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Fisioterapia na Saúde do Idoso 22

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Fisioterapia na Saúde do Idoso
Manoele Figueiredo
1
“Uma sociedade para todas as idades possui metas para dar aos idosos a oportunidade de continuar contribuindo com a sociedade. Para trabalhar neste sentido é necessário remover tudo que representa exclusão e discriminação contra eles.”
Plano de Ação Internacional sobre o Envelhecimento (parágrafo 19), Madrid, 2002
2
Envelhecimento
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define como “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte”.
3
4
Funcionalidade e Envelhecimento
Gênero
Idade
Classe social
Renda 
Escolaridade
Condições de saúde
Cognição
Ambiente
História de vida
5
Funcionalidade e Envelhecimento
Mudanças:
Biológicas
Psicológicas
Cognitivas 
Sociais
6
Funcionalidade e Envelhecimento
Predisposição:
Incapacidade funcional
Multi-morbidade
Vulnerabilidade
7
Funcionalidade e Envelhecimento
Segundo Perracini, a Capacidade Funcional é a habilidade de executar atividades cotidianas em um padrão considerado como normal de acordo com o comportamentos socialmente construídos.
8
Funcionalidade e Envelhecimento
Segundo a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade), a Capacidade Funcional é a capacidade de executar uma tarefa ou ação, visando indicar o provável nível máximo de funcionalidade que a pessoa pode atingir em um dado domínio em determinado momento. 
 
9
Funcionalidade e Envelhecimento
10
Funcionalidade e Envelhecimento
A nova classificação de incapacidade da OMS, denominada CIF ( Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde)
É a relação entre condições de saúde, fatores ambientais e pessoais
11
Funcionalidade e Envelhecimento
12
Funcionalidade e Envelhecimento
Segundo Perracini et al, a Reabilitação Gerontológica é definida como um conjunto de intervenções diagnósticas e terapêuticas cujo objetivo é manter e/ou restaurar a capacidade funcional dos idosos, otimizando seu potencial individual. Inclui ações por uma equipe multiprofissional apta a realizar intervenções multidimensionais e complexas de forma integrada e orientadas e objetivos claramente definidos.
13
Funcionalidade e Envelhecimento
Abordagem do Fisioterapeuta
 Avaliação e detecção precoce:
 disfunções e suas repercussões na capacidade de realizar atividades do cotidiano;
 identificar barreiras e facilitadores;
 compreender as alterações morfológicas e fisiológicas do envelhecimento normal e patológico
14
Funcionalidade e Envelhecimento
Qualidade de Vida
Segundo a OMS:
“ A percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.”
15
Funcionalidade e Envelhecimento
Qualidade de Vida
Esse constructo é caracterizado:
Subjetividade/Multidimensionalidade
Bipolaridade
Mutalidade
16
Funcionalidade e Envelhecimento
Qualidade de Vida
Subjetividade: só é possível de ser avaliada pelo próprio indivíduo; abarca múltiplas dimensões, as principais: a física, a psicológica e a social.
Bipolaridade: existência de dimensões positivas (desempenho de papeis sociais, mobilidade e autonomia) e negativas (dor, fadiga e dependência).
17
Funcionalidade e Envelhecimento
Qualidade de Vida
Mutabilidade: afirma que a qualidade de vida muda com o tempo, pessoa, lugar e contexto cultural; para uma mesma pessoa, muda conforme seu estado de espírito ou de humor.
18
Funcionalidade e Envelhecimento
Qualidade de Vida
Para, OMS a avaliação da qualidade de vida relaciona à saúde é essencial para a promoção e o cuidado de saúde em uma concepção holística, em que o bem estar do paciente é o principal objetivo.
19
Funcionalidade e Envelhecimento
Instrumentos de Qualidade de Vida para População Brasileira
Não relacionados à saúde WHOQOL-OLD (OMS) 
World Health Organization Quality of Life Instrument 
Relacionados à saúde Medical Outcomes – Short Form Health Survey 36 (SF 36)
20
Funcionalidade e Envelhecimento
Instrumentos de Qualidade de Vida para População Brasileira
Nottingham Health Profile
European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC) 
21
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Centro de Envelhecimento e Saúde da Universidade Johns Hopkins defini como:
Sacopenia
Desregulação neuroendócrina
Disfunção imunológica
22
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Segundo Roockwood existem determinantes múltiplas como:
Lesões
Doenças Agudas
Alterações cognitivas
Hospitalizações
Dependência
Institucionalizações e Quedas
23
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Manifestações Clínicas:
Perda de peso (paladar, olfato e dentição)
Sarcopenia (perda de massa e força muscular)
Fadiga
Descondicionamento cardiorrespiratório
24
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Manifestações Clínicas podem levar:
Inatividade física
Dificuldade nas AVDS
Redução de ingesta alimentar
É um ciclo que pode ser acelerado por doenças, imobilidade, depressão e medicamentos.
25
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Avaliação:
Preensão manual
Sentar/levantar da cadeira
Miniexame do estado mental (MEEM)
Equilíbrio
Índice de massa corpórea (IMC)
Força muscular do membro superior
26
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Fatores que contribuem Sarcopenia:
Genéticos
Redução dos hormônios de crescimento e sexuais
Aumento na produção de radicais livres
27
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Fatores que contribuem Sarcopenia:
Desnutrição
Alterações cognitivas
Aumento de algumas citocinas(interleucina-6)
Inatividade física
Falta de exercícios físicos
28
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Vários estudos apontam que a fragilidade não é pautada somente na força muscular.
Exercícios que estimulem a potência, flexibilidade, mobilidade, equilíbrio e o condicionamento aérobico são importantes.
29
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Mais estudos foram realizados e instrumentos de avaliação sugeridos:
Modified Physical Performance Test (PPT)
Escala de Equilíbrio de Berg
Caminhada de 15m o mais rápido possível
Preensão manual
Goniometria
30
Funcionalidade e Envelhecimento
Fragilidade no Idoso – Síndrome de Fragilidade
Mais estudos foram realizados e instrumentos de avaliação sugeridos:
Testes de coordenação motora
Teste de sensibilidade por meio dos monofilamentos ( Semmes Weinstein)
Teste de caminhada dos 6`
SF-36
31
Aprendizado, Comportamento e Envelhecimento
O movimento é um padrão auto-organizado espaço-temporalmente, cuja organização das partes determina o todo em busca de um estado atrator, de equilíbrio, sem a necessidade de programas motores predeterminados.
32
Aprendizado, Comportamento e Envelhecimento
Ex: Habilidade de pentear o cabelo.
Quais os graus de liberdade das articulações do ombro, cotovelo, punho e dedos?
Quais músculos são recrutados para esse fim?
Quantas unidades motoras de cada um desses músculos são suficientes para que o objetivo seja atingido?
Quais os músculos posturais para a manutenção da estabilidade corporal durante a habilidade?
33
Aprendizado, Comportamento e Envelhecimento
Coordenação Intersegmentar
Os idosos não apresentam distorção na trajetória em baixas frequencias de movimento, eles realizam os movimentos multiarticulares de forma mais lenta e aumentam a co-ativação dos músculos antagonistasdo movimento articular.
Tais alterações afetam o sinergismo motor, aumentando a variabilidade ruim do desempenho.
34
Aprendizado, Comportamento e Envelhecimento
Prática do Aprendizado
È a organização das práticas, ou seja, qual a melhor forma de estruturar as sessões de treino da atividade visando à aquisição eficiente e melhor retenção da habilidade motora.
35
Aprendizado, Comportamento e Envelhecimento
Tipos de Prática do Aprendizado
1- Constante: repetição de uma tarefa.
2- Variada: a tarefa com o mesmo programa motor, ocorrendo diferenças nos parâmetros das tarefas.
3- Bloco: tarefas com diferentes programas motores; a próxima só ocorre quando cessou todas as repetições da tarefa anterior.
4-Randômica: tarefas com diferentes programas motores repetidas de modo aleatório; todas têm o mesmo número de repetições.
Ti
36
Aprendizado, Comportamento e Envelhecimento
Tipos de Prática do Aprendizado
Vários estudos mostram que os idosos, apesar da redução da capacidade da memória e lentidão no processamento da informação, adquirem novas habilidades motoras e parecem beneficiar-se da condição de prática randômica.
Ti
37
Aprendizado, Comportamento e Envelhecimento
Estágios da Aquisição de uma Resposta Motora
Segundo Fitts e Posner(1967) os estágios podem ser divididos :
 
Cognitivo
Associativo 
Autônomo.
Ti
38
Avaliação Multidimensional do Idoso 
Avaliação geriátrico-gerontológica abrangente – AGGA
Objetivos:
Melhorar a precisão diagnóstica médica e funcional;
Incrementar o estado funcional e mental;
Direcionar as intervenções, restauradoras ou reabilitadoras;
Identificar idosos de risco de agravo á saúde: institucionalização, hospitalização, fragilização, declínio da capacidade funcional e morte;
39
Avaliação Multidimensional do Idoso 
Avaliação geriátrico-gerontológica abrangente – AGGA
Objetivos:
Recomendar ambientes de intervenção mais efetivos;
Identificar áreas de necessidade da reabilitação;
Prever desfechos ou resultados de intervenções;
Monitorar mudanças clínico-funcionais ao longo do tempo;
40
Avaliação Multidimensional do Idoso 
Avaliação geriátrico-gerontológica abrangente – AGGA
Triagem incial - equipe interprofissional
Médico, enfermeira, assistente social;
Nutricionista, terapeuta ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta, fonodiólogo, farmaceutico e dentista;
Neurologista, psiquiatra, oftalmologista, urologista e outros. 
 
41
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Fatores intervenientes na realização de entrevistas com idosos:
1- Estados de fadiga, motivação, audição e cognição;
2- O paciente deve ser o respondente;
3- O acompanhante deve ser instruído a não responder, a menos que seja solicitado;
42
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Fatores intervenientes na realização de entrevistas com idosos:
4- O idoso receberá instruções de que ele deverá responder sem ajuda;
5- O familiar tentará ajudar, ou mesmo o próprio idoso buscará certificar-se de que está respondendo corretamente;
43
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Fatores intervenientes na realização de entrevistas com idosos:
6- Há sempre o desejo de agradar e acertar, desde o início diga que não há resposta certa ou errada;
7- Escolha um local com pouco ruído e poucas demandas competitivas;
8- Procure deixar o idoso à vontade, quando notar fadiga interrompa e verifique a necessidade de continuar em um outro dia;
44
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Fatores intervenientes na realização de entrevistas com idosos:
9- O idoso deve estar usando lentes corretivas e aparelho de amplificação sonora quando apropriado (os serviços devem orientar os idosos e cuidadosos previamente);
10- Sente-se de frente para o idoso, fale de forma clara e, se precisar, em um tom mais alto, mas não grite ( isto diminui a inteligibilidade da fala).
45
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Domínio de Saúde Físico-Funcional
1- Atividades básicas de vida diária ou ABVD: tarefas fundamentais para sobrevivência ou de autocuidado ou cuidado pessoal dentro de casa.
Ex: Cuidados com higiene e com aparência, comer, vestir-se, continência (urinária e fecal), transferências e mobilidades.
46
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Domínio de Saúde Físico-Funcional
2- Atividades instrumentais de vida diária ou AIVD: enfocam múltiplas áreas necessárias para uma vida independente na comunidade.
Ex: cozinhar, arrumar a casa, fazer compras, mover-se fora de casa, manejar finanças, comunicar-se e usar meios de transporte.
47
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Brasilian OARS Multidimensional Functional Assessment Questionnaire (BOMFAQ)
08 ABVD – deitar e levantar da cama, comer, pentear cabelo, andar no plano, tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro em tempo, cortar as unhas dos pés.
07 AIVD – subir escada (1 lance), medicar-se na hora, andar perto de casa, fazer compras, preparar refeições, sair de condução e fazer limpeza da casa.
48
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Índice de Katz
Avalia as habilidades de manutenção de 06 atividades de vida diárias hierarquicamente, sob aspecto fisiológico, de funções mais complexas para mais simples.
Ex: banho, vestir-se, higiene pessoal, transferência, continência e alimentação
49
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Escala de Barthel
Avaliação padronizada que mede o grau de dependência funcional em 10 atividades de vida diária.
Ex: alimentação, banho, vestuário, higiene pessoal, dejeções, micções, uso do vaso sanitário, transferência cadeira cama, deambulação e escadas.
50
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Testes Funcionais
Berg Balance Scale
Clinical Test Influence of Sensory Interaction on Balance
Dynamic Gait Index
Short Physical Performance Battery
Functional Reach Test
Functional Lateral Reach
Timed Up and Go Test
51
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Testes Físicos
Unipedal Stance
Test tandem e semi-tandem (Sharpened modified Romberg Test)
Teste de Romberg
Step Test
Maximal Step Length
Rapid Step Test
52
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Avaliação Sensorial
Perda Visual: promove menor comunicação visual, dependência e restrição de mobilidade, aumentam a probabilidade de traumas em geral e geram dificuldades emocionais.
Perda Auditiva: maior impacto na comunicação, pode levar ao isolamento social, depressão e privação das atividades de vida diária.
53
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Avaliação do Estado e Risco Nutricional
Fatores que podem comprometer:
Efeito colateral de medicamentos
Comprometimento visual
Diminuição do paladar
Diminuição do olfato
Problemas dentários
Diminuição da salivaçãoi
Depressão
54
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Avaliação do Estado e Risco Nutricional
Fatores que podem comprometer:
Isolamento social
Alcoolismo
Anorexia
Incapacidade física
Dificuldades financeiras ou sociais
Doenças crônicas avançadas
55
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Domínio da Saúde Mental e Cognitiva
Mini-Mental State Exam (MMSE) é um screening composto por 30 questões amplamente utilizado para rastrear casos com suspeita de déficit cognitivo.
Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS-15) contém 30 perguntas breves, com respostas dicotômicas referentes a mudanças de humor e a sentimentos como desamparo, inutilidade, desinteresse, aborrecimento e felicidade.
56
Avaliação Multidimensional do Idoso AGGA
Domínio Social
O funcionamento social é um conceito amplo e refere-se fundamentalmente às relações e atividades humanas que têm lugar na sociedade, assim como às habilidades sociais de que dispõe o indivíduo.
Domínio Ambiental
As características do ambiente têm importante impacto no desempenho funcional do idoso e na mediação do processo de dependência.
57
Respiração e Envelhecimento
Mudanças Neuro-Humorais do Controle Respiratório
Encontra-se lentificada:
 a percepção das pressõesparciais de Oxigênio e Gás Carbônico através dos quimiorreceptores;
 o envio de estímulo aos centros controladores no sistema nervoso central.
58
Respiração e Envelhecimento
Mudanças do Pulmão 
Diminuição das fibras elásticas (elastina);
Aumento das fibras do colágeno;
Diminuição do diâmetro bronquiolar;
Aumento do espaço aéreo distal (alargamento de ductos e sacos alveolares);
Diminuição dos Poros de Khon;
59
Respiração e Envelhecimento
Mudanças do Pulmão
 
Diminuição dos capilares alveolares e do nº de alvéolos (> acúmulo de ar e dificuldade na troca gasosa);
Redução do nº de células mucociliares e de sua atividade no epitélio de revestimento brônquico;
Diminuição da limpeza (clearance) mucociliar (das vias respiratórias inferiores;
Aumenta a probabilidade de infecções pulmonares.
60
Respiração e Envelhecimento
Mudanças na Parede Torácica e Músculos Respiratórios
 
 Enrijecimento das costelas ( ocasionado pelo processo de osteoartrose senil );
 Enrijecimento das articulações esternocostais ( pela diminuição do nº de condrócitos, degeneração pelo espessamento das fibras colágenas e aumento de depósito de cálcio);
 A união do manúbrio com o corpo do esterno
61
Respiração e Envelhecimento
Mudanças na Parede Torácica e Músculos Respiratórios
 
 Diminuição da força muscular diafragmática ( cerca de 25% , encontra-se em desvantagem pela forma do pulmaõ e das alterações mecânicas respiratórias);
 Diminuição da massa muscular de todos os músculos respiratórios ( substituição de fibras musculares por gordura de maneira geral); 
 Diminuição da complacência da caixa torácica;
62
Respiração e Envelhecimento
Mudanças na Parede Torácica e Músculos Respiratórios
 
 Após a quinta década os músculos intercostais laterais internos sofrem hipotrofia, com uma diminuição de 20% na sua área (importantes no processo de tosse e espirro)
 Reduz a eficácia da tosse;
 Decréscimo da função pulmonar.
63
Respiração e Envelhecimento
Mudanças na Função Pulmonar
Redução da Capacidade Vital
Redução da Capacidade Inspiratória
Aumento do Volume Residual
Aumento da Capacidade Residual Funcional
Diminuição do Volume Corrente Exalado
64
Respiração e Envelhecimento
Senescência é o processo natural de envelhecimento ao nível celular ou o conjunto de fenômenos associados a este processo. A senescência é um processo metabólico ativo essencial para o envelhecimento. 
Senilidade é o processo patológico de envelhecimento. Se refere à fase do envelhecer em que o declínio físico é mais acentuado e é acompanhado da desorganização mental. Caracteriza-se por um declínio acelerado no funcionamento de todos os sistemas do corpo: cardiovascular, respiratório, genital, urinário, endócrino e imunológico, entre outros.
65
Postura e Envelhecimento
A postura do idoso reflete a história de vida do indivíduo, suas características físicas, sociais e psicológicas.
Variáveis como hábitos de vida, auto-estima, auto-imagem são importantes para analisar como essa pessoa reagiu às adaptações que foram necessárias durante a vida.
66
Postura e Envelhecimento
Na Senescência ocorre:
Diminuição de massa magra corpórea ( perda de 40 a 50% entre 25 e 80 anos);
Diminuição de força muscular (diminuição do tamanho e do nº de fibras musculares, e à perda de unidades motoras);
Perda de massa e força muscular – modificações da postura ortoestática e aumenta o risco de quedas e fraturas.
67
Postura e Envelhecimento
Na Senescência ocorre:
Perda de massa óssea representa riscos maiores para diversas doenças;
A Osteopenia afeta principalmente ossos longos e vértebras da coluna, podendo evoluir para Osteoporose (nas mulheres as alterações hormonais provenientes da menopausa ).
68
Postura e Envelhecimento
Na Senescência ocorre:
O tecido conjuntivo (está nos ligamentos, tendões e cápsulas articulares) apresenta maior rigidez, alteração da elasticidade e aparecimento de sinais de degeneração;
Repercussão na estabilidade e na dinâmica articular.
69
Postura e Envelhecimento
As mudanças que ocorrem na Postura são multifatoriais:
Achatamento vertebral (diminuição de massa óssea vertebral);
Diminuição do disco intervertebral (alteração da constituição e propriedades do disco);
Alteração da força de tensão dos ligamentos da coluna;
70
Postura e Envelhecimento
A postura descrita como típica do Idoso:
Cabeça anteriorizada;
Aumento da cifose torácica;
Diminuição da lordose lombar;
Tendência à retroversão pélvica;
Acentuação da angulação e do posicionamento dos joelhos.
71
Postura e Envelhecimento
72
Postura e Envelhecimento
Avaliação Postural
Global: o objetivo é detectar as principais alterações posturais e as cadeias musculares responsáveis.
Segmentar: tem como objetivo identificar as alterações da postura e interpretá-las com base na biomecânica muscular, tendo como finalidade propor uma conduta de cinesioterapia que proporcione condições musculoesqueléticas para melhora do alinhamento corporal e do movimento.
73
Postura e Envelhecimento
Avaliação Postural
Métodos de avaliação:
Fio de Prumo e Pedículo
Fotografias
SAPO (software de análise postural ) calcula, a partir de medidas antropométricas, a projeção do centro de pressão na base de sustentação, ou seja informações sobre Controle Postural (fotografia)
Biofotometria
74
Mobilidade no Idoso
É a capacidade de movimentação, de forma independente e segura, de um lugar para outro.
A combinação de capacidades físicas e mentais para sair de casa incluem:
Controle da marcha;
Função cognitiva;
Sensação de bem-estar;
Comunicação;
Relacionamentos;
Autonomia.
75
Mobilidade no Idoso e Envelhecimento
Fatores:
 Diminuição da força muscular;
 Diminuição da flexibilidade;
 Aumento da rigidez dos tecidos conjuntivos periarticulares e intramusculares;
 Declínio da tolerância de todo o corpo ao exercício;
 Diminuição da condução nervosa;
 Diminuição da acuidade visual, auditiva e vestibular.
76
Mobilidade no Idoso e Envelhecimento
As tarefas de mobilidade apresentam três exigências:
1- Progressão (movimento na direção desejada);
2- Controle postural e
3- Capacidade de adaptar-se às condições mutáveis da tarefa e do meio ambiente.
77
Mobilidade no Idoso e Envelhecimento
Mudanças Posturais
Transferências
Lee et al obsevaram em seu estudo:
Marcha lenta;
Diminuição do apoio unipodal;
Diminuição da extensão máxima do joelho;
Diminuição da dorsi e plantiflexão do tornozelo.
78
Mobilidade no Idoso e Envelhecimento
Avaliação da Mobilidade
Vários instrumentos são propostos:
Timed Up and Go
Escala de Equilíbrio de Berg (Balance Scale)
LSA (Life Space Assessment) - avalia frequência e necessidade de ajuda.
Índice de Katz
MIF
79
Mobilidade no Idoso e Envelhecimento
Estratégias de Prevenção
Fortalecimento muscular
Exercícios de flexibilidade
Propriocepção
Treino de equilíbrio
Treino de marcha
Atividade Física regular
80
Mobilidade no Idoso e Envelhecimento
Estratégias de Prevenção
Orientações e Exercícios domiciliares:
 Orientação de segurança domiciliar;
 Técnicas de facilitação das atividades funcionais
 Treinamento de dispositivos de auxílio
 Remoção de riscos ambientais;
81
Mobilidade no Idoso e Envelhecimento
Estratégias de Prevenção
Efeitos da atividade física regular adequada:
 melhora a capacidade cardiorrespiratória;
 resistência;
 aumento de densidade óssea;
 melhora dos componentes neurais.
OBS: cada hora adicional de atividade física diminui em 3% a perda de mobilidade entre idosos.
82
MARCHA NO IDOSO
Integração de múltiplos sistemas:
Sistema sensório-motor;
Sistema músculo-esquelético
Sistemas de integração;
Planejamento motor.
83
MARCHA NO IDOSO
Relembrando as senescências:
 do número de neurônios;
 nível de produção de neurotransmissores;
 acuidade visual;
 acuidade auditiva;
 vestibular
 Somatossensorial
 
84
MARCHA NO IDOSO
Declínio Geral:
Força muscular;
Neurônios motores;
Capacidadeaeróbica;
Maior gasto energético e consumo de oxigênio
 Eficiência é inversamente proporcional ao gasto energético
85
BALANCE EM IDOSOS
O distúrbio do Balance é considerado um fator de risco determinante para quedas e pode ser expresso pelo paciente idoso como:
“falta segurança ou de firmeza para andar”
“instabilidade ao virar-se, levantar-se e/ou sentar-se”
“medo de cair”
“tendências a quase quedas”
86
BALANCE EM IDOSOS
A associação com outras queixas como:
Tontura e vertigem;
Sensação de atordoamento;
Zonzeira;
Cabeça oca;
Flutuação;
Afundamento;
Sensação de girar ou rodar.
87
BALANCE EM IDOSOS
A associação com outras queixas como:
Tontura e vertigem;
Sensação de atordoamento;
Zonzeira;
Cabeça oca;
Flutuação;
Afundamento;
Sensação de girar ou rodar.
88
BALANCE EM IDOSOS
Essas funções permitem:
Mudar a posição básica do corpo;
Manter a posição do corpo;
Transferir a própria posição; 
Andar e mover-se.
89
BALANCE EM IDOSOS
De acordo com Horak, objetivos principais ao realizar uma avaliação clínica do Balance, são:
Identificar se um problema de balance existe ou não, de forma que seja possível prever o risco de queda, a necessidade de tratamento específico ou, ainda, a eficácia de uma intervenção;
Determinar a(s) causa(s) da disfunção;
Identificar a repercussão sobre as atividades e participação dos idosos (funcionalidade).
90
Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), a Associação Americana de Reabilitação Cardiovascular e Pulmonar (AACPR) e a Associação Americana do Coração (AHA) incluem o treinamento resistido como um componente integrante de um programa de condicionamento físico.
91
Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Exercícios Resistidos
Ganhos acima de 30% dentro dos primeiros 2 à 3 meses de treinamento.
Reverte-se até duas décadas de perda da força com o avançar da idade. 
Freqüência de 2 a 3 vezes por semana.
92
Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Exercícios Resistidos
Quanto maior a intensidade da força melhor o resultado.
Proporcionam efeitos diretos no aumento da velocidade de caminhar e na melhora do tempo para levantar e sentar na cadeira.
93
Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Exercícios Resistidos
Mesmo depois de um longo período de treinamento, de 1 a 2 anos, há ganho de força, essa melhora não alcança um platô, havendo, assim, possibilidade de ganhos maiores.
Com a interrupção do treinamento, há um descondicionamento, entre 2 e 4 semanas, redução na capacidade funcional, mesmo assim ao retornar o idoso continua a ter ganho de força.
94
Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Exercícios Resistidos
A OMS recomenda pois numerosos os benefícios:
 Aumento da massa muscular
 Aumento da força muscular
 Aumento da massa óssea
 Diminuição das dores músculoesqueléticas
 Melhora da coordenação
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Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Exercícios Resistidos
A OMS recomenda pois numerosos os benefícios:
 Conscientização corporal
 Equilíbrio
 Melhora ou manutenção da flexibilidade e mobilidade
 Bem-estar psicossocial
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Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Aplicações Terapêuticas dos Exercícios Resistidos
 Tendinopatias
 Artroses
 Discopatias e Hérnia de Disco
 Hemiparesias e Hemiplegias
 Neuropatias Periféricas
 Doença de Parkinson
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Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Aplicações Terapêuticas dos Exercícios Resistidos
 Osteoporose – não causam impacto e são benéficos para o aumento de massa óssea.
 Obesidade – preserva e aumenta a massa muscular durante a perda de peso.
 Asma – raramente produzem crises porque não provocam hiperpnéia.
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Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Aplicações Terapêuticas dos Exercícios Resistidos
 DPOC – a dispnéia costuma ser um fator limitante para os exercícios contínuos, mas não ocorre nos exercícios resistidos.
 Insuficiência Cardíaca – diminui os reflexos de hiperpnéia nos esforços da vida diária.
 Diabetes – estimula a produção de insulina, aumenta à sensibilidade à insulina, eleva a captação de glicose pelos músculos, diminui a gordura corporal.
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Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Prescrição de Exercícios Resistidos
CECAFI – Centro de Estudos em Ciências da Atividade Física da Disciplina de Geriatria da Faculdade de Medicina da USP. 
Séries, Cargas e Repetições
 3 a 4 séries por exercício (volume mínimo de 3).
 1ª série com 50% da carga da 3ª série – 12 e 15 repet.
 2ª série com 50% da carga da 1ª série – 10 e 12 repet.
 3ª série com a carga máxima possível para 6 e 10 repet. 
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Fortalecimento Muscular no Tratamento de Idosos
Freqüência de Treinamento - 2 a 3 vezes semanais.
Intervalos de Séries – de 1 a 2 min é necessário para recuperar a capacidade metabólica dos músculos e permitir a volta da freqüência cardíaca aos níveis basais.
Amplitudes – será selecionada como a mais adequada para cada situação, podendo ser ampla ou reduzida se ocorrer desconforto articular.
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