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sociologia da educação

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Introdução a sociologia
Frequentemente ouvimos falar em Cultura. Em geral, utilizamos os termos Culto e Inculto quando nos referirmos ao nível de conhecimento formal das pessoas. Mas, o que é cultura? É correto comparar os indivíduos utilizando esse tipo de critério?
Antropologia: a antropologia é um saber cientifico formulado pelo homem sobre o próprio homem. Para explicar as diferenças entre as muitas sociedades e instituições, principalmente aquelas dos “povos exóticos”, a Antropologia desenvolveu uma metodologia própria baseada, inicialmente, em relatos e, posteriormente, em observação direta.
	Relatos
	Observação
	Viajantes, missionários, militares, etc.
	Feita por profissionais especializados em trabalho de campo.
Definição do homem: 
· Ao contrário dos outros animais, o ser humano elabora, compartilha e transmite cultura aos seus descendentes.
· Se os outros animais agem orientados pelos instintos, o animal humano ofusca os instintos através do desenvolvimento da cultura.
· Outra definição importante é a de Cultura. Apesar de praticarem e transmitirem a cultura, nem sempre os seres humanos se esforçaram por defini-la e analisá-la.
Edward Tylor: o primeiro a criar uma definição de cultura, no final do século XVII e início do século XVIII. 
· Definição de cultura, na concepção de Tylor, é aprendida e não transmitida geneticamente, esse aprendizado se dá por meio da comunicação e da linguagem. A partir de então, Cultura tornou-se um conceito central na Antropologia e nas outras Ciências Sociais.
A cultura é um conjunto de símbolos que geram significado para nós.
Teoria da Evolução:
No século XIX, o pensamento social foi muito influenciado pela Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin. Vários foram os pensadores que viam nas sociedades um movimento semelhante ao observado nos organismos. Para esses estudiosos, a sociedade evoluiria, natural e necessariamente de um estágio primitivo, para um estágio avançado.	Comment by William Carati: As sociedades ditas “simples”, como as indígenas do Brasil, as tribos africanas etc.	Comment by William Carati: As sociedades ditas complexas, ou seja, a Europa industrializada.
· O darwinismo social serviu, como justificativa para a intervenção europeia (colonialismo) em sociedades da África, Ásia, América e Oceania.
Etnia X Raça: (definição e limitações do termo para tratar a humanidade)
Os conceitos de raça e etnia são importantes, segundo Dias (2006), porque configuram agrupamentos humanos cuja identidade ocorre por suas características exteriores, sejam estas culturais ou ainda físicas ou hereditárias.
Determinismo: existem doutrinas que afirmam que objetos e acontecimentos são e ocorrem de determinada maneira por serem regidos por leis ou forças que os fazem assim. Acredita-se que a possibilidade de escapar do determinismo é mínima ou nula.	Comment by William Carati: No determinismo, não há possibilidade de mudança, tudo acontece do jeito que é pra acontecer, estabelecido por Deus ou por outra natureza.
Determinismo biológico: a natureza biológica dita o modo de vida e evolução.
Determinismo geográfico: o que determina cada situação depende do lugar onde acontece, por exemplo: “o africano vai ser um melhor velocista por ser africano, e o brasileiro vai ser malandro por ser brasileiro”.
· Para os antropólogos essas doutrinas nada têm de correto, pois pode-se observar que uma das características da espécie humana é a capacidade de romper as suas próprias limitações.
Etnocentrismo: é um fenômeno universal originado no fato de que o ser humano, ao enxergar o mundo através das lentes de sua Cultura, passa a considerar o seu modo de vida como o mais correto e mais natural.
	Efeito positivo
	Efeito negativo
	Ocorre a super valorização da cultura
	Criação da xenofobia e preconceitos
Relativismo Cultural: não existem nem melhores nem piores, tudo é relativo.
Mitos e religião: 
O mito narra a origem do mundo e de tudo o que nele existe de três formas.
1. Encontrando o pai e a mãe de todas as coisas e seres.
2. Encontrando alguma aliança ou rivalidade que faz surgir alguma coisa no mundo.
3. Encontrando as recompensas ou castigos dados a quem obedece ou desobedece aos deuses.
O mito tem três funções especificas: 
Explicativa: explica o porquê de as coisas acontecerem e como acontecem ou como foi. 
Organizativa: dita as regras que devem ser seguidas para o melhor funcionamento da comunidade.
Compensatória: narra uma situação do passado que foi corrigida no presente, oferecendo uma visão de equilíbrio.
Religião: 
A religião tem por objetivo religar o homem com Deus, ou o profano com o divino. A religião busca responder as principais perguntas do ser humano, como, qual minha missão no mundo? De onde viemos? E para onde vamos? 
· Portanto, a religião tem função explicativa como o mito. Ela fornece explanações, por exemplo, de como surgiram o mundo, a natureza, os animais e os homens.
Sociologia: uma nova ciência
A sociologia é considerada uma ciência nova, pois foi criada no século XIX, na França por um pensador chamado Auguste Conte (1798-1857).
Renascimento:
O Renascimento é o momento classificado por muitos estudiosos como a ruptura entre o mundo medieval e o mundo moderno urbano, burguês e comercial.
De acordo com Costa (2005), existiam diversas visões do Renascimento. Dentre elas, destacamos:
1. Existiam pensadores que avaliaram positivamente aquele momento, ressaltando mudanças que propiciaram o desenvolvimento do comercio, navegação e dos contatos com outros povos, bem como o crescimento urbano e recrudescimento da produção artística e literária.
2. Existem historiadores que perceberam aquela época como momento de grande turbulência social e política. As características marcantes do período foram a falta de oportunidade política e religiosa, os conflitos entre as nações que se formaram, as guerras intermináveis e as perseguições religiosas, na tentativa ade conservar um mundo que agonizava.
3. Havia segundo Costa, um clima visível de fim de mundo nas obras artísticas da época, como divina comedia de Dante Alighieri e no Juízo final de Michelangelo. Para além dessas contradições, o fato é que, a partir de então, o homem ocidental passa a ter uma nova postura em relação ao conhecimento e a natureza.
	Comment by William Carati: Quebra do o teocentrismo e inicio da racionalidade por meio do método cientifico. 
Reforma Protestante:	Comment by William Carati: Ocorreu no século XVI 
Ao abandonar explicações sobrenaturais, os indivíduos passaram a utilizar a indagação racional e o método cientifico através da observação e experimentação.
Racionalismo:
· No século XVII, surge o Racionalismo e fortalece a ideia de que o homem produz a história e não a Divina providência.
Segundo Francis Bacon, a Teologia perdeu o posto de norteadora do pensamento. A autoridade, que exatamente constituía um dos alicerces da teologia, deveria, em sua opinião, ceder lugar a uma dúvida metódica, a fim de possibilitar um conhecimento objetivo da realidade. Os pensadores desse período defenderam, assim, o emprego sistemático da razão e do livre exame da realidade.
Iluminismo:	Comment by William Carati: O iluminismo defendia que tudo que impedisse a liberdade do homem deveria ser eliminado.
O iluminismo também contribuiu para a criação da sociologia, que teve seu início no século XVIII entre pensadores franceses e ideólogos da burguesia. A ideia iluminista era modificar a sociedade e transformar as antigas formas de conhecimento.
· O objetivo dos iluministas, ao estudarem as instituições de sua época, era demonstrar que elas eram irracionais e injustas, que atentavam contra a natureza dos indivíduos e nesse sentido impediam a liberdade do homem.
Revolução Industrial e Revolução Francesa:
É em meio a esse cenário de efervescência intelectual, política e social que observamos dois eventos históricos importantes, que também ficaram conhecidos como Revoluções Burguesas. São eles:
Revolução Industrial
É um fenômeno histórico ocorrido na Inglaterra, por volta do meado
do século XVIII, que trouxe profundas alterações no mundo do trabalho, desagregou a sociedade feudal, ao reordenar a sociedade rural e abolir a servidão, e consolidou a civilização capitalista.
É nesse momento que nasce o proletariado, isto é, a classe dos trabalhadores livres assalariados, e se exacerbam os problemas urbanos.
Revolução Francesa
Pode ser vista como a luta política da burguesia contra as classes que dominavam o mundo feudal, ou seja, a monarquia absolutista e a Igreja Católica. A burguesia, que já tinha o poder econômico, queria um Estado que assegurasse sua autonomia em relação à Igreja e que protegesse e incentivasse a empresa capitalista.
No século XIX, os pensadores burgueses já não mais desejavam que as ideias revolucionárias iluministas continuassem animando o homem comum, pois, como a burguesia havia chegado ao poder, deveria lutar para mantê-lo. Apesar da industrialização e urbanização crescentes na França, a situação do proletariado era extremamente precária, pois os trabalhadores viviam na miséria e estavam sempre ameaçados pelo desemprego, o que acabou intensificando as crises econômicas e a luta de classes naquela sociedade.
Auguste Comte é considerado o pai da Sociologia, também conhecida como Física Social.
De acordo com Tomazi (2000), Comte rompeu logo cedo com a tradição de sua família monarquista e católica, transformando-se em um republicano com ideias liberais. Desenvolveu atividades políticas e literárias que lhe permitiram elaborar uma proposta para solucionar os problemas da sociedade de sua época.
Vivendo no período imediatamente posterior à Revolução Francesa, preocupou-se em organizar a sociedade que, em sua opinião, estava caótica.
Rene descartes: defende o direito a dúvida.
Resumo do conteúdo
· A Ciência como uma criação da cultura ocidental;
· O surgimento da Sociologia não foi um fato isolado, pois está atrelado a acontecimentos históricos importantes, como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa;
· O Positivismo de Auguste Comte.
O tripé da sociologia:
Émile Durkheim	Comment by William Carati: 
· Émile Durkheim foi quem sistematizou a Sociologia.
O século XIX foi marcado por várias mudanças importantes. Uma delas é o fato de alguns pensadores, inclusive Émile Durkheim, terem se dedicado à fundação de uma nova ciência, cujo objetivo era dar conta das coisas da sociedade, abandonando a arte política e a simples especulação.
Alguns dos autores que influenciaram Durkheim:
· Saint Simon
· Auguste Comte
· Herbert Spencer
· 
Ele estava preocupado com os problemas da sociedade, por esta estar passando por um período de anomia (FALTA DE REGRAS) e para ele a sociologia tinha a tarefa de trazer equilíbrio para que a sociedade voltasse a funcionar de maneira plena. Essa preocupação causou mudanças a sociedade e o respeito a regras impostas. 
A nova ciência positiva: a Sociologia
Durkheim tinha por objetivo criar uma ciência autônoma, e para isso teve que recorrer a outras ciências já formadas.
Atente-se para alguns conceitos:
Leis naturais: leis variáveis seriam as leis que independem da força ou vontade humana.
Concepção: ele mostra que alguns pensadores do passado como Aristóteles viam a sociedade como algo natural, mas que essas ideias não tinham muito folego a ponto de vingar uma ciência social.
Leis necessárias: É importante ter em mente a ideia de necessário como algo que não poderia ser diferente daquilo que é. A chuva é necessária porque não pode deixar de acontecer, por mais que eu queira que faça sol. Comer é necessário porque não posso deixar de me alimentar, sob risco de morrer de inanição.
Objeto de estudo da Sociologia: os Fatos sociais
· Exterioridade: os fatos sociais agem independentemente da vontade particular do indivíduo, são maneiras de pensar e agir que estão fora da individualidade. São as regras morais, costumes e leis que já existiam antes mesmo de nascermos, e precisamos nos adequar a eles.
· Coercitividade: para ser um fato social, deve exercer poder de coerção sobre os indivíduos. Quando o indivíduo infringe uma regra ele pode receber punições de dois tipos. Legais: para impedir meu ato se ainda a tempo, ou punir caso já tenha acontecido, com o intuito de não a repetir mais. E espontâneas: essas podem ser consideradas as visões mundanas da sociedade, e caso eu desrespeite, posso passar por situações constrangedoras.
As Regras do Método Sociológico, Durkheim afirma que os fenômenos normais são “os que são como deviam ser”, e os patológicos são aqueles que “deveriam ser diferentes do que são”.
A diferença entre fato e fato social:
À uma diferença muito grande entre elas. Quando Durkheim fala sobre fato social, ele fala sobre fatos coletivos. Por exemplo o crime, ele é um fato social.
Fato social patológico: nesse tipo de fato, o ocorrido é contrário ao normal observado em uma sociedade. São fatos isolados que acontecem. Esse tipo de fato adoece a sociedade, e não o indivíduo em si. Por exemplo, um fato patológico é a guerra, pois causa mudança nas relações sociais. O fato social patológico pode ser curado, ou revertido.	Comment by William Carati: Esse tipo de fato deve interferir nas relações sociais que já existem.
 A consciência coletiva é o nível mais profundo da realidade social. É a soma de crenças e sentimentos comuns à média dos membros de certa comunidade, constituindo um determinado sistema que possui vida própria, persiste no tempo e une as gerações.
Solidariedade Social	Comment by William Carati: Para ele solidariedade é o nível de cooperação. 
Em sua tese de doutorado A Divisão do Trabalho Social, Durkheim propõe-se a investigar a função da Divisão do Trabalho, a evolução das sociedades e a coesão social que dela resulta, que o fez concluir que as sociedades caminham, natural e necessariamente, do estado mecânico em direção ao estado orgânico, apresentando uma solidariedade característica para cada um desses estágios.
Sociedades Mecânicas: são as sociedades pré-capitalistas, muito simples e com forte consciência coletiva, nelas a divisão de trabalho se baseia no sexo e idade. Nesse tipo de sociedade, a identificação entre os indivíduos se dá por meio da família, da religião, da tradição e dos costumes. A autoridade coletiva é absoluta e a consciência coletiva é tão forte que se sobrepõe à consciência individual.	Comment by William Carati: Nesse tipo de sociedade a autoridade coletiva é absoluta e a consciência coletiva é tão forte que se sobrepõe à consciência individual.
Sociedades orgânicas: são maiores, mais complexas e tem estruturas econômicas avançadas, com divisões de trabalhos que independem de sexo e idade, mas na diversidade de funções. Nas sociedades orgânicas a divisão do trabalho social tem por função criar a solidariedade social, pois a complexidade da vida e a ausência de semelhanças acabam por aproximar as pessoas, fazendo com que se completem.	Comment by William Carati: Nesse tipo de sociedade, há tantas diferenças que as pessoas se aproximam através das diferenças, com intuito de se completarem.	Comment by William Carati: Remete a ideia de organismo.
A Educação
Na concepção de Durkheim, a educação tem um papel fundamental na preparação do indivíduo para a vida em sociedade. Por esse motivo, ele se dedicou a estudar a educação como um fato social. Em Educação e Sociologia, Durkheim se propõe a fazer um exame crítico das definições de educação formuladas por diferentes e importantes pensadores dos fenômenos sociais. Assim, ao analisar as concepções de John Stuart Mill, Immanuel Kant e James Mill, o autor conclui que não existe uma educação ideal, pois se observarmos a história, a educação varia com o tempo e com as regiões.
A Educação como produto da sociedade: 	Comment by William Carati: Segundo Durkheim, cada sociedade formula determinado ideal de ser humano, ou seja, é a sociedade que determina o que esperar do indivíduo, seja do ponto de vista intelectual, físico ou moral. Em outras palavras, seremos aquilo que a sociedade espera que sejamos.
O sistema educativo, em qualquer sociedade, possui
duplo aspecto, ou seja, é, simultaneamente: 
A evolução das sociedades
É necessário observar alguns temas importantes na teoria do autor, que foi fortemente influenciado pelo darwinismo social e, por isso, estava totalmente convencido de que, como os organismos, as sociedades também evoluíam. Segundo Durkheim (1893), as sociedades passariam do estágio mecânico para o estágio orgânico.
As sociedades mecânicas: era simples, a divisão do trabalho era determinada por sexo e idade, os indivíduos compartilhavam das mesmas crenças e regras morais.
As sociedades orgânicas: o aumento do nível de desenvolvimento exigiu uma maior diversificação do trabalho, os indivíduos deixaram de se identificar pela religião, das regras e costumes. Nessas sociedades é o trabalho social que gera coesão e solidariedade social.	Comment by William Carati: Nas sociedades orgânicas, o que aproximam as pessoas são as suas diferenças, porque assim uma necessita da outra.
A educação como socialização das novas gerações
A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre aquelas que ainda não estão maduras para a vida social. Tem por objeto suscitar e desenvolver na criança um certo número de estados físicos, intelectuais e morais que lhe exigem a sociedade política no seu conjunto e o meio especial ao qual está particularmente destinada. Dessa definição podemos assumir que a educação é a socialização metódica das novas gerações. Cada membro da sociedade possui em si dois seres:
1. O ser indivíduo que se constitui dos estados mentais que dizem respeito apenas a ele e sua vida pessoal.
2. O ser coletivo, ou seja, o sistema de ideias, sentimentos, hábitos, que exprimem em cada indivíduo o grupo ou grupos diferentes do qual ele faz parte.
O objetivo da educação, é construir o ser coletivo em cada pessoa, visto que isso não nasce com o ser e não é desenvolvido espontaneamente. Ao contrário, na medida que a sociedade se formou e consolidou-se, tirou dentro de si grandes forças morais, diante das quais o indivíduo se sente isolado e fraco interiormente.
O Estado e a educação
O Estado é a instituição social mais importante que tem influência sobre a educação, tendo mais peso que a família, segundo Durkheim. Não poderia ser de outra forma, dado o caráter coercitivo atribuído pelo autor à educação.
A importância do Estado cresce à medida que assume uma função coletiva e busca a educação da criança na sociedade em que vive. Caberia a esse órgão esclarecer os princípios essenciais, fazer com que sejam ensinados nas escolas, cuidar para que as crianças não os ignorem e os respeitem.	Comment by William Carati: Respeito pela razão, pela ciência, pelos ideais e sentimentos que estão na base moral da sociedade democrática.
· Durkheim era taxativo e afirmava que tudo que é educação deve estar em certa medida submetido à ação do Estado. Ele percebia a ausência de unidade moral em sua sociedade, e a presença de muitas concepções divergentes, por isso se preocupava com a escola e com os professores.
“A escola não pode ser pertença de um partido, e o professor falta aos seus deveres quando usa a autoridade de que dispõe para arrastar os seus alunos nos trilhos de seus próprios ideais, por mais justificados que lhe possam parecer.”
O papel do professor
Para a ação educativa ser bem sucedida na transformação de um ser associal, como o bebê, em uma personagem bem definida que desempenhe um papel útil na sociedade, o educador deve agir como um hipnotizador.
A criança, como o hipnotizado, está numa situação de passividade. Como a vontade infantil ainda é rudimentar, ela é facilmente sugestionável e acessível aos exemplos, e propensa à imitação.
A Teoria Marxista e as Práticas de Educação
Na concepção de Marx, as ideias que os indivíduos incorporam, na sociedade capitalista, implicam numa visão imprecisa ou falsa da realidade.
Uma posição diferente daquela assumida por Durkheim, Marx não percebe as representações coletivas como produto do conjunto da sociedade. Para ele, estas ideias — às quais chamou de ideologia — são o fruto de um processo de dominação, que leva as classes oprimidas a perceberem o mundo com as lentes de seus opressores, processo este denominado de alienação.
O pensamento dialético
No pensamento marxista a partir lógica do pensamento dialético, haveria uma reciprocidade de influências entre a consciência e as condições materiais da vida em sociedade.
Como consequência, por terem perdido o controle sobre a organização da produção, os trabalhadores teriam perdido, também, a possibilidade de construir uma visão adequada sobre a sua própria realidade. Eles perceberiam o mundo a partir dos valores da burguesia, como se esta fosse a única forma possível de trabalhar e viver.	Comment by William Carati: Em outras palavras, por conhecerem somente aquele meio, eles estariam fadados a nunca romper o tipo de pensamento.
Segundo Marx, no capitalismo existem os burgueses, proprietários dos meios de produção.
E aqueles que vendem o único bem que possuem, ou seja, a sua força de trabalho, em troca do pagamento de salário. Estes seriam os proletários, classe que representaria a maioria da sociedade. Para eles, o modo de vida estabelecido na sociedade capitalista parece algo natural. É como se trabalhar em troca de um salário fosse um modo de vida que sempre existiu e sempre existirá.
A alienação é o conceito fundamental na concepção marxista. O trabalho na sociedade capitalista é algo sem controle, o funcionário sabe fazer só o que lhe é mandado, mas não como o todo funciona.
O trabalho social
A organização do trabalho social na sociedade capitalista, segundo Marx, possuiria, portanto, uma considerável diferença em relação ao que era feito na sociedade feudal. Naquele período, em que predominavam as oficinas artesanais nas vilas e pequenas cidades, o Mestre Artesão era ao mesmo tempo executor e organizador do processo produtivo.
Essa situação difere profundamente daquele presente na sociedade capitalista, na qual o dono da fábrica, que organiza e planeja a produção, não é quem executa o trabalho.
No modelo de sistema capitalista a regra era: 
1. aqueles que realizavam trabalhos de exclusividade intelectual.
2. E aqueles que faziam somente trabalhos manuais e de baixa complexidade.
O Projeto Educacional de Marx
Marx achava esse processo injusto e culpado de toda a alienação da época. Para resolver este problema, além da ação de conscientização das massas pelos integrantes do partido comunista (que ele considerava o partido revolucionário da causa dos trabalhadores) Marx imaginou um projeto de educação que pudesse compensar estas diferenças.
Marx e Engels, acreditaram que a educação poderia tanto perpetuar aquela situação, como também a inverter.
Em algumas citações de O Capital, sua obra mais importante, Marx relata algumas visitas a escolas localizadas em cidades na Inglaterra, cujas condições de ensino eram tão precárias, que só poderiam servir como espécie de engodo, para a nova legislação inglesa de 1844, que determinava que as crianças ao serem contratadas pelas fábricas deveriam estar devidamente matriculadas em algum estabelecimento de ensino.	Comment by William Carati: Para isso ele sugere uma educação integral, educação plena, que ensinasse algo politécnico junto.
Sugerido para solucionar o problema educacional, o projeto de Marx certamente seria alvo de certa estranheza nos dias atuais. Para ele:
As escolas deveriam formar individuos integralmente desenvolvidos, isto é que ao longo de sua formação dividissem seu tempo entre trabalho manual e formação intelectual.	
As crianças de 12 anos deveriam passar ao menos 2 horas do dia trabalhando de modo a combinar trabalho braçal com pratica intelectual. Essa jornada de trabalho deveria ser elevada até um periodo de 6 horas por dia, quando a criança completasse 16 anos.
A Sociologia de Max Weber
O sociólogo Max Weber parte do princípio de que a sociedade não é apenas algo exterior aos indivíduos. Ao contrário, ela seria o resultado de uma imensa rede de interações entre os seus membros. Para
analisar esta rede de relações não basta observá-la de modo distante, é necessário se aproximar, interagir e, a partir daí, assimilar os diferentes tipos de racionalidade que motivam as ações sociais.
Ação social
Um importante conceito que é a base a partir da qual a sociologia weberiana pode ser estruturada é o conceito de ação social.
Mas o que isso significa?
Ação social, segundo Weber, é todo tipo de conduta humana relacionada a outros indivíduos e dotada de um sentido subjetivamente elaborado.
	O que é a sociedade para Weber?
	
	
	A sociedade NÃO seria um organismo com uma espécie de complementaridade entre as suas partes, como postulava Durkheim, nem tampouco uma espécie de prisão para as classes menos favorecidas, como imaginava Marx.
	A sociedade se apresentava como uma grande teia formada por diversos tipos de ações sociais. A identificação do sentido subjetivo dessas ações, ou seja, do tipo de racionalidade que as motiva e que leva a este ou àquele comportamento é o que define a sociologia weberiana como compreensiva.
Na opinião de Max Weber, as ciências sociais, definidas por ele como ciências da cultura, são disciplinas cujas diretrizes metodológicas e teóricas são profundamente influenciadas pelo ponto de vista do investigador, ou seja, o sujeito que as analisa as vê de forma não neutra. 
Neste sentido, não existiria uma espécie de ciência “neutra”, sendo o próprio foco da pesquisa científica estabelecido, muitas vezes, em sintonia com os valores morais, políticos ou religiosos de quem desenvolve o trabalho.
Para a sociologia weberiana a sociedade concebida como esta totalidade, ou um “todo” monolítico seria algo absolutamente incompreensível “pela simples razão de que este todo reside na interação entre as partes e não é possível conhecer todas elas ao mesmo tempo, porque são muitas e porque se renovam a cada dia.”
Importante: não se deve confundir ações sociais com ações individuais da sociedade, a não ser que a ação tenha impacto na sociedade toda.
Diferenças entre os 3 pensadores: para Durkheim a sociedade é como um organismo, onde todas as partes trabalham em conjunto; para Marx, a sociedade é como uma zona de guerra, onde um lado está diretamente em conflito com o outro lado, e para Weber a sociedade seria como uma teia de ações sociais onde cada parte é feita e desfeita constantemente e é relevante ao pesquisador.
Tipos de ações sociais
Todas as ações praticadas em sociedade implicam em um determinado nível de racionalidade, por parte do sujeito que as executa. Justamente a partir do seu caráter mais ou menos racional, Weber estabelece uma classificação para as ações sociais, segundo o princípio dos tipos ideais.
· Ação social racional com relação a fins: São aquelas cujo sentido subjetivo envolve os meios adequados para se atingir determinados objetivos, previamente estabelecidos. Ex.: uma pesquisa científica, um projeto econômico, fazer um curso de graduação etc.
· Ação social racional com relação a valores: São aquelas cujo princípio racional não se vincula tanto ao objetivo a ser alcançado, mas à afirmação de determinados valores. Ex.: participar de uma manifestação em defesa da natureza ou em prol dos direitos humanos, ou entrar para a universidade porque a família considera este um ponto importante.
· Ação social afetiva: São aquelas cujo sentido subjetivo racional se mistura a uma forte carga emocional, muitas vezes comprometendo a própria análise da racionalidade em questão. Ex.: ações motivadas por ciúme, cólera, paixão etc.
· Ação social racional com relação ao regular ou ação social tradicional: São aquelas cujo sentido subjetivo se constrói com vistas à observação de costumes ou tradições. Ex.: o casamento religioso ou o batismo dos filhos em determinada igreja, para quem não é praticante daquela crença. Ir para a universidade porque todos na família assim o fizeram etc.
As Práticas de Educação para a Sociologia Weberiana
A história humana, que segundo Max Weber, poderia ser definida como um processo crescente de racionalização das relações sociais. O agir em sociedade pressupõe determinadas normas, que se enraízam e institucionalizam. Na medida em que as relações sociais se tornam mais complexas, maiores os desafios para se estabelecer níveis de consenso que possam abrigar as diferentes relações sociais.
Dominação:
Carismática: é baseada no carisma do líder, geralmente aparece em períodos de ruptura institucional.
Tradicional: baseada em tradições mais relacionadas a monarquia absolutistas da idade moderna. 
Racional legal: baseado na racionalidade e disposições legais de um estado moderno. Essa dominação é relacionada ao estado de direito, a presença de uma burocracia em termos administrativos.
A educação weberiana
É neste momento que a sociologia weberiana atribui um significado relevante para as práticas de educação. É importante que você entenda bem estes conceitos:
Pedagogia do cultivo: 
É um conjunto de práticas destinadas a formar um tipo de indivíduo culto, o que implica transformações no seu comportamento interior e exterior. Este processo assumiria o sentido de uma “qualificação cultural” no sentido de uma educação de caráter abrangente, o que traria implicações no sentido do status e da própria qualidade de vida do indivíduo. Nas sociedades pré-industriais estas práticas estariam restritas às elites sociais e intelectuais.
Pedagogia de treinamento:
São as práticas de educação dominantes do Capitalismo. Segundo o autor, com a racionalização da vida social e a crescente burocratização do Estado moderno, a educação deixa gradualmente de ter como objetivo a “qualidade da posição do homem na vida” e passa a se constituir num projeto especializado com o objetivo de formar peritos e especialistas com vistas ao mercado de trabalho. Weber percebia com certa melancolia esta relação com o conhecimento, que poderia ser percebida como uma espécie de “depressão intelectual”.
Esta era uma racionalidade que mantinha uma relação utilitarista com o conhecimento, destinada apenas à obtenção de poder e dinheiro.
As Contribuições de Bourdieu, Gramsci e Mannheim
Um dos aspectos abordados por Durkheim, Marx e Weber é relativo à função da educação. Essa indagação persiste até hoje e os autores que serão analisados nessa aula não se furtaram a investigar questões como: a educação serve para manter as desigualdades sociais presentes nas sociedades capitalistas ou teria capacidade de reverter os abismos sociais e transformar todos os seres humanos em indivíduos livres, autônomos, possuidores de uma visão clara da realidade social? Dito de outra forma, a educação liberta ou aprisiona?
Antônio Gramsci e a reforma intelectual e moral
Antonio Gramsci era um comunista que nunca publicou um livro, mas estampou sua ideia em partidos políticos e de imprensa, sobretudo, nos famosos Cadernos do Cárcere, produzidos durante a sua prisão durante o governo fascista de Mussolini.
É importante ressaltar que Gramsci sofreu muita influência de Karl Marx, porém, foi adiante, pois atualizou a teoria de Marx para analisar as sociedades capitalistas da Europa na primeira metade do século XX.
Na sua obra ele separa oriente e ocidente, não só geograficamente, mas politicamente também.
Por Ocidente ele entendia aqueles países em que a sociedade civil é estruturada, múltipla, organizada, e compartilha com o Estado a administração da vida social. São os países de capitalismo avançado, cujo mercado interno é forte e a vida política é plural.
Por Oriente ele entendia os países onde o Estado é poderoso e a Sociedade Civil é fraca, dotada de pouca organização e de pouca capacidade de fazer frente ao Estado.
E ele acreditava que no ocidente pelo poder político estar diluído, ele acreditava que os revolucionários não deviam se atentar somente ao estado, mas sim empreender uma revolução ao cotidiano, ao modo de vida, de forma que para isso não bastaria somente o uso da força mais também alcançar a consciência das pessoas. Seria preciso doutrina-las, ganhar a batalha das ideias.
Marx	
Afirmava
que o proletariado deveria abolir a exploração econômica de uma classe sobre a outra, eliminando a propriedade privada dos meios de produção.
Gramsci
Para ele, eliminar a propriedade privada dos meios de produção não seria suficiente, pois precisariam lutar também contra a “apropriação privada, ou elitista, do saber e da cultura”.
De acordo com Gramsci, não poderia ter pessoas simples e intelectuais, pois esses ocupariam espaço de maior poder na sociedade. Para ele a luta pela hegemonia seria um processo lento, não dado por eleições, golpes de estado e etc, mas sim, somente pelo convencimento gradativo das pessoas de forma que mostrasse suas ideias. Essa forma seria mais adequada que a força.
Blocos históricos: 
Gramsci classificava a sociedade em dois blocos:
	A partir de alianças internas, as classes dominantes e as classes dominadas acabam se organizando em blocos, chamados por Gramsci de “blocos históricos”. 
Cada bloco tem seus próprios intelectuais que brigam para organizar a cultura de determinado contexto histórico a partir de seus interesses.
	Segundo Gramsci, existem dois tipos de intelectuais:
A características do sistema escolar é muito importante pois ele forma o intelectual.
Através do sistema escolar italiano da sua época, Gramsci notou que a ciência e a vida cotidiana se misturavam como:
A construção de casas, a cura das pessoas e as artes foram transformadas em atividades complexas e especializadas.	
Esse movimento de Gramsci teve como consequência a criação de um sistema educacional no qual há dois tipos de escola:
As escolas humanistas: essa fornece educação clássica, baseada nos valores greco-romanas, que dão ao indivíduo a ferramenta para pensar na vida.	Comment by William Carati: Escola dos ricos, ou classe media alta.
E as escolas especializadas: A escola especializada fornece uma formação específica dos diferentes ramos profissionais ou baseadas na necessidade de operacionalizar os conteúdos específicos. A formação geral obtida na escola “humanista” é dada aos filhos das classes dominantes, formando os seus próprios intelectuais orgânicos.	Comment by William Carati: Escola dos pobres
Com o desenvolvimento industrial e a urbanização, o perfil da formação desses intelectuais se transformou.
Ao lado da escola “clássica”, desenvolveu-se uma escola técnica que substituiu a clássica, pois era mais adequada à formação dos intelectuais orgânicos das classes dominantes.	Comment by William Carati: Profissional, mas não manual.
A partir dessas constatações, Gramsci elaborou a sua própria Política Educacional.	Comment by William Carati: “Em primeiro lugar, uma escola unitária, que corresponderia aos níveis do Ensino Fundamental e do Médio, que teria um caráter formativo e objetivaria equilibrar de forma equânime o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente e o desenvolvimento das capacidades do trabalho intelectual. A partir dessa escola única, e intermediado por uma orientação profissional, o aluno passaria a uma escola especializada voltada para o trabalho produtivo”. 
Para que todos tivessem acesso à nova escola e para evitar a interferência de interesses econômicos, esta escola deveria ser pública e de qualidade.
· Para ele era necessário que todos tivessem a mesma educação para que as classes dominantes não vencessem sempre as batalhas intelectuais.
Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron - A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino (1970)
O sociólogo francês Pierre Bourdieu baseou-se nas concepções de Émile Durkheim e no Estruturalismo para fazer a sua análise sobre a educação contemporânea. É importante saber que, para o Estruturalismo de Bourdieu, os sujeitos sociais são vistos como marionetes das estruturas dominantes.
Em 1970, Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, sob a influência de Durkheim, Karl Marx, Max Weber e com o intuito de construir uma teoria sobre o sistema escolar, partem do princípio de que toda e qualquer sociedade se estrutura com uma luta de força entre as classes. Para eles o capital econômico é a base da força, ou seja, quem tem mais capital produz e reproduz a cultura, assim escondendo o seu caráter de luta entre as classes sociais.
· A violência simbólica pode se manifestar de várias maneiras: formação da opinião pública pelos meios de comunicação de massa, discurso religioso, artes plásticas e literatura, propaganda e moda, educação familiar, sistema escolar etc.
· A função da educação é a de reprodução das desigualdades sociais.
Karl Mannheim 1893-1947
Karl Mannheim também recebeu influências dos clássicos, para ele era necessário renegar o homem e a sociedade, de forma que a educação deveria ser educada da forma mais integral possível, sem que tirasse dele as possibilidades de um futuro melhor. Para ele era um erro separar as educações em pedagogia do cultivo e do treinamento.
	Nesse sentido, duas ciências são fundamentais: a psicanálise e a sociologia.
Psicanálise:
É responsável por um novo padrão de vida pautado pela saúde mental e pela libertação das repressões adquiridas na formação do homem.
Sociologia: ela seria capaz de sintetizar roas as camadas sociais para o processo educacional, servindo de base a pedagogia.
Definições gerais sobre a educação de Gramsci, Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron e Karl Mannheim.
A Cultura da Escola em um Espaço Multicultural
A educação e a sociedade multicultural: Refletir sobre o papel da educação em uma sociedade marcada pela multiculturalidade é algo recente no mundo ocidental. Na verdade este é um processo que não surge a partir de questões exclusivamente pedagógicas, uma vez que sua origem está relacionada a questões de natureza política, ideológica e cultural, decorrentes, em muitos casos, a conflitos étnico-culturais.
Cultura escolar: A cultura escolar, de um modo predominante, se apresenta como “engessada”, no sentido da reprodução de um único discurso, que seria aquele dos segmentos mais elitizados da sociedade.
A construção de um sentido intercultural para as relações sociais envolve o diálogo e uma concreta inter-relação, entre as diferentes realidades culturais.
Neste sentido, é preciso: que se abandone a visão etnocêntrica, e que o outro seja visto como diferente e não como menor.
Reconhecer o caráter multicultural das sociedades na educação escolar é importante para garantir a construção e a ciência nas gerações das identidades historicamente consolidadas. Assim, o processo de ensino e aprendizagem estaria em consonância com a realidade social e relacionado ao contexto dos alunos.
fim
Introdução a sociologia
 
 
Frequentemente ouvimos falar em Cultura. Em geral, utilizamos os termos Culto e 
Inculto quando nos referirmos ao nível de conhecimento formal das pessoas
. Mas, o 
que é cultura? É correto comparar os indivíduos utilizando esse 
tipo de critério?
 
Antropologia
: a antropologia é um saber cientifico formulado pelo homem sobre o 
próprio homem. Para explicar as diferenças entre as muitas sociedades e instituições, 
principalmente aquelas dos “povos exóticos”, a Antropologia desenvolveu 
uma 
metodologia própria baseada, inicialmente, em relatos e, posteriormente, em 
observação direta.
 
Relatos
 
Observação
 
Viajantes, missionários, militares, etc.
 
Feita por profissionais especializados em 
trabalho de campo.
 
 
Definição do homem
:
 
 
·
 
Ao contrário
 
dos outros animais, o ser humano elabora, compartilha e 
transmite cultura aos seus descendentes.
 
·
 
Se os outros animais agem orientados pelos instintos, o animal humano ofusca 
os instintos através do desenvolvimento da cultura.
 
·
 
Outra definição importante é 
a de Cultura. Apesar de praticarem e 
transmitirem a cultura, nem sempre os seres humanos se esforçaram por 
defini
-
la e analisá
-
la.
 
 
Edward Tylor
: 
o primeiro a criar uma definição de cultura, no final do século XVII e 
início do século XVIII
. 
 
Ø
 
Definição de c
ultura, na concepção de 
Tylor
, é aprendida e não transmitida 
geneticamente, esse aprendizado
se dá por meio da comunicação e da 
linguagem. A partir de então, Cultura tornou
-
se um conceito central na 
Antropologia e nas outras Ciências Sociais.
 
 
A 
cultura é um conjunto de símbolos que geram significado para nós.
 
 
Introdução a sociologia 
 
Frequentemente ouvimos falar em Cultura. Em geral, utilizamos os termos Culto e 
Inculto quando nos referirmos ao nível de conhecimento formal das pessoas. Mas, o 
que é cultura? É correto comparar os indivíduos utilizando esse tipo de critério? 
Antropologia: a antropologia é um saber cientifico formulado pelo homem sobre o 
próprio homem. Para explicar as diferenças entre as muitas sociedades e instituições, 
principalmente aquelas dos “povos exóticos”, a Antropologia desenvolveu uma 
metodologia própria baseada, inicialmente, em relatos e, posteriormente, em 
observação direta. 
Relatos Observação 
Viajantes, missionários, militares, etc. Feita por profissionais especializados em 
trabalho de campo. 
 
Definição do homem: 
 Ao contrário dos outros animais, o ser humano elabora, compartilha e 
transmite cultura aos seus descendentes. 
 Se os outros animais agem orientados pelos instintos, o animal humano ofusca 
os instintos através do desenvolvimento da cultura. 
 Outra definição importante é a de Cultura. Apesar de praticarem e 
transmitirem a cultura, nem sempre os seres humanos se esforçaram por 
defini-la e analisá-la. 
 
Edward Tylor: o primeiro a criar uma definição de cultura, no final do século XVII e 
início do século XVIII. 
 Definição de cultura, na concepção de Tylor, é aprendida e não transmitida 
geneticamente, esse aprendizado se dá por meio da comunicação e da 
linguagem. A partir de então, Cultura tornou-se um conceito central na 
Antropologia e nas outras Ciências Sociais. 
 
A cultura é um conjunto de símbolos que geram significado para nós.

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