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7-Morfologia externa e organização interna da folha

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Farmacobotânica
Aula 07: Morfologia externa e organização interna da folha
Apresentação
Como surgem as folhas? Por que elas são geralmente planas? As folhas têm nariz?
As folhas são órgãos incríveis e vitais para as plantas. Além disso, são o principal recurso terapêutico usado na medicina popular e na
fitoterapia. Seu formato característico permite o desempenho de suas funções com primor, mesmo que para isso sejam necessárias
adaptações. Ao analisar a estrutura interna das folhas, veremos que há tecidos especializados para múltiplas funções.
As folhas surgem, inicialmente, do desenvolvimento da plúmula que se forma na germinação da semente. Posteriormente, conforme a
planta se desenvolve, surgem a partir da gema apical do caule.
O aspecto plano da maioria das folhas expõe uma grande superfície para captação de energia luminosa, utilizada na realização da
fotossíntese permitindo a realização de trocas gasosas, por meio de estruturas especializadas denominadas estômatos.
A complexa variedade de substâncias produzidas pelas folhas as caracteriza como uma fábrica de substâncias, muitas delas vitais
para a adaptação da planta ao ambiente e com potenciais propriedades medicinais.
Objetivos
Relacionar os tecidos que originam a folha e promovem o seu desenvolvimento;
Reconhecer os padrões de desenvolvimento foliar e suas adaptações;
Reconhecer as importantes funções metabólicas da folha.
Características gerais da folha
A folha é uma expansão lateral e laminar do caule, com crescimento limitado. Constitui-se em um órgão vegetativo com
importantes funções metabólicas, como:
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Diz-se que uma folha é completa quando apresenta:
1
Fotossíntese
Responsável pela produção
dos nutrientes necessários à
sobrevivência do vegetal.
2
Respiração
Responsável pelas trocas
gasosas.
3
Transpiração
Controla a circulação de
água na planta e a
temperatura.
4
Condução e
distribuição da seiva
Aos demais órgãos da
planta.
5
Produção e o
armazenamento de
metabólitos
utilizados para a defesa da
planta e que, para nós,
apresentam importância
medicinal.
O formato da folha é, em geral, adaptado para essas funções, de modo que sua superfície é grande e plana, e sua posição é
perpendicular ao solo.
Limbo
Pecíolo
Bainha
 Figura 1: Esquema de uma folha completa. (Fonte: Farmacobotânica, MOURA, R. B. ,
2017).
Atenção
Folhas completas não são tão comuns. A bainha ocorre predominantemente nas monocotiledôneas, e os
pecíolos são raros nesse grupo.
Morfologia externa da folha
A folha é uma expansão lateral e laminar do caule, com crescimento limitado. Constitui-se em um órgão vegetativo com
importantes funções metabólicas, como:
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1
Peciolada
limbo + pecíolo presentes.
2
Invaginante
limbo + bainha presentes.
3
Séssil
apenas o limbo presente.
Por ter forma laminar, o limbo apresenta duas faces: uma
superior, também denominada adaxial ou ventral, e outra
inferior, também chamada de abaxial ou dorsal. Ao longo da
lâmina foliar, observam-se canais que percorrem toda a sua
extensão. Esses canais constituem as nervuras, que são
ramificações dos vasos condutores. A lâmina foliar
apresenta ainda margem ou bordo, ápice e base. As formas
do limbo, do ápice, da base e da margem foliar podem variar
enormemente entre os táxons, o que é determinado
geneticamente e auxilia na identificação dos grupos
vegetais.
 Figura 2: Regiões que formam o limbo. (Fonte:
Farmacobotânica, MOURA, R. B. , 2017).
Em resposta aos diferentes ambientes, a folha exibe expressivo polimorfismo, visível nas cores, nos tamanhos, formatos e nas
texturas. Algumas variações na forma do limbo podem ser observadas a seguir:
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 Figura 3: Nomenclatura das folhas em função da forma do limbo. (Fonte: Almeida & Almeida, 2018).
O limbo pode ainda ser único, quando se diz que a folha é simples, ou recortado, quando a folha é chamada de composta ou
pinada e recomposta ou bipinada. Há ainda diferentes padrões de disposição das folhas ao longo do caule, o que é chamado
de filotaxia.
Comentário
Todas essas diferenças são importantes e auxiliarão na identificação de drogas vegetais.
Saiba mais
Para saber mais sobre os nomes atribuídos a cada característica foliar, consulte o livro de
Farmacobotânica, disponível na biblioteca da disciplina, e o livro digital Morfologia da folha de plantas com
sementes.
A consistência da folha também varia bastante em função da natureza dos tecidos que a compõe, do ambiente, do teor de
água e de sua resistência; portanto, sua classificação é muito variável e bastante extensa. Apresentaremos aqui os três tipos
mais característicos e que auxiliam na identificação de espécies.
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Membranáceas ou membranosas: são folhas finas,
pouco resistentes e flexíveis, como a maioria das
hortaliças e uma infinidade de espécies medicinais.
Coriáceas: são rígidas, espessas e resistentes, como
as folhas de Ficus e Clusia.
Carnosas: Folhas de aspecto volumoso, pelo fato de
armazenarem água: características típicas de
suculentas.
 
 
 Figura 4: Folha membranácea
de hortelã. (Fonte: Regina Moura e
Iranilda Calado).
 Figura 5: Folha coriácea de
Clusia sp. (Fonte: Regina Moura e
Iranilda Calado).
 Folha carnosa de babosa.
(Fonte: Regina Moura e Iranilda
Calado).
 Folha carnosa de saião. (Fonte:
Regina Moura e Iranilda Calado).
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Modi�cações foliares
As inúmeras adaptações das plantas aos diferentes ambientes ocorrem ao longo dos anos, resultando em pequenas ou
grandes transformações, aumentando, assim, as chances de sobrevivência. Algumas adaptações ocorrem na própria folha e
não alteram a sua função fotossintetizante; porém, outras são resultado de um longo processo evolutivo, trazendo novas
funções para a folha modificada. As adaptações são visíveis por toda a planta, mas muito mais expressivas nas folhas, em
função das múltiplas funções por elas desempenhadas.
Sépalas e pétalas
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Folhas modificadas em peças florais estéreis, com função
de proteção das peças reprodutoras, desde sua formação
até a abertura da flor (antese). Além disso, atuam como
"atrativos" de agentes polinizadores, em função de suas
cores e seus odores (pétalas). As peças reprodutoras
(gineceu e androceu) também são folhas modificadas, e
serão vistas em detalhe na aula 8.
 Figura 7: Flor de azaleia mostrando as peças florais que são folhas modificadas.
(Fonte: Regina Moura e Iranilda Calado).
Brácteas
Folhas modificadas presentes na base das flores ou de ramos floríferos (inflorescências) as protegem ou, quando coloridas,
assumem a função de atração de polinizadores, contribuindo consideravelmente para a perpetuação da espécie.
 Figura 8: Inflorescência de primavera, onde se vê brácteas coloridas e chamativas
(seta preta) protegendo botões florais e flores (seta azul). (Fonte: Almeida & Almeida,
2018).
 Figura 9: inflorescência de lavanda, mostrando a bráctea que protege cada flor.
Quando ainda em botão, a bráctea é lilás; quando a flor abre, a bráctea torna-se verde.
(Fonte: Regina Moura e Iranilda Calado).
Reserva
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Folhas modificadas (catáfilos) que armazenam água e
reservas nutricionais; estão presentes nos bulbos. Há
também folhas que se transformam em escamas, as quais
protegem os bulbos contra dessecamento.
 Figura 10: Bulbo de cebola evidenciando as folhas transformadas em escamas (seta
azul) e os catáfilos de reserva (setas pretas). (Fonte: Almeida & Almeida, 2018).
Espinhos
Os espinhos são folhas modificadas ou metamorfoseadas
em estruturas pontiagudas, rígidas e, frequentemente,
lignificadas, como nos citros e nas cactáceas. A presença
de espinhos nas plantas, além de protegê-las, dificultao
acesso de predadores (cactáceas e euforbiáceas) e reduz a
perda de água.
 Figura 11: Cylindropuntia spinosior, uma cactácea com folhas reduzidas a espinhos.
(Fonte: Almeida & Almeida, 2018).
Tricomas
Os tricomas são anexos da epiderme e está presente nos órgãos aéreos. Eles atuam na defesa química e/ou física das plantas
e, em função disso, são classificados em dois tipos: glandulares e tectores.
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Tricomas glandulares:
segundo Almeida e Almeida (2018), "destacam-se pela
função de defesa química observada quando a espécie
produz substâncias urticantes, como ocorre na urtiga ou em
substâncias mucilaginosas, que, quando exsudadas,
dificultam a movimentação de predadores pela planta.
Algumas espécies metabolizam repelentes, com diferentes
odores e sabores, que, além de afastar os predadores pelo
cheiro, podem afetar a palatabilidade da planta, tornando-as
menos atrativas, como ocorre na citronela. Por outro lado,
alguns tricomas excretam agradáveis aromas nas flores,
atraindo diversos polinizadores. No eucalipto, na menta,
manjerona, lavanda, no manjericão e em uma infinidade de
outras espécies, esses tricomas são responsáveis pela
produção de óleos essenciais comercialmente importantes,
tanto na indústria farmacêutica como alimentícia". 
 Figura 12: Tricomas glandulares observados no pinhão roxo (Jatropha gosypiifolia).
(Fonte: Almeida & Almeida, 2018).
 Figura 13: O tom esbranquiçado da face abaxial das folhas de lavanda é causado pelos minúsculos tricomas
secretores. (Fonte: Regina Moura e Iranilda Calado).
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A cobertura formada por tricomas ou acúleos na superfície das folhas é denominada indumento, que pode ocorrer em ambas
as faces ou apenas em uma delas. De acordo com a quantidade e localização, o indumento é classificado em:
Tricomas tectores:
são semelhantes a pelos, podendo ser uni ou pluricelulares,
ramificados ou não, e até mesmo possuir forma de
escamas. Têm como funções: defesa contra herbívoros,
ação reflectante dos raios solares e isolamento térmico pela
retenção de ar e umidade.
 Figura 14: Tricomas tectores (setas vermelhas) podem estar presentes em ambas as
superfícies das folhas adaxial e/ou abaxial, bem como no pecíolo. (Fonte: Almeida &
Almeida, 2018).
Lanoso
São abundantes, com
aspecto de lã cobrindo
toda superfície da folha.
 
Piloso
Quando o indumento é
distribuído ao longo das
nervuras.
 
Espinescente
Os tricomas são
pontiagudos,
semelhantes a pequenos
espinhos
Glabra
Quando as folhas são
totalmente desprovidas
de tricomas.
 (Fonte: Almeida & Almeida, 2018).
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Fixação
As folhas podem assumir diferentes formas, como molas, ventosas, garras ou ganchos, chamadas gavinhas, que auxiliam na
fixação de plantas trepadeiras em suportes diversos.
Segundo Raven (2014), as gavinhas podem se originar de caules, mas principalmente de folhas:
"Os caules e as folhas podem passar por modi�cações e
desempenhar funções muito diferentes daquelas comumente
associadas a esses dois componentes do sistema caulinar.
Uma das modi�cações mais comuns é a formação de
gavinhas, que auxiliam no suporte. Algumas gavinhas são
caules modi�cados. As gavinhas da videira (Vitis), por
exemplo, são caules modi�cados que se enrolam em torno da
estrutura de suporte. Na videira, algumas vezes, as gavinhas
produzem pequenas folhas ou �ores. Nos partenocissos
(Parthenocissus tricuspidata e Parthenocissus quinquefolia),
as gavinhas são também caules modi�cados, que formam
discos adesivos em suas extremidades. No entanto, a maioria
das gavinhas são folhas modi�cadas"
- RAVEN, 2014.
 Figura 16: Chuchuzeiro onde se observa a gavinha em primeiro plano. (Fonte: Adaptado de olhares.sapo).
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Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Estrutura anatômica de folha
Assim como o caule e a raiz, a folha compreende três sistemas de tecidos:
1
Sistema dérmico
Se origina da protoderme,
constitui a epiderme e
reveste toda a superfície
foliar
2
Sistema
fundamental
Se origina do meristema
fundamental e constitui o
mesofilo da lâmina foliar e o
córtex da nervura mediana e
do pecíolo.
3
Sistema vascular
Se origina do procâmbio e
constitui os tecidos
vasculares das nervuras.
Pecíolo
O pecíolo é a parte da folha cuja estrutura mais se aproxima do caule que lhe deu origem. Tal como no caule, observam-se no
pecíolo epiderme, o córtex (muitas vezes contendo cordões de colênquima e, mais raramente, esclerênquima) e a endoderme,
camada mais interna do córtex, envolvendo o sistema vascular, cuja camada mais externa é o periciclo. A camada mais externa
do sistema vascular da folha (mais fácil de observar no pecíolo e nas nervuras de maior porte) é o periciclo.
Lâmina foliar
A epiderme é contínua e única em toda a extensão da folha. Nas diferentes folhas, o número de camadas que formam a
epiderme pode variar (de uni a multisseriada). É possível que algumas plantas de ambiente árido apresentem hipoderme em
uma das faces ou até mesmo nas duas, logo abaixo da epiderme. Dessa forma, dizemos que a epiderme é múltipla.
Exemplo
O abajeru (Chrysobalanus icaco) é uma planta medicinal de ambiente seco e alta salinidade, que apresenta
uma epiderme unisseriada e duas a quatro camadas de hipoderme.
A epiderme também apresenta diversidade na forma das células de revestimento, na sua estrutura, no tipo e na distribuição
dos estômatos, na morfologia e no arranjo de tricomas, na ocorrência de células especializadas etc. Em controle de qualidade,
a epiderme foliar é um tecido importante, por causa das variações nas combinações e nos tipos de todos os seus elementos.
Atenção
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A técnica adequada para obtenção do material para o controle de qualidade é imprescindível para
fornecer os elementos necessários para a análise:
1. Para observação e análise dos tipos de estômatos e das características das células de revestimento
da epiderme foliar, ou de qualquer outro órgão, é preciso fazer cortes paradérmicos ou a
dissociação de epiderme.
2. Para observar as estruturas da epiderme quanto à presença de hipoderme e ao número de
camadas, células buliformes e cristais, é preciso fazer cortes transversais no órgão.
O mesofilo compreende todos os tecidos situados entre a epiderme e o sistema vascular da folha.
O parênquima, usualmente, está diferenciado em tecido fotossintetizante e, portanto, contém cloroplastos. Em muitas plantas,
especialmente em eudicotiledôneas, dois tipos de parênquima podem constituir o mesofilo: paliçádico e esponjoso (ou
lacunoso).
O parênquima paliçádico encontra-se imediatamente abaixo da epiderme. Suas células são alongadas e em seção transversal
à folha e possuem forma de barras dispostas em fileiras, que podem ser iguais em comprimento ou se tornam menores à
medida que se aproximam do centro.
O parênquima paliçádico, em geral, está voltado para a superfície adaxial da folha, enquanto o parênquima lacunoso está
voltado para a face abaxial. Em xerófitas, é comum a presença de parênquima paliçádico nas duas superfícies e o parênquima
lacunoso entre eles, podendo também aparecer como um caráter xeromorfo em plantas do cerrado.
Saiba mais
A folha na qual o parênquima paliçádico aparece em um lado e o esponjoso no outro é chamada de
dorsiventral, ou bifacial. Quando o parênquima paliçádico está nas duas superfícies, a folha é chamada
de isobilateral, ou isolateral. Quando não se distinguem dois tipos de parênquima, tem-se uma folha
com mesofilo uniforme, ou homogêneo.
O sistema vascular nas monocotiledôneas, assim como em eudicotiledôneas e gimnospermas em estrutura primária, é
formado, exclusivamente, de xilema e floema primários. Ele se apresenta como fibras na maioria das monocotiledôneas e em
grande parte das eudicotiledôneas.
As terminações de nervura têm dupla função:Transportar água e solutos
dissolvidos e absorver.
Translocar os produtos da
fotossíntese para outras partes
da planta.
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As características do mesofilo são importantes no controle de qualidade.
Os responsáveis por essa absorção são os elementos de tubo crivado. Nessas terminações, as células companheiras
apresentam protoplasto denso e numerosos plasmodesmos em conexão com os elementos crivados. Além dessas células
companheiras, existem as parenquimáticas, que, juntas, denominam-se células intermediárias, pois estabelecem comunicação
entre o mesofilo e os elementos crivados na translocação dos metabólitos.
Em várias eudicotiledôneas, essas células são denominadas células de transferência, especializadas em transporte a curta
distância. Em angiospermas em geral, as terminações vasculares são formadas por traqueídeos curtos e elementos de tubo
crivado estreitos, com células companheiras mais largas. A bainha do feixe vascular envolve as terminações, isolando o floema
e o xilema do contato com o ar que existe nos espaços intercelulares.
 (Fonte: Farmacobotânica, MOURA, R. B. , 2017).
As células do tecido esponjoso variam muito na forma,
podendo ser isodiamétricas ou alongadas em direção
paralela à superfície da folha e apresentar, muitas vezes,
projeções braciformes. Algumas plantas de ambiente com
altas temperaturas possuem um tipo diferente de
fotossíntese e um mesofilo característico, como é o caso do
capim-limão, por exemplo. As células do mesofilo dispõem-
se de maneira radiada em torno do feixe vascular,
constituindo uma bainha celular clorofilada, denominada
estrutura kanz .
Na região da nervura mediana ou das nervuras principais de
uma folha palmada ou radiada, e no pecíolo, é comum a
presença de colênquima no mesofilo, logo abaixo da
epiderme. O tipo de colênquima variará de acordo com a
espécie e pode ser um elemento de diagnóstico em um
controle de qualidade.
1
Anatomia de plantas C3, C4 e CAM
As plantas podem apresentar três tipos diferentes de processos fotossintéticos, que diferem no consumo de água, por grama
de CO2 absorvido, no primeiro ácido formado na incorporação do carbono, no mecanismo de abertura e fechamento dos
estômatos e, evidentemente, na anatomia foliar.
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0297/aula7.html
Folhas de plantas C3
Geralmente, possuem mesofilo dorsiventral
ou isobilateral, com parênquima paliçádico e
lacunoso bem diferenciados. Podem possuir
bainha do feixe parenquimática não
clorofilada ou esclerenquimática.
Folhas de plantas C4
Em geral, possuem o mesofilo homogêneo,
com as células do parênquima clorofiliano
dispostas radialmente aos feixes vasculares.
Feixes vasculares sempre envoltos em bainha
parenquimática clorofilada, denominada
estrutura Kranz.
Folhas de plantas CAM
Normalmente, possuem parênquima aquífero
compondo o parênquima clorofiliano e a
bainha parenquimática não clorofilada.
Adaptações ao ambiente
As folhas das angiospermas apresentam grande variação de estrutura, devido à disponibilidade ou não de água. Com base na
sua necessidade de água e, por conseguinte, nas adaptações apresentadas, as plantas são comumente classificadas em:
1
Xeró�tas
São adaptadas a ambientes
com baixa disponibilidade
hídrica, ficando longos
períodos sem água.
2
Mesó�tas
Necessitam de muita
disponibilidade de água no
solo e de alta umidade
atmosférica.
3
Hidró�tas
Crescem totalmente ou
parcialmente na água,
dependendo completamente
desta.



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Dependendo do tipo de planta, as folhas apresentam características específicas:
Clique nos botões para ver as informações.
Geralmente são folhas pequenas e compactadas, com paredes celulares espessadas, especialmente a parede tangencial
externa, e com cutícula bem desenvolvida, sendo comum a presença de cera; sistema vascular denso e número de
estômatos aumentado, os quais, por vezes, apresentam-se em sulcos (aprofundados na epiderme), e parênquima
paliçádico em quantidade maior que o esponjoso, ou apenas presença de paliçádico. As folhas de xerófitas são,
frequentemente, espessas e coriáceas, com grande quantidade de tricomas. O mesofilo apresenta-se bastante
diferenciado, podendo haver mais de uma camada de parênquima paliçádico, e é comum o parênquima aquífero. As
xerófitas têm um sistema vascular bem desenvolvido e, às vezes, com grande quantidade de esclerênquima, tanto na
forma de esclereídeos quanto na de fribroesclereídeos. É comum a presença de estômatos nas duas superfícies, com
maior quantidade na face abaxial. Exemplos: abajeru (Chrysobalanus icaco), babosa (Aloe vera), saião (Kalanchoe
brasiliensis).
Caracteres xerofíticos 
Essas folhas geralmente apresentam redução dos tecidos vasculares e de sustentação. Nesse tipo de planta, o xilema
encontra-se bastante reduzido. O mesofilo apresenta grandes espaços intercelulares. Nas folhas submersas e nas partes
submersas de folhas flutuantes, a epiderme toma parte na absorção de nutrientes, pois apresenta paredes celulares e
cutícula delgada. O mesofilo é reduzido a poucas camadas de células; os estômatos podem ser ausentes; e, usualmente,
não há diferenciação de parênquima paliçádico e esponjoso. Em folhas flutuantes, os estômatos estão restritos à face
adaxial. Quando as folhas são aéreas, os estômatos estão nas duas faces. Exemplos: vitória-régia (Victoria amazonica),
chapéu-de-couro (Echinodorus machophyllus).
Caracteres hidrofíticos 
Possuem as características mais comumente citadas para caracterizar a folha. Apresentam parênquima clorofiliano
diferenciado em parênquima paliçádico e parênquima esponjoso, portanto são folhas dorsiventrais. Tem por característica
interessante a predominância de estômatos na fase abaxial.
Caracteres mesofíticos 
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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A situação pré-jogo pode ser avaliada a partir de um checklist no processo de desenvolvimento do software. Já as condições
pós-jogo tratam da apropriação do usuário pela ferramenta.
Para facilitar a escolha e elaboração dos requisitos, extraíram-se deste curso todos os indicadores que os jogos eletrônicos
educacionais devem possuir, listados abaixo:
Clique nos botões para ver as informações.
Sistema formal: Deve ter uma forma definida para que o usuário compreenda seu desenho e como deve operá-lo.
Representação subjetiva: Deve explorar os campos da imaginação e da ludicidade.
Extensão da realidade: Deve contemplar ações que remontem repertórios dos jogadores.
Quanto às representações do jogo educacional 
Objetivo: Vai de encontro à expectativa de relevância do modelo ARCS, em que o jogador precisa saber o porquê de
jogar.
Foco: Desperta a atenção como requer o modelo ARCS, definindo as ações principais do jogo.
Desafio: Tudo aquilo que o jogador deverá transpor, usando o foco para atingir seu objetivo.
Segurança e controle: Desperta confiança como requer o modelo ARCS e deixa o jogo dentro de um escopo
fechado.
Conflito: Adiciona momentos de controle pelo jogador.
Divertimento: Bem como satisfação,considera-se uma consequência das outras.
Quanto às características do jogo educacional 
Regras sociais: Citado por Crawford, fora do foco educacional.
Autonomia (explorar e demonstrar-se): Citado por Crawford e pelo UX.
Gráficos: Garante imersão, segundo o modelo UX.
Som: Garante imersão, segundo o modelo UX.
Música: Garante imersão, segundo o modelo UX.
Efeitos especiais: Garante imersão, segundo o modelo UX.
Gatilhos motivacionais 
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Para isso, é preciso uma boa revisão do TCC. Lembra-se do cronograma colocado no projeto de TCC? Ele prevê um tempo para
a revisão. É importante que, para a revisão, você tenha um certo distanciamento do texto. É comum não perceber os erros
quando estamos muito envolvidoscom o texto que escrevemos.
Quanto à ferramenta em si, adicionam-se os conceitos da norma ISO/IEC 9126-1 (2001), que integra seis
características para a qualidade do produto de software:
Interoperabilidade e portabilidade: Abordado no modelo OA e na ISO/IEC 9126-1. Muito comum em jogos
analógicos e pouco eficiente em jogos digitais (por causa do suporte).
Reutilização e manutenção: Abordado tanto no modelo OA e na ISO/IEC 9126-1.Muito comum em jogos analógicos
e pouco eficiente em jogos digitais (por causa do suporte).
Funcionalidade: Capacidade da ferramenta degarantir a operação de suas funções básicas. Abordado na ISO/IEC
9126-1. O jogo deve ter um Game Loop finito, isto é, o jogador precisa saber quando ganha, quando perde, quando
faz uma jogada e quando termina um turno ou partida.
Confiabilidade: Capacidade da ferramenta de manter o nível de desempenho especificado. Abordado na ISO/IEC
9126-1.
Usabilidade e interatividade: Capacidade do software em ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao
usuário, quando usado sob condições especificadas. É mandatório e sem isso não existe imersão.
Eficiência: Refere-se aos recursos utilizados versus desempenho do software. Abordado na ISO/IEC 9126-1. Em
caso de jogos analógicos, deve ser desconsiderado.
Quanto à ferramenta 
Dica
Escreva todos os dias, mesmo que seja um parágrafo ou algumas linhas e ideias. Se você escrever um
pouco diariamente, será mais fácil construir seu texto.
Vejamos os critérios iniciais:
1
Um TCC não pode ser
uma obra de ficção, por
mais que teólogos
possam escrever suas
teorias a partir de obras
ficcionais.
2
Evitar expressões muito
coloquiais ou chulas.
3
Evitar expressões
ambíguas.
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Funções da folha
Fotossíntese
Ocorre predominantemente no parênquima clorofiliano (paliçádico e lacunoso), onde se alojam os cloroplastos. É um processo
físico-químico que permite transformar a energia luminosa, o dióxido de carbono e a água em energia química acumulada na
forma de glicose e/ou outras moléculas orgânicas. Ao final do processo, O é liberado no ambiente. A entrada de CO e a saída
de O e água são realizadas pelos estômatos.
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 Figura 18: Esquema representativo do processo de fotossíntese. (Fonte: Almeida e Almeida, 2018).
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 Figura 19: Esquema evidenciando o corte transversal do limbo foliar e destacando sua composição. A liberação de oxigênio (O2) e absorção de gás
carbônico (CO2) ocorrem quando a folha está realizando fotossíntese, sempre na presença de luz. (Fonte: Almeida e Almeida, 2018).
Trocas gasosas
De acordo com Almeida e Almeida (2018), ocorrem por meio dos estômatos, responsáveis por controlar a entrada e a saída
dos gases atmosféricos através de uma fenda estomática, o ostíolo, que se abre quando exposto à luz e se fecha em sua
ausência. A abertura e o fechamento dos estômatos também ocorrem em função da alteração da turgescência das células
guardas, cujas paredes são mais espessas na região do ostíolo, determinando sua abertura quando essas estão túrgidas e seu
fechamento quando murchas.
Transpiração
Ocorre por meio dos estômatos de forma variável, na
dependência da abertura e do fechamento do ostíolo,
evitando perdas excessivas e desnecessárias de vapor de
água. Vale lembrar que a água do solo, absorvida pelas
raízes, é transportada pelas células condutoras do xilema
em direção ao caule até alcançar as folhas, onde são
realizados os processos de fotossíntese e transpiração.
Ainda segundo Almeida e Almeida (2018), em ambientes
favoráveis, com excesso de umidade, a transpiração é lenta
ou, muitas vezes, ausente. Por essa razão, as plantas
podem exsudar pelas folhas, pela água e pelos sais na
forma líquida por meio de poros denominados hidatódios. A
esse processo dá-se o nome de gutação,que ocorre
principalmente durante a noite, quando as temperaturas são
mais baixas e a umidade relativa do ar é mais elevada.
 Figura 20: Esquema ilustrativo do processo de transpiração. (Fonte: Almeida e
Almeida, 2018).
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 Figura 21: Gutação observada por meio das gotas de água no bordo das folhas.
(Fonte: Regina Moura e Iranilda Calado).
Todas essas características e peculiaridades atribuídas às
folhas as tornam peças-chave no metabolismo e,
consequentemente, na produção de metabólitos
secundários. As folhas são as partes mais amplamente
usadas das plantas medicinais e, em função disso, seu uso
é bastante passivo de equívocos e adulterações. É de vital
importância, para garantir a qualidade e a segurança no uso
de drogas vegetais, o conhecimento da morfologia externa e
da anatomia das folhas, para uma autenticação segura.
Saiba mais
Para saber mais, leia o artigo: Controle de qualidade de drogas vegetais à base de Bauhinia forficata Link
(Fabaceae). Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v18n2/21.pdf
Folhas de importância medicinal
A seguir, seguem alguns exemplos de folhas amplamente utilizadas e reconhecidas pela medicina popular:
Beladona – Atropa belladona L.
Apresenta propriedades sedativa e antiespasmódica. Inibe a atividade parassimpática. É usada na asma, coqueluche, cólicas
intestinais e renais.
Boldo – Pelmus boldus (Mol.) Lyons.
Estimula a formação de bile, auxiliando nas funções digestivas. Utilizado nas dores abdominais e crises de fígado.
Capim-limão – Cymbopogon citratus (DC) Staph.
Usado como calmante, antitérmico, analgésico e carminativo (auxilia na eliminação de gases intestinais).
Digital – Digitalis purpurea L.
Possui ação inotrópica positiva, ou seja, aumenta a força de contração do coração, sendo utilizado na insuficiência cardíaca
congestiva.
Espinheira-santa – Maytenus ilicifolia (Schrad) Planch.
Tem propriedades antiúlcera, analgésica, antiespasmódica, antiácida, anti-inflamatória e cicatrizante. Muito utilizada em
distúrbios gastrointestinais.
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Atividade
1. Em algumas espécies de plantas, é possível observar que a base da folha envolve o caule. Essa estrutura, encontrada
principalmente em monocotiledôneas, recebe o nome de:
a) Limbo.
b) Pecíolo.
c) Bainha.
d) Estípula.
e) Ramo.
2. As folhas podem sofrer uma série de adaptações para exercer grande variedade de funções. Um exemplo de uma típica
adaptação da folha para ajudar na fixação da planta ao suporte são:
a) Os espinhos.
b) As gavinhas.
c) Os acúleos.
d) As brácteas.
e) Os catafilos.
3. Considerando as características e descrições feitas do mesofilo, e sabendo da sua importância no controle de qualidade de
droga vegetais e plantas medicinais à base de folhas, qual o tipo de corte histológico adequado para a análise completa das
características do mesofilo?
4. O desenho abaixo representa um tipo de planta que, ao longo do processo evolutivo, sofreu a transformação das suas folhas
em espinhos, tendo em vista condições ambientais e relacionamento com outros seres à sua volta. Essa modificação atendeu
fundamentalmente às necessidades decorrentes dos fenômenos de:
 (Fonte: Vidal & Vidal, 2013).
a) Circulação e parasitismo.
b) Absorção e inquilinismo.
c) Fixação e comensalismo.
d) Excreção e mutualismo.
e) Evaporação e predatismo.
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5. (Brasil Escola, sem data) A seguir, está representada a anatomia de uma folha. Nela, é possível observar a presença de
parênquima paliçádico somente abaixo da epiderme da face adaxial.
 (Fonte: brasilescola).
a) Homogêneo.
b) Dorsiventral.
c) Lacunoso.
d) Isolateral.
e) Paliçádico.
6. (Brasil Escola, sem data) Alguns insetos sugadores alimentam-se de seiva elaborada pelas plantas, introduzindo seu aparelho
bucal nas nervuras das folhas. Para a obtenção dessas substâncias, o tecido vegetal que deve ser atingido pelo aparelho bucal
desses insetos é o:
a) Parênquima.
b) Xilema.
c) Colênquima.
d) Floema.
e) Esclerênquima.7. (Brasil Escola, sem data) A folha é um órgão vegetal responsável pelo processo de fotossíntese. Entretanto, ela também se
relaciona com outras funções das plantas, tais como as trocas gasosas. Essa função é possível graças a estruturas
denominadas.
a) Cutículas.
b) Tricomas.
c) Estômatos.
d) Acúleos.
e) Ceras.
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8. Maytenus ilicifolia, conhecida popularmente como espinheira-santa, é uma espécie medicinal cujas folhas constituem a droga
vegetal descrita na Farmacopeia Brasileira. Suas características anatômicas permitem distingui-la das suas adulterantes em um
controle de qualidade. Maytenus ilicifolia possui folhas com epidermes abaxial e adaxial unisseriadas, com cutícula espessa,
mesofilo dorsiventral e feixe vascular concêntrico, envolto por bainha de fibras.
Com base na descrição acima, observe a figura a seguir, da anatomia de amostras de espinheira-santa, identificada no rótulo
como Maytenus ilicifolia, recebidas por uma indústria de fitoterápicos, e marque a opção correta sobre o laudo que o analista de
controle de qualidade deve emitir:
eab - epiderme abaxial / ead - epiderme adaxial / pl - parênquima lacunoso / pp - parênquima
paliçádico.
(Fonte: Rocha et al., 2004).
a) Amostra aprovada, pois as características da epiderme e do mesofilo correspondem à descrição de Maytenus ilicifolia.
b) Amostra aprovada, pois as características de epiderme e mesofilo correspondem à espécie Maytenus rigida, que também é uma
espinheira-santa.
c) Amostra reprovada, pois as características do mesofilo correspondem à Maytenus ilicifolia, mas as de epiderme não correspondem; logo,
trata-se de outra espécie.
d) Amostra reprovada, pois o mesofilo da amostra é homogêneo, enquanto o de Maytenus ilicifolia é dorsiventral, logo, é outra espécie.
e) Amostra reprovada, pois a epiderme da amostra corresponde à de Maytenus ilicifolia, mas o mesofilo é isobilateral; logo, trata-se de outra
espécie.
Notas
kanz1
kranz, em alemão = coroa.
�lamento de tungstênio2
É montado entre dois fios de suporte rígidos que transportam corrente elétrica e será aquecido até a incandescência pelo fluxo
de corrente da fonte de baixa voltagem, emitindo elétrons a uma taxa proporcional à temperatura do filamento.
Cibridismo3
É estar on e off o tempo todo.
Somos seres ciber-hídridos, ou seja, temos uma constituição biológica, expandida por todas as interfaces tecnológicas que
adquirimos, e, cada vez mais, estaremos replicados em todas essas plataformas. Nossos conteúdos, dados pessoais, fotos,
vídeos, leituras, tudo o que faz parte da nossa vida está integrado nas interfaces que utilizamos, e não vivemos sem eles. Isso é
ser cíbrido.
Referências
ALMEIDA, M. de; ALMEIDA C. V. de. Coleção Botânica 3. Morfologia da Folha de Plantas com Sementes. USP/ESALQ.
Piracicaba. 111p. 2018. Disponível em: https://www.esalq.usp.br/biblioteca/pdf/morfologia_folha.pdf. Acesso em: 2 mar. 2020.
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