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A IMPORTÂNCIA DAS BIBLIOTECAS VIRTUAIS E DIGITAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso (BIBLIOTECONOMIA) – Estágio 28/11/2020 RESUMO O objetivo geral deste trabalho é demonstrar a importância da biblioteca digital ou virtual de três instituições apresentando um diagnóstico de seu funcionamento e propondo um produto virtual para o aprimoramento de funcionamento. O estágio supervisionado é uma oportunidade que o discente tem de colocar em ação toda a teoria aprendida dentro da sala de aula, ligando a teoria à prática. Para a elaboração desse trabalho empregou-se a pesquisa bibliográfica a partir de referências já publicadas, para futura análise e discussão. A análise das bibliotecas é de suma importância para melhor compreensão de seus usos e recursos, tornando admissível identificar a importância de se estabelecer espaços virtuais flexíveis, cujo sistema construtivo e materiais adotados promovam o alcance de um público maior e acervos para todas as demandas. A vantagem de uma biblioteca digital ou virtual é o acesso à informação digitalizada e o compartilhamento rápido e simples, através de acesso local ou remoto por meio de celular, tablets ou computadores. m qualquer lugar, a qualquer tempo e com um custo relativamente baixo. Este tipo de biblioteca tornou-se, portanto, um conjunto de mecanismos eletrônicos que promovem a localização da demanda informacional, interligando recursos e usuários. Palavras-chave: Biblioteca Digital. Coleção. Tecnologia. 1 INTRODUÇÃO O estágio supervisionado é uma oportunidade que o discente tem de colocar em ação toda a teoria aprendida dentro da sala de aula, ligando a teoria à prática. É o espaço elaborado para adquirir as primeiras experiências, aprendendo sobre a prática profissional e o mercado de trabalho. Todavia, esse cenário ganhou uma nova conformação em 2020, desde que começou a pandemia do novo coronavírus. As instituições de ensino tiveram de se reinventar na forma de ensinar, ao mesmo tempo em que buscaram propor a realização do estágio de forma remota. A biblioteca escolar é um recurso imprescindível para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e desenvolvimento científico da comunidade acadêmica, além de levar cultura e informação para a sociedade. E a ação do bibliotecário escolar colabora para este processo na medida em que promove subsídios para o atendimento das pessoas que procuram esta unidade informacional. Nesta etapa do estágio buscou fazer um diagnóstico das seguintes instituições Biblioteca Universitária em Uberlândia, Minas Gerais, Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitscheck e Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga). O processo de escolha se deu após análise de diversas instituições que possuem bibliotecas virtuais. A biblioteca da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) foi escolhida pela riqueza de informações que a mesma fornecia. O Museu do Ipiranga se destacou pelo acervo de imagens que traz em seu site e por fim, optou-se pela biblioteca municipal da cidade de Uberlândia, por apresentar um conteúdo bem limitado e necessitar de uma mudança na sua interface e serviços oferecidos. O objetivo geral deste trabalho é demonstrar a importância da biblioteca digital ou virtual de três instituições apresentando um diagnóstico de seu funcionamento e propondo um produto virtual para o aprimoramento de funcionamento. A necessidade de realização deste estudo justificou-se pela importante função da biblioteca como colaboradora no processo educativo, de pesquisa e informação, estimulando o hábito de leitura, o que a torna um centro dinâmico da aprendizagem e disseminação de cultura. É de suma importância demonstrar que a biblioteca é um componente fundamental para amparar o desenvolvimento de um país e para isso ela deve disponibilizar uma série de serviços que levem ao uso da informação. Ainda que dados oficiais demonstrem um aumento na oferta de acervo em bibliotecas distribuídas por todo o país, o oferecimento de serviços que apresentem o acesso aos saberes existentes nessas coleções disponibilizadas ainda permanece muitas vezes nulo. Para a elaboração desse trabalho empregou-se a pesquisa bibliográfica a partir de referências já publicadas, para futura análise e discussão. A mesma estabelece um excelente método para fornecer ao pesquisador a fundamentação teórica, de conhecimento, e o treinamento científico que capacitam a produção de trabalhos originais e relacionados ao tema aqui abordado O trabalho foi estruturado na Introdução que apresenta a justificativa da escolha, a delimitação do tema e os objetivos, a Fundamentação Teórica, a análise das três instituições aqui selecionadas, bem como a criação de um produto virtual, e por fim as Considerações Finais. 2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA Segundo Pereira, Narduchi e Miranda (2020), desde o final do ano de 2019, o mundo tomou conhecimento do surgimento de um novo vírus corona, a partir do comunicado feito pelas autoridades chinesas à Organização Mundial da Saúde (OMS), que imediatamente classificou o novo vírus como perigoso às populações por seu potencial de contaminação e letalidade. A OMS declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causado pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional e em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. Neste cenário, as novas tecnologias se converteram em grandes aliadas do processo educativo com o desdobramento de soluções de educação à distância para assegurar a continuidade da educação. Ao mesmo tempo que se fechavam as portas das universidades, abriam-se as portas das tecnologias. No entanto, em um país tão desigual, a revolução tecnológica ainda é um grande desafio para a educação superior (SEGIB, 2020). Pereira, Narduchi e Miranda (2020) trazem que o impacto causado pela pandemia do novo coronavírus promoveu drásticas mudanças na rotina da população mundial. Diversas áreas foram atingidas por essas modificações, entre elas, a educação. Logo após a OMS declarar pandemia de coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) passou a definir critérios para a prevenção ao contágio da COVID-19 nas escolas, faculdades e universidade. Desse modo, o desafio fundamental da educação brasileira tem sido se readequar ao cenário para que os estudantes não sejam prejudicados com a pandemia. É necessário destacar a necessidade de garantir a equidade da educação à distância na modalidade não presencial, manter e melhorar a qualidade do ensino e inovar na educação não presencial, pois, o ensino à distância imposto pela pandemia de covid-19 revelou a exclusão digital no Brasil (SEGIB, 2020). Neste cenário, tem-se a bibliotecas que tiveram também seu uso encerrado, levando seus usuários acessar seus portais digitais, que impacta diretamente no profissional que atua nesta área e em seu funcionamento. Para Silva e Cunha (2002), vive-se hoje em dia a era da informação, que gera conhecimento e o bibliotecário neste momento acaba se tornando um mediador entre a informação e o usuário, por isso deve ser reconhecido também como gestor da informação. Ohira e Prado (2002) destacam que o conceito de biblioteca virtual está relacionado com o acesso por meio de redes a recursos informacionais disponíveis em sistemas de base computadorizada, criando a oportunidade de melhoria da qualidade dos serviços e produtos da biblioteca que devem visar à eficiência, à qualidade, ao serviço orientado ao usuário e ao retorno de investimento, mesmo que de forma indireta, otimizando a prestação de serviços da empresa em questão. O profissional da Biblioteconomia deve adaptar seu trabalho no período de Pandemia,desenvolvendo atividades de coordenação, tratamento, diagnóstico e informações em diversos níveis e suportes físicos, através manuais e automatizados, objetivando ao atendimento das necessidades informacionais de todos os segmentos da sociedade, ao avanço científico e tecnológico e ao desenvolvimento social do país. As inovações tecnológicas apresentaram um avanço no sistema de comunicação e essas modificações, influenciam as organizações como um todo, determinando flexibilidade para acompanhar as mudanças. De acordo com Silva e Cunha (2002), com o surgimento das novas tecnologias, a necessidade de educação continuada e novas exigências do mundo do trabalho, fez com que o profissional bibliotecário com perfil tradicional perdesse seu espaço para o novo profissional da informação, com conhecimentos que vão além das técnicas antes vistas e com habilidades para lidar com gerência de informação em vários suportes e com conhecimentos do cotidiano social e educacional. Para lidar com essa nova conjuntura informacional e isolamento social, os bibliotecários precisam se adaptar procurando formas de aperfeiçoar seus conhecimentos. Esse aperfeiçoamento se principia desde os estudos nos cursos de graduação, ao entendimento de ferramentas basilares, no cotidiano como a compreensão do uso do computador e mecanismos de buscas, e da Internet como um todo. O comando de tecnologias avançadas para o acesso, tratamento e recuperação de dados, documentos e informações inicia-se nos cursos de graduação e seu aprimoramento depende, mais uma vez, de um projeto individual. É imprescindível um investimento importante na capacitação e modernização, nesse setor, onde o que foi aprendido atualmente pode estar suplantado mais tarde (SANTOS, 2008, p.114). As modificações adaptadas pelos avanços tecnológicos no campo profissional da biblioteconomia demonstram que a necessidade de um trabalho voltado para o campo virtual, tornando o profissional competente para utilizar os recursos tecnológicos disponíveis, capaz de gerar, de forma ativa, a transferência da informação para os seus usuários e não somente como um simples repassador desta. A construção das bibliotecas virtuais aconteceu aos poucos, à medida que a evolução da tecnologia disponibilizava novas ferramentas que podiam ser utilizadas para este fim. Esta construção ocorreu paralelamente em off e on-line. A parte off-line iniciou com o controle do inventário e circulação, depois com a criação de catálogos eletrônicos e a automação de atividades de indexação. Mais tarde, acrescentou versões eletrônicas de obras de referência, como índices de periódicos e jornais, abstracts etc. E, finalmente, o armazenamento e recuperação de versões eletrônicas da própria informação (LEVACOV, 1997). Para Ohira e Prado (2002), uma biblioteca virtual seria aquela que, proporcionando todos ou a maior parte dos serviços de uma biblioteca tradicional, inclusive o acesso aos textos dos documentos, somente existiria de forma latente, mostrando-se à medida que, lançando mão dos recursos disponíveis na Internet, com o emprego dos vínculos de hipertexto, o usuário fosse colhendo, aqui e ali, as informações do seu interesse. As bibliotecas virtuais surgem com uma forma de democratizar a informação em todo o mundo e, por isso são grandes aliadas de pesquisadores, professores, alunos e toda sociedade. É possível localizar nas bibliotecas virtuais obras, sem sair de casa, que podem não estar disponíveis em instituições de ensino ou em bibliotecas físicas, garantindo o acesso a obras literárias e acadêmicas, livros técnicos e documentos históricos. Neste acesso à distância, a pessoa pode visualizar a obra na íntegra ou em trechos, em computadores, celulares ou tablets, de forma rápida e simples. 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 Diagnóstico 3.1.1. SISBI – Sistema de Bibliotecas – UFU A SISBI – Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), é mantida pela universidade, constituindo-se uma instituição federal. A UFU é uma fundação pública, integrante da Administração Federal Indireta, vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Sua missão é desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão de forma integrada, realizando a função de produzir e disseminar as ciências, as tecnologias, as inovações, as culturas e as artes, e de formar cidadãos críticos e comprometidos com a ética, a democracia e a transformação social. Sua visão é ser referência regional, nacional e internacional de universidade pública na promoção do ensino, da pesquisa e da extensão em todos os campi, comprometida com a garantia dos direitos fundamentais e com o desenvolvimento regional integrado, social e ambientalmente sustentável. A Biblioteca da UFU foi criada em 1976, com a junção dos acervos bibliográficos de oito faculdades isoladas da cidade, cuja incorporação foi concluída em 1978. Em 1989, foi criado o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Uberlândia (SISBI/UFU), centralizando todas as atividades de aquisição e processamento técnico. A Biblioteca Santa Mônica foi a primeira grande biblioteca construída, inaugurada no dia 7 de novembro de 1991, para receber os acervos das primeiras faculdades assentadas no campus Santa Mônica, sendo: Faculdade de Engenharias (Elétrica, Mecânica, Civil e Química), Faculdade de Direito, Faculdade de Artes, Faculdade de Filosofia, Faculdade de Ciências Econômicas e Faculdade de Administração. Esta biblioteca é denominada Biblioteca Central Santa Mônica por concentrar a administração superior do SISBI/UFU e os setores que desenvolvem os serviços internos, tais como: seleção, aquisição, preparo, catalogação, classificação e tratamento de todo material informacional adquirido para as bibliotecas do SISBI/UFU. Sua Missão é promover o acesso à informação, por meio de produtos, serviços e difusão da produção intelectual, em contribuição ao desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, acompanhando as mudanças tecnológicas, culturais e sociais e sua visão é ser referência regional, nacional e internacional na gestão da informação e do conhecimento, com padrão de excelência no atendimento às necessidades da Universidade na valorização das relações humanas e na promoção do desenvolvimento sustentável e tecnológico. Seu organograma conta com uma diretora que supervisiona outros setores: Unidade Organizacional Subordinada, Divisão de Informatização, Divisão de Aquisição e Processamento Técnico e a Divisão de Atendimento ao Usuário. A sua sede física se situa na Av. João Naves de Ávila, 2121 - Bloco 3C - Bairro Santa Mônica Campus Santa Mônica - Uberlândia-MG, funciona de segunda a sextas-feiras das 7:30 as 21:45 e aos sábados das 8:30 as 12:30. O Sistema de Gerenciamento de Aquisição de Material Informacional (SIGAMI) é um software desenvolvido pelo SISBI/UFU em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação (CTI/UFU). É um sistema único, integrado e modular para o gerenciamento dos processos de aquisição de material informacional das bibliotecas. Dentre as suas funções, destaca-se: manter histórico de todas as intervenções no sistema, identificando o usuário, data e horário; permitir acesso ao sistema por grupos de usuários e/ou individual; possibilitar solicitações de material informacional de forma online; permitir ao solicitante o cadastro remoto no sistema de solicitação; possibilitar acompanhamento de todas as etapas do processo de aquisição; criar um cadastro de doadores e gerenciar a oferta de doações; permitir e analisar as solicitações de forma eletrônica, sem necessidade de impressão das mesmas; realizar migração de dados dos softwares de aquisição e de gerenciamento do acervo para o programa desenvolvido; emitir relatórios administrativos, estatísticos e operacionais de todos os processos e situações. Existem repositóriospor cursos de graduação e assuntos. Há inúmeros aplicativos, coleções especiais, coleção de peças de artes, teatro, a Biblioteca UFU disponibiliza treinamentos nas seguintes modalidades: Treinamentos Presenciais (indisponíveis temporariamente), Treinamentos Remotos e Treinamentos Virtuais, acesso a tecnologias assistivas. Possui um Repositório Institucional que tem por objetivo armazenar, preservar e disseminar a memória institucional, contribuir com a legislação de acesso aberto à informação e proporcionar maior visibilidade às produções científicas, técnicas, culturais, artísticas, administrativas e tecnológicas da Universidade. Há ainda ferramentas de tradução, softwares de combate ao plágio, dicionários, enciclopédias. Possui base de dados e links que orientam para outras bibliotecas virtuais e digitais. As Tecnologias disponíveis são: acesso à internet em equipamento próprio, acesso remoto Portal Capes (CAFe), altmetric, aplicativos para dispositivos móveis como: Periódicos. Portal Capes, Naxos Music Library, SophiA Biblioteca, Assistente Digital para Bibliotecas, atendimento via WhatsApp, auto devolução e auto empréstimo, catálogo virtual para consulta às obras do SISBI/UFU, E-Reader, espaço Biblioteca de Tecnologias Assistivas, estação de trabalho (Bookcheck), geradores automáticos de referências, geradores de Referência, ilha multimídia, laboratórios colaborativos, multimeios, ORCID (Open Researcher and Contributor ID), rede sem fio, redes sociais SISBI, sala de audiovisual, Scanner Planetário, segurança do acervo, Serviço de Descoberta - UFU (EDS), sistema de áudio 7 em 1, Sistema de Gerenciamento de Aquisição de Material Informacional (SIGAMI), tecnologias assistivas e WebTV. 3.1.2. Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitscheck A Biblioteca Pública Municipal foi inaugurada em 10 de novembro de 1940, na sede da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária, na Av. João Pinheiro, durante a gestão do Prefeito Vasco Gifone. Desde a sua criação ocupou vários espaços, até ser transferida em 1976, para o prédio reformado da antiga rodoviária. No dia 31 de agosto de 1976, aniversário de Uberlândia, a Biblioteca ganhou um novo nome: Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, homenagem especial ao ex-presidente da República. Em abril de 2009, foi publicado no Diário Oficial do Município o Decreto nº 11.632 referente ao tombamento parcial das fachadas do prédio. A Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitscheck é mantida pela Prefeitura Municipal de Uberlândia que se localiza na Av. Anselmo Alves dos Santos, 600 - Santa Mônica, Uberlândia – MG. Com a lei 4643 de 1888 a região de Uberlândia passou a ser reconhecida como um município de Minas Gerais. E em 1892 o município passou a ser reconhecido como uma cidade através da promulgação da lei nº 23. Sua missão é garantir e reconhecer ao servidor municipal efetivo/estável e seus familiares, concessão de direitos. Sua visão é ser uma administração com referencial no equilíbrio, reconhecida por ter uma gestão transparente, humana e participativa. Seus valores são: ética, transparência, efetividade, competência e compromisso para garantir um presente solido, e construir um futuro melhor para toda sua população. A biblioteca pública municipal possui mais de 40 mil livros disponíveis para empréstimo à comunidade. Além disso, no local são realizadas várias atividades como oficinas, palestras, cursos, contação de histórias, exposições e apoio pedagógico. A biblioteca possui ainda, um cuidado especial para pessoas com deficiência visual. No local, existe a Sala de Braille, que conta com acervo adaptado para língua tátil, realiza atividades como transcrições, orientações, apoio pedagógico, desenvolvimento motor, alfabetização e disponibiliza três óculos ORCAM MyEye2, dispositivo de inteligência artificial capaz de oferecer às pessoas com baixa visão a oportunidade de ler qualquer obra. O usuário também pode levar livros de casa para serem lidos nos espaços. A Biblioteca Pública Municipal tem por finalidade desenvolver programas e projetos para facilitar o acesso ao livro, por meio da prestação de serviços de empréstimo, referência e extensão bibliotecária e promoção de atividades culturais diversas, estimulando o hábito da leitura e a busca de informações. Seu público são estudantes na rede pública municipal e estadual de Uberlândia e professores. Seu horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 8h15 às 18h45 e aos sábados das 12h às 18h. Endereço: Centro Municipal de Cultura – praça Jacy de Assis, s/n. Não apresenta organograma, todavia, existem 37 funcionários lotados neste espaço. Existe um site de consulta para o acervo: http://pergamumweb.uberlandia.mg.gov.br:8081/pergamum/biblioteca/index.ph p. A Biblioteca Pública de Uberlândia, usa um sistema de gerenciamento desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), o Pergamum, não foi possível detectar bases de dados e bibliotecas virtuais e digitais e nem uma política de desenvolvimento de coleções. 3.1.3. Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga) O edifício histórico localizado no Parque da Independência, conhecido pelo nome de Museu do Ipiranga, tem como nome oficial Museu Paulista da Universidade de São Paulo. É uma instituição científica, cultural e educacional com atuação no campo da História e cujas atividades têm, como referência permanente, um acervo. Como órgão da Universidade de São Paulo, a ela integrado desde 1963, exerce pesquisa, ensino e extensão. O Plano Diretor de 1990 definiu como área de especialidade institucional a História da Cultura Material. Neste campo, instituiu três linhas de pesquisa: Cotidiano e Sociedade; Universo do Trabalho; História do Imaginário, em função das quais têm sido ampliados e reorientados os acervos e as exposições do Museu. O Museu Paulista da USP foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 como museu de História Natural e marco representativo da Independência, da História do Brasil e Paulista. Seu primeiro núcleo de acervo foi a coleção do Coronel Joaquim Sertório, que constituía um museu particular em São Paulo. No período do Centenário da Independência, em 1922, foi reforçado o caráter histórico da instituição. Formaram-se novos acervos, com destaque para a História de São Paulo. Realizou-se a decoração interna do edifício, com pinturas e esculturas apresentando a História do Brasil no Saguão, Escadaria e Salão Nobre. Foi instalado o Museu Republicano “Convenção de Itu”, extensão do Museu Paulista no interior do Estado. Ao longo do tempo, houve uma série de transferências de acervos para http://pergamumweb.uberlandia.mg.gov.br:8081/pergamum/biblioteca/index.php http://pergamumweb.uberlandia.mg.gov.br:8081/pergamum/biblioteca/index.php diferentes instituições. A última delas foi em 1989, para o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. A partir daí, o Museu Paulista vem ampliando substancialmente seus acervos referentes ao período de 1850 a 1950 em São Paulo. Atualmente, o Museu Paulista possui um acervo de mais de 450.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século 17 até meados do século 20, significativo para a compreensão da sociedade brasileira, especialmente no que se refere à história paulista e conta com uma equipe especializada de curadoria. Além de exposições, as atividades do Museu do Ipiranga se estendem por meio de programas educativos, como cursos e pesquisas científicas que fazem uso dos recursos humanos e do acervo permanente da instituição. A ampliação de coleções se faz por meio de doações ou aquisições e parte importante das atividades desenvolvidas no museu envolve a conservação física, estudo e documentação do acervo. Há ainda coleções de armas brancas, peças da Revolução Constitucionalista de 1932 e umasala reservada a Santos Dumont, pioneiro da aviação, com maquetes de seus aparelhos e objetos de uso pessoal. Além disso, as instalações do Museu abrigam uma biblioteca com 100 mil volumes, um Centro de Documentação Histórica, com 40 mil manuscritos e laboratórios de conservação e restauração de peças e documentos. Seus usuários são visitantes (turistas), estudantes de graduação, estudantes da Educação Básica, professores e pesquisadores. Funciona na Rua Brigadeiro Jordão, 149 - Ipiranga em São Paulo. O Edifício-Monumento, conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado para visitas em função das obras de restauro e modernização. O Parque da Independência segue em funcionamento, diariamente das 5h às 20h. O Museu Paulista possui um acervo de 125 mil peças, entre objetos, iconografia e documentação, que iluminam períodos da História do Brasil do século XVII até meados do século XX, centralizadas na História de São Paulo. A biblioteca tem mais de 100 mil volumes e o Centro de Documentação Histórica, 40 mil manuscritos. Todo o acervo é disponível no site do Museu, através de imagens. O acervo é gerenciado pelo SIBi/USP. Os acervos têm sido mobilizados para a análise de problemáticas pertinentes às três linhas de pesquisa a que o Museu se dedica: Cotidiano e Sociedade; Universo do Trabalho; História do Imaginário. Objetos e iconografia, além dos documentos textuais, são utilizados como fontes de informações que abrem novas perspectivas para as pesquisas na área de História Social, no campo da Cultura Material. A Política de Desenvolvimento de Coleções do museu do Ipiranga da Universidade de São Paulo define critérios para a composição do acervo de mais de 450.000 unidades. As linhas editoriais do Museu Paulista contemplam publicações de apresentação institucional, pedagógicas, catálogos de acervos e de exposições, séries e boletins temáticos, anais de eventos promovidos pela instituição, DVDs, publicações eletrônicas, além da revista científica Anais do Museu Paulista: história e cultura material. O Museu Paulista promove cursos, seminários e outros eventos, bem como realiza prestação de serviços à comunidade, atendendo a instituições, pesquisadores, professores, estudantes e público em geral. Presta assessoria e consultoria, além de distribuir publicações da Instituição. As publicações podem ser consultadas na Biblioteca do Museu Paulista (São Paulo) e na Biblioteca do Museu Republicano (Itu). A localização e publicações online (parcial) podem ser acessados no Portal de Busca Integrada da USP. As teses e dissertações sobre o Museu Paulista podem ser consultadas na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Possui base de dados e links que orientam para outras bibliotecas virtuais e digitais. 3.2 Produto Virtual A biblioteca selecionada para propor o produto virtual abordando a Política de Desenvolvimento de coleções, trata-se da Biblioteca Municipal Juscelino Kubitschek, localizada no município de Uberlândia. A escolha deve- se pelo fato de no site disponibilizado não haver nenhuma indicação de política de desenvolvimento de coleções. Para Araujo (2012), a política de desenvolvimento de coleções é essencial para o desenvolvimento do acervo de qualquer biblioteca, pois em muitas situações as bibliotecas desenvolvem o seu acervo somente no olhar quantitativo esquecendo que o mais importante para o usuário é sim qualidade existente no acervo na biblioteca. Por isso a implantação da política de desenvolvimento de coleções é importante nas unidades de informação, em vista que com a política de avaliação no acervo é possível verificar obras com títulos repetidos ou então materiais que não estão sendo utilizados pelos usuários, em função dessas condições é desnecessária a sua permanência no acervo da biblioteca. A proposta neste caso é criar uma Biblioteca Digital que seja integrada biblioteca física. Para buscar o acervo desta biblioteca utiliza-se o sistema Pergamum conforme a imagem abaixo: Figura 1 – Modelo de busca de coleção Fonte: Portal da Prefeitura de Uberlândia, 2020. Percebe-se que o sistema é bem simples, mas que dificulta a busca de obras. Portanto, a proposta é a criação de uma biblioteca digital gratuita. Portanto o objetivo deste produto é planejar e implementar uma Biblioteca Digital que atenda professores, alunos e toda comunidade da cidade Uberlândia/MG, disponibilizando material informacional. Os objetivos específicos são conservar a memória da história da cidade, capturar objetos digitais, disponibilizar documentos sob a forma digital, proporcionar suporte a professores, gestores e especialistas, implementar a mediação da informação entre a biblioteca digital e os seus usuários finais. As principais características desta biblioteca serão: oferecer as mesmas atividades já encontradas na biblioteca física, todavia, permitindo a otimização do uso das tecnologias da informação para agregar valores aos serviços. Deste modo, pode permitir ao usuário final ter acesso a muitos serviços. Os serviços oferecidos deste produto final são: catalogação de obras, navegação fácil, criação de sistemas comunicação através de fóruns e chats, integração da biblioteca digital a biblioteca física, acesso a documentos públicos, seleção de sites para pesquisas, consulta a catálogos eletrônicos, consulta a periódicos, livros e obras de referência, preparação e divulgação de boletins e sumários eletrônicos e envio de comunicados aos usuários. As características técnicas desta biblioteca envolvem a construção de base de dados, uso de Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) para o armazenamento, indexação e recuperação seletiva de recursos, conservação de interfaces em padrão web, manutenção do modelo cliente/servidor e interfaces personalizadas. As próximas etapas para a criação são: Tratamento dos Direitos Autorais: deve-se contratar uma assessoria jurídica para a elaboração de um documento de cessão dos direitos autorais, para preservar tanto a autoria quanto a própria biblioteca. Os direitos autorais podem trazer diferentes tratamentos como: sem restrições, quando o autor concorda em ceder inteiramente seus direitos independente de ambiente, público alvo etc.; com restrições, admitindo que somente os alunos das escolas municipais, professores, gestores e especialistas tenham acesso ao documento por meio de senhas; e por último, cessão total ou parcial com pagamento dos seus direitos autorais. Criação, Captura e Conversão dos Objetos Digitais: o procedimento de criação e captura dos objetos digitais compreende os processos de verificação e determinação dos objetos a serem disponibilizados na biblioteca digital. Envolve a disponibilização de um documento ou obra no formato digital, e a captura é a transformação de um documento ou obra de formato não-digital para o formato digital. A conversão incide na transformação de documentos já existentes no formato digital, para formatos que possam ser visualizados através de browsers de Internet. Definição dos Metados: o metadado é o dado sobre dado, ou informação sobre informação que se localiza no espaço digital e virtual. É a catalogação do dado ou definição do objeto digital. Geralmente a linguagem adotada é a XML, que é uma linguagem de marcação para a criação de documentos com dados organizados hierarquicamente, tais como textos, banco de dados ou desenhos vetoriais. É classificada como extensível, pois admite determinar os elementos de marcação. Os elementos básicos empregados para a descrição dos metadados envolvem três áreas: conteúdo, propriedade intelectual e estanciação. 1. Conteúdo: Título do objeto digital, Assunto/Palavra-chave, Categoria, Descrição, Tipo, Fonte do conteúdo, Contato e Cobertura. 2. Propriedade Intelectual: Criador, Editor/Publicador, Colaboradores e Direitos autorais.3. Estanciação: Data, Formato/Tamanho (HTML, PDF, DOC, BMP, JPG, GIF entre outros), Identificador (código de ISBN, endereço de URL), Acesso e Idioma. Gerência e Armazenamento dos Objetos Digitais: para garantir a integridade dos documentos e obras e seus referentes conteúdos, torna-se necessário definir a forma de armazenamento, gerenciar a distribuição dos objetos digitais nos servidores, providenciar os back-ups; garantir a capacidade de agregar novas tecnologias. Busca e Acesso dos Objetos Digitais: para a indexação dos objetos digitais é indispensável usar bases de dados que admitam a recuperação e o acesso aos objetos digitais. É necessário implementar ferramentas que permitam, além da procura de campos tradicionais como autor, título, assunto, palavras-chaves, também a pesquisa no conteúdo dos objetos digitais, tais como no texto completo, no conteúdo das imagens etc.; deve ainda estabelecer links para o material existente no acervo impresso, para outras bibliotecas digitais, para sites relacionados com a área. Distribuição dos Objetos Digitais: a distribuição dos objetos digitais precisa de uma infraestrutura física de comunicação que permita o acesso a todo conteúdo armazenado no catálogo de metadados, em tempo incondicional. Treinamento: para otimizar o uso dos recursos da biblioteca digital e deve ser realizado após a implementação da biblioteca digital. Os recursos necessários para a criação e implementação da biblioteca digital são: dois processadores avançados, duas placas de rede, discos rígidos, um profissional bibliotecário e um profissional da área de Engenharia da Computação e um programador. Para avaliar os resultados desta biblioteca digital faz-se necessário aplicar uma pesquisa para avaliar o grau de satisfação do usuário. O acompanhamento e monitoramento deve ser contínuo em relação ao acesso dos objetos digitas. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO A análise das bibliotecas é de suma importância para melhor compreensão de seus usos e recursos, tornando admissível identificar a importância de se estabelecer espaços virtuais flexíveis, cujo sistema construtivo e materiais adotados promovam o alcance de um público maior e acervos para todas as demandas. A análise das bibliotecas da Universidade Federal de Uberlândia e do Museu do Ipiranga demostraram recursos mais avançados por pertencerem as universidades públicas, enquanto a biblioteca municipal de Uberlândia ainda apresenta recursos escassos para consultas virtuais, o controle da produção bibliográfica não mereceu a atenção necessária, pois, em consulta à Base de dados, observou-se que ela deixou de ser atualizada. A vantagem de uma biblioteca digital ou virtual é o acesso à informação digitalizada e o compartilhamento rápido e simples, através de acesso local ou remoto por meio de celular, tablets ou computadores. m qualquer lugar, a qualquer tempo e com um custo relativamente baixo. Este tipo de biblioteca tornou-se, portanto, um conjunto de mecanismos eletrônicos que promovem a localização da demanda informacional, interligando recursos e usuários. Os serviços prestados nas bibliotecas digitais necessitam atender o quesito da satisfação dos usuários e estas instituições devem trabalhar em prol de uma inclusão digital, uma vez que o acesso as novas tecnologias não chegam a toda população. Para melhorar seu acervo e interface é preciso que passem por constantes processos avaliativos, para que possam aprimorar os serviços e produtos oferecidos, tornando-se um serviço de referência, que preze pela divulgação e pelo atendimento as pessoas que recorrem a este tipo de biblioteca. Portanto, a implementação de uma biblioteca digital vinculada a biblioteca pública de Uberlândia/MG, pode trazer inúmeros benefícios tanto para a instituição como para os usuários, uma vez que permite o acesso à informações, coleções, obras e documentos. REFERÊNCIAS ARAUJO, S. A. A Construção da Política de Desenvolvimento de Coleções: O gerenciamento dos bibliotecários na política de acervo na unama. Anais do Encontro Regional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência e Gestão da Informação – EREBD N/NE. Gestão CARIRI 2011-2012. Disponível em: <https://periodicos.ufmg.br/index.php/moci/article/download/17403/14185/4854 2>. Acesso em 13 nov. 2020. BRASIL. Ministério da Educação. Universidade Federal de Uberlândia. Disponível em: <http://www.ufu.br/institucional>. Acesso em 17 out. 2020. LEVACOV, M. Bibliotecas virtuais: (r)evolução? Ci. Inf. [online]. 1997, v.26, n.2. 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Em 1989, foi criado o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Uberlândia (SISBI/U... Esta biblioteca é denominada Biblioteca Central Santa Mônica por concentrar a administração superior do SISBI/UFU e os setores que desenvolvem os serviços internos, tais como: seleção, aquisição, preparo, catalogação, classificação e tratamento de tod... Seu organograma conta com uma diretora que supervisiona outros setores: Unidade Organizacional Subordinada, Divisão de Informatização, Divisão de Aquisição e Processamento Técnico e a Divisão de Atendimento ao Usuário. A sua sede física se situa na Av... O Sistema de Gerenciamento de Aquisição de Material Informacional (SIGAMI) é um software desenvolvido pelo SISBI/UFU em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação (CTI/UFU). É um sistema único, integrado e modular para o gerenciamento dos proce... Existem repositórios por cursos de graduação e assuntos. Há inúmeros aplicativos, coleções especiais, coleção de peças de artes, teatro, a Biblioteca UFU disponibiliza treinamentos nas seguintes modalidades: Treinamentos Presenciais (indisponíveis tem... Possui um Repositório Institucional que tem por objetivo armazenar, preservar e disseminar a memória institucional, contribuir com a legislação de acesso aberto à informação e proporcionar maior visibilidade às produções científicas, técnicas, cultura... As Tecnologias disponíveis são: acesso à internet em equipamento próprio, acesso remoto Portal Capes (CAFe), altmetric, aplicativos para dispositivos móveis como: Periódicos. Portal Capes, Naxos Music Library, SophiA Biblioteca, Assistente Digital par...
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