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PROJETO INTERDISCIPLINAR ADMINISTRAÇÃO

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Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras 
“Nossa Senhora Aparecida” 
Curso de Administração 
 
 
 
 
 
 
 
COPERCANA - COOPERATIVA DOS PLANTADORES 
DE CANA DO ESTADO DE SÃO PAULO. 
Projeto Interdisciplinar 
 
 
 
Agnaldo Raimundo da Silva 
Elisabeth Silva Beserra 
Giovana Salla Guimarães 
Priscila Carolina Tortoro 
Tainá Neide dos Santos 
 
 
 
 
Sertãozinho-SP 
2016 
PROJETO INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
COPERCANA- COOPERATIVA DOS PLANTADORES DE 
CANA DO ESTADO DE SÃO PAULO. 
 
 
 
 
Trabalho desenvolvido em forma de 
Projeto Interdisciplinar apresentado como 
requisito parcial para obtenção do título 
de bacharel em Administração pela da 
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras 
Nossa Senhora Aparecida. 
 
Orientadores: Prof. Luis Daniel Pavan, 
Profa. Sônia Aparecida Cândida Borges, 
Prof. Weliton de Oliveira Machado e Prof. 
Fernando Dandaro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sertãozinho-SP 
2016 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus, pois sem Ele não chegaríamos até o fim deste curso, aos 
nossos orientadores, que foi de extrema importância do inicio ao fim. 
Aos pais que nos incentivaram todos esses anos que estivemos na 
faculdade. 
A todas as pessoas que fizeram parte dessa etapa decisiva em nossas 
vidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedicamos e a todos os nossos familiares, aos nossos professores, pois 
sem apoio deles não teríamos forças de chegarmos até o final desta jornada, e 
às pessoas com quem convivemos nesse espaço ао longo desses anos. А 
experiência de υmа produção compartilhada na comunhão com amigos foram а 
melhor experiência de nossa formação acadêmica. O nosso muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
BP Balanço Patrimonial 
CAR Cadastro Ambiental Rural 
CETESB Companhia Ambiental de Estado de São Paulo 
CONSECANA Conselho dos Produtores de Cana-de-açúcar e Álcool do 
Estado de São Paulo 
CTC Centro de Cultura Canavieira 
DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica 
DRE Demonstração do Resultado do Exercício 
DVA Demonstração de Valor Adicionado 
ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Português 
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
IAC Instituto Agronômico de Campinas 
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente 
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
ME Microempresa 
MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra 
NCM Nomenclatura Comum do MERCOSUL 
OCESP Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo 
OSM Organização sistemas e métodos 
PPC Projeto Pedagógico do Curso 
RSC Responsabilidade Social Corporativa 
SAFS Sistemas Agroflorestais 
SIG Sistema de Informação Gerencial 
TEC Tarifa Externa Comum 
TGA Teoria Geral de Administração 
TI Tecnologia da Informação 
UFSCAR Universidade Federal de São Carlos 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Organograma Cooperativa Copercana.................................... 46 
 
Figura 2 - Fluxograma Biocoop................................................................ 47 
 
Figura 3 - Sistema de Informação Gerencial........................................... 56 
 
Figura 4 - Importância do SIG................................................................. 57 
Figura 5 - Layout loja de conveniência Auto Posto.................................. 93 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 - Balanço Patrimonial da Empresa ............................................ 20 
Tabela 2 - Demonstração do Valor Adicionado ........................................ 28 
Tabela 3 - Demonstração do Índice de Gastos ........................................ 48 
Tabela 4 - Demonstração Contábil ........................................................... 77 
Tabela 5 - Valores Output ........................................................................ 94 
Tabela 6 - Demonstração de Produtividade ............................................. 95 
Tabela 7 - Produtividade .......................................................................... 95 
Tabela 8 - Evolução do Emprego.............................................................. 120 
Tabela 9 - Rentabilidade da Aplicação...................................................... 124 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho tem por objetivo estudar cada departamento, segmento de 
atuação e conhecer as ações de Responsabilidade Social da Corporativa em 
forma de Projeto Interdisciplinar. A Cooperativa dos Plantadores de Cana do 
Oeste do Estado de São Paulo, fundada em 19 de maio de 1.963 e veio com a 
missão em atender as necessidades dos cooperados e clientes através do 
fornecimento de produtos e serviços. É considerado um modelo de 
cooperativismo rural que serve de referência não apenas para o Brasil, mas 
para o mundo, é uma demonstração de pujança e seriedade, que busca a 
permanente evolução. Como metodologia da pesquisa, foi utilizado o 
levantamento bibliográfico exploratória e dados da empresa coletados por meio 
de documentos de caráter descritivo, obtendo dados secundários para uma 
análise qualitativa. Como resultado da pesquisa foi dada a oportunidade de 
conhecer todos os departamentos da empresa e tendo uma visão mais ampla 
de seus processos, decisões e atuação nas necessidades socioambientais, 
colaborando para estudo de caso deste projeto e formação dos alunos do curso 
de administração, assim, destaca-se que um dos projetos mais respeitados, 
envolve a solidariedade com o Hospital de câncer, onde são feitos grandes 
eventos beneficentes para a arrecadação total dos valores e revertido ao 
hospital. Esses eventos são anuais e os valores arrecadados chegam a 
margem de R$ 800,000.00 por ano realizado. 
 
Palavras-Chave: Cooperação. Cooperativismo. Cooperativa. Responsabilidade 
Social Corporativa. Sustentabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 11 
 
CAPÍTULO 1 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .............................................. 13 
 1.1. Identificação da Empresa ............................................................................... 13 
 1.2. Linguagem e Interpretação de Texto .............................................................. 14 
 1.3. Contabilidade I ............................................................................................... 16 
 1.4. Economia ....................................................................................................... 21 
 1.5. Matemática ..................................................................................................... 22 
 1.6. Teoria Geral da Administração I ..................................................................... 24 
 
CAPÍTULO 2 - A EMPRESA E SEU AMBIENTE INTERNO ................................... 26 
2.1. Contabilidade II .............................................................................................. 26 
2.2. Direito Empresarial ......................................................................................... 29 
2.3. Filosofia .......................................................................................................... 31 
2.4. Sociologia .......................................................................................................32 
2.5. Tecnologia da Informação .............................................................................. 34 
 2.6. Teoria Geral da Administração II .................................................................... 37 
 
CAPÍTULO 3 - O INDIVÍDUO E A ORGANIZAÇÃO: A EMPRESA 
COMO UM SISTEMA ............................................................................................... 42 
3.1. Contabilidade e Gestão Estratégica de Custos .............................................. 42 
3.2. Organização, Sistemas e Métodos ................................................................ 44 
3.3. Estatística e Probabilidade ............................................................................. 46 
3.4. Ética e Responsabilidade Social .................................................................... 48 
3.5. Psicologia Organizacional .............................................................................. 50 
3.6. Matemática Financeira ................................................................................... 52 
 
CAPÍTULO 4 - PESSOAS, NEGÓCIOS E ESTRATÉGIAS ..................................... 54 
4.1. Sistemas de Informação Gerencial ................................................................ 54 
4.2. Administração Financeira e Orçamentária I ................................................... 57 
4.3. Gestão Estratégica de Marketing ................................................................... 57 
4.4. Legislação Tributária e Fiscal ......................................................................... 60 
4.5. Legislação Trabalhista e Previdenciária ......................................................... 62 
4.6. Gestão Estratégica de Pessoas ..................................................................... 63 
4.7. Empreendedorismo, Criatividade e Inovação ................................................. 65 
 
CAPÍTULO 5 - A EMPRESA E SEU AMBIENTE EXTERNO .................................. 68 
5.1. Administração Mercadológica ........................................................................ 68 
5.2. Análise Estratégica de Finanças e Investimentos .......................................... 70 
5.3. Gestão da Produção Logística ....................................................................... 73 
5.4. Administração Financeira e Orçamentária II .................................................. 74 
5.5. Fundamentos de Comércio Exterior ............................................................... 78 
5.6. Projeto Interdisciplinar: Plano de Negócios .................................................... 81 
 
CAPÍTULO 6 - DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO 
ORGANIZACIONAL ................................................................................................ 85 
6.1. Desenvolvimento Organizacional ................................................................... 85 
6.2. Administração de Materiais ............................................................................ 86 
6.3. Planejamento Estratégico Organizacional ...................................................... 89 
6.4. Administração da Produção e Operações ...................................................... 90 
6.5. Gestão Ambiental ........................................................................................... 95 
6.6. Projeto Interdisciplinar: Práticas Empresariais ............................................... 97 
 
CAPÍTULO 7 - GESTÃO CONTEMPORÂNEA E RESULTADOS ........................ 101 
7.1. Tópicos Especiais em Administração I ......................................................... 101 
7.2. Gestão e Análise de Projetos ....................................................................... 102 
7.3. Gestão da Qualidade e Produtividade ......................................................... 104 
7.4. Administração de Empresas e Serviços ....................................................... 107 
7.5. Comunicação Empresarial ........................................................................... 108 
7.6. Pesquisa em Administração ......................................................................... 111 
 
CAPÍTULO 8 - NEGÓCIOS DE SUCESSO ........................................................... 113 
8.1. Tópicos Especiais em Administração II ........................................................ 113 
8.2. Administração de Negócios Internacionais .................................................. 116 
8.3. Gestão de Pequenas e Médias Empresas ................................................... 118 
8.4. Marcado de Capitais .................................................................................... 122 
8.5. Estudo da Realidade Contemporânea ......................................................... 123 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 126 
 
 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 128 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
INTRODUÇÃO 
O Projeto Interdisciplinar é uma atividade que faz parte da estrutura do curso 
de Administração, busca-se estudar e analisar as pressões a que está submetida, 
identificar pontos que possam dificultar a relação de agente-principal, caracterizar 
seus bens e serviços, bem como suas ações e responsabilidade sociais. 
A empresa selecionada, denominada Copercana é considerada um modelo 
de cooperativismo, atua em vários seguimentos e atualmente tem um quadro de 
aproximadamente 5.000 cooperados e 1.500 colaboradores que fazem uma 
empresa de excelência prestando serviços e crescendo juntamente com a 
comunidade, com sua matriz localizada na cidade Sertãozinho, possui 42 filiais 
distribuídas na região. 
A escolha de realizar a pesquisa em uma cooperativa mostrou-se por obter 
vários tipos de segmentos e por se tratar de uma organização de caráter social. 
 O trabalho tem como objetivo estudar cada departamento, seguimento de 
atuação e conhecer as ações de Responsabilidade Social da Corporativa em forma 
de Projeto Interdisciplinar. 
 Como objetivos específicos, a pesquisa irá ressaltar os seguintes tópicos: 
- Potencializar a aprendizagem a partir da teoria abordada dentro da sala de 
aula, aplicar na pratica por meio do projeto interdisciplinar envolvendo toda a área 
administrativa. 
- Sugerir novos projetos ambientais e financeiros, bem como estimular o 
trabalho em equipe, assim desenvolvendo habilidades e competências 
interpessoais. 
- Identificar na cooperativa as pesquisas desenvolvidas em sala de aula, 
aplicando-as ao projeto interdisciplinar. 
- Realizar ações de responsabilidades sociais corporativa. 
Para o presente estudo utilizou-se o levantamento bibliográfico exploratória 
partir de fontes de dados secundários como livros, a jornais e revistas de ampla 
circulação, periódicos acadêmicos, relatórios de pesquisas acadêmicas, relatórios 
setoriais, sites especializados, bases de dados de entidades de classe, dentre 
outros. Esses dados foram utilizados para a orientação e elaboração da pesquisa 
oportunizando uma análise qualitativa. 
 O projeto está elaborado em oito capítulos, sendo que o primeiro capítulo 
apresenta a identificação principal da empresa e atuação. O segundo capítulo relata 
12 
 
todo o procedimento interno da empresa e seguindo do terceiro capitulo, abordando 
todos os indivíduos envolvidos como um recurso principal para a empresa. 
O quarto descreve a grande importância dos indivíduos no negocio e na 
estratégia de cada parte envolvida. O quinto capítulo compreende a empresa como 
parte de um ambiente maior e os desafios da organização. 
Sexto capítulo aborda a aplicação de ações para a melhoria na empresa que 
é complementado pelo sétimo capitulo que aborda sobre os desafios 
contemporâneos, seguindo pelo oitavo e ultimo capituloque demonstra como a 
empresa se dedica a tornar-se um sucesso de negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
Neste primeiro capítulo deverá ser apresentado as pesquisas realizadas em 
relação às disciplinas de Linguagem e Interpretação de Textos, Contabilidade, 
Economia, Matemática e Teoria Geral da Administração I, bem como a 
fundamentação teórica realizada por meio das bibliografias das disciplinas e outras 
indicadas pelos seus respectivos professores. 
 
 1.1. Identificação da Empresa 
Este trabalho de pesquisa foi realizado em uma organização do ramo de 
cooperativismo, caracterizada como de natureza civil, forma jurídica própria não 
sujeita à falência, formada para prestar serviços aos associados e viabilizar as 
atividades destes, adotando qualquer objeto e não podendo exercer atividades 
ilícitas ou proibidas em lei. Foi utilizada a metodologia explicativa, pois enfocou 
conceitos, análise e exemplos de outros autores procurando obter o caráter de 
objetividade e riqueza de dados e, pesquisa de campo, permitindo uma investigação 
e explicação do fato abordado através de entrevista. 
- Nome da Empresa: Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do 
Estado de São Paulo 
- Endereço/Localização: Dr. Pio Dufles, 510 – Sertãozinho - SP 
- Histórico da Empresa: A Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do 
estado de São Paulo foi fundada em 19 de maio de 1.963, onde surgiu com a 
necessidade de unir os agricultores da região e promover a mais ampla defesa de 
seus interesses econômicos. Com base na elaboração recíproca, desde a sua 
fundação, o objetivo principal era desenvolver o estímulo de seus cooperados, 
através do fornecimento de produtos agropecuários, das vendas em comum da sua 
produção e da prestação de serviços. Hoje a Copercana é considerada um modelo 
de cooperativismo rural que serve de referencia não apenas nacional mas 
internacional. É uma demonstração de pujança e seriedade que busca a 
permanente. Atualmente a Copercana tem um quadro de 5.000 (cinco mil) 
cooperados e 1.500 (um mil e quinhentos) funcionários que fazem dela uma 
instituição sólida, de excelência nos serviços prestados e que cresce junto com a 
comunidade. 
- Diretrizes Organizacionais: Missão: Atender as necessidades dos 
cooperados e clientes através do fornecimento de produtos e serviços que 
14 
 
agreguem valor as suas atividades agropecuários, assegurando o desenvolvimento 
da cooperativa de forma sustentável. Visão: Ser referencia no cooperativismo 
agropecuário e crescer com rentabilidade, atendendo seus cooperados, clientes e a 
comunidade em que está inserida com excelência e qualidade nos produtos 
comercializados e prestados. 
- Propriedade: A Cooperativa Copercana é de propriedade privada. 
- Setor Econômico de Atuação: É uma empresa do setor primário e terciário 
por estar relacionada com a agricultura e com prestação de serviços e vendas de 
produtos. 
- Segmento de Mercado e Abrangência: Comércio de defensivos agrícolas, 
adubos, sementes, cana de açúcar, fertilizantes, corretivos do solo, alimentos para 
animais, medicamentos de uso veterinário, máquinas, aparelhos e equipamentos 
para uso agropecuário, partes e peças, ferragens e ferramentas, varejo de 
pneumáticos, combustíveis para veículos automotores, lubrificantes, alinhamento e 
balanceamento, mercadoria em geral produtos alimentícios, perfumaria, cosméticos, 
produtos de higiene pessoal, eletrodoméstico, eletrônicos e etc. Abrange a cidade de 
Sertãozinho e grande parte da região do estado de São Paulo, também Frutal, 
Campo Florido e Uberaba no estado de Minas Gerais. 
 
1.2. Linguagem e Interpretação de Texto 
A comunicação é o processo de transmitir e receber algum tipo de mensagem 
que possa ter relevância para tomadas de decisões. De acordo com Guimarães 
(2012), para as organizações, este processo é extremamente importante, pois além 
de auxiliar em as formas de tomadas de decisões, também tem o poder de transmitir 
sua imagem internamente e para a sociedade de modo geral. 
Segundo Bueno (2006, p. 72): 
A Comunicação Empresarial (Organizacional, Corporativa ou 
Institucional) compreende um conjunto complexo de atividades, 
ações, estratégias, produtos e processos desenvolvidos para reforçar 
a imagem de uma empresa ou entidade (sindicato, órgãos 
governamentais, ONGs, associações, universidades) junto aos seus 
públicos de interesse (consumidores, empregados, formadores de 
opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade 
acadêmica ou financeira, jornalistas e outros) ou junto à opinião 
pública. 
 
 Desta forma, percebe-se que a comunicação empresarial tem o papel de 
transmissão de todos os tipos de informações que fazem com que a empresa 
15 
 
funcione de maneira adequada. Todos os níveis e departamentos necessitam de 
comunicação. Por exemplo: a área comercial realiza uma venda com seu cliente, e 
todas as informações dessa venda devem ser transmitidas de maneira rápida, clara 
e objetiva para a área de produção, para que assim, todas as exigências do cliente 
sejam atendidas. 
 Vários outros exemplos de comunicação podem acontecer internamente, 
desde o anúncio de uma confraternização, até um recrutamento interno. 
 De acordo com Bueno (2003, p. 8): 
É necessário que o mix global de comunicação em uma empresa ou 
entidade seja definido baseado numa política comum, com valores, 
princípios e diretrizes que se mantenham íntegros e consensuais 
para as diversas formas de relacionamento com os seus públicos de 
interesse. 
 
 Sendo assim, todo processo de comunicação empresarial pode apresentar 
dois aspectos distintos: o verbal (fala), e o não verbal (escrita, gestual, etc.). 
 Toda organização precisa entender que sua comunicação abrange três 
etapas: a comunicação interna (voltada para seu público interno - funcionários), a 
comunicação externa (voltada para seu marketing - clientes e consumidores) e a 
comunicação institucional (voltada para sua imagem perante a sociedade de modo 
geral). 
 Segundo Guimarães (2012), as organizações estão percebendo que sua boa 
imagem depende muito da avaliação e aprovação da sociedade de modo geral, 
fazendo com que sua gestão se torne mais complexa. 
 A Cooperativa Copercana envolve vários profissionais, com isso, ter boa 
comunicação é de extrema importância para as suas negociações, visando à 
seriedade e compromisso com seus cooperados, fornecedores e colaboradores. 
Na Copercana, a linguagem verbal é usada por todos os seus profissionais, 
buscando linguagem com concordâncias e de fácil entendimento. A Copercana 
transmite suas mensagens através de contato pessoal, por e-mails, por meios de 
comunicação (TVs, rádios, sites, etc...). Também se usa a linguagem não verbal, 
com imagens ilustrativas ou reais de seus produtos e serviços, para facilitar melhor 
entendimento entre os cooperados e outros envolvidos. 
A comunicação interna da empresa é dita de forma coerente, por se tratar de 
empresa de cooperados, há muitas pessoas envolvidas, a comunicação requer 
seriedade e objetividade. São feitas palestras, treinamentos, reuniões com todos 
16 
 
seus colaboradores, sempre buscando melhor o atendimento da cooperativa e 
também a sua relação interpessoal. Por se tratar de uma importante cooperativa, ter 
excelentes contatos com meios externos, passa para a Copercana o respeito e o 
sucesso, por exemplo, mundial de cooperativismo rural. A Copercana sempre vai 
atrás de captar novos cooperados e clientes, mostrando aos mesmos a importância 
da Cooperativa em nossa região. 
 
1.3. Contabilidade I 
Sob a ótica contábil, usuários são as pessoas físicas, jurídicas, órgãos 
governamentais e demais entidades, que utilizam a Contabilidade para obter 
informações, se interessam pela situação da empresa e buscam nos instrumentos 
contábeis suas respostas. Os usuários das informaçõescontábeis podem ser 
subdivididos em dois grupos distintos: usuários internos e usuários externos. 
A informação contábil deve ser revestida de qualidade sendo objetiva, clara, 
concisa, permitindo que o usuário possa avaliar a situação econômica e financeira 
da organização, bem como fazer inferências sobre a tendência futura, de forma a 
atender sempre os próprios objetivos da entidade empresarial. 
O usuário interno, além das informações contidas nas demonstrações 
contábeis divulgadas pela entidade, também tem acesso a dados históricos mais 
precisos e a informações internas e, portanto, está numa posição privilegiada em 
relação ao analista externo. São todas as pessoas ou grupos de pessoas 
relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações 
contábeis, como: gestores, empregados, sócios, entre outros. Sob o ponto de vista 
do usuário interno, quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e do 
presente, mais acrescerá e avolumará a sua importância como instrumento de 
avaliação de performance da entidade. 
O usuário externo é aquele que irá trabalhar com as demonstrações contábeis 
tradicionais divulgadas pela entidade. Muitas vezes, além das demonstrações 
contábeis, são solicitadas informações adicionais que facilitam o relacionamento do 
usuário com a entidade analisada e também uma melhor compreensão das 
operações. São todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso 
direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações pela 
entidade, tais como acionistas, credores, entidades governamentais, entidades 
sindicais, entre outros. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais as 
17 
 
demonstrações contábeis se referirem à exploração de tendências futuras, maior 
será a sua utilização. 
- Estrutura das Demonstrações Contábeis 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis define o objetivo das 
demonstrações contábeis como segue: 
O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações 
sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as 
mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um 
grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de 
decisão econômica (ESTRUTURA CONCEITUAL CPC 00, 2008, p. 
7). 
 
As demonstrações contábeis preparadas segundo a “Estrutura Conceitual” 
objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões e avaliações 
por parte dos usuários em geral. As demonstrações contábeis são parte integrante 
das informações financeiras divulgadas por uma entidade. O conjunto completo de 
demonstrações contábeis inclui, normalmente, o balanço patrimonial, a 
demonstração do resultado do exercício, demonstração do valor adicionado, 
demonstração dos fluxos de caixa, demonstração das mutações do patrimônio 
líquido, notas explicativas e outras demonstrações e material explicativo que são 
parte integrante das demonstrações contábeis. 
As demonstrações Contábeis são relatórios elaborados com base nos livros, 
registros e documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo de 
entidade, assim, a forma de estruturação das demonstrações contábeis é de grande 
importância para que a informação contábil seja transmitida adequadamente. As 
demonstrações contábeis constituem-se em elemento fundamental para o 
conhecimento da real estrutura econômico-financeira das empresas. 
As principais demonstrações contábeis previstas no art. 176 da lei nº 6.404/76 
são: balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício e a 
demonstração de valor adicionado (DVA). 
Segundo a Lei 6.404-76, as demonstrações contábeis são utilizadas pelos 
administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade 
da empresa perante aos acionistas, o governo e a comunidade em geral. Onde Reis 
(2003), salienta que as demonstrações contábeis consistem num conjunto de 
demonstrativos previstos em lei, elaborados no encerramento do exercício social. 
18 
 
O balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício são as 
demonstrações que a Lei dá uma maior ênfase da análise, uma vez que tais 
demonstrativos identificam, de forma objetiva, a situação financeira e econômica da 
entidade em determinado momento. A seguir será elencada de forma sucinta cada 
uma delas: 
- Balanço Patrimonial 
O Balanço Patrimonial é um demonstrativo que traz importantes informações 
sobre a estrutura contábil. Conforme exposto por Kroetz (2000, p. 36) “nele se 
sintetiza, na forma de origem e aplicações, a riqueza da entidade, servindo de 
ferramenta para análises e controles, objetivando estudar o comportamento e 
tendências do patrimônio”. 
O Balanço Patrimonial está dividido em dois grandes grupos: o ativo e o 
passivo. Conforme Perez Junior e Begalli (1999, p. 62) “o ativo é composto de bens 
e direitos de propriedade da sociedade, enquanto o passivo é composto de 
obrigações e do patrimônio líquido”. 
A Norma Brasileira de Contabilidade define o Balanço Patrimonial como “a 
demonstração contábil destinada a evidenciar qualitativa e quantitativamente, numa 
determinada data a posição patrimonial e financeira da entidade”. 
O balanço apresenta a posição patrimonial e financeira de uma empresa em 
dado momento. A informação que esse demonstrativo fornece é totalmente estática 
e, muito provavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum 
tempo após seu encerramento. No entanto, pelas importantes informações de 
tendências que podem ser extraídas de seus diversos grupos de contas, o balanço 
serve como elemento de partida indispensável para o conhecimento da situação 
econômica e financeira de uma empresa. 
- Demonstração do Resultado do Exercício 
A Demonstração do Resultado do Exercício é uma peça contábil que 
apresenta a gestão econômica e financeira de uma empresa. Conforme Assaf Neto 
(2001, p. 75) esse demonstrativo “visa a fornecer, de maneira esquematizada, os 
resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício 
social”. 
A demonstração dedutiva é um resumo ordenado das receitas e despesas da 
empresa em determinado período. Ela é apresentada de forma vertical, ou seja, da 
19 
 
receita subtraem as deduções, os custos e as despesas, resultando assim, em lucro 
ou prejuízo. 
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade esse demonstrativo “observado 
o princípio de competência, evidenciará a formação dos vários níveis de resultados 
mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas”, 
visando a fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) 
auferidos pela empresa em determinado exercício social. 
- Notas Explicativas 
As demonstrações contábeis deverão ser complementadas por notas 
explicativas necessárias para um melhor esclarecimento da situação patrimonial e 
dos resultados do exercício. 
A Norma Brasileira de Contabilidade define quais são as “informações 
mínimas que devem constar das notas explicativas. Informações adicionais poderão 
ser requeridas em decorrência da legislação”. Assim, representando uma 
complementação obrigatória das demonstrações contábeis, passando a fazer parte 
efetiva do conjunto de publicações previstas na lei das sociedades por ações. 
- Demonstração do Valor Adicionado 
O valor adicionado é contabilmente calculado por meio da diferença entre as 
receitas de vendas e os bens e serviços adquiridos de terceiros. A demonstração do 
valor adicionado tem por objetivo evidenciar o cálculo do valor adicionado e 
demonstrar como este é distribuído entre os diferentes segmentos da sociedade que 
contribuíram para sua obtenção – governo, financiadores, trabalhadores e 
proprietários. 
As demonstrações, segundo a lei das sociedades por ações, deverão ser 
divulgadas juntamente com o relatório dos órgãos da administração da empresa. 
Além disso, a responsabilidade técnica sobre o sistema contábil da empresa deve 
estara cargo, exclusivamente, de um contador ou de um técnico em contabilidade 
registrado em Conselho Regional de Contabilidade. 
- Análise dos Dados 
 Através do Balanço Patrimonial da Cooperativa, representada na Tabela 1 
que segue, observa-se todas as movimentações no período de 2013 à 2014. É uma 
empresa de grandes movimentos financeiros, por se tratar de uma cooperativa muito 
forte na região. 
20 
 
Tabela1 - Balanço Patrimonial da empresa: “Copercana” – Cooperativa dos 
Plantadores de Cana Oeste do Estado de São Paulo. Encerrado em 31/12/2014. 
ATIVO ANO 
2013 2014 
Ativo Circulante Financeiro 1.079.770.998 1.190.591.086 
Caixa 
293.068 
 
488.925 
 
Bancos com Movimento 
 
1.377.142 
 
4.733.586 
 
Aplicações de Liquidez Imediata 
 
1.027.371.076 
 
1.184.938.119 
 
Aplicações Financeiras 
 
50.729.712 
 
430.456 
 
 
Ativo Circulante Operacional/Cíclico 
 
1.471.447.330 
 
1.483.389.832 
 
Associados 
 
367.440.685 
 
456.495.551 
 
Não Associados Produtores 
 
4.876.987 
 
3.699.158 
 
Clientes 
 
274.032.777 
 
247.850.035 
 
Adiantamento a Fornecedores 
 
16.993.324 
 
56.106.042 
 
Tributos a Recuperar 
 
29.076.317 
 
8.832.213 
 
Outros Créditos 
 
3.087.609 
 
1.034.900 
 
(-) Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa 
 
(22.925.559) 
 
(47.205.364) 
 
Estoques 
 
796.730.651 
 
755.578.066 
 
Despesas Pagas Antecipadamente 
 
2.134.539 
 
999.231 
 
 
Ativo Não Operacional 
 
690.285.606 
 
682.471.803 
 
Realizável a Longo Prazo 
 
119.877.197 
 
176.543.362 
 
Investimentos 
 
2.063.992 
 
1.028.525 
 
Imobilizado 
 
566.223.624 
 
499.857.714 
 
Diferido 
 
2.120.793 
 
5.042.202 
PASSIVO 
 
 
 
Passivo Circulante Financeiro 
 
426.398.918 
 
544.270.329 
 
Débitos com Associados 
 
380.135.530 
 
493.514.684 
 
Débitos com Não Associados 
 
45.575.703 
 
47.353.626 
 
Imposto de Renda 
 
- 
 
2.332.614 
 
Contribuição Social 
 
687.685 
 
1.069.405 
 
21 
 
Fonte: Elaborado pelos autores (2015). 
 
- Demonstração de Resultado de Exercício. 
A Cooperativa não disponibiliza a Demonstração de resultado de exercício 
(DRE). Porem a Cooperativa disponibiliza anualmente uma quantia significativa para 
as qualificações de seus colaboradores, sempre inovando o seu capital intelectual. 
Por ter seus colaboradores mais qualificados, torna a empresa mais respeitada e 
competitiva no mercado. 
 
1.4. Economia 
A economia é um dos fatores ambientais que mais influenciam as decisões e 
mudanças dentro de uma organização. 
De acordo com Silva (2000, p. 14) "a expressão economia tem origem na 
palavra grega oikos, que significa casa, e na palavra nomos, que quer dizer lei, regra 
ou administração". 
Desta maneira, a expressão economia vem de encontro com o que é 
estudado em administração, ou seja, administrar de maneira correta os bens de uma 
casa - ou empresa. 
"O estudo da economia é a atividade humana denominada econômica e 
dirigida no sentido de escolher, entre várias alternativas o que fazer com os recursos 
escassos ou abundantes existentes no mundo" (SILVA, 2000, p. 17). 
A economia como ciência, pode ser dividida em duas áreas distintas, porém, 
ao mesmo tempo interligadas pelo ambiente. 
 
Passivo Circulante Operacional/Cíclico 
 
602.141.978 
 
819.922.275 
 
Obrigações Sociais, Tributárias e Trabalhistas 
 
22.248.083 
 
23.048.163 
 
Adiantamento de Clientes 
 
5.375.900 
 
10.043.009 
 
Fornecedores 
 
58.869.765 
 
54.364.516 
 
Instituições Financeiras 
 
515.648.230 
 
732.466.587 
 
 
Passivo Não Operacional 
 
2.212.963.038 
 
1.992.260.117 
 
Exigível a Longo Prazo 
 
334.273.896 
 
305.758.283 
 
Patrimônio Líquido 
 
1.878.689.142 
 
1.686.501.834 
 
22 
 
A primeira área estudada em economia é a macroeconomia, que segundo 
Silva (2000, p. 23) "e o estudo da atividade econômica global de todos os indivíduos 
e empresas, compreendendo os estudos dos agregados econômicos (a renda 
nacional, o consumo, a poupança e os investimentos globais).". 
Desta forma, a macroeconomia estuda os aspectos mais amplos que 
influenciam o desempenho de um país. 
Macroeconomia: Para a macroeconomia, a Cooperativa Copercana é 
fundamental para o crescimento do país, pois sua atividade no setor agropecuário 
vem crescendo a cada dia, gerando uma grande contribuição para esse 
crescimento. 
Já a segunda área estuda em economia é a microeconomia, que segundo 
Silva (2000, p. 23) "é o estudo da atividade econômica do indivíduo ou da empresa 
(chamados agentes econômicos)". 
Sendo assim, a microeconomia é a área do estudo da economia que se 
preocupa com as questões relacionadas ao consumo, isto é, a demanda, oferta e os 
preços dos produtos ou serviços. 
Microeconomia: Quando o assunto é microeconomia a Copercana tem um 
papel muito importante na cidade de Sertãozinho e região, grande parte da 
economia gerada nessa região vem da cooperativa, na visão micro, a Cooperativa 
só tem a agregar para o crescimento da região. 
 
1.5. Matemática 
Os indicadores, segundo o Portal da Assessoria de Planejamento (2016), 
são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de monitoramento e avaliação 
das organizações, assim como seus projetos, programas e políticas, pois 
permite acompanhar o alcance das metas, identificar avanços, melhorias de 
qualidade, correção de problemas, necessidades de mudança, etc. 
Corrêa e Corrêa (2012), complementam ainda afirmando que os indicadores 
possuem, minimamente, duas funções básicas: 
- a primeira é descrever por meio da geração de informações o estado 
real dos acontecimentos e o seu comportamento; 
- a segunda é de caráter valorativo que consiste em analisar as informações 
presentes com base nas anteriores de forma a realizar proposições valorativas. 
23 
 
Em relação aos objetivos, os mesmos autores apresentam que os indicadores 
servem para: 
- mensurar os resultados e gerir o desempenho; 
- embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada 
decisão; 
- contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais; 
- facilitar o planejamento e o controle do desempenho; e 
- viabilizar a análise comparativa do desempenho da organização. 
Existem diversos tipos de Indicadores de desempenho que fornecem uma 
série de informações que podem estar encaixadas em categorias. Dentre alguns 
deles, após consultado o Endeavor (2015), destacam-se: 
- os indicadores de produtividade: que podem estar relacionados à 
produtividade hora/colaborador, hora/máquina. Ou seja, estão ligados ao uso dos 
recursos da empresa com relação às entregas; 
- os indicadores de qualidade: eles andam juntos com os indicadores de 
produtividade, pois ajudam a entender qualquer desvio ou não conformidade que 
ocorreu durante o processo produtivo. Um exemplo de indicador de qualidade pode 
ser considerado o nível de avarias, onde a quantidade de avarias ocorridas durante 
um período é comparado com o nível de aceitação estabelecido; 
- os indicadores de capacidade: eles medem a capacidade de resposta de um 
processo. Podemos citar como indicadores de capacidade a quantidade de produtos 
que uma máquina consegue embalar durante um determinado período de tempo. 
- indicadores estratégicos: eles auxiliam na orientação de como a empresa se 
encontra com relação aos objetivos que foram estabelecidos anteriormente.Eles 
indicam e fornecem um comparativo de como está o cenário atual da empresa com 
relação ao que deveria ser. 
A Cooperativa Copercana aplica todas as funções matemáticas em seu 
cotidiano, pois facilitam nas somas, divisões, multiplicações e subtrações dos 
produtos e serviços prestados, mas não só nas funções que já estamos 
acostumados a trabalhar, mais sim, com funções mais complexas também, ajudar na 
hora de montar relatórios quantitativos, analises, e controles de gastos. Entender de 
matemática para a Copercana é essencial. Saber em qual situação econômica se 
encontra a saúde da empresa, relatórios estatísticos, tudo envolvendo cálculos 
matemáticos. 
https://endeavor.org.br/produtividade-voce-atinge-seu-maximo
24 
 
1.6. Teoria Geral da Administração I 
O mundo em que vivemos é composto por vários tipos de organizações, como 
por exemplo: famílias, escolas, igrejas, clubes, empresas, etc. E o papel 
administração é cuidar para que tais organizações sobrevivam e se desenvolvam 
sempre em um ambiente de mudanças contínuas. 
De acordo com Chiavenato (2011, p. 2): 
O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e 
composta por organizações. Todas as atividades relacionadas à 
produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades 
especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas, executas e 
controladas pelas organizações. 
 
Desta forma, cabe aos administradores a responsabilidade de realizar o 
planejamento, a organização, a direção e o controle dos recursos e das pessoas, 
para que tais organizações consigam alcançar todos os seus objetivos. 
"A predominância das organizações e sua importância para a sociedade 
moderna, bem como a necessidade de administradores competentes, justificam e 
fundamentam o desenvolvimento e o estudo da teoria geral da administração" 
(MAXIMIANO, 2012, p. 7). 
Independente do tipo de organização, ou do seu tamanho, todas elas 
necessitam de bons administradores ou gestores para conduzi-las. 
Toda organização possui uma estrutura que deve ser bem delineada e 
definida. Tal estrutura deve ser planejada de acordo com um modelo organizacional. 
"O modelo organizacional é uma forma genérica estrutural que pode ser 
assumida por uma organização. Esse modelo depende das características internas 
da organização e do contexto no qual opera" (SOBRAL; PECI, 2013, p. 282). 
Existem basicamente dois modelos organizacionais estudados na teoria geral 
da administração, sendo eles: o modelo mecanicista e o modelo orgânico. 
De acordo com Sobral e Peci (2013, p. 282) "o modelo mecanicista é a forma 
estrutural característica de organizações em que predominam tarefas de natureza 
rotineira e cujo foco está na hierarquia e no uso da cadeia de comando". 
Desta for.ma, as organizações chamadas mecanicistas são mais 
preocupadas com as questões que envolvem a formalidade e o uso rígido da 
hierarquia. 
25 
 
Ainda segundo Sobral e Peci (2013, p. 282) "o modelo orgânico é a forma 
estrutural característica de organizações ágeis e leves, capazes de responder de 
forma rápida e criativa aos desafios ambientais". 
Sendo assim, as organizações que possuem o modelo orgânico como forma 
estrutural são aquelas cuja gestão é mais participativa, ou seja, os indivíduos podem 
colaborar com ideias e decisões mais criativas, não existe um certo rigor na sua 
estrutura hierárquica. 
Ela fortalece ainda do seu corpo técnico, em ações multi e interdisciplinares, 
interinstitucionais, que envolvam o CTC – Centro de cultura canavieira, UFSCAR, 
Instituto Agronômico, ESALQ, entre outras; e a articulação entre o conhecimento e 
informação disponíveis nestas instituições e a produção agrícola, enfocando o 
fortalecimento de ações participativas que envolvam seus associados. Os valores 
adotados como cultura empresarial são a ordem, eficiência, postura e ética, 
objetivos bem definidos e paixão pelo que faz. 
Mantém também, parceria com programa de melhoramento genético do IAC e 
UFSCAR, possibilitando acesso às novas tecnologias varietais. É parceira de 
empresas multinacionais com o propósito de posicionar os seus associados e 
promover treinamento técnico sobre novas moléculas, produtos, inovações e novas 
tecnologias. Participam de fóruns, comitês governamentais de discussão ambiental. 
Dentro dos existentes no estado, estão o comitê do Pardo, Mogi Guaçu, Sapucaí 
Mirim e Sapucaí Grande, entre outros. 
O compromisso com interesses coletivos, mais propriamente, com a 
sociedade e seus associados, está traduzido na ideia de que as atividades agrícolas, 
devem se constituir num esforço para o crescimento da região e do país, de forma 
sustentável, preservando os recursos naturais, com a consciência de servir ao bem 
público, de cumprir prioritariamente com as obrigações sociais, no atendimento da 
população e na busca da melhoria das condições de vida do agricultor, suas 
familiares e seus funcionários. 
 
26 
 
2. A EMPRESA E SEU AMBIENTE INTERNO 
O segundo capítulo, faz um diagnóstico sobre a empresa com aspectos mais 
próximos ao ambiente externo e a visualização da organização como um conjunto 
de sistemas e subsistemas, para tanto, deve-se apresentar as pesquisas realizadas 
nas disciplinas de contabilidade II, Direito Empresarial, Filosofia, Sociologia, 
Tecnologia da Informação e Teoria Geral da Administração II. 
 
2.1. Contabilidade II 
 Diante da ciência contábil, pode-se visualizar diversas formas de analisar os 
recursos financeiros, conforme segue disposto. 
- Análise das Demonstrações Contábeis 
A análise das demonstrações contábeis, amplamente aceita no meio 
acadêmico e empresarial, é dividida em duas categorias distintas: Análise 
Financeira e Análise Econômica. A Análise Financeira possibilita a 
interpretação da saúde financeira da empresa, seu grau de liquidez e 
capacidade se solvência. 
Análise Econômica possibilita a interpretação das variações do 
patrimônio e da riqueza gerada por sua movimentação. Tanto a análise 
financeira quanto a econômica são elaboradas e avaliadas sob vários pontos 
de vistas distintos, conforme a necessidade e amplitude de cada usuário. 
- Analise horizontal e vertical 
 A finalidade principal da análise horizontal é apontar a variação de itens das 
Demonstrações Contábeis através de períodos, a fim de caracterizar tendências. 
Trata-se de discernir o ritmo de crescimento dos vários itens. A análise horizontal 
também é conhecida como análise de tendência ou análise de evolução. Este tipo 
de análise é importante para avaliar a estrutura de composição de itens e sua 
evolução no tempo. 
 A análise vertical também é conhecida por análise de estrutura. Sua técnica é 
bastante simples, pois consiste em dividir todos os elementos do ativo pelo valor do 
total desse mesmo ativo e todos os valores do passivo pelo total desse passivo, 
obtendo-se assim, o percentual que cada elemento representa do todo. 
 Na demonstração de resultados, o elemento que será o divisor dos demais 
itens é a receita líquida, e os percentuais vão indicar o quanto cada elemento do 
resultado representa em relação a essa receita líquida. 
27 
 
 
- Análise por índices 
 A análise das demonstrações contábeis por índices consiste na confrontação 
entre os diversos grupos ou contas patrimoniais e de resultado de forma que se 
estabeleça uma relação lógica que possibilite a mensuração da situação econômica 
e financeira da empresa. 
 Ressalta-se que o índice obtido não é a análise em si. Esta se dará a partir da 
obtenção de um conjunto de índices suficientes para se fazer juízo da demonstração 
analisada. 
 Os índices são divididos em Financeiros e Econômicos. Os Índices 
Financeiros são aqueles que evidenciam a situação financeira da empresa e estão 
subdivididos em: a) Índices de Liquidez: têm como objetivo apurar a capacidade de a 
empresa saldar suas obrigações com terceiros, ou seja, pagar seus passivos. Deacordo com Carleto e Souza (s/d).estão subdivididos em: 
 Índice de Liquidez Imediata, este índice representa o valor de quanto se 
dispõe imediatamente para saldar as dívidas de curto prazo. 
 Índice de Liquidez Corrente, este índice relaciona quantos reais dispõem-
se, imediatamente e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às 
dívidas de curto prazo. De acordo com Carleto e Souza (s/d, p.86) “Leva em 
consideração apenas os ativos e passivos de curto prazo (circulante) e estabelece a 
capacidade de pagamento no período de um ano, sendo portanto mais preciso que o 
índice de liquidez geral”. 
 Índice de Liquidez Seca, esta é uma variante muito adequada para se 
avaliar conservadoramente a situação de liquidez da empresa. Confronta o ativo 
circulante com o passivo circulante, porém o ativo circulante não é considerado na 
sua totalidade. Os estoques são subtraídos. Esta subtração é uma forma de eliminar 
riscos de realização desse ativo. Podemos considerá-lo como um índice mais rígido 
e até com excesso de conservadorismo, pois os estoques foram avaliados 
adequadamente. 
 Índice de Liquidez Geral, este índice detecta a saúde financeira de longo 
prazo do empreendimento. Confronta o total de ativos circulantes e realizável à 
longo prazo com o total dos passivos também circulante e de longo prazo. Pode-se 
considerar que esse índice representa quanto a empresa possui de ativo circulante + 
realizável à longo prazo para cada unidade monetária de obrigação total. A principal 
28 
 
restrição que se faz a esse índice é a de que a inclusão dos ativos e dos passivos de 
longo prazo o torna menos preciso, uma vez que os prazos de realização dos ativos 
de longo prazo podem ser diferentes dos prazos dos vencimentos dos passivos de 
longo prazo. 
Os Índices Econômicos são aqueles que indicam margens de lucro 
(rentabilidade), de retorno do capital investido, velocidade das operações realizadas, 
entre outros. Estão subdivididos em: 
Índice de Rentabilidade do Ativo,confronta o lucro líquido com o ativo total 
médio (cabe ressaltar que o ativo total médio pode ser obtido pela soma do total do 
ativo do ano “x” + total do ativo do ano “n-1” dividido por 2). No ativo encontramos os 
recursos materiais, logísticos e monetários necessários para o desempenho das 
atividades da empresa (CARLETO; SOUZA, s/d, p. 94). 
Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido confronta o lucro líquido do 
período com o patrimônio líquido médio (destaca-se que o valor do patrimônio 
liquido total médio pode ser obtido pela soma do total do PL do ano “x” mas o total 
do PL do ano “X-1” dividido por 2). Fornece a medida de rentabilidade do 
investimento dos proprietários, sócios ou acionistas na empresa. Ou seja, quanto 
rendeu no ano o valor que os sócios mantiveram investido na empresa. Indica o 
percentual que o lucro liquido representa para cada unidade monetária de patrimônio 
liquido. 
Segundo a analise de estimativas para safra de 2011/2010, há uma projeção 
de moagem de 590 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 18,66 
milhões de toneladas em relação ao total processado na safra anterior 2009/2010, 
que somou 574 milhões. 
Tabela 2 - Demonstração do Valor Adicionado Exercício: 31 de Dezembro 
2010 e 2011 (Análise Vertical) 
Receita 2011 2010 Indicadores 
Vendas de Mercadorias e Produtos 556.193 533.621 
Outras Despesas Liquidas de Despesas 11.712 5.198 
Previsão pra Crédito de Liquidação Duvidosa (4.409) (2.401) 
Insumos Adquiridos em Terceiros 
Custos de Produtos, Mercadorias Serv. Vendidos (214.165) (181.736) 
Materiais, Energia, Serviços de Terceiros e Outros (140.595) (145.059) 
Valor Adicionado Bruto 208.736 209.623 
29 
 
Depreciação e Amortização (19.715) (18.444) 
Valor Adicionado Liquido 189.021 191.179 
Valor Adicionado em Transferência 35.775 31.390 
Resultado de Equivalência Patrimonial 18.151 15.781 
Receitas Financeiras 
Subversões Governamentais 17.624 15.609 
Valor Adicionado a Distribuir 224.796 222.569 
Pessoal 116.967 123.717 52% 
Remuneração Direta 84.553 93.032 
Benefícios 23,764 20.789 
FGTS 8.650 9.351 
Impostos Taxas e Contribuições 60.731 67.313 27% 
Federal 56.174 50.324 
Estadual 4.250 16.617 
Municipal 307 372 
Remuneração de Capital em Terceiros, Juros 8.763 9.773 4% 
Remuneração de Capital Próprio 38.335 22.311 17% 
Dividendos 11.225 8.408 
Lucros Retidos 26.808 13.704 
Participação não Controladora Lucros Retidos 302 199 
Valor Adicionado Total Atribuído 224.796 222.569 
Fonte: Elaborado pelos Autores (2014). 
 
2.2. Direito Empresarial 
 A Lei de Incentivo à Cultura, popularmente chamada de Lei Rouanet, é 
conhecida principalmente por sua política de incentivos fiscais. Esse mecanismo 
possibilita que cidadãos (pessoa física) e empresas (pessoa jurídica) apliquem parte 
do Imposto de Renda devido em ações culturais. 
 O projeto cultural é apresentado ao Ministério da Cultura por Pessoas físicas 
que atuam na área cultural, como artistas, produtores e técnicos ou Pessoas 
jurídicas privadas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, como 
cooperativas e organizações não governamentais (BARSIL, 1991). Se o projeto for 
aprovado pode ser adotado através de plataforma digital pela pessoa física ou 
jurídica que incentivará o projeto, repassando parte do valor que pagaria de imposto 
de renda para concretização do projeto cultural. 
 Pode incentivar a Pessoa física que declara imposto de renda (até 6% do 
lucro real) e a Pessoa jurídica, tributada pelo lucro real (até 4% do lucro real). O 
30 
 
incentivo será realizado dentro do limite aprovado pelo Ministério da Cultura 
(BRASIL, 1991). 
 O incentivo a iniciativas culturais pode ser feito por meio de doação ou 
patrocínio. No patrocínio, do qual qualquer proposta pode se beneficiar, é permitida 
a publicidade do apoio, com identificação do patrocinador, que também pode 
receber um percentual do produto resultante do projeto, como CDs, ingressos e 
revistas, para distribuição gratuita. 
 Conforme afirma Pereira (2014)¸ os recursos aplicados em projetos culturais 
por empresas privadas são de natureza essencialmente privada, sendo que a 
relação jurídico-social entre o patrocinador e o artista não se confunde com a 
relação jurídico-tributária entre o patrocinador e o Estado. Assim, a relação 
patrocinador-artista termina quando os recursos são entregues para a realização do 
projeto e a relação patrocinador-Estado termina quando o Estado homologa a 
dedução tributária referente ao incentivo fiscal. 
 Benedetti (2014), acredita que um corte na dedução fiscal significaria, em 
médio e longo prazos, maior qualificação do patrocínio empresarial no Brasil. A partir 
do momento em que parte do investimento sai do bolso do patrocinador, muda-se o 
olhar sob o patrocínio. Ele passa a ser avaliado e monitorado como qualquer outra 
ferramenta de comunicação. Isso representa um excelente desafio para os gestores 
nas empresas, obrigando-os a buscar os benefícios reais que a atuação em cultura 
tem potencial de oferecer. 
O Departamento Jurídico da Canoeste/Copercana oferece assessoria a 
entidade nas questões administrativas e legais inerentes à sua atividade, assim 
como presta assistência aos seus associados em diversas áreas do direito que 
envolvem sua atividade rural, inclusive, nos licenciamentos ambientais exigidos para 
a sua atividade. 
Oferece ainda, suporte ao Depto. Técnico e de Planejamento, para balizar 
suas atividades dentro da legalidade, sendo também responsável pela orientação 
destes para execução correta dos procedimentos de obtenção de PEQ – Programa 
de Eliminação de Queimada. 
Apoia também o Depto. Topográfico, na elaboração de plantas e 
levantamentos topográficos, destinados a área ambiental, agrária e possessória dos 
associados. 
31 
 
Mantém ainda, uma estrutura, responsável pela venda e administração deentrega de cana e recebimento dos valores correspondentes pelo produto entregue. 
Esfera administrativa: IBAMA, CETESB, DAEE, Judicial: Civil e criminal, bem 
como esclarecendo dúvidas sobre as atuais questões ambientais voltadas à área 
rural: área de preservação permanente e reserva florestal, CAR (Cadastro Ambiental 
rural), licenciamentos, perícias, laudos e etc. 
Na esfera trabalhista oferece orientação aos associados sobre as melhores 
formas de contratação de empregados rurais, direitos e obrigações trabalhistas, 
previdenciárias e fundiárias (FGTS), visando assim, evitar futuras demandas 
trabalhistas. 
No âmbito civil/comercial, presta assistência gratuita nas relações dos 
associados com as indústrias, referentes ao fornecimento, compra e venda de cana 
e sobre questões relativas ao não recebimento do produto e do seu preço, contratos 
de parceria, arrendamento rural. 
Para o direito fundiário, elabora ações de defesa administrativa (INCRA, 
IBAMA, entre outros.), e judicial sobre adequação do imóvel rural para que atenda a 
função social com a finalidade de evitar possíveis ações expropriatórias. Bem como 
defesa da posse e propriedade ou a garantia de recebimento do correto valor da 
propriedade rural expropriada pelo poder público. 
 
2.3. Filosofia 
No ambiente corporativo os indivíduos se defrontam com a necessidade de 
pautar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais 
dignas de ser cumpridas. Estas normas são aceitas intimamente e reconhecidas 
como obrigatórias: de acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o 
dever de agir desta ou daquela maneira. 
Nestes casos pode-se entender que o homem age moralmente e que este 
comportamento é resultado de uma decisão refletida e, por isso, não puramente 
espontânea ou natural (VÁZQUEZ, 2007). 
Ao pensar na questão ética inserida na Administração, é possível debruçar 
em problemas como: propaganda enganosa, obsolescência planejada, liberdade de 
mercado, propaganda como criadora de necessidades, margem de lucro, 
globalização, entre outros. 
32 
 
Perguntas pontuais pautadas pelas normas éticas poderão suscitar 
interessantes debates, tais como: podem conviver harmoniosamente o espírito da 
ética e o espírito de competição defendido pelo capitalismo? Não haveria quase que 
uma razão inversa entre comportamento virtuoso e maximização do lucro? Ou seja, 
quanto mais ético é um comportamento, menos lucro ele geraria, e quanto maior a 
riqueza, menos ética ela envolveria? (MATTAR, 2004). 
As questões éticas certamente avançam sobre suas consequências e neste 
ponto, pode-se observar a responsabilidade social dos indivíduos ou empresas, 
onde será importante perceber se existe e de que tamanha será a responsabilidade 
de uma corporação em relação a todos os atores que dela participam. A Copercana 
se mantém constantemente preocupada com o bom nível de qualidade de vida de 
seus colaboradores mantendo quadro de cargos e salários adequados para cada 
categoria. Valorizando a relação interpessoal de seus colaboradores para que 
mantenha bons relacionamentos profissionais para o sucesso na carreira e para 
contribuir com o clima positivo dentro da equipe, oferecendo treinamento de 
relacionamento interpessoal com ênfase em desenvolvimento humano, onde são 
trabalhadas habilidades e capacidades para conduzir uma pessoa a dar o melhor de 
si na busca por suas realizações pessoais e profissionais levando o individuo ao 
autoconhecimento e autodesenvolvimento. 
 
2.4. Sociologia 
Vive-se em mundo marcado por diversidades. As relações sociais, que nada 
mais são do que as diversas formas de convivência entre as pessoas, refletem estas 
diferenças, por vezes de forma amistosa, outras nem tanto. 
A sociologia enquanto “estudo cientifico da vida humana, de grupos sociais, 
de sociedades inteiras e do mundo humano” (GIDDENS, 2012, p. 19) é uma 
excelente ferramenta para entender a apreender, respeitar e conviver com estas 
diferenças. 
O mundo empresarial, enquanto espaço de intenso convívio humano é, 
frequentemente, cenário de situações que requerem grande capacidade de 
entendimento sociológico por parte de gestores. A administração de empresas, em 
verdade, envolve gerir máquinas, materiais, recursos financeiros, mas especialmente 
passa por administrar pessoas. 
http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/coaching-carreira/coaching-para-obter-sucesso-na-carreira-profissional/
33 
 
Desta forma, ter condições de romper com o senso comum na interpretação 
dos fenômenos sociais é fundamental para a atividade da gestão. 
Contemporaneamente tem ganho bastante destaque o tema das diferenças étnicas 
e de gênero. Neste caso, pode-se referir, especialmente, a questão do racismo e da 
homofobia, que cada vez mais precisam ser abordados e combatidos no interior do 
meio empresarial. 
O racismo origina-se do etnocentrismo que tem raízes no pensamento 
positivista, em especial na teoria do darwinismo social, cujo ponto marcante é o 
desprezo pela cultura de “sociedades tradicionais, encontradas na África, na Ásia, 
na América e na Oceania [que eram vistas como] fósseis vivos, exemplares de 
estágios anteriores, primitivos, do passado da humanidade” (COSTA, 1997, p. 49). 
Atualmente modelos de pluralismo cultural e multiculturalismo são utilizados 
para rejeitar tais teorias, apresentando os valores culturais de cada povo como 
sendo distintos, porém não sendo possível classificá-los como melhores ou piores. A 
partir deste entendimento, é proposto o Darwinismo social - é a tentativa de se 
aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. Descreve o uso dos conceitos de 
luta pela existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não 
fazem distinção entre aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes de se 
sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia, racismo, imperialismo1 , 
fascismo, Nazismo e na luta entre grupos e etnias nacionais. 
O darwinismo social tem origem na teoria (pré-comprovada) da seleção 
natural de Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres vivos 
através do processo evolução. O sucesso da teoria da evolução motivou o 
surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do 
mais adaptado, da importância de um controle sobre a demografia humana. 
De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e 
sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e que as pessoas que 
se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns 
padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam a 
habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências, como 
a arte, por exemplo, e a raça da qual ela faz parte. 
Um conjunto de pensadores atribui a fonte do darwinismo social ao próprio 
Darwin, que na sua obra A Origem do Homem havia aplicado a sua teoria ao mundo 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo_científico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Seleção_natural
http://pt.wikipedia.org/wiki/Seleção_natural
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espécie
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolução
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_evolução
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciências_sociais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tese
http://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciências_humanas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciências_exatas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raça
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Origem_do_Homem&action=edit&redlink=134 
 
social. Nesta obra, Darwin ocupa-se da evolução humana ao fazê-lo, aplica os 
mesmos critérios que utiliza em A Origem das Espécies. 
A teoria de Darwin diz também que no mundo sobrevive o mais adaptado, por 
isso há a evolução; que os seres vivos evoluem para continuarem vivos, e exemplo 
disso seria o homem. 
O Darwinismo Social foi empregado para tentar explicar a inconstância pós-
revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos 
(segundo interpretação da época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram 
economicamente seriam os mais aptos a sobreviver por isso os mais evoluídos. 
Durante o século XIX as potências europeias também usaram o Darwinismo Social 
como justificativa para o Imperialismo. Considerando o conceito acima mencionado, 
após observação da filosofia de trabalho da Copercana não foi relatado casos de 
racismo entre os membros da empresa. 
Segundo definição utilizada pela Comissão Britânica para Promoção da 
Igualdade Racial (Commission for Racial Equality – CRE/UK) o racismo institucional 
é: A incapacidade coletiva de uma organização em prover um serviço apropriado ou 
profissional às pessoas devido à sua cor, cultura ou origem racial/étnica. Ele pode 
ser visto ou detectado em processos, atitudes e comportamentos que contribuem 
para a discriminação por meio de preconceito não intencional, ignorância, 
desatenção e estereótipos racistas que prejudicam determinados grupos 
raciais/étnicos, sejam eles minorias ou não. Não foi constatado indícios de racismo 
institucional na Copercana. 
 
2.5. Tecnologia da Informação 
O mundo globalizado, competitivo, dinâmico e com muitas informações 
automáticas, exigem cada vez mais que as organizações possuam uma 
infraestrutura de tecnologia da informação. 
A dependência que as organizações têm em gerenciar suas informações e 
atividades acabam gerando a necessidade da implantação de uma boa 
infraestrutura de Tecnologia da Informação para possibilitar o gerenciamento de 
todas as informações e processos das organizações. A TI está diretamente 
relacionada e integrada com todos os departamentos de uma organização. 
Para Resende (2003), a Tecnologia da Informação (TI) é definida como sendo 
todos os recursos tecnológicos e computacionais utilizados para armazenamento, 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolução_humana
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Origem_das_Espécies
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Inconstância&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Século_XIX
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Justificativa&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo
35 
 
geração e utilização da informação, fundamentada em hardware, software, 
telecomunicações, gestão de dados e informações. Conceitualmente o recurso 
humano não faz parte da TI, mas ele é fundamental, pois sem este não haveria 
funcionalidade nem utilidade para esta tecnologia. 
Miglioli (2007), afirma que a Tecnologia da Informação (TI) é a infraestrutura 
organizada de hardware, software, banco de dados e redes de telecomunicações, 
que permite manipular, gerar e distribuir dados e informações ao longo dos seus 
usuários (empresas ou pessoas). 
A tecnologia da informação nasceu no berço do capitalismo, portanto, requer 
constantemente o alto consumo de todos os seus recursos de infraestrutura para 
manter estável todos os serviços de uma organização. Com isso, a tecnologia da 
informação se incumbe de desenvolver e produzir cada vez mais novos recursos 
que acabam gerando a necessidade de atualizações constantes em todas as 
organizações. 
Com o crescimento e a popularização da tecnologia da informação, aliada às 
facilidades de consumo, presentes nas organizações contribuem para o descontrole 
na produção de resíduos, em especial, os tecnológicos. A essa vertente de 
preocupação é denominado de “TI Verde” ou “Green IT”. A TI Verde ou Green IT, ou 
ainda, Tecnologia da Informação Verde é uma tendência mundial voltada para o 
impacto dos recursos tecnológicos no meio ambiente. Esse é um conceito que trata 
desde o uso consciente dos recursos tecnológicos, de sua concepção até o 
descarte, tratando de Tecnologia da informação verde (ti verde), uma abordagem 
sobre a educação ambiental e a sustentabilidade na educação profissional e 
tecnológica. 
Mansur (2011), o qual referendou o que vem sendo chamado de “TI Verde” ou 
“Green IT”, parte do conceito que a tecnologia da informação (TI) deve vir 
acompanhada de uma adequação cultural às necessidades socioambientais, 
tratando desde o uso consciente dos recursos tecnológicos até o descarte de forma 
adequada de resíduos, onde se busca minimizar ao máximo os impactos no 
ambiente por meio da conscientização e da pratica sustentável. 
O gerenciamento inteligente da tecnologia de informações e 
comunicações (foco da TI Verde) pode ser a resposta para o clamor 
das empresas de reduzir os danos causados ao meio ambiente, 
melhorar a efetividade do uso de energia e tecnologia, reduzir os 
custos operacionais crescentes do negócio e aumentar os lucros 
(MANSUR, 2009, p. 232). 
36 
 
 
O mesmo autor complementa que algumas das ações da TI verde são: 
Gerenciamento do Consumo de Energia de todo o seu parque informático. 
(Eficiência energética); Gerenciamento de controle e Redução na utilização do 
papel; Campanhas de Administração/Uso e Descarte Eletrônico Inteligente (e-waste) 
- (Recuperação e reutilização de equipamentos antigos ou que não funcionam mais 
ou separação e encaminhamento das partes para reciclagem); Tem como 
procedimento a utilização de arquiteturas verdes (maquinário/dispositivos 
eletrônicos) que permitam uma maior vida útil e também facilitem o desmonte do 
equipamento ao fim da sua vida útil; Políticas de adoção e parcerias com 
organizações Verdes; Fabricação dispositivos eletrônicos ou suprimentos (Se sim, 
trabalha com a não utilização de substâncias tóxicas e de materiais recicláveis na 
fabricação); Políticas de adoção e parcerias com organizações Verdes Tem 
programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade direcionado as ações de 
TI. 
A preocupação dessa tendência está desde a utilização mais eficiente de 
energia, recursos e insumos na produção de tecnologia, assim como uso de matéria 
prima e substâncias menos tóxicas na fabricação, abrange recursos tecnológicos 
que consumam menos energia, que não agridam o meio ambiente na sua utilização 
operação e por fim não proporcione ou minimize impactos no seu descarte, 
permitindo reciclagem e reutilização. 
- Planejamento e controle 
O Departamento de Planejamento e Controle da Copercana tem como 
objetivo prestar serviço ao associado desde a negociação da entrega de cana com 
as Usinas / Destilarias, até o seu recebimento financeiro. 
O Departamento faz a projeção mensal do valor do ATR, elaboração de 
planilha de Custo de Produção (que possibilita ao associado ter uma orientação para 
fazer melhor negociação com as Usinas / Destilarias), prestação de serviços 
motomecanizados, de mão-de-obra, plantio, tratos culturais e colheita. 
Buscando assessorar o associado a cumprir com suas responsabilidades 
ambientais, acompanha as alterações da Secretaria do Meio Ambiente, gerencia e 
viabiliza a realização do Requerimento de Autorização para Queima da Palha de 
Cana de Açúcar (PEQ) e do Protocolo Agroambiental. 
37 
 
O Departamento oferece suporte técnico às Usinas / Destilarias para 
elaboração e correção de cálculos referente a qualidade da cana-de-açúcar e o seu 
pagamento, onde mediante à alterações em fórmulas do CONSECANA-SP, 
acompanha e esclarece a Unidade Industrial em qualquer dúvida, para que os 
cálculos estejam sempre de acordo com o mesmo. 
Em relação a cana dos associados entregue nas Usinas / Destilarias, o 
Departamento faz o acompanhamentodo percentual de amostragem da cana, 
acompanhamento do ATR Relativo garantindo ao associado a segurança de que 
está sendo calculado e praticado de forma correta, efetuando conferência dos 
cálculos realizados pelas mesmas, além da avaliação do comportamento da 
qualidade da matéria-prima entregue. 
De acordo com Canaoeste (2016), O Departamento oferece apoio técnico ao 
associado na elaboração de minutas de contrato de arrendamento/parceria, bem 
como análise técnica dos contratos para dirimir quaisquer dúvidas. Faz a 
conferência de cálculo de pagamento/recebimento de arrendamento ou entrega de 
cana, bem como elabora laudos técnicos para fins jurídicos. Dentre outras funções o 
Departamento de Planejamento e Controle também realiza: 
- Conferência do fechamento do valor de ATR de acordo com o mix de 
produção de cada Usina / Destilaria conforme CONSECANA-SP; 
- Interface entre Usinas / Destilarias, associado com Usinas/Destilarias e 
associado com associado; 
- Atendimento ao associado para apresentação dos serviços oferecidos pela 
Canaoeste; 
- Publicação de Artigos na Revista Canavieiros e Informe Canaoeste; 
- Acompanhamento da atualização dos dados do Sistema ATR; 
- Disponibilização do Sistema ATR via internet para consulta da entrada de 
cana. 
 
2.6. Teoria Geral da Administração II 
 A Teoria Geral da Administração é o estudo da administração em termos de 
sua concepção e história geral. Quando é estudado a TGA, se faz necessário levar 
em consideração diversa variável, tais como: pessoas, processos, o ambiente e a 
tecnologia, por exemplo. É através da inter-relação de variáveis como essas, que o 
gestor obterá uma visão mais abrangente do negócio a ser administrado. 
38 
 
 Para Chiavenato (2011), existem seis variáveis a serem consideradas: 
tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade. Essas variáveis 
são detalhadas ao logo dos estudos das teorias da administração. Portanto, ao 
abordar os assuntos da TGA, torna-se presente o conhecimento de informações que 
são tratadas de maneira conjunta e que podem auxiliar no processo de gestão. 
O mesmo autor, completa que de acordo com a Teoria da Contingencia 
Estrutural a organização adapta-se continuamente ao seu meio ambiente e trabalha 
com diversos fatores contingenciais, tais como: estratégia, tamanho, incerteza com 
relação às tarefas e tecnologia, refletindo a influência do meio em que está inserida. 
Vendo-se a partir desta ótica, a organização necessita adaptar constantemente sua 
estrutura aos fatores contingenciais e consequentemente ao seu ambiente. 
O compromisso da Cooperativa Copercana com os interesses coletivos, mais 
propriamente com a sociedade e seus associados, está traduzido na ideia de que as 
atividades agrícolas devem se constituir num esforço para o crescimento da região e 
do país, de forma sustentável, preservando os recursos naturais, com a consciência 
de servir ao bem público, de cumprir prioritariamente com obrigações sociais, no 
atendimento da população e na busca da melhoria das condições de vida do 
agricultor, seus familiares e de seus funcionários. 
Neste sentido, a Cooperativa segue a abordagem Feminista, mulher no 
mercado de trabalho, já tem sido largamente revelada o fato de que um grande 
número de mulheres em todo o mundo ocupa as mesmas posições e executa as 
mesmas tarefas que os homens, auferindo, porém, salários inferiores aos homens 
(VILA NOVA, 2013). 
Ainda segundo o autor, trata-se do fato de que, além de ocuparem posições 
remuneradas fora do lar, contribuindo, assim, para a elevação da renda de suas 
famílias, acumulam seus status profissionais com as tradicionais obrigações, 
consideradas como própria da mulher, após o cumprimento de uma jornada de 
trabalho já por si extenuante no mais das vezes. 
Feminismo é um movimento social, filosófico e político que tem como objetivo 
direitos equânimes (iguais) e uma vivência humana por meio do empodeiramento 
feminino e da libertação de padrões opressores patriarcais, baseados em normas de 
gênero. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias que advogam pela 
igualdade entre homens e mulheres, além de promover os direitos das mulheres e 
seus interesses. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_político
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igualdade_de_gênero
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_das_mulheres
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_das_mulheres
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patriarcado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Género_(sociedade)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igualdade_de_género
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_das_mulheres
39 
 
O movimento feminista efetuou mudanças na sociedade ocidental, incluindo o 
sufrágio feminino; maior acesso à educação; salários mais equitativos com os dos 
homens; o direito de iniciar o processo de divórcio; o direito da mulher de tomar 
decisões individuais relativas a gravidez (incluindo o acesso aos contraceptivos e ao 
aborto); e o direito de propriedade. 
Não é de hoje que a participação ativa das mulheres nos Sistemas 
Agroflorestais (SAFs) apoiados pela Cooperafloresta – Associação dos Agricultores 
Agroflorestais de Barra do Turvo/SP e Adrianópolis/PR tem colaborado para o 
sucesso do trabalho. Em todos os municípios onde atua, a liderança feminina tem 
sido exercida. O Projeto Agroflorestar, patrocinado pela Petrobras através do 
Programa Petrobras Ambiental, vem apoiando a Associação no trabalho junto às 
mulheres agricultoras, quilombolas e assentadas (ASCOM COOPERAFLORESTA, 
2012). 
A iniciativa mobiliza centenas de mulheres, que atuam desde o manejo 
sustentável dos recursos naturais nas agroflorestais, à realização dos mutirões, até 
a contabilidade e organização da comercialização coletiva dos alimentos. O 
resultado é decorrente de um processo continuado de organização, formação e 
assessoria técnica para o desenvolvimento das agroflorestais, certificação 
participativa e comercialização coletiva (ASCOM COOPERAFLORESTA, 2012). 
Entre os benefícios gerados pela inserção das mulheres na prática 
agroflorestal está o acesso à renda própria, o que vem contribuindo para o avanço 
da sua emancipação econômica, o que lhes fortalece e empodera para o 
enfrentamento da violência contra as mulheres, bem como para ampliar sua 
participação junto aos espaços políticos de intervenção social. 
“Este comprometimento das mulheres das famílias agricultoras das 
agroflorestais articula a transformação das relações sociais de classe com a 
mudança nas relações com a natureza e a construção de novas relações sociais de 
gênero. Isso se expressa em símbolos dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) que 
apoiamos. Ao mesmo tempo, contribui tanto com a transformação da realidade 
social, quanto das próprias mulheres inseridas nos SAFs apoiados pela 
Cooperafloresta e pelo projeto Agroflorestar”, lembra Nelson Correia Neto, 
engenheiro agrônomo, técnico da Cooperafloresta (Ascom Cooperafloresta, 2012). 
A realidade no cotidiano – Leni Rodrigues de Sena Pamplona, 44 anos, 
integrante do Grupo Agroflorestal Gralha Azul /MST, localizado no Litoral do Paraná, 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sufrágio_feminino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Divórcio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contraceptivo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_de_propriedade
40 
 
relata a sua experiência. “Tem que ter uma mulher pra por ordem”, conta ela, que 
recebe duas vezes por semana toda a mercadoria das famílias agricultoras, marca 
toda a coleta com os respectivos nomes, envia para os locais onde serão 
comercializados. “Depois das feiras, conto tudo o que sobrou, realizo o pagamento e 
fecho o caixa” (ASCOM COOPERAFLORESTA, 2012). 
É preciso ser muito organizada e também divulgar os benefícios que o 
Sistema

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