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Apostila de Conferente de Carga 3

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CONFERENTE DE CARGA 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1- ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 3 
2- RISCOS INERENTES À SUA FUNÇÃO 8 
3- TIPOS DE UNITIZAÇÃO DE CARGA 23 
4- CARGAS PERIGOSAS 26 
5- CARGA PERECÍVEL 40 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
3 
 
1- ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
 
Descubra os tipos de armazenagem para 9 containers diferentes 
out 14, 2016 
A armazenagem é uma etapa do processo de logística que deve ser planejada 
considerando critérios como tipo da mercadoria e tempo de armazenagem, e os 
containers são equipamentos próprios para cumular e guardar diferentes materiais 
durante o transporte de cargas. São muito usados principalmente em navios, 
garantindo a integridade da carga. Veja a seguir 9 tipos de armazenagem em 
containers e os produtos que armazenam! 
Armazenagem de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos 
Esse tipo de container é ideal para reforma de residências, servindo para armazenar 
móveis, roupas, utensílios. É bastante reforçado, servindo para guardar até veículos. 
São indicados também para empresas que leiloam eletrônicos e móveis, 
armazenando e transportando os produtos até a venda dos lotes disponíveis. 
Armazenagem de documentos e mídias 
O container reciclado é o mais recomendado para as empresas que fazem Gestão 
Eletrônica de Documentos (GED), tais como digitalização de documentos impressos, 
desenhos, contratos, microfilmes, HDs e outros documentos físicos. 
A segurança com esses dados pode ser fundamental tanto em nível administrativo 
quanto jurídico. 
Armazenagem de livros e publicações 
Os containers marítimos são uma ótima opção para armazenar esse tipo de produto, 
seja para transporte, seja apenas para conservação (bibliotecas, por exemplo). 
Como inspiração, considere o exemplo de Brewster Kahle, criador da Internet Archive. 
Ele e seus voluntários procuram salvar exemplares de livros físicos, escaneando e 
armazenando em containers marítimos cuja capacidade média é de 40 mil livros 
identificados e paletizados (com filme plástico), armazenados em locais com controle 
de temperatura. 
Armazenagem de ferramentas, peças e insumos 
São muitas as empresas que procuram espaço para armazenar materiais, pois não 
dispõem de estoques amplos e o restante do espaço está destinado à linha de 
http://www.armlogistica.com.br/planejamento-logistico-saiba-por-que-sua-empresa-precisa-faze-lo/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.armlogistica.com.br/como-fazer-o-calculo-preciso-do-estoque-minimo/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
4 
 
produção. Para elas, uma boa saída é alugar containers para armazenar o 
“excedente”: peças, acessórios, alimentos, insumos, equipamentos. 
Armazenagem de produtos químicos e inflamáveis 
Conforme determinam certas normas, esses produtos devem ser armazenados em 
lugares específicos, isoladamente, para garantir maior segurança e também por 
estarem sujeitos ao controle da Polícia Federal. 
Os produtos químicos e inflamáveis podem aparecer na forma de potes, vidros, 
cilindros, tonéis. 
Armazenagem de cargas refrigeradas 
Produtos que necessitam de controle de temperatura (como carne congelada, peixe, 
frutas, vegetais) podem ser armazenados e transportados com eficiência e segurança 
em containers refrigerados: 
 IN (Insulated Container): resfriados por ar circulante gelado, fornecido pelo próprio 
navio, por uma unidade acoplada ou por uma base móvel; 
 RF/RH (Integrated Reefer Container): compatíveis com qualquer carga que precise de 
refrigeração no transporte. 
Armazenagem de carga a granel 
Para cargas a granel como farinha, plástico granulado, cimento, açúcar e outros tipos 
de carga orgânica, existe um tipo de container chamado Bulk Container (BK). 
Para cargas orgânicas, especialmente o café, é comum usar o Ventilated Container 
(VE), por causa de seu design apropriado. 
Armazenagem de cargas que não podem ser carregadas através das portas do 
container 
Para esse tipo especial de carga, existe o Open Top (OT), ideal para cargas como 
máquinas, material de construção, lâminas de vidro, granito e outras. 
Como não é viável a unitização dessas cargas através das portas do container, isso 
poderá ser realizado através do topo do container por meio de um guindaste. Depois 
de efetuado o carregamento, coloca-se uma lona que servirá como teto. 
Armazenagem de carga geral 
Quando se trata de transportar (principalmente em navios) produtos acondicionados 
em pacotes, caixas de papelão ou de madeira, ou mesmo móveis e carga solta, pode-
se usar o Dry Van (General) ou o High Cube (que possui dimensões maiores que o 
Dry Van). 
http://www.armlogistica.com.br/por-que-terceirizar-seus-servicos-de-armazenagem-de-cargas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
5 
 
 
UM POUCO DE HISTÓRIA: SAIBA MAIS SOBRE A EVOLUÇÃO DA 
ARMAZENAGEM! 
Todos os processos se desenvolvem com o tempo, novas tecnologias são 
implementadas e resultados são aprimorados. De modo geral, as inovações são 
positivas e proveem produtos mais modernos. O mesmo argumento pode ser utilizado 
para descrever a evolução da armazenagem. 
 
O seu papel está atrelado ao crescimento da indústria e da operação 
logística requerida para o seu abastecimento e escoamento de produtos. Atualmente, 
as atividades de armazenagem são consideradas áreas estratégicas para o futuro de 
uma organização. 
Para conhecer o passado dessa atividade tão importante para empresas logísticas e 
fabricantes, continue lendo este artigo! 
Os primeiros registros da armazenagem 
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/desenvolvimento-industrial-e-a-logistica/
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/desenvolvimento-industrial-e-a-logistica/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
6 
 
Inicialmente a relação da sociedade com a armazenagem era baseada no 
armazenamento de alimentos. Locais como celeiros eram utilizados para guardar a 
produção de grãos para consumo e comércio entre outros produtores e reservar 
sementes para a plantação das colheitas seguintes. 
Há registros ainda mais antigos, no período do Império Romano, que descrevem não 
só a locomoção dos soldados para a zona de batalha como também os planos 
utilizados para abastecer os batalhões com armamentos, água e alimentos. 
Durante o auge dos faraós no Egito, alguns povos armazenavam o excedente de trigo 
e papiro e utilizavam como moeda de troca para obter outros artigos que não eram 
produzidos localmente. 
A evolução da armazenagem para o comércio 
A região que liga o sul da Europa, o norte da África e o oeste da Ásia foi um grande 
centro de comércio e seu desenvolvimento foi fundamental para o armazenamento de 
produtos e estabelecimento dos moldes do que se tornaria o mercado internacional 
nos dias atuais. 
Os primórdios do desenvolvimento de embalagens também podem ser rastreados 
até períodos antigos. Caixas de madeira e garrafas de vidro eram utilizadas para 
depositar as mercadorias e conservá-las durante as viagens a cavalo ou de navio. 
O papel da Revolução Industrial 
O século XIX foi responsável por introduzir as mudanças que os historiadores chamam 
de Revolução Industrial. É impossível listar um campo da vida moderna que não tenha 
sido afetado durante aquela época. 
Um dos setores econômicos mais impactados foi a indústria de bens, que passou a 
contar com fábricas e deixou de lado o trabalho de artesãos. Isso resultou em uma 
nova gama de necessidades voltadas para o abastecimento da produção. 
Com o aumento dos meios de fabricação, foi preciso prevenir a escassez de matérias-
primas, em especial o minério e o carvão, pois a distância geográfica entre as minas 
e as fábricas era um obstáculo. 
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/dicas-de-embalagem-para-produtos-pereciveis/
CONFERENTE DE CARGA7 
 
Porém, foi possível construir entrepostos em pontos estratégicos do trajeto e garantir 
o abastecimento. 
A maior inovação dos últimos cem anos 
Com pouco mais de 60 anos de existência, os containers representam um dos 
recursos mais importantes para o transporte internacional de mercadorias. A sua 
criação em 1955 revolucionou o modal marítimo e oferece vantagens como: 
 maior segurança no transporte de cargas; 
 movimentação de grandes volumes; 
 empilhamento nos navios; 
 redução de acidentes durante o manuseio; 
 transporte de alimentos a granel, como açúcar e soja. 
O cenário atual da armazenagem 
Os últimos anos têm sido voltados para a integração entre fabricantes, clientes e 
transportadoras, pois todos passam a constituir elos dentro da cadeia de suprimentos 
(Supply Chain, em inglês). 
Todos os processos são desenvolvidos para entregar o produto correto dentro do 
prazo para o consumidor final. Com isso, a configuração do armazém teve que evoluir 
para atender aos novos parâmetros de desempenho e de qualidade. 
Como resultado, o armazém é um setor responsável pelo recebimento de 
mercadorias, separação e estocagem nos locais apropriados. Também lida com a 
expedição de produtos acabados, emitindo os documentos fiscais, programando a 
rota de entrega e carregando os veículos para a remessa. 
O principal aspecto da evolução da armazenagem é representado pelo seu impacto 
tanto na produção como nas vendas. Por isso, a complexidade dos processos de 
trabalho deve ser equilibrada com flexibilidade para encarar as oscilações do mercado 
e desenvolver soluções para os desafios. 
 
 
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/importancia-conteiner-na-logistica/
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/o-que-e-carga-fracionada-e-carga-completa-entenda-a-diferenca/
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/conheca-os-4-maiores-desafios-da-logistica-e-saiba-como-supera-los/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
8 
 
2- RISCOS INERENTES À SUA FUNÇÃO 
 
A operação logística envolve riscos que podem representar prejuízos significativos 
tanto financeiros quanto pessoais. Esse é o caso das tarefas de carga e descarga de 
mercadorias. 
Por causa de uma amarração incorreta, por exemplo, a carga pode deslocar-se 
no interior da carroceria causando impactos que podem danificar os produtos. Da 
mesma forma, durante a entrega, os operários estão sujeitos a serem atingidos por 
mercadorias soltas. Isso pode causar lesões graves que poderiam ser evitadas com 
medidas preventivas. 
Se você quer saber como a sua organização pode ser mais segura, continue a leitura! 
Como ocorre o processo de carga e descarga? 
No setor logístico o processo de embarque de mercadorias consiste em realizar o seu 
acondicionamento no compartimento de carga. Esse processo pode ser executado 
manualmente, no qual as embalagens são carregadas até o veículo. Em geral, são 
caixas de pequeno peso e pouco volumosas. 
Há também a possibilidade de utilizar carrinhos para empurrar as caixas empilhadas 
em paletes. Em outros casos, as empilhadeiras são utilizadas para mover as 
mercadorias desde o armazém até o caminhão. 
A maioria dos depósitos e centros de distribuição conta com espaços reservados, 
chamados de docas, para o estacionamento dos veículos. Esses locais são equipados 
de rampas e elevadores que ajudam na movimentação dos produtos. 
Por outro lado, a atividade de descarga nos clientes, muitas vezes, deve ser bem 
planejada. Afinal, pode ser necessário disponibilizar os equipamentos para a sua 
movimentação. 
https://www.realfurgoes.com.br/blog/qualidade-das-carrocerias-refrigeradas/
https://www.realfurgoes.com.br/blog/voce-sabe-qual-o-momento-certo-para-trocar-a-frota/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
9 
 
As janelas de entrega também são uma prática comum. Elas limitam os horários nos 
quais as mercadorias podem ser descarregadas, pois requer a liberação de espaço 
no depósito e atuação da equipe. 
A quais riscos a equipe está exposta? 
As atividades que são executadas dentro de armazém têm potenciais riscos que 
podem danificar a mercadoria ou causar acidentes de trabalho. Para evitar problemas, 
é preciso ter ainda mais cuidado com: 
 a amarração da carga na carroceria; 
 o manuseio de máquinas e equipamentos; 
 o içamento de mercadorias de grande porte; 
 a circulação exclusiva de pessoas autorizadas no ambiente do depósito; 
 a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) no interior do armazém. 
Para a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, o acidente de 
trabalho pode ser conceituado como um incidente imprevisto durante a jornada de 
trabalho, ou durante o deslocamento, que resulte em dano físico ou mental. 
Com base nesse cenário, os riscos da operação de movimentação de mercadorias 
devem ser avaliados com base em sua gravidade e potencial de dano para a saúde 
do trabalhador. 
Como tornar o processo de carga e descarga mais seguro? 
Já destacamos como a incidência de acidentes é um aspecto preocupante na 
operação de transportes. Por isso, o gestor deve monitorar as atividades para 
aumentar a segurança e proteger a equipe. A seguir, confira o que pode ser feito. 
Adote treinamentos periódicos 
Uma equipe instruída é sinônimo de trabalhadores seguros que são capazes de 
avaliar os riscos aos quais são submetidos diariamente. 
https://www.realfurgoes.com.br/blog/conheca-os-4-principais-tipos-de-armazem-existentes/
https://osha.europa.eu/pt/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
10 
 
Por ser uma atividade rotineira, o processo de embarque e desembarque requer maior 
atenção. Por isso, adote a prática de realizar treinamentos na área para rever 
processos de trabalho, a adoção de equipamentos de proteção e as melhores formas 
de prevenir acidentes. 
Essa recomendação é fundamental, pois acidentes podem ser causados por 
imperícia, ou seja, uma situação em que operador não desenvolveu as habilidades 
requeridas para a sua execução de sua tarefas. Nesse cenário, a qualificação 
constante contribui de maneira significativa para reduzir o índice de acidentes na 
operação logística. 
Forneça equipamentos de segurança 
Para quem trabalha em armazéns e centros de distribuição, a exigência do uso de 
EPIs já não é novidade. As empresas estão cientes dessa exigência e adotam 
medidas para fornecer equipamentos adequados aos operários. Contudo, a própria 
infraestrutura do local de trabalho também pode contar com formas de proteção 
adicional. 
Esse é o caso do dimensionamento e layout utilizado para a carga e o espaço 
sinalizado para a circulação de pessoal. A configuração do espaço, bem como as 
características do piso e das escadarias, são essenciais para evitar quedas e o 
desgaste excessivo da equipe. 
Essa é uma prática que garante estabilidade, principalmente, quando a movimentação 
de cargas manualmente é corriqueira. Por esse mesmo motivo, a cobertura é 
fundamental para evitar que os produtos fiquem sujeitos a intempéries e ocorra o 
acúmulo de água no piso. 
Engaje a participação da equipe 
Muitas empresas reconhecem a importância da Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA), que é um comitê formado pelos próprios funcionários. 
https://www.realfurgoes.com.br/blog/entenda-a-importancia-do-layout-de-armazem-e-como-ele-impacta-no-seu-negocio/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
11 
 
O objetivo dessa comissão é observar as condições de trabalho em todos os 
ambientes com o intuito de identificar riscos relacionados a execução das atividades. 
Como resultado, é possível propor ações de melhoria para preservar a integridade 
física de todos os colaboradores. Suas atribuições também incluem a avaliação de 
alterações realizadas no ambiente para garantir que todos os parâmetros de 
segurança sejam atendidos. 
Quais são as especificações da NR 11? 
A Norma Regulamentadora 11, criada em 2003, é a legislação que regulamenta 
o transporte, a movimentação, aarmazenagem e o manuseio de materiais. O seu 
texto é bastante abrangente e descreve recomendações relacionadas a: 
 operação de elevadores e guindastes; 
 condições recomendadas de trabalho; 
 manutenção e inspeção dos equipamentos; 
 infraestrutura do espaço dedicado ao depósito; 
 e prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. 
Como essas atividades estão relacionadas ao manuseio de embalagens pesadas, 
maquinário e, até mesmo, em altura, é importante normatizar os métodos de trabalho. 
É fundamental ressaltar que a análise dos riscos inerentes a operação de transportes 
não se limita às atividades de carga e descarga. Por isso, o gestor deve expandir esse 
procedimento para englobar todas as áreas da organização. 
Somente por meio do monitoramento constante é possível aprimorar a qualidade do 
ambiente de trabalho e a eficácia dos procedimentos de segurança e saúde 
ocupacionais. 
Quais os riscos da movimentação de carga? 
 
https://www.realfurgoes.com.br/blog/seguranca-do-trabalho-na-logistica-entenda-como-evitar-acidentes/
https://www.realfurgoes.com.br/blog/seguranca-do-trabalho-na-logistica-entenda-como-evitar-acidentes/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
12 
 
A movimentação de cargas envolve uma série de riscos que o gestor de frota deve 
considerar e gerenciar corretamente. O deslocamento da carga se dá conforme um 
roteiro definido e através de um veículo específico — no caso em questão, em 
caminhões de diferentes tipos. 
Vamos considerar abaixo alguns desses riscos, a fim de que o gestor fique alerta e 
saiba como prevenir-se. 
O que diz a legislação? 
A norma regulamentadora nº 11 do Ministério do Trabalho e Emprego define os 
requisitos mínimos e obrigatórios de segurança que devem ser observados no 
transporte de cargas. Essa norma trata de Transporte, Movimentação, Armazenagem 
e Manuseio de Materiais. 
A norma regulamentadora nº 12, por sua vez, trata de Segurança do Trabalho em 
Máquinas e Equipamentos enquanto a norma regulamentadora nº 17 trata de 
Ergonomia. 
A ABNT também define normas técnicas sobre movimentação de cargas: NBR 13545 
(manilhas) e muitas outras. Para conferir todas, entre no site da ABNT. 
Quais são os fatores de risco? 
Os fatores principais que envolvem riscos durante o transporte de carga são: 
 Imperícia (falta de habilidade ou destreza); 
 Imprudência (ação temerária ou inconveniente); 
 Negligência (descuido, displicência). 
A imperícia está relacionada à falta de qualificação do trabalhador para executar a 
atividade, o que aumenta a possibilidade de acidentes. Já a imprudência é resultado 
da afobação ou se traduz através de uma ação ousada demais. A negligência, por sua 
vez, responde por quase 50% dos acidentes e é representada principalmente pela 
desatenção para com o serviço que se realiza. 
E os acessórios e equipamentos? 
Para minimizar os riscos na movimentação de cargas, é preciso usar os equipamentos 
adequados, como: 
 Guindaste; 
 Empilhadeira; 
 Guincho; 
 Talhas; 
http://www.armlogistica.com.br/por-que-terceirizar-seus-servicos-de-armazenagem-de-cargas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR11.pdf?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.abnt.org.br/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.armlogistica.com.br/por-que-terceirizar-seus-servicos-de-armazenagem-de-cargas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
13 
 
 Caminhão Munck; 
 Elevador de carga; 
 Ascensores. 
Entre os acessórios, podem-se citar: 
 Ganchos; 
 Cabos de aço; 
 Esticadores; 
 Correntes; 
 Eslinga; 
 Moitão; 
 Manilhas; 
 Cintas; 
 Roldanas; 
 Soquete; 
 Grampo para cabos. 
Quais são os fatos potencializadores dos riscos? 
A imperícia, a imprudência e a negligência geram riscos que podem aumentar a 
quantidade de acidentes ou incidentes devido a outros fatos potencializadores como: 
 Prazo para a entrega (se a necessidade de entregar é imediata, isso pode levar à 
negligência ou imprudência na hora de organizar e conduzir a carga); 
• Características do produto (se é frágil ou não); 
 Cargas especiais quanto ao peso/dimensões; 
 Capacidade de suportar o peso da mercadoria, relacionado com o peso do veículo; 
 Locais de embarque/desembarque; 
 Locais de difícil acesso para o carregamento/descarregamento; 
 Necessidade de equipamentos especiais para descarregar os materiais; 
 Recursos para proteger a carga (ainda que temporariamente); 
 Custos relacionados com o transporte; 
 Meios de transporte disponíveis; 
 Necessidade de embalagens especiais; 
 Possibilidade de transporte a granel ou fracionado. 
Deve-se considerar que, sendo maiores as necessidades de manuseio do produto, 
maiores serão os riscos a que ele estará sujeito. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
14 
 
Quais são as características físicas das cargas a transladar? 
As cargas que serão transportadas possuem características físicas que devem ser 
consideradas quando se faz o gerenciamento de riscos: 
 Cargas sólidas; 
 Cargas líquidas; 
 Cargas gasosas. 
E as formas de acondicionamento? 
Quanto à maneira como as cargas podem ser acondicionadas, existem: 
 Tambores metálicos; 
 Caixas de madeira, plásticas ou papelão; 
 Containers para produtos sólidos, líquidos ou gasosos; 
 Containers pressurizados ou climatizados; 
 Pallets metálicos; 
 Carga a granel disposta no meio de transporte; 
 Bags ou outros meios de contenção para cargas a granel; 
 Cargas sem embalagem. 
Como se garantir contra todos esses riscos? 
Uma maneira eficaz de se garantir contra acidentes e incidentes durante a 
movimentação de sua carga é terceirizando esse serviço. Já existem boas empresas 
que realizam as etapas logísticas com segurança e responsabilidade. 
Dessa forma, o dono/gestor da frota evita prejuízos, pode respirar aliviado e reduzir 
suas preocupações, focando mais em seu core business e na elaboração de 
estratégias para desenvolver seu negócio. 
 
No âmbito empresarial, poucos processos são tão rotineiros como a carga e descarga 
de caminhão. Com a popularização do e-commerce, algumas organizações 
comerciais chegam a exercer essa atividade até mil vezes por semana. Apesar de ser 
um procedimento comum, todo cuidado é pouco na hora de trabalhar. Os 
empregados que carregam e descarregam mercadorias devem ser instruídos para a 
realização de procedimentos seguros, que sejam adequados às substâncias que 
manipulam. Neste post, você vai entender melhor como são feitos os carregamentos 
e retiradas de materiais nos caminhões com segurança e proteção. Acompanhe! 
http://www.armlogistica.com.br/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.armlogistica.com.br/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
https://conect.online/blog/por-que-o-treinamento-em-seguranca-do-trabalho-e-importante/
https://conect.online/blog/por-que-o-treinamento-em-seguranca-do-trabalho-e-importante/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
15 
 
Como é feita a carga e descarga de caminhão? 
Antes de tudo, os veículos transportadores (especialmente os de carroceria 
aberta) são equipados com forros ou proteção para o assoalho, lonas, cordas, chapas 
de madeira ou outros materiais para fixação e proteção do material a ser levado. 
Embora existam vários tipos de cargas, a maior parte das mercadorias 
é geralmente envolta por cintas ou filmes plásticos, cantoneiras, caixas de chapas de 
papelão ou madeira de tamanhos similares. Isso facilita o seu deslocamento e 
empilhamento. Normalmente, esses pacotes são movimentados e acomodados na 
parte traseira do caminhão com o auxílio de carrinhos, paleteiras (pequenos veículos 
com ganchos, que se encaixam nos vãosdos paletes para locomovê-los), 
empilhadeiras ou guindastes para as cargas mais pesadas. Nem 
sempre a movimentação das cargas pode ser feita de forma manual. A carga e 
descarga de caminhão deve ser feita em locais e horários próprios para isso. Diversos 
estabelecimentos oferecem docas ou terminais adaptados, feitos para que o veículo 
estacione em uma vaga com acesso facilitado para a transição das embalagens até 
o interior do depósito. Por outro lado, se o processo ocorre em um estabelecimento 
sem uma estrutura planejada, o processo geralmente requer o uso de esteiras 
elevatórias, ajudantes ou outros equipamentos, sempre evitando ao máximo o esforço 
físico envolvido no carregamento direto da carga. No momento da entrega (seja do 
fornecedor para o caminhoneiro, seja do caminhoneiro para o estoquista), é feita a 
conferência das embalagens. Um profissional especializado verificará se o estado da 
carga está de acordo com o estabelecido comercialmente nos quesitos de quantidade, 
qualidade e higiene. 
Qual é a norma regulamentadora que orienta a carga e descarga de caminhões? 
A Norma Regulamentadora nº 11 (ou simplesmente NR 11) define as regras de 
segurança a serem levadas em consideração com relação à armazenagem, ao 
transporte e ao manuseio de diversos tipos de materiais. Outras normas como a NR 19 
e NR 16 tratam do transporte de substâncias mais perigosas. Tão importante quantos 
as normas acima citadas, a NR 35 estabelece que toda a atividade executada acima 
de 2,0 metros do nível inferior, onde haja risco de queda, necessita de um sistema de 
proteção contra quedas. A maioria das atividades de carga e descarga de caminhões 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
16 
 
no Brasil se enquadra nesta atividade com risco de queda. Dentre as especificações 
da regulamentação na NR 11, todos equipamentos de transporte motorizados devem 
possuir sinal de advertência sonora (buzina) e limite de peso ou carga máxima 
permitida informados de forma visível no veículo, além de serem conduzidos apenas 
por profissionais treinados e/ou habilitados para aquela função. É importante lembrar 
que, em todas as estradas que percorrem o país, existem postos específicos para 
medição do peso dos caminhões. Sendo assim, quando houver a devida sinalização, 
a parada para pesagens da carga deverá ser obrigatória. Essa fiscalização é 
importante para garantir a qualidade das cargas e assegurar o cumprimento das 
normas que promovem segurança não apenas do motorista do caminhão, mas 
também de todos os outros cidadãos que circulam nas mesmas rodovias, já que o 
excesso de peso dos veículos pode provocar desgaste excessivo nas 
estradas e acidentes perigosos. 
Quais são os equipamentos de segurança necessários para a atividade? 
Além de promover a realização de exames médicos e laboratoriais regulares para os 
trabalhadores que atuam com a carga e descarga de caminhão, as empresas de 
transporte contratantes devem garantir o fornecimento gratuito de equipamentos de 
segurança recomendados para esse tipo atividade que envolve principalmente 
risco de queda. O trabalho pode requerer a necessidade do uso de Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI) ou Equipamentos de Proteção Coletivo (EPC). 
Todos esses produtos devem possuir certificação e se encontrarem em boas 
condições de uso, dentro do prazo de validade determinado pelos seus respectivos 
fabricantes. 
EPIs 
Os equipamentos de proteção individual mais utilizados para essa função, além do 
EPI básico, são os trava-quedas retrateis , cintos e talabartes. Geralmente, esses três 
dispositivos atuam em conjunto para que o profissional consiga sair do piso e chegar 
até a parte mais alta do caminhão e retornar ao solo com segurança. Nesse caso, 
ele subirá, com ou sem escada móvel, por meio do uso de seu EPI conectado a um 
ponto de ancoragem devidamente identificado, que normalmente consiste em 
uma estrutura metálica apresentada em vários modelos, alturas e larguras diferentes. 
https://conect.online/blog/quais-sao-as-principais-causas-de-acidentes-de-trabalho-descubra/
https://conect.online/blog/epis-certificados
https://conect.online/blog/trava-quedas-retratil-o-que-e-por-que-e-importante-e-mais/
https://conect.online/categoria-produto/trabalho-em-altura/cinturoes-de-seguranca/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
17 
 
Tudo vai depender de como a atividade será feita. Sendo assim, se ele tropeçar ou 
perder o equilíbrio, em qualquer momento da realização da atividade, bem como na 
subida ou descida, o trava quedas ou talabarte, devidamente conectados ao cinto de 
segurança, será acionado, retendo então a eventual queda. Dentro deste sistema de 
proteção contra quedas acima citado, o funcionário não sofrerá lesão ou cairá no chão. 
EPC 
Sistemas de Ancoragem móveis ou fixos são alternativas a serem avaliados pela 
empresa. Sistema de Ancoragem Fixo como Pórticos com trilhos ou cabos de aços é 
a tradicional solução. A empresa optante por esse Sistema terá de realizar um grande 
investimento em obra civil, sondagem de terreno, fundações, fabricação das 
estruturas, montagem além do custo adicional do downtime da área de onde será 
realizada a obra. Porem se a empresa necessitar de ter flexibilidade em seu pátio de 
manobras, ou passar por mudanças de layout, o Sistema de Ancoragem Fixo trará 
limitações. 
O Sistema de Ancoragem Temporário tipo cavalete permite total flexibilidade de 
instalação e montagem. Ele se adapta em locais com ou sem estações de trabalho. 
Isto se aplica principalmente em docas de carregamento caminhões e vagões, 
carregamento de caminhões tanques e ente outros. Pode ser utilizado dentro e fora 
das instalações da empresa e também pode operar no interior de galpões com pontes 
rolantes. Esse tipo de equipamento atende ao determinado na NR 35 e também da 
NBR 16.325-1/2014 (Proteção contra quedas de altura: parte 1 – Dispositivos de 
ancoragem tipos A,B e D), além de possuir muita mobilidade e poder ser deslocado, 
conforme a necessidade, na área da carga e descarga. Pode ser adaptado a diversas 
situações e, até mesmo, ser customizado para um veículo de maior porte como 
vagões de trens ou caminhões ” fora de estrada “, com situações específicas que 
variam de empresa para empresa. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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linha de vida 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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Linha 
de Vida Móvel com contrapeso – Modelo LVMCP6000 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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Como você pode perceber, o uso de equipamentos de proteção, principalmente contra 
o risco de queda, para a carga e descarga de caminhão é uma questão muito 
importante para a segurança e para a prevenção de acidentes de trabalho. Mesmo 
assim, muitas empresas admitem que conscientizar os trabalhadores sobre seu uso 
pode ser difícil. Para isso, é importante lembrar os funcionários de que sua saúde 
https://conect.online/blog/acidentes-de-trabalho-quais-sao-as-consequencias-para-o-tecnico/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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e vidas devem estar sempre em primeiro lugar. Se os EPIs não são usados no local 
de trabalho, é hora de contatar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
(CIPA) ou até mesmo providenciar reuniões para conscientizar sobre a importância 
do uso desses equipamentos. Agora que você já sabe tudo sobre a proteção 
necessária para carga e descarga de caminhão, não deixe de adquirir apenas 
produtos certificados e reconhecidos pelo Inmetro e homologados pelo M.T.E. Entre 
em contato conosco para conhecer as nossas opções de EPIs bem como EPCs e 
surpreenda-se com a qualidade de nossos itens! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.saudeevida.com.br/cipa/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
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3- TIPOS DE UNITIZAÇÃO DE CARGA 
 
Cargas unitizadas: vantagens e aplicações 
Unitizar uma carga consiste em transformar volumes, pesos, formatos e tamanhos 
diferentes de cargas em uma unidade idêntica e uniforme. 
A utilização dessa estratégia permite um melhor aproveitamento dos espaços de 
carga e também no armazenamento. 
Além de facilitar os processos logísticos em termos de volumes e também de tempo, 
as cargas unitizadas tornam o controle de remessas mais rápido e eficiente. 
Continue lendo nosso post e entenda mais a respeito desse conceito tão importante 
para a logística. 
Tipos de cargas unitizadas 
Diferente do que vemos nos caminhões de entregas nas cidades, onde cada caixa é 
acondicionada individualmente, as cargas unitizadas ficam unidas em um único 
ambiente, o que facilita todo o processo de logística. 
Existem algumas maneiras de realizar a unitização de cargas, as mais comuns são: 
Contêineres 
São grandes caixas normalmente de metal que são utilizadas para o 
acondicionamento de diversos produtos que serão enviados a um mesmo destino. 
Eles são amplamente utilizados nos portos. 
Chegando ao destino, o contêiner é esvaziado e reutilizado para novas cargas. 
Cargas paletizadas 
São estruturas de madeira ou metal no formato de uma plataforma horizontal, onde a 
carga pode ser distribuída e agrupada sem riscos de queda. 
Também são reaproveitadas inúmeras vezes e facilitam muito os processos logísticos. 
https://blog.cargobr.com/cubagem-sem-misterio/
https://blog.cargobr.com/cubagem-sem-misterio/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
24 
 
Cargas pré-lingadas 
Estrutura fabricada, normalmente, com fios de poliéster de grande resistência que 
suportam bastante peso. Esses fios são içados através de guindaste e armazenados 
nos locais apropriados. 
Esse tipo de carga unitizada é muito utilizado nos portos, com os pacotes que 
possuem o mesmo peso e volume. 
Vantagens das cargas unitizadas 
A unitização de cargas, embora seja uma tendência da logística moderna e envolva 
volumes e unidades cada vez maiores, não é exatamente uma novidade. 
As sacas de produtos agrícolas, por exemplo, na sua maioria das vezes são cargas 
unitizadas, possuindo um mesmo peso e um mesmo tamanho para todas as 
remessas. 
No aspecto financeiro e comercial são sempre negociadas dentro de um padrão 
correspondente a unitização das cargas. 
Portanto, além de tornar o processo logístico mais fácil, as cargas unitizadas permitem 
que toda uma cadeia opere dentro dos mesmos patamares de volume e classificação. 
Ainda outras vantagens das cargas unitizadas 
As vantagens da utilização de cargas unitizadas não giram somente entre o embarque 
e a comercialização, existem ainda outros benefícios envolvidos: 
 Redução dos custos de contratação e otimização do tempo trabalhado; 
 Menos dispêndio na movimentação e controle de armazéns e áreas de 
estocagem, além de facilidades no controle de entradas e saídas e lançamento 
de volume e pedidos; 
 Agilidade no manuseio e estocagem de cargas; 
 Melhor uso do espaço de armazenagem ou de transporte, geralmente seguindo 
mesmo padrão da unidade de carga empregada; 
 Menor número de movimentações e manobras para trânsito da carga; 
 Redução de desperdícios e perdas decorrentes do transporte; 
https://blog.cargobr.com/logistica-agricola/
https://blog.cargobr.com/picking-o-que-voce-cliente-tem-de-saber/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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 Boa comunicação do segmento logístico com os departamentos de vendas e 
financeiro; 
 Redução de roubos e extravios devido aos volumes unitários maiores e mais 
difíceis de se desviar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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4- CARGAS PERIGOSAS 
 
Quais são os 9 tipos de cargas perigosas? 
 
Você sabe quantos e quais são os tipos de cargas perigosas regulamentadas no 
nosso país? 
Esse é um conhecimento indispensável para motoristas, empresas que produzem e 
comercializam este tipo de produto e, claro, para as transportadoras. 
Afinal, além dos riscos naturais que os motoristas precisam enfrentar neste tipo de 
transporte temos o agravante de poluir, contaminar ou prejudicar o meio ambiente e a 
população. 
E, transportar cargas pela malha rodoviária do Brasil não é exatamente uma tarefa 
simples, não é mesmo? Além da estrutura, custos e motoristas despreparados existe 
um conjunto de normas e leis para o transporte. E uma delas é entender os tipos de 
cargas perigosas e como transportá-las. 
Estados, como Minas Gerais, por exemplo, estabeleceram leis para aumentar o 
controle e minimizar o efeito dos acidentes com cargas perigosas que vinham se 
tornando frequentes. A Lei Estadual 22.805, de 29 de dezembro de 2017, e o Decreto 
47.629, de 01 de abril de 2019 preveem maior agilidade na resposta das ocorrências 
de qualquer evento com produtos danosos. 
Além, é claro, do informe imediato às autoridades sobre o acidente com produtos ou 
resíduos perigosos. Nestes casos o conhecimento transmitido à população também 
pode colaborar na agilidade e eficiência dos atos de contenção, remoção e detecção 
dos tipos de cargas perigosas. 
Ou seja, este artigo também é um ótimo informativo para áreas de circulação de 
veículos de transporte deste tipo de carga. 
Vamos abordar, portanto, quais são os principais tipos de cargas perigosas, exemplos 
e definições. 
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=354953
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
27 
 
O que são cargas perigosas? 
 
Produtos ou cargas perigosas são materiais que podem de alguma forma prejudicar o 
meio ambiente, pessoas, ou animais. São regulamentadas pela Lei nº 10.233, de 5 de 
junho de 2001, cujo órgão responsável é a Agência Nacional de Transportes 
Terrestres (ANTT). 
Resumidamente, são considerados tipos de cargas perigosas aquelas de origem 
química, biológica ou radiológica que representem algum risco para a população, ou 
ao meio ambiente. 
Saiba mais: Como transportar cargas perigosas? 
Quais são os tipos de cargas perigosas? 
É indispensável conhecer cada um dos tipos de cargas perigosas para facilitar 
o gerenciamento de risco no transporte de cargas perigosas. E, claro, compreender 
como agir em cada caso. Elas são divididas em 9 grandes grupos, mas totalizam 15 
subcategorias, veja quais são e exemplos de cada tipo. 
1 – Explosivos 
http://www.antt.gov.br/cargas/arquivos_old/Produtos_Perigosos.html
http://www.antt.gov.br/cargas/arquivos_old/Produtos_Perigosos.html
https://maplink.global/blog/como-transportar-cargas-perigosas/
https://maplink.global/blog/gerenciamento-risco-transporte-cargas-perigosas/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
28 
 
 
O primeiro da lista de tipos de cargas perigosas são os explosivos. Normalmente 
referem-se a insumos para produtos como dinamite e granada. Os mais comuns são 
azida de chumbo, fulminato de mercúrio e nitroglicerina, e podem ser transportados 
em estado líquido ou gasoso. 
São considerados explosivos pela capacidade de gerar muito gás e calor quando 
submetido a uma transformação química. E, nestes casos. podem causar grandes 
impactos. O grau de risco de explosão deve ser sinalizado no próprio veículo de 
transporte. 
A categoria de tipos de cargas perigosas 1 é subdividida em 6 grupos: 
 1.1 – Substâncias e artigos com risco de explosão em massa; 
 1.2 – Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em 
massa; 
 1.3 – Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de 
projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa; 
 1.4 – Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo; 
 1.5 – Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa; 
 1.6 – Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa. 
2.1 – Gases Inflamáveis 
Segundo a ONU, gases inflamáveis são aqueles que a 20 °C e à pressão normalsão 
inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar. Ou que 
apresentem faixa de inflamabilidade com o ar de, no mínimo 12%, independente do 
limite inferior de inflamabilidade. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
29 
 
Ou seja, são gases que misturados com o ar sob a influência de calor entram em 
combustão. Acetileno e amoníaco são alguns dos tipos de cargas perigosas inclusos 
na categoria de gases inflamáveis 
2.2 – Gases não-Inflamáveis e não-tóxicos 
 
Os tipos de cargas perigosas categorizados como não-inflamáveis, como o próprio 
nome sugere, são aqueles que não entram em combustão naturalmente. Mas, são 
considerados tipos de cargas perigosas por serem asfixiantes ou oxidantes. Também 
são incluídos nesta categoria gases que não se enquadram nas demais. 
Exemplos: gás hidrogênio e o monóxido de carbono. 
2.3 – Gases Tóxicos 
 
Ainda nos tipos de cargas perigosas relacionadas a gases temos os tóxicos. São 
aqueles que supostamente, ou comprovadamente, são corrosivos ou apresentam 
risco à saúde. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
30 
 
Amônia, Sulfeto de Hidrogênio e Cianeto de Hidrogênio são alguns dos exemplos 
categorizados como gases tóxicos. 
3 – Líquidos inflamáveis 
 
Nestes tipos de cargas perigosas temos todos os líquidos, ou misturas de/com 
líquidos, que possam gerar vapor inflamável, em local fechado, ou aberto, em 
determinadas condições de pressão e temperatura. Além de explosivos líquidos e 
outras substâncias inflamáveis neste estado. 
Ou seja, são substâncias líquidas com alta propensão a combustão. 
Exemplos: acetileno, solvente, gasolina, benzeno. 
4.1 – Sólidos inflamáveis 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
31 
 
 
São aqueles que, em transporte, funcionam como combustíveis, podem pegar fogo 
devido ao atrito ou contribuir para tal. 
Exemplos: magnésio metálico e liga de magnésio, celulóide, e borneol. 
4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontânea 
 
Substâncias que podem inflamar devido ao aquecimento espontâneo durante o 
transporte, ou quando em contato com o ar. Algodão não processado, carvão e pirita 
são alguns dos tipos de cargas perigosas que podem apresentar combustão 
espontânea em determinadas circunstâncias. 
4.3 Substâncias que em contato com água emitem gases inflamáveis 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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Como o nome sugere, são tipos de cargas perigosas que em contato com a água 
interagem de forma a produzir gases tóxicos ou inflamáveis. Como o sódio metálico 
e o carbureto de cálcio, por exemplo. 
5.1 Oxidantes 
Oxidantes são tipos de cargas perigosas termicamente instáveis que podem causar, 
ou potencializar, uma combustão ao fornecer oxigênio. Como o peróxido de hidrogênio 
e permanganato de potássio. 
5.2 Peróxidos Orgânicos 
 
Os peróxidos orgânicos também são substâncias termicamente instáveis e podem 
facilmente sofrer decomposição exotérmica e auto-acelerável. Além de serem 
sensíveis a choque e atritos. 
Com alto poder oxidante, estes tipos de cargas perigosas são extremamente 
incômodas para nós, podendo causar irritação nas mucosas, olhos e pele. Exemplos: 
peróxido orgânico, de butila e de benzoíla. 
6.1 Sustâncias Tóxicas 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
33 
 
 
Um dos tipos de cargas perigosas de maior preocupação são as substâncias tóxicas. 
Afinal, em qualquer estado físico, ou quantidade, podem ser extremamente nocivas. 
Seja por inalação, contato ou ingestão, elas podem causar sérios danos, lesões e, em 
alguns casos, provocar a morte. 
Exemplos: atropina, ricina, sarin, tálio. 
6.2 – Substâncias Infectantes 
Tipos de cargas perigosas categorizadas como infectantes são aquelas que carregam 
algum tipo de patologia infecciosa. Essas substâncias podem ser prejudiciais ao meio 
ambiente, animais ou humanos. O exemplo mais comum é o carregamento de lixo 
hospitalar. 
7 – Material Radioativo 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
34 
 
Este é um tipo de carga perigosa fisicamente instável que pode se alterar liberando 
energia sob forma de radiação. Exemplos: Urânio 235, Césio 137, Cobalto 60. 
8 – Substâncias corrosivas 
 
Tipos de cargas perigosas que, sem a devida proteção, podem corroer tecidos vivos 
e até mesmo aço. Além destes perigos, muitos também eliminam vapores tóxicos. Os 
corrosivos podem ser subdivididos em bases e ácidos, tais como: 
 Ácido sulfúrico; 
 Ácido clorídrico; 
 Ácido nítrico; 
 Hidróxido de sódio e 
 Hidróxido de potássio. 
9 – Substâncias Perigosas diversas ou matérias que podem causar diversos perigos 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
35 
 
 
Na categoria 9 temos tipos de cargas perigosas que não podem ser enquadradas nos 
itens anteriores. Mas que, de alguma forma, representam riscos no seu transporte. 
Exemplo: óleos combustíveis, dióxido de carbono sólido e baterias de lítio. 
Fonte: Manual do Departamento de Rodagens de São Paulo – DER/SP. 
Os riscos dos tipos de cargas são potencializados com falta de gestão de manutenção 
de frota, definição de rotas em pior estado e falta de capacitação dos motoristas. 
Exatamente por isso que nós aconselhamos que você tenha boas ferramentas de 
logística. Como a Maplink! 
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 Integrar e implementar APIs para otimização de processos logísticos e gerais; 
 Calcular custo de transporte de carga; 
 Fazer o armazenamento na nuvem; 
 Etc. 
 
http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf
https://maplink.global/blog/ferramentas-logistica/
https://maplink.global/blog/ferramentas-logistica/
https://maplink.global/blog/planejamento-rotas-entrega/
https://maplink.global/blog/gestao-de-rotas/
https://maplink.global/blog/como-calcular-custo-transporte-carga/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
36 
 
A atividade logística tem diversos riscos que são naturais ao ambiente mercantil e às 
atribuições de um transportador. Além disso, entre os tipos de transporte de carga, 
existem ocasiões em que os materiais carregados são enquadrados como perigosos. 
Uma perda financeira, por exemplo, pode ser recuperada com o tempo. Já os danos 
causados por produtos químicos têm consequências de grandes proporções na vida 
humana e no meio ambiente. 
Por esse motivo, este artigo foi desenvolvido com o intuito de fornecer informações 
completas sobre o assunto. Continue lendo e saiba como tornar o seu processo mais 
seguro. 
Qual é o conceito de carga perigosa? 
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão responsável 
pela infraestrutura de transportes no país, determina que os produtos de natureza 
perigosa são todos aqueles de origem química, biológica ou radiológica que são 
nocivos ao meio ambiente, à população e aos seus bens. 
As regras em relação aos tipos de transporte de cargas perigosas foram alteradas por 
meio da Resolução 5.232/16, que expõe os produtos caracterizados como aqueles 
que produzem certos tipos de riscos. 
Na nova norma, são apontadas mais de 3 mil mercadorias que podem gerar riscos à 
saúde, à segurança pública e ao meio ambiente. Antes dessa alteração, somente 90 
produtos tinham essa sinalização. Dessa forma, a finalidade da instituição foi tornar o 
transporte desse tipo mais organizado e seguro. 
Quais são os tipos de cargas perigosas? 
Por medida de segurança, os produtos químicos são classificados de acordo com a 
sua natureza e com os tipos de danos que podem causar tanto para o ser humano 
quanto para o ambiente: 
 explosivos: são substâncias que produzem grandes quantidades de gases e calor. 
Os exemplos mais comuns são a nitroglicerina e a pólvora; 
 gases: dispersam-se com facilidade no ar e,muitas vezes, não apresentam odor 
ou cor, como é o caso do gás de cozinha, do cloro e da amônia; 
https://www.bsoft.com.br/blog/transporte-de-produtos-perigosos
http://www.abtlp.org.br/index.php/resolucao-antt-5-23216/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
37 
 
 líquidos inflamáveis: são produtos que geram uma reação de combustão quando 
em altas temperaturas. Esse é o exemplo de combustíveis como a gasolina, o 
álcool e o óleo diesel; 
 sólidos inflamáveis: são substâncias que se tornam inflamáveis em contato com 
as chamas ou com a ocorrência de atrito, como o enxofre; 
 substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos: são materiais que podem liberar 
oxigênio e, portanto, são capazes de gerar incêndios causados por peróxido de 
hidrogênio (conhecido por água oxigenada); 
 substâncias tóxicas e substâncias infectantes: são produtos químicos capazes de 
causar danos sérios à saúde, mesmo em pequenas quantidades. Um exemplo 
comum é o pesticida; 
 material radioativo: são utilizados na área industrial e até mesmo no setor 
hospitalar. Contudo, apresentam riscos, pois a energia liberada é invisível e, para 
a sua detecção, deve-se recorrer a aparelhos especializados. Somente a 
blindagem do contêiner garante que a radioatividade não se espalhe; 
 substâncias corrosivas: em seu estado sólido ou líquido, esse tipo de material pode 
causar queimaduras se entrar em contato com a pele. Alguns exemplos são o 
ácido sulfúrico e o hidróxido de sódio (comumente chamado de soda cáustica); 
 substâncias e artigos perigosos diversos: essa categoria engloba os produtos que, 
por diversas razões, não se enquadram nas demais classes. Podem-se citar como 
exemplo as baterias de lítio. 
Como os produtos perigosos devem ser identificados? 
Existem símbolos e placas que devem ser afixados nas embalagens e nos veículos 
que transportam materiais químicos. O painel de segurança é caracterizado por um 
quadrado na cor laranja que descreve o número de risco e o código ONU. 
Já o rótulo de risco é composto por um losango na cor vermelha, informando o símbolo 
de risco e a classe/subclasse de risco. 
Quais são os documentos obrigatórios para a circulação de produtos perigosos? 
Ao planejar a movimentação de produtos de natureza perigosa, é preciso verificar e 
providenciar os documentos certos. Veja quais são! 
Documentação do motorista 
 Carteira Nacional de Habilitação (CNH); 
https://bsoft.com.br/blog/numero-onu-entenda-o-que-isso-representa-para-uma-transportadora
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
38 
 
 carteira de identidade (RG); 
 certificado de conclusão do curso de Transporte de Produtos Perigosos (TPP); 
 documentação do veículo; 
 Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV); 
 seguro obrigatório; 
 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); 
 Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam); 
 Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel 
(CIPP). 
Documentação da carga 
 Licença de operação para viagens interestaduais; 
 Licença de funcionamento ou certificado de registro da Polícia Federal (conforme 
a necessidade); 
 Requisição de Transporte (RT); 
 documento fiscal; 
 ficha de emergência; 
 envelope para transporte; 
 guia de tráfego; 
 declaração do expedidor de material radioativo; 
 ficha de monitoração da carga e do veículo rodoviário. 
Qual é o papel da ANTT? 
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é o principal órgão regulador 
do transporte rodoviário no Brasil. Por isso, toda movimentação por esse modal deve 
seguir as regras previstas pela agência. 
https://www.bsoft.com.br/blog/entenda-por-que-investir-em-carga-monitorada
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
39 
 
No caso do transporte de cargas perigosas, isso é ainda mais importante. É a ANTT 
a responsável por classificar os produtos dessa forma, bem como por definir a 
documentação necessária ou como acontecerá a regulamentação. 
Todas as definições são feitas com bases em estudos técnicos, com o objetivo de 
proteger os motoristas e o meio ambiente. Se o transporte não estiver em 
conformidade com as regras, a fiscalização poderá multar a transportadora e até 
apreender a carga. 
Além disso, é indispensável ficar atento a todas as atualizações e mudanças. Para 
abranger e atender a todas as necessidades e mudanças, a agência costuma realizar 
alterações ou lançar regulamentos específicos. Foi assim com a nova classificação de 
produtos perigosos, por exemplo. 
Para atuar corretamente, de acordo com o que manda a lei, a sua empresa deve 
acompanhar de perto todas as alterações de exigências. Em geral, a agência 
determina um prazo de adaptação, mas quanto antes você fizer a alteração, melhor 
será para os processos de transporte. 
Quais são os tipos de caminhões mais indicados para o transporte de cargas perigosas? 
Uma das regras mais importantes tem a ver com a “acomodação” adequada dessas 
cargas para garantir que o transporte seja seguro. Nesse sentido, é preciso escolher 
corretamente o veículo, que servirá como a “embalagem” da carga completa. 
A seguir, descubra quais são os tipos mais populares de veículos e carrocerias e 
entenda qual é a indicação de cada um para os diferentes tipos. 
Tanque 
O caminhão-tanque é um dos tipos mais famosos e usados, especialmente para as 
cargas que exigem atenção especial. Como seu corpo é metálico de alta integridade, 
permite o transporte de líquidos inflamáveis com total segurança. 
Dependendo do caso, também pode ser usado para transportar gases, inflamáveis ou 
não. Ao funcionar como um vaso de pressão, evita reações indesejadas e, com isso, 
vazamentos ou acidentes. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
40 
 
5- CARGA PERECÍVEL 
 
Tão competitivo quanto se encontra o mercado atual, se faz necessário para algumas 
empresas optar pelo transporte aéreo para levar suas mercadorias aos seus 
respectivos destinos. 
E, quando se trata principalmente de produtos perecíveis, o mais aconselhável e 
inteligente a se fazer é optar pelo modal aéreo. As vantagens são muitas, mas em 
contrapartida, é preciso ficar atento as leis e cuidados que devem ser tomados durante 
todo o processo logístico. 
Nesse sentido, continue a leitura para entender como funciona a operação aérea 
de carga perecível e suas vantagens! 
Como funciona o transporte aéreo de carga perecível? 
A logística de produtos perecíveis é bem complexa. Por terem um ciclo de vida curto 
e de rápida deterioração, requerem acompanhamento maior do que cargas não 
perecíveis. 
Não por menos, o modal aéreo é a opção indicada para realizar o processo de 
transporte de carga perecível. 
Um dos critérios quanto ao transporte deste tipo de carga é que, quando embarcadas, 
as cargas precisam ter uma etiqueta especial, que as identifique como produtos 
perecíveis. Mas o processo envolve mais alguns passos importantes, como: 
 Preservação da carga: deve-se saber a natureza dos materiais e quais podem 
ser as consequências de uma possível perda. Além de que a preservação dos itens 
pode envolver desde temperatura e ventilação a iluminação e prazo.Ou seja, é 
necessário se atentar às características da respectiva carga e identificar quais 
cuidados são necessários durante todo o processo e, logo, adotar procedimentos 
que contribuam para a redução das perdas. 
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 Embalagem: este item está ligado à preservação das mercadorias, já que 
conforme a carga, ela precisa de cuidados especiais com as embalagens para 
transporte e, o mais correto é que cada item tenha uma embalagem específica, 
considerando suas dimensões e sua natureza. Para itens perecíveis, questões 
como manuseio adequado e restrições de empilhamento também devem ser 
realizadas. Inclusive, há casos em que é necessário utilizar mais de um tipo de 
embalagem para envolver os produtos. 
Profissionais que otimizam o transporte aéreo decargas perecíveis 
Sem dúvidas, estar alinhado com seu agente de cargas pode ajudar muito no 
transporte aéreo de cargas perecíveis. 
Afinal de contas, neste processo se analisa a carga, os seus riscos e que tipo de 
acompanhamento precisa ser feito. Ou seja, a parceria com um operador logístico de 
qualidade é essencial. 
Sobre os cuidados acerca da operação aérea de carga perecível, é preciso ter um 
controle rigoroso de todas as etapas, para assim garantir que todos os envolvidos 
estão seguindo os requisitos necessários. 
Importante frisar que a etapa de transporte é a mais vulnerável e sujeita a riscos em 
todo o processo. Já que esta deve estar em ideal sinergia com as condições de 
embalagem, armazenamento e preservação das mercadorias. 
Atrelado a tudo isso, a urgência na entrega e o curto ciclo de vida do tipo de carga, a 
escolha ideal que se sobressai é o transporte aéreo. Isso porque, essa solução conta 
com prazos bem menores, além de que em muitos casos, reduz a quantidade de 
manuseios necessários até a entrega no destino final. 
Como proceder com o transporte de alimentos perecíveis? 
A operação aérea de carga perecível, essencialmente de produtos alimentares, exige 
medidas de controle de temperatura – o transporte deste tipo de produto está sujeito 
a normas muito exigentes que visam preservar a qualidade dos produtos alimentares. 
https://dclogisticsbrasil.com/cuidados-com-as-embalagens-para-exportacao/
https://dclogisticsbrasil.com/transporte-de-mercadoria-escolher-agente-de-carga/
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Se tratando dos alimentos perecíveis, além da norma geral relativa ao transporte de 
mercadorias, eles estão regulados também pelo Acordo Internacional de Transportes. 
O intuito desse acordo é assegurar que as mercadorias perecíveis cheguem ao 
destino em devidas condições de consumo. 
Como os alimentos perecíveis precisam ser transportados em baixas temperaturas – 
para não prejudicar sua integridade e qualidade, o modal aéreo é ideal para a 
internacionalização. 
Além disso, cada tipo de alimento deve ser conservado a uma temperatura específica, 
processo que demanda recursos como refrigeradores ou caloríficos. 
Vantagens desta operação logística 
 
No decorrer deste conteúdo frisamos alguns benefícios que acompanham o transporte 
aéreo de carga perecível e vale citar mais alguns pontos interessantes desta 
operação. 
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Uma das maiores vantagens de transportar produtos perecíveis pelo modal aéreo é o 
tempo. 
Isso porque, é possível percorrer longas distâncias em um curto espaço de tempo, 
com elevado nível de segurança, comodidade e agilidade quando comparado a outros 
modais de transporte. Além disso, você conta com: 
 Maior segurança no transporte: o modal aéreo apresenta menor índice de 
acidentes. Além do mais, possui uma baixa taxa de ocorrência de furtos e roubos; 
 Menor custo de embalagem: este ponto não é regra, mas é comum em muitos 
casos. Pois, devido às condições de transporte favoráveis e o manuseio 
diferenciado, o custo de embalagens reforçadas acaba não sendo necessário; 
 Maior cuidado com a carga: fator importantíssimo no modal aéreo de carga 
perecível é o controle de qualidade mais rigoroso. A carga é tratada de forma 
adequada em todo o processo, de modo a garantir total integridade. 
E então? 
Como você viu neste conteúdo falamos sobre como funciona a operação aérea de 
carga perecível, os principais desafios, exigências e vantagens do processo. 
Nesse sentido, diante de tantos cuidados para o transporte deste tipo de mercadoria, 
é essencial contar com um agente de carga capacitado e experiente no mercado para 
te auxiliar em toda a operação! 
Transporte de Perecíveis: 3 exigências que a tecnologia ajuda 
O transporte de perecíveis tem algumas particularidades. No caso de alimentos, por 
exemplo, a legislação determina uma série de cuidados. Afinal de contas, o transporte 
inadequado é ruim para toda a cadeia. A perda de mercadorias resulta em prejuízo, que 
no caso da indústria alimentícia também significa desperdício. 
Por isso, a tecnologia tem ganho cada vez mais espaço na logística. Com softwares 
especializados é possível garantir a eficiência dos processos desde o transporte de 
insumos até a entrega no cliente final. Neste post vamos apresentar algumas das 
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principais exigências para o transporte de perecíveis e como a tecnologia ajuda a resolver 
as dificuldades encontradas. 
Características do armazenamento e transporte de perecíveis 
Você sabia que o Brasil está entre os países que mais desperdiçam alimentos no mundo? 
Para tentar reduzir este índice foi criada a rede Save Food Brasil. Para Alcione Silva, 
membro da diretoria da organização, a maior dificuldade é justamente a cadeia logística. 
Ela afirma que tanto a cadeia de distribuição, quanto a de armazenamento contribuem 
para elevar o desperdício pela falta de infraestrutura. 
 
Mas afinal, o que são mercadorias perecíveis? Segundo a Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT), são considerados produtos perecíveis todos aqueles que 
possam se deteriorar durante o transporte de carga ou que necessitem de condições 
especiais de temperatura ou ventilação. No caso específico de alimentos, existe uma 
grande variedade de perecíveis, que vai desde carnes, aves e derivados, leite, ovos, 
frutas, legumes, etc. 
A variedade de cargas perecíveis é grande e cada uma deve seguir normas e 
regulamentos específicos. Vale ressaltar que as condições exigidas pelos órgãos 
sanitários se aplicam a todo o processo. Ou seja, tanto o armazenamento, quanto a carga 
e descarga devem seguir as mesmas indicações do transporte. 
Vantagens que a tecnologia traz para o transporte de perecíveis 
Com softwares especializados em logística é possível ter mais controle sobre o transporte 
de perecíveis. Um exemplo disso é o monitoramento logístico que permite acompanhar 
os deslocamentos em tempo real e, se necessário, acompanhar a temperatura da carga 
para que o produto chegue em excelentes condições ao destino final. Além disso, o 
sistema gera relatórios automatizados sobre o tempo de carregamento, deslocamento, 
descarregamento e tempo de veículo parado. 
Vale ressaltar também que por meio da tecnologia é possível reunir indicadores que 
auxiliam na tomada de decisão. Durante a paralisação dos caminhoneiros, em meados 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/brasil-desperdica-40-mil-toneladas-de-alimento-por-dia-diz-entidade
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/brasil-desperdica-40-mil-toneladas-de-alimento-por-dia-diz-entidade
https://www.abntcatalogo.com.br/default.aspx
https://www.abntcatalogo.com.br/default.aspx
https://www.linkedin.com/pulse/como-tecnologia-se-tornou-aliada-controle-da-frota-durante-reinert/?utm_campaign=e-book_como_a_roteirizacao_pode_ajudar_sua_empresa_a_reduzir_custos&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
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deste ano, quem contava com softwares especializados tinha informações precisas sobre 
a situação dos veículos. Com foi possível agir de forma proativa, antecipando situações 
e orientando a equipe de campo. 
Para empresas de grande porte, como a BRF, Ambev e Ultragaz, que são líderes em 
seus segmentos é imprescindível recorrer à tecnologia. Isso em razão do tamanho da 
frota, quanto mais veículos, mais difícil é fazer o acompanhamento sem o auxílio da 
tecnologia. Por outro, com sistemas especializados é possível manter o contato constante 
com os motoristas ou equipe de entregas. Além do monitoramento em si, isso também 
contribui para a segurança dos profissionais e mercadorias. 
Como usar a tecnologia para transportar perecíveis 
Listamos abaixo três exigências para o transporte de perecíveis que a tecnologia ajuda a 
resolver. Confira: 
1) Condições de refrigeração 
O transporterodoviário de perecíveis muitas vezes depende de refrigeração. Portanto, os 
veículos devem seguir as regras da ANVISA que determina as seguintes temperaturas: 
 Congelados - entre -12° a -18° 
 Refrigerados -entre 4° a 10° 
 Aquecido - acima de 65° 
Com a tecnologia é possível aliar controle de temperatura e monitoramento de entregas. 
Assim é possível garantir que o carregamento chegará ao destino em perfeitas condições, 
evitando devoluções e desperdício. 
2) Condições do veículo 
Tão importante quanto controlar a temperatura é cuidar das condições do veículo. A 
recomendação é utilizar um software específico para gestão de frotas, que permite 
acompanhar tudo sobre a manutenção, controle de pneus e abastecimento, entre outros 
aspectos. Isso é importante para evitar paradas não programadas por conta da 
manutenção que possam comprometer o transporte de perecíveis deve estar nas 
https://lincros.com/blog/controle-de-temperatura-e-monitoramento-de-entregas/
https://lincros.com/blog/paradas-nao-programadas-por-que-e-essencial-identifica-las/
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condições exigidas. Vale ressaltar ainda, que o termômetro deve estar sempre calibrado 
e a limpeza e desinfecção dos veículos em dia. 
3) Condições de carga e descarga 
Este é outro aspecto que a tecnologia ajuda a resolver. Além de saber informações 
prévias sobre o local de carga e descarga e melhor horário para receber as mercadorias, 
também é importante identificar o modelo de caminhão mais adequado para cada 
carregamento. A escolha de um caminhão com abertura traseira ou lateral impacta 
diretamente na eficiência da descarga. Com o auxílio da tecnologia fica mais fácil escolher 
o caminhão adequado para cada carga e rota. Outra vantagem é programar janelas de 
entrega para atender horários pré-definidos de clientes específicos ou de carregamentos 
perecíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
http://www.armlogistica.com.br/descubra-os-tipos-de-armazenagem-para-9-
containers-diferentes/>acesso em 08/09/2020 
https://www.bloglogistica.com.br/infraestrutura/um-pouco-de-historia-saiba-mais-
sobre-a-evolucao-da-armazenagem>acesso em 08/09/2020 
https://www.realfurgoes.com.br/blog/carga-e-descarga-saiba-quais-sao-os-riscos-
envolvidos.acesso em 08/09/2020 
https://www.armlogistica.com.br/quais-os-riscos-da-movimentacao-de-carga/>acesso 
em 08/09/2020 
https://conect.online/blog/carga-e-descarga-de-caminhao-conheca-os-riscos/>acesso 
em 08/09/2020 
https://blog.cargobr.com/cargas-unitizadas/>acesso em 09/06/2020 
https://maplink.global/blog/tipos-cargas-perigosas/>acesso em 09/09/2020 
https://bsoft.com.br/blog/transporte-de-cargas-perigosas>acesso em 09/09/2020 
https://dclogisticsbrasil.com/como-funciona-a-operacao-aerea-de-carga-
perecivel/>acesso em 09/09/2020 
https://www.lincros.com/blog/transporte-de-pereciveis>acesso em 09/09/2020 
 
 
http://www.armlogistica.com.br/descubra-os-tipos-de-armazenagem-para-9-containers-diferentes/%3eacesso
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https://www.realfurgoes.com.br/blog/carga-e-descarga-saiba-quais-sao-os-riscos-envolvidos.acesso%20em%2008/09/2020
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