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TRANSPORTE AÉREO DE ARTIGOS PERIGOSOS DANGEROUS GOODS REGULATION 2020 61 th Edition Versão – 3.0 Revisada: Leandro Barucci – Taffarel Data da Revisão 04/01/2020 ÍNDICE Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 CRITÉRIOS GERAIS ......................................................................................................... 4 TREINAMENTO ........................................................................................................... 5 CATEGORIA DE TREINAMENTO CONFORME A ATIVIDA DESEMPENHADA ................................................ 6 1.0 DEFINIÇÃO DE ARTIGOS PERIGOSOS ................................................................................ 7 1.1 ÓRGÃOS REGULADORES ............................................................................................. 8 RESPONSABILIDADES ................................................................................................... 10 SEGURANÇA DA CARGA AÉREA ........................................................................................ 12 2.0 LIMITAÇÕES ........................................................................................................ 15 2.8 Variações dos Países e dos Operadores Aéreos .............................................................. 27 3.0 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 29 4.0 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 36 7.0 MARCAÇÕES E ETIQUETAGEM ..................................................................................... 42 8.0 DOCUMENTAÇÃO ................................................................................................. 46 9.0 MANUSEIO ......................................................................................................... 54 9.5 NOT IF ICAÇÃO AO COMANDANTE - N O T O C ........................................................ 62 9.6 NOT I F I C A Ç Ã O DE O C ORRÊNC I A COM A R T I G O S PER I GOSOS .......................................... 64 9.6 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ............................................................................... 67 BIBLIOGRAFIA .............................................................................. 76 3 INTRODUÇÃO Seja bem-vindo ao treinamento em Transporte Aéreo de Artigos Perigosos do Centro de instrução Tri-Star. Por favor, sinta-se à vontade para folhear esta apostila enquanto o treinamento não começa. Ela deverá ser usada para consulta durante os exercícios e prova final, além do manual de artigos perigosos da IATA ou DOC 9284- AN905. Fique tranquilo, a Tri-Star acumula anos de experiência no setor de manuseio de cargas e atendimento a passageiros e investe muito na formação e atualização de seus instrutores. Nosso centro de instrução conta com infraestrutura completa para garantir a qualidade de nossos treinamentos. Estamos felizes em tê-lo em uma de nossas salas. Aproveite! Ah, mais uma coisa: Nossos instrutores estão ansiosos para tirar todas as suas dúvidas sobre artigos perigosos, seja você colaborador Tri-Star ou de outra empresa. Sinta-se à vontade para levantar a mão a qualquer tempo para tirar sua dúvida. Caso o instrutor não possa ou não saiba responder no momento, ele se empenhará ao máximo para trazer a informação correta à tona. Agora sim, aproveite! Tri-Star Serviços Aeroportuários Ltda. Centro de Instrução Departamento de Artigos Perigosos CRITÉRIOS GERAIS O transporte aéreo de artigos perigosos requer, por sua complexidade, que todos os indivíduos no processo sejam treinados e conscientizados sobre os riscos envolvidos neste transporte. Isto somente é possível se forem mantidos os treinamentos para a formação inicial e periódica relacionados ao transporte de artigos perigosos para todos os envolvidos. O objetivo do treinamento, em qualquer categoria é, acima de tudo, garantir que os alunos percebam o significado de uma palavra chave: Segurança! Transportar um artigo perigoso de maneira não apropriada ou negligente pode causar sério risco à segurança: • Operacional :Operações de solo como armazenagem, carregamento e descarregamento de aeronaves bem como operações em voo como decolagem e aterrisagem; • Corporativa: Bens de propriedade das empresas como equipamentos, documentos e instalações, bem como recursos humanos; • Pessoal: O mais importante aspecto do transporte aéreo de artigos perigosos: sua segurança, a dos seus colegas de trabalho, passageiros, tripulantes e comunidade em geral. Por esta razão você está participando deste treinamento, para tomar conhecimento dos aspectos relacionados a artigos perigosos em seu trabalho e para se conscientizar sobre a importância de se observar e seguir a regulamentação, nacional e internacional, que envolve o assunto. Será ministrada uma aula expositiva com exercícios durante a aula. Ao final do treinamento será aplicada uma prova final. Você deve atingir um mínimo de 80% de acertos para ser aprovado. Um curso de atualização deverá ser ministrado em até 24 meses. 5 TREINAMENTO O treinamento em transporte aéreo de artigos perigosos é dividido em 17 categorias, cada uma correspondendo a uma função ou um grupo de funções na cadeia de transporte. Veja abaixo uma tabela contendo o conteúdo dos treinamentos e o pessoal a ser treinado: APÊNDICE A – CURRÍCULO SUGERIDO PARA O CURSO DE ARTIGOS PERIGOSOS Expedidores Aspectos do transporte de artigos e perigosos por via aérea que devem embaladores Agências de carga Operadores aéreos e agentes de manuseio em terra Agentes de proteção ser observados por todos os envolvidos Categorias de funcionários 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Filosofia geral x x x x x x x x x x x x Limitações Requisitos gerais para expedidores Classificação x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Lista de Artigos Perigosos Requisitos de embalagem Etiquetagem e marcação x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Documentação Procedimentos de aceitação x x x x x x Reconhecimento de artigo perigoso não declarado x x x x x x x x x x x x Procedimentos de armazenagem e carregamento x x x x Notificação ao comandante x x x Provisões para passageiros e tripulantes x x x x x x x x x x x x Procedimentos de emergência x x x x x x x x x x x x CATEGORIA DE TREINAMENTO CONFORME A ATIVIDA DESEMPENHADA 1 — Expedidores e pessoas que assumem as responsabilidades dos expedidores, incluindo os funcionários dos operadores aéreos que atuam como expedidor de COMAT classificado como artigo perigoso. 2 — Pessoas responsáveis pelo preparo da embalagem com artigo perigoso - embalador. 3 — Funcionários das agências de carga aérea envolvidos no processamento de artigos perigosos. 4 — Funcionários das agências de carga aérea envolvidos no processamento da carga e mala postal (exceto artigos perigosos). 5 — Funcionários das agências de carga aérea envolvidos no manuseio, armazenagem e capatazia da carga ou mala postal. 6 — Funcionários dos operadores aéreos e agentes de manuseio em terra que realizam procedimento de aceitação de artigos perigosos. 7 — Funcionários dos operadores aéreos e agentes de manuseio em terra que realizam procedimento de aceitação de carga ou mala postal (exceto de artigos perigosos). 8 — Funcionários dos operadores aéreos e agentes de manuseio em terra, envolvidos no manuseio, na armazenagem e na capatazia de carga ou mala postale bagagem. 9 — Funcionários de atendimento aos passageiros. 10 — Membros da tripulação técnica (pilotos e mecânicos de voo), supervisores de carregamento, planejadores de carregamento e encarregados de operações de voo/despachantes de voo. 11 — Membros da tripulação de cabine (comissários). 12 — Funcionários de segurança encarregados da inspeção dos passageiros e tripulantes, incluindo suas bagagens, e da carga ou mala postal. 7 APÊNDICE B - CURRÍCULO SUGERIDO PARA CURSOS DE OPERADORES AÉREOS NÃO AUTORIZADOS A TRANSPORTAR ARTIGOS PERIGOSOS COMO CARGA OU MALA POSTAL Currículo Categorias de funcionários Reconhecimento de artigos perigosos não declarados x x x x x Provisões para passageiros e tripulantes x x x x x Procedimentos de emergência x x x x x CATEGORIAS 13 — Funcionários dos operadores aéreos e agentes de manuseio em terra que realizam procedimento de aceitação de carga ou mala postal (exceto de artigos perigosos). 14 — Funcionários dos operadores aéreos e agentes de manuseio em terra envolvidos no manuseio, armazenagem e capatazia de carga ou mala postal e bagagem. 15 — Funcionários de atendimento aos passageiros. 16 — Membros da tripulação técnica (pilotos e mecânicos de voo), supervisores de carregamento, planejadores de carregamento e encarregados de operações de voo/despachantes de voo. 17 — Membros da tripulação de cabine (comissários). 1.0 DEFINIÇÃO DE ARTIGOS PERIGOSOS Artigo perigoso significa artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode constituir risco à saúde, à segurança, à propriedade e ao meio ambiente e que figure na Lista de Artigos Perigosos – TABELA 3-1 do DOC. 9284-AN/905 ou tabela 4.2 do manual DGR. 13 14 15 16 17 Filosofia geral x x x x x Limitações x x x x x Etiquetagem e marcação Documentação x x x x x x Agência Internacional de Energia Atômica: Agência responsável por elaborar recomendações para o transporte de material radioativo. Organização das Nações Unidas (ONU): É uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundiais. Um subcomitê de especialistas em transporte de artigos perigosos publica recomendações para este transporte em todos os modais, com exceção de material radioativo 1.1 ÓRGÃOS REGULADORES Nesta seção você conhecerá as organizações e autoridades que estão relacionadas à regulamentação do transporte de artigos perigosos. As mais importantes são as seguintes: Organização da Aviação Civil Internacional: É uma agência especializada da ONU, criada em 1944 sob a assinatura da Convenção da aviação Civil Internacional (Convenção de Chicago). Desenvolve práticas padrões internacionais para aviação, refletidas em 19 anexos à convenção de Chicago. Baseado no anexo 18 (Transporte Seguro de Artigos Perigosos pelo Ar) publica as Instruções Técnicas para o Transporte de Artigos Perigosos pelo Ar, conhecido também como DOC 9284- AN905, sempre em anos ímpares. Associação Internacional do Transporte Aéreo: Associação internacional de Transportadoras Aéreas. Possui 260 membros e representa 84% do tráfego aéreo mundial. Publica anualmente o Regulamento de Artigos Perigosos (DGR), que abrange todo o conteúdo do DOC 9284 além de requerimentos mais restritivos e instruções operacionais voltadas aos padrões da indústria. 9 Comissão Nacional de Energia Nuclear: Comissão responsável pelos procedimentos de transporte de material radioativo em todos os modais. Agência Nacional da Aviação Civil: A ANAC é uma autarquia especial, com independência administrativa, personalidade jurídica própria, patrimônio e receitas próprias para executar atividades típicas da Administração pública. É a autoridade brasileira responsável pela regulação do transporte aéreo de artigos perigosos. Publica o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil 175 (RBAC-175) que estabelece os requisitos aplicáveis ao transporte aéreo doméstico e internacional de artigos perigosos em aeronaves civis registradas ou não no Brasil, e a qualquer pessoa que executa, que intenciona executar ou que é requisitada a executar quaisquer funções ou atividades relacionadas ao transporte aéreo de artigos perigosos. É complementada pelas Instruções Suplementares 175-001, 175- 002, 175-003, 175-004, 175-005, 175-006, 175-007 , IS 175-008, IS 175-009, IS 175-010 e IS 175-011. É recomendável consultar de tempos em tempos o site pois a ANAC tem feito atualizações constatntes no site. www.anac.gov.br/artigoperigoso Governo Federal Brasileiro: O Governo Brasileiro estabelece, através do Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565 de 19 de Dezembro de 1986) as regras referentes ao transporte aéreo no Brasil, inclusive os requisitos para expedidores, agências de carga, operadores aéreos, funcionários do sistema de aviação civil e seus representantes, bem como passageiros e tripulantes. RESPONSABILIDADES A segurança do transporte aéreo de artigos perigosos requer que todos os envolvidos entendam e cumpram suas responsabilidades de forma plena. Nesta seção você conhecerá as responsabilidades do expedidor de carga aérea contendo artigos perigosos e do operador aéreo que transportará esta carga. 1.3 Responsabilidades do expedidor de carga aérea: É obrigação do expedidor de carga aérea ou de qualquer pessoa que atue como intermediário entre o expedidor e o operador de transporte aéreo assegurar que todos os requisitos aplicáveis ao transporte aéreo sejam cumpridos, entre eles certificar-se que o artigo perigoso oferecido para o transporte aéreo: (1) Classificar o produto e verificar se o mesmo é considerado artigo perigoso; (2) Em caso de o artigo ser considerado perigoso, verificar se o mesmo é permitido para transporte aéreo; (3) Identificar, classificar, embalar, marcar, etiquetar e preparar a documentação pertinente conforme normas nacionais e internacionais aplicáveis. (4) O expedidor deve providenciar o transporte terrestre de artigo perigoso em conformidade com as pertinentes normas da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. (5) Ao preparar cada embalagem de artigos perigosos o expedidor deve: (a) Observar o conjunto de requisitos de embalagem adequado ao tipo que será utilizado; e (b) Assegurar-se de invalidar todas as etiquetas e marcas de artigos perigosos não apropriadas antes de voltar a utilizar a embalagem ou sobre embalagem autorizada. (6) Assegurar que todas as pessoas envolvidas no processamento de artigos perigosos tenha sido devidamente treinada e disponibilizar todas as informações necessárias aos mesmos. 11 1.4 Responsabilidades do operador de transporte aéreo: O operador de transporte aéreo está proibido de transportar artigos perigosos, a menos que sejam aceitos, manuseados e transportados de acordo com os regulamentos nacionais e internacionais. São obrigações do operador aéreo: 1. Aceitação da carga: Seguir os procedimentos e exigências da regulamentação nacional e internacional para aceite de cargas; 2. Armazenagem: Providenciar e/ou garantir a correta armazenagem de artigos perigosos no terminal de cargas; 3. Carregamento: Garantir que os produtos perigosos sendo embarcado sejam corretamente carregados e segregados nos compartimentos de carga. 4. Inspeção: Garantir que não há avarias ou sinal de violação nas embalagens contendo artigos perigosos. Certificar-se que os responsáveis por cada etapa estejam desempenhando suas funções de acordo com o estipulado em legislação e treinamentos. 5. Providenciar informação a respeitodo produto, incluindo medidas de emergência; 6. Reportar acidentes e incidentes: Observar os prazos máximos para reporte de incidentes e acidentes, provendo informações com maior precisão possível; 7. Manutenção de informação a respeito do embarque: Manter as informações sobre embarque atualizadas e disponíveis para fácil consulta; 8. Treinamento: Garantir que seus funcionários e representantes sejam treinados de acordo com os requisitos da ANAC e executem suas funções de modo integralmente correto. A lista completa de responsabilidades do expedidor e do operador, bem como do operador de terminal de cargas encontra-se no RBAC 175-000 da seção 175.13 até 175.21. ou consultar o site www.anac.gov.br/artigoperigoso. SEGURANÇA DA CARGA AÉREA Artigos perigosos sendo entregues para transporte aéreo devem ser submetidos aos controles estabelecidos pelos programas de segurança nacionais e internacionais. No Brasil há o Plano Nacional de Segurança contra Atos de Interferência Ilícita, baseado no anexo 17 da ICAO à convenção de Chicago. Este documento estabelece, entre outras coisas: • A carga aérea, antes de ser embarcada, deve ser submetida a controle de segurança no processo de aceitação, armazenamento e carregamento. • A administração aeroportuária e a empresa aérea devem exigir, no momento da aceitação da carga, a comprovação documentada de que medidas de controle de segurança foram adotadas desde a sua origem até o seu recebimento, conforme atos normativos da ANAC. • A responsabilidade pela segurança da carga, incluindo sua inspeção, é da empresa aérea. • A administração aeroportuária, quando fiel depositária, será responsável pela segurança da carga até sua entrega à empresa aérea. • Art. 202. Os procedimentos de inspeção podem ser baseados no conceito de expedidores reconhecidos e de agentes de carga acreditados pela ANAC. • O processo de inspeção de carga deve contemplar meios apropriados e de aleatoriedade, conforme atos normativos da ANAC. • Parágrafo único. Em situação de ameaça, medidas adicionais de segurança devem ser adotadas. • Toda carga expressa, correios, encomendas de serviço de mensageiro e serviço de courier, antes de embarcados em aeronave de passageiros, devem ser inspecionados conforme atos normativos da ANAC. • Carga aérea, encomenda de serviço de mensageiro, serviço de courier, carga expressa e correios devem ser manuseados e movimentados em ambiente seguro e ter vigilância permanente. • Malas postais, carga em geral, carga expressa, serviço de courier e malotes a serem expedidos devem ser previamente conferidos quanto à sua segurança pelos agentes credenciados responsáveis pela expedição, antes de serem entregues à empresa aérea. • O agente de carga acreditado pela ANAC deve assegurar que controles de segurança tenham sido realizados, desde a origem da carga até a sua armazenagem ou, quando permitido, até o despacho imediato para o voo. 13 • O agente postal, em consonância com sua legislação e com a de proteção da aviação civil, deve estabelecer controles de segurança, desde a coleta até o embarque de suas remessas postais. • A administração aeroportuária deve supervisionar a aplicação dos controles de segurança da carga. • Volumes suspeitos, sem condições de serem inspecionados e aqueles recebidos fora dos canais normais de processamento de carga devem ser recusados. • Na área destinada ao depósito de carga, somente será permitido o acesso aos interessados nas atividades de comércio exterior devidamente autorizados e às pessoas envolvidas nas tarefas de controle, proteção e manuseio dos bens armazenados. • As instalações utilizadas para recebimento, armazenagem e despacho de carga aérea, mala postal, malote, bagagens, encomenda de serviço de mensageiro e serviço de courier devem ser protegidas contra o acesso não autorizado. • Qualquer volume abandonado será considerado suspeito e tratado como tal. 1.7.3 Artigos perigosos de alta consequência Artigos perigosos de alta consequência são aqueles que podem ser usados em um evento terrorista para produzir sérias consequências como destruição em massa. A tabela na página seguinte apresenta a lista de artigo perigosos de alta consequência: TABELA 1.7.A LISTA INDICATIVA DE ARTIGOS PERIGOSOS DE ALTA CONSEQUÊNCIA Classe 1 Divisão 1.1 ; Divisão 1.2 ; Divisão 1.3 grupo de compatibilidade C ; Divisão 1.4 UN0104, UN0237, UN0255, UN0267, UN0289, UN0361, UN0365, UN0366, UN0440, UN0441, UN0445, UN0456, UN0500 e Divisão 1.5 Classe 2 Divisão 2.3 gases tóxicos (excluindo aerossóis) Classe 3 Explosivos insensibilizados Classe 4 Divisão 4.1 explosivos insensibilizados Classe 6 Divisão 6.1 substâncias do Grupo de embalagem I; exceto quando transportadas sob as disposições de quantidade limitada (Ver seção 2.6 do manual DGR) Classe 6 Divisão 6.2 substâncias infecciosas de categoria A (UN2814 e UN2900) Classe 7 Materiais Radioativos com atividade igual ou maior do que o limite de segurança de transporte de 3,000 o valor de A2 por embalagem simples, com exceção daqueles listados na tabela 1.6.B do manual de Artigos Perigosos da IATA (Dangerous Goods Regulations Planos de segurança Operadores, expedidores e outros (incluindo gerentes de infraestrutura) envolvidos no transporte de artigos perigosos de alta consequência devem adotar, implementar e cumprir planos de segurança contra atos de interferência ilícita. No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil estabelece os requerimentos para o plano de segurança para cada segmento da aviação: PNAVSEC - Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita; PNCAVSEC - Plano Nacional de Contingência de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita; PNCQ/AVSEC - Programa Nacional de Controle de Qualidade de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita; PNIAVSEC - Programa Nacional de Instrução de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita; PSA - Programa de Segurança Aeroportuária; PSACA - Programa de Segurança de Agente de Carga Aérea; PSESCA - Plano de Segurança de Empresa de Serviços Auxiliares ou Concessionários; PSOA - Programa de Segurança de Operador Aéreo; A segurança da carga aérea contra atos de interferência ilícita deve ser prioridade no manuseio de cargas contendo artigos perigosos, bem como toda carga aérea. A inspeção de carga deve ser realizada pelo operador aéreo através de equipamentos de Raios-X, Agentes de proteção da aviação civil, formulários de controle, procedimentos de reporte de incidentes e acidentes e identificação de sinais suspeitos. O operador do terminal de cargas deve prover sistema de monitoração das dependências do TECA, barreiras de segurança, credenciamento de pessoal, controle de cursos AVSEC e qualquer outra medida para coibir atos de interferência ilícita. 15 2.0 LIMITAÇÕES Nesta seção, você conhecerá as limitações ao transporte aéreo de artigos perigosos. Alguns artigos perigosos são: 2.1 Artigos perigosos proibidos para transporte “É proibido o transporte em aeronaves civis, de substâncias suscetíveis de explodir, reagir perigosamente, produzir chamas ou produzir, de maneira perigosa, calor ou emissões de gases ou vapores tóxicos, corrosivos ou inflamáveis nas condições que se observam habitualmente durante o transporte” No item 2.1.1 do manual de DGR encontramos informações a respeito dos artigos perigosos proibidos sob qualquer circunstância e no item 2.1.2 aqueles que são proibidos porém podem receber uma isenção dos governos envolvidos. • Estado de origem – Estado onde o artigo perigoso foi embarcado inicialmente; ou • Estado do Operador Aéreo – Estado da bandeira do transportador; ou • Estado dedestino – Estado onde o artigo perigoso será desembarcado e entregue ao consignatário. Consulte a IS 175-008 para os procedimentos de aprovação e isenção no transporte de artigos perigosos. Definições utilizadas na IS 175-008. 5.1.1. aprovação para transporte de artigo perigoso – aprovação (approval): autorização outorgada pela autoridade nacional competente para: a) transportar artigos perigosos proibidos por aeronaves de passageiros ou de carga, quando as Instruções Técnicas estabelecem que tais artigos podem ser transportados mediante uma aprovação; ou b) outros fins especificados nas Instruções Técnicas; Nota: caso não haja uma referência específica nas Instruções Técnicas que permita a outorga de uma aprovação, pode-se considerar a outorga de uma isenção. Permitidos somente em aeronaves cargueiras 5.1.7. isenção para transporte de artigo perigoso – isenção (exemption): toda autorização, que não seja uma aprovação, outorgada pela autoridade nacional competente que exima o requerente de algo previsto nas Instruções Técnicas ou no RBAC n° 175; Nota 1: a presente IS contempla procedimentos para isenção que autorize o requerente a expedir ou transportar artigo perigoso proibido em circunstâncias normais ou, ainda, expedir ou transportar artigo perigoso de maneira distinta àquela indicada para cada tipo de objeto ou substância presente na Lista de Artigos Perigosos. Em adição aos procedimentos aqui descritos, uma isenção de um requisito do RBAC n° 175 deverá ser tratada de acordo com os procedimentos do RBAC n° 11. Nota 2: as condições para a outorga de Isenções constam em 11.1 desta IS. O formulário a ser preenchido para solicitação de uma aprovação ou uma isenção encontra-se no Apêndice A da IS 175-008. 2.2 Artigos perigosos ocultos Você aprendeu nas páginas anteriores que, para ser transportado, um artigo perigoso deve obedecer a uma série de exigências e regras rígidas, criadas e fiscalizadas por órgãos e agências nacionais e internacionais. Contudo, com frequência ocorre que um artigo perigoso pode passar por você e não estar declarado, ou mesmo estar ocultado em uma mala ou carga. Por essa razão devemos ser capazes de reconhecer um artigo perigoso que não tenha sido declarado ou esteja oculto bem como orientar passageiros e tripulantes sobre as limitações do transporte de artigos perigosos. Os seguintes métodos podem ser utilizados: a) Inspeção física, b) Inspeção documental c) Inspeção através de raio-X d) Método embarcado conhecido/Desconhecido Podem ser consultados documentos usados no transporte terrestre, por exemplo a ficha de emergência, ou outros documentos como a Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) ou a MSDS. Consulte o item 14 da FISPQ ou MSDS. A experiência tem mostrado que quando expedidores oferecem para transporte carga contendo os itens da lista a seguir, eles devem ser questionados sobre o conteúdo que estão entregando, e deve ser inclusa no conhecimento aéreo uma afirmação “Nenhuma parte desta carga contém artigos perigosos”. 17 Estes são apenas alguns exemplos de artigos perigosos que podem não estar declarados ou ocultos em uma carga. Note que em todos os exemplos, o que se tem são declarações genéricas, sem detalhes a respeito do item. Procure sempre inspecionar a carga ou bagagem em busca de sinais de congelamento, vazamento, odores fora do comum, fumaça, calor, desequilíbrio no peso da carga ou qualquer outro sinal que possa indicar a presença de artigo perigoso não declarado. TABELA 2.2 ) ARTIGOS PERIGOSOS OCULTOS OU NÃO DECLARADOS DESCRIÇÃO DO ARTIGO CONTEÚDO POSSÍVEL E QUE DEVE SER AVERIGUADO Acampamento, Material de (camping) Gases inflamáveis (butano, propano etc.), líquidos inflamá- veis(querosene, gasolina, álcool etc.), sólidos inflamáveis (hexamina, fósforos, etc.). AOG, Aircraft on ground Explosivos, geradores químicos de oxigênio, cilindros de gás comprimido (oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio ou extintores de incêndio). Automóveis e partes Motores, carburadores, tanques de combustível, baterias úmidas, gases comprimidos em dispositivos para inflar pneumáticos, extintores de incêndio, air bag, módulos de ar comprimido, cintos de segurança acionados por detonadores explosivos, etc. Bagagem ou bagagem desacompanha- da Fogos de artifício, líquidos inflamáveis para uso doméstico, limpadores corrosivos para fornos, gás ou líquido inflamável para isqueiros ou para reposição de botijões de acampamento, fósforos, munição, tira manchas, aerossol (os não permitidos na limitação a Passageiros). Caixas de ferramentas Explosivos, gases comprimidos, aerossol, gases Inflamáveis (cilindros de butano), tintas e adesivos inflamáveis, líquidos corrosivos etc. Cenografia, espetáculos e efeitos especiais Substâncias inflamáveis, explosivos e outros materiais perigosos Cilindros Pode se referir a gás comprimido ou líquido. COMAT Company Material Gases comprimidos tais como oxigênio, dióxido de carbono e nitrogênio, isqueiros de gás, aerossol, extintores de incêndio, líquidos inflamáveis (combustíveis, tintas e colas), outros artigos tais como sinalizadores, conjunto de primeiros socorros, conjunto de sobrevivência, fósforos, materiais magnetizados etc. Combustíveis Líquidos, sólidos ou gases inflamáveis. Consolidações Qualquer uma das nove classes da UN. B.4 Pictogramas GHS Para assegurar a informação sobre os perigos que os produtos químicos oferecem aos seres humanos, animais e ao meio ambiente durante o manuseio, o transporte e o seu uso, o GHS – (Globally Harmonized System) da ONU defende a aplicação dos pictogramas abaixo nos rótulos e embalagens únicas utilizadas. Dessa forma, apresentam grande importância no processo de reconhecimento de artigos perigosos ocultos. 2.3 Artigos perigosos permitidos a passageiros e tripulantes Passageiros e tripulantes não podem carregar artigos perigoso a bordo, esteja ele em mala de mão, mala despachada ou junto ao corpo, com exceção do que se apresenta na relação abaixo: 1. Bebidas alcóolicas que não excedam 70% de álcool em recipientes com capacidade de até 1l, não excedendo o total de 5 litros, quando transportados por passageiro ou tripulante como bagagem de mão ou despachada; 2. Artigos medicinais não radioativos ou artigos de toucador-incluindo os aerossóis- transportados como bagagem de mão ou despachada A quantidade total líquida de todos os artigos referenciados transportados por um único indivíduo não poderá ser superior a 2 kg ou 2 l, não podendo a quantidade líquida de qualquer artigo individual ultrapassar 500 g ou 500 ml. As válvulas de descompressão desses aerossóis devem estar protegidas por uma cápsula ou outro meio adequado, para se evitar a liberação involuntária de seu conteúdo. Tais artigos incluem produtos como atomizadores, perfumes, colônias e medicamentos que contenham álcool; 3. Pequenas garrafas de dióxido de carbono gasoso utilizadas por passageiros para acionamento de membros mecânicos. Podem ser transportadas garrafas de reposição, de tamanho similar, para garantir o adequado suprimento durante o tempo de duração da viagem; 19 4. Gelo seco em quantidades que não ultrapassem 2,5 kg por passageiro, em bagagem de mão, quando utilizado para embalar produtos perecíveis, ou, em bagagem despachada, quando aprovado pelo transportador, sempre que o volume permita o escape de dióxido de carbono. A lista completa de artigos perigosos permitidos para transporte por passageiros e tripulantes encontra-se no RBAC 175 seção 175.11. Acesse www.anac.gov.br/artigoperigoso . No manual DGR da IATA, há uma tabela bastante útil para identificar os procedimentos referentes a estes artigos.Perceba que esta tabela difere um pouco da lista do RBAC-175 em alguns pontos, especialmente no que tange o transporte de bebidas alcóolicas. Veja a tabela nas próximas páginas uma tradução da tabela 2.3.A e verifique que alguns itens sofrem restrições adicionais impostas pela ANAC. Tabela 2.3.A O PILOTO EM COMANDO DEVE SER NOTIFICADO PERMITIDO COMO BAGAGEM ACOMPANHADA PERMITIDO COMO BAGAGEM DESPACHADA É OBRIGATÓRIO A AUTORIZAÇÃO DA TRANSPORTADORA Armas de eletrochoque (Taser) que contenham substâncias perigosas tais como explosivos, gases comprimidos, baterias de lítio e outros são proibidos dentro da bagagem de mão, despachada ou junto ao corpo. PROIBIDO Artigos medicinais não radioativos ou artigos de toalete (incluindo os aerossóis) como spray para cabelos, perfumes, colônias e medicamentos que contenham álcool, Aerossóis da divisão 2.2, sem risco secundário, para uso esportivo ou doméstico. A quantidade líquida total de todos os artigos acima não deve exceder 2 kg ou 2 L , e a quantidade líquida de cada artigo não deve exceder 0,5kg ou o,5 L. A válvula de liberação dos aerossóis deve estar protegida por uma tampa ou outro meio adequado para prevenir a liberação inadvertida do conteúdo. (Vide resolução 515 da ANAC) Voos Internacionais - Líquidos devem ser conduzidos em frascos com capacidade até 100 mL. Todos os frascos devem ser colocados em embalagem plástica transparente, que possa ser fechada, com capacidade máxima de 1 L. Voos domésticos – não poderá exceder a quantidade de 4 frascos por pessoa e o conteúdo de cada frasco deve ser inferior a 300mL ou 300 g. NÃO SIM SIM NÃO Ajuda motora (Equipamentos de auxílio a locomoção) movidos a bateria de Íon de Lítio (removíveis) , as baterias devem ser removidas e transportadas na cabine (vide DGR 2.3.2.4.3 (d) SIM NÃO SIM SIM Bagagens com baterias de litiun Instaladas – não removiveis que excedem 0,3g metal litiun ou 2,7 Wh. PROIBIDO Bagagem com baterias de litiun instaladas ; -Baterias não removiveis – baterias que não contenham mais que 3g de metal ou não mais que 2,7Wh. -Baterias removiveis – devem ser removidas no momento do check-in , apos removidas devem ser transportadas na cabine. NÃO SIM SIM NÃO Baterias de lítio: Equipamentos de Segurança contendo baterias de lítio (vide DGR 2.3.2.6) SIM SIM NÃO NÃO Baterias de Lítio: Equipamentos eletrônicos portáteis contendo baterias ou células de Metal ou Íon de Lítio, incluídos os dispositivos médicos tais como os concentradores de oxigênio portáteis e dispositivos eletrônicos tais como câmeras, telefones celular, lap-tops, tablets e baterias de recarga para celulares quando transportados por passageiros ou membros da tripulação para uso pessoal (vide DGR 2.3.5.9). A quantidade de lítio não deve exceder 2g nas baterias de metal de lítio e a capacidade nominal das baterias de íon de lítio não deve exceder a 100 Wh;cada pessoa pode levar um limite maximo de 15 PED *O operador podera aprovar o transporte de mais de 15 PED. NÃO SIM SIM NÃO Baterias de Lítio para reposição/separadas do equipamento - com uma capacidade nominal superior a 100 wh sem exceder a 160 Wh para artigos eletrônicos de consumo e dispositivos médicos portáteis , cujo conteúdo seja superior a 2g sem exceder a 8g por dispositivo. No máximo duas baterias de reposição e somente como bagagem de mão. Essas baterias devem estar protegidas de forma individual para evitar curto circuitos; cada pessoa pode levar um limite maximo de 20 baterias de reposição. *O operador podera aprovar o transporte de mais de 20 baterias. SIM NÃO SIM NÃO 21 O PILOTO EM COMANDO DEVE SER NOTIFICADO PERMITIDO COMO BAGAGEM ACOMPANHADA PERMITIDO COMO BAGAGEM DESPACHADA É OBRIGATÓRIO A AUTORIZAÇÃO DA TRANSPORTADORA Bebidas alcoólicas, quando em embalagens de venda, que contenham mais de 24%, porém menos de 70% de álcool por volume em recipientes que não excedam 5L, com a quantidade total por pessoa de 5L RBAC 175 Bebidas alcóolicas não podem exceder 70% de álcool por volume em recipientes de capacidade máxima de 1 L até o total de 5 L por pessoa. NÃO SIM SIM NÃO Cartuchos pequenos de gás não inflamável, contendo dióxido de carbono ou outro gás da divisão 2.2. Até 2 pequenos cilindros fixados em um dispositivo de segurança auto inflável, como um colete salva vidas. E até 2 cilindros de reposição por pessoa. Não mais que 4 cilindros de até 50 mL de capacidade de água para outros dispositivos. (vide DGR 2.3.4.2) SIM SIM SIM NÃO Cigarros ou cachimbos eletrônicos e outros vaporizadores personificados, contendo baterias que devem estar protegidas individualmente para evitar a ativação involuntária. NÃO NÃO SIM NÃO Cilindros de oxigênio ou gás requeridos para uso medicinal. O cilindro não deve exceder 5kg de peso bruto. RBAC 175 Caso o passageiro necessite de oxigênio para fins médicos durante o voo o oxigênio deve ser fornecido pelo operador de transporte aéreo e o cilindro deve ser homologado pela ANAC SIM SIM SIM SIM Dispositivos eletrônicos acionados por baterias de lítio. Baterias de íon de lítio para dispositivos eletrônicos portáteis (incluindo os de uso médico), cuja capacidade nominal é superior a 100 Wh sem exceder de 160 Wh. No caso exclusivo de dispositivos eletrônicos portáteis de uso médico, se permitem baterias de metal de lítio com um conteúdo superior a 2g sem exceder a 8g. SIM SIM SIM NÃO Dispositivos eletrônicos portáteis que contenham baterias não derramáveis - As baterias devem atender a disposição especial A 67 e devem ser de 12V ou menos e 100 Wh ou menos. Permitido o transporte de no máximo duas baterias de reposição. (Vide DGR 2.3.5.13) NÃO SIM SIM NÃO Dispositivos de permeação – Devem atender os requisitos da disposição especial A 41 (Vide DGR 2.3.5.16) NÃO SIM NÃO NÃO Elementos de incapacitação - Tais como spray de pimenta, gás lacrimogêneo, etc, que contenham uma substância irritante ou paralisante estão proibidos de serem transportados junto ao corpo, na bagagem despachada ou na bagagem de mão. PROIBIDO Embalagens com isolamento que contenham nitrogênio líquido refrigerado, totalmente absorvido em material poroso, contendo artigo que não seja considerado perigoso. NÃO SIM SIM NÃO Equipamento de detecção de Agentes Químicos – quando transportado por pessoa de uma Organização para Proibição de Armas químicas, quando em viagem oficial. SIM SIM SIM NÃO Espécimes não infecciosas – embaladas com pequenas quantidades de líquido inflamável (30 mL), de acordo com a disposição especial A 180 (vide DGR 2.3.5.14) NÃO SIM SIM NÃO Fósforos de segurança (uma pequena caixa) ou isqueiro para cigarros que não contenha combustível líquido não absorvível, outros que não gás liquefeito, com propósito para uso individual quando carregado junto ao corpo de uma pessoa. Fluído para isqueiro e refis não são permitidos em nenhuma circunstância. Nota: Fósforos do tipo “acendimento universal – acende ao raspar em qualquer lugar” e isqueiros de “chama azul” são proibidos para transporte. NÃO APENAS JUNTO AO CORPO NÃO O PILOTO EM COMANDO DEVE SER NOTIFICADO PERMITIDO COMO BAGAGEM ACOMPANHADA PERMITIDO COMO BAGAGEM DESPACHADA É OBRIGATÓRIO A AUTORIZAÇÃO DA TRANSPORTADORA Gelo seco (dióxido de carbono sólido), em quantidades que não excedam 2,5 kg por passageiro, quando utilizado para embalar perecíveis não sujeitos a este regulamento em sua bagagem de mão ou despachada, sempre que a embalagem permita a liberação do gásque se forma. Cada bagagem deve trazer marcada com “Dry Ice” e indicar a quantidade de gelo seco, que não pode exceder 2,5 kg. SIM SIM SIM NÃO Fogareiros de acampamento e recipientes de combustível que já tenham contido combustível líquido, com o tanque e/ou contêiner de combustível vazio (vide DGR 2.3.2.5) SIM SIM NÃO NÃO Lâmpadas de baixo consumo energético, em embalagens para venda para uso pessoal ou doméstico. NÃO SIM SIM NÃO Maletas de segurança, caixas de segurança, bolsas de dinheiro, etc que incorporem produtos perigosos, tais como: baterias de lítio e/ou material pirotécnico, exceto conforme indicado no ítem 2.3.2.6 do DGR, são totalmente proibidos. Verifique o item 4.2 Lista Alfabética de Artigos Perigosos. PROIBIDO Marca-passos cardíacos, radioisótopos ou outros elementos, incluindo aqueles ativados por bateria de lítio,” implantados em uma pessoa” , ou elementos rádio farmacêuticos dentro do corpo de uma pessoa , como resultado de tratamento médico. NÃO APENAS JUNTO AO CORPO NÃO Munição (cartucho para armas) embaladas de maneira segura (da divisão 1.4S, apenas as UN 0012 ou UN 0014) em quantidades que não excedam 5 kg de peso bruto por pessoa, para uso pessoal. As munições de mais de um passageiro não podem ser agrupadas em um ou mais volumes. SIM SIM NÃO NÃO Mochila para resgate em avalanches, uma por pessoa contendo cilindro de gás comprimido da divisão 2.2 . Pode também estar equipada com mecanismo de disparo pirotécnico , contendo não mais que 200 mg de peso liquido de explosivos da divisão 1.4S. A mochila deve estar embalada de maneira que não possa ser acionada de forma acidental. As bolsas de ar (air- bags) dentro da mochila devem ser munidas de válvulas de liberação. SIM SIM SIM NÃO Motores de combustão interna ou tanques de combustível, devem atender os requisitos da disposição especial A 70 (vide item 2.3.5.15 do DGR) NÃO SIM NÃO NÃO Objetos que produzem calor, tais como lanternas subaquáticas (lâmpadas de mergulho) e elementos para soldar debaixo d’água (vide DGR 2.3.4.6) SIM SIM SIM NÃO Pilhas de combustível e cartuchos de combustível de reposição, para acionar dispositivos eletrônicos portáteis (por exemplo, telefones celulares,, computadores portáteis, câmeras). Vide DGR 2.3.5.10 NÃO NAO SIM NÃO Modeladores de cabelo contendo gás hidrocarboneto, até uma unidade por passageiro ou membro da tripulação, sendo que a tampa de proteção do elemento de aquecimento esteja seguramente fixada NÃO SIM SIM NÃO Cadeiras de rodas movidas por baterias ou outros equipamentos de locomoção similar com baterias úmidas não derramáveis ou com baterias que atendam as disposições especiais A 123 ou A 199. NOTA: A bateria deve ter os polos desconectados e isolados e a cadeira deve ser transportada na posição vertical SIM SIM NÃO SIM Cadeiras de rodas movidas por baterias ou outros equipamentos de locomoção similar com baterias úmidas derramáveis ou com baterias de lítio NOTA: Baterias derramáveis devem ser removidas da cadeira e colocadas em caixa apropriada., e ser informada em NOTOC. SIM SIM NÃO SIM Termômetro médico ou clinico que contenha mercúrio, 1 por passageiro para uso pessoal, desde que contido em sua embalagem protetora. NÃO SIM NÃO NÃO Termômetro ou barômetro de mercúrio transportado por um representante de uma agência meteorológica governamental ou de outra agência oficial (Vide DGR 2.3.3.1) SIM NÃO SIM SIM 23 Informações aos passageiros Os operadores aéreos devem, além de treinar seus funcionários e representantes, providenciar informação visual aos passageiros de modo que, no momento da aquisição da passagem aérea e no momento do check-in, ele tenha contato com instruções claras e precisas a respeito do transporte aéreo de artigos perigoso: No momento da aquisição da passagem: Seja em lojas físicas ou pela internet, para adquirir uma passagem aérea o passageiro deverá concordar com as informações a ele fornecidas sobre quais itens podem ser transportados por via aérea. No caso de compra on-line, o passageiro não poderá concluir a compra sem antes ler as informações fornecidas pela companhia; No momento do check-in: O operador aéreo deve providenciar sinalização eficiente e dispô-la em local de fácil visualização, além de orientar seus funcionários e representantes a solicitar que o passageiro leia e entenda as informações ali contidas, removendo de sua bagagem ou do seu corpo qualquer item proibido para o transporte aéreo. 2.4 Artigos perigosos em mala postal RBAC 175.5 (i) Limitações e Proibições O transporte de artigos perigosos por via aérea através dos serviços de correio é proibido, com exceção dos itens listados abaixo: 1. Substâncias infeciosas de categoria B (UN3373), quando embaladas de acordo com os requerimentos da instrução de embalagem 650; 2. Gelo seco, quando utilizado como refrigerante para substâncias infecciosas de categoria B. 3. Espécimes de pacientes, que são os materiais retirados diretamente do ser humano como excreções, secreções, sangue, etc.; 4. Material radioativo, desde que sua atividade não ultrapasse um décimo do permitido na tabela 10.3.C do manual DGR. 2.5 Artigos Perigosos de propriedade do Operador - COMAT Muitas vezes o operador aéreo tem a necessidade de transportar peças de reposição de aeronaves, material da companhia em geral (COMAT). Ocorre que, muitas destas peças são consideradas artigos perigosos e devem ser tratadas como tal. Veja abaixo quais os requisitos para transporte de artigos perigosos de propriedade do operador aéreo: • Artigos necessários à aero navegabilidade e operação da aeronave: Estes artigos não estão sujeitos ao tratamento dado a artigos perigosos. • Peças para reposição: O operadora aéreo que necessite transportar peças para reposição ou qualquer outro material de propriedade sua que seja artigo perigoso deverá seguir os procedimentos para este fim, tornando-se assim, expedidor. 25 Você voltará a consultar esta tabela quando estudarmos a lista de artigos 2.6 Artigos perigosos em quantidade excetuada. Substâncias perigosas em pequenas quantidades podem ser isentadas de alguns requerimentos do regulamento de artigos perigosos. Essas são as quantidades excetuadas. Não é permitido o transporte de artigos perigosos em quantidade excetuada em mala despachada, de mão ou pelo correio. A relação de substâncias permitidas para transporte aéreo em quantidade excetuada encontram-se na seção 2.2.6.2 do manual DGR da IATA. Estas substâncias devem ser classificadas conforme seção 3 deste mesmo regulamento. A identificação da quantidade excetuada por artigo ou substância é feita através da coluna F da lista de artigos perigosos. Veja abaixo uma tabela indicando as quantidades permitidas conforme artigo/substância: Embalagens contendo artigos perigosos em quantidade excetuada devem ser marcadas de forma durável e legível, conforme figura abaixo. Além disso, não requerem emissão de declaração do expedidor, não requerem preenchimento da lista de verificação e não requerem ser inseridas na notificação ao comandante (NOTOC). A embalagem que contém a substância deve ser testada conforme seção 2.6.6 do manual DGR. *A classe de perigo primária e divisão devem ser inseridas aqui; ** O nome do expedidor ou do consignatário devem ser inseridos aqui caso já não tenham sido inseridos em outro local da embalagem 2.7 Artigos perigosos em quantidade limitada As recomendações das Nações Unidas contêm disposições paraquantidades limitadas de artigos perigosos. Elas reconhecem que muitos artigos perigosos, quando em quantidades razoavelmente limitadas, apresentam um perigo reduzido durante o transporte e podem ser transportadas com segurança em embalagens de boa qualidade, mas que não foram submetidas aos testes e critérios para homologação, nem são marcadas conforme estes testes. Nesta seção você conhecerá os procedimentos para transporte de artigos perigosos em quantidade limitada. A relação de artigos perigosos permitidos para transporte como quantidade limitada encontra-se na seção 2.7.2.1 do manual DGR da IATA. Os artigos perigosos entregues para embarque em quantidade limitada devem ser classificados conforme seção 3 do manual DGR da IATA. Além disso, a quantidade líquida máxima por embalagem não deve exceder o constante na coluna H e estar de acordo com a instrução de embalagem da coluna G da lista de artigos perigosos. A quantidade máxima por embalagem não poderá ultrapassar 30 Kg. As embalagens devem ser etiquetadas e marcadas conforme regulamento, além de receberem a marcação abaixo: Marca para quantidade limitada OBS: Gelo seco poderá ser transportado junto ao artigo em quantidade limitada como refrigerante, desde que o peso total da embalagem não exceda 30 kg. 27 2.8 Variações dos Países e dos Operadores Aéreos Os países e os operadores aéreos podem ser mais restritivos quanto ao regulamento de artigos perigosos. São as chamadas variações, que devem ser submetidas à ICAO e à IATA para que as providências sejam tomadas. 2.8.1 Variações governamentais: Variações governamentais são submetidas pelos Estados membros da ICAO e são, via de regra, mais restritivas do que o regulamento. São identificadas por um grupo de 3 letras, sendo que a última letra é sempre G, indicando “Governo”, seguido por um grupo de 2 dígitos em sequência numérica, iniciando por “01”. Exemplo: AEG-07, indica a variante governamental número 7 dos Emirados Árabes Unidos. Esta variante diz que uma permissão de trânsito para artigos radioativos deve ser obtida pela autoridade em radioatividade antes de se transportar este tipo de artigo, além de fornecer endereço completo do departamento responsável. Outra variante governamental é a PKG-02, que determina que “um breve texto indicando a natureza do risco envolvido deve aparecer, em inglês, em todas as etiquetas de risco”. Note que, esta orientação somente é obrigatória no Paquistão e nos países que assim decidiram, já que a presença de texto nas etiquetas de risco é facultativa. O Brasil submeteu até o momento, um total de 8 variações. Veja um exemplo: BRG – 06 – No transporte doméstico em território brasileiro é permitido o uso das línguas portuguesa e inglesa nas marcações e documentos de transporte, com exceção do nome próprio para transporte que deve estar obrigatoriamente em inglês. No transporte internacional envolvendo o território brasileiro, o uso da língua inglesa é obrigatório nas marcações e documentos de transporte de artigos perigosos. 2.8.3 Variações de Operadores Aéreos Da mesma forma que os Estados podem submeter variações à ICAO e IATA, os operadores aéreos também podem, sendo suas variações, via de regra, mais restritivas do que as disposições contidas nos regulamentos. A variação do operador aéreo é representada pela código do operador, acrescido do número que identifica a variação. Exemplo: FX-01: Indica a variante número 01 da Federal Express. Veja alguns exemplos de variantes de operadores aéreos: A lista completa de variantes governamentais e de operadores aéreos encontra-se nas seções 2.8.2 e 2.8.4 do manual DGR da IATA. LH-03 Substâncias biológicas, categoria B (UN 3373) não serão aceitas em mala postal; LH- 04 Geradores de oxigênio não serão aceitos para transporte. JJ–02 A declaração do expedidor deve incluir um telefone de emergência 24h UA-10 Artigos perigosos da divisão 5.1, material oxidante, não serão aceitos para transporte. 29 3.0 CLASSIFICAÇÃO Artigos perigosos são definidos como aqueles artigos que se enquadram nos critérios de uma ou mais das 9 classes de perigo e suas subdivisões determinadas pela ONU e, quando aplicável, a um dos três grupos de embalagem. As nove classes dizem respeito ao tipo de perigo que o artigo apresenta enquanto que o grupo de embalagem diz respeito ao grau de perigo que o artigo apresenta. As 9 classes de perigo da ONU são: 1. Explosivos. 2. Gases; 3. Líquidos inflamáveis; 4. Sólidos Inflamáveis , Substancias de combustão espontanea , Substancias que reagem em contato com a água; 5. Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos; 6. Substâncias tóxicas e Infecciosas; 7. Material Radioativo; 8. Corrosivos; 9. Miscelânea. Os grupos de embalagem da ONU são: Grupo I: Corresponde às embalagens que acondicionam artigos perigosos de alto perigo, médio perigo e baixo perigo; Grupo II: Corresponde às embalagens que acondicionam artigos perigosos de médio perigo e baixo perigo; Grupo III: Corresponde às embalagens que acondicionam artigos perigosos de baixo perigo. Classe de perigo 1 : Explosivos Substâncias explosivas são separadas em 6 subdivisões e 13 grupos de compatibilidade conforme suas características. As divisões da classe 1 são: Divisão 1.1: Artigos ou substâncias que contenham um perigo de explosão de massa, isto é, uma explosão virtualmente instantânea de toda a carga. Esta divisão é proibida para transporte aéreo. Divisão 1.2: São Artigos e substâncias que possuem um risco de projeção, mas não uma explosão de massa. Esta divisão é proibida para transporte aéreo Divisão 1.3: Artigos ou substâncias que possuem um risco de fogo, um risco pequeno de explosão ou um risco pequeno de projeção, mas não um risco de explosão de massa; Divisão 1.4: Artigos ou substâncias que não apresentam risco significante; Divisão 1.5: Substâncias muito pouco sensíveis que possuem um risco de explosão de massa. Esta divisão é proibida para transporte aéreo Divisão 1.6: Artigos muito pouco sensíveis que não possuem um risco de explosão de massa. Esta divisão é proibida para transporte aéreo A tabela 3.1.A do manual DGR da IATA contém todos os grupos de compatibilidade aplicáveis à classe 1. OBS 1: Somente explosivos da divisão 1.4, grupo de compatibilidade S podem ser transportados em aeronaves de passageiros; OBS 2: Somente explosivos das divisões 1.3, grupo de compatibilidade C e G e divisão 1.4, grupo de compatibilidade B, C, D, E, G e S podem ser transportados em aeronaves cargueiras. 31 Classe de perigo 2: Gases A classe de perigo 2 compreende os gases perigosos Esta classe possui 3 divisões: Divisão 2.1: Gases Inflamáveis. Substâncias que em temperatura ambiente e condições normais de pressão formará uma mistura inflamável quando misturada com o ar. Divisão 2.2: Gases não inflamáveis e não tóxicos. São substâncias asfixiantes, que deslocam o oxigênio, substâncias oxidantes que contribuem para a combustão outros materiais e gases que não entram em outras divisões. Divisão 2.3: Gases tóxicos. Substâncias conhecidas por serem tóxicas ou corrosivas a seres humanos e que apresentam risco de morte. Esta divisão somente pode ser transportada em aeronaves cargueiras. Classe de perigo 3: Líquidos inflamáveis A classe de perigo 3 não possui divisões. Inclui substâncias líquidas com ponto de ebulição menor ou igual a 60°C. Usa-se a tabela 3.3.A do manual DGR da IATA para se determinar o grupo de embalagem a ser utilizado, de acordo com propriedades como “ponto de fulgor” e “ponto de ebulição” de cada substância: Classe de perigo 4: Sólidos A classe de perigo 4 compreende os sólidos que, sob as condições encontradas no transporte são inflamáveisatravés da fricção, auto inflamáveis ou inflamáveis quando em contato com a água. Esta classe possui 3 divisões: Divisão 4.1: Substâncias sólidas que sejam combustíveis, possam causar ou contribuir para um incêndio em caso de fricção; Divisão 4.2: Substâncias que sejam propensas a aquecimento espontâneo, ou aquecimento quando em contato com o ar; Divisão 4.3: Substâncias que, quando em contato com a água, tornam-se inflamáveis ou emitem gases inflamáveis. Classe de perigo 5: Substâncias oxidantes e Peróxidos Orgânicos A classe de perigo 5 corresponde às substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos e possui duas divisões: Divisão 5.1: Substâncias oxidantes, são aquelas que, por si só, não são necessariamente combustíveis, mas geralmente podem causar ou contribuir para a combustão de outros materiais através do fornecimento de oxigênio. Tais substâncias podem estar contidas em um artigo. Divisão 5.2: Peróxidos orgânicos, são substâncias termicamente instáveis que podem passar por decomposição exotérmica auto acelerada. Também podem ter uma ou mais das seguintes propriedades: • Ser propensa a decomposição explosiva; • Queimar rapidamente; • Ser sensível a impactos ou fricção; • Reagir perigosamente com outras substâncias; • Causar danos aos olhos 33 Classe de perigo 6: Substâncias Tóxicas e Infecciosas A classe de perigo 6 compreende as substâncias tóxicas e infecciosas. Esta classe tem duas divisões: Divisão 6.1: Substâncias tóxicas, são aquelas que são capazes de causar a morte ou ferimento grave, ou prejudicar a saúde humana se ingerida, inalada ou entrar em contato com a pele. Para se determinar o grupo de embalagem da divisão 6.1, leva-se em conta a toxicidade oral, dermal ou de inalação, considerando a dose letal para cada critério. Usa-se a tabela 3.6.A do manual DGR da IATA como referência para a determinação do grupo de embalagem: Divisão 6.2: Substâncias infecciosas, são substâncias que se saiba, ou se suspeite conter patógenos. Estes são definidos como micro-organismos (incluindo bactérias, vírus, parasitas, fungos, rickettsías) e outros agentes que podem causar doenças em humanos e animais. As substâncias infecciosas são classificadas em duas categorias: Categoria A: Uma substância infecciosa que é transportada de forma que, quando esta substância é liberada de sua embalagem protetora, resultando em contato físico com humanos ou animais, pode causar invalidez, risco de morte ou doença fatal, seja em humanos ou em animais. A tabela 3.6.D do manual DGR da IATA contém exemplos de substâncias que se enquadram na descrição acima. Categoria B: Um substância infecciosa que não atende aos critérios para inclusão na categoria A. As substâncias infecciosas nesta categoria devem ser designadas pela UN3373, cujo nome apropriado de para embarque é Biological substances category B e sua embalagem deve conter a seguinte marca: Classe de perigo 7: Material Radioativo A classe de perigo 7 compreende os materiais radioativos. São materiais que contém radionuclídeos onde a atividade concentrada e a atividade total excedam o valor constante na tabela 10.3.2 do manual DGR da IATA. Seu estudo é dedicado ao capítulo 10 do mesmo manual e separadamente nesta apostila. MATERIAL RADIOATIVO – CATEGORIZANDO AS EMBALAGENS CATEGORIA VALOR DO T.I CÓDIGO IMP ETIQUETA I 0.0 RRW BRANCA I II 0.1 – 1.0 RRY AMARELA II III 1.1 – 10.0 RRY AMARELA III 35 Classe de perigo 8: Corrosivos A classe de perigo 8 corresponde aos materiais corrosivos e não possui divisões. Materiais corrosivos são aqueles que, através de reações químicas, podem causar danos severos quando em contato com tecido vivo ou, em caso de vazamento causará danos materiais ou mesmo destruir outros artigos ou meios de transporte. A determinação do grupo de embalagem é feita através da análise dos efeitos causados pela exposição ou contato com este material e o tempo de observação necessário à constatação destes efeitos. A tabela 3.8.A determina estes valores: A classe de perigo 9 inclui todas as substâncias que não podem ser classificadas nas demais classes. Não possui divisões. Alguns exemplos de substâncias e artigos compreendidos pela classe 9 são: • Material Magnetizado: Não apresentam risco imediato, mas podem influenciar o funcionamento de equipamentos de aero navegabilidade e danificar outros artigos que estejam próximos; • Substâncias danosas ao meio-ambiente; • Micro-organismos geneticamente modificados; • Organismos geneticamente modificados; • Baterias de Íons de Litio; • Baterias de metal de Lítio; • Gelo seco (dióxido de carbono sólido); • Bolhas poliméricas expansíveis. Classe de perigo 9: Miscelâneos 4.0 IDENTIFICAÇÃO Os artigos perigosos são identificados por um número determinado pela ONU, que representamos por UN. Além disso, recebem também um nome próprio para embarque, de acordo com a classificação de perigo e suas propriedades. 4.2 Lista de artigos perigosos No manual DGR da IATA, sub seção 4.2, há uma lista com aproximadamente 3000 artigos e substâncias mais prováveis de serem entregues para transporte aéreo. A lista não inclui todos os artigos possíveis pois este número seria grande demais. Por isso, alguns nomes próprios são nomes genéricos que englobam uma série de artigos perigosos a serem classificados. Artigos perigosos proibidos para transporte aéreo sob qualquer circunstância também estão inclusos na lista. Um trecho da lista 4.2 de artigos perigosos do manual DGR da IATA está representada abaixo: 37 Você notará que a lista 4.2 é dividida em colunas de A a N e que em cada coluna consta uma informação diferente. Vejamos o que cada coluna compreende: Coluna A: Número UN ou ID – contém o número de série atribuído ao artigo ou substância no sistema de classificação da ONU. Quando este número é usado, deve ser prefaciado pelas letras “UN”. Quando o artigo ou substância não tem um número UN designado, uma identificação temporária (ID) de número 8000 será atribuído a ele e sua identificação deve ser feita pelas letras ID. Coluna B: Nome próprio de embarque – Contém uma listagem alfabética da identificação dos artigos perigosos pelo seu nome próprio de embarque, juntamente com um texto descritivo. O nome próprio para embarque é escrito em negrito, enquanto que o texto descritivo é escrito em fonte clara. Nesta coluna também podem ocorrer os seguintes símbolos: = Informações adicionais podem ser encontradas no apêndice A; = Necessário adicionar o nome técnico ou grupo químico. Coluna C: Classe ou divisão (Risco subsidiário) – Contém o número da classe ou divisão de acordo com o sistema de classificação descrito na Seção 3. No caso de explosivos, também é apresentado o grupo de compatibilidade correspondente. Caso a substância possua risco secundário (subsidiário), este aparecerá entre parênteses, logo após o risco primário. Coluna D: Etiqueta de risco – Contém a(s) etiqueta(s) de risco a serem fixadas no lado externo de cada embalagem e sobre embalagem para o artigo mostrado na coluna B. A etiqueta de risco primária é mostrada primeiro, seguida da etiqueta de risco secundário quando aplicável. Coluna E: Grupo de embalagem – Contém o grupo de embalagem correspondente ao artigo perigoso, quando aplicável. Coluna F: Código de quantidade excetuada – Contém o código referente a quantidade excetuada do artigo perigoso. Faz referência à tabela 2.6.A. Coluna G: Instrução de embalagem para Quantidade limitada, aeronaves de carga e passageiros - Refere-se à instrução de embalagem para quantidades limitadas constante na seção 5. Se a palavra “Forbidden” aparecer, significa que o artigo perigoso não pode ser transportado em quantidadelimitada. Coluna H: Quantidade líquida máxima por embalagem em quantidade limitada, aviões de carga e passageiros – Mostra a quantidade máxima permitida por embalagem contendo artigo perigoso em quantidade limitada. Coluna I: Instrução de embalagem para aeronaves de carga e passageiros – Refere-se à instrução de embalagem relevante ao artigo perigoso sendo transportado em aeronave de carga ou de passageiros. Coluna J: Quantidade máxima por embalagem em aeronave de carga ou de passageiros – Refere-se a quantidade máxima permitida por embalagem a ser transportada em aeronave de carga ou de passageiros. Coluna K: Instrução de embalagem para aeronaves exclusivamente cargueiras – Refere-se à instrução de embalagem relevante ao transporte de artigos perigosos em aeronaves exclusivamente cargueiras. Coluna L: Quantidade líquida máxima por embalagem em aeronave exclusivamente cargueira – Mostra a quantidade máxima por embalagem contendo artigos perigosos a serem transportados em aeronaves exclusivamente cargueiras Coluna M: Disposições especiais – Pode mostrar um número com 1, dois ou 3 dígitos precedido pela letra A. Estes números fazem referência à seção 4.4 onde estão descritas as disposições especiais. Coluna N: Código de resposta a emergências: Refere-se aos procedimentos descritos no documento “The Emergency Response Guidance for Aircraft Incidents Involving Dangerous Goods (Doc 9481-AN928) O código consiste de uma combinação de letras e números, que representam respostas sugeridas para incidentes envolvendo o artigo perigoso correspondente. Este código deve ser inserido na notificação ao comandante. 4.4 Disposições especiais As disposições especiais de cada artigo perigoso estão contidas na coluna M da lista 4.2. São instruções adicionais às informações contidas na lista e nas instruções de embalagem, e devem ser levadas totalmente em consideração no momento da expedição, do transporte e do aceite do artigo perigoso. A lista completa das disposições especiais encontra-se na subseção 4.4 do manual DGR da IATA. 4.3 Identificação pela ordem numérica Encontra-se na seção 4.3 do manual de DGR, após as páginas azuis. Traz a lista numérica dos artigos perigosos, seguida de seu nome apropriado para embarque, drill code e a página com todas as informações a respeito do produto na seção 4.2. 39 Artigos não listados pelo nome Quando um artigo ou substância não está listada pelo seu nome na lista 4.2, o expedidor deve: 1. Determinar se o artigo ou substância não está proibido para transporte aéreo, de acordo com a subseção 2.1 e com os critérios de classificação da seção 3; 2. Se o item não for proibido, classificá-lo através da comparação de suas propriedades com os critérios de classificação contidos na seção 3 do manual DGR da IATA. Se o item tiver mais de um risco, o expedidor deve consultar a tabela 3.10 para determinar o risco principal; 3. Usar o nome genérico para embarque ou n.o.s (not otherwise specified) que mais apropriadamente descreva o artigo ou substância. A tabela 4.1.A do manual DGR da IATA contém uma lista de nomes próprios para embarque genéricos e não especificados. 41 3.10 Classificação de artigos e substâncias com perigos múltiplos Artigos perigosos podem conter mais do que um tipo de perigo e estar enquadrado em mais de uma classe. Quando os dois perigos são das classes 3, 4 ou 8 ou ainda das divisões 5.1 ou 6.1, usa-se a tabela 3.10.A para determinar qual é o perigo primário. A classe ou divisão que aparece na intersecção da linha e coluna é a classe de perigo primária e a outra, secundária ou subsidiária. O grupo de embalagem correto também é mostrado na intersecção. As demais classes não inclusas na tabela, sempre serão consideradas como classes primárias. Material radioativo apresentando outros perigos deve sempre ser classificado na classe 7 e o perigo subsidiário deve ser identificado. O mesmo vale para substâncias infecciosas, divisão 6.2. Os códigos IMP encontram-se no apêndice B do manual da IATA e nesta apostila quando falarmos do preenchimento do CT-e. 7.0 MARCAÇÕES E ETIQUETAGEM O expedidor é responsável por marcar e etiquetar corretamente toda e qualquer embalagem que contenha artigo ou substâncias perigosas a serem transportadas. 7.1 Marcações Marcações para embalagens para artigos perigosos podem ser de dois tipos: • Marcações que identificam o desenho ou especificações de uma embalagem, não importando o uso que se fará dela, seu conteúdo, o emissor, o consignatário, etc. Estas marcações foram estudas no capítulo anterior. • Marcações que identificam o uso de uma embalagem particular para um transporte em particular, indicando seu conteúdo, o emissor, o consignatário, etc. A aplicação destas marcações é de responsabilidade do expedidor. Todas as marcações devem ser impressas nas embalagens ou sobre- embalagens de modo que não sejam cobertas ou obscurecidas por qualquer parte da embalagem ou qualquer outra etiqueta. Além disso devem ser duráveis, prontamente visíveis e legíveis, capazes de suportar exposição ao ar livre sem redução de sua eficiência e serem impressas em um fundo de cor contrastante. O inglês deve ser usado em todas as marcações, além da língua permitida pela autoridade de cada Estado. As seguintes informações devem ser marcadas nas embalagens contendo artigos perigosos: 1. Número UN ou ID e nome próprio para embarque; 2. Nome completo e endereço do expedidor e do consignatário, impresso em cada embalado. Deve estar localizado próximo ao nome próprio para embarque; 3. Quantidade líquida de artigos perigosos contida em cada embalado, no caso de embalagens múltiplas com quantidades diferentes, impressa próxima do nome próprio para embarque. 4. Em caso de embalados contendo gelo seco, a quantidade líquida contida em cada embalagem; 5. Em caso de substâncias da divisão 6.2, um número de telefone da pessoa responsável. 43 Além das marcações mencionadas acima, embalados contendo artigos perigosos podem requerer outras marcas, tais como a de quantidade limitada, e a de produto danoso ao meio ambiente: Quantidade Isenta Quantidade Limitada Modal Aéreo Quantidade Limitada Modais Terrestre e Marítimo Aplicável quando o produto for preparado de acordo com a Seção DGR 2.6 DGR 7.1.4.2 Embalagens nessas condições devem ser identificadas com a marca, conforme a figura 7.1.A (Quantidade Limitada), na face externa da embalagem, de maneira legível e indelével. DGR 7.1.5.6 Quando houver intermodalidade de transporte (ex. rodoviário, marítimo), pode- se utilizar a marca conforme a figura 7.1.D (Superficie Quantidade Limitada), obedecendo o mesmo critério das demais marcações na embalagem. Substância nociva ao meio ambiente “Substância biológica de Categoria B” “Organismo geneticamente modificado” Marca aplicável para os produtos UN 3077 e UN 3082 Marca requerida conforme Instrução de Embalagem 650 Marca requerida conforme Instrução de Embalagem 959 7.2 Etiquetas Cada embalado contendo artigos perigosos deve ser corretamente etiquetado. Há dois tipos de etiquetas a serem usadas: etiquetas de risco e etiquetas de manuseio, conforme necessidade. Etiquetas de risco são aquelas usadas para identificar qual a classe de risco e/ou subdivisão a qual pertence o artigo perigoso. As etiquetas usadas no transporte aéreo são as seguintes: • O texto indicativo do risco não é obrigatório; • Ser afixadas na mesma face em que o nome próprio para embarque, e número UN, inclusive quando se tratar de risco primário e secundário; • Devem ser afixadas de forma adjacente às marcas indicativas do nome e endereço completo do remetente e do destinatário;• O símbolo e texto podem ser em preto ou vermelho; • Ter dimensões mínimas de 100mm por 100mm, exceto para substâncias infecciosas (etiqueta da divisão 6.2). • Ser legíveis, duráveis e capazes de suportar as condições normalmente encontradas no transporte aéreo. 45 • Uma etiqueta por embalado é suficiente. Exceção material radioativo quando o número mínimo de etiquetas é duas etiquetas em lados opostos do embalado. Etiquetas de manuseio são aquelas que orientam o manuseio do embalado contendo artigos perigosos, para que se minimize os riscos de vazamento, dano ao artigo, reações perigosas, etc. Material Magnetizado Somente Aeronave Cargueira Líquido Criogênico “Este lado para cima” Para embalagens combinadas e sobre- embalagens contendo material magnetizado UN2807. Aplicável quando o produto for preparado de acordo com as colunas K e L da Seção 4.2 Aplicável em embalagens e sobre- embalagens com gases da Div. 2.2 que contenham líquidos criogênicos. Para embalagens combinadas e sobre- embalagens contendo líquidos. Manter afastado do calor Material Radioativo em embalagem Isenta Baterias de lítio Quando o produto possuir disposição especial “A20” e a coluna D da Seção 4.2 Quando aplicável Etiqueta requerida pelas: • IE 965 e 968 – Seção IB • IE 965 a 970 – Seção II (identificar o tipo de bateria: Existem impressões de declaração do expedidor para Artigos Perigosos em português e em inglês: 8.0 DOCUMENTAÇÃO Outro aspecto fundamental do transporte aéreo de artigos perigosos é a documentação necessária para que ele se realize. Mais do que documentar o serviço prestado, a documentação, quando corretamente preenchida, colabora para um alto nível de segurança, necessário à aviação civil. 8.1 Declaração do expedidor O expedidor é responsável pelo preenchimento de um formulário de declaração – “Declaração do Expedidor de Artigos Perigosos” – para todas as expedições que contenham artigos perigosos definidos e classificados como tal, a menos que este formulário não seja requerido. O expedidor deve: • Utilizar o formulário adequado de maneira correta; • Completar o formulário de maneira exata e legível; • Certificar-se que o formulário está adequadamente assinado, quando se apresentar à expedição ao operador de transporte aéreo; • Certificar-se de que o envio tenha sido preparado em conformidade com o manual de artigos perigosos da IATA, seção 8. No transporte doméstico de artigos perigosos, a ANAC autoriza que a declaração de Expedidor para Artigos Perigosos que acompanha o embarque seja emitida em português, com exceção do nome do produto, que deve ser em inglês. Já para o transporte internacional, é obrigatório o uso da declaração do expedidor em idioma inglês, embora a ANAC permita a reprodução das informações em português no verso da declaração. A declaração do expedidor deve ser mantida em arquivo por 12 meses. O expedidor deve fornecer no mínimo duas cópias ao operador aéreo, sendo que uma acompanhará a carga durante o transporte e a outra será mantida pelo transportador. Os requisitos para preenchimento da declaração do expedidor são encontrados na seção 5.14 da IS175-001 e na seção 8 do manual de artigos perigosos da IATA. 47 Campo Preenchimento Embarcador / Shipper Deve ser informado o nome e endereço completo do expedidor Destinatário / Consignee Deve ser informado o nome e endereço completo do destinatário Número do conhecimento aéreo/ AWB Number Deve ser informado o número do conhecimento aéreo para o qual a declaração foi atribuída. Esta informação pode ser completada ou emendada pelo expedidor, seu intermediário ou pelo operador aéreo ou seu representante. Página...de.../ page...of... Deve ser informado o número da página e o número total de páginas, respectivamente. Limitações da aeronave / Aircraft Limitations Deve ser eliminado "Aeronaves de passageiros e aeronaves de carga" ou "Somente aeronaves cargueiras para indicar se o carregamento está preparado para cumprir com os requisitos destas aeronaves. Aeroporto de embarque / Airport of departure Deve ser informado o nome completo da cidade de partida ou, se na cidade houver mais de um aeródromo, o nome do aeródromo. Esta informação também pode ser completada ou emendada pelo expedidor, seu intermediário ou pelo operador aéreo/representante. Aeroporto de destino / Airport of destination Deve ser informado o nome completo da cidade de destino, obedecendo às mesmas orientações sobre "aeroporto de embarque". Tipo de embarque / Shipment Type Deve-se eliminar "radioativo" para indicar que a expedição não contém material radioativo. O material radioativo não deve ser incluído no mesmo formulário de declaração junto a outros artigos perigosos, exceto para o gelo seco, quando este estiver sendo usado como refrigerante. Natureza e quantidade de artigos perigosos Numero UN ou ID/ UN number or ID Deve ser inserido o número da Onu do artigo perigoso ou seu ID (8000). Nome aproprIado para transporte /Proper Shipping name Deve ser inserido o nome do artigo perigoso, acrescido do nome técnico se houver um asterisco no mesmo. Classe ou divisão / Class or division Deve ser informada a classe ou divisão e, no caso de risco secundário, colocar o mesmo entre parênteses Grupo de embalagem / Packing Group Deve ser informado, se aplicável, o grupo de embalagem referente ao embarque. Quando não aplicável, deixar o campo em branco. Quantidade e tipo de embalagem / Quantity and type of packing Deve ser informados a quantidade líquida de carga perigosa e o tipo de embalagem externa apresentada. Instrução de embalagem / Packing instruction Deve ser informado o número da instrução de embalagem apropriada. Autorização /Authorization Deve ser informada, conforme o caso, a Disposição especial (Special Provision) ou outra autorização especial aplicada ao artigo. Informações adicionais de manuseio /Additional handling Information Deve ser informada qualquer informação relevante ao embarque. Nome do signatário / Signatory Deve ser informado o nome da pessoa que está assinando a declaração Data / Date Deve ser informadas a data em que foi preenchida a declaração Assinatura / Signature A declaração deve ser assinada pelo identificado no campo "Nome e título do signatário" 49 Exemplo de preenchimento da Declaração de artigos perigosos 8.3 Documentos adicionais Muitos outros documentos podem ser consultados para verificar o correto enquadramento ou para verificar a possibilidade de haver artigo perigoso oculto ou não declarado. Entre estes documentos podemos mencionar: A Ficha de Emergência (usada no transporte terrestre), a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos) e seu equivalente em inglês MSDS. Consultar a IS 175-008 no site www.anac.gov.br/artigoperigoso para as orientações no caso da solicitação de aprovação (approval) ou isenção (exemption) para transporte de artigos perigosos por via aérea. Os seguintes documentos devem acompanhar o embarque no caso de serem utilizados: • No caso de embarques autorizados mediante as disposições especiais A1 ou A2 uma cópia do(s) documento(s) de aprovação deve anexado para informar o limite de quantidade, os requisitos de embalagem e no caso de A2, os requisitos de etiquetagem. •
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