pKa 447 Estado de ionização da molécula 447 Considerações importantes relacionadas com o pKa e a absorção de fármacos 448 Constantes de ionização são normalmente expressas em termos de valores de pKa 448 Cálculo do grau de ionização para fármacos de caráter ácido.. 449 Cálcuto do grau de ionização para fármacos de caráter básico. 449 Efeito do pH sobre a ionização de eletrólitos 450 Estabilidade, pH e Absorção do fármaco 450 0 perfil pH versus estabilidade e um gráfico da constante velocidade de reação versus o pH da droga 450 Tamanhos das partículas e absorção do fármaco 451 Cristais polimórficos , solvatos e absorção de drogas 452 Exemplo: palmitato de cloranfenicol 452 Excipientes e a Absorção de fármaco 453 Capítulo 8 - Incompatibilidades 454 Incompatibilidade Físico-química 455 Introdução 455 Incompatibilidades Físicas 455 Solução Incompleta 456 Precipitação 456 Separação de liquidos imiscíveis 457 Liquefação de ingredientes sólidos 457 Prescrição incorreta da forma farmacêutica 458 Incompatibilidades químicas 458 Formação de compostos muito pouco solúveis 458 Reações de oxidação 459 Fotólise ou Fotodegradação 461 Redução 462 Hidrólise 462 Complexação 464 Reações de esterificação e substituição 464 Outras interações químicas 465 Incompatibilidades químicas entre fármacos e alguns excipientes 466 Exemplos de incompatibilidades química entre os fármacos e excipientes ou coadjuvantes 466 Incompatibilidade e Estabilidade de vitaminas em preparações magistrais 469 Sumário de incompatibilidades comuns e correções recomendadas 472 Capítulo 9 - Embalagens 473 Adequação de uso e incompatibilidades 474 Considerações e requisitos para adequação e utilização racional de embalagens para fins farmacêuticos 474 Materiais de embalagens 474 Vidro 474 Tipos de vidro 474 Metal 475 Plásticos 475 Materiais plásticos e suas características 476 Problemas com embalagens de plásticos 477 Formas farmacêuticas e embalagens sugeridas 478 Capitulo 10 - Prazo de Validade 479 Discussão de critérios para determinação do prazo de validade em preparações magistrais 480 Tipos de estabilidade aplicados a produtos farmacêuticos 481 Estabilidade química 481 Estabilidade física 481 Estabilidade microbiológica 481 Estabilidade terapêutica 481 Estabilidade toxicológica 481 Mecanismos mais comuns de degradação química dos fármacos 482 Oxidação 482 Classes de drogas susceptíveis à oxidação 483 Hidrólise 483 Classes de drogas susceptíveis à Hidrólise 483 Dehidratação 484 Dehidratação por desolvação 484 Dehidratação por remoção de um próton e de um grupo hidroxila 484 Fotólise ou fotodegradação 484 Racemização e epimerização 485 Polimerização 485 Reversão Polimórfica 485 Exemplos de drogas que podem exibir polimorfismo 486 Fatores a serem analisados para se estabelecer o prazo de validade em formulações magistrais 486 Propriedades físicas e químicas dos ingredientes 486 Uso de conservantes e estabilizantes 486 Forma farmacêutica 486 Natureza da droga e suas características de degradação cinética 487 Material de embalagem 487 Provável temperatura de armazenamento 487 Duração do tratamento 487 Dados científicos 487 Simüaridade com produtos de referência (Produto manufaturado) 488 Fatores que afetam a estabilidade de preparação farmacêutica 488 pH 488 Temperatura 488 Luz 488 Exposição à atmosfera (ao oxigênio) 488 Umidade 488 Cristalização 489 Vaporização 489 Adsorção 489 Orientação da U5P: Prazo de Validade para preparações farmacêuticas Extemporâneas 490 Formulações sólidas e liquidas não-aquosas 490 Formulações contendo água 490 Para todas as outras formulações 490 Sugestão de uma politica de prazo de validade para preparações magistrais 491 Capítulo 11 - Armazenamento de matérias primas 493 Almoxarifado 494 Caracteristicas do local 494 Equipamentos 494 Recebimento de matérias primas, insumos e correlatos 495 Aspectos e integridade da embalagem 495 Comparar o pedido com a nota fiscal 495 Verificar se os produtos estão devidamente etiquetados e identificados 495 Verificar se os produtos estão fisicamente de acordo com a nota fiscal 495 Verificar se os laudos de análise 495 Observações 495 Requisitar ao controle da qualidade 495 Fracionamento 496 Definições 497 Temperaturas de armazenamento e conservação 497 Refrigerado 497 Temperatura ambiente 497 Temperatura ambiente controlada 497 Local fresco 497 Freezer 497 Embalagens (recipientes) 497 Recipiente fotoresistente 497 Recipiente bem fechado 497 Recipiente bem vedado 497 Recipiente hermeticamente fechado 497 Capítulo 12 - Atenção Farmacêutica 498 Introdução 499 Conceito de atenção farmacêutica 499 Funções do farmacêutico na atenção farmacêutica 500 Níveis de atenção farmacêutica 500 Fatores de risco 500 Fatores de risco associados às caracteristicas clinicas do paciente 500 Fatores de risco associados à doença do paciente 501 Fatores de risco associados ao tratamento farmacoterapêutico do paciente 501 Atenção farmacêutica primária 501 Atenção farmacêutica secundária 501 Atenção farmacêutica terciária 501 Principais aspectos relacionados à Atenção farmacêutica 502 Habilidade como pré-requisito 502 Comportamento inadequado do paciente 502 Idiossincrasia do paciente 502 Procedimentos para implantação da atenção farmacêutica 503 Documentação 503 Plano terapêutico do seguimento farmacêutico 503 Ficha do paciente 503 Principais Componentes da ficha do paciente 503 Monitoramento 504 Dados laboratoriais 504 Evolução da doença 504 Monitoramento das doenças associadas 504 Processo de seleção do paciente 505 Seleção do paciente segundosua enfermidade 505 Seleção do paciente segundo seus medicamentos 505 Aconselhamento ao paciente 506 Principais perguntas que os pacientes formulam para farmacêuticos sobre sua medicação 506 Sugestões de informações aos pacientes 507 Antes de usar o seu medicamento 507 Orientações gerais (comum a todos os medicamentos)... 507 Medidas caseiras de volume 509 Orientações e esclarecimentos para Formas Farmacêuticas Manipuladas 510 Cápsulas 510 Manuseio 510 Cor das cápsulas 510 Quantidade de cápsulas 510 Tamanho das cápsulas 510 Alterações nas cápsulas 510 Comprimidos 511 Manuseio 511 Quantidade 511 Supositórios 511 Óvulos 512 Suspensões 512 Xaropes 513 Pomadas, cremes e géis 513 Colírios 513 Pomada Oftalmológica 514 Soluções nasais (Gotas nasais) 515 Gotas auriculares 515 Bochechos e gargarejos (colutórios) 516 Creme, pomada e gel vaginal 516 Spray nasal 517 Gotas orais 517 Creme ou pomada de uso retal 518 Planos à médio prazo para a implantação da Atenção farmacêutica 519 Barreiras para a prestação da atenção farmacêutica 519 Relativas aos recursos 519 Barreiras educacionais 519 Barreiras legais 519 Barreiras profissionais e administrativas 519 Capítulo 13 - Documentação Sanitária 520 Escrituração de Livros de Receitas e Notificações 521 Registro Normativo 522 Livro de Receituário Geral 523 Livros de Registro Específico 523 Documentos hábeis para escrituração 523 Informações contidas nos livros 524 Mapas 524 Destino das vias do relatório BSPO 524 Relação mensal das Notificações de Receitas A - RMNRA 525 Guarda da documentação 525 Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão 526 Introdução 527 POP 01 - Emissão de POPs 528 POP 02 - Construção, Adaptação e Manutenção das Instalações Físicas 533 POP 03 - Divisão das áreas internas 540 POP 04 - Sistema de Controle de Pragas Urbanas 547 POP 05 - Responsabilidades e Atribuições 552 POP 06 - Treinamento de Funcionários 558 POP 07 - Fluxograma Operacinal 564 POP 08 - Conduta de Manipuladores 579 POP 09 - Instalação e Operação de equipamentos Laboratoriais 584 POP 10 - Verificação, limpeza e calibração de instrumentos 587 POP 11 - Obtenção de Água Purificada 596 POP 12 - Controle ambiental nos laboratórios e almoxarifados 612 POP 13 - Limpeza e Sanitização de Pisos, Paredes, Ambientes, Equipamentos e Utensílios 618 POP 14 - Qualificação de Fornecedores, Compra de Matéria-prima e materiais de embalagem 630 POP 15 - Recebimento de Matérias-primas e Materiais de embalagem 636 POP 16 - Devolução de matérias-primas ou materiais de embalagem 642 POP 17 - Armazenamento de matérias-primas e Materiais de embalagem 645 POP 18 - Amostragem, análise, aprovação ou reprovação de matérias-primas e materiais de embalagem 656 POP 19 - Controle de qualidade microbiológico Mediante serviço terceirizado 665 POP 20 - Controle da Qualidade em processo e em Produtos acabados 669 POP 21 - Embalagem, conservação e transporte de Preparações magistrais 676 POP 22 - Preparação e armazenamento de bases galênicas e soluções intermediárias 683 POP 23 - Emissão de ordem de manipulação de Preparação magistral semi-acabada, bases galênicas, Preparações oficinais, produtos de higiene e Cosméticos 687 POP 24 - Manipulação no Laboratório de Sólidos 693 POP 25 - Manipulação no Laboratório de Semi-sólidos e Líquidos 710 POP 26 - Prazo de Validade 722 POP 27 - Registros e Relatórios das Atividades Controladas por exigência legal ou para Manutenção da qualidade 727 POP 28 - Manipulação de Fármacos sob controle Especial - Portaria 344 731 POP 29 - Manipulação de Preparações Oftálmicas 741 POP 30 - Sistema de Garantia da Qualidade e as Auditorias Internas 762 índice - Anexos Anexo 01 Relação dos principais Princípios Ativos disponiveis na farmácia magistral 770 Agentes que afetam a calcificação 771 Aminoácidos e derivados 771 Anabólicos hormonais 772 Anorexigenos 773 Anorexigenos naturais (mucilagens) 773 Antiabortivos 773 Antiácidos 774 Antianêmicos 774 Antianginosos 774 Antiandrogênios 775 Antiarrítmicos 775 Anti-celulíticos 776 Anticoagulante /Anti-agregante plaquetário 777 Anticonvulsivantes 833 Antiespasmódicos 777 Antidepressivos 778 Antidiabéticos 781 Antidiarréicos 782 Antídotos 782 Antieméticos 783 Antienxaquecosos 783 Antiestrogênios 783 Antifribóticos 784 Antiflatulentos 784 Antifúngicos 784 Antiglaucomatosos 785 Antigotosos (hipourecemiantes) 785 Antihistamínicos 785 Antihipertensivos 786 Antiinflamatórios intestinal 787 Antiinflamatórios não esteroidais (AINES) Analgésicos e Antipiréticos 787 Analgésicos Opióides 789 Anti-impotência 789 Antimicrobianos 789 Antineoplásicos 791 Antioxidantes 791 Antiparasitários (antihelmínticos e antiprotozoários) 792 Antiparkinsonianos 793 Antipsicóticos ou Neurolépticos 794 Antitireoidianos 794 Antireumáticos 795 Antitussígenos 795 Antiulcerosos 796 Antivaricosos 796 Antivirais 797 Antivitiligo/Antipsoríase (tratamento sistêmico) 797 Broncodilatadores 797 Cardiotônicos 798 Descongestionantes 798 Digestivos ácidos e enzimas digestivas 798 Diuréticos 799 Estimulantes da motilidade gastrintestinal ( Agentes Colinérgicos) 799 Estimulantes do apetite (orexigenos) 799 Expectorantes e mucolíticos 800 Fitohormônios e fitoestrógenos 800 Fitoterápicos (Extratos padronizados) 801 Glicorticóides 815 Hepatoprotetores, Coleréticos e Colagogos 815 Hipertensores 816 Hipocolesterêmicos 816 Hipnóticos 817 Hormônios sexuais femininos 818 Hormônios sexuais masculinos e precursores 819 Hormônios tireoidianos e derivados 819 Imunomoduladores 820 Laxantes 820 Lipotrópicos 821 Medicamentos para o tratamento da incontinência urinária 822 Medicamentos para o tratamento da retenção Urinária .. 822 Minerais ( Dosagem elementar) 823 Mineralocorticóides 823 Mucilagens 824 Nootropicos, neurotônicos, neurotroficos, estimulantes da memória e estimulantes do SNC, Defatigantes 824 Progestogênios 825 Relaxantes musculares 826 Repositores de potássio 826 Sedativos ansiolíticos 827 Vasodilatadores 830 Vitaminas 831 Compostos Minerais: teor elementar e fator de correção 832 Anexo 02 Matérias primas e Ponto de Fusão 834 Anexo 03 Ficha de Análise do Paciente 844 Definições e Características da Atividade 1 Capitulo 1 - Definições e Caracteristicas da Atividade Untrodução A farmácia magistral brasileira passou nos últimos anos por profundas transformações, adequando-se à novos parâmetros de qualidade, mais exigentes e à novas legislações, mais rigorosas. Contudo, o setor cresceu muito e atualmente já existem cerca de 5.000 farmácias com manipulação no Brasil. 0 crescimento traz novos desafios decorrentes do aumento da demanda por medicamentos manipulados, tais como, o aumento da necessidade de atender a consumidores cada vez mais informados e exigentes, o crescimento da competição comercial e a necessidade de adequação à legislação. 0 principal desafio para a farmácia magistral, está na con- quista da credibilidade que só será obtida através do crescimento sustentado, pautado na obtenção da excelência em serviços e em produtos e na capacitação técnica-gerencial. A implantação de sis- temas de gestão da qualidade, treinamentos contínuos, a informati- zação, o emprego de novas tecnologias, o cumprimento das legisla- ções sanitárias, a política adequada de formação de preços e o mar- keting são alguns dos caminhos recomendáveis. É preponderante que o farmacêutico magistral conheça a "es- sência" da sua atividade, devendo basear-se na busca de soluções farmacotécnicas para uma terapêutica personalizada. Este foco é importante para minimizar os atritos e os conflitos constantes entre os produtos manipulados e os manufaturados. 2 Capítulo 1 - Definições e Caracteristicas da Atividade 2. Definições Para uma melhor compreensão da atividade magistral é impor- tante conhecer a definição da atividade e as terminologias aplica- das. Estão transcritasa seguir, algumas definições de termos reali- zadas por algumas legislações que regulamentam a atividade magis- tral, tais como, a Resolução 33 (RDC 33/2000) e a Portaria 344/98 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2.1. Manipulação (RDC 33/2000): Conjunto de operações com a finalidade de elaborar prepa- rações magistrais e oficinais e fracionar produtos industrializados para uso humano. A manipulação de medicamentos é o método tradicional de preparo de medicamentos personalizados, visando o atendimento de necessidades específicas e às vezes únicas do profissional prescritor (médico, dentista ou veterinário) e do paciente. 2.2. Farmácia (RDC 33/2000): É um estabelecimento de manipulação de fórmulas magis- trais e oficinais; comércio de drogas, medicamentos, insumos far- macêuticos e correlatos. Compreendendo a dispensação e o atendi- mento privativo de unidade hospitalar ou.de qualquer outra equiva- lente de assistência médica. 0 Webster Dictionary define farmácia como: A arte ou a profissão de preparar e preservar fármacos e, de manipular e dis- pensar medicamentos de acordo com a prescrição médica. 2.3. Preparação Magistral (RDC 33/2000) : É aquela preparada na farmácia para ser dispensada aten- dendo a uma prescrição médica que estabelece sua composição, sua forma farmacêutica, sua posologia e seu modo de usar. 3 http://ou.de Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade 2.4. Preparação Oficinal (RDC 33/2000): É aquela preparada na farmácia cuja fórmula esteja escrita nas Farmacopéias, Compêndios ou Formulários reconhecidos pelo Ministério da Saúde. 2.5. Preparação (RDC 33/2000): Procedimento farmacotécnico para obtenção do produto ma- nipulado, compreendendo a avaliação farmacêutica da prescrição, a manipulação, o fracionamento de substâncias ou de produtos indus- trializados, a conservação e o transporte das preparações magistrais e oficinais. 2.6.Preparação Magistral Semi-Acabada (RDC 33/2000): É aquela preparada e mantida no laboratório da farmácia, devidamente identif icada, obedecendo a uma ordem de manipula- ção de uma formulação estabelecida de uso freqüente e/ou com complexidade farmacotécnica just i f icada, aguardando a prescrição correspondente para acabamento e dispensação. 2.7. Dispensação (RDC 33/2000): Ato de fornecer e orientar o consumidor de drogas, medica- mentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a t í tulo remunerado ou não. 2.8. Especialidade farmacêutica (RDC 33/2000): Produto oriundo da indústria farmacêutica com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 4 Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade 2.9. Droga (RDC 33/2000): Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medica- mentosa ou sanitária. 2.10. Matéria-Prima (ANVISA): Substância ativa ou inativa que se emprega na fabricação dos medicamentos e demais produtos abrangidos pelo Regulamento Técnico de Boas Práticas de Manipulação da ANVISA (Agência Nacio- nal de Vigilância Sanitária), tanto aquela que permanece inalterada, quanto a passível de modificações. 2.11. Medicamento (Portaria 344/98): Produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profi lática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósti- co. 2.12. Entorpecente (Portaria 344/98): Substância que pode determinar dependência física ou psí- quica e relacionada, como tal nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regula- mento Técnico ou seja, na Portaria 344/98. 2.13. Psicotrópico (Portaria 344/98): Substância que pode determinar dependência física ou psí- quica e relacionada, como ta l , nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Re- gulamento Técnico ou seja, na Portaria 344/98. 5 Capitulo 1 - Definições e Características da Atividade 2.14. Substância Proscrita (Portaria 344/98): Substância cujo uso está proscrito no Brasil. 2.15. Precursores (Portaria 344/98): Substâncias utilizadas para a obtenção de entorpecentes ou psicotrópicos e constantes das listas aprovadas pela Convenção Con- tra o Tráfico llícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. 2.16. Receita (Portaria 344/98): Prescrição escrita de medicamento contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilita- do, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializa- do. 2.17. Notificação de Receita (Portaria 344/98): Documento padronizado destinado à notificação da prescri- ção de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotró- picos (cor azul) e c) retinóides de uso sistêmico e imunossupressores (cor branca). A Notificação concernente aos dois primeiros grupos (a e b) deverá ser firmada por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina. 2.18. Livro de Receituário Geral (Portaria 344/98): Livro destinado ao registro de todas as preparações magis- trais manipuladas em farmácias. 6 Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade 2.19. Livro de Registro Específico (Portaria 344/98): Livro destinado à anotação, em ordem cronológica, de esto- ques, de entradas (por aquisição ou produção), de saídas (por ven- da, processamento ou uso) e de perdas de medicamentos sujeitos ao controle especial. 2.20. Licença de Funcionamento: Permissão concedida pelo órgão de saúde competente dos Estados, Municípios e do Distrito Federal para o funcionamento de estabelecimento vinculado a empresa que desenvolva qualquer das atividades enunciadas no artigo 2° deste Regulamento Técnico ou seja, na Portaria 344/98. 2.21. Autorização Especial (Portaria 344/98): Licença concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS) às empresas, instituições e órgãos para o exercício de atividades de extração, produção, transformação, fabricação, fracionamento, manipulação, embalagem, distribuição, transporte, reembalagem, importação e exportação das substâncias constantes das listas anexas a este Regulamento Técnico (Portaria 344) ou seja, sujeitas a controle especial, bem como os medicamen- tos que as contenham. 2.22. Aditivação: Adição de um ou mais produtos acabados ou substâncias a um outro produto manipulado ou industrializado, para atender a uma prescrição específica. 2.23. Fracionamento (RDC 33/2000): Divisão de uma especialidade farmacêutica em doses que a- tendam a prescrição médica. 7 Capitulo 1 - Definições e Características da Atividade 2.24. Bases galênicas (RDC 33/2000): Preparações compostas de uma ou mais matérias-primas com fórmulas definidas e destinadas a serem utilizadas como veículos ou excipiente de preparações farmacêuticas. 2.25. Veículo / Excipiente: Substância ou composto inerte (sem atividade farmacológica) utilizada na diluição ou transporte do princípio ativo. 2.26. Cosmético (RDC 33/2000): Produto para uso externo, destinado à proteção ou ao embe- lezamento das diferentes partes do corpo. 2.27. DCB (RDC 33/2000): Denominação Comum Brasileira do fármaco ou princípio far- macologicamente ativo, aprovado pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária. 2.28. DCI (RDC 33/2000): Denominação Comum Internacional do fármaco ou princípio ativo, aprovado pela Organização Mundial da Saúde. 2.29. Controle da Qualidade (RDC 33/2000): Conjunto de operações (programação, coordenação e execu- ção) com o objetivo de verificar a conformidade das preparações com as especificações estabelecidas. 8 Capitulo 1 - Definições e Características da Atividade 2.30. Desvio da qualidade (RDC 33/2000): Não atendimento aos parâmetros da qualidade estabelecidos para um produto ouum processo. 2.31. Garantia da Qualidade (RDC 33/2000): Esforço organizado e documentado dentro de uma empresa, no sentido de assegurar as características do produto, de modo que cada unidade do mesmo esteja de acordo com suas especificações. 2.32. Lote ou Partida (RDC 33/2000): Quantidade definida de matéria-prima, material de embala- gem ou produto, obtido em um único processo cuja característica essencial é a homogeneidade. 2.33. Procedimento Operacional Padrão - POP (RDC 33/2000): Descrição pormenorizada de técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia visando proteger e garantir a preservação da qualidade das preparações manipuladas e a segurança dos manipu- ladores. 2.34. BPMF (RDC 33/2000): Boas Práticas de Manipulação em Farmácias 2.35. BPME (RDC 33/2000): Boas Práticas de Manipulação de Produtos Estéreis. 9 Capitulo 1 - Definições e Caracteristicas da Atividade 2.36. Calibração (RDC 33/2000): Conjunto de operações que estabelece, sob condições espe- cificadas, a relação entre valores indicados por um instrumento ou sistema de medição, ou valores representados por uma medida ma- terializada ou um material de referência e os valores corresponden- tes das grandezas estabelecidas por padrões. 2.37. Validação (RDC 33/2000): Ato documentado que atesta que determinado procedimen- to, processo, material, atividade ou sistema estejam realmente conduzindo aos resultados esperados. 2.38. Ordem de Manipulação (RDC 33/2000): Documento destinado a acompanhar todas as etapas da ma- nipulação de uma preparação magistral ou oficinal. 2.39. Número de lote (RDC 33/2000): Designação de números e/ou letras que permitam identificar o lote e, caso seja necessário, localizar e revisar todas as operações praticadas durante todas as etapas da manipulação. 2.40. Rastreamento (RDC 33/2000): É o conjunto de informações que permite o acompanhamento e revisão de todo o processo da preparação manipulada. 2.41. Quarentena (RDC 33/2000): Retenção temporária de insumos, preparações básicas ou 10 Pesagem da matéria-prima para a diluição: A pesagem da matéria- prima para a diluição deve ser realizada com dupla checagem, efetuada pelo manipulador e pelo farmacêutico, com o devido registro na ficha de manipulação (v.eja modelo a seguir). Esta ficha deverá ser devidamente arquivada (período idêntico ao da ordem de manipulação). A balança deve estar devidamente calibrada com registro atualizado. Exemplo de uma Ficha de Diluição: Fármaco Diluição 1:100 (1%) Fator de Correção: 10 Nome do fármaco 1 g Lote n° Fornecedor Corante alimentício ... 0,1 a 0,5g Lote n° Fomecedor Diluente utilizado 98,5g Lote n° Fornecedor Lote: n°/diluído Fornecedor: Fabricação: Peso final após diluição: 100g Assinatura do responsável pela diluição: Assinatura do farmacêutico responsável: Data da diluição: Validade da diluiçào: 3 meses M Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade 3. Caracterização da Atividade Magistral Para caracterizarmos a atividade magistral precisamos estabe- lecer uma diferenciação entre o processo artesanal de manipulação de medicamentos e a manufatura (indústria). 0 termo manipulação pode ser definido como a preparação, a mistura, a transformação, a embalagem ou a rotulagem de um fár- maco ou produto em função de uma prescrição ou de uma iniciativa baseada no relacionamento prescritor/paciente/farmacêutico no curso da prática profissional ou com o propósito de pesquisa, en- sino ou análise físico-química. Já o processo industrial ou manufatura, caracteriza-se pela produção, preparação, conversão ou processamento de um fármaco ou produto, incluindo qualquer embalagem, reembalagem de subs- tâncias ou rotulagem em seu recipiente, a promoção e o marke- ting. Também inclui a preparação e promoção de produtos comer- cialmente disponiveis para revenda por farmácias, por profissionais ou outras pessoas. A tabela a seguir descreve os aspectos diferenci- ais básicos entre o medicamento manipulado e o manufaturado 12 Capitulo 1 - Definições e Características da Atividade Tabela 1: Diferenças básicas entre medicamentos manufaturados (industrializados) e medicamentos manipulados Medicamento Manufaturado (industrializado) Formulação padronizada para atender as necessidades gerais de uma provável população de pacientes 0 prescritor precisa adequar o paciente à apresentação comer- cial disponível. A comercialização em larga esca- la, inviabiliza economicamente e às vezes tecnicamente por ques- tões de estabilidade, a possibiLi- dade da produção de diversas formas farmacêuticas em várias dosagens. Medicamento Manipulado Formulação personalizada para atender as necessidades específi- cas de um paciente. 0 prescritor pode adequar a formulação (dose, quantidade ou forma farmacêutica) a cada pa- ciente. Permite a prescrição de formas farmacêuticas diferenciadas das disponíveis comercialmente, bem como, o emprego de dosagem específica para um determinado paciente. É importante ressaltar que o farmacêutico magistral também é um solucionador de problemas ou dificuldades terapêuticas, através do preparo de medicamentos específicos e diferenciados. 13 Capitulo 1 - Definições e Caracteristicas da Atividade 3 . 1 . Benefícios proporcionados pelo medicamento ma- nipulado 3.1.1. Facilidade posológica: Possibilidade de ajuste de doses ou concentrações do fárma- co na forma farmacêutica. 3.1.2. Possibilidade de escolha da forma farmacêutica: Permite que o prescritor opte pela forma farmacêutica que mais se adeque à via de administração escolhida ou às condições do paciente (Exemplos: forma líquida; forma sólida: cápsula, pó, table- te sublingual, supositórios, enemas, pastilhas; formas semi-sólidas: pomada, creme, gel; transdérmicos; formas farmacêuticas sem co- rantes, sugar-free, sem lactose, sem conservantes, etc). 3.1.3. Possibilidade de resgate de medicamentos: Através da manipulação podemos resgatar medicamentos que foram descontinuados pelos laboratórios, por não serem interessan- te economicamente, ou que sofreram alteração na dose ou forma farmacêutica. 3.1.4. Economia: De modo geral o produto manipulado pode apresentar um custo menor do medicamento por eliminação de intermediações no processo de comercialização. 3.1.5. Personalização da Terapêutica: A prescrição magistral utiliza somente a nomenclatura ge- 14 Capítulo 1 - Definiçõese Caracteristicas da Atividade nérica. 0 receituário é único e diferenciado. Há um aumento da adesão ao tratamento decorrente da personalização da terapêutica. 3.1.6. União Multiprofissional em prol da Saúde (A Triade da Saúde): A base da farmácia magistral está no relacionamento do Farmacêutico / Médico / Paciente. A Tríade da Saúde ■ I '""C ' m FARMACÊUTICO -: *J s PACIENTE k W ~èt-1 I *** MÉDICO FotoOI 15 Controle da Qualidade na Farmácia Magistral Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral Introdução A Farmácia Magistral representa hoje um nicho de mercado para o para o profissional farmacêutico. Possibilita ao farmacêutico a ascensão social e econômica com completa realização profissio- nal, encontrando na farmácia a possibilidade de exercer com ampli- tude todas as atividades inerentes ao verdadeiro profissional do medicamento. Contudo, apesar das inúmeras vantagens que o medicamento manipulado oferece em relação ao industrializado que vão desde a facilidade posológica até a econômica, são inúmeros os obstáculos que dificultam o crescimento do setor. 0 maior destes obstáculos é a falta de credibilidade do produto manipulado pela suposta ausên- cia de um controle da qualidade rigido das matérias-primas e produ- tos acabados, ausência de controle do processo de produção e sua reprodutibilidade. Qualidade é a patavra de ordem e deve ser ine- rente a qualquer produto ou prestação de serviço na atualidade e, para a farmácia magistral fundamentalpara sua sobrevivência. Dentro deste contexto de busca pela Qualidade, é importan- te citar a participação destacada da ANFARMAG (Associação Nacio- nal dos Farmacêuticos Magistrais) na elaboração da Resolução 33, de maio de 2000 que trata sobre Boas Práticas de Manipulação e da lei sancionada pelo presidente Bill Clinton em 1998 instituindo a farmácia magistral nos Estados Unidos que culminou com a publica- ção dentro da United States Pharmacopoeia na 24a edição (USP24) em 2000 do Pharmacy Compounding e o conseqüente reconhecimen- to deste setor nos Estados Unidos da América. Estes dados indicam o caminho da qualidade para a consolidação do setor magistral. Nos últimos anos o setor magistral apresentou um vertiginoso crescimento, assumindo uma importância cada vez maior dentro do mercado de medicamentos e, conseqüentemente contribuindo para a saúde pública brasileira. Como era de se esperar, a qualidade do produto manipulado tem sido objeto de inúmeras discussões e deba- tes, sendo o tema mais freqüente nos últimos dois anos, principal- mente em função da RDC 33. Aqui é importante lembrar que o cer- ne básico desta legislação é a busca por um processo de qualidade conduzido através das Boas Práticas de Manipulação Farmacêutica (BPMF), onde o controle da qualidade é ferramenta indispensável 17 Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral para sua verificação, para atingir um produto com qualidade farma- copéica e que possa ser manipulado quantas vezes for necessário, com os mesmos parâmetros de qualidade. Analisando tecnicamente a RDC 33 podemos dizer que é uma legislação exigente que se mostra como um grande desafio para o setor magistral e para os órgãos de vigilância sanitária. Contudo, se lembrarmos que o medicamento é uma ferramenta para a saúde física e mental e que esta ref lete na vida humana, esta grande res- ponsabilidade transforma-se no privilégio de discutir os pontos fra- cos, de demonstrar competência e segurança, de ganhar credibil i- dade e de mostrar à sociedade a importância crescente do produto manipulado na promoção da saúde. 18 Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral Qualidade da matéria prima no setor magistral Nos últimos anos, o setor magistral concentrou seus esforços na qualidade da matéria prima farmacêutica. Hoje podemos afirmar que o número de não conformidades para matéria prima é extre- mamente pequeno o que reflete a preocupação do setor farmacêu- tico, impulsionado por novas legislações e pelo remodelamento do órgão de vigilância sanitária, agora denominado ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Contudo, não devemos deixar de nos preocupar, pois nos últimos anos cresceu o número de importa- dores e distribuidores de matéria- prima, o que pode significar uma maior possibilidade de problemas. Desta forma, é importante lem- brar o item 4.4.1 da RDC 33 que discorre sobre a aquisição de mate- riais, cujo sub-item 4.4.1.2.1 nos fala sobre a qualificação do forne- cedor, tornando obrigatória a comprovação de regularidade perante a autoridade sanitária, o compromisso com a qualidade da matéria prima através do certificado de análise e etc. Conhecer os nossos fomecedores é etapa indispensável na consolidação do setor magis- tral e o primeiro passo para evitar erros. Ainda discutindo sobre as matérias primas, as perspectivas são ainda melhores. Até o presente momento o controle da qualida- de foi realizado por laboratórios que terceirizam a realização de análises físico-químicas e microbiológicas. Com a implantação da RDC 33 no item 4.6.2, sub-item 4.6.2.7 torna-se obrigatória a realização de testes básicos como pH, o ponto de fusão e etc. Para destacar a importância deste trabalho, vamos conside- rar o enalapril: potente inibidor da enzima de conversão de angio- tensina, utilizado no controle da pressão arterial. Segundo a Farmacopéia Européia deve ser acondicionado em recipientes bem fechados ao abrigo da luz e, um dos parâmentros de identificação é o pH que deve estar entre 2,4 e 2,9. Ao obser- varmos a seguir a reação química de degradação do enalapril pela água, percebemos a importância do armazenamento sob condições de temperatura e umidade controladas, tanto na distribuidora quan- to na farmácia bem, como a importância de uma análise simples de pH. 0 enalapril ao ser degradado pela água, converte-se em enapri- lato que não tem uma absorção adequada no trato gastrointestinal, com conseqüente alteração na biodisponibilidade e na atividade antihipertensiva. Esta degradação pode ser observada pelo pH que deve estar entre 2,4 e 2,9 para o enalapril como citado acima. A faixa de pH do enaprilato deverá ser menor que 2,4 pois apresenta 19 Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral características mais ácidas. Podemos assim observar que o i tem 4.6.2.7 da RDC 33 juntamente com a terceirização é uma importan- te ferramenta para separar os bons dos maus fornecedores, ou seja, QuaUficar o Fornecedor segundo a RDC 33. ° - f H HCH3 K^ H N . XOOH Cr» Knaljipril H 2° |f ^ Com u (U-wruduvão o p l l ' ^ T v ^ l l( s * l : i l l H l l o l .o *\.H H„CH3 + Klanol H N. ...COOH Eaaprilato (|ue 2,4 Assim, temos a convicção que o laboratório de controle da qualidade é uma ferramenta indispensável para o crescimento e a solidificação do setor magistral e, que é perfeitamente possível a implantação do controle da qualidade dentro das farmácias magis- trais. Desta forma, o objetivo é colocar de forma simplificada e ob- jetiva, os conceitos de química analítica e de controle da qualidade, aplicando-os em fármacos de grande importância terapêutica e eco- nômica dentro da farmácia magistral. A seguir discutiremos itens importantes ao Controle da Qualidade para a Farmácia Magistral. 20 Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral 1. Qualificação dos fornecedores Ao adquirirmos uma matéria-prima de um fornecedor e transformarmos a mesma em medicamento, assumiremos toda a responsabilidade da qualidade do produto perante o consumidor. Assim sendo, podemos vir a responder judicialmente, caso o medi- camento não cumpra as especificações contidas no rótulo. A escolha de um fomecedor idôneo, criterioso e competente trará tranqüil i- dade e segurança na relação de negócios. É importante conhecer pessoalmente o fornecedor, suas instalações, as condições em que são armazenadas as matérias-primas (tipo de embalagem, tempera- tura, luminosidade, umidade, identificação e ordenação), limpeza, como é feito o fracionamento (vestimenta e higiene dos funcioná- rios, instrumentos de medida utilizados, embalagens utilizadas), rapidez e pontualidade na entrega, condições de pagamento e pre- ços, etc. Devemos solicitar ao fomecedor o certif icado de análise das matérias-primas, não só com os resultados das análises mas também com as especificações, a data de fabricação, a validade, as condi- ções de conservação e armazenagem ideais, o número do lote e o país de procedência. A relação entre a farmácia e o fomecedor de- ve ser de parceria, visando a completa satisfação do cl iente. Os fomecedores que não atendam às especificações devem ser excluí- dos. 21 Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral 2. Controle da Qualidade das Matérias-primas 2.1. Laboratório de Controle da Qualidade 2.1.1. Instalação fisica Área física ideal: mínimo de 10 m2 Localização: preferencialmente próximo ao almoxarifado e ao labo- ratórios de produção, porém deve ser isolado e independente das outras instalações. Piso: cerâmica ou piso vinílico de fácil limpeza. Paredes: azulejo ou parede com revestimento liso e pintura a óleo. Iluminação: natural e artificial adequada, porém com a possibilida- de de uma área escura (para leituras cromatográficas). Ventilação: a área deve ser ventilada com capela de exaustão. Refrigeração: deve conter ar condicionado, mantendo a temperatu- ra ambiente em torno de 20°C (necessáriopara o funcionamento e conservação ideal dos equipamentos analíticos). Bancadas: alvenaria ou madeira formicada com revestimento prote- tor, impedindo a quebra de vidrarias. Instalações elétricas: tomadas de 110 V e 220 V. Instalações hidráulicas: as bancadas devem possuir torneiras. Outras benfeitorias: gás, vácuo 2.1.2. Equipamentos A instalação e os equipamentos de um laboratório de contro- le da qualidade com recursos básicos, podem ser obtidos a custos razoáveis. Todavia, o investimento retorna sob a forma de economi- a, com a maior eficiência nos processos de produção, na avaliação do desempenho dos funcionários, na segurança, no controte do de- sempenho da empresa, na conscientização sobre a importância da qualidade, na credibilidade e na conquista de uma posição estável no mercado. Os equipamentos necessários para o funcionamento de um laboratório de controle da qualidade na farmácia de manipulação, devem ser proporcionais à amplitude das análises que se pretende realizar e à disponibilidade financeira para adquiri-los. Considera- 22 Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral mos como ideal: • pHmetro • aparelho para determinação do ponto de fusão • viscosímetro • espectrofotômetro (visível e ultravioleta):faixa 190 a 750 nm • estufa • balança analítica de precisão • mufla • banho-maria • centrífuga (com pelo menos 3.000 rpm) • microscópio • refratômetro • dessecador • bico de Bunsen • tamizes para classificação de pós: 100, 150, 200 mesh • densímetros (alcoômetros e picnômetros) • vidrarias (provetas, buretas, condensadores, balões, Erlen- meyers, cápsulas de porcelana, tubos de ensaio, funis de se- paração, pipetas graduadas e volumétricas, tubos de Nessler, balões volumétricos, termômetros, pesa-filtros, frascos para reagentes, etc.) • refrigerador • cromatoplacas • lâmpada UV • cuba cromatográfica (para cromatografia de camada delga- da) • balança com dessecador para determinação de umidade 2 . 1 . 3 . Principais fontes bibliográficas de metodologia analí- t ica • Index Merck • USP - National Formulary • BP - British Pharmacopoeia • Martindale • Farmacopéia Brasileira • Análise Farmacêutica (Andrejus Korolkovas) • CTFA Standarts Methods - Cosmetic, Toiletry and Fragance Association 23 Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral • Manual de Soluções, Reagentes e Solventes (Morita) • Livros de Farmacognosia • Livros de Química Analitica • Handbook of Pharmaceutical Excipients • Farmacopéia Européia 2.2. Recepção, Identificação e Amostragem das maté- rias-primas 2.2.1. Recepção das matérias-primas Quando a matéria-prima chegar ao almoxarifado sua embala- gem deve ser examinada visualmente, observada sua integridade, sua conformidade com o declarado na nota fiscal; a confirmação de peso ou votume (ainda na presença da transportadora) a necessida- de de conservação especial e a validade. 2.2.2. Identificação Todas as matérias-primas recém-chegadas devem ser conser- vadas em uma área isolada considerada "quarentena", até que o laboratório de controle da qualidade tenha determinado ou não a sua aceitabilidade. A área de quarentena deve ter acesso restrito de maneira a evitar a utilização inadvertida da matéria-prima não analisada. As matérias-primas que necessitam condições especiais de conservação serão retidas até que as análises indiquem sua confor- midade. Conforme o controle da qualidade aprove ou rejeite o lote de matéria-prima, identificá-la com etiqueta de aprovação ou re- provação. 2.2.3. Etiquetas As etiquetas de identificação devem seguir os seguintes pa- drões de cores: • Quarentena: amarela • Aprovado: Verde • Reprovado: Vermelho 24 Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral Podem ser preenchidas com os seguintes dados: A. Quarentena Nome da matéria-prima Número do lote Data do recebimento Data da fabricação Data da validade Nome do fornecedor Quantidade Nome da transportadora Aguardando aprovação B. Aprovado: etiqueta de aprovação • Nome da matéria-prima • Número do lote • Data do recebimento • Data da validade • Nome do fornecedor • Quantidade • Analista responsável • Aprovado C. Reprovado: etiqueta de reprovação • Nome da matéria-prima • Número do lote • Data do recebimento • Data da validade • Nome do fornecedor • Analista responsável • Reprovado 2 . 2 . 3 . Amostragem A amostragem deverá ser fei ta por uma pessoa qualificada, sob a supervisão do controle da qualidade. Devem ser recolhidas amostras representativas de cada em- balagem de cada lote, caso venha mais de uma embalagem de um mesmo lote. 25 Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral Utiliza-se <n + 1 (número de embalagens das quais devem ser recolhidas amostras). Caso a matéria-prima pertença a lotes diferentes, cada lote deve ser amostrado. A amostragem deverá ser tomada em local limpo e apropria- do para que não haja possibilidade de contaminação cruzada. Deverá ser tomada uma porção do fundo, uma do meio e uma da parte superior das embalagens com pipeta, sonda, colher ou utensilio apropriado. A quantidade de amostra a tomar deverá ser determinada previamente, de acordo com a metodologia analítica a ser empre- gada, separando um pouco mais para a amostrateca 1. 2.3. Características (identificação) das matérias-primas Testes qualitativos ou quantitativos simples nas matérias- primas podem ser de grande valia para detectar alterações, adulte- rações ou erros grosseiros dos fornecedores na separação da maté- ria-prima podendo ser efetuados na própria farmácia. Deve-se preparar uma ficha constando os métodos analíticos que serão empregados 2. Para fins de identificação, costuma-se levar-se em conta os critérios subjetivos. Critérios analíticos empregados para determinação da quali- dade dos medicamentos: Propriedades organolépticas: aspecto geral, cor, odor e sabor. Normas e ensaios de identidade: solubilidade, ponto de fusão, es- pectrofotometria no ultravioleta e infravermelho, cromatografia, reações de coloração, reações de precipitação, etc. Normas e provas de pureza: métodos quantitativos como: perda por dessecação, grau de umidade, cromatografia líquida e gasosa, espectrometria de massa (para estimar a concentração de uma im- pureza tóxica), ensaios de metais tóxicos, provas de esterilidade e pirogenicidade. Normas e ensaios de atividade: métodos quantitativos como: es- pectrofotometria, titulação, gravimetria e outros baseados em rea- ções elétricas, térmicas e biológicas. 1 Amostrateca: local para arquivamento de amostras de matéria-prima ou produtos acabados pertencentes a cada lote analisado. As amostras analisadas aprovadas podem ser eventualmente utilizadas como parà- metros comparativos com futuros lotes a serem analisados. ' Ficha de especificação de matérias-primas (veja na pá^ina 662). 26 Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral 2 .3 .1 . Caracterização organoléptica São consideradas características organolépticas aquelas que utilizam os cinco sentidos como instrumentos de análise. É impor- tante na identificação inicial da matéria-prima que chega à farmá- cia, sendo portanto, um método inicial de custo zero. As caracterís- ticas organolépticas guardam relação com a integridade e a quali- dade da matéria-prima, mas não podem ser utilizadas com fins ana- líticos, pois são consideradas subjetivas. Tabela 2 - Características organolépticas X Sentido Características organolépticas Aparência Cor Odor Sabor Sentido Tato, visão Visão Olfato paladar A - Substâncias sólidas (pó) Aparência: amostrar uma alíquota homogênea e espalhar sobre um papel branco. Fazer comparação visual e táctil com um padrão (a- mostrateca), confrontando a observação com as especificações do fornecedor e com a da bibliografia analítica adotada. Cor: a observação da cor da amostra deve ser realizada em local bem iluminado (luz branca) contra um
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