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Preconceito e atitudes em relação à Educação Inclusiva - Resenha

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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS 
PÓLO FRANCISCO SÁ 
 
 
 
Equipe 3 
 
 
 
Resenha: Preconceito e atitudes em relação à Educação Inclusiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCO SÁ 
2021 
 
 
 
Asemiria Ister de Souza Borges 
Carlos José dos Santos Silva 
Cícera Rosimare Soares 
Clauciene dos Santos Silva 
Cristiane Martins Gomes 
Fernando Henrique Marques Costa 
Flávio Soares Viana 
Ismael Ferreira Batista 
Joaquim Bruno Gonçalves Barbosa 
Lara Vitória Fernandes Oliveira 
Nayara Pereira Peres 
Vanessa Pereira dos Santos 
 
 
 
Resenha: Preconceito e atitudes em relação à Educação Inclusiva 
 
 
 
Análise Crítica do Artigo apresentado à disciplina de Educação 
e Diversidade Cultural como parte dos requisitos para a 
obtenção da nota do Seminário do Prof. Dr. Leonardo Augusto 
Couto Finelli 
 
 
FRANCISCO SÁ 
2021 
CROCHIK, J. L.; FERRARI, M. D.; HRYNIEWICS, R. R.; BARROS, O. N.; 
NASCIMENTO, R. B. Preconceito e atitudes em relação à Educação Inclusiva. 
Psicol. Argum., Curitiba, v. 24, n. 46 p. 55-70, jul./set. 2006. 
 
A educação inclusiva é a concepção de ensino que visa à inclusão, direcionada 
às escolas para que todo tipo de aluno seja incluído no processo de ensino e de 
aprendizagem. Sendo assim, o artigo se propõe a verificar, em alunos de cursos de 
licenciatura das áreas de Humanas, Exatas e Biológicas na cidade de São Paulo, a sua 
atitude a respeito da educação integrada/inclusiva. 
Ao longo dos anos, a educação especial passou por um processo longo de 
transformação política e histórica e ainda hoje, o portador de algum tipo de deficiência 
enfrenta barreiras para ser inserido na sociedade. Anteriormente os sujeitos “normais” 
eram separados dos sujeitos “anormais”, devido aos preconceitos que estes 
vivenciavam. Não somente isso, o próprio desconhecimento sobre deficiências permitiu 
que isso acontecesse. 
A partir da década de 60, no Brasil, houve uma crescente demanda de matrículas 
nas escolas, o que fez com que o sistema público não suportasse a quantidade de alunos, 
propiciando o crescimento de instituições voltadas para a formação dos indivíduos 
especiais. Isso se deu, inclusive, aproveitando da declaração da Assembleia Geral das 
Nações Unidas: 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos sem distinção alguma, moderadamente de 
raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou 
outra, de origem nacional ou social, de fortuna de nascimento ou 
de qualquer situação (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS 
HUMANOS, p. 1, 1948). 
 
Foi com isso que surgiram vários movimentos de propostas de inclusão no 
Brasil, mas nos EUA, esse processo se deu a partir da década de 80. O mesmo ocorreu 
em diversos países da Europa. 
O artigo mostra que o desenvolvimento desse tipo de educação foi distinto 
nesses países, mas é interessante pontuar que existem algumas características que são 
comuns, como o professor ser o agente mais importante do processo educativo, reforço 
em um tempo mínimo fora da sala de aula e a realização de alterações no currículo para 
permitir o cumprimento dos objetivos em relação aos alunos especiais. E isso, pode-se 
dizer que é um grande avanço para a educação inclusiva não só no Brasil, mas nesses 
países citados. 
 Outrora, é válido destacar que, segundo os autores, há obstáculos de diversos 
tipos à educação integrada/inclusiva, sendo eles financeiros políticos e também 
pedagógicos. É necessário que os professores estejam preparados para receber esses 
alunos com carinho e amor, e ajudá-los a enfrentar as dificuldades. 
Colocar uma criança com deficiência na escola regular e 
não atendê-la adequadamente é fazer uma “inclusão excludente”: 
reforça a visão de que a criança é incapaz, acaba sendo uma 
forma de retardar o fracasso e torná-lo ainda mais doloroso e 
definitivo (Andrea Raman, pensador.com). 
Neste trabalho, os pesquisadores buscaram 149 alunos de quatro universidades, 
dentre os quais 95 do sexo feminino e 54 do sexo masculino. Os resultados da pesquisa 
mostram que os alunos da licenciatura demonstraram uma posição levemente favorável 
à educação integradora/ inclusiva. 
É interessante notar que, devido à discussão sobre esse tipo de Educação ser 
recente e ainda não possuir importância central nos cursos de licenciatura de nossa 
região, talvez pela pouca atenção dada a esse tipo de educação na formação de 
professores, se reflita na quantidade ainda insuficiente de crianças com deficiência, em 
sala de aula regular se comparado a outros países. Assim a forma e o conteúdo do 
currículo adotado nos cursos de licenciatura pode interferir na posição frente a educação 
integradora/inclusiva. 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
CROCHIK, J. L.; FERRARI, M. D.; HRYNIEWICS, R. R.; BARROS, O. N.; 
NASCIMENTO, R. B. Preconceito e atitudes em relação à Educação Inclusiva. Psicol. 
Argum., Curitiba, v. 24, n. 46 p. 55-70, jul./set. 2006. 
Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1949. Disponível em: Acesso em: 02 fev. 
2021. 
https://www.pensador.com/frases_educacao_inclusiva/. Acesso em 02/02/2021. 
 
 
 
https://www.pensador.com/frases_educacao_inclusiva/

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