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Biossegurança e Saúde do Trabalhador

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1 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
Autoria: 
 O Professor Igor de Andrade Ximenes é Enfermeiro pela 
Faculdade LS; Pedagogo pela Faculdade da terra de Brasília; Especialista em 
urgência e emergência, saúde mental e psiquiatria e saúde coletiva com ênfase em 
vigilância sanitária pela Faculdade Faveni; Especialista em UTI pela 
FACULDADE SENAC Especialista em docência do ensino superior pela 
faculdade IESA, Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Gama Filho 
– UGF. No âmbito da docência, tem experiência como preceptor e orientador de 
estágio, professor de graduação e pós-graduação; na área clínica, atua nas áreas 
de Unidade de Terapia intensiva e Urgência e Emergência. O primeiro projeto de 
pesquisa que participou, na graduação, foi de depressão na terceira idade e o 
processo de resiliência e desde aquela época, mantêm o interesse no estudo do 
comportamento humano e seus sistemas. 
 
 
3 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO À BIOSSEGURANÇA __________________________________________ 6 
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA ______________________________________________ 7 
SEIS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE ________________ 8 
Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes _________________________________________ 8 
Meta 2 – Comunicação Efetiva _____________________________________________________ 8 
Meta 3 - Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância _____________________ 8 
Meta 4 – Cirurgia Segura __________________________________________________________ 8 
Meta 5 - Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde __________________ 9 
Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas ___________________________________ 9 
CIPA – NR05 ______________________________________________________________ 10 
ENFERMAGEM DO TRABALHO _____________________________________________ 11 
Enfermeiro do Trabalho __________________________________________________________ 11 
Técnico de Enfermagem do Trabalho _______________________________________________ 12 
Ações do Técnico de Enfermagem do Trabalho: ______________________________________________ 12 
EPI- NR06 ________________________________________________________________ 13 
O QUE É? _____________________________________________________________________ 13 
ERGONOMIA – NR07 _______________________________________________________ 15 
DIAGNÓSTICO DA LER/DORT __________________________________________________ 15 
TRATAMENTO DA LER/DORT __________________________________________________ 16 
PREVENÇÃO DA LER/DORT ____________________________________________________ 16 
LOMBALGIA ________________________________________________________________________ 17 
VARIZES ___________________________________________________________________________ 17 
HIGIENE OCUPACIONAL ______________________________________________________ 18 
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO ______________________________ 18 
CAT com Perfuro-cortantes: _____________________________________________________________ 18 
NOTIFICAÇÃO DAS DOENÇAS DO TRABALHO __________________________________ 19 
Condições Inseguras ___________________________________________________________________ 19 
 
4 
 
Atos Inseguros ________________________________________________________________________ 19 
Prevenção da falha humana: _____________________________________________________________ 20 
Prevenção ______________________________________________________________________ 20 
Prevenção primária – ___________________________________________________________________ 21 
Prevenção secundária __________________________________________________________________ 21 
Prevenção terciária ____________________________________________________________________ 21 
Saúde mental do trabalhador______________________________________________________ 21 
INFECÇÃO ____________________________________________________________________ 21 
Infecção do RN: _______________________________________________________________________ 21 
Infecção Cruzada: _____________________________________________________________________ 22 
Métodos de controle da Infecção Hospitalar: ________________________________________________ 22 
ASSEPSIA E ANTISSEPSIA ______________________________________________________ 22 
Assepsia _____________________________________________________________________________ 22 
Antissepsia ___________________________________________________________________________ 22 
IRAS _____________________________________________________________________ 23 
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) _______________ 25 
Quais as principais atribuições da CCIH? ___________________________________________ 25 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ________________________________________________ 26 
Preparação Alcoólica ____________________________________________________________ 27 
Contato com a pele ______________________________________________________________ 27 
TIPOS DE PRECAUÇÃO ____________________________________________________ 27 
PRECAUÇÃO PADRÃO _________________________________________________________ 28 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ___________________________________________________________ 28 
LUVAS _____________________________________________________________________________ 28 
AVENTAL __________________________________________________________________________ 29 
MÁSCARA, ÓCULOS, PROTETOR FACIAL ______________________________________________ 29 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES _______________________________ 29 
Padrão de resistência de micro-organismos a serem mantidos em precaução de contato Bactéria Padrão: _ 30 
Transporte do Paciente _________________________________________________________________ 31 
PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS ________________________________________________ 31 
PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS PARA GOTÍCULAS - PG _________________________ 32 
QUARTO PRIVATIVO ________________________________________________________________ 32 
MÁSCARA __________________________________________________________________________ 33 
TRANSPORTE DO PACIENTE _________________________________________________________ 33 
 
5 
 
PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS ________________________________________________ 34 
QUARTO PRIVATIVO ________________________________________________________________ 35 
MÁSCARA __________________________________________________________________________ 35 
TRANSPORTE DO PACIENTE _________________________________________________________ 35 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde __________________________ 35 
Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde ______________________________________________ 35 
Gerenciamento Interno: __________________________________________________________ 36 
Condutas importantes a serem adotadas na coleta e transporte internos __________________ 37 
Tratamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde _________________________________ 38 
Cuidados necessários ao manusear os resíduos infectantes - grupo "A" ___________________ 38 
Disposição final dos resíduos produzidos em serviços de saúde __________________________ 39 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO À BIOSSEGURANÇA 
A Biossegurança consiste no conjunto de ações de prevenção, diminuição ou eliminação de 
riscos que possam comprometer a saúde das pessoas, do ambiente ou da qualidade do trabalho 
desenvolvido (HINRICHSEN, 2009). Trata-se de um processo funcional e operacional de 
grande importância na saúde, pois aborda não só medidas de Controle de Infecções para 
proteção da equipe de assistência a usuários em saúde, como também possui papel consiste na 
promoção da consciência sanitária e preservação do meio ambiente no que diz respeito à 
manipulação e descarte de resíduos químicos tóxicos e infectantes, reduzindo os riscos à saúde 
e acidentes ocupacionais. 
O interesse pela área é observado pelo crescente número de regulamentações nacionais e 
internacionais para controle dos procedimentos de biotecnologia.Diversas normas já foram 
implementadas, preconizando a diminuição da exposição de trabalhadores a riscos e a 
prevenção de contaminação ambiental, melhorando significativamente a segurança em 
ambientes laboratoriais e principalmente o manuseio de materiais microbiológicos 
(HAMBLETON et al., 1992) 
Em 2002, foi criada a comissão de Biossegurança em Saúde (CBS) no âmbito do Ministério 
da Saúde, com o objetivo de definir estratégias de atuação, avaliação e acompanhamento das 
ações de Biossegurança, procurando sempre o melhor entendimento entre o Ministério da 
Saúde e as instituições que lidam com o tema (BRASIL, 2006b). 
Embora haja um trabalho consistente para a prática da Biossegurança e também uma 
legislação que a regulariza e dá diretrizes, as infecções frequentemente ocorrem sugerindo que 
as regras de Biossegurança nem sempre eficientes ou aplicadas corretamente. Há necessidade, 
portanto, de 
são um maior número de trabalhos informativos acerca do tema (KIMMAN et al., 2008). 
 
 
 
 
7 
 
 
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA 
 
Algumas regras e procedimentos de segurança são fundamentais para eliminar ou minimizar 
os acidentes relacionados aos serviços de saúde. A prevenção é o melhor caminho para evitar a 
contaminação e deve servir não só para o profissional, mas também para o paciente, o pessoal 
auxiliar e o local de trabalho. A contaminação e infecção cruzada são riscos constantes e todo 
profissional precisa estar atentos aos perigos, observando a necessidade de institucionalização 
de protocolos específicos, relativos à biossegurança (CONRADO, 2008; KIMMAN et al., 
2008). 
A execução constate de determinadas regras é capaz de garantir uma boa segurança e 
diminuir os possíveis riscos. Assim, para desempenhar suas funções de forma tranqüila, 
recomenda-se adotar as seguidas regras: 
 Não estando em uso, manter todos os frascos com material infectante fechados; 
 Não se deve colocar materiais contaminados na superfície do balcão de trabalho, nem 
descartá-los na pia; 
 Não produzir aerossol desnecessariamente; 
 Não pipetar com a boca; 
 Não comer, beber ou fumar no ambiente de trabalho, assim como não estocar comida 
bebida nos refrigeradores ou locais de área técnica; 
 Não levar luvas para fora da área de trabalho, e lavar as mãos antes de sair da unidade 
de trabalho; 
 Vestir jalecos no local de trabalho e trocá-los antes de sair; 
 Desinfetar os balcões ao final do dia; 
 Cobrir cortes principalmente das mãos; 
 Evitar perfurações com agulhas e outros objetos pontiagudos, principalmente os sujos 
com sangue; 
 Não sobrecarregar fichários, nem deixar gavetas abertas em área de circulação; 
 Não abrir portas ou pegar em objetos com a mão enluvada utilizada no paciente. 
 
8 
 
SEIS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO 
PACIENTE 
O CETEP adota as 6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS) e preconizadas pela Joint Commisssion 
International (JCI). 
 
Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes 
Identificar corretamente cada paciente atendido no hospital é o primeiro passo para uma 
assistência segura. Utilizamos dois identificadores: nome completo e data de nascimento. 
Meta 2 – Comunicação Efetiva 
Uma assistência segura depende de uma comunicação eficaz entre os profissionais de saúde 
e entre setores, garantindo de forma oportuna, completa e clara, a transmissão de informações 
que irão favorecer a continuidade do cuidado. 
Meta 3 - Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância 
Erros de medicação representam uma ameaça à segurança dos pacientes. Medicações de 
Alta Vigilância são assim consideradas por representarem um risco ainda maior se 
administradas de forma equivocada. Estes medicamentos precisam ser gerenciados de maneira 
diferenciada dos demais, contemplando o processo de armazenamento, prescrição, dispensação, 
administração e monitoramento dos efeitos após administração. No CETEP, usa-se o conceito 
dos 5 “certos” para a administração de medicações: 
• Paciente Certo 
• Medicamento certo 
• Dose Certa 
• Via Certa 
• Horário certo 
Meta 4 – Cirurgia Segura 
 
9 
 
A Organização Mundial da Saúde estabeleceu diretrizes para promover a segurança durante 
procedimentos cirúrgicos, definindo etapas e responsabilidades para toda equipe 
multiprofissional. O objetivo é garantir que o procedimento correto, seja feito no paciente 
correto, no local correto, com todos os recursos necessários disponíveis. Para tanto, há um 
conjunto de ações realizadas, desde o agendamento cirúrgico até o período pós-operatório. 
Meta 5 - Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde 
A prevenção e o controle de infecções são grandes desafios na maioria das instituições de 
saúde. A principal atividade para a prevenção e eliminação de infecções é a higiene adequada 
das mãos. As diretrizes de higiene das mãos baseadas em evidências estão disponíveis na 
Organização Mundial da Saúde (OMS), nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos 
Estados Unidos (CDC) e em várias outras organizações nacionais e internacionais. 
O CETEP adere aos 5 momentos para higiene das mãos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas 
Quedas em ambientes hospitalares podem causar danos aos pacientes. O Instituto avalia 
individualmente todos os pacientes e identifica aqueles que apresentam uma propensão maior a 
sofrerem quedas, em função das condições clínicas atuais ou de fatores predisponentes. Diante 
do risco identificado, os profissionais adotam medidas preventivas e orientam pacientes e 
acompanhantes. Além disso, a Instituição conta com um ambiente hospitalar que visa 
minimizar os riscos, disponibilizando mobiliários adequados e estrutura física planejada. 
 
10 
 
 
CIPA – NR05 
 
Tem como objetivo principal a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de 
modo a tornar compatível permanente o trabalho com a preservação da vida e a promoção de 
saúde do trabalhador. Obrigatória em empresas privadas, públicas, sociedades de economia 
mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações 
recreativas, cooperativas e outras que admitam trabalhadores como empregados. 
É composta de representantes do empregador e dos empregados, escolhidos pelos 
funcionários por eleição direta por meio de filiação sindical de empregados interessados no 
cargo. O mandato tem duração de 1 ano, sendo permitida a reeleição. O empregador delegará o 
representante da empresa para ser o presidente da CIPA e os funcionários escolhem o vice-
presidente entre os titulares. 
A CIPA tem por atribuições: 
 Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos. 
 Elaborar o plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas 
de segurança de saúde no trabalho. 
 Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção 
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho. 
 Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a 
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos 
trabalhadores. 
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho. 
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras. 
 Promover anualmente em conjunto com o SESMT a Semana Interna de Prevenção de 
Acidentes do Trabalho – SIPAT. 
 Participar anualmente em conjunto com a empresa de campanhas de Prevenção da 
AIDS. 
 Promover reuniões mensais, durante o expediente e em local apropriado. 
 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas se houver a denúncia de situação de 
risco grave e iminente, na presença de acidentes de trabalho graves ou fatais. 
 
11 
 
 A empresa deve promover treinamentos para os membrosda CIPA, titulares e suplentes 
antes da posse. 
 
ENFERMAGEM DO TRABALHO 
A equipe de enfermagem do trabalho é composta por técnico de enfermagem, enfermeiro do 
trabalho e médico do trabalho. Está intimamente ligado ao serviço de ambulatório da empresa. 
 
Enfermeiro do Trabalho 
Tem as seguintes funções: assistencial, administrativas e educativas. 
Assistencial: Conjunto de atividades que visam atender as necessidades de promoção, 
prevenção e recuperação da saúde do trabalhador. 
 Coordenar, avaliar e executar atividades de enfermagem nas avaliações de saúde, nas 
urgências e em procedimentos diversos. 
 Prescrever na ausência do médico, os medicamentos autorizados pelo Serviço 
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). 
 Elaborar e executar planos e ações relativas à prevenção. 
 Realizar consultas de enfermagem. 
 Identificar os trabalhos de alto risco e prestar a assistência adequada. 
 Aplicar a vigilância epidemiológica. 
 Organizar e fiscalizar o programa de imunização da empresa. 
 Supervisionar todos os trabalhos de assistência de enfermagem. 
 Prevenção de IST’s. 
 Planejamento familiar. 
 Supervisionar o uso de EPI’s. 
Administrativas: São as tarefas relativas à previsão, organização, direção e controle das 
atividades da área. 
 Elaborar projetos de reformas no serviço de saúde. 
 Planejar, participar e implantar o serviço de saúde ocupacional. 
 Elaborar fluxograma para atendimento dos trabalhadores. 
 Dirigir os serviços de enfermagem do trabalho. 
 
12 
 
 Elaborar normas e rotinas. 
 Dimensionar recursos humanos. 
 Organizar programas de educação continuada. 
 Realizar reuniões periódicas com a equipe. 
 Solicitar e controlar o estoque dos recursos materiais. 
Educativas: Atividades relacionadas com a educação dos trabalhadores relativas à 
promoção, manutenção e recuperação dos trabalhadores. 
 Treinar os trabalhadores para os primeiros socorros. 
 Participar de atividades educativas em toxicologia para os trabalhadores. 
 Adolescente um trabalho educativo e preventivo nas comissões internas de prevenção 
de acidentes. 
 
Técnico de Enfermagem do Trabalho 
Após realizar o curso de técnico, devidamente registrado no COREN há uma especialização 
de Técnico de Enfermagem do Trabalho, segundo a NR – 3 do Ministério do Trabalho que 
informa que estão devidamente aptos a exercer a função. 
Nas empresas tem aspecto preventivo e nas atividades de urgência e emergência. O mesmo 
deve conhecer a empresa e os riscos laborais a qual estão expostos, buscando informações de 
como atuar na promoção de educação e orientação no trabalho. 
 
Ações do Técnico de Enfermagem do Trabalho: 
 Executar as atividades de nível médio atribuídas a ele, sob orientação e supervisão do 
Enfermeiro. 
 Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas do estado de saúde dos 
trabalhadores, ao nível de sua competência. 
 Preparar o ambiente de trabalho, verificando se estão em ordem os materiais e 
equipamentos para a realização das atividades da equipe de saúde. 
 Manter em ordem os materiais e equipamentos usados. 
 Auxiliar o Enfermeiro nos exames diagnósticos. 
 Preparar o cliente para consultas e exames. 
 
13 
 
 Executar tratamentos prescritos ou de rotina, administrar medicamentos, realizar 
curativos, oxigenoterapia, nebulização, aplicação de calor ou frio, aplicação de vacinas, colher 
materiais para exames, além de outras atribuições. 
 Cuidados de higiene e conforto. 
 Aconselhamento em matérias de saúde. 
 Prestar atendimentos de primeiros socorros. 
 Manter em ordem arquivos e prontuários. 
 Participar de programas de prevenção de acidentes, motivando o trabalhador a sempre 
ter segurança em seu ambiente de trabalho. 
 Fazer visitas domiciliares ou hospitalares em casos de acidentes de trabalho. 
 
EPI- NR06 
O QUE É? 
 
A Norma Regulamentadora 06 (Equipamento de Proteção Individual) estabelece várias 
obrigações — tanto para o empregador quanto para o empregado — todas com a finalidade de 
preservar a segurança e o conforto em todos os postos de trabalho. 
Ela foi aprovada junto a outras NRs em 8 de junho de 1978, figurando, assim, entre algumas 
das várias diretrizes da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e incluindo diversos pontos 
que serão explicados a seguir. 
Independentemente do tipo de risco ao qual o colaborador esteja exposto, segundo essa 
norma, é obrigatório para a empresa fornecer todos os equipamentos de proteção individual 
para seus trabalhadores. 
Vale destacar, também, que esse fornecimento deve ocorrer de forma totalmente gratuita, ou 
seja, é proibido descontar o salário do empregado sob a justificativa de disponibilização de 
EPIs. Alguns exemplos de EPIs incluem: 
 
14 
 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 
15 
 
ERGONOMIA – NR07 
Esta norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho 
às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a proporcionar um máximo de 
conforto, segurança e desempenho eficiente. Cabe ao empregador realizar a análise ergonômica 
do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho. 
A ergonomia adota critérios de avaliação, quantificação, e condutas necessárias, abordando 
aspectos como risco biomecânico, risco patológico, risco psicológico, conforto térmico, 
conforto acústico, conforto visual, organização do trabalho, dentre outros necessários a 
demanda ergonômica. 
O programa de ergonomia visa proporcionar ao trabalhador ambientes de trabalho com 
conforto e segurança à integridade física, conseqüentemente aumento de produtividade, 
redução do número de acidentes e afastamentos, redução do número de faltas ao serviço, além 
da valorização profissional dos trabalhadores. 
LER - Lesões por Esforços Repetitivos e DORT - Distúrbios Osteo-musculares 
Relacionados ao Trabalho, sendo doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema 
músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais. 
Os principais sintomas são: 
 Dor localizada, irradiada ou generalizada, 
 Desconforto, 
 Fadiga, 
 Sensação de peso, 
 Formigamento, 
 Dormência, 
 Sensação de diminuição de força, 
 Inchaço, 
 Enrijecimento muscular, 
 Choques nos membros e 
 Falta de firmeza nas mãos. 
Nos casos mais crônicos e graves, pode ocorrer: 
 Sudorese excessiva nas mãos e 
 Alodínea (sensação de dor como resposta a estímulos não nocivos em pele normal). 
 
DIAGNÓSTICO DA LER/DORT 
 
16 
 
 
Exames complementares podem ser solicitados para esclarecer o diagnóstico, incluindo: 
 Radiografias, 
 Ecografias, 
 Eletroneuromiografia, 
 Ressonância magnética, 
 Exames laboratoriais para condições reumáticas, dentre outros. 
 
TRATAMENTO DA LER/DORT 
 
 Medidas ergonômicas visam à melhoria do espaço físico e dinâmico de trabalho que 
não induzam ao desenvolvimento do LER – DORT. Por vezes, pequenas adaptações fazem 
grandes diferenças. As pausas programadas podem ser consideradas atitudes ergonômicas 
benéficas. 
 Exercícios físicos são benéficos e incluem tanto exercícios aeróbicos, como exercícios 
de alongamento. 
 Fisioterapia é muitas vezes empregada na redução da dor e na recuperação da função e 
dos movimentos do membro afetado pelo LER – DORT. 
 Medicamentos antiinflamatórios e analgésicos são utilizados para alívio da dor aguda e 
crônica da LER - DORT. Devem ser utilizados com cautela e recomendação médica. 
 Medicamentos corticóides são antiinflamatórios mais potentes, porém com mais efeitos 
colaterais, merecendo atenção médica redobrada. 
 Medicamentos antidepressivos e outros agentes com ação no sistema nervoso central 
são utilizados em quadros de dores crônicas provocadas pela LER – DORT ou quando 
associadas aos sintomas de humor e/ou ansiedade. 
Intervenção cirúrgica é indicada para casos associados a más formações e deformidadesosteomusculares irreversíveis ao tratamento medicamentoso. 
 
PREVENÇÃO DA LER/DORT 
 
 
17 
 
 Identifique tarefas, ferramentas ou situações que causam dor ou desconforto e converse 
sobre elas com os profissionais da Comissão de Saúde Ocupacional e com sua chefia. 
 Faça revezamento nas tarefas. 
 Procure aprender outras tarefas que exijam outros tipos de movimento. 
 Faça pausas obrigatórias de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, evitando 
ultrapassar 6 horas de trabalho diário de digitação. 
 Auxilie na identificação das posições incorretas e forçadas no trabalho. Ao mesmo 
tempo, procure dar sugestões sobre o que fazer. 
 Informe claramente à sua chefia quando o tempo determinado para realizar uma tarefa 
for reduzido. 
 Diante dos sintomas de dor ou formigamento nos membros superiores, procure um 
médico. 
 Procure conhecer os recursos de conforto do seu posto de trabalho. 
 Procure adotar as posturas corretas. 
 Levante-se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice-se, faça movimentos 
contrários àqueles da tarefa. 
 
LOMBALGIA 
Dor que acomete a região lombar inferior, lombossacrais ou sacroilíacas da coluna lombar, 
pode se irradiar para uma ou ambas as nádegas ou para as pernas na distribuição do nervo 
ciático (dor ciática). 
VARIZES 
Degeneração que ao longo do tempo as paredes das veias perdem a elasticidade e firmeza 
dando origem às varizes. 
 
18 
 
 
HIGIENE OCUPACIONAL 
Conhecida como a higiene do trabalho ou industrial, tem como objetivo proporcionar melhor 
condição de trabalho em ambientes insalubres, proteger e promover a saúde do trabalhador, 
proteger o meio ambiente. 
Fases da Higiene Ocupacional: 
 Antecipação de riscos: é a fase onde é realizada a avaliação dos riscos potenciais e 
estabelecido medidas preventivas antes que ocorra algum risco. 
 Reconhecimento dos riscos: identificação de agentes lesivos existentes. 
 Avaliação de riscos: avaliação quantitativa dos agentes reconhecidos no ambiente de 
trabalho. 
 Controle de riscos: eliminação ou redução de riscos potenciais, avaliados e reconhecidos 
no ambiente de trabalho. 
 
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO 
 
Deve ser comunicado a empresa imediatamente, quando possível pelo acidentado ou pelo 
chefe direto, comunicar ao INSS dentro de 24hs sob pena de multa da previdência social com 
informações do tipo de acidente, local, hora do acidente, testemunhas, material que infectou. 
CAT com Perfuro-cortantes: Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL 1996), as 
quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser iniciadas até duas horas após o acidente. Em 
casos extremos, pode ser realizada até 24 a 36 horas depois. 
 Lave exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao sangue ou 
líquido orgânico. Lave as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância; não provoque 
maior sangramento do local ferido e não aumente a área lesada, a fim de minimizar a exposição 
ao material infectante. O uso de antissépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70% pode ser 
adotado. Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou injeção de antissépticos. 
 Dirija-se imediatamente ao Centro de Referência no atendimento de acidentes 
ocupacionais com material biológico de sua região. Nesse local, deverá ser comunicado o fato 
ao Técnico de Segurança do Trabalho, preenchido o inquérito de notificação e emitida a 
 
19 
 
Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. O ideal é que o acidentado e as condições do 
acidente sejam avaliados por uma equipe multiprofissional. 
 Leve sua carteira de vacinação ou informe sobre seu estado vacinal e dados recentes de 
sua saúde, sorologias anteriores. 
 Obtenha o maior número possível de informações sobre o paciente fonte, juntamente 
com a anamnese. 
 Coleta de sangue do paciente fonte para análise. 
 O profissional acidentado, em uso de quimioprofilaxia antiretroviral. 
 Realizar sorologias no momento da contaminação (ELISA – exame convencional de 
teste rápido), três meses depois e seis meses após o acidente. 
 
NOTIFICAÇÃO DAS DOENÇAS DO TRABALHO 
Acidentes de trabalho: conforme o Artigo 19 da Lei 8213/91, Decreto 3048/99 é 
considerado como acidente de trabalho o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da 
empresa, com o segurado empregado, que provoca lesão corporal ou perturbação funcional que 
cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
Condições Inseguras – são condições que são ligadas ao objeto com os quais lidamos ou 
dos quais dependemos para o desenvolvimento das atividades laborais. Ex.: 
 Iluminação inadequada; 
 Deficientes condições sanitárias; 
 Máquinas em condições ruins; 
 Matéria prima inadequada; 
 Falta de qualificação profissional; 
 EPI inadequado; 
 Carga horária; 
 Falhas administrativas; 
 Falhas no treinamento. 
 
Atos Inseguros – é todo ato capaz de provocar algum dano ao trabalhador, a terceiros ou a 
maquinas e utensílios. Ex.: 
 Trabalhador embriagado; 
 Usar equipamentos defeituosos; 
 
20 
 
 Lentidão; 
 Sono, fadiga; 
 Ganhar tempo; 
 Manipulação indevida de máquinas e equipamentos; 
 Não usar EPI ou usar inadequadamente; 
 Brincadeiras ou exibicionismo; 
 Distração; 
 Repetitividade; 
 Negligência; 
 Imperícia; 
 Autoconfiança; 
 Desmotivação. 
 
Prevenção da falha humana: 
 Treinamento adequado; 
 Demonstração do funcionamento dos equipamentos; 
 Seleção adequada dos funcionários para diversas funções; 
 Reciclagem; 
 Reuniões periódicas com os funcionários; 
 Checagem dos funcionários em treinamento e reciclagem; 
 Acompanhamento dos funcionários novos; 
 Remanejamento dos funcionários descontentes; 
 Controle dos fatores estressantes; 
 Supervisão de todos os funcionários; 
 Fixação de cartazes com orientações do dia a dia. 
 
 
 
Prevenção 
 
21 
 
Prevenção primária – Ensino e orientação de grupos de trabalhadores, em relação à 
alimentação, hidratação, repouso, exercícios, postura, funcionamento de órgãos e sistemas, vida 
sexual, recreação, higiene e profilaxia, distribuição de materiais educativos. Todas as ações 
voltadas para a prevenção de qualquer dano a saúde do trabalhador (Vacinação). 
Prevenção secundária – Consulta e atendimento de enfermagem relacionados aos agravos 
da saúde, prestação e cuidados de enfermagem nas emergências e nos problemas graves, 
encaminhando o profissional à um atendimento mais apropriado quando necessário. Ações que 
visam evitar uma seqüela irreversível e a recuperação o mais rápido possível do profissional 
(Controle de Pressão Arterial). 
Prevenção terciária – Assistência aos portadores de seqüelas, produzidas pelas condições 
de trabalho, reintegração física, mental e social do trabalhador ao seu ambiente ocupacional. 
Ações voltadas para a reabilitação (Fisioterapia). 
 
Saúde mental do trabalhador 
Tanto o estresse como a depressão estão relacionados com a saúde mental do trabalhador. 
Vivemos numa sociedade capitalista e que sem o nosso trabalho não podemos ter o que 
almejamos, o trabalho é cada vez mais indispensável ao trabalhador. Ambientes agitados com 
alto grau de competitividade acabam levando o trabalhador a um sofrimento que irá 
desencadear mais cedo ou mais tarde em alguma patologia. Faz-se necessário que o 
empregador tenha a preocupação com a saúde mental do trabalhador, garantindo assim, uma 
maior produtividade. 
INFECÇÃO 
Resposta inflamatória provocada pela invasão ou presença de microrganismos em tecidos 
orgânicos. Infecção Comunitária: Constatada ou incubada no ato da admissão hospitalar do 
paciente, desde que não seja relacionada com a internação anterior. 
Pode ser também as complicações ou a extensão da infecção já presente na admissão 
hospitalar. 
Infecção do RN: por aquisição transplacentária ou via vertical descoberta logo após o 
nascimento Ex.: Herpes simples, Toxoplasmose, rubéola,sífilis e AIDS. 
 
 
22 
 
Infecção Cruzada: é a infecção ocasionada pela transmissão de um microorganismo de um 
paciente para o outro, geralmente pelo pessoal, ambiente ou instrumento contaminado. 
 
Métodos de controle da Infecção Hospitalar: Evitar jóias, cabelos soltos, manter jaleco 
sempre abotoado, unhas sempre curtas. Lavagem correta das mãos a cada procedimento. Uso 
correto de EPI’s equipamentos de proteção individual: luvas, óculos de acrílico, máscara facial, 
avental impermeável, gorro, propé. 
Precauções, são aquelas usadas quando houver contato direto ou indireto com uma situação 
de risco de contaminação, existem três precauções: precaução padrão, de contato e respiratória. 
 
ASSEPSIA E ANTISSEPSIA 
Muitas vezes, temos a impressão de que determinadas palavras, embora tenham grafias 
parecidas, possuem o mesmo significado. Baseado nessa premissa, às vezes ficamos em dúvida 
se podemos usar os termos assepsia ou antissepsia indiscriminadamente. 
Não se engane com as grafias semelhantes, pois existe uma diferença tênue entre as palavras 
citadas. Elas têm tudo a ver com limpeza, mas o que diferencia uma da outra é o momento em 
que essa limpeza é realizada. 
Assepsia 
Significa método, ou o conjunto de métodos, utilizados para impedir a invasão de germes 
patogênicos no organismo, visando-se prevenir infecções. 
Podemos perceber que a assepsia é a limpeza que ocorre preventivamente. Trata-se de uma 
higienização prévia, cujo objetivo é evitar a entrada de organismos ou elementos que possam 
prejudicar determinado organismo ou ambiente. 
É importante sabermos que a palavra em análise também pode ser usada em sentido 
figurado. Veremos isso em um dos exemplos abaixo. 
Antissepsia 
Significa método, ou conjunto de métodos e processos, utilizado para desinfectar um local 
ou organismo que já foi infectado. 
 
23 
 
Perceba que a antissepsia é um processo de limpeza de um local ou organismo que já foi 
invadido por organismos indesejados, tais como fungos, vírus, bactérias, outros agentes 
etiológicos. 
A antissepsia é feita principalmente através do uso substâncias químicas, tais como 
fungicidas e microbicidas, as quais visam a eliminar ou diminuir a proliferação dos agentes 
invasores. 
Mas a eliminação das infecções também pode ocorrer por meio de esterilização. Neste caso, 
usam-se processos físicos tais como pressão e temperatura. Um importante equipamento usado 
em laboratórios é a autoclave. 
IRAS 
 
O Ministério da Saúde em 1983 reconheceu os problemas da infecção hospitalar e suas 
consequências, foi elaborado uma portaria de n° 196 de 24 de junho, que constavam os critérios 
para identificação e diagnóstico da infecção hospitalar. É qualquer infecção adquirida após a 
internação do paciente que se manifesta durante a internação, ou quando após a alta possa ser 
relacionada a internação/ procedimentos hospitalares. 
0 Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações 
desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da 
incidência e da gravidade das infecções hospitalares. 
Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de 
Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de 
execução das ações de controle de infecção hospitalar. 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
(CCIH) 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, órgão que atua dentro da unidade hospitalar 
com autoridade máxima na instituição para a execução das ações de controle de IH. 
A portaria do Ministério da Saúde, nº 2616, de 12 de maio de 1998, exige a criação de uma 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) para que os hospitais coloquem em 
prática as ações do PCIH. 
Somente profissionais da saúde com nível superior podem ser integrantes da Comissão de 
Controle de Infecção Hospitalar. A CCIH deve ser composta por membros consultores e 
executores. 
Na categoria consultores, os integrantes representam e coordenam os métodos de prevenção 
de controle de infecção hospitalar dos serviços médicos, de enfermagem, de farmácia, de 
administração e laboratório de microbiologia. 
Já os executores da CCIH realizam as ações do PCIH. É importante que um dos membros 
executores seja um enfermeiro. 
Quais as principais atribuições da CCIH? 
Elaborar, planejar, executar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção 
Hospitalar, por meio das seguintes ações: 
 Obedecer todas as normas estabelecidas pela ANVISA; 
 Implantar um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares; 
 Criar um manual de normas e condutas que devem ser implantadas e seguidas por toda 
equipe hospitalar; 
 Supervisionar as rotinas operacionais; 
 Promover constantemente treinamento, capacitação e ações de orientação da equipe 
médico-hospitalar sobre prevenção e controle das infecções hospitalares; 
 Usar adequadamente antimicrobianos, germicidas e qualquer outro produto químico; 
 Avaliar e supervisionar as ações realizadas pelos membros executores; 
 Divulgar para toda a instituição hospitalar as ações e normas para controle e prevenção 
das infecções hospitalares; 
 Estabelecer um plano de contingência em caso de infecção detectada. 
 
26 
 
O Programa de Controle de Infecção Hospitalar deve ser contemplado com diversas ações e 
rotinas de prevenção, como exemplo, a higienização correta das mãos. 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
 
“Termo geral que se refere a qualquer ação de limpeza das mãos. Envolve a fricção das 
mãos com preparação alcoólica ou higiene das mãos com água e sabonete (líquido ou espuma) 
para reduzir ou inibir o crescimento de microorganismos nas mãos.” 
 Manual de Referencia Técnica – ANVISA, 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entre as medidas de segurança adotadas em um ambiente de promoção e cuidado da saúde, a 
higienização das mãos é uma das principais estratégias para a prevenção das infecções 
relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Com o intuito de orientar gestores, profissionais que 
 
27 
 
atuam nos serviços de saúde e no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), a Anvisa 
lançou a Nota Técnica 01/2018 sobre os requisitos básicos e necessários para a seleção de 
produtos para higienização das mãos sem serviços de saúde. 
O termo higienização das mãos engloba a higiene simples, a higiene antisséptica e a 
antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. Esse tipo de serviço de saúde tem 
sido foco de especial atenção para a prevenção da disseminação de micro-organismos, 
especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos profissionais de 
saúde. 
Vale lembrar que, em hospitais, unidades de saúde ou clínicas, o manejo das pessoas que 
sofrem com infecções é constante e, consequentemente, os cuidados devem ser dobrados. A 
nota técnica elaborada pela a Anvisa tem o foco na implementação de melhorias em suas 
unidades como parte das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
 
Preparação Alcoólica 
A maneira mais eficaz de garantir uma ótima higiene das mãos é utilizar a preparação 
alcoólica para as mãos. A concentração final da preparação alcoólica para fricção antisséptica 
das mãos a ser utilizada em serviços de saúde deve cumprir com o estabelecido na RDC 
42/2010, ou seja, entre 60% e 80% no caso de preparações sob a forma líquida, e concentração 
final mínima de 70% no caso de preparações sob as formas gel, espuma e outras. 
 
Contato com a pele 
 
Quanto ao tempo de contato com a pele das mãos, recomenda-se que a higienização das mãos 
com preparações alcoólicas nos serviços de saúde seja feita por 20 a 30 segundos, friccionando-
se as mãos em todas as suas superfícies. 
 
TIPOS DE PRECAUÇÃO 
A prevenção da disseminação de patógenos no ambiente hospitalar exige a necessidadede 
instituir e manter medidas de controle durante o período de transmissibilidade para cada doença 
em particular. Devem ser aplicadas em todas as situações de atendimento a pacientes, 
 
28 
 
independentes de suspeita de doença transmissível. Visam prevenir a transmissão hospitalar de 
microorganismos, inclusive quando a fonte é desconhecida. 
 
PRECAUÇÃO PADRÃO 
 
 Aplicar em todas as situações de atendimento a pacientes, independente de suspeita de 
doença transmissível, para prevenir a transmissão de micro-organismos inclusive quando a 
fonte é desconhecida. Protegem o profissional, e também previnem a transmissão cruzada entre 
pacientes. 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
Com água e sabão (sempre que a mão apresentar sujidade) ou álcool para as mãos (quando 
não apresentar sujidade visível nas mãos), após contato com fluidos corpóreos, após manipular 
materiais e equipamentos contaminados, após retirar luvas, antes e após contato com qualquer 
paciente. 
LUVAS 
Se houver risco de contato com sangue ou outros fluidos corpóreos. Trocar as luvas entre 
procedimentos no mesmo paciente se houver contato com secreções contaminantes. Calçar 
 
29 
 
luvas limpas antes de manipular mucosas ou pele não íntegra. Não tocar superfícies com as 
luvas (ex: telefone, maçaneta). Retirar as luvas imediatamente após o uso e higienizar as mãos. 
AVENTAL 
Se houver risco de respingo ou contato da pele ou roupas do profissional com fluidos, 
secreções ou excreções do paciente (ex: dar banho, aspirar secreção, realizar procedimentos 
invasivos). Dispensar no “hamper” após o uso. Não usar o mesmo avental para cuidados a 
pacientes diferentes. 
MÁSCARA, ÓCULOS, PROTETOR FACIAL 
Sempre que houver exposição da face do profissional a respingos de sangue, saliva, escarro 
ou outros fluídos e secreções de pacientes. O profissional que apresentar infecção das vias 
aéreas (ex: gripe, resfriado), deve utilizar máscara cirúrgica até a remissão dos sintomas. 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES 
Não reencapar a agulha. Não desconectar a agulha da seringa antes do descarte. 
Disponibilizar caixas de descarte em locais de fácil acesso. 
 
 
 
30 
 
Padrão de resistência de micro-organismos a serem mantidos em precaução de contato 
Bactéria Padrão: 
 
• Realizar a higienização das mãos com água e sabão ou álcool para as mãos antes e após o 
contato com o paciente. 
• Manter um metro de distância entre o leito do isolamento e outros leitos. 
• Usar luvas não estéreis e avental para realizar procedimentos que facilitem o contato com 
os líquidos corporais do paciente. 
• Manter o paciente em quarto privativo, quando possível, principalmente quando houver 
secreção de difícil controle, como traqueostomia ou diarreia. 
• Equipamentos como Estetoscópios, Termômetros, Esfigmomanômetro e outros devem ser 
de uso exclusivo do paciente e higienizados após o uso. 
• Fazer o descarte dos EPIs (luvas, aventais, máscaras) próximo ao leito do paciente e 
higienizar as mãos após o uso. 
• Não deixar caixa de material (luva, máscara) ao lado do paciente. 
• Proceder a limpeza e desinfecção de equipamentos como monitores, bombas e painel de 
respirador com Espuma Detergente (Surfa’Safe / Optigerm) ao final de cada plantão. 
• Evitar levar os prontuários ao lado do paciente, especialmente apoiar no mobiliário, pelo 
risco de contaminação. 
• Orientar os acompanhantes quanto à higienização, restringindo deambulação entre leitos. 
• Se o paciente for transferido da UTI para a enfermaria: manter rigorosamente a precaução 
de contato e todas as recomendações pertinentes para o manejo do paciente dentro do hospital. 
A identificação de isolamento de contato deve estar no prontuário. 
• Após a alta, óbito ou transferência do paciente, realizar limpeza terminal rigorosa e 
minuciosa das superfícies fixas, equipamentos, e saída de gases da unidade. Dar atenção 
especial à inspeção dos colchões, com substituição daqueles que apresentarem capas com 
solução de continuidade. 
 
31 
 
 
Transporte do Paciente 
Deverá ser evitado. Quando necessário o material infectante deverá estar contido, (com 
curativo, avental ou lençol), para evitar contaminação de superfícies; - Se paciente realizar 
exame e/ou procedimento fazer a desinfecção com álcool 70º da maca ou cadeira de transporte, 
e proteger com lençol e desprezá-lo logo em seguida; - Avisar o local de realização de exame 
que o paciente está em isolamento de contato. 
 
 
 
PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS 
As infecções de transmissão respiratória podem exigir precauções com gotículas ou com 
aerossóis, a depender da doença. 
 
 
32 
 
 
 
 
PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS PARA GOTÍCULAS - PG 
A transmissão por gotículas ocorre por meio do contato próximo com o paciente. Gotículas 
de tamanho considerado grande (>5 micras) são eliminadas durante a fala, respiração, tosse, e 
procedimentos como aspiração. Atingem até um metro de distância, e rapidamente se 
depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a transmissão não ocorre em distâncias 
maiores, nem por períodos prolongados. Exemplos de doenças transmitidas por gotículas: 
Doença Meningocócica, Rubéola, H1N1 em situação de cuidados de rotina como: sinais vitais, 
aplicações de medicações, acessos, cuidados gerais. 
 
QUARTO PRIVATIVO 
 
33 
 
Obrigatório. Pode ser compartilhado entre portadores do mesmo micro-organismo. 
 
MÁSCARA 
Usar máscara cirúrgica ao entrar no quarto. A máscara deve ser desprezada na saída do 
quarto. 
 
TRANSPORTE DO PACIENTE 
Evitar. Quando for necessário sair do quarto, o paciente deverá usar máscara cirúrgica. 
Informar o diagnóstico do paciente à área para onde será transportado. 
 
34 
 
 
PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS 
 
 
A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas 
eliminadas durante a respiração, fala ou tosse se ressecam e ficam suspensas no ar, 
permanecendo durante horas e atingindo ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes, 
pois são carreadas por correntes de ar. 
Destinam-se às situações de suspeita ou confirmação de: 
• Tuberculose pulmonar ou laríngea; 
• Sarampo; 
• Varicela; 
• Herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido; 
• Situações especiais como influenza aviária ou influenza A H1N1 nos casos de 
procedimentos que geram aerossóis (ex: intubação, aspiração e nebulização). 
 
 
35 
 
 QUARTO PRIVATIVO 
Obrigatório, com porta fechada e ventilação externa. 
Preferencialmente deve dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e filtro de alta 
eficácia (no momento não disponíveis no HRLB). 
 
MÁSCARA 
É obrigatório o uso de máscara cirúrgica ao entrar no quarto. 
Deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída, e utilizar a 
máscara N95 somente o profissional que for aspirar este paciente, a mesma deverá ser 
descartada no final de cada turno de trabalho. 
 
TRANSPORTE DO PACIENTE 
Evitar: Quando for necessário sair do quarto, o paciente deverá usar máscara cirúrgica. 
Informar o diagnóstico do paciente à área para onde será transportado. 
 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde 
 
Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde 
São resíduos gerados por prestadores de assistência médica, odontológica, laboratorial, 
farmacêutica e instituições de ensino e pesquisa médica relacionados tanto à população humana 
quanto à veterinária, os quais possuindo potencial de risco, em função da presença de materiais 
biológicos capazes de causar infecção, objetos perfurantes-cortantes potencial ou efetivamente 
contaminados, produtos químicos perigosos, e mesmo rejeitos radioativos, requerem cuidados 
específicos de acondicionamento, transporte, armazenamento, coleta, tratamento e disposição 
final. 
 
A Resolução no 05 - 5/08/93, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), classifica 
os resíduos sólidos em Gruposcomo abaixo descritos: 
Grupo A: resíduos com a presença de agentes biológicos e objetos perfurocortantes 
 
36 
 
Grupo B: resíduos de natureza química. 
Grupo C: rejeitos radioativos. 
Grupo D: resíduos comuns e todos os demais que não se enquadram nos grupos anteriores. 
Grupo E: Perfurocortantes. 
 
Gerenciamento Interno: 
Segregação - é a separação dos resíduos no momento e local da sua geração. 
Acondicionamento - deverá ser ato contínuo à sua geração, em recipientes que não 
possibilitem rupturas e vazamentos. 
a) para os resíduos não infectantes poderão ser utilizados sacos plásticos de qualquer 
cor, exceto branca. 
b) para resíduos infectantes ou para totalidade dos resíduos gerados, quando não for segura a 
separação por grupos, serão utilizados sacos plásticos de cor branca-leitosa; 
c) observar que o preenchimento dos sacos alcance somente 2/3 de sua capacidade; 
d) Resíduos químicos: deverão ser acondicionados em embalagens compatíveis, com a sua 
capacidade e com a sua natureza química, do produto a ser contido. É indispensável rotulagem 
contendo: nome, simbologia (inclusive a de risco), volume e data. É importante ressaltar, que 
deve manter-se um menor estoque possível de produtos químicos e que a prática de 
reaproveitamento, é de grande importância para o gerenciamento desses produtos. É importante 
consultar o órgão competente de controle ambiental, antes do descarte de produtos químicos 
classificados como perigosos. 
Para os resíduos farmacêuticos do tipo B2 (NBR 12.808 - ABNT), categoria que abrange 
os medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não-utilizados, recomenda-se a 
embalagem em sacos plásticos de cor branca-leitosa e encaminhamento à coleta e tratamento, 
verificando-se, no entanto, a compatibilidade entre sua natureza química e o processo de 
 
37 
 
tratamento. O retorno aos laboratórios produtores é uma possibilidade a ser levada em conta, 
considerando-se que alguns possuem plantas de tratamento, para esse tipo de resíduos. 
e) para rejeitos radioativos líquidos, a eliminação na rede poderá ser feita, desde que seja 
observada a Resolução da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) NE 6.05. 
Para o descarte de excretas de pacientes submetidos à radioterapia e radiodiagnósticos é 
necessário consultar as normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear. 
Identificação - os resíduos, após ser acondicionados, deverão ser identificados com a 
expressão e símbolo, específico para cada grupo. 
Coleta e Transporte - é a retirada dos sacos plásticos contendo resíduos, desde o ponto de 
geração até o seu armazenamento. Nessa atividade são utilizados veículos adequados e 
exclusivos a esse fim. 
Condutas importantes a serem adotadas na coleta e transporte internos 
a) nunca despejar o conteúdo da lixeira em outro recipiente, ou seja, o saco deverá ser lacrado, 
ainda dentro da lixeira, e depois de retirá-lo, observar a existência de vazamentos, caso haja, 
está lixeira deverá ser retirada deste ambiente, e ser encaminhada à sala ou abrigo de resíduo, 
onde será lavada e desinfeccionada, após todos esses procedimentos colocar-se-á um novo saco 
plástico e ela retornará ao seu lugar de origem. 
b) em função do volume de resíduos gerados, deverão ocorrer alguns procedimentos 
padronizados como: fluxos bem definidos para o seu transporte, que deverão manter constância 
de horário, sentido único e fixo, evitando assim cruzamento com outros (como roupas limpas, 
distribuição de alimento, visitas, administração de medicamentos etc). 
c) A coleta e transporte deverão ser realizados por equipe própria do serviço, devidamente 
treinada e paramentada com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários. 
d) os procedimentos têm que ser realizados de forma a evitar o rompimento dos recipientes. No 
caso de acidente ou derramamento, deve-se imediatamente realizar a limpeza e desinfecção 
simultânea do local e notificar a chefia da unidade. 
 
38 
 
e) os carros de coleta interna jamais deverão ser deixados em corredores ou áreas de acesso de 
público ou de pacientes. Estes carros ficarão, quando fora da unidade, na área de lavagem / 
higienização, e quando dentro da unidade, permanecerão na sala de material sujo. 
Tratamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde 
A Resolução no 05, de 5/08/93, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 
estatui, que para os resíduos sólidos do grupo A (infectantes), não poderão ser dispostos no 
meio ambiente sem tratamento prévio que assegure: - A eliminação das características de 
periculosidade do resíduo; a preservação dos recursos naturais e o atendimento aos padrões de 
qualidade ambiental e de saúde pública. 
Tendo-se em vista que pela sua própria natureza, os resíduos sólidos, enquanto matéria, 
resultará sempre em um rejeito para disposição final no solo e portanto, seja qual for o processo 
de tratamento adotado, deverão ser dispostos em aterro sanitário. Este aterro deverá ser 
adequadamente projetado, operado e monitorado tanto para disposição das cinzas ou escória 
provenientes de incineração, como para a carga esterilizada em autoclaves ou para os rejeitos 
produzidos por outra tecnologia. 
Incineração - é um processo de combustão controlada, em presença de oxigênio, resultando 
cinzas, resíduos que são combustíveis e gases. 
Esterilização - por processos físicos, que podem ser por calor úmido (autoclave) ou calor seco 
(estufa). 
 
Cuidados necessários ao manusear os resíduos infectantes - grupo "A" 
a) a manipulação destes resíduos deverá ser a mínima possível; 
b) manter os sacos contendo resíduos infectantes em local seguro, previamente a seu manejo 
para descarte; 
c) nunca abrir os sacos contendo estes resíduos com vistas a inspecionar seu conteúdo; 
 
39 
 
d) adotar procedimentos de manuseio que preservem a integridade dos sacos plásticos contendo 
resíduos. No caso de rompimento com espalhamento de seu conteúdo, devem-se rever os 
procedimentos de manuseio. O uso de sacos duplos, sacos mais resistentes, dispondo-os em 
"containers" rígidos, mesmo que de papelão, é prática que pode ser adotada. Contactar a 
administração da unidade prestadora de serviços de saúde, se houver, continuamente, 
problemas com a integridade dos sacos plásticos; 
e) instituir o uso, pelo pessoal, de Equipamentos de Proteção Individual para o manuseio, o 
trânsito e durante todo o tratamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde. 
Disposição final dos resíduos produzidos em serviços de saúde 
É o conjunto de elementos, processos e procedimentos, que visa à disposição dos resíduos 
no solo e assegurando a proteção da saúde pública e a qualidade do meio ambiente, obedecendo 
às normas do órgão ambiental competente. 
Os resíduos pertencentes ao grupo A (resíduos biológicos) quando tratados por processo que 
conserve as suas características físicas ou não tratados, deverão ser encaminhados para 
disposição final em vala séptica ou em célula especial de aterro sanitário, devidamente 
licenciado em órgão ambiental competente. 
Os resíduos do grupo B (natureza química), embora tratados por processo que desativem a 
sua constituição tóxica e/ou perigosa, e que descaracterize a sua composição físico-química, 
seja por queima ou outros processos licenciados por órgão ambiental competente, só podem ser 
encaminhados para aterro sanitário de resíduos urbanos (resíduos comuns), se o seu produto 
final for liberado por órgão ambiental competente. 
Os resíduos de serviços de saúde classificados como do grupo D (resíduos comuns), são 
passíveis de reciclagem, as cinzas provenientes de incineradores e outros resíduos sólidos 
inofensivos, oriundos de processos de equipamento de tratamento de resíduos comuns, devem 
ser encaminhados para aterro sanitário de resíduos urbanos (resíduos comuns). Esse aterro, 
devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente. 
 
 
Questões 
 
40 
 
1.É correto afirmar que, a fricção antisséptica das mãos, com preparações alcoólicas, tem a 
finalidade de: 
a) Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de 
proporcionar efeito residual na pele do profssional. Utiliza-se escova com cerdas macias e 
descartáveis, impregnadas ou não com antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal 
e subungueal no preparo cirúrgico das mãos. 
b) Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o 
suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à 
proliferação de microrganismos. 
c) Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das 
mãos, com auxílio de um antisséptico. 
d) Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, sendo que a técnica é igual àquela 
utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um antisséptico. 
e) Reduzir a carga microbiana das mãos, sem remoção de sujidades. Pode substituir a 
higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. 
 
2. A higienização das mãos é uma medida muito importante para prevenção das infecções 
hospitalares e não-hospitalares. Considerando as recomendações da higienização das mãos, 
analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
 
I. Após contato com sangue ou secreções. 
II. Entre um procedimento e outro em pacientes diferentes. Entretanto, não há necessidade 
quando sítios diferentes no mesmo paciente. 
III. Antes e após comer, beber, fumar, preparar comidas ou lidar com cosméticos ou usar o 
sanitário. 
IV. Antes da colocação de luvas, sendo dispensada após retirada das mesmas. 
a) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
b) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas 
c) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas 
d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas 
e) Apenas as afirmativas III está correta 
 
3. Considerando a higienização das mãos, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa 
correta.  
 
41 
 
I. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das 
infecções relacionadas à assistência à saúde. 
II. A Duração do Procedimento deve ser de 10 a 20 segundos. 
III. A preparação alcoólica para as mãos deve ser utilizada como complemento para a 
higienização das mãos. 
IV. A utilização de preparação alcoólica apropriada para as mãos (sob as formas gel, solução e 
outras) pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não estiverem 
visivelmente sujas. 
 
a) As frases I, II, III e IV estão corretas. 
b) As frases I e IV estão corretas. 
c) Apenas a frase I está correta. 
d) As frases I e III estão corretas. 
 
4. A respeito do recipiente coletor de material perfurocortante na sala de vacina, é correto 
afirmar: 
a) Quando atingir o limite de 2/3 de sua capacidade total, deve ter o saco plástico interno 
substituído por outro vazio, manualmente. 
b) Na ausência de suporte próprio na parede, deve ficar deixado no piso lavável da sala de 
procedimentos. 
c) Quando o nível de preenchimento atingir 3/4 (três quartos) da capacidade, deve ser vedado 
com tampa resistente à punctura, ruptura ou vazamentos e encaminhado ao destino final. 
d) Todos os recipientes coletores devem ser identificados com o símbolo padronizado e 
subscrito com o alerta “INFLAMÁVEL” antes da sua destinação final. 
e) Deve receber para descarte apenas as agulhas desconectadas das seringas, após 
o reencape manual ou por outra tecnologia apropriada 
 
5. Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) classificados como Grupo A são: 
a) Rejeitos radioativos 
b) Substâncias químicas 
c) Riscos biológicos 
d) Rejeitos comuns 
e) Materiais perfurocortantes 
 
 
42 
 
6. Assinale a alternativa que contemple o grupo ao qual pertencem os resíduos 
potencialmente infectados. 
a) D 
b) A 
c) C 
d) B 
e) E 
 
7. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) a ser elaborado nas 
diversas instâncias deverá ter como base os resíduos gerados em suas centrais. Sobre os 
resíduos resultantes de atividade de vacinação, analise as afirmativas a seguir e assinale a 
alternativa correta.  
I. Os resíduos classificados no Grupo D são aqueles resultantes da administração 
de imunobiológicos que contêm, na formulação, resíduos com micro-organismos vivos 
atenuados, incluindo frascos de imunobiológicos com expiração do prazo de validade, 
frascos vazios com restos do produto ou conteúdo inutilizado.  
II. Os resíduos provenientes de campanhas e de vacinação extramuros ou intensificações, 
quando não puderem ser submetidos ao tratamento nos locais de geração, devem ser 
recolhidos e devolvidos às secretarias de Saúde competentes, em recipientes rígidos, 
resistentes à punctura, ruptura, vazamento com tampa e, devidamente identificados, de 
forma a garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento.  
III. Os resíduos gerados a partir de atividades da Rede de Frio, como as caixas de poliuretano 
e/ou poliestireno expandido (isopor), as bobinas reutilizáveis, os papéis e derivados, são 
classificados no Grupo A1 e devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.  
Estão corretas as afirmativas. 
a) II, apenas 
b) I e II, apenas 
c) II e III, apenas 
d) I e III, apenas 
e) I, II e III 
 
8. De acordo com a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os 
materiais perfurocortantes e escarificantes (resíduos do Grupo E) devem ser descartados 
adequadamente de forma a evitar ferimentos físicos e/ou possível contaminação por agentes 
 
43 
 
patogênicos a seus manipuladores. Sobre o descarte correto dos perfurocortantes está 
CORRETO o que se afirma em: 
a) Antes do procedimento de descarte, as agulhas descartáveis devem 
ser reencapadas manualmente e descartadas juntamente com as seringas. 
b) As agulhas e seringas resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos ou 
atenuados não necessitam ser submetidas a tratamento específico antes da disposição final. 
c) Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente no local de sua 
geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes, rígidos, 
resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificados, sendo 
expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. 
d) Os recipientes destinados para o descarte de resíduos perfurocortantes devem ser 
obrigatoriamente descartados somente após terem seu volume totalmente preenchido, não 
devendo haver espaços vazios em seu interior. 
 
9. As precauções universais, atualmente denominadas precauções básicas, são medidas de 
prevenção que devem ser utilizadas na assistência a todos os pacientes, independentemente 
do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa. 
a) Certo 
b) Errado 
 
10. As precauções básicas compreendem equipamentos de proteção coletiva e equipamentos 
de proteção individual — apetrechos que têm o objetivo de proteger a integridade física 
dos trabalhadores e pacientes. 
a) Certo 
b) Errado 
 
11. A recusa ao uso do equipamento de proteção individual é considerada infração que, na 
forma da legislação, pode ser punida até mesmo com a dispensa, por justa causa, do 
trabalhador faltoso. 
a) Certo 
b) Errado 
 
12. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) a ser elaborado nas 
diversas instâncias deverá ter como base os resíduos gerados em suas centrais. Sobre os 
 
44 
 
resíduos resultantes de atividade de vacinação, analise as afirmativas a seguir e assinale a 
alternativa correta. 
 I. Os resíduos classificados no Grupo D são aqueles resultantes da administração de 
imunobiológicos que contêm, na formulação, resíduos com micro-organismos vivos 
atenuados, incluindo frascosde imunobiológicos com expiração do prazo de validade, 
frascos vazios com restos do produto ou conteúdo inutilizado. 
II. Os resíduos provenientes de campanhas e de vacinação extramuros ou intensificações, 
quando não puderem ser submetidos ao tratamento nos locais de geração, devem ser 
recolhidos e devolvidos às secretarias de Saúde competentes, em recipientes rígidos, 
resistentes à punctura, ruptura, vazamento com tampa e, devidamente identificados, de 
forma a garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento. 
III. Os resíduos gerados a partir de atividades da Rede de Frio, como as caixas de poliuretano 
e/ou poliestireno expandido (isopor), as bobinas reutilizáveis, os papéis e derivados, são 
classificados no Grupo A1 e devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. 
Estão corretas as afirmativas. 
a) II, apenas 
b) I e II, apenas 
c) II e III, apenas 
d) I e III, apenas 
e) I, II e III 
 
13. Em relação à Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde estabelecidos pelo 
Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), assinale a 
alternativa correta. 
a) Grupo A: são medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais 
pesados. 
b) Grupo C: são placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), 
tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue. 
c) Grupo D: são sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas 
administrativas. 
d) Grupo E: são materiais resultantes de atividades humanas em serviços de medicina nuclear e 
radioterapia. 
e) Grupo B: são lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de 
bisturi, lancetas, espátulas. 
 
45 
 
 
14. Sobre o gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, leia as afirmativas a seguir e 
assinale a alternativa correta. 
I. Grupo A: São os materiais perfurocortantes ou escarificantes (seringas, agulhas, bisturis) e 
todos os utensílios de vidro quebrados. 
II. Grupo B: São os resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à 
saúde pública ou ao meio ambiente. 
III. Grupo C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas 
normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). 
IV. Grupo E: São os resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas 
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) II e III, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) I e IV, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
e) III e IV, apenas. 
 
15. Sobre a coleta e transporte dos Resíduos de Serviços de Saúde, assinale a alternativa 
correta. 
a) os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não 
necessitam de tampa para vedação. 
b) para armazenamento temporário é permitida a disposição direta dos sacos sobre o piso ou 
sobrepiso. 
c) A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes 
específicos a cada grupo de resíduos. 
d) O veículo coletor deve sofrer limpeza e desinfecção simultânea em postos de abastecimento 
comuns, ao fim de cada turno de trabalho. 
e) é vedado, em quaisquer circunstâncias, o encaminhamento direto ao armazenamento para 
coleta externa, dispensando assim o armazenamento temporário. 
 
16. Sobre termos e definições utilizados no manejo dos resíduos sólidos de saúde, assinale a 
opção incorreta. 
 
46 
 
a) A segregação consiste na operação de separação dos resíduos dos serviços de saúde, no 
momento de sua geração e de acordo com a sua classificação. 
b) O acondicionamento refere-se ao ato de embalar ou acomodar os resíduos em sacos 
plásticos, de acordo com a sua classificação e finalidade de protegê-los e facilitar o trans-
porte. 
c) O armazenamento interno consiste na guarda temporária, dentro da própria unidade 
geradora, dos resíduos acondicionados em sacos plásticos reutilizáveis que deverão sofrer 
processo de desinfecção, após serem esvaziados. 
d) O manuseio consiste na operação de identificação e fechamento de sacos plásticos. 
e) O abrigo de resíduos refere-se ao local destinado ao armazenamento temporário dos resíduos 
no aguardo da coleta externa 
 
17. Após a coleta de resíduos acondicionados nas lixeiras (fixas) da unidade geradora de 
resíduos, estes são encaminhados para um local adequado, determinado pelo PGRSS onde 
será aguardada a coleta externa. Este local, denominado armazenamento temporário ou sala 
de utilidade é conhecido como: 
a) Sala de Resíduos. 
b) Área de Insumos. 
c) Sala de Coleta. 
d) Expurgo. 
 
18. A legislação brasileira de segurança do trabalho considera agentes físicos, químicos e 
biológicos como riscos ambientais. Para que sejam considerados fatores de riscos 
ambientais, capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador, estes 
agentes precisam estar presentes no ambiente de trabalho em determinadas concentrações ou 
intensidade, suscetibilidade e o tempo máximo de exposição do trabalhador a eles é 
determinado por limites pré-estabelecidos. 
São exemplos de agentes físicos e químicos, respectivamente, 
a) Vibrações e calor. 
b) Poeiras vegetais e ruído. 
c) Poeiras alcalinas e névoas. 
d) Umidade e fumos metálicos. 
e) Sílica e radiações ionizantes. 
 
 
47 
 
19. Biossegurança é uma área que impõe desafios não somente à equipe de saúde, mas 
também no que se refere ao investimento em pesquisa. O ambiente de trabalho hospitalar 
tem sido considerado insalubre além de oferecer riscos de acidentes e doenças para os 
profissionais da saúde. Na prática, nem todos os profissionais de saúde que atuam em 
ambientes semicríticos ou críticos adotam as medidas de biossegurança necessárias à sua 
proteção durante a assistência que realizam, o que pode ocasionar agravos à sua saúde e à do 
cliente sob seus cuidados (CORREA; DONATO, 2007, p.198). 
Sobre as normas de biossegurança em emergências, analise as assertivas e identifique com 
V as verdadeiras e com F as falsas. 
( ) O risco de acidentes ocupacionais depende, exclusivamente, do tipo de atividade 
desenvolvida. 
( ) O profissional de saúde precisa adotar uma conduta ética à medida que o seu comportamento 
coloca em situação de risco aquele que é seu objeto do cuidado. 
( ) Acidentes com materiais perfurocortantes são os mais frequentes e medidas preventivas para 
devem ser estendidas a todos os trabalhadores da área da saúde. 
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é 
a) F F V 
b) F V V 
c) V V V 
d) V F V 
e) V V F 
 
20. Julgue o item a seguir, referente a infecção hospitalar. 
O programa de controle de infecção hospitalar compreende um conjunto de ações 
desenvolvidas com o objetivo de reduzir ao máximo possível a incidência de infecções 
hospitalares. 
a) Certo 
b) Errado 
 
21. Julgue o item a seguir, referente a infecção hospitalar. 
Em ambiente hospitalar, o uso de solução alcoólica para a higienização das mãos (álcool 
em gel) pode substituir o uso de lavatórios ou pias com água corrente em dias de 
racionamento no fornecimento de água público. 
a) Certo 
 
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b) Errado 
 
 
 
22. Julgue o item a seguir, referente a infecção hospitalar. 
Durante a higienização das mãos, é importante que o visitante mantenha adornos como anéis e 
alianças nos dedos, para garantir que tanto a pele quanto os acessórios estarão livres de 
contaminantes após o contato com a água ou com o álcool. 
a) Certo 
b) Errado 
 
23. As infecções hospitalares são todas as infecções adquiridas durante a internação hospitalar 
ou então relacionadas a algum procedimento realizado no hospital, podendo inclusive se 
manifestar após a alta. Essas infecções aumentam a morbidade, o tempo de internação e os 
custos. Leia as afirmativas a seguir.I. Atualmente o termo infecção hospitalar está sendo substituído por Infecção Relacionada à 
Assistência à Saúde (IRAS). 
II. Essa mudança abrange não só a infecção adquirida no hospital, mas também aquela relacio-
nada a procedimentos feitos em ambulatórios, durante os cuidados domiciliares e à 
infecção ocupacional adquirida por profissionais da saúde. 
III. A ocorrência de infecção não depende das condições clínicas do paciente, da virulência e 
inoculo dos microorganismos e de fatores relacionados à internação. 
Assinale a alternativa correta: 
a) as afirmativas I, II e III estão corretas 
b) apenas a afirmativa I está correta 
c) as afirmativas I e II estão corretas 
d) apenas a afirmativa III está correta 
e) as afirmativas I e III estão corretas 
 
24. A infecção hospitalar, principalmente a causada por bactérias multirresistentes, é um 
problema que vem crescendo diariamente. Sua prevenção e controle exigem um Sistema de 
Controle de Infecção Hospitalar equipado, atuante e competente, capaz de planejar e 
implantar as medidas adequadas a cada situação. Quanto às precauções e medidas de 
isolamento, assinale a alternativa correta: 
 
49 
 
a) Precauções Padrão – Devem ser estendidas a todos os pacientes internados, independente 
do diagnóstico. 
b) Precauções Contato - Indicadas para doenças transmitidas por partículas < 5μ dispersas 
pelo ar em longas distâncias e por período prolongado, sendo alguns exemplos os casos de 
tuberculose, sarampo e varicela. 
c) Precauções Gotículas – Evita a transmissão de infecções cuja a transmissão ocorre por meio 
de contato direto ou indireto, como a infecção ou colonização por bactérias 
multirresistentes. 
d) Precauções Aéreas – Indicadas para doenças transmitidas por “droplets”, perdigotos e/ou 
gotículas (partículas > 5μ) expelidos na tosse, conversa, espirros, etc, sendo alguns 
exemplos os casos de meningite, coqueluche e rubeola. 
e) Precauções Expandidas – Devem ser estendidas a todos os pacientes internados, indepen-
dente do diagnóstico, substituindo as precauções-padrão. 
 
 
Gabarito 
1. E 
2. A 
3. B 
4. C 
5. C 
6. B 
7. A 
8. C 
9. A 
10. B 
11. A 
12. A 
13. C 
14. A 
15. A 
16. C 
17. D 
18. D 
 
50 
 
19. B 
20. A 
21. B 
22. B 
23. C 
24. A

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