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RESUMO N1 PSICOPATOLOGIA GERAL

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RESUMO N1 PSICOPATOLOGIA GERAL
Semiologia
Permite ao profissional de saúde identificar :
· alteração físicas e mentais
· ordenar os fenômenos observados 
· formular diagnósticos e empreender terapêuticas 
· Semiologia psicopatológica : estudos dos sinais e sintomas dos transtornos mentais.
Sinais e sintomas
Conjunto de alteração que o individuou vai ter devido a doença.
Sinais : Verificáveis pela observação direta do paciente.
Sintomas : As vivências subjetivas relatadas pelos paciente, suas queixas e narrativas , naquilo que o sujeito experimenta e, de alguma forma , comunica a alguém.
Ex ; Eu tenho um paciente que esta chorando e ele disse que esta se sentindo deprimido.
A psicopatologia e psicologia
A psicologia se preocupa com o paciente como um todo, com todas suas vivencias, estrutura psíquica, suas emoções. 
É a ciência que se preocupa com o comportamento humano em seus aspectos e condutas observáveis , que possam ser medidos, testados, compreendidos , controlados, descritos e preditos objetivamente.
Entidade nosológicas
Sinais e sintomas não ocorrem de forma aleatório, surgem em certas associações, certos cluster mais ou menos frequentes , certos clusters mais ou menos frequente.
Síndromes : agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas. Ex : covid19
Psicopatologia
· Ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental , suas causas as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação .
Pode ser definida como o conjunto de conhecimento referentes ao adoecimento mental do ser humano.
É um conhecimento que se esforça por ser sistemático , elucidativo e desmistificante 
· Tenho que saber não como só apareceu, quando, qual foi o curso, frequência que aparece etc...
· A psicopatologia tem boa parte de suas raízes na tradição médica, que propiciou, nos últimos dois séculos, a observação prolongada e cuidadosa de um considerável contingente de doentes mentais. 
· Em outra vertente, a psicopatologia nutre-se de uma tradição humanística ( filosofia, literatura, artes, psicanálise ) que sempre viu na ‘’alienação mental’’ ni pathos do sofrimento mental extremo, uma possibilidade excepcionalmente rica de reconhecimento de dimensões humanas que, sem o fenômeno ‘’doença mental’’, permaneceriam desconhecidas . 
· Como conhecimento que visa ser cientifico , não inclui critérios de valor, nem aceita dogma ou verdade a priori.
· O psicopatólogo não julga moralmente, busca apenas observa, identificar e compreender os diversos elementos da doença mental. 
Doença Mental.
· São vivências, estados mentais, e padrões comportamentais, como começou, onde, quando etc....
· Apresentam uma especificidade psicológica ( as vivências dos doentes mentais possuem dimensão própria, genuína , não sendo apenas ‘’exageros ‘’ dos normal)
Forma e conteúdo dos sintomas 
· Forma dos sintomas : sua estrutura básica, relativamente semelhantes nos diversos pacientes (alucinação, delírio, ideia obsessiva, labilidade afetiva,etc )
· Conteúdo : aquilo que preenche a alteração estrutural ( de culpa, religioso , de perseguição etc..)
· Os conteúdos dos sintomas estão relacionados as temas centrais da existência humana :
- Sobrevivência e segurança 
- Sexualidade 
- Temores básicos (morte, doença, miséria etc..)
- Religiosidade, entre outros.
Temas existências que frequentemente que se expressam no conteúdo dos sintomas psicopatológicos 
Temas e interesses centrais para o ser humano :
Sexo
Alimentação
Conforto físico 
Dinheiro
Poder
Prestigio
O que busca e deseja : 
Sobrevivência e prazer
Segurança e controle sobre o outro.
A ordenação dos fenômenos em psicopatologia 
O estudo da doença mental, como o de qualquer outro objeto, inicia pela observação cuidadosa de suas manifestações.
A observação articula- se dialeticamente com a ordenação dos fenômenos.
Para observar também é preciso produzir, definir, classificar, interpretar e ordenar o observados em determinada perspectiva, seguindo certa lógica .
Fenômenos humanos para a psicopatologia 
· Fenômenos semelhantes em todas as pessoas : todo homem sente fome, sede ou sono . ( Aqui se inclui medo de um animal perigoso, a ansiedade perante uma prova difícil , o desejo por uma pessoa amada etc... Embora haja uma qualidade pessoal própria para cada ser humano, essas experiências são basicamente semelhantes para todos.)
· Fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes : fenômenos que o homem comum experimenta , mas apenas em parte são semelhantes aos que o doente mental vivencia . ( Assim, todo homem comum pode sentir tristeza, mas a alteração profunda avassaladora , que um paciente com depressão psicótica experimenta é apenas parcialmente semelhante a tristeza normal. A depressão grave por exemplo, com ideias de ruina, lentificacao psicomotora, apatia, etc, introduz algo qualitativamente novo na experiência humana.
· Fenômenos qualitativamente novos, diferentes : São praticamente próprios apenas a certas doenças e estados mentais . Aqui incluem- se fenômenos psicóticos , como alucinações, delírios , turvação da consciência , alteração da cognição nas demências , entre outros.
Conceito de Normalidade
Estuda o adoecimento mental em todos seus aspectos : causas, alterações funcionais ou estruturais, métodos de investigação e manifestações clínicas.
Pysche = Alma
Pathos = Doença
Logos = Estudo
O conceito de saúde e de normalidade em psicopatologia é questão de grande controvérsia por que a gente tem vários pontos de vistas diferentes.
Os limites não são claros, sempre há exceções. 
· Casos extremos x casos limítrofes 
Normal x Patológico
Tem que levar em conta tudo que é variável da pessoa. 
Crenças, culturas, religiosidade, ideologia é vivencia 
Ex : Na Índia a vaca é sagrada, agora em comparação a Espanha são touradas. 
Implicações dos conceitos de normalidade
Psiquiatria legal ou forense 
Epidemiologia psiquiátrica 
Psiquiatria cultural e etnopsiquiatria 
Planejamento em saúde mental e politicas de saúde. 
Ex : Campanhas, conseguir identificar o que cabe no municípios. 
Orientação e capacidade profissional 
Ex : Tratar o paciente como um todo. 
Pratica clinica 
Ex : Precisa saber o limite que chego para considerar patológico.
 Ex : Na pandemia muitas pessoas desenvolveram quadros de ansiedade, crises de pânicos. 
 Critérios de Normalidade
Normalidade como ausência de doença
· Normalidade Ideal :
 É aquilo que posta nas redes sociais, todo mundo feliz, incrível na vida, algo que não é possível, eu penso que essa é a normalidade ideal, isso me causa frustração. 
· Normalidade como bem-estar:
 Definida pela organização mundial de saúde (who 1946) como o completo bem estar físico, mental e social.
Conceito vasto e impreciso
· Difícil de se definir objetivamente 
· E possível eu estar sempre no bem estar? 
· Normalidade Subjetiva :
 Percepção do próprio individuo em relação a seu estado de saúde, as suas vivências subjetivas mania? 
· Normalidade Estatística : 
Que se observa com maior frequência em uma população 
· Normalidade Funcional : 
Patológico a partir do momento em que é disfuncional, para o próprio individuo ou para o seu grupo social. 
· Normalidade Processo : 
Mais que uma visão estática, consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários.
Esse conceito é particularmente útil em psiquiatria infantil, de adolescente e geriátrica. Ex : Evolui, normal para uma criança de 1 ano não é normal para uma pessoa de 20 anos. 
· Normalidade Liberdade: 
· Normalidade Operacional : 
Normalidade como ausência de doença 
Saúde x Doença
Normalidade = Ausência de doença?
(Ate que ponto é normal)
 Não existe uma única psicopatologia, cada pessoa é diferente.
Psicopatologias explicativas : 
Tentam explicar as causas do adoecimento mental
As teorias e descobertas da neurobiologia, da psicanalise, da sociologia etc...
Ex : Explicamosa causa do adoecimento 
Psicopatologias descritivas : 
Relacionadas á descrição e classificação dos sinais e sintomas mentais
Caráter semiológico e propedêutico
Ex : Tenho dor de garganta, nariz entupido, tosse = tenho gripe 
Breve Histórico
· Jean Etienne e Karl Japser empregou o método fenomenológico na psicopatologia. 
· A psicopatologia fenomenológica de Jaspers baseia-se no uso da CAPACIDADE EMPÁTICA do examinador para compreender as VIVÊNCIAS SUBJETIVAS do paciente .
Psicopatologia descritiva x Psicopatologia Dinâmica 
Psiquiatria Descritiva : 
Interessa a forma das alterações psíquicas, a estrutura dos sintomas, aquilo que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos típico.
Ex : Estruturas dos sintomas
Psiquiatria Dinâmica : 
Interessa o conteúdo da vivência, os movimentos internos de afetos, desejos e temores do individuo, sua experiência particular, pessoal.
A boa pratica em saúde mental implica a combinação hábil e equilibrada 
Psicopatologia Médica x Psicopatologia Existencial 
Perspectiva Médica - Noção de homem centrada no corpo, no ser biológico.
Perspectiva Existencial - Individuo na sua existência singular 
Comportamental Cognitivista x Psicopatologia Psicanalítica 
Visão comportamental 
Conjunto de comportamento observáveis, verificáveis, que são regulados por estímulos específicos e gerais, e por certas leis e determinantes do aprendizado. 
· Perspectiva Cognitivista - Representações cognitivas conscientes de cada indivíduos
· Visão Psicanalítica - O homem é visto como ser “determinado” , dominado, por forças, desejos e conflitos inconscientes. 
Ex : Paciente tem fobia de falar em publico mais e professor. A fobia tem abordagem cognitiva e comportamental, o paciente deveria procurar terapia, portante essa fobia e reflexo de algum medo, algum desejo inconsciente. A partir disso, ele deveria fazer uma psicanálise para identificar qual foi os fatores e o inicio desse caso fóbico .
Precisa levar em consideração todos os aspectos do indivíduos.
Psicopatologia categorial x Psicopatologia dimensional 
· Categorial : Transtornos mentais, específicos podem ser compreendidos como entidades completamente individualizadas, com contornos e fronteiras bem demarcados.
Ex : Tristeza, desânimos etc... 
· Dimensional : Existem dimensões entre as patologias, ou espectros.
 Ex : Eu tenho vários graus diferentes de alteração comportamental
Psicopatologia Biológica X Psicopatologia Sociocultural
· Biológica : Enfatiza aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos.
· Sociocultural : Comportamentos desviantes que surgem a partir de fatores socioculturais como pobreza, discriminação, estresse, etc... 
Psicopatologia Operacional Pragmática X Psicopatologia Fundamental 
Operacional Pragmática - Não são questionados a natureza dos sintomas ou seus fundamentos filosóficos ou antropológicos.
Utilizada para pesquisa, modelo do DSM e a CID10
Fundamental - Vê a doença como sofrimento, paixão e passividade á partir de cada conceito psicopatológico
A entrevista com o paciente 
· Temos que ter uma habilidade, na qual o paciente confia.
· O domínio da técnica de realizar entrevistas é o que qualifica especificamente o profissional habilidoso.
· Psiquiatra, psicólogo clinico ou enfermeiro em saúde mental é “ um perito do campo das relações interpessoais” 
· A técnica e a habilidade em realizar entrevistas são atributos fundamentais e insubstituíveis do profissional de saúde em geral e de saúde mental em particular.
· Tal habilidade, é em parte aprendida e em outra intuitiva(nossa característica pessoal envolve ) patrimônio da personalidade do profissional, de sua sensibilidade nas relações pessoais. 
· A habilidade do entrevistador se revela pelas perguntas que formula, por aquelas que evita formular e pela decisão de quando e como falar ou apenas calar. (Qual tipo de perguntas são formuladas, como vai ser como a gente fala, como a gente escuta) 
· É atributo essencial do entrevistador a capacidade de estabelecer uma relação ao mesmo tempo empática e tecnicamente útil do ponto de vista humano. (Preciso saber sentir, mais não posso sair da minha posição de acolher e sofrer junto = ) 
· É fundamental que o profissional possa estar em condições de acolher o paciente em seu sofrimento de ouvi-lo realmente, escutando-o em suas dificuldades e idiossincrasias.
· Além de paciência e respeito, o profissional necessita de certa têmpera e habilidade para estabelecer limites aos pacientes invasivos ou agressivos, e assim, proteger-se e assegurar o contexto da entrevista.
· Ás vezes, uma entrevista bem conduzida é aquela na qual o profissional fala muito pouco e ouve paciente e o enfermo
Outras vezes, o paciente e a situação “exigem” que o entrevistador seja mais ativo, mais participante, falando mais, fazendo muitas perguntas, intervindo mais frequentemente “ 
Variáveis de entrevista
Dependem do : 
Paciente, sua personalidade e do seu estado mental e emocional
Contexto institucional (consultório ps)
Objetivos da entrevista
Personalidade do entrevistador 
O que o profissional deve evitar :
· Posturas rígidas, estereotipadas e atitudes inflexíveis
· Altitude excessivamente neutra ou fria 
· Reações exageradamente emotivas ou artificialmente calorosas, que produzem, na maiorias das vezes, uma falsa intimidade.
· Comentários valorativo ou emitir julgamentos sobre o que o paciente relata ou apresenta
· Reações emocionais intensas de pena ou compaixão
· Responder com hostilidade ou agressão as investidas hostis ou agressiva de alguns pacientes.
· Entrevistas excessivamente prolixas, nas quais o paciente fala, fala, fala, mas no fundo, não diz nada de substancial sobre seu sofrimento.
· Fazer muitas anotações durante a entrevista 
· “ O profissional, ao entrar em contato com casa paciente, deve prear seu espírito para encarar o desafio de conhecer essa pessoa, formular um diagnostico, entender, quando possível, algo do que realmente se passa em seu interior.”
· A paciência é um dos elementos mais fundamentais.
· Não é possível saber quantas entrevistas e quanto tempo serão necessários para conhecer adequadamente o paciente.
· A experiência e a atitude do profissional, curiosa, atenta e receptiva, determinam o quão profundo e abrangente será o conhecimento extraído das entrevistas 
A primeira entrevista
É considerada um momento crucial no diagnostico e no tratamento em saúde mental
Esse primeiro contato, sendo bem conduzido, deve produzir no paciente uma sensação de confiança e de esperança em relação ao alivio do sofrimento.
Logo no inicio, o olhar e, com ele toda a comunicação não verbal, já tem sua importância : é o centro da comunicação, que inclui toda a carga emocional do ver e ser visto, do gesto, da postura, das vestimentas, do modo de sorrir ou expressar sofrimento. 
As 3 regras de ouro da entrevista em saúde mental .
1. paciente organizados (mentalmente) com inteligência normal, devem ser entrevista de forma mais aberta.
2. paciente desorganizado com nível intelectual baixo, em estado psicótico ou paranoide .. deve ser entrevistados de forma mais estrutural
3. nos primeiros contatos com paciente muitos tímidos, ansiosos ou paranoide deve se fazer primeiro perguntas neutras. 
Ex : Como você chama? Onde você mora?
Até fazer um vinculo para ir com perguntas mais profundas. 
Os primeiros três minutos da entrevista, são significativos, sendo muitas vezes úteis tanto para a identificação do perfil dominante de sintomas do paciente como para a formulação da hipótese diagnóstica final.
Primeira impressão do paciente : 
O produto de uma mescla de muitos fatores : 
· Experiência clinica do profissional
· A transferência que o paciente estabelece com ele (percepção que o paciente tem de mim ) 
· Aspectos contratransferências do entrevistador
· Valores pessoais e preconceitos inevitáveis que o profissional, querendo ou não carrega consigo.
Aspecto global do paciente
Apresentação do paciente (avalia toda a apresentação ) 
Postura geral
Roupase acessórios
Atitudes globais 
Transferência e contratransferência 
· 
Atitudes e sentimentos cuja origem são basicamente inconscientes para o paciente (Freud)
· Inclui tanto sentimentos positivos (como confiança, amor e carinho) quanto negativos (como raiva, hostilidade, inveja etc.)
· Esses sentimentos são uma repetição inconsciente
· O paciente tende a projetar inconscientemente no profissional os afetos básicos que nutria ( e nutre) pelas figuras significativas de sua vida (jung) 
Contratransferência
É a transferência que o profissional estabelece com o seus pacientes
Da mesma forma que o paciente, o profissional de saúde projeta inconscientemente no paciente, sentimentos que nutria no passado por pessoas significativas de sua vida
A avaliação como um todo
· Anamnese (entrevistas) (historia da vida)
· Exame psíquico (apresentação do paciente, ex : Está calmo, esta colaborativo ) 
· Exames físico
· Exames complementares
Dados fornecidos por um informante
· São importante porem pode estar enviesados
· Deve ser avaliado a confiabilidade de informação
· Dissimulação - o ato de esconder ou nega voluntariamente a presença de sinais, e sintomas psicopatológicos (geralmente por medo)
· Simulação- a tentativa do paciente de criar, apresentar, como o faria um ator, voluntariamente, um sintoma, sinal ou vivência que de fato não tem (geralmente para obter ganho) é voluntario e consciente 
 
Crítica e insight
Insight está relacionado a parte psicanalítica, e quando o paciente compreende a critica da sua doença e acaba conseguindo reorganizar essa critica. 
Ex : Nossa será que tenho essa fobia? por que quando eu era criança aconteceu tal coisa (identificar a critica a doença e entender) 
Criticar : Compreender e aceitar que você tem uma doença 
Ex : Uso drogas todo dia mais não sou viciada. Não compreendeu.
Consciência da doença 
Modo de nomear ou renomear os sintomas
Adesão a tratamentos propostos
Funções Psíquicas 
Atenção
Não existem funções psíquicas isoladas e alterações psicopatológicas compartimentalizados desta ou daquela função
E sempre a pessoa na sua totalidade que adoece.
Funções psíquicas no exame do estado mental atual
(ver aula disso) 
A consciência
Definições 
Neuropsicológica : Nível de consciência estado de estar desperto, acordado, vigil, lúcido. 
Psicológica : Campo da consciência 
É a dimensão subjetiva da atividade psíquica do sujeito, é a capacidade de o individuo entrar em contato com a realidade, perceber e conhecer os seus objetos. ( Da dimensão do meu eu, o que jugo correto como eu vivencia determinada situação )
Ético : Consciência moral (não foi certo o que eu fiz ) 
Capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e assumir as responsabilidades, os direitos e os deveres concernentes a essa ética.
O inconsciente
Um dos pilares mais importante da psicanálise 
O pré - consciente é composto por representações, ideais e sentimentos suscetíveis de serem recuperados por meio de esforço voluntario 
O inconsciente verdadeiro é muito diferente, inacessível á evocação voluntária, só tem acesso á via pré-consciente e apenas por meio de uma pessoa técnica- especial (hipnose, psicanálise, etc.) pode tornar-se consciente. 
A rigor, para Freud, o inconsciente verdadeiro só se revela por meio de subprodutos que surgem na consciência, as chamadas formações do inconsciente : os sonhos, os atos falhos, os chistes e os sintomas neuróticos
Características funcionais do inconsciente
· Ele é a temporal 
· Atemporalidade
· Isenção de contradição (verdade absoluta)
· Principio do prazer ( eu tenho que apresenta resposta inconsciente sempre a partir do meu prazer = coisas positivas)
· Processo primário
Uma ideia pode ceder a outra toda a sua cota de energia (processo de deslocamento) (desloco uma ideia para me manter um pouco mais tranquila, ou desloco minha dor para o outro) Ex : não lembro do rosto do assaltante e lembro da arma.
Uma ideia pode propriar-se de toda a energia de varias outras ideias ( processo de condensação) Ex: mulher vai no velório ela condensa tudo, lembra de chegar e ir embora somente. 
 
Alterações normais da consciência 
O sono 
Estado especial da consciência que ocorre de forma recorrente e cíclica nos organismos superiores.
Sono não Rem
· Estagio 1 - leve e superficial, atividade regular do EEG
· Estagio 2 - menos superficial, EEG com espiculas 
· Estagio 3 - mais profundo, EEG com onda lenta
· Estagio 4 - mais profundo, EEG bem letificado.
Sono REM- movimentos oculares rápidos, relaxamento muscular profundo, irregularidade de FC, FR e PA, ativação de via neurais, fase em que ocorrem os sonhos.
O sonho :
· São vivências predominante visuais, sendo rara a ocorrências de percepções auditivas , olfativas ou táteis.
· É um fenômeno psicológico extremamente rico e revelador de desejos e temores, ainda que de forma indireta e disfarçada.
Alterações quantitativas da consciência
Rebaixamento do nível da consciência :
Obnubilação ou turvação - grau, leve a moderado. ( parece letificado ou sonolento, ligeiramente confuso) 
Torpor - desperto apenas por estimulo doloroso.
Coma – grau profundo ( não há atividade voluntária consciente )
Síndromes por rebaixamento da consciência
· Delirium - estado confessional agudo :
· Rebaixamento do nível de consciência
· Desorientação temporoespacial
· Dificuldade de concentração
· Agitação ou lentificação psicomotora
· Discurso confuso
· Alucinações ou ilusões ( geralmente visuais)
· Quadro oscila ao longo do dia
Causa orgânica
Não confundir Delirium com delírio (ideia delirante, alteração do juízo de realidades encontrada principalmente em psicóticos esquizofrênicos )
Alterações qualitativas da consciência 
Estados crepusculares : Afunilamento da consciência ( que se restringe a um circulo de ideias , sentimentos ou representações de importância partícula para o sujeito acometido) , com a conservação de uma atividade psicomotora global mais ou menos coordenada, permitindo a ocorrência dos chamados atos automáticos - epilepsia, tce, intoxicação.
Estado segundo : Estado patológico transitório semelhante ao estado crepuscular, caracterizado por uma atividade psicomotora coordenada, a qual, entretanto, permanece estranha á personalidade do sujeito acometido e não se integra a ela - fatores emocionais. 
Dissociação da consciência : Fragmentação ou a divisão do campo da consciência - quadros histéricos, traumas emocionais. Ex : não dou conta a emoção e passo a ter sintomas físicos.
Transe : Se assemelha a sonhar acordado, porém com suspensão parcial dos movimentos voluntários - contextos religiosos e culturais.
Estado hipnótico : Estado de consciência reduzida e estreitada e de atenção concentrada, que pode ser induzido por outra pessoa (hipnotizador) trata-se de um estado de consciência semelhante ao transe, no qual a sugestionabilidade do individuo está aumentada, e a sua atenção, concentrada no hipnotizador 
Experiência de quase morte : Verificando em situação criticas de ameaça grave a vida.
Atenção
Conceitos 
Atenção voluntaria 
Concentração ativa e intencional 
Ex : Professora dando aula (vontade própria )
Atenção espontânea 
Interesse momentâneo incidental 
Ex : Professora dando aula, a cachorrinha da professora mexeu na almofada ela chamou atenção dela e voltou para dar a aula.
Direção
Externa : voltada para o mundo exterior ou corpo 
Interna : voltada aos processos mentais 
 
Amplitude :
Focal : Se mantem em um campo delimitado e restrito da consciência (foca em algo)
Dispersa : Não se concentra em um campo delimitado ( não consigo focar em uma única coisa)
Tenacidade : capacidade em fixar sua atenção em determinada área ou objeto 
(O tanto que dou conta de manter e fixar naquele objeto) 
Vigilância : Qualidade da atenção : Permite o individuo mudar seu foco de um objeto para outro. ( e quando tenho a capacidade de mudar meu foco para outro) Ex : alguém me chama e respondo a pessoa e volto para o que estava fazendo sem perder o foco 
Atenção flutuante(Freud 1856-1939) referente a atenção do psicanalista na sessão, estado artificial da atenção, á partir da técnica do processo psicanalítico
Subdivisões 
A psicologia contemporânea da atenção : 
· Capacidade e foco de atenção : focalização da atenção > concentração
· Atenção seletiva : permite a seleção de informações relevantes
· Seleção de respostas e controle executivo : associado a uma ação planeada, resposta, tomada de decisões. 
Atenção constante ou sustentada :
Capacidade de manter a atenção por um longo período de tempo. 
Habito:
Quando somos expostos á um estimulo novo, entramos em estado de alerta - ativação do SNA 
Se o estimulo começa a ser continuo ou repetido, ele deixa de desencadear essa respostas = habito 
Ex : Escovar os dentes 
Anormalidade
Hipoprosexia : Diminuição global da atenção 
Aprosexia : Abolição da capacidade de atenção
Hiperprosexia : Atenção exacerbada
Distração : hipertenacidade e hipovigilancia 
Distraibolidade : Instabilidade da atenção voluntaria e dificuldade em fixar se : hipotenacidade 
 
Distúrbios com prejuízo da atenção
Neurológicos
Encefalopatias
Avc
Tumores
Demências
Transtornos mentais
Humor
Mania : Diminuição da atenção voluntaria e aumento da atenção espontânea, com hipervigilancia e hopotenacidade 
Depressão : Hipoprosexia
Toc : Atenção e vigilância excessiva e desregulada 
Esquizofrenia : Déficit de atenção central
Tdah : Prejuízo da atenção, distraibilidade 
A orientação 
· É a capacidade do individuo em situar-se, orientar-se, integrando a atenção, a percepção e a memória . 
· Auto psíquica - em relação a si (nome, idade, etc) 
· Alo psíquica - em relação ao mundo externo 
· Espacial : lugar (bairro, instituição, endereço, cidade, pais) 
· Temporal : cronologia (dia, hora) duração e continuidade temporal. (Perdemos mais cedo também em caso de demência ) 
· É a orientação mais sofisticada 
· Adquirida mais tardiamente no DNPM após a 7 anos (nível pré-operacional ) 
Alterações da orientação (desorientação)
· Por redução do nível de consciência
· Por déficit de memória imediata e recente
· Apática ou abúlica
· Delirante
· Por déficit intelectual 
· Por dissociação 
· Por desagregação

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