Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Nossa Senhora Aparecida” Curso de Administração COPERCANA - COOPERATIVA DOS PLANTADORES DE CANA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Projeto Interdisciplinar Agnaldo Raimundo da Silva Elisabeth Silva Beserra Giovana Salla Guimarães Priscila Carolina Tortoro Tainá Neide dos Santos Sertãozinho-SP 2016 PROJETO INTERDISCIPLINAR COPERCANA- COOPERATIVA DOS PLANTADORES DE CANA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Trabalho desenvolvido em forma de Projeto Interdisciplinar apresentado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Administração pela da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora Aparecida. Orientadores: Prof. Luis Daniel Pavan, Profa. Sônia Aparecida Cândida Borges, Prof. Weliton de Oliveira Machado e Prof. Fernando Dandaro. Sertãozinho-SP 2016 AGRADECIMENTOS A Deus, pois sem Ele não chegaríamos até o fim deste curso, aos nossos orientadores, que foi de extrema importância do inicio ao fim. Aos pais que nos incentivaram todos esses anos que estivemos na faculdade. A todas as pessoas que fizeram parte dessa etapa decisiva em nossas vidas. DEDICATÓRIA Dedicamos e a todos os nossos familiares, aos nossos professores, pois sem apoio deles não teríamos forças de chegarmos até o final desta jornada, e às pessoas com quem convivemos nesse espaço ао longo desses anos. А experiência de υmа produção compartilhada na comunhão com amigos foram а melhor experiência de nossa formação acadêmica. O nosso muito obrigado. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS BP Balanço Patrimonial CAR Cadastro Ambiental Rural CETESB Companhia Ambiental de Estado de São Paulo CONSECANA Conselho dos Produtores de Cana-de-açúcar e Álcool do Estado de São Paulo CTC Centro de Cultura Canavieira DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica DRE Demonstração do Resultado do Exercício DVA Demonstração de Valor Adicionado ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Português FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço IAC Instituto Agronômico de Campinas IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ME Microempresa MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra NCM Nomenclatura Comum do MERCOSUL OCESP Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo OSM Organização sistemas e métodos PPC Projeto Pedagógico do Curso RSC Responsabilidade Social Corporativa SAFS Sistemas Agroflorestais SIG Sistema de Informação Gerencial TEC Tarifa Externa Comum TGA Teoria Geral de Administração TI Tecnologia da Informação UFSCAR Universidade Federal de São Carlos LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Organograma Cooperativa Copercana.................................... 46 Figura 2 - Fluxograma Biocoop................................................................ 47 Figura 3 - Sistema de Informação Gerencial........................................... 56 Figura 4 - Importância do SIG................................................................. 57 Figura 5 - Layout loja de conveniência Auto Posto.................................. 93 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Balanço Patrimonial da Empresa ............................................ 20 Tabela 2 - Demonstração do Valor Adicionado ........................................ 28 Tabela 3 - Demonstração do Índice de Gastos ........................................ 48 Tabela 4 - Demonstração Contábil ........................................................... 77 Tabela 5 - Valores Output ........................................................................ 94 Tabela 6 - Demonstração de Produtividade ............................................. 95 Tabela 7 - Produtividade .......................................................................... 95 Tabela 8 - Evolução do Emprego.............................................................. 120 Tabela 9 - Rentabilidade da Aplicação...................................................... 124 RESUMO O presente trabalho tem por objetivo estudar cada departamento, segmento de atuação e conhecer as ações de Responsabilidade Social da Corporativa em forma de Projeto Interdisciplinar. A Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo, fundada em 19 de maio de 1.963 e veio com a missão em atender as necessidades dos cooperados e clientes através do fornecimento de produtos e serviços. É considerado um modelo de cooperativismo rural que serve de referência não apenas para o Brasil, mas para o mundo, é uma demonstração de pujança e seriedade, que busca a permanente evolução. Como metodologia da pesquisa, foi utilizado o levantamento bibliográfico exploratória e dados da empresa coletados por meio de documentos de caráter descritivo, obtendo dados secundários para uma análise qualitativa. Como resultado da pesquisa foi dada a oportunidade de conhecer todos os departamentos da empresa e tendo uma visão mais ampla de seus processos, decisões e atuação nas necessidades socioambientais, colaborando para estudo de caso deste projeto e formação dos alunos do curso de administração, assim, destaca-se que um dos projetos mais respeitados, envolve a solidariedade com o Hospital de câncer, onde são feitos grandes eventos beneficentes para a arrecadação total dos valores e revertido ao hospital. Esses eventos são anuais e os valores arrecadados chegam a margem de R$ 800,000.00 por ano realizado. Palavras-Chave: Cooperação. Cooperativismo. Cooperativa. Responsabilidade Social Corporativa. Sustentabilidade. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 11 CAPÍTULO 1 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .............................................. 13 1.1. Identificação da Empresa ............................................................................... 13 1.2. Linguagem e Interpretação de Texto .............................................................. 14 1.3. Contabilidade I ............................................................................................... 16 1.4. Economia ....................................................................................................... 21 1.5. Matemática ..................................................................................................... 22 1.6. Teoria Geral da Administração I ..................................................................... 24 CAPÍTULO 2 - A EMPRESA E SEU AMBIENTE INTERNO ................................... 26 2.1. Contabilidade II .............................................................................................. 26 2.2. Direito Empresarial ......................................................................................... 29 2.3. Filosofia .......................................................................................................... 31 2.4. Sociologia .......................................................................................................32 2.5. Tecnologia da Informação .............................................................................. 34 2.6. Teoria Geral da Administração II .................................................................... 37 CAPÍTULO 3 - O INDIVÍDUO E A ORGANIZAÇÃO: A EMPRESA COMO UM SISTEMA ............................................................................................... 42 3.1. Contabilidade e Gestão Estratégica de Custos .............................................. 42 3.2. Organização, Sistemas e Métodos ................................................................ 44 3.3. Estatística e Probabilidade ............................................................................. 46 3.4. Ética e Responsabilidade Social .................................................................... 48 3.5. Psicologia Organizacional .............................................................................. 50 3.6. Matemática Financeira ................................................................................... 52 CAPÍTULO 4 - PESSOAS, NEGÓCIOS E ESTRATÉGIAS ..................................... 54 4.1. Sistemas de Informação Gerencial ................................................................ 54 4.2. Administração Financeira e Orçamentária I ................................................... 57 4.3. Gestão Estratégica de Marketing ................................................................... 57 4.4. Legislação Tributária e Fiscal ......................................................................... 60 4.5. Legislação Trabalhista e Previdenciária ......................................................... 62 4.6. Gestão Estratégica de Pessoas ..................................................................... 63 4.7. Empreendedorismo, Criatividade e Inovação ................................................. 65 CAPÍTULO 5 - A EMPRESA E SEU AMBIENTE EXTERNO .................................. 68 5.1. Administração Mercadológica ........................................................................ 68 5.2. Análise Estratégica de Finanças e Investimentos .......................................... 70 5.3. Gestão da Produção Logística ....................................................................... 73 5.4. Administração Financeira e Orçamentária II .................................................. 74 5.5. Fundamentos de Comércio Exterior ............................................................... 78 5.6. Projeto Interdisciplinar: Plano de Negócios .................................................... 81 CAPÍTULO 6 - DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL ................................................................................................ 85 6.1. Desenvolvimento Organizacional ................................................................... 85 6.2. Administração de Materiais ............................................................................ 86 6.3. Planejamento Estratégico Organizacional ...................................................... 89 6.4. Administração da Produção e Operações ...................................................... 90 6.5. Gestão Ambiental ........................................................................................... 95 6.6. Projeto Interdisciplinar: Práticas Empresariais ............................................... 97 CAPÍTULO 7 - GESTÃO CONTEMPORÂNEA E RESULTADOS ........................ 101 7.1. Tópicos Especiais em Administração I ......................................................... 101 7.2. Gestão e Análise de Projetos ....................................................................... 102 7.3. Gestão da Qualidade e Produtividade ......................................................... 104 7.4. Administração de Empresas e Serviços ....................................................... 107 7.5. Comunicação Empresarial ........................................................................... 108 7.6. Pesquisa em Administração ......................................................................... 111 CAPÍTULO 8 - NEGÓCIOS DE SUCESSO ........................................................... 113 8.1. Tópicos Especiais em Administração II ........................................................ 113 8.2. Administração de Negócios Internacionais .................................................. 116 8.3. Gestão de Pequenas e Médias Empresas ................................................... 118 8.4. Marcado de Capitais .................................................................................... 122 8.5. Estudo da Realidade Contemporânea ......................................................... 123 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 126 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 128 11 INTRODUÇÃO O Projeto Interdisciplinar é uma atividade que faz parte da estrutura do curso de Administração, busca-se estudar e analisar as pressões a que está submetida, identificar pontos que possam dificultar a relação de agente-principal, caracterizar seus bens e serviços, bem como suas ações e responsabilidade sociais. A empresa selecionada, denominada Copercana é considerada um modelo de cooperativismo, atua em vários seguimentos e atualmente tem um quadro de aproximadamente 5.000 cooperados e 1.500 colaboradores que fazem uma empresa de excelência prestando serviços e crescendo juntamente com a comunidade, com sua matriz localizada na cidade Sertãozinho, possui 42 filiais distribuídas na região. A escolha de realizar a pesquisa em uma cooperativa mostrou-se por obter vários tipos de segmentos e por se tratar de uma organização de caráter social. O trabalho tem como objetivo estudar cada departamento, seguimento de atuação e conhecer as ações de Responsabilidade Social da Corporativa em forma de Projeto Interdisciplinar. Como objetivos específicos, a pesquisa irá ressaltar os seguintes tópicos: - Potencializar a aprendizagem a partir da teoria abordada dentro da sala de aula, aplicar na pratica por meio do projeto interdisciplinar envolvendo toda a área administrativa. - Sugerir novos projetos ambientais e financeiros, bem como estimular o trabalho em equipe, assim desenvolvendo habilidades e competências interpessoais. - Identificar na cooperativa as pesquisas desenvolvidas em sala de aula, aplicando-as ao projeto interdisciplinar. - Realizar ações de responsabilidades sociais corporativa. Para o presente estudo utilizou-se o levantamento bibliográfico exploratória partir de fontes de dados secundários como livros, a jornais e revistas de ampla circulação, periódicos acadêmicos, relatórios de pesquisas acadêmicas, relatórios setoriais, sites especializados, bases de dados de entidades de classe, dentre outros. Esses dados foram utilizados para a orientação e elaboração da pesquisa oportunizando uma análise qualitativa. O projeto está elaborado em oito capítulos, sendo que o primeiro capítulo apresenta a identificação principal da empresa e atuação. O segundo capítulo relata 12 todo o procedimento interno da empresa e seguindo do terceiro capitulo, abordando todos os indivíduos envolvidos como um recurso principal para a empresa. O quarto descreve a grande importância dos indivíduos no negocio e na estratégia de cada parte envolvida. O quinto capítulo compreende a empresa como parte de um ambiente maior e os desafios da organização. Sexto capítulo aborda a aplicação de ações para a melhoria na empresa que é complementado pelo sétimo capitulo que aborda sobre os desafios contemporâneos, seguindo pelo oitavo e ultimo capituloque demonstra como a empresa se dedica a tornar-se um sucesso de negócios. 13 1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Neste primeiro capítulo deverá ser apresentado as pesquisas realizadas em relação às disciplinas de Linguagem e Interpretação de Textos, Contabilidade, Economia, Matemática e Teoria Geral da Administração I, bem como a fundamentação teórica realizada por meio das bibliografias das disciplinas e outras indicadas pelos seus respectivos professores. 1.1. Identificação da Empresa Este trabalho de pesquisa foi realizado em uma organização do ramo de cooperativismo, caracterizada como de natureza civil, forma jurídica própria não sujeita à falência, formada para prestar serviços aos associados e viabilizar as atividades destes, adotando qualquer objeto e não podendo exercer atividades ilícitas ou proibidas em lei. Foi utilizada a metodologia explicativa, pois enfocou conceitos, análise e exemplos de outros autores procurando obter o caráter de objetividade e riqueza de dados e, pesquisa de campo, permitindo uma investigação e explicação do fato abordado através de entrevista. - Nome da Empresa: Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo - Endereço/Localização: Dr. Pio Dufles, 510 – Sertãozinho - SP - Histórico da Empresa: A Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do estado de São Paulo foi fundada em 19 de maio de 1.963, onde surgiu com a necessidade de unir os agricultores da região e promover a mais ampla defesa de seus interesses econômicos. Com base na elaboração recíproca, desde a sua fundação, o objetivo principal era desenvolver o estímulo de seus cooperados, através do fornecimento de produtos agropecuários, das vendas em comum da sua produção e da prestação de serviços. Hoje a Copercana é considerada um modelo de cooperativismo rural que serve de referencia não apenas nacional mas internacional. É uma demonstração de pujança e seriedade que busca a permanente. Atualmente a Copercana tem um quadro de 5.000 (cinco mil) cooperados e 1.500 (um mil e quinhentos) funcionários que fazem dela uma instituição sólida, de excelência nos serviços prestados e que cresce junto com a comunidade. - Diretrizes Organizacionais: Missão: Atender as necessidades dos cooperados e clientes através do fornecimento de produtos e serviços que 14 agreguem valor as suas atividades agropecuários, assegurando o desenvolvimento da cooperativa de forma sustentável. Visão: Ser referencia no cooperativismo agropecuário e crescer com rentabilidade, atendendo seus cooperados, clientes e a comunidade em que está inserida com excelência e qualidade nos produtos comercializados e prestados. - Propriedade: A Cooperativa Copercana é de propriedade privada. - Setor Econômico de Atuação: É uma empresa do setor primário e terciário por estar relacionada com a agricultura e com prestação de serviços e vendas de produtos. - Segmento de Mercado e Abrangência: Comércio de defensivos agrícolas, adubos, sementes, cana de açúcar, fertilizantes, corretivos do solo, alimentos para animais, medicamentos de uso veterinário, máquinas, aparelhos e equipamentos para uso agropecuário, partes e peças, ferragens e ferramentas, varejo de pneumáticos, combustíveis para veículos automotores, lubrificantes, alinhamento e balanceamento, mercadoria em geral produtos alimentícios, perfumaria, cosméticos, produtos de higiene pessoal, eletrodoméstico, eletrônicos e etc. Abrange a cidade de Sertãozinho e grande parte da região do estado de São Paulo, também Frutal, Campo Florido e Uberaba no estado de Minas Gerais. 1.2. Linguagem e Interpretação de Texto A comunicação é o processo de transmitir e receber algum tipo de mensagem que possa ter relevância para tomadas de decisões. De acordo com Guimarães (2012), para as organizações, este processo é extremamente importante, pois além de auxiliar em as formas de tomadas de decisões, também tem o poder de transmitir sua imagem internamente e para a sociedade de modo geral. Segundo Bueno (2006, p. 72): A Comunicação Empresarial (Organizacional, Corporativa ou Institucional) compreende um conjunto complexo de atividades, ações, estratégias, produtos e processos desenvolvidos para reforçar a imagem de uma empresa ou entidade (sindicato, órgãos governamentais, ONGs, associações, universidades) junto aos seus públicos de interesse (consumidores, empregados, formadores de opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade acadêmica ou financeira, jornalistas e outros) ou junto à opinião pública. Desta forma, percebe-se que a comunicação empresarial tem o papel de transmissão de todos os tipos de informações que fazem com que a empresa 15 funcione de maneira adequada. Todos os níveis e departamentos necessitam de comunicação. Por exemplo: a área comercial realiza uma venda com seu cliente, e todas as informações dessa venda devem ser transmitidas de maneira rápida, clara e objetiva para a área de produção, para que assim, todas as exigências do cliente sejam atendidas. Vários outros exemplos de comunicação podem acontecer internamente, desde o anúncio de uma confraternização, até um recrutamento interno. De acordo com Bueno (2003, p. 8): É necessário que o mix global de comunicação em uma empresa ou entidade seja definido baseado numa política comum, com valores, princípios e diretrizes que se mantenham íntegros e consensuais para as diversas formas de relacionamento com os seus públicos de interesse. Sendo assim, todo processo de comunicação empresarial pode apresentar dois aspectos distintos: o verbal (fala), e o não verbal (escrita, gestual, etc.). Toda organização precisa entender que sua comunicação abrange três etapas: a comunicação interna (voltada para seu público interno - funcionários), a comunicação externa (voltada para seu marketing - clientes e consumidores) e a comunicação institucional (voltada para sua imagem perante a sociedade de modo geral). Segundo Guimarães (2012), as organizações estão percebendo que sua boa imagem depende muito da avaliação e aprovação da sociedade de modo geral, fazendo com que sua gestão se torne mais complexa. A Cooperativa Copercana envolve vários profissionais, com isso, ter boa comunicação é de extrema importância para as suas negociações, visando à seriedade e compromisso com seus cooperados, fornecedores e colaboradores. Na Copercana, a linguagem verbal é usada por todos os seus profissionais, buscando linguagem com concordâncias e de fácil entendimento. A Copercana transmite suas mensagens através de contato pessoal, por e-mails, por meios de comunicação (TVs, rádios, sites, etc...). Também se usa a linguagem não verbal, com imagens ilustrativas ou reais de seus produtos e serviços, para facilitar melhor entendimento entre os cooperados e outros envolvidos. A comunicação interna da empresa é dita de forma coerente, por se tratar de empresa de cooperados, há muitas pessoas envolvidas, a comunicação requer seriedade e objetividade. São feitas palestras, treinamentos, reuniões com todos 16 seus colaboradores, sempre buscando melhor o atendimento da cooperativa e também a sua relação interpessoal. Por se tratar de uma importante cooperativa, ter excelentes contatos com meios externos, passa para a Copercana o respeito e o sucesso, por exemplo, mundial de cooperativismo rural. A Copercana sempre vai atrás de captar novos cooperados e clientes, mostrando aos mesmos a importância da Cooperativa em nossa região. 1.3. Contabilidade I Sob a ótica contábil, usuários são as pessoas físicas, jurídicas, órgãos governamentais e demais entidades, que utilizam a Contabilidade para obter informações, se interessam pela situação da empresa e buscam nos instrumentos contábeis suas respostas. Os usuários das informaçõescontábeis podem ser subdivididos em dois grupos distintos: usuários internos e usuários externos. A informação contábil deve ser revestida de qualidade sendo objetiva, clara, concisa, permitindo que o usuário possa avaliar a situação econômica e financeira da organização, bem como fazer inferências sobre a tendência futura, de forma a atender sempre os próprios objetivos da entidade empresarial. O usuário interno, além das informações contidas nas demonstrações contábeis divulgadas pela entidade, também tem acesso a dados históricos mais precisos e a informações internas e, portanto, está numa posição privilegiada em relação ao analista externo. São todas as pessoas ou grupos de pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações contábeis, como: gestores, empregados, sócios, entre outros. Sob o ponto de vista do usuário interno, quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá e avolumará a sua importância como instrumento de avaliação de performance da entidade. O usuário externo é aquele que irá trabalhar com as demonstrações contábeis tradicionais divulgadas pela entidade. Muitas vezes, além das demonstrações contábeis, são solicitadas informações adicionais que facilitam o relacionamento do usuário com a entidade analisada e também uma melhor compreensão das operações. São todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações pela entidade, tais como acionistas, credores, entidades governamentais, entidades sindicais, entre outros. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais as 17 demonstrações contábeis se referirem à exploração de tendências futuras, maior será a sua utilização. - Estrutura das Demonstrações Contábeis O Comitê de Pronunciamentos Contábeis define o objetivo das demonstrações contábeis como segue: O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica (ESTRUTURA CONCEITUAL CPC 00, 2008, p. 7). As demonstrações contábeis preparadas segundo a “Estrutura Conceitual” objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões e avaliações por parte dos usuários em geral. As demonstrações contábeis são parte integrante das informações financeiras divulgadas por uma entidade. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, normalmente, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, demonstração do valor adicionado, demonstração dos fluxos de caixa, demonstração das mutações do patrimônio líquido, notas explicativas e outras demonstrações e material explicativo que são parte integrante das demonstrações contábeis. As demonstrações Contábeis são relatórios elaborados com base nos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo de entidade, assim, a forma de estruturação das demonstrações contábeis é de grande importância para que a informação contábil seja transmitida adequadamente. As demonstrações contábeis constituem-se em elemento fundamental para o conhecimento da real estrutura econômico-financeira das empresas. As principais demonstrações contábeis previstas no art. 176 da lei nº 6.404/76 são: balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício e a demonstração de valor adicionado (DVA). Segundo a Lei 6.404-76, as demonstrações contábeis são utilizadas pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade da empresa perante aos acionistas, o governo e a comunidade em geral. Onde Reis (2003), salienta que as demonstrações contábeis consistem num conjunto de demonstrativos previstos em lei, elaborados no encerramento do exercício social. 18 O balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício são as demonstrações que a Lei dá uma maior ênfase da análise, uma vez que tais demonstrativos identificam, de forma objetiva, a situação financeira e econômica da entidade em determinado momento. A seguir será elencada de forma sucinta cada uma delas: - Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial é um demonstrativo que traz importantes informações sobre a estrutura contábil. Conforme exposto por Kroetz (2000, p. 36) “nele se sintetiza, na forma de origem e aplicações, a riqueza da entidade, servindo de ferramenta para análises e controles, objetivando estudar o comportamento e tendências do patrimônio”. O Balanço Patrimonial está dividido em dois grandes grupos: o ativo e o passivo. Conforme Perez Junior e Begalli (1999, p. 62) “o ativo é composto de bens e direitos de propriedade da sociedade, enquanto o passivo é composto de obrigações e do patrimônio líquido”. A Norma Brasileira de Contabilidade define o Balanço Patrimonial como “a demonstração contábil destinada a evidenciar qualitativa e quantitativamente, numa determinada data a posição patrimonial e financeira da entidade”. O balanço apresenta a posição patrimonial e financeira de uma empresa em dado momento. A informação que esse demonstrativo fornece é totalmente estática e, muito provavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum tempo após seu encerramento. No entanto, pelas importantes informações de tendências que podem ser extraídas de seus diversos grupos de contas, o balanço serve como elemento de partida indispensável para o conhecimento da situação econômica e financeira de uma empresa. - Demonstração do Resultado do Exercício A Demonstração do Resultado do Exercício é uma peça contábil que apresenta a gestão econômica e financeira de uma empresa. Conforme Assaf Neto (2001, p. 75) esse demonstrativo “visa a fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social”. A demonstração dedutiva é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. Ela é apresentada de forma vertical, ou seja, da 19 receita subtraem as deduções, os custos e as despesas, resultando assim, em lucro ou prejuízo. Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade esse demonstrativo “observado o princípio de competência, evidenciará a formação dos vários níveis de resultados mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas”, visando a fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social. - Notas Explicativas As demonstrações contábeis deverão ser complementadas por notas explicativas necessárias para um melhor esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. A Norma Brasileira de Contabilidade define quais são as “informações mínimas que devem constar das notas explicativas. Informações adicionais poderão ser requeridas em decorrência da legislação”. Assim, representando uma complementação obrigatória das demonstrações contábeis, passando a fazer parte efetiva do conjunto de publicações previstas na lei das sociedades por ações. - Demonstração do Valor Adicionado O valor adicionado é contabilmente calculado por meio da diferença entre as receitas de vendas e os bens e serviços adquiridos de terceiros. A demonstração do valor adicionado tem por objetivo evidenciar o cálculo do valor adicionado e demonstrar como este é distribuído entre os diferentes segmentos da sociedade que contribuíram para sua obtenção – governo, financiadores, trabalhadores e proprietários. As demonstrações, segundo a lei das sociedades por ações, deverão ser divulgadas juntamente com o relatório dos órgãos da administração da empresa. Além disso, a responsabilidade técnica sobre o sistema contábil da empresa deve estara cargo, exclusivamente, de um contador ou de um técnico em contabilidade registrado em Conselho Regional de Contabilidade. - Análise dos Dados Através do Balanço Patrimonial da Cooperativa, representada na Tabela 1 que segue, observa-se todas as movimentações no período de 2013 à 2014. É uma empresa de grandes movimentos financeiros, por se tratar de uma cooperativa muito forte na região. 20 Tabela1 - Balanço Patrimonial da empresa: “Copercana” – Cooperativa dos Plantadores de Cana Oeste do Estado de São Paulo. Encerrado em 31/12/2014. ATIVO ANO 2013 2014 Ativo Circulante Financeiro 1.079.770.998 1.190.591.086 Caixa 293.068 488.925 Bancos com Movimento 1.377.142 4.733.586 Aplicações de Liquidez Imediata 1.027.371.076 1.184.938.119 Aplicações Financeiras 50.729.712 430.456 Ativo Circulante Operacional/Cíclico 1.471.447.330 1.483.389.832 Associados 367.440.685 456.495.551 Não Associados Produtores 4.876.987 3.699.158 Clientes 274.032.777 247.850.035 Adiantamento a Fornecedores 16.993.324 56.106.042 Tributos a Recuperar 29.076.317 8.832.213 Outros Créditos 3.087.609 1.034.900 (-) Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa (22.925.559) (47.205.364) Estoques 796.730.651 755.578.066 Despesas Pagas Antecipadamente 2.134.539 999.231 Ativo Não Operacional 690.285.606 682.471.803 Realizável a Longo Prazo 119.877.197 176.543.362 Investimentos 2.063.992 1.028.525 Imobilizado 566.223.624 499.857.714 Diferido 2.120.793 5.042.202 PASSIVO Passivo Circulante Financeiro 426.398.918 544.270.329 Débitos com Associados 380.135.530 493.514.684 Débitos com Não Associados 45.575.703 47.353.626 Imposto de Renda - 2.332.614 Contribuição Social 687.685 1.069.405 21 Fonte: Elaborado pelos autores (2015). - Demonstração de Resultado de Exercício. A Cooperativa não disponibiliza a Demonstração de resultado de exercício (DRE). Porem a Cooperativa disponibiliza anualmente uma quantia significativa para as qualificações de seus colaboradores, sempre inovando o seu capital intelectual. Por ter seus colaboradores mais qualificados, torna a empresa mais respeitada e competitiva no mercado. 1.4. Economia A economia é um dos fatores ambientais que mais influenciam as decisões e mudanças dentro de uma organização. De acordo com Silva (2000, p. 14) "a expressão economia tem origem na palavra grega oikos, que significa casa, e na palavra nomos, que quer dizer lei, regra ou administração". Desta maneira, a expressão economia vem de encontro com o que é estudado em administração, ou seja, administrar de maneira correta os bens de uma casa - ou empresa. "O estudo da economia é a atividade humana denominada econômica e dirigida no sentido de escolher, entre várias alternativas o que fazer com os recursos escassos ou abundantes existentes no mundo" (SILVA, 2000, p. 17). A economia como ciência, pode ser dividida em duas áreas distintas, porém, ao mesmo tempo interligadas pelo ambiente. Passivo Circulante Operacional/Cíclico 602.141.978 819.922.275 Obrigações Sociais, Tributárias e Trabalhistas 22.248.083 23.048.163 Adiantamento de Clientes 5.375.900 10.043.009 Fornecedores 58.869.765 54.364.516 Instituições Financeiras 515.648.230 732.466.587 Passivo Não Operacional 2.212.963.038 1.992.260.117 Exigível a Longo Prazo 334.273.896 305.758.283 Patrimônio Líquido 1.878.689.142 1.686.501.834 22 A primeira área estudada em economia é a macroeconomia, que segundo Silva (2000, p. 23) "e o estudo da atividade econômica global de todos os indivíduos e empresas, compreendendo os estudos dos agregados econômicos (a renda nacional, o consumo, a poupança e os investimentos globais).". Desta forma, a macroeconomia estuda os aspectos mais amplos que influenciam o desempenho de um país. Macroeconomia: Para a macroeconomia, a Cooperativa Copercana é fundamental para o crescimento do país, pois sua atividade no setor agropecuário vem crescendo a cada dia, gerando uma grande contribuição para esse crescimento. Já a segunda área estuda em economia é a microeconomia, que segundo Silva (2000, p. 23) "é o estudo da atividade econômica do indivíduo ou da empresa (chamados agentes econômicos)". Sendo assim, a microeconomia é a área do estudo da economia que se preocupa com as questões relacionadas ao consumo, isto é, a demanda, oferta e os preços dos produtos ou serviços. Microeconomia: Quando o assunto é microeconomia a Copercana tem um papel muito importante na cidade de Sertãozinho e região, grande parte da economia gerada nessa região vem da cooperativa, na visão micro, a Cooperativa só tem a agregar para o crescimento da região. 1.5. Matemática Os indicadores, segundo o Portal da Assessoria de Planejamento (2016), são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de monitoramento e avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e políticas, pois permite acompanhar o alcance das metas, identificar avanços, melhorias de qualidade, correção de problemas, necessidades de mudança, etc. Corrêa e Corrêa (2012), complementam ainda afirmando que os indicadores possuem, minimamente, duas funções básicas: - a primeira é descrever por meio da geração de informações o estado real dos acontecimentos e o seu comportamento; - a segunda é de caráter valorativo que consiste em analisar as informações presentes com base nas anteriores de forma a realizar proposições valorativas. 23 Em relação aos objetivos, os mesmos autores apresentam que os indicadores servem para: - mensurar os resultados e gerir o desempenho; - embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada decisão; - contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais; - facilitar o planejamento e o controle do desempenho; e - viabilizar a análise comparativa do desempenho da organização. Existem diversos tipos de Indicadores de desempenho que fornecem uma série de informações que podem estar encaixadas em categorias. Dentre alguns deles, após consultado o Endeavor (2015), destacam-se: - os indicadores de produtividade: que podem estar relacionados à produtividade hora/colaborador, hora/máquina. Ou seja, estão ligados ao uso dos recursos da empresa com relação às entregas; - os indicadores de qualidade: eles andam juntos com os indicadores de produtividade, pois ajudam a entender qualquer desvio ou não conformidade que ocorreu durante o processo produtivo. Um exemplo de indicador de qualidade pode ser considerado o nível de avarias, onde a quantidade de avarias ocorridas durante um período é comparado com o nível de aceitação estabelecido; - os indicadores de capacidade: eles medem a capacidade de resposta de um processo. Podemos citar como indicadores de capacidade a quantidade de produtos que uma máquina consegue embalar durante um determinado período de tempo. - indicadores estratégicos: eles auxiliam na orientação de como a empresa se encontra com relação aos objetivos que foram estabelecidos anteriormente.Eles indicam e fornecem um comparativo de como está o cenário atual da empresa com relação ao que deveria ser. A Cooperativa Copercana aplica todas as funções matemáticas em seu cotidiano, pois facilitam nas somas, divisões, multiplicações e subtrações dos produtos e serviços prestados, mas não só nas funções que já estamos acostumados a trabalhar, mais sim, com funções mais complexas também, ajudar na hora de montar relatórios quantitativos, analises, e controles de gastos. Entender de matemática para a Copercana é essencial. Saber em qual situação econômica se encontra a saúde da empresa, relatórios estatísticos, tudo envolvendo cálculos matemáticos. https://endeavor.org.br/produtividade-voce-atinge-seu-maximo 24 1.6. Teoria Geral da Administração I O mundo em que vivemos é composto por vários tipos de organizações, como por exemplo: famílias, escolas, igrejas, clubes, empresas, etc. E o papel administração é cuidar para que tais organizações sobrevivam e se desenvolvam sempre em um ambiente de mudanças contínuas. De acordo com Chiavenato (2011, p. 2): O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações. Todas as atividades relacionadas à produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas, executas e controladas pelas organizações. Desta forma, cabe aos administradores a responsabilidade de realizar o planejamento, a organização, a direção e o controle dos recursos e das pessoas, para que tais organizações consigam alcançar todos os seus objetivos. "A predominância das organizações e sua importância para a sociedade moderna, bem como a necessidade de administradores competentes, justificam e fundamentam o desenvolvimento e o estudo da teoria geral da administração" (MAXIMIANO, 2012, p. 7). Independente do tipo de organização, ou do seu tamanho, todas elas necessitam de bons administradores ou gestores para conduzi-las. Toda organização possui uma estrutura que deve ser bem delineada e definida. Tal estrutura deve ser planejada de acordo com um modelo organizacional. "O modelo organizacional é uma forma genérica estrutural que pode ser assumida por uma organização. Esse modelo depende das características internas da organização e do contexto no qual opera" (SOBRAL; PECI, 2013, p. 282). Existem basicamente dois modelos organizacionais estudados na teoria geral da administração, sendo eles: o modelo mecanicista e o modelo orgânico. De acordo com Sobral e Peci (2013, p. 282) "o modelo mecanicista é a forma estrutural característica de organizações em que predominam tarefas de natureza rotineira e cujo foco está na hierarquia e no uso da cadeia de comando". Desta for.ma, as organizações chamadas mecanicistas são mais preocupadas com as questões que envolvem a formalidade e o uso rígido da hierarquia. 25 Ainda segundo Sobral e Peci (2013, p. 282) "o modelo orgânico é a forma estrutural característica de organizações ágeis e leves, capazes de responder de forma rápida e criativa aos desafios ambientais". Sendo assim, as organizações que possuem o modelo orgânico como forma estrutural são aquelas cuja gestão é mais participativa, ou seja, os indivíduos podem colaborar com ideias e decisões mais criativas, não existe um certo rigor na sua estrutura hierárquica. Ela fortalece ainda do seu corpo técnico, em ações multi e interdisciplinares, interinstitucionais, que envolvam o CTC – Centro de cultura canavieira, UFSCAR, Instituto Agronômico, ESALQ, entre outras; e a articulação entre o conhecimento e informação disponíveis nestas instituições e a produção agrícola, enfocando o fortalecimento de ações participativas que envolvam seus associados. Os valores adotados como cultura empresarial são a ordem, eficiência, postura e ética, objetivos bem definidos e paixão pelo que faz. Mantém também, parceria com programa de melhoramento genético do IAC e UFSCAR, possibilitando acesso às novas tecnologias varietais. É parceira de empresas multinacionais com o propósito de posicionar os seus associados e promover treinamento técnico sobre novas moléculas, produtos, inovações e novas tecnologias. Participam de fóruns, comitês governamentais de discussão ambiental. Dentro dos existentes no estado, estão o comitê do Pardo, Mogi Guaçu, Sapucaí Mirim e Sapucaí Grande, entre outros. O compromisso com interesses coletivos, mais propriamente, com a sociedade e seus associados, está traduzido na ideia de que as atividades agrícolas, devem se constituir num esforço para o crescimento da região e do país, de forma sustentável, preservando os recursos naturais, com a consciência de servir ao bem público, de cumprir prioritariamente com as obrigações sociais, no atendimento da população e na busca da melhoria das condições de vida do agricultor, suas familiares e seus funcionários. 26 2. A EMPRESA E SEU AMBIENTE INTERNO O segundo capítulo, faz um diagnóstico sobre a empresa com aspectos mais próximos ao ambiente externo e a visualização da organização como um conjunto de sistemas e subsistemas, para tanto, deve-se apresentar as pesquisas realizadas nas disciplinas de contabilidade II, Direito Empresarial, Filosofia, Sociologia, Tecnologia da Informação e Teoria Geral da Administração II. 2.1. Contabilidade II Diante da ciência contábil, pode-se visualizar diversas formas de analisar os recursos financeiros, conforme segue disposto. - Análise das Demonstrações Contábeis A análise das demonstrações contábeis, amplamente aceita no meio acadêmico e empresarial, é dividida em duas categorias distintas: Análise Financeira e Análise Econômica. A Análise Financeira possibilita a interpretação da saúde financeira da empresa, seu grau de liquidez e capacidade se solvência. Análise Econômica possibilita a interpretação das variações do patrimônio e da riqueza gerada por sua movimentação. Tanto a análise financeira quanto a econômica são elaboradas e avaliadas sob vários pontos de vistas distintos, conforme a necessidade e amplitude de cada usuário. - Analise horizontal e vertical A finalidade principal da análise horizontal é apontar a variação de itens das Demonstrações Contábeis através de períodos, a fim de caracterizar tendências. Trata-se de discernir o ritmo de crescimento dos vários itens. A análise horizontal também é conhecida como análise de tendência ou análise de evolução. Este tipo de análise é importante para avaliar a estrutura de composição de itens e sua evolução no tempo. A análise vertical também é conhecida por análise de estrutura. Sua técnica é bastante simples, pois consiste em dividir todos os elementos do ativo pelo valor do total desse mesmo ativo e todos os valores do passivo pelo total desse passivo, obtendo-se assim, o percentual que cada elemento representa do todo. Na demonstração de resultados, o elemento que será o divisor dos demais itens é a receita líquida, e os percentuais vão indicar o quanto cada elemento do resultado representa em relação a essa receita líquida. 27 - Análise por índices A análise das demonstrações contábeis por índices consiste na confrontação entre os diversos grupos ou contas patrimoniais e de resultado de forma que se estabeleça uma relação lógica que possibilite a mensuração da situação econômica e financeira da empresa. Ressalta-se que o índice obtido não é a análise em si. Esta se dará a partir da obtenção de um conjunto de índices suficientes para se fazer juízo da demonstração analisada. Os índices são divididos em Financeiros e Econômicos. Os Índices Financeiros são aqueles que evidenciam a situação financeira da empresa e estão subdivididos em: a) Índices de Liquidez: têm como objetivo apurar a capacidade de a empresa saldar suas obrigações com terceiros, ou seja, pagar seus passivos. Deacordo com Carleto e Souza (s/d).estão subdivididos em: Índice de Liquidez Imediata, este índice representa o valor de quanto se dispõe imediatamente para saldar as dívidas de curto prazo. Índice de Liquidez Corrente, este índice relaciona quantos reais dispõem- se, imediatamente e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. De acordo com Carleto e Souza (s/d, p.86) “Leva em consideração apenas os ativos e passivos de curto prazo (circulante) e estabelece a capacidade de pagamento no período de um ano, sendo portanto mais preciso que o índice de liquidez geral”. Índice de Liquidez Seca, esta é uma variante muito adequada para se avaliar conservadoramente a situação de liquidez da empresa. Confronta o ativo circulante com o passivo circulante, porém o ativo circulante não é considerado na sua totalidade. Os estoques são subtraídos. Esta subtração é uma forma de eliminar riscos de realização desse ativo. Podemos considerá-lo como um índice mais rígido e até com excesso de conservadorismo, pois os estoques foram avaliados adequadamente. Índice de Liquidez Geral, este índice detecta a saúde financeira de longo prazo do empreendimento. Confronta o total de ativos circulantes e realizável à longo prazo com o total dos passivos também circulante e de longo prazo. Pode-se considerar que esse índice representa quanto a empresa possui de ativo circulante + realizável à longo prazo para cada unidade monetária de obrigação total. A principal 28 restrição que se faz a esse índice é a de que a inclusão dos ativos e dos passivos de longo prazo o torna menos preciso, uma vez que os prazos de realização dos ativos de longo prazo podem ser diferentes dos prazos dos vencimentos dos passivos de longo prazo. Os Índices Econômicos são aqueles que indicam margens de lucro (rentabilidade), de retorno do capital investido, velocidade das operações realizadas, entre outros. Estão subdivididos em: Índice de Rentabilidade do Ativo,confronta o lucro líquido com o ativo total médio (cabe ressaltar que o ativo total médio pode ser obtido pela soma do total do ativo do ano “x” + total do ativo do ano “n-1” dividido por 2). No ativo encontramos os recursos materiais, logísticos e monetários necessários para o desempenho das atividades da empresa (CARLETO; SOUZA, s/d, p. 94). Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido confronta o lucro líquido do período com o patrimônio líquido médio (destaca-se que o valor do patrimônio liquido total médio pode ser obtido pela soma do total do PL do ano “x” mas o total do PL do ano “X-1” dividido por 2). Fornece a medida de rentabilidade do investimento dos proprietários, sócios ou acionistas na empresa. Ou seja, quanto rendeu no ano o valor que os sócios mantiveram investido na empresa. Indica o percentual que o lucro liquido representa para cada unidade monetária de patrimônio liquido. Segundo a analise de estimativas para safra de 2011/2010, há uma projeção de moagem de 590 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 18,66 milhões de toneladas em relação ao total processado na safra anterior 2009/2010, que somou 574 milhões. Tabela 2 - Demonstração do Valor Adicionado Exercício: 31 de Dezembro 2010 e 2011 (Análise Vertical) Receita 2011 2010 Indicadores Vendas de Mercadorias e Produtos 556.193 533.621 Outras Despesas Liquidas de Despesas 11.712 5.198 Previsão pra Crédito de Liquidação Duvidosa (4.409) (2.401) Insumos Adquiridos em Terceiros Custos de Produtos, Mercadorias Serv. Vendidos (214.165) (181.736) Materiais, Energia, Serviços de Terceiros e Outros (140.595) (145.059) Valor Adicionado Bruto 208.736 209.623 29 Depreciação e Amortização (19.715) (18.444) Valor Adicionado Liquido 189.021 191.179 Valor Adicionado em Transferência 35.775 31.390 Resultado de Equivalência Patrimonial 18.151 15.781 Receitas Financeiras Subversões Governamentais 17.624 15.609 Valor Adicionado a Distribuir 224.796 222.569 Pessoal 116.967 123.717 52% Remuneração Direta 84.553 93.032 Benefícios 23,764 20.789 FGTS 8.650 9.351 Impostos Taxas e Contribuições 60.731 67.313 27% Federal 56.174 50.324 Estadual 4.250 16.617 Municipal 307 372 Remuneração de Capital em Terceiros, Juros 8.763 9.773 4% Remuneração de Capital Próprio 38.335 22.311 17% Dividendos 11.225 8.408 Lucros Retidos 26.808 13.704 Participação não Controladora Lucros Retidos 302 199 Valor Adicionado Total Atribuído 224.796 222.569 Fonte: Elaborado pelos Autores (2014). 2.2. Direito Empresarial A Lei de Incentivo à Cultura, popularmente chamada de Lei Rouanet, é conhecida principalmente por sua política de incentivos fiscais. Esse mecanismo possibilita que cidadãos (pessoa física) e empresas (pessoa jurídica) apliquem parte do Imposto de Renda devido em ações culturais. O projeto cultural é apresentado ao Ministério da Cultura por Pessoas físicas que atuam na área cultural, como artistas, produtores e técnicos ou Pessoas jurídicas privadas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, como cooperativas e organizações não governamentais (BARSIL, 1991). Se o projeto for aprovado pode ser adotado através de plataforma digital pela pessoa física ou jurídica que incentivará o projeto, repassando parte do valor que pagaria de imposto de renda para concretização do projeto cultural. Pode incentivar a Pessoa física que declara imposto de renda (até 6% do lucro real) e a Pessoa jurídica, tributada pelo lucro real (até 4% do lucro real). O 30 incentivo será realizado dentro do limite aprovado pelo Ministério da Cultura (BRASIL, 1991). O incentivo a iniciativas culturais pode ser feito por meio de doação ou patrocínio. No patrocínio, do qual qualquer proposta pode se beneficiar, é permitida a publicidade do apoio, com identificação do patrocinador, que também pode receber um percentual do produto resultante do projeto, como CDs, ingressos e revistas, para distribuição gratuita. Conforme afirma Pereira (2014)¸ os recursos aplicados em projetos culturais por empresas privadas são de natureza essencialmente privada, sendo que a relação jurídico-social entre o patrocinador e o artista não se confunde com a relação jurídico-tributária entre o patrocinador e o Estado. Assim, a relação patrocinador-artista termina quando os recursos são entregues para a realização do projeto e a relação patrocinador-Estado termina quando o Estado homologa a dedução tributária referente ao incentivo fiscal. Benedetti (2014), acredita que um corte na dedução fiscal significaria, em médio e longo prazos, maior qualificação do patrocínio empresarial no Brasil. A partir do momento em que parte do investimento sai do bolso do patrocinador, muda-se o olhar sob o patrocínio. Ele passa a ser avaliado e monitorado como qualquer outra ferramenta de comunicação. Isso representa um excelente desafio para os gestores nas empresas, obrigando-os a buscar os benefícios reais que a atuação em cultura tem potencial de oferecer. O Departamento Jurídico da Canoeste/Copercana oferece assessoria a entidade nas questões administrativas e legais inerentes à sua atividade, assim como presta assistência aos seus associados em diversas áreas do direito que envolvem sua atividade rural, inclusive, nos licenciamentos ambientais exigidos para a sua atividade. Oferece ainda, suporte ao Depto. Técnico e de Planejamento, para balizar suas atividades dentro da legalidade, sendo também responsável pela orientação destes para execução correta dos procedimentos de obtenção de PEQ – Programa de Eliminação de Queimada. Apoia também o Depto. Topográfico, na elaboração de plantas e levantamentos topográficos, destinados a área ambiental, agrária e possessória dos associados. 31 Mantém ainda, uma estrutura, responsável pela venda e administração deentrega de cana e recebimento dos valores correspondentes pelo produto entregue. Esfera administrativa: IBAMA, CETESB, DAEE, Judicial: Civil e criminal, bem como esclarecendo dúvidas sobre as atuais questões ambientais voltadas à área rural: área de preservação permanente e reserva florestal, CAR (Cadastro Ambiental rural), licenciamentos, perícias, laudos e etc. Na esfera trabalhista oferece orientação aos associados sobre as melhores formas de contratação de empregados rurais, direitos e obrigações trabalhistas, previdenciárias e fundiárias (FGTS), visando assim, evitar futuras demandas trabalhistas. No âmbito civil/comercial, presta assistência gratuita nas relações dos associados com as indústrias, referentes ao fornecimento, compra e venda de cana e sobre questões relativas ao não recebimento do produto e do seu preço, contratos de parceria, arrendamento rural. Para o direito fundiário, elabora ações de defesa administrativa (INCRA, IBAMA, entre outros.), e judicial sobre adequação do imóvel rural para que atenda a função social com a finalidade de evitar possíveis ações expropriatórias. Bem como defesa da posse e propriedade ou a garantia de recebimento do correto valor da propriedade rural expropriada pelo poder público. 2.3. Filosofia No ambiente corporativo os indivíduos se defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Estas normas são aceitas intimamente e reconhecidas como obrigatórias: de acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Nestes casos pode-se entender que o homem age moralmente e que este comportamento é resultado de uma decisão refletida e, por isso, não puramente espontânea ou natural (VÁZQUEZ, 2007). Ao pensar na questão ética inserida na Administração, é possível debruçar em problemas como: propaganda enganosa, obsolescência planejada, liberdade de mercado, propaganda como criadora de necessidades, margem de lucro, globalização, entre outros. 32 Perguntas pontuais pautadas pelas normas éticas poderão suscitar interessantes debates, tais como: podem conviver harmoniosamente o espírito da ética e o espírito de competição defendido pelo capitalismo? Não haveria quase que uma razão inversa entre comportamento virtuoso e maximização do lucro? Ou seja, quanto mais ético é um comportamento, menos lucro ele geraria, e quanto maior a riqueza, menos ética ela envolveria? (MATTAR, 2004). As questões éticas certamente avançam sobre suas consequências e neste ponto, pode-se observar a responsabilidade social dos indivíduos ou empresas, onde será importante perceber se existe e de que tamanha será a responsabilidade de uma corporação em relação a todos os atores que dela participam. A Copercana se mantém constantemente preocupada com o bom nível de qualidade de vida de seus colaboradores mantendo quadro de cargos e salários adequados para cada categoria. Valorizando a relação interpessoal de seus colaboradores para que mantenha bons relacionamentos profissionais para o sucesso na carreira e para contribuir com o clima positivo dentro da equipe, oferecendo treinamento de relacionamento interpessoal com ênfase em desenvolvimento humano, onde são trabalhadas habilidades e capacidades para conduzir uma pessoa a dar o melhor de si na busca por suas realizações pessoais e profissionais levando o individuo ao autoconhecimento e autodesenvolvimento. 2.4. Sociologia Vive-se em mundo marcado por diversidades. As relações sociais, que nada mais são do que as diversas formas de convivência entre as pessoas, refletem estas diferenças, por vezes de forma amistosa, outras nem tanto. A sociologia enquanto “estudo cientifico da vida humana, de grupos sociais, de sociedades inteiras e do mundo humano” (GIDDENS, 2012, p. 19) é uma excelente ferramenta para entender a apreender, respeitar e conviver com estas diferenças. O mundo empresarial, enquanto espaço de intenso convívio humano é, frequentemente, cenário de situações que requerem grande capacidade de entendimento sociológico por parte de gestores. A administração de empresas, em verdade, envolve gerir máquinas, materiais, recursos financeiros, mas especialmente passa por administrar pessoas. http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/coaching-carreira/coaching-para-obter-sucesso-na-carreira-profissional/ 33 Desta forma, ter condições de romper com o senso comum na interpretação dos fenômenos sociais é fundamental para a atividade da gestão. Contemporaneamente tem ganho bastante destaque o tema das diferenças étnicas e de gênero. Neste caso, pode-se referir, especialmente, a questão do racismo e da homofobia, que cada vez mais precisam ser abordados e combatidos no interior do meio empresarial. O racismo origina-se do etnocentrismo que tem raízes no pensamento positivista, em especial na teoria do darwinismo social, cujo ponto marcante é o desprezo pela cultura de “sociedades tradicionais, encontradas na África, na Ásia, na América e na Oceania [que eram vistas como] fósseis vivos, exemplares de estágios anteriores, primitivos, do passado da humanidade” (COSTA, 1997, p. 49). Atualmente modelos de pluralismo cultural e multiculturalismo são utilizados para rejeitar tais teorias, apresentando os valores culturais de cada povo como sendo distintos, porém não sendo possível classificá-los como melhores ou piores. A partir deste entendimento, é proposto o Darwinismo social - é a tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. Descreve o uso dos conceitos de luta pela existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção entre aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes de se sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia, racismo, imperialismo1 , fascismo, Nazismo e na luta entre grupos e etnias nacionais. O darwinismo social tem origem na teoria (pré-comprovada) da seleção natural de Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres vivos através do processo evolução. O sucesso da teoria da evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais adaptado, da importância de um controle sobre a demografia humana. De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e que as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam a habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências, como a arte, por exemplo, e a raça da qual ela faz parte. Um conjunto de pensadores atribui a fonte do darwinismo social ao próprio Darwin, que na sua obra A Origem do Homem havia aplicado a sua teoria ao mundo http://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia http://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo_científico http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria http://pt.wikipedia.org/wiki/Seleção_natural http://pt.wikipedia.org/wiki/Seleção_natural http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin http://pt.wikipedia.org/wiki/Espécie http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolução http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_evolução http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciências_sociais http://pt.wikipedia.org/wiki/Tese http://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciências_humanas http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciências_exatas http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciência http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte http://pt.wikipedia.org/wiki/Raça http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Origem_do_Homem&action=edit&redlink=134 social. Nesta obra, Darwin ocupa-se da evolução humana ao fazê-lo, aplica os mesmos critérios que utiliza em A Origem das Espécies. A teoria de Darwin diz também que no mundo sobrevive o mais adaptado, por isso há a evolução; que os seres vivos evoluem para continuarem vivos, e exemplo disso seria o homem. O Darwinismo Social foi empregado para tentar explicar a inconstância pós- revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo interpretação da época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram economicamente seriam os mais aptos a sobreviver por isso os mais evoluídos. Durante o século XIX as potências europeias também usaram o Darwinismo Social como justificativa para o Imperialismo. Considerando o conceito acima mencionado, após observação da filosofia de trabalho da Copercana não foi relatado casos de racismo entre os membros da empresa. Segundo definição utilizada pela Comissão Britânica para Promoção da Igualdade Racial (Commission for Racial Equality – CRE/UK) o racismo institucional é: A incapacidade coletiva de uma organização em prover um serviço apropriado ou profissional às pessoas devido à sua cor, cultura ou origem racial/étnica. Ele pode ser visto ou detectado em processos, atitudes e comportamentos que contribuem para a discriminação por meio de preconceito não intencional, ignorância, desatenção e estereótipos racistas que prejudicam determinados grupos raciais/étnicos, sejam eles minorias ou não. Não foi constatado indícios de racismo institucional na Copercana. 2.5. Tecnologia da Informação O mundo globalizado, competitivo, dinâmico e com muitas informações automáticas, exigem cada vez mais que as organizações possuam uma infraestrutura de tecnologia da informação. A dependência que as organizações têm em gerenciar suas informações e atividades acabam gerando a necessidade da implantação de uma boa infraestrutura de Tecnologia da Informação para possibilitar o gerenciamento de todas as informações e processos das organizações. A TI está diretamente relacionada e integrada com todos os departamentos de uma organização. Para Resende (2003), a Tecnologia da Informação (TI) é definida como sendo todos os recursos tecnológicos e computacionais utilizados para armazenamento, http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolução_humana http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Origem_das_Espécies http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Inconstância&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Social http://pt.wikipedia.org/wiki/Social http://pt.wikipedia.org/wiki/Século_XIX http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Justificativa&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo 35 geração e utilização da informação, fundamentada em hardware, software, telecomunicações, gestão de dados e informações. Conceitualmente o recurso humano não faz parte da TI, mas ele é fundamental, pois sem este não haveria funcionalidade nem utilidade para esta tecnologia. Miglioli (2007), afirma que a Tecnologia da Informação (TI) é a infraestrutura organizada de hardware, software, banco de dados e redes de telecomunicações, que permite manipular, gerar e distribuir dados e informações ao longo dos seus usuários (empresas ou pessoas). A tecnologia da informação nasceu no berço do capitalismo, portanto, requer constantemente o alto consumo de todos os seus recursos de infraestrutura para manter estável todos os serviços de uma organização. Com isso, a tecnologia da informação se incumbe de desenvolver e produzir cada vez mais novos recursos que acabam gerando a necessidade de atualizações constantes em todas as organizações. Com o crescimento e a popularização da tecnologia da informação, aliada às facilidades de consumo, presentes nas organizações contribuem para o descontrole na produção de resíduos, em especial, os tecnológicos. A essa vertente de preocupação é denominado de “TI Verde” ou “Green IT”. A TI Verde ou Green IT, ou ainda, Tecnologia da Informação Verde é uma tendência mundial voltada para o impacto dos recursos tecnológicos no meio ambiente. Esse é um conceito que trata desde o uso consciente dos recursos tecnológicos, de sua concepção até o descarte, tratando de Tecnologia da informação verde (ti verde), uma abordagem sobre a educação ambiental e a sustentabilidade na educação profissional e tecnológica. Mansur (2011), o qual referendou o que vem sendo chamado de “TI Verde” ou “Green IT”, parte do conceito que a tecnologia da informação (TI) deve vir acompanhada de uma adequação cultural às necessidades socioambientais, tratando desde o uso consciente dos recursos tecnológicos até o descarte de forma adequada de resíduos, onde se busca minimizar ao máximo os impactos no ambiente por meio da conscientização e da pratica sustentável. O gerenciamento inteligente da tecnologia de informações e comunicações (foco da TI Verde) pode ser a resposta para o clamor das empresas de reduzir os danos causados ao meio ambiente, melhorar a efetividade do uso de energia e tecnologia, reduzir os custos operacionais crescentes do negócio e aumentar os lucros (MANSUR, 2009, p. 232). 36 O mesmo autor complementa que algumas das ações da TI verde são: Gerenciamento do Consumo de Energia de todo o seu parque informático. (Eficiência energética); Gerenciamento de controle e Redução na utilização do papel; Campanhas de Administração/Uso e Descarte Eletrônico Inteligente (e-waste) - (Recuperação e reutilização de equipamentos antigos ou que não funcionam mais ou separação e encaminhamento das partes para reciclagem); Tem como procedimento a utilização de arquiteturas verdes (maquinário/dispositivos eletrônicos) que permitam uma maior vida útil e também facilitem o desmonte do equipamento ao fim da sua vida útil; Políticas de adoção e parcerias com organizações Verdes; Fabricação dispositivos eletrônicos ou suprimentos (Se sim, trabalha com a não utilização de substâncias tóxicas e de materiais recicláveis na fabricação); Políticas de adoção e parcerias com organizações Verdes Tem programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade direcionado as ações de TI. A preocupação dessa tendência está desde a utilização mais eficiente de energia, recursos e insumos na produção de tecnologia, assim como uso de matéria prima e substâncias menos tóxicas na fabricação, abrange recursos tecnológicos que consumam menos energia, que não agridam o meio ambiente na sua utilização operação e por fim não proporcione ou minimize impactos no seu descarte, permitindo reciclagem e reutilização. - Planejamento e controle O Departamento de Planejamento e Controle da Copercana tem como objetivo prestar serviço ao associado desde a negociação da entrega de cana com as Usinas / Destilarias, até o seu recebimento financeiro. O Departamento faz a projeção mensal do valor do ATR, elaboração de planilha de Custo de Produção (que possibilita ao associado ter uma orientação para fazer melhor negociação com as Usinas / Destilarias), prestação de serviços motomecanizados, de mão-de-obra, plantio, tratos culturais e colheita. Buscando assessorar o associado a cumprir com suas responsabilidades ambientais, acompanha as alterações da Secretaria do Meio Ambiente, gerencia e viabiliza a realização do Requerimento de Autorização para Queima da Palha de Cana de Açúcar (PEQ) e do Protocolo Agroambiental. 37 O Departamento oferece suporte técnico às Usinas / Destilarias para elaboração e correção de cálculos referente a qualidade da cana-de-açúcar e o seu pagamento, onde mediante à alterações em fórmulas do CONSECANA-SP, acompanha e esclarece a Unidade Industrial em qualquer dúvida, para que os cálculos estejam sempre de acordo com o mesmo. Em relação a cana dos associados entregue nas Usinas / Destilarias, o Departamento faz o acompanhamentodo percentual de amostragem da cana, acompanhamento do ATR Relativo garantindo ao associado a segurança de que está sendo calculado e praticado de forma correta, efetuando conferência dos cálculos realizados pelas mesmas, além da avaliação do comportamento da qualidade da matéria-prima entregue. De acordo com Canaoeste (2016), O Departamento oferece apoio técnico ao associado na elaboração de minutas de contrato de arrendamento/parceria, bem como análise técnica dos contratos para dirimir quaisquer dúvidas. Faz a conferência de cálculo de pagamento/recebimento de arrendamento ou entrega de cana, bem como elabora laudos técnicos para fins jurídicos. Dentre outras funções o Departamento de Planejamento e Controle também realiza: - Conferência do fechamento do valor de ATR de acordo com o mix de produção de cada Usina / Destilaria conforme CONSECANA-SP; - Interface entre Usinas / Destilarias, associado com Usinas/Destilarias e associado com associado; - Atendimento ao associado para apresentação dos serviços oferecidos pela Canaoeste; - Publicação de Artigos na Revista Canavieiros e Informe Canaoeste; - Acompanhamento da atualização dos dados do Sistema ATR; - Disponibilização do Sistema ATR via internet para consulta da entrada de cana. 2.6. Teoria Geral da Administração II A Teoria Geral da Administração é o estudo da administração em termos de sua concepção e história geral. Quando é estudado a TGA, se faz necessário levar em consideração diversa variável, tais como: pessoas, processos, o ambiente e a tecnologia, por exemplo. É através da inter-relação de variáveis como essas, que o gestor obterá uma visão mais abrangente do negócio a ser administrado. 38 Para Chiavenato (2011), existem seis variáveis a serem consideradas: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade. Essas variáveis são detalhadas ao logo dos estudos das teorias da administração. Portanto, ao abordar os assuntos da TGA, torna-se presente o conhecimento de informações que são tratadas de maneira conjunta e que podem auxiliar no processo de gestão. O mesmo autor, completa que de acordo com a Teoria da Contingencia Estrutural a organização adapta-se continuamente ao seu meio ambiente e trabalha com diversos fatores contingenciais, tais como: estratégia, tamanho, incerteza com relação às tarefas e tecnologia, refletindo a influência do meio em que está inserida. Vendo-se a partir desta ótica, a organização necessita adaptar constantemente sua estrutura aos fatores contingenciais e consequentemente ao seu ambiente. O compromisso da Cooperativa Copercana com os interesses coletivos, mais propriamente com a sociedade e seus associados, está traduzido na ideia de que as atividades agrícolas devem se constituir num esforço para o crescimento da região e do país, de forma sustentável, preservando os recursos naturais, com a consciência de servir ao bem público, de cumprir prioritariamente com obrigações sociais, no atendimento da população e na busca da melhoria das condições de vida do agricultor, seus familiares e de seus funcionários. Neste sentido, a Cooperativa segue a abordagem Feminista, mulher no mercado de trabalho, já tem sido largamente revelada o fato de que um grande número de mulheres em todo o mundo ocupa as mesmas posições e executa as mesmas tarefas que os homens, auferindo, porém, salários inferiores aos homens (VILA NOVA, 2013). Ainda segundo o autor, trata-se do fato de que, além de ocuparem posições remuneradas fora do lar, contribuindo, assim, para a elevação da renda de suas famílias, acumulam seus status profissionais com as tradicionais obrigações, consideradas como própria da mulher, após o cumprimento de uma jornada de trabalho já por si extenuante no mais das vezes. Feminismo é um movimento social, filosófico e político que tem como objetivo direitos equânimes (iguais) e uma vivência humana por meio do empodeiramento feminino e da libertação de padrões opressores patriarcais, baseados em normas de gênero. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias que advogam pela igualdade entre homens e mulheres, além de promover os direitos das mulheres e seus interesses. http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_social http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_político http://pt.wikipedia.org/wiki/Igualdade_de_gênero http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_das_mulheres http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_das_mulheres http://pt.wikipedia.org/wiki/Patriarcado http://pt.wikipedia.org/wiki/Género_(sociedade) http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria http://pt.wikipedia.org/wiki/Igualdade_de_género http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_das_mulheres 39 O movimento feminista efetuou mudanças na sociedade ocidental, incluindo o sufrágio feminino; maior acesso à educação; salários mais equitativos com os dos homens; o direito de iniciar o processo de divórcio; o direito da mulher de tomar decisões individuais relativas a gravidez (incluindo o acesso aos contraceptivos e ao aborto); e o direito de propriedade. Não é de hoje que a participação ativa das mulheres nos Sistemas Agroflorestais (SAFs) apoiados pela Cooperafloresta – Associação dos Agricultores Agroflorestais de Barra do Turvo/SP e Adrianópolis/PR tem colaborado para o sucesso do trabalho. Em todos os municípios onde atua, a liderança feminina tem sido exercida. O Projeto Agroflorestar, patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental, vem apoiando a Associação no trabalho junto às mulheres agricultoras, quilombolas e assentadas (ASCOM COOPERAFLORESTA, 2012). A iniciativa mobiliza centenas de mulheres, que atuam desde o manejo sustentável dos recursos naturais nas agroflorestais, à realização dos mutirões, até a contabilidade e organização da comercialização coletiva dos alimentos. O resultado é decorrente de um processo continuado de organização, formação e assessoria técnica para o desenvolvimento das agroflorestais, certificação participativa e comercialização coletiva (ASCOM COOPERAFLORESTA, 2012). Entre os benefícios gerados pela inserção das mulheres na prática agroflorestal está o acesso à renda própria, o que vem contribuindo para o avanço da sua emancipação econômica, o que lhes fortalece e empodera para o enfrentamento da violência contra as mulheres, bem como para ampliar sua participação junto aos espaços políticos de intervenção social. “Este comprometimento das mulheres das famílias agricultoras das agroflorestais articula a transformação das relações sociais de classe com a mudança nas relações com a natureza e a construção de novas relações sociais de gênero. Isso se expressa em símbolos dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) que apoiamos. Ao mesmo tempo, contribui tanto com a transformação da realidade social, quanto das próprias mulheres inseridas nos SAFs apoiados pela Cooperafloresta e pelo projeto Agroflorestar”, lembra Nelson Correia Neto, engenheiro agrônomo, técnico da Cooperafloresta (Ascom Cooperafloresta, 2012). A realidade no cotidiano – Leni Rodrigues de Sena Pamplona, 44 anos, integrante do Grupo Agroflorestal Gralha Azul /MST, localizado no Litoral do Paraná, http://pt.wikipedia.org/wiki/Sufrágio_feminino http://pt.wikipedia.org/wiki/Divórcio http://pt.wikipedia.org/wiki/Contraceptivo http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_de_propriedade 40 relata a sua experiência. “Tem que ter uma mulher pra por ordem”, conta ela, que recebe duas vezes por semana toda a mercadoria das famílias agricultoras, marca toda a coleta com os respectivos nomes, envia para os locais onde serão comercializados. “Depois das feiras, conto tudo o que sobrou, realizo o pagamento e fecho o caixa” (ASCOM COOPERAFLORESTA, 2012). É preciso ser muito organizada e também divulgar os benefícios que o Sistema
Compartilhar