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CONFERENTE DE CARGA CONFERENTE DE CARGA 2 SUMÁRIO 1- ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 3 2- RISCOS INERENTES À SUA FUNÇÃO 8 3- TIPOS DE UNITIZAÇÃO DE CARGA 23 4- CARGAS PERIGOSAS 26 5- CARGA PERECÍVEL 40 REFERÊNCIAS CONFERENTE DE CARGA 3 1- ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Descubra os tipos de armazenagem para 9 containers diferentes out 14, 2016 A armazenagem é uma etapa do processo de logística que deve ser planejada considerando critérios como tipo da mercadoria e tempo de armazenagem, e os containers são equipamentos próprios para cumular e guardar diferentes materiais durante o transporte de cargas. São muito usados principalmente em navios, garantindo a integridade da carga. Veja a seguir 9 tipos de armazenagem em containers e os produtos que armazenam! Armazenagem de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos Esse tipo de container é ideal para reforma de residências, servindo para armazenar móveis, roupas, utensílios. É bastante reforçado, servindo para guardar até veículos. São indicados também para empresas que leiloam eletrônicos e móveis, armazenando e transportando os produtos até a venda dos lotes disponíveis. Armazenagem de documentos e mídias O container reciclado é o mais recomendado para as empresas que fazem Gestão Eletrônica de Documentos (GED), tais como digitalização de documentos impressos, desenhos, contratos, microfilmes, HDs e outros documentos físicos. A segurança com esses dados pode ser fundamental tanto em nível administrativo quanto jurídico. Armazenagem de livros e publicações Os containers marítimos são uma ótima opção para armazenar esse tipo de produto, seja para transporte, seja apenas para conservação (bibliotecas, por exemplo). Como inspiração, considere o exemplo de Brewster Kahle, criador da Internet Archive. Ele e seus voluntários procuram salvar exemplares de livros físicos, escaneando e armazenando em containers marítimos cuja capacidade média é de 40 mil livros identificados e paletizados (com filme plástico), armazenados em locais com controle de temperatura. Armazenagem de ferramentas, peças e insumos São muitas as empresas que procuram espaço para armazenar materiais, pois não dispõem de estoques amplos e o restante do espaço está destinado à linha de http://www.armlogistica.com.br/planejamento-logistico-saiba-por-que-sua-empresa-precisa-faze-lo/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.armlogistica.com.br/como-fazer-o-calculo-preciso-do-estoque-minimo/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost CONFERENTE DE CARGA 4 produção. Para elas, uma boa saída é alugar containers para armazenar o “excedente”: peças, acessórios, alimentos, insumos, equipamentos. Armazenagem de produtos químicos e inflamáveis Conforme determinam certas normas, esses produtos devem ser armazenados em lugares específicos, isoladamente, para garantir maior segurança e também por estarem sujeitos ao controle da Polícia Federal. Os produtos químicos e inflamáveis podem aparecer na forma de potes, vidros, cilindros, tonéis. Armazenagem de cargas refrigeradas Produtos que necessitam de controle de temperatura (como carne congelada, peixe, frutas, vegetais) podem ser armazenados e transportados com eficiência e segurança em containers refrigerados: IN (Insulated Container): resfriados por ar circulante gelado, fornecido pelo próprio navio, por uma unidade acoplada ou por uma base móvel; RF/RH (Integrated Reefer Container): compatíveis com qualquer carga que precise de refrigeração no transporte. Armazenagem de carga a granel Para cargas a granel como farinha, plástico granulado, cimento, açúcar e outros tipos de carga orgânica, existe um tipo de container chamado Bulk Container (BK). Para cargas orgânicas, especialmente o café, é comum usar o Ventilated Container (VE), por causa de seu design apropriado. Armazenagem de cargas que não podem ser carregadas através das portas do container Para esse tipo especial de carga, existe o Open Top (OT), ideal para cargas como máquinas, material de construção, lâminas de vidro, granito e outras. Como não é viável a unitização dessas cargas através das portas do container, isso poderá ser realizado através do topo do container por meio de um guindaste. Depois de efetuado o carregamento, coloca-se uma lona que servirá como teto. Armazenagem de carga geral Quando se trata de transportar (principalmente em navios) produtos acondicionados em pacotes, caixas de papelão ou de madeira, ou mesmo móveis e carga solta, pode- se usar o Dry Van (General) ou o High Cube (que possui dimensões maiores que o Dry Van). http://www.armlogistica.com.br/por-que-terceirizar-seus-servicos-de-armazenagem-de-cargas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost CONFERENTE DE CARGA 5 UM POUCO DE HISTÓRIA: SAIBA MAIS SOBRE A EVOLUÇÃO DA ARMAZENAGEM! Todos os processos se desenvolvem com o tempo, novas tecnologias são implementadas e resultados são aprimorados. De modo geral, as inovações são positivas e proveem produtos mais modernos. O mesmo argumento pode ser utilizado para descrever a evolução da armazenagem. O seu papel está atrelado ao crescimento da indústria e da operação logística requerida para o seu abastecimento e escoamento de produtos. Atualmente, as atividades de armazenagem são consideradas áreas estratégicas para o futuro de uma organização. Para conhecer o passado dessa atividade tão importante para empresas logísticas e fabricantes, continue lendo este artigo! Os primeiros registros da armazenagem https://www.bloglogistica.com.br/mercado/desenvolvimento-industrial-e-a-logistica/ https://www.bloglogistica.com.br/mercado/desenvolvimento-industrial-e-a-logistica/ CONFERENTE DE CARGA 6 Inicialmente a relação da sociedade com a armazenagem era baseada no armazenamento de alimentos. Locais como celeiros eram utilizados para guardar a produção de grãos para consumo e comércio entre outros produtores e reservar sementes para a plantação das colheitas seguintes. Há registros ainda mais antigos, no período do Império Romano, que descrevem não só a locomoção dos soldados para a zona de batalha como também os planos utilizados para abastecer os batalhões com armamentos, água e alimentos. Durante o auge dos faraós no Egito, alguns povos armazenavam o excedente de trigo e papiro e utilizavam como moeda de troca para obter outros artigos que não eram produzidos localmente. A evolução da armazenagem para o comércio A região que liga o sul da Europa, o norte da África e o oeste da Ásia foi um grande centro de comércio e seu desenvolvimento foi fundamental para o armazenamento de produtos e estabelecimento dos moldes do que se tornaria o mercado internacional nos dias atuais. Os primórdios do desenvolvimento de embalagens também podem ser rastreados até períodos antigos. Caixas de madeira e garrafas de vidro eram utilizadas para depositar as mercadorias e conservá-las durante as viagens a cavalo ou de navio. O papel da Revolução Industrial O século XIX foi responsável por introduzir as mudanças que os historiadores chamam de Revolução Industrial. É impossível listar um campo da vida moderna que não tenha sido afetado durante aquela época. Um dos setores econômicos mais impactados foi a indústria de bens, que passou a contar com fábricas e deixou de lado o trabalho de artesãos. Isso resultou em uma nova gama de necessidades voltadas para o abastecimento da produção. Com o aumento dos meios de fabricação, foi preciso prevenir a escassez de matérias- primas, em especial o minério e o carvão, pois a distância geográfica entre as minas e as fábricas era um obstáculo. https://www.bloglogistica.com.br/mercado/dicas-de-embalagem-para-produtos-pereciveis/ CONFERENTE DE CARGA7 Porém, foi possível construir entrepostos em pontos estratégicos do trajeto e garantir o abastecimento. A maior inovação dos últimos cem anos Com pouco mais de 60 anos de existência, os containers representam um dos recursos mais importantes para o transporte internacional de mercadorias. A sua criação em 1955 revolucionou o modal marítimo e oferece vantagens como: maior segurança no transporte de cargas; movimentação de grandes volumes; empilhamento nos navios; redução de acidentes durante o manuseio; transporte de alimentos a granel, como açúcar e soja. O cenário atual da armazenagem Os últimos anos têm sido voltados para a integração entre fabricantes, clientes e transportadoras, pois todos passam a constituir elos dentro da cadeia de suprimentos (Supply Chain, em inglês). Todos os processos são desenvolvidos para entregar o produto correto dentro do prazo para o consumidor final. Com isso, a configuração do armazém teve que evoluir para atender aos novos parâmetros de desempenho e de qualidade. Como resultado, o armazém é um setor responsável pelo recebimento de mercadorias, separação e estocagem nos locais apropriados. Também lida com a expedição de produtos acabados, emitindo os documentos fiscais, programando a rota de entrega e carregando os veículos para a remessa. O principal aspecto da evolução da armazenagem é representado pelo seu impacto tanto na produção como nas vendas. Por isso, a complexidade dos processos de trabalho deve ser equilibrada com flexibilidade para encarar as oscilações do mercado e desenvolver soluções para os desafios. https://www.bloglogistica.com.br/mercado/importancia-conteiner-na-logistica/ https://www.bloglogistica.com.br/mercado/o-que-e-carga-fracionada-e-carga-completa-entenda-a-diferenca/ https://www.bloglogistica.com.br/mercado/conheca-os-4-maiores-desafios-da-logistica-e-saiba-como-supera-los/ CONFERENTE DE CARGA 8 2- RISCOS INERENTES À SUA FUNÇÃO A operação logística envolve riscos que podem representar prejuízos significativos tanto financeiros quanto pessoais. Esse é o caso das tarefas de carga e descarga de mercadorias. Por causa de uma amarração incorreta, por exemplo, a carga pode deslocar-se no interior da carroceria causando impactos que podem danificar os produtos. Da mesma forma, durante a entrega, os operários estão sujeitos a serem atingidos por mercadorias soltas. Isso pode causar lesões graves que poderiam ser evitadas com medidas preventivas. Se você quer saber como a sua organização pode ser mais segura, continue a leitura! Como ocorre o processo de carga e descarga? No setor logístico o processo de embarque de mercadorias consiste em realizar o seu acondicionamento no compartimento de carga. Esse processo pode ser executado manualmente, no qual as embalagens são carregadas até o veículo. Em geral, são caixas de pequeno peso e pouco volumosas. Há também a possibilidade de utilizar carrinhos para empurrar as caixas empilhadas em paletes. Em outros casos, as empilhadeiras são utilizadas para mover as mercadorias desde o armazém até o caminhão. A maioria dos depósitos e centros de distribuição conta com espaços reservados, chamados de docas, para o estacionamento dos veículos. Esses locais são equipados de rampas e elevadores que ajudam na movimentação dos produtos. Por outro lado, a atividade de descarga nos clientes, muitas vezes, deve ser bem planejada. Afinal, pode ser necessário disponibilizar os equipamentos para a sua movimentação. https://www.realfurgoes.com.br/blog/qualidade-das-carrocerias-refrigeradas/ https://www.realfurgoes.com.br/blog/voce-sabe-qual-o-momento-certo-para-trocar-a-frota/ CONFERENTE DE CARGA 9 As janelas de entrega também são uma prática comum. Elas limitam os horários nos quais as mercadorias podem ser descarregadas, pois requer a liberação de espaço no depósito e atuação da equipe. A quais riscos a equipe está exposta? As atividades que são executadas dentro de armazém têm potenciais riscos que podem danificar a mercadoria ou causar acidentes de trabalho. Para evitar problemas, é preciso ter ainda mais cuidado com: a amarração da carga na carroceria; o manuseio de máquinas e equipamentos; o içamento de mercadorias de grande porte; a circulação exclusiva de pessoas autorizadas no ambiente do depósito; a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) no interior do armazém. Para a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, o acidente de trabalho pode ser conceituado como um incidente imprevisto durante a jornada de trabalho, ou durante o deslocamento, que resulte em dano físico ou mental. Com base nesse cenário, os riscos da operação de movimentação de mercadorias devem ser avaliados com base em sua gravidade e potencial de dano para a saúde do trabalhador. Como tornar o processo de carga e descarga mais seguro? Já destacamos como a incidência de acidentes é um aspecto preocupante na operação de transportes. Por isso, o gestor deve monitorar as atividades para aumentar a segurança e proteger a equipe. A seguir, confira o que pode ser feito. Adote treinamentos periódicos Uma equipe instruída é sinônimo de trabalhadores seguros que são capazes de avaliar os riscos aos quais são submetidos diariamente. https://www.realfurgoes.com.br/blog/conheca-os-4-principais-tipos-de-armazem-existentes/ https://osha.europa.eu/pt/ CONFERENTE DE CARGA 10 Por ser uma atividade rotineira, o processo de embarque e desembarque requer maior atenção. Por isso, adote a prática de realizar treinamentos na área para rever processos de trabalho, a adoção de equipamentos de proteção e as melhores formas de prevenir acidentes. Essa recomendação é fundamental, pois acidentes podem ser causados por imperícia, ou seja, uma situação em que operador não desenvolveu as habilidades requeridas para a sua execução de sua tarefas. Nesse cenário, a qualificação constante contribui de maneira significativa para reduzir o índice de acidentes na operação logística. Forneça equipamentos de segurança Para quem trabalha em armazéns e centros de distribuição, a exigência do uso de EPIs já não é novidade. As empresas estão cientes dessa exigência e adotam medidas para fornecer equipamentos adequados aos operários. Contudo, a própria infraestrutura do local de trabalho também pode contar com formas de proteção adicional. Esse é o caso do dimensionamento e layout utilizado para a carga e o espaço sinalizado para a circulação de pessoal. A configuração do espaço, bem como as características do piso e das escadarias, são essenciais para evitar quedas e o desgaste excessivo da equipe. Essa é uma prática que garante estabilidade, principalmente, quando a movimentação de cargas manualmente é corriqueira. Por esse mesmo motivo, a cobertura é fundamental para evitar que os produtos fiquem sujeitos a intempéries e ocorra o acúmulo de água no piso. Engaje a participação da equipe Muitas empresas reconhecem a importância da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que é um comitê formado pelos próprios funcionários. https://www.realfurgoes.com.br/blog/entenda-a-importancia-do-layout-de-armazem-e-como-ele-impacta-no-seu-negocio/ CONFERENTE DE CARGA 11 O objetivo dessa comissão é observar as condições de trabalho em todos os ambientes com o intuito de identificar riscos relacionados a execução das atividades. Como resultado, é possível propor ações de melhoria para preservar a integridade física de todos os colaboradores. Suas atribuições também incluem a avaliação de alterações realizadas no ambiente para garantir que todos os parâmetros de segurança sejam atendidos. Quais são as especificações da NR 11? A Norma Regulamentadora 11, criada em 2003, é a legislação que regulamenta o transporte, a movimentação, aarmazenagem e o manuseio de materiais. O seu texto é bastante abrangente e descreve recomendações relacionadas a: operação de elevadores e guindastes; condições recomendadas de trabalho; manutenção e inspeção dos equipamentos; infraestrutura do espaço dedicado ao depósito; e prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Como essas atividades estão relacionadas ao manuseio de embalagens pesadas, maquinário e, até mesmo, em altura, é importante normatizar os métodos de trabalho. É fundamental ressaltar que a análise dos riscos inerentes a operação de transportes não se limita às atividades de carga e descarga. Por isso, o gestor deve expandir esse procedimento para englobar todas as áreas da organização. Somente por meio do monitoramento constante é possível aprimorar a qualidade do ambiente de trabalho e a eficácia dos procedimentos de segurança e saúde ocupacionais. Quais os riscos da movimentação de carga? https://www.realfurgoes.com.br/blog/seguranca-do-trabalho-na-logistica-entenda-como-evitar-acidentes/ https://www.realfurgoes.com.br/blog/seguranca-do-trabalho-na-logistica-entenda-como-evitar-acidentes/ CONFERENTE DE CARGA 12 A movimentação de cargas envolve uma série de riscos que o gestor de frota deve considerar e gerenciar corretamente. O deslocamento da carga se dá conforme um roteiro definido e através de um veículo específico — no caso em questão, em caminhões de diferentes tipos. Vamos considerar abaixo alguns desses riscos, a fim de que o gestor fique alerta e saiba como prevenir-se. O que diz a legislação? A norma regulamentadora nº 11 do Ministério do Trabalho e Emprego define os requisitos mínimos e obrigatórios de segurança que devem ser observados no transporte de cargas. Essa norma trata de Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais. A norma regulamentadora nº 12, por sua vez, trata de Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos enquanto a norma regulamentadora nº 17 trata de Ergonomia. A ABNT também define normas técnicas sobre movimentação de cargas: NBR 13545 (manilhas) e muitas outras. Para conferir todas, entre no site da ABNT. Quais são os fatores de risco? Os fatores principais que envolvem riscos durante o transporte de carga são: Imperícia (falta de habilidade ou destreza); Imprudência (ação temerária ou inconveniente); Negligência (descuido, displicência). A imperícia está relacionada à falta de qualificação do trabalhador para executar a atividade, o que aumenta a possibilidade de acidentes. Já a imprudência é resultado da afobação ou se traduz através de uma ação ousada demais. A negligência, por sua vez, responde por quase 50% dos acidentes e é representada principalmente pela desatenção para com o serviço que se realiza. E os acessórios e equipamentos? Para minimizar os riscos na movimentação de cargas, é preciso usar os equipamentos adequados, como: Guindaste; Empilhadeira; Guincho; Talhas; http://www.armlogistica.com.br/por-que-terceirizar-seus-servicos-de-armazenagem-de-cargas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR11.pdf?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.abnt.org.br/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.armlogistica.com.br/por-que-terceirizar-seus-servicos-de-armazenagem-de-cargas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost CONFERENTE DE CARGA 13 Caminhão Munck; Elevador de carga; Ascensores. Entre os acessórios, podem-se citar: Ganchos; Cabos de aço; Esticadores; Correntes; Eslinga; Moitão; Manilhas; Cintas; Roldanas; Soquete; Grampo para cabos. Quais são os fatos potencializadores dos riscos? A imperícia, a imprudência e a negligência geram riscos que podem aumentar a quantidade de acidentes ou incidentes devido a outros fatos potencializadores como: Prazo para a entrega (se a necessidade de entregar é imediata, isso pode levar à negligência ou imprudência na hora de organizar e conduzir a carga); • Características do produto (se é frágil ou não); Cargas especiais quanto ao peso/dimensões; Capacidade de suportar o peso da mercadoria, relacionado com o peso do veículo; Locais de embarque/desembarque; Locais de difícil acesso para o carregamento/descarregamento; Necessidade de equipamentos especiais para descarregar os materiais; Recursos para proteger a carga (ainda que temporariamente); Custos relacionados com o transporte; Meios de transporte disponíveis; Necessidade de embalagens especiais; Possibilidade de transporte a granel ou fracionado. Deve-se considerar que, sendo maiores as necessidades de manuseio do produto, maiores serão os riscos a que ele estará sujeito. CONFERENTE DE CARGA 14 Quais são as características físicas das cargas a transladar? As cargas que serão transportadas possuem características físicas que devem ser consideradas quando se faz o gerenciamento de riscos: Cargas sólidas; Cargas líquidas; Cargas gasosas. E as formas de acondicionamento? Quanto à maneira como as cargas podem ser acondicionadas, existem: Tambores metálicos; Caixas de madeira, plásticas ou papelão; Containers para produtos sólidos, líquidos ou gasosos; Containers pressurizados ou climatizados; Pallets metálicos; Carga a granel disposta no meio de transporte; Bags ou outros meios de contenção para cargas a granel; Cargas sem embalagem. Como se garantir contra todos esses riscos? Uma maneira eficaz de se garantir contra acidentes e incidentes durante a movimentação de sua carga é terceirizando esse serviço. Já existem boas empresas que realizam as etapas logísticas com segurança e responsabilidade. Dessa forma, o dono/gestor da frota evita prejuízos, pode respirar aliviado e reduzir suas preocupações, focando mais em seu core business e na elaboração de estratégias para desenvolver seu negócio. No âmbito empresarial, poucos processos são tão rotineiros como a carga e descarga de caminhão. Com a popularização do e-commerce, algumas organizações comerciais chegam a exercer essa atividade até mil vezes por semana. Apesar de ser um procedimento comum, todo cuidado é pouco na hora de trabalhar. Os empregados que carregam e descarregam mercadorias devem ser instruídos para a realização de procedimentos seguros, que sejam adequados às substâncias que manipulam. Neste post, você vai entender melhor como são feitos os carregamentos e retiradas de materiais nos caminhões com segurança e proteção. Acompanhe! http://www.armlogistica.com.br/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.armlogistica.com.br/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/blog/por-que-o-treinamento-em-seguranca-do-trabalho-e-importante/ https://conect.online/blog/por-que-o-treinamento-em-seguranca-do-trabalho-e-importante/ CONFERENTE DE CARGA 15 Como é feita a carga e descarga de caminhão? Antes de tudo, os veículos transportadores (especialmente os de carroceria aberta) são equipados com forros ou proteção para o assoalho, lonas, cordas, chapas de madeira ou outros materiais para fixação e proteção do material a ser levado. Embora existam vários tipos de cargas, a maior parte das mercadorias é geralmente envolta por cintas ou filmes plásticos, cantoneiras, caixas de chapas de papelão ou madeira de tamanhos similares. Isso facilita o seu deslocamento e empilhamento. Normalmente, esses pacotes são movimentados e acomodados na parte traseira do caminhão com o auxílio de carrinhos, paleteiras (pequenos veículos com ganchos, que se encaixam nos vãosdos paletes para locomovê-los), empilhadeiras ou guindastes para as cargas mais pesadas. Nem sempre a movimentação das cargas pode ser feita de forma manual. A carga e descarga de caminhão deve ser feita em locais e horários próprios para isso. Diversos estabelecimentos oferecem docas ou terminais adaptados, feitos para que o veículo estacione em uma vaga com acesso facilitado para a transição das embalagens até o interior do depósito. Por outro lado, se o processo ocorre em um estabelecimento sem uma estrutura planejada, o processo geralmente requer o uso de esteiras elevatórias, ajudantes ou outros equipamentos, sempre evitando ao máximo o esforço físico envolvido no carregamento direto da carga. No momento da entrega (seja do fornecedor para o caminhoneiro, seja do caminhoneiro para o estoquista), é feita a conferência das embalagens. Um profissional especializado verificará se o estado da carga está de acordo com o estabelecido comercialmente nos quesitos de quantidade, qualidade e higiene. Qual é a norma regulamentadora que orienta a carga e descarga de caminhões? A Norma Regulamentadora nº 11 (ou simplesmente NR 11) define as regras de segurança a serem levadas em consideração com relação à armazenagem, ao transporte e ao manuseio de diversos tipos de materiais. Outras normas como a NR 19 e NR 16 tratam do transporte de substâncias mais perigosas. Tão importante quantos as normas acima citadas, a NR 35 estabelece que toda a atividade executada acima de 2,0 metros do nível inferior, onde haja risco de queda, necessita de um sistema de proteção contra quedas. A maioria das atividades de carga e descarga de caminhões https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf CONFERENTE DE CARGA 16 no Brasil se enquadra nesta atividade com risco de queda. Dentre as especificações da regulamentação na NR 11, todos equipamentos de transporte motorizados devem possuir sinal de advertência sonora (buzina) e limite de peso ou carga máxima permitida informados de forma visível no veículo, além de serem conduzidos apenas por profissionais treinados e/ou habilitados para aquela função. É importante lembrar que, em todas as estradas que percorrem o país, existem postos específicos para medição do peso dos caminhões. Sendo assim, quando houver a devida sinalização, a parada para pesagens da carga deverá ser obrigatória. Essa fiscalização é importante para garantir a qualidade das cargas e assegurar o cumprimento das normas que promovem segurança não apenas do motorista do caminhão, mas também de todos os outros cidadãos que circulam nas mesmas rodovias, já que o excesso de peso dos veículos pode provocar desgaste excessivo nas estradas e acidentes perigosos. Quais são os equipamentos de segurança necessários para a atividade? Além de promover a realização de exames médicos e laboratoriais regulares para os trabalhadores que atuam com a carga e descarga de caminhão, as empresas de transporte contratantes devem garantir o fornecimento gratuito de equipamentos de segurança recomendados para esse tipo atividade que envolve principalmente risco de queda. O trabalho pode requerer a necessidade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ou Equipamentos de Proteção Coletivo (EPC). Todos esses produtos devem possuir certificação e se encontrarem em boas condições de uso, dentro do prazo de validade determinado pelos seus respectivos fabricantes. EPIs Os equipamentos de proteção individual mais utilizados para essa função, além do EPI básico, são os trava-quedas retrateis , cintos e talabartes. Geralmente, esses três dispositivos atuam em conjunto para que o profissional consiga sair do piso e chegar até a parte mais alta do caminhão e retornar ao solo com segurança. Nesse caso, ele subirá, com ou sem escada móvel, por meio do uso de seu EPI conectado a um ponto de ancoragem devidamente identificado, que normalmente consiste em uma estrutura metálica apresentada em vários modelos, alturas e larguras diferentes. https://conect.online/blog/quais-sao-as-principais-causas-de-acidentes-de-trabalho-descubra/ https://conect.online/blog/epis-certificados https://conect.online/blog/trava-quedas-retratil-o-que-e-por-que-e-importante-e-mais/ https://conect.online/categoria-produto/trabalho-em-altura/cinturoes-de-seguranca/ CONFERENTE DE CARGA 17 Tudo vai depender de como a atividade será feita. Sendo assim, se ele tropeçar ou perder o equilíbrio, em qualquer momento da realização da atividade, bem como na subida ou descida, o trava quedas ou talabarte, devidamente conectados ao cinto de segurança, será acionado, retendo então a eventual queda. Dentro deste sistema de proteção contra quedas acima citado, o funcionário não sofrerá lesão ou cairá no chão. EPC Sistemas de Ancoragem móveis ou fixos são alternativas a serem avaliados pela empresa. Sistema de Ancoragem Fixo como Pórticos com trilhos ou cabos de aços é a tradicional solução. A empresa optante por esse Sistema terá de realizar um grande investimento em obra civil, sondagem de terreno, fundações, fabricação das estruturas, montagem além do custo adicional do downtime da área de onde será realizada a obra. Porem se a empresa necessitar de ter flexibilidade em seu pátio de manobras, ou passar por mudanças de layout, o Sistema de Ancoragem Fixo trará limitações. O Sistema de Ancoragem Temporário tipo cavalete permite total flexibilidade de instalação e montagem. Ele se adapta em locais com ou sem estações de trabalho. Isto se aplica principalmente em docas de carregamento caminhões e vagões, carregamento de caminhões tanques e ente outros. Pode ser utilizado dentro e fora das instalações da empresa e também pode operar no interior de galpões com pontes rolantes. Esse tipo de equipamento atende ao determinado na NR 35 e também da NBR 16.325-1/2014 (Proteção contra quedas de altura: parte 1 – Dispositivos de ancoragem tipos A,B e D), além de possuir muita mobilidade e poder ser deslocado, conforme a necessidade, na área da carga e descarga. Pode ser adaptado a diversas situações e, até mesmo, ser customizado para um veículo de maior porte como vagões de trens ou caminhões ” fora de estrada “, com situações específicas que variam de empresa para empresa. CONFERENTE DE CARGA 18 linha de vida CONFERENTE DE CARGA 19 CONFERENTE DE CARGA 20 Linha de Vida Móvel com contrapeso – Modelo LVMCP6000 CONFERENTE DE CARGA 21 Como você pode perceber, o uso de equipamentos de proteção, principalmente contra o risco de queda, para a carga e descarga de caminhão é uma questão muito importante para a segurança e para a prevenção de acidentes de trabalho. Mesmo assim, muitas empresas admitem que conscientizar os trabalhadores sobre seu uso pode ser difícil. Para isso, é importante lembrar os funcionários de que sua saúde https://conect.online/blog/acidentes-de-trabalho-quais-sao-as-consequencias-para-o-tecnico/ CONFERENTE DE CARGA 22 e vidas devem estar sempre em primeiro lugar. Se os EPIs não são usados no local de trabalho, é hora de contatar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ou até mesmo providenciar reuniões para conscientizar sobre a importância do uso desses equipamentos. Agora que você já sabe tudo sobre a proteção necessária para carga e descarga de caminhão, não deixe de adquirir apenas produtos certificados e reconhecidos pelo Inmetro e homologados pelo M.T.E. Entre em contato conosco para conhecer as nossas opções de EPIs bem como EPCs e surpreenda-se com a qualidade de nossos itens! http://www.saudeevida.com.br/cipa/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/contato/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/contato/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpostCONFERENTE DE CARGA 23 3- TIPOS DE UNITIZAÇÃO DE CARGA Cargas unitizadas: vantagens e aplicações Unitizar uma carga consiste em transformar volumes, pesos, formatos e tamanhos diferentes de cargas em uma unidade idêntica e uniforme. A utilização dessa estratégia permite um melhor aproveitamento dos espaços de carga e também no armazenamento. Além de facilitar os processos logísticos em termos de volumes e também de tempo, as cargas unitizadas tornam o controle de remessas mais rápido e eficiente. Continue lendo nosso post e entenda mais a respeito desse conceito tão importante para a logística. Tipos de cargas unitizadas Diferente do que vemos nos caminhões de entregas nas cidades, onde cada caixa é acondicionada individualmente, as cargas unitizadas ficam unidas em um único ambiente, o que facilita todo o processo de logística. Existem algumas maneiras de realizar a unitização de cargas, as mais comuns são: Contêineres São grandes caixas normalmente de metal que são utilizadas para o acondicionamento de diversos produtos que serão enviados a um mesmo destino. Eles são amplamente utilizados nos portos. Chegando ao destino, o contêiner é esvaziado e reutilizado para novas cargas. Cargas paletizadas São estruturas de madeira ou metal no formato de uma plataforma horizontal, onde a carga pode ser distribuída e agrupada sem riscos de queda. Também são reaproveitadas inúmeras vezes e facilitam muito os processos logísticos. https://blog.cargobr.com/cubagem-sem-misterio/ https://blog.cargobr.com/cubagem-sem-misterio/ CONFERENTE DE CARGA 24 Cargas pré-lingadas Estrutura fabricada, normalmente, com fios de poliéster de grande resistência que suportam bastante peso. Esses fios são içados através de guindaste e armazenados nos locais apropriados. Esse tipo de carga unitizada é muito utilizado nos portos, com os pacotes que possuem o mesmo peso e volume. Vantagens das cargas unitizadas A unitização de cargas, embora seja uma tendência da logística moderna e envolva volumes e unidades cada vez maiores, não é exatamente uma novidade. As sacas de produtos agrícolas, por exemplo, na sua maioria das vezes são cargas unitizadas, possuindo um mesmo peso e um mesmo tamanho para todas as remessas. No aspecto financeiro e comercial são sempre negociadas dentro de um padrão correspondente a unitização das cargas. Portanto, além de tornar o processo logístico mais fácil, as cargas unitizadas permitem que toda uma cadeia opere dentro dos mesmos patamares de volume e classificação. Ainda outras vantagens das cargas unitizadas As vantagens da utilização de cargas unitizadas não giram somente entre o embarque e a comercialização, existem ainda outros benefícios envolvidos: Redução dos custos de contratação e otimização do tempo trabalhado; Menos dispêndio na movimentação e controle de armazéns e áreas de estocagem, além de facilidades no controle de entradas e saídas e lançamento de volume e pedidos; Agilidade no manuseio e estocagem de cargas; Melhor uso do espaço de armazenagem ou de transporte, geralmente seguindo mesmo padrão da unidade de carga empregada; Menor número de movimentações e manobras para trânsito da carga; Redução de desperdícios e perdas decorrentes do transporte; https://blog.cargobr.com/logistica-agricola/ https://blog.cargobr.com/picking-o-que-voce-cliente-tem-de-saber/ CONFERENTE DE CARGA 25 Boa comunicação do segmento logístico com os departamentos de vendas e financeiro; Redução de roubos e extravios devido aos volumes unitários maiores e mais difíceis de se desviar. CONFERENTE DE CARGA 26 4- CARGAS PERIGOSAS Quais são os 9 tipos de cargas perigosas? Você sabe quantos e quais são os tipos de cargas perigosas regulamentadas no nosso país? Esse é um conhecimento indispensável para motoristas, empresas que produzem e comercializam este tipo de produto e, claro, para as transportadoras. Afinal, além dos riscos naturais que os motoristas precisam enfrentar neste tipo de transporte temos o agravante de poluir, contaminar ou prejudicar o meio ambiente e a população. E, transportar cargas pela malha rodoviária do Brasil não é exatamente uma tarefa simples, não é mesmo? Além da estrutura, custos e motoristas despreparados existe um conjunto de normas e leis para o transporte. E uma delas é entender os tipos de cargas perigosas e como transportá-las. Estados, como Minas Gerais, por exemplo, estabeleceram leis para aumentar o controle e minimizar o efeito dos acidentes com cargas perigosas que vinham se tornando frequentes. A Lei Estadual 22.805, de 29 de dezembro de 2017, e o Decreto 47.629, de 01 de abril de 2019 preveem maior agilidade na resposta das ocorrências de qualquer evento com produtos danosos. Além, é claro, do informe imediato às autoridades sobre o acidente com produtos ou resíduos perigosos. Nestes casos o conhecimento transmitido à população também pode colaborar na agilidade e eficiência dos atos de contenção, remoção e detecção dos tipos de cargas perigosas. Ou seja, este artigo também é um ótimo informativo para áreas de circulação de veículos de transporte deste tipo de carga. Vamos abordar, portanto, quais são os principais tipos de cargas perigosas, exemplos e definições. https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=354953 CONFERENTE DE CARGA 27 O que são cargas perigosas? Produtos ou cargas perigosas são materiais que podem de alguma forma prejudicar o meio ambiente, pessoas, ou animais. São regulamentadas pela Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, cujo órgão responsável é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Resumidamente, são considerados tipos de cargas perigosas aquelas de origem química, biológica ou radiológica que representem algum risco para a população, ou ao meio ambiente. Saiba mais: Como transportar cargas perigosas? Quais são os tipos de cargas perigosas? É indispensável conhecer cada um dos tipos de cargas perigosas para facilitar o gerenciamento de risco no transporte de cargas perigosas. E, claro, compreender como agir em cada caso. Elas são divididas em 9 grandes grupos, mas totalizam 15 subcategorias, veja quais são e exemplos de cada tipo. 1 – Explosivos http://www.antt.gov.br/cargas/arquivos_old/Produtos_Perigosos.html http://www.antt.gov.br/cargas/arquivos_old/Produtos_Perigosos.html https://maplink.global/blog/como-transportar-cargas-perigosas/ https://maplink.global/blog/gerenciamento-risco-transporte-cargas-perigosas/ CONFERENTE DE CARGA 28 O primeiro da lista de tipos de cargas perigosas são os explosivos. Normalmente referem-se a insumos para produtos como dinamite e granada. Os mais comuns são azida de chumbo, fulminato de mercúrio e nitroglicerina, e podem ser transportados em estado líquido ou gasoso. São considerados explosivos pela capacidade de gerar muito gás e calor quando submetido a uma transformação química. E, nestes casos. podem causar grandes impactos. O grau de risco de explosão deve ser sinalizado no próprio veículo de transporte. A categoria de tipos de cargas perigosas 1 é subdividida em 6 grupos: 1.1 – Substâncias e artigos com risco de explosão em massa; 1.2 – Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa; 1.3 – Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa; 1.4 – Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo; 1.5 – Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa; 1.6 – Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa. 2.1 – Gases Inflamáveis Segundo a ONU, gases inflamáveis são aqueles que a 20 °C e à pressão normalsão inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar. Ou que apresentem faixa de inflamabilidade com o ar de, no mínimo 12%, independente do limite inferior de inflamabilidade. CONFERENTE DE CARGA 29 Ou seja, são gases que misturados com o ar sob a influência de calor entram em combustão. Acetileno e amoníaco são alguns dos tipos de cargas perigosas inclusos na categoria de gases inflamáveis 2.2 – Gases não-Inflamáveis e não-tóxicos Os tipos de cargas perigosas categorizados como não-inflamáveis, como o próprio nome sugere, são aqueles que não entram em combustão naturalmente. Mas, são considerados tipos de cargas perigosas por serem asfixiantes ou oxidantes. Também são incluídos nesta categoria gases que não se enquadram nas demais. Exemplos: gás hidrogênio e o monóxido de carbono. 2.3 – Gases Tóxicos Ainda nos tipos de cargas perigosas relacionadas a gases temos os tóxicos. São aqueles que supostamente, ou comprovadamente, são corrosivos ou apresentam risco à saúde. CONFERENTE DE CARGA 30 Amônia, Sulfeto de Hidrogênio e Cianeto de Hidrogênio são alguns dos exemplos categorizados como gases tóxicos. 3 – Líquidos inflamáveis Nestes tipos de cargas perigosas temos todos os líquidos, ou misturas de/com líquidos, que possam gerar vapor inflamável, em local fechado, ou aberto, em determinadas condições de pressão e temperatura. Além de explosivos líquidos e outras substâncias inflamáveis neste estado. Ou seja, são substâncias líquidas com alta propensão a combustão. Exemplos: acetileno, solvente, gasolina, benzeno. 4.1 – Sólidos inflamáveis CONFERENTE DE CARGA 31 São aqueles que, em transporte, funcionam como combustíveis, podem pegar fogo devido ao atrito ou contribuir para tal. Exemplos: magnésio metálico e liga de magnésio, celulóide, e borneol. 4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontânea Substâncias que podem inflamar devido ao aquecimento espontâneo durante o transporte, ou quando em contato com o ar. Algodão não processado, carvão e pirita são alguns dos tipos de cargas perigosas que podem apresentar combustão espontânea em determinadas circunstâncias. 4.3 Substâncias que em contato com água emitem gases inflamáveis CONFERENTE DE CARGA 32 Como o nome sugere, são tipos de cargas perigosas que em contato com a água interagem de forma a produzir gases tóxicos ou inflamáveis. Como o sódio metálico e o carbureto de cálcio, por exemplo. 5.1 Oxidantes Oxidantes são tipos de cargas perigosas termicamente instáveis que podem causar, ou potencializar, uma combustão ao fornecer oxigênio. Como o peróxido de hidrogênio e permanganato de potássio. 5.2 Peróxidos Orgânicos Os peróxidos orgânicos também são substâncias termicamente instáveis e podem facilmente sofrer decomposição exotérmica e auto-acelerável. Além de serem sensíveis a choque e atritos. Com alto poder oxidante, estes tipos de cargas perigosas são extremamente incômodas para nós, podendo causar irritação nas mucosas, olhos e pele. Exemplos: peróxido orgânico, de butila e de benzoíla. 6.1 Sustâncias Tóxicas CONFERENTE DE CARGA 33 Um dos tipos de cargas perigosas de maior preocupação são as substâncias tóxicas. Afinal, em qualquer estado físico, ou quantidade, podem ser extremamente nocivas. Seja por inalação, contato ou ingestão, elas podem causar sérios danos, lesões e, em alguns casos, provocar a morte. Exemplos: atropina, ricina, sarin, tálio. 6.2 – Substâncias Infectantes Tipos de cargas perigosas categorizadas como infectantes são aquelas que carregam algum tipo de patologia infecciosa. Essas substâncias podem ser prejudiciais ao meio ambiente, animais ou humanos. O exemplo mais comum é o carregamento de lixo hospitalar. 7 – Material Radioativo CONFERENTE DE CARGA 34 Este é um tipo de carga perigosa fisicamente instável que pode se alterar liberando energia sob forma de radiação. Exemplos: Urânio 235, Césio 137, Cobalto 60. 8 – Substâncias corrosivas Tipos de cargas perigosas que, sem a devida proteção, podem corroer tecidos vivos e até mesmo aço. Além destes perigos, muitos também eliminam vapores tóxicos. Os corrosivos podem ser subdivididos em bases e ácidos, tais como: Ácido sulfúrico; Ácido clorídrico; Ácido nítrico; Hidróxido de sódio e Hidróxido de potássio. 9 – Substâncias Perigosas diversas ou matérias que podem causar diversos perigos CONFERENTE DE CARGA 35 Na categoria 9 temos tipos de cargas perigosas que não podem ser enquadradas nos itens anteriores. Mas que, de alguma forma, representam riscos no seu transporte. Exemplo: óleos combustíveis, dióxido de carbono sólido e baterias de lítio. Fonte: Manual do Departamento de Rodagens de São Paulo – DER/SP. Os riscos dos tipos de cargas são potencializados com falta de gestão de manutenção de frota, definição de rotas em pior estado e falta de capacitação dos motoristas. Exatamente por isso que nós aconselhamos que você tenha boas ferramentas de logística. Como a Maplink! Maplink A Maplink é um dos maiores softwares de inteligência em logística América Latina. Utilizado por empresas como BRF, Nestlé, Ambev e mais 3 mil clientes no mundo todo. Nele você consegue ter acesso a funções para: Organizar o planejamento de rotas de entregas; Auxiliar na gestão de rotas; Integrar e implementar APIs para otimização de processos logísticos e gerais; Calcular custo de transporte de carga; Fazer o armazenamento na nuvem; Etc. http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf https://maplink.global/blog/ferramentas-logistica/ https://maplink.global/blog/ferramentas-logistica/ https://maplink.global/blog/planejamento-rotas-entrega/ https://maplink.global/blog/gestao-de-rotas/ https://maplink.global/blog/como-calcular-custo-transporte-carga/ CONFERENTE DE CARGA 36 A atividade logística tem diversos riscos que são naturais ao ambiente mercantil e às atribuições de um transportador. Além disso, entre os tipos de transporte de carga, existem ocasiões em que os materiais carregados são enquadrados como perigosos. Uma perda financeira, por exemplo, pode ser recuperada com o tempo. Já os danos causados por produtos químicos têm consequências de grandes proporções na vida humana e no meio ambiente. Por esse motivo, este artigo foi desenvolvido com o intuito de fornecer informações completas sobre o assunto. Continue lendo e saiba como tornar o seu processo mais seguro. Qual é o conceito de carga perigosa? O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão responsável pela infraestrutura de transportes no país, determina que os produtos de natureza perigosa são todos aqueles de origem química, biológica ou radiológica que são nocivos ao meio ambiente, à população e aos seus bens. As regras em relação aos tipos de transporte de cargas perigosas foram alteradas por meio da Resolução 5.232/16, que expõe os produtos caracterizados como aqueles que produzem certos tipos de riscos. Na nova norma, são apontadas mais de 3 mil mercadorias que podem gerar riscos à saúde, à segurança pública e ao meio ambiente. Antes dessa alteração, somente 90 produtos tinham essa sinalização. Dessa forma, a finalidade da instituição foi tornar o transporte desse tipo mais organizado e seguro. Quais são os tipos de cargas perigosas? Por medida de segurança, os produtos químicos são classificados de acordo com a sua natureza e com os tipos de danos que podem causar tanto para o ser humano quanto para o ambiente: explosivos: são substâncias que produzem grandes quantidades de gases e calor. Os exemplos mais comuns são a nitroglicerina e a pólvora; gases: dispersam-se com facilidade no ar e,muitas vezes, não apresentam odor ou cor, como é o caso do gás de cozinha, do cloro e da amônia; https://www.bsoft.com.br/blog/transporte-de-produtos-perigosos http://www.abtlp.org.br/index.php/resolucao-antt-5-23216/ CONFERENTE DE CARGA 37 líquidos inflamáveis: são produtos que geram uma reação de combustão quando em altas temperaturas. Esse é o exemplo de combustíveis como a gasolina, o álcool e o óleo diesel; sólidos inflamáveis: são substâncias que se tornam inflamáveis em contato com as chamas ou com a ocorrência de atrito, como o enxofre; substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos: são materiais que podem liberar oxigênio e, portanto, são capazes de gerar incêndios causados por peróxido de hidrogênio (conhecido por água oxigenada); substâncias tóxicas e substâncias infectantes: são produtos químicos capazes de causar danos sérios à saúde, mesmo em pequenas quantidades. Um exemplo comum é o pesticida; material radioativo: são utilizados na área industrial e até mesmo no setor hospitalar. Contudo, apresentam riscos, pois a energia liberada é invisível e, para a sua detecção, deve-se recorrer a aparelhos especializados. Somente a blindagem do contêiner garante que a radioatividade não se espalhe; substâncias corrosivas: em seu estado sólido ou líquido, esse tipo de material pode causar queimaduras se entrar em contato com a pele. Alguns exemplos são o ácido sulfúrico e o hidróxido de sódio (comumente chamado de soda cáustica); substâncias e artigos perigosos diversos: essa categoria engloba os produtos que, por diversas razões, não se enquadram nas demais classes. Podem-se citar como exemplo as baterias de lítio. Como os produtos perigosos devem ser identificados? Existem símbolos e placas que devem ser afixados nas embalagens e nos veículos que transportam materiais químicos. O painel de segurança é caracterizado por um quadrado na cor laranja que descreve o número de risco e o código ONU. Já o rótulo de risco é composto por um losango na cor vermelha, informando o símbolo de risco e a classe/subclasse de risco. Quais são os documentos obrigatórios para a circulação de produtos perigosos? Ao planejar a movimentação de produtos de natureza perigosa, é preciso verificar e providenciar os documentos certos. Veja quais são! Documentação do motorista Carteira Nacional de Habilitação (CNH); https://bsoft.com.br/blog/numero-onu-entenda-o-que-isso-representa-para-uma-transportadora CONFERENTE DE CARGA 38 carteira de identidade (RG); certificado de conclusão do curso de Transporte de Produtos Perigosos (TPP); documentação do veículo; Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV); seguro obrigatório; Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam); Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel (CIPP). Documentação da carga Licença de operação para viagens interestaduais; Licença de funcionamento ou certificado de registro da Polícia Federal (conforme a necessidade); Requisição de Transporte (RT); documento fiscal; ficha de emergência; envelope para transporte; guia de tráfego; declaração do expedidor de material radioativo; ficha de monitoração da carga e do veículo rodoviário. Qual é o papel da ANTT? A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é o principal órgão regulador do transporte rodoviário no Brasil. Por isso, toda movimentação por esse modal deve seguir as regras previstas pela agência. https://www.bsoft.com.br/blog/entenda-por-que-investir-em-carga-monitorada CONFERENTE DE CARGA 39 No caso do transporte de cargas perigosas, isso é ainda mais importante. É a ANTT a responsável por classificar os produtos dessa forma, bem como por definir a documentação necessária ou como acontecerá a regulamentação. Todas as definições são feitas com bases em estudos técnicos, com o objetivo de proteger os motoristas e o meio ambiente. Se o transporte não estiver em conformidade com as regras, a fiscalização poderá multar a transportadora e até apreender a carga. Além disso, é indispensável ficar atento a todas as atualizações e mudanças. Para abranger e atender a todas as necessidades e mudanças, a agência costuma realizar alterações ou lançar regulamentos específicos. Foi assim com a nova classificação de produtos perigosos, por exemplo. Para atuar corretamente, de acordo com o que manda a lei, a sua empresa deve acompanhar de perto todas as alterações de exigências. Em geral, a agência determina um prazo de adaptação, mas quanto antes você fizer a alteração, melhor será para os processos de transporte. Quais são os tipos de caminhões mais indicados para o transporte de cargas perigosas? Uma das regras mais importantes tem a ver com a “acomodação” adequada dessas cargas para garantir que o transporte seja seguro. Nesse sentido, é preciso escolher corretamente o veículo, que servirá como a “embalagem” da carga completa. A seguir, descubra quais são os tipos mais populares de veículos e carrocerias e entenda qual é a indicação de cada um para os diferentes tipos. Tanque O caminhão-tanque é um dos tipos mais famosos e usados, especialmente para as cargas que exigem atenção especial. Como seu corpo é metálico de alta integridade, permite o transporte de líquidos inflamáveis com total segurança. Dependendo do caso, também pode ser usado para transportar gases, inflamáveis ou não. Ao funcionar como um vaso de pressão, evita reações indesejadas e, com isso, vazamentos ou acidentes. CONFERENTE DE CARGA 40 5- CARGA PERECÍVEL Tão competitivo quanto se encontra o mercado atual, se faz necessário para algumas empresas optar pelo transporte aéreo para levar suas mercadorias aos seus respectivos destinos. E, quando se trata principalmente de produtos perecíveis, o mais aconselhável e inteligente a se fazer é optar pelo modal aéreo. As vantagens são muitas, mas em contrapartida, é preciso ficar atento as leis e cuidados que devem ser tomados durante todo o processo logístico. Nesse sentido, continue a leitura para entender como funciona a operação aérea de carga perecível e suas vantagens! Como funciona o transporte aéreo de carga perecível? A logística de produtos perecíveis é bem complexa. Por terem um ciclo de vida curto e de rápida deterioração, requerem acompanhamento maior do que cargas não perecíveis. Não por menos, o modal aéreo é a opção indicada para realizar o processo de transporte de carga perecível. Um dos critérios quanto ao transporte deste tipo de carga é que, quando embarcadas, as cargas precisam ter uma etiqueta especial, que as identifique como produtos perecíveis. Mas o processo envolve mais alguns passos importantes, como: Preservação da carga: deve-se saber a natureza dos materiais e quais podem ser as consequências de uma possível perda. Além de que a preservação dos itens pode envolver desde temperatura e ventilação a iluminação e prazo.Ou seja, é necessário se atentar às características da respectiva carga e identificar quais cuidados são necessários durante todo o processo e, logo, adotar procedimentos que contribuam para a redução das perdas. CONFERENTE DE CARGA 41 Embalagem: este item está ligado à preservação das mercadorias, já que conforme a carga, ela precisa de cuidados especiais com as embalagens para transporte e, o mais correto é que cada item tenha uma embalagem específica, considerando suas dimensões e sua natureza. Para itens perecíveis, questões como manuseio adequado e restrições de empilhamento também devem ser realizadas. Inclusive, há casos em que é necessário utilizar mais de um tipo de embalagem para envolver os produtos. Profissionais que otimizam o transporte aéreo decargas perecíveis Sem dúvidas, estar alinhado com seu agente de cargas pode ajudar muito no transporte aéreo de cargas perecíveis. Afinal de contas, neste processo se analisa a carga, os seus riscos e que tipo de acompanhamento precisa ser feito. Ou seja, a parceria com um operador logístico de qualidade é essencial. Sobre os cuidados acerca da operação aérea de carga perecível, é preciso ter um controle rigoroso de todas as etapas, para assim garantir que todos os envolvidos estão seguindo os requisitos necessários. Importante frisar que a etapa de transporte é a mais vulnerável e sujeita a riscos em todo o processo. Já que esta deve estar em ideal sinergia com as condições de embalagem, armazenamento e preservação das mercadorias. Atrelado a tudo isso, a urgência na entrega e o curto ciclo de vida do tipo de carga, a escolha ideal que se sobressai é o transporte aéreo. Isso porque, essa solução conta com prazos bem menores, além de que em muitos casos, reduz a quantidade de manuseios necessários até a entrega no destino final. Como proceder com o transporte de alimentos perecíveis? A operação aérea de carga perecível, essencialmente de produtos alimentares, exige medidas de controle de temperatura – o transporte deste tipo de produto está sujeito a normas muito exigentes que visam preservar a qualidade dos produtos alimentares. https://dclogisticsbrasil.com/cuidados-com-as-embalagens-para-exportacao/ https://dclogisticsbrasil.com/transporte-de-mercadoria-escolher-agente-de-carga/ CONFERENTE DE CARGA 42 Se tratando dos alimentos perecíveis, além da norma geral relativa ao transporte de mercadorias, eles estão regulados também pelo Acordo Internacional de Transportes. O intuito desse acordo é assegurar que as mercadorias perecíveis cheguem ao destino em devidas condições de consumo. Como os alimentos perecíveis precisam ser transportados em baixas temperaturas – para não prejudicar sua integridade e qualidade, o modal aéreo é ideal para a internacionalização. Além disso, cada tipo de alimento deve ser conservado a uma temperatura específica, processo que demanda recursos como refrigeradores ou caloríficos. Vantagens desta operação logística No decorrer deste conteúdo frisamos alguns benefícios que acompanham o transporte aéreo de carga perecível e vale citar mais alguns pontos interessantes desta operação. CONFERENTE DE CARGA 43 Uma das maiores vantagens de transportar produtos perecíveis pelo modal aéreo é o tempo. Isso porque, é possível percorrer longas distâncias em um curto espaço de tempo, com elevado nível de segurança, comodidade e agilidade quando comparado a outros modais de transporte. Além disso, você conta com: Maior segurança no transporte: o modal aéreo apresenta menor índice de acidentes. Além do mais, possui uma baixa taxa de ocorrência de furtos e roubos; Menor custo de embalagem: este ponto não é regra, mas é comum em muitos casos. Pois, devido às condições de transporte favoráveis e o manuseio diferenciado, o custo de embalagens reforçadas acaba não sendo necessário; Maior cuidado com a carga: fator importantíssimo no modal aéreo de carga perecível é o controle de qualidade mais rigoroso. A carga é tratada de forma adequada em todo o processo, de modo a garantir total integridade. E então? Como você viu neste conteúdo falamos sobre como funciona a operação aérea de carga perecível, os principais desafios, exigências e vantagens do processo. Nesse sentido, diante de tantos cuidados para o transporte deste tipo de mercadoria, é essencial contar com um agente de carga capacitado e experiente no mercado para te auxiliar em toda a operação! Transporte de Perecíveis: 3 exigências que a tecnologia ajuda O transporte de perecíveis tem algumas particularidades. No caso de alimentos, por exemplo, a legislação determina uma série de cuidados. Afinal de contas, o transporte inadequado é ruim para toda a cadeia. A perda de mercadorias resulta em prejuízo, que no caso da indústria alimentícia também significa desperdício. Por isso, a tecnologia tem ganho cada vez mais espaço na logística. Com softwares especializados é possível garantir a eficiência dos processos desde o transporte de insumos até a entrega no cliente final. Neste post vamos apresentar algumas das CONFERENTE DE CARGA 44 principais exigências para o transporte de perecíveis e como a tecnologia ajuda a resolver as dificuldades encontradas. Características do armazenamento e transporte de perecíveis Você sabia que o Brasil está entre os países que mais desperdiçam alimentos no mundo? Para tentar reduzir este índice foi criada a rede Save Food Brasil. Para Alcione Silva, membro da diretoria da organização, a maior dificuldade é justamente a cadeia logística. Ela afirma que tanto a cadeia de distribuição, quanto a de armazenamento contribuem para elevar o desperdício pela falta de infraestrutura. Mas afinal, o que são mercadorias perecíveis? Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são considerados produtos perecíveis todos aqueles que possam se deteriorar durante o transporte de carga ou que necessitem de condições especiais de temperatura ou ventilação. No caso específico de alimentos, existe uma grande variedade de perecíveis, que vai desde carnes, aves e derivados, leite, ovos, frutas, legumes, etc. A variedade de cargas perecíveis é grande e cada uma deve seguir normas e regulamentos específicos. Vale ressaltar que as condições exigidas pelos órgãos sanitários se aplicam a todo o processo. Ou seja, tanto o armazenamento, quanto a carga e descarga devem seguir as mesmas indicações do transporte. Vantagens que a tecnologia traz para o transporte de perecíveis Com softwares especializados em logística é possível ter mais controle sobre o transporte de perecíveis. Um exemplo disso é o monitoramento logístico que permite acompanhar os deslocamentos em tempo real e, se necessário, acompanhar a temperatura da carga para que o produto chegue em excelentes condições ao destino final. Além disso, o sistema gera relatórios automatizados sobre o tempo de carregamento, deslocamento, descarregamento e tempo de veículo parado. Vale ressaltar também que por meio da tecnologia é possível reunir indicadores que auxiliam na tomada de decisão. Durante a paralisação dos caminhoneiros, em meados http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/brasil-desperdica-40-mil-toneladas-de-alimento-por-dia-diz-entidade http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/brasil-desperdica-40-mil-toneladas-de-alimento-por-dia-diz-entidade https://www.abntcatalogo.com.br/default.aspx https://www.abntcatalogo.com.br/default.aspx https://www.linkedin.com/pulse/como-tecnologia-se-tornou-aliada-controle-da-frota-durante-reinert/?utm_campaign=e-book_como_a_roteirizacao_pode_ajudar_sua_empresa_a_reduzir_custos&utm_medium=email&utm_source=RD+Station CONFERENTE DE CARGA 45 deste ano, quem contava com softwares especializados tinha informações precisas sobre a situação dos veículos. Com foi possível agir de forma proativa, antecipando situações e orientando a equipe de campo. Para empresas de grande porte, como a BRF, Ambev e Ultragaz, que são líderes em seus segmentos é imprescindível recorrer à tecnologia. Isso em razão do tamanho da frota, quanto mais veículos, mais difícil é fazer o acompanhamento sem o auxílio da tecnologia. Por outro, com sistemas especializados é possível manter o contato constante com os motoristas ou equipe de entregas. Além do monitoramento em si, isso também contribui para a segurança dos profissionais e mercadorias. Como usar a tecnologia para transportar perecíveis Listamos abaixo três exigências para o transporte de perecíveis que a tecnologia ajuda a resolver. Confira: 1) Condições de refrigeração O transporterodoviário de perecíveis muitas vezes depende de refrigeração. Portanto, os veículos devem seguir as regras da ANVISA que determina as seguintes temperaturas: Congelados - entre -12° a -18° Refrigerados -entre 4° a 10° Aquecido - acima de 65° Com a tecnologia é possível aliar controle de temperatura e monitoramento de entregas. Assim é possível garantir que o carregamento chegará ao destino em perfeitas condições, evitando devoluções e desperdício. 2) Condições do veículo Tão importante quanto controlar a temperatura é cuidar das condições do veículo. A recomendação é utilizar um software específico para gestão de frotas, que permite acompanhar tudo sobre a manutenção, controle de pneus e abastecimento, entre outros aspectos. Isso é importante para evitar paradas não programadas por conta da manutenção que possam comprometer o transporte de perecíveis deve estar nas https://lincros.com/blog/controle-de-temperatura-e-monitoramento-de-entregas/ https://lincros.com/blog/paradas-nao-programadas-por-que-e-essencial-identifica-las/ CONFERENTE DE CARGA 46 condições exigidas. Vale ressaltar ainda, que o termômetro deve estar sempre calibrado e a limpeza e desinfecção dos veículos em dia. 3) Condições de carga e descarga Este é outro aspecto que a tecnologia ajuda a resolver. Além de saber informações prévias sobre o local de carga e descarga e melhor horário para receber as mercadorias, também é importante identificar o modelo de caminhão mais adequado para cada carregamento. A escolha de um caminhão com abertura traseira ou lateral impacta diretamente na eficiência da descarga. Com o auxílio da tecnologia fica mais fácil escolher o caminhão adequado para cada carga e rota. Outra vantagem é programar janelas de entrega para atender horários pré-definidos de clientes específicos ou de carregamentos perecíveis. CONFERENTE DE CARGA 47 REFERÊNCIAS http://www.armlogistica.com.br/descubra-os-tipos-de-armazenagem-para-9- containers-diferentes/>acesso em 08/09/2020 https://www.bloglogistica.com.br/infraestrutura/um-pouco-de-historia-saiba-mais- sobre-a-evolucao-da-armazenagem>acesso em 08/09/2020 https://www.realfurgoes.com.br/blog/carga-e-descarga-saiba-quais-sao-os-riscos- envolvidos.acesso em 08/09/2020 https://www.armlogistica.com.br/quais-os-riscos-da-movimentacao-de-carga/>acesso em 08/09/2020 https://conect.online/blog/carga-e-descarga-de-caminhao-conheca-os-riscos/>acesso em 08/09/2020 https://blog.cargobr.com/cargas-unitizadas/>acesso em 09/06/2020 https://maplink.global/blog/tipos-cargas-perigosas/>acesso em 09/09/2020 https://bsoft.com.br/blog/transporte-de-cargas-perigosas>acesso em 09/09/2020 https://dclogisticsbrasil.com/como-funciona-a-operacao-aerea-de-carga- perecivel/>acesso em 09/09/2020 https://www.lincros.com/blog/transporte-de-pereciveis>acesso em 09/09/2020 http://www.armlogistica.com.br/descubra-os-tipos-de-armazenagem-para-9-containers-diferentes/%3eacesso http://www.armlogistica.com.br/descubra-os-tipos-de-armazenagem-para-9-containers-diferentes/%3eacesso https://www.bloglogistica.com.br/infraestrutura/um-pouco-de-historia-saiba-mais-sobre-a-evolucao-da-armazenagem%3eacesso https://www.bloglogistica.com.br/infraestrutura/um-pouco-de-historia-saiba-mais-sobre-a-evolucao-da-armazenagem%3eacesso https://www.realfurgoes.com.br/blog/carga-e-descarga-saiba-quais-sao-os-riscos-envolvidos.acesso%20em%2008/09/2020 https://www.realfurgoes.com.br/blog/carga-e-descarga-saiba-quais-sao-os-riscos-envolvidos.acesso%20em%2008/09/2020 https://www.armlogistica.com.br/quais-os-riscos-da-movimentacao-de-carga/%3eacesso https://conect.online/blog/carga-e-descarga-de-caminhao-conheca-os-riscos/%3eacesso https://blog.cargobr.com/cargas-unitizadas/%3eacesso https://maplink.global/blog/tipos-cargas-perigosas/%3eacesso https://bsoft.com.br/blog/transporte-de-cargas-perigosas%3eacesso https://dclogisticsbrasil.com/como-funciona-a-operacao-aerea-de-carga-perecivel/%3eacesso https://dclogisticsbrasil.com/como-funciona-a-operacao-aerea-de-carga-perecivel/%3eacesso https://www.lincros.com/blog/transporte-de-pereciveis%3eacesso
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