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Histórico • 1959 – Primeiro caso documentado na República Democrática do Congo. • 1981 – AIDS foi reconhecida como uma nova entidade clínica nos EUA. • 1983 – Descoberta do Vírus HIV-1. • 1986 – Descoberta do Vírus HIV-2. • 1990 – Início dos estudos das medicações para tratamento. Epidemiologia Transmissão da mãe para a criança • Pré-natal – Intrauterina transplacentária; • Intraparto – Exposição ao sangue materno e secreções vaginais durante o trabalho de parto e o parto; • Pós-parto – Durante a lactação; - 25-35% de todas as crianças nascidas de mulheres infectadas pelo HIV em países em desenvolvimento se tornam infectadas HIV não é transmitido por: – Contato ocasional pessoa-a-pessoa em casa, no trabalho ou em locais públicos ou sociais; – Alimentos, ar, água; – Picadas de insetos/mosquitos; – Tosse, espirro; – Aperto de mãos, carícias, beijo ou abraço; – Piscinas, banheiros, etc. Tratamento pós-exposição dos Trabalhadores da Saúde • Pele cortada ou perfurada: deixa sangrar livremente; • Olhos: lavar imediatamente com água e, a seguir, irrigar com solução salina durante 30 minutos; • Considerar profilaxia pós-exposição (PPE) se houver alto risco de transmissão: – Tratamento com Zidovudina (ZDV) durante 4 semanas – Iniciar, de preferência dentro de 1-2 horas • Estrutura Básica do HIV Vírus RNA Icosaédrico Envelope Glicoproteolipídico esférico Core Viral cilíndrico Espículas glicoprotéicas: gp120 e gp41 Diâmetro Viral: cerca de 100 nm Principais Enzimas Virais: Transcriptase Reversa Protease e Integrase • Fase primária - 2 a 8 semanas após a infecção. • Sintomas semelhantes aos de uma gripe ou mononucleose infecciosa: Febre, mal-estar, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados), eritemas (vermelhidão cutânea), e/ou meningite viral. • Sintomas largamente ignorados, ou tratados enquanto gripe – desaparecem sem tratamento após algumas semanas. • Altas concentrações de vírus, portador altamente infeccioso. Progressão da doença • Fase secundária • Quase ausência do vírus - apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente mais e mais linfócitos T CD4+ e macrófagos. • Dura vários anos – portador soropositivo, mas não desenvolveu ainda SIDA/AIDS. • Não há sintomas - portador pode transmitir o vírus sem saber. Progressão da doença • Os níveis de T CD4+ diminuem lentamente, diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, aumentando lentamente o seu número, devido à perda da coordenação dos T CD4 + sobre os eficazes T CD8+ e linfócitos B (linfócitos produtores de anticorpos). Progressão da doença Fase secundária • Fase terciária • Número de linfócitos T CD4+ desce abaixo do nível crítico (200/mm3) - não há resposta imunitária eficaz aos invasores. • Começam a surgir cansaço, tosse, perda de peso, diarreia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores noturnos, devidos às doenças oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, os linfomas, infecção dos olhos por citomegalovírus, demência e o sarcoma de Kaposi. • Ao fim de alguns meses ou anos advém - morte. Progressão da doença _______________Cabeça__________________ Toxoplasmose Meningite _______________Olhos__________________ Citomegalovírus (CMV) ___________Boca e Garganta__________ Candidíase ________________Pulmões______________ Pneumocystis carinii pneumonia (PCP) Tuberculose (TB) Histoplasmose _________________TGI_________________ Citomegalovirus (CMV) Criptosporidiose Mycobacterium avium complex (MAC) ________________Pele _________________ Herpes simplex _______________Genitais _____________ Herpes Genital Human papillomavirus (HPV) Candidíase Vaginal AIDS Terapias anti-virais Até 1993 Apenas três drogas anti-HIV entraram no mercado: AZT, ddI e ddC, todos eles, atuando na transcriptase reversa; 1996 Combinação de inibidores de TR e de novas drogas (que têm como alvo as proteases do HIV) mudaram radicalmente as esperanças dos indivíduos infectados. Atualmente Combinação de passos específicos no ciclo de vida do vírus (enzimas virais) e também inibidores da adsorção viral Transcriptase reversa, Integrase, protease. AIDS INFECÇÕES OPORTUNISTAS Acometimentos Cutâneo Mucoso Gastrointestinal Respiratório Neurológico AIDS Infecções oportunistas Sarcoma de Kaposi Vírus HHV8 Infecção viral AIDS INFECÇÃO FÚNGICA Infecções oportunistas MICOSE AGENTE ETIOLÓGICO CANDIDOSE Candida spp. CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformas ASPERGILOSE Aspergillus fumigatus A. flavus A. niger FUSARIOSE Fusarium sonali F. oxysporum F. moniliforme Glossite e estomatite cremosa Infecções oportunistas AIDS CANDIDOSES Infecções oportunistas AIDS INFECÇÃO BACTERIANA Salmonella Campylobacter Mycobacerium tuberculosis Infecções oportunistas AIDS INFECÇÃO POR PROTOZOÁRIOS Toxoplasma gondii – cistos cerebrais Cryptosporidium parvum – diarreia intensa e perda de peso REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 6.ed. São Paulo: Manole, 2003. 481p. PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia Básica e Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 327p. TRABULSI, L.R.; ALTERNATHUM, F. Microbiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 718p. BÁSICA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTAR STITES, D.P.; TERR, A.I. Imunologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 187p. SIDRIM, J.J.C.; ROCHA, M.F.G. Micologia Médica à luz de autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 388p. COURA, J.R. Síntese das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 1.ed. 2008. 314p.
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