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Fique por dentro! cursomeds.com.br Visão panorâmica sobre a estrutura, as funções e a evolução das células- aula 4 Células procariotas X células eucariotas Vivian Costa Morais de Assis Citologia Diferenciando seres procariotos de seres eucariotos A divisão entre seres procariotos e eucariotos vêm da própria palavra. Pro=primeiro karyon= núcleo, portanto, núcleo primitivo. Eu= verdadeiro, karyon= núcleo, portanto, possuem núcleo verdadeiro, com seu envoltório. Outras características distinguem os dois e são válidas de serem elencadas: Procariotos: Sem núcleo, possuem material nuclear disperso no citoplasma. Caracterizam-se por ter poucas membranas. Não a divisão da célula em compartimentos, em microrregiões. Bactérias são os maiores exemplares, como a bactéria E.Coli. A estrutura das bactérias é bastante simples: - Parede celular constituída por peptidoglicano/mucopeptídeo/mureína. Função: protetiva e de manutenção da constância interna. OBS: As Arqueobactérias possuem parede celular composta por polissacarídeos ou um peptideoglicano chamado pseudomureína. - Membrana plasmática - Citoplasma celular - Mesossomos, os quais acreditam-se estar relacionados à respiração. - Plasmídios: sequências de DNA circular isoladas do nucleóide. Um plasmídio que conseguem ser reintegrados no cromossomo da bactéria são chamados de epissomo. - Ribossomos livres no citoplasma, muitas vezes agrupados como polirribossomos. Eles são do tipo 70S (subunidades 50S e 30S) - Nucleóides, que são cromossomos circulares. Eles se dobram para conseguir caber dentro da célula. O material genético é constituído por DNA sem a presença de histonas. - Muitas bactérias possuem cápsula, o que ajuda na invasão a células hospedeiras. Não passam por mitose: não há condensação do citoplasma, como na mitose. Dividem-se por fissão Não há citoesqueleto. Quem mantém a forma celular é a parede celular. Não há, por isso, endocitose e exocitose de moléculas. Podem ter prolongamentos filamentosos: os flagelos, as fímbrias e o pili sexual. Flagelos ajudam na locomoção, fímbrias contribuem para a adesão da célula bacteriana e o pili, para o processo de conjugação bacteriana, em que pode haver troca de material genético entre duas bactérias. Obs: É válido chamarmos a atenção para as bactérias Riquétsias e Clamídias, que são consideradas células degeneradas, isto é, são células incompletas, que perderam, ao longo do tempo, parte do seu DNA, deixando-as dependentes de outras células, no caso, hospedeiras, para conseguirem ter atividade. Elas são chamadas de parasitas intracelulares obrigatórios, de forma semelhante aos vírus, porém, de forma contrária aos vírus, tais bactérias possuem parte de sua maquinaria de síntese, sendo necessária uma suplementação pela célula hospedeira. Já os vírus, embora carreguem em seu material genético as informações para se formar novos vírus, não possuem estruturas de maquinaria sintética alguma; eles são totalmente dependentes de células hospedeiras. Além disso, as Riquétsias e Clamídias possuem diversas semelhanças com bactérias no geral: possuem DNA e RNA, têm ribossomos, conseguem sintetizar suas próprias proteínas, ácidos nucleicos e lipídios, possuem membrana externa e Fique por dentro! cursomeds.com.br interna, de forma semelhante a bactérias gram negativas, e, por fim, são atingidas por antimicrobianos. E por quê a semelhança então com os vírus? Sobretudo porque elas utilizam a energia da célula hospedeira para suas necessidades, como obter energia e aminoácidos, e também porque possuem um tamanho muito pequeno. Eucariontes: Material genético não está disperso no citoplasma. Células são ricas em membranas, formando compartimentos que dividem os processos metabólicos intracelulares. É como uma fábrica organizada em funções. Ribossomos são do tipo 80S (subunidade 60S e 40S). Referências BROOKS, Geo F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 26. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill / Artmed, 2014. viii, 864 p. ISBN 9788580553345. BUCKERIDGE, MARCOS. “DEUS fez, Lineu organizou”. [S. l.], 6 mar. 2008. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2008/03/06/deus-fez-lineu-organizou/. Acesso em: 22 maio 2020. CARNEIRO DA SILVA, Elda Cristina; AIRES, Joanez Aparecida. Panorama histórico da Teoria Celular. História da Ciência e Ensino: construindo interfaces, [S.l.], v. 14, p. 1-18, out. 2016. ISSN 2178-2911. Disponível em: <https://ken.pucsp.br/hcensino/article/view/23734/20820>. Acesso em: 23 maio 2020. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 364 p. ISBN 9788527720786. LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 663 p. 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