Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FAG – FACULDADE ASSIS GURGACZ PROCESSO DE ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO E MATERNIDADE 1. INTRODUÇÃO O processo de enfermagem foi difundido por meio das escolas com sua implantação nos currículos e suas etapas foram incluídas na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 que dispõe sobre o Exercício Profissional como competência do enfermeiro (BRASIL, 1986). CARPENITO (1997) coloca que os diagnósticos de enfermagem derivam de avaliações considerando que o paciente está a todo momento interagindo com o ambiente, e que o diagnóstico não pode ser retirado do contexto do processo de enfermagem, isto resultaria em mau uso do conceito e rotulação prematura a estereótipos, resultando em assistência inapropriada. Ressalta que, cada passo depende da exatidão do passo precedente e que a coleta de dados e a avaliação são relacionados ao diagnóstico, ao planejamento e a implementação. Sendo assim, a separação por passos é explicativa, pois na prática o processo é contínuo e suas fases são inter-relacionadas e a aplicação coloca em prática as ações de enfermagem. A atuação da equipe de enfermagem e enfermeiro no período pré-natal, parto e puerpério deve ser de forma integral, eficiente e privilegiando a paciente como um todo. A paciente não deve ser vista como um ser dicotomizada. O enfermeiro deve prestar cuidados globais ao paciente, cuidados esses que objetivam minimizar riscos, dando maior segurança e reabilitando o parturiente a se reintegrar à família e à sociedade o mais rápido possível (SMELTZE, 2002). O Ministério da Saúde demonstra um incentivo financeiro e moral às Instituições de Saúde que optarem pelo parto normal, validando as informações adquiridas em sala de aula, as quais proporcionaram a demonstração de que a maioria de partos normais predominam na atualidade sobre os partos cesáreas, sendo encarado de forma mais humanizada, pois é fato que o mesmo é um mecanismo fisiológico das mulheres e proporciona inúmeros benefícios as mesmas. Segundo ainda MS, o aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês de vida, em livre demanda sendo o leite materno rico em nutrientes, e facilmente digerido e absorvido, contém anticorpos e leucócitos, todos esses componentes na medida certa para o pleno desenvolvimento do bebê, para ajudar no funcionamento do seu organismo e para prevenir infecções. A amamentação também traz inúmeras vantagens para a puérpera, como redução do risco de hemorragia após o parto, retorno ao peso anterior à gravidez mais rapidamente. O processo de enfermagem é a dinâmica das ações das sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano. Caracteriza se pelo inter-relacionamento do binômio mãe e filho com o dinamismo de suas fases ou passos. O processo de enfermagem e divididos em seis passos que são: Histórico de enfermagem é um roteiro sistematizado para o levantamento de dados (significativo para o enfermeiro) do ser humano que tornam possível a identificação de seus problemas. Diagnóstico de enfermagem é a identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento em natureza e extensão. Plano assistencial e global de enfermagem e a determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnostico estabelecido. Plano de cuidado ou prescrição de enfermagem e implementação pelo roteiro diário que coordena a equipe de enfermagem. Evolução de enfermagem relato diário das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano, enquanto estiver sob assistência profissional. Prognóstico de enfermagem. E a estimativa da capacidade do ser humano em atender a suas necessidades básicas após a implementação do plano assistencial e a luz dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem, ( HORTA, 1979). O Enfermeiro, ao utilizar o processo de enfermagem, passa a ter subsídios para as suas intervenções. A abordagem holística do paciente, a obtenção de um corpo de conhecimento próprio, a busca por uma melhor qualidade da assistência e o favorecimento do aprimoramento contínuo do enfermeiro. 2. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM 2.1 IDENTIFICAÇÃO Nome: SPS Ocupação: Zeladora Escolaridade: 2º grau Data de Nasc.:xx/02/1971 Idade: 37 anos Nacionalidade: brasileira Estado Civil: casada Nome do cônjuge: AJO Ocupação: Pedreiro Escolaridade: 1º grau Numero de filhos: 4 filhos Idade dos filhos: 19 a, 17 a, 3 anos e RN. Bairro: Julieta Bueno Cidade onde mora: Cascavel Data do Parto: 29/01 Tipo de parto: Normal Intercorrência: alergia inespecífica aos seis meses de gestação, internada no Hospital Universitário do Oeste do Paraná. História pregressa: Quinta gestação sendo a quarta gravidez ectópica. Em uso de método contraceptivo, utilizou antibiótico para amigdalite só detectando gravidez no quinto mês de gestação. Realizou sete consultas de pré-natal, exames laboratoriais sem anormalidades. História atual: Funcionária pública de trabalho estressante; receptiva as informações, parto normal sem episio, RN com AIG, com peso 3.070 Kg, apgar 9-10. 3. PERCEPÇOES E EXPECTATIVAS RELACIONADAS À GESTAÇÃO, PARTO E PUERPERIO. Gestação inesperada por estar em uso de anticoncepcional (usou antibiótico para amigdalite). Segura em relação ao parto pois adquiriu experiência em relação a gestações e partos anteriores, estando os padrões dentro da normalidade, sendo acompanhada a partir do 5º mês ao se detectar a gravidez. 4.HÁBITO DE SAÚDE Realizou Pré-Natal? S ( x ) N ( ) nº de Consultas: 7 consultas Exames Laboratoriais: 1º trimestre: não realizou 2º trimestre: Tipagem Sanguinea RH, Hemograma, VDRL, Toxoplasmose, Glicemia, Jejum TTOG, Parasitológico de fezes, Urina, Hepatite B, HIV, Rubéola. 3º trimestre: Hb e Ht, VDRL, Glicemia, Urina, Hepatite B, HIV, Anti-HBc. Já fez exame preventivo de câncer? S ( x ) N ( ) Qual? Mama, (Papa Nicolau) Preventivo de câncer do Colo uterino há 3 anos. Fuma: S ( ) N (x ) Quantos por dia? Bebe: S ( ) N ( x) Que tipo de bebida___há quanto tempo? Faz uso de drogas? S ( ) N (x ) Qual(is)?_____________ Há quanto tempo?__________ Faz consulta médica periodicamente? S ( ) N ( x ) Obs. Só na gestação. 5. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS A. Oxigenação Padrão respiratório: tipo, freqüência, características: Eupnéica, FR 16 ipm, Rítmico. Condições do sistema respiratório: normais Hábitos e vícios que interferem na respiração: não há B Hidratação Padrão de ingestão liquida nas 24 horas: quantidade e qualidades dos líquidos ingeridos por dia: média 2 litros entre sucos, chas e agua Líquidos rejeitados: bebida alcoólica e fermentada Conhecimento sobre a relação entre quantidade de ingestão liquida X produção láctea: ignora. Conhecimentos sobre galactogogos: sim, utiliza alimentos e líquidos para o aumento da produção láctea. C. Alimentação Historia dietética: padrão de ingestão alimentar diário (individual / familiar): manhã, tarde, noite: frutas, legumes, grãos, 3 x ao dia. Alimentos preferidos: arroz, feijão, polenta, mandioca, frutas e ovos. Alimentos rejeitados: carnes e doces Indicadores antropométricos: Peso: 77 Kg altura: 1,71 cm. Condição de deglutição, mastigação, arcada dentaria e cavidade oral: deglutição e mastigação normal com auxilio de prótese dentaria superior. Conhecimento sobre o papel da nutrição sobe a lactação, saúde e bem estar: insuficientes. Fatores ambientais que interferem no padrão de ingesta alimentar: hábitos e tabus relacionados com Alimentação, facilidades e limitações para uma alimentação adequada. Somente período em que esta no trabalho interfere nos horários da alimentação. D. Eliminações Padrão de eliminação intestinal: freqüência, horário e características 1 vezes ao dia, indefinido horário, fezes pastosas. Presença de distúrbio intestinal (obstipação, hemorróidas, flatulências, incontinência): Flatulências. Padrão de eliminação urinaria: freqüência, quantidade, características (cor, Odor, aspecto): conforme o trabalho diminui numero de vezes, mesmo com ingestão liquida, características conforme o tempo disponível. Presença de alterações no padrão de eliminação urinaria (disúria, retenção, infecção incontinência): infecções de repetição. Hábitos de higiene relacionados aos processos de eliminação e excreção: adequado E. Sono e Repouso Hábitos relacionados ao sono e repouso: horas de sono (quantidade e qualidade): Media de oito horas diárias. Fatores ambientais que interferem no atendimento da necessidade de estabelecer equilíbrio entre atividade e repouso: trabalho e cuidado com os filhos. F- Hábitos de de higiene X Puerpério Investigar costumes, crenças e tabus) Banho diário e xampu. 6. ASPECTOS PSICOSOCIAIS Recebeu visitas S ( ) N (x) Quem? Estrutura familiar: casada, quatro filhos, casal trabalha fora Condições de habitação:casa própria 7. AMAMENTAÇÃO Experiências anteriores: Pretende amamentar? Sim Quais as vantagens? Imunidade para criança, protege contra várias patologias, barato, já vem pronto. Dificuldades: quando voltar ao trabalhar Dúvidas: Massagem e ordenha: Manual: massagear a mama com movimentos firmes e circulatórios de fora para dentro, de forma que a puérpera sinta as glândulas mamarias. Evitando ingurgitamento e facilitando a decida do leite para a criança. Posição: a que a puérpera se sentir melhor. Pega: abocanhar aréola de forma que não seja somente o mamilo para não ocasionar fissuras 8. SAÚDE REPRODUTIVA Retorno a atividade sexual: Método contraceptivo que conhece? Camisinha Método contraceptivo que pretende usar? Não sabe 9. O QUE GOSTARIA DE PERGUNTAR: 10. CONDUTAS E ORIENTAÇOES REALIZADAS: - Avaliado o estado das mamas e mamilos como consistência, temperatura, sinais de apojadura, ingurgitamento, fissura no mamilo, bloqueio de ductos e produção láctea. - Posicionamento correto da mãe e do RN para amamentação; - Introduza o dedo mínimo delicadamente para interromper a sucção e assim evitando lesão ou fissura mamilar; - Não utilizar sabão para lavar os mamilos, devendo ser lavado uma única vez e fazer higiene com o próprio leite; - Colocar colostro ou leite no mamilo e deixar secar, a fim de forma uma película protetora e ajudar no processo de cicatrização; - Pega em mamilo areolar adequada; - Para que o bebe sugue no mínimo 15 minutos, para proporcionar a sucção de todas as fases do leite; - Manter práticas de nutrição adequada e higiene corporal; - Dormir nos mesmos horários que o bebê para poder descansar - Acompanhamento na UBS para puericultura e vacinas; - A não utilização de produtos químicos na lavagem da roupa do bebê; - Consulta puerperal e pediátrica entre o sétimo e décimo dia. - Posicionar a criança em decúbito lateral e manter a cabeça elevada após as mamadas; - Higiene oral da criança após cada mamada; - Cuidar com ingurgitamento mamário e solicitar orientações no banco de leite do HUOP - Aleitamento materno exclusivo por no mínimo 6 meses. - Banho da criança uma vez ao dia, de preferência nos horários mais quentes do dia; - Higiene perianal a cada troca de fralda para evitar dermatites amoníacal; - Realizar preventivo de colo uterino ao menos 1 x ao ano - Não utilizar medicação sem orientação médica 11. PLANO ASSISTENCIAL Proporcionar conforto ao binômio mãe/filho, realizar apgar do primeiro ao quinto minuto, capurro nas primeiras 24hs, supervisionar queixas de dor, comportamento (esquecimentos), sinais vitais, repouso, condições emocionais pré e pós parto. Orientar a observação da quantidade de lóquios, eliminações, diminuição de atividades, nutrição, higiene, exames médicos, exercícios físicos e respiratório, aleitamento materno, mecânica corporal, recreação. Fazer e ajudar cuidados pré e pós parto, atender às necessidades sentidas. Orientar consultas periódicas. (SMELTZE,2002). 12. EXAME FÍSICO 29/01 1º DI - 08:40 hs, Parturiente nega hipertensão, diabetes, tabagismo, etilismo. Tricotomia realizada no domicilio pela mesma; Multigesta, GV, PIII, C0, IG, DPP 40 s, bcf + 152 bpm, rítmico, DU + 1’ 10 23”, Pa 120/80 mmHg P 88 bpm, T 35,9 ºC, Face com presença de cloasma gravídico, axilas hiperpigmentadas, Mamas com presença de poucos tubérculos de montgomery, colostro presente; presença de linha nigra, pela manobra de leopold apresentação cefálica, situação longitudinal com dorso à direita, AU 29 cm, vulva hiperpigmentada e leve edema; ao toque: colo grosso amolecido com ½ cm, leve perda de tampão mucoso logo após o toque, MMII simétricos, leve edema, presença de varizes e varicoses, manobra de Homans em MID -, com boa mobilidade. 10:40 hs: Orientado quanto alternativas terapêutica não farmacológica para alivio da dor como: cavalinho, bola, banho, deambulação, massagem e exercícios; oferecido dieta, água, gelatina, pirulito, caldo com boa aceitação, exame físico especifico da obstetrícia: Bcf 142 bpm, MF +, ao toque colo grosso posterior, amolecido ¾ cm dilatação bolsa integra; 13:30 Bcf 146 bpm rítmico, Du 2 10, 36”/40”. 16:50 Bcf 140 bpm toque: 9 cm dilatação, De lee +2, encaminhada ao CC. 30/01 2ºDI - S.P.S - Puérpera. S: Relata ansiedade para alta, duvidas de como cuidar do RN, “como amamentar sem ferir o bico do peito”, refere fome. O: Puérpera, 18 horas pós PN, GV, PV, A1 (gravidez tubária), IG 38s e 3 d (ECO) e 40 semanas (DUM), exames de pré natal sem alterações em 13/10/2008 como: TS-RH O+, HIV , Toxoplasmose IGg e IG , hemograma, VDRL, glicemia de Jejum, Anti Hbs reagente, Hep B – NR, Rubéola M- G 50,2 todos normais. Ao exame físico: Calma, corada, lúcida comunicativa, deambulando, mamas com presença de colostros, carinhosa com RN, atenta às orientações. SSVV às 10:30 hs PA 120/80 mmHg, T: 36,6º C, R: 20 rpm, P: 78 bpm. Tipo morfológico normolínea, deambulando, permanece ao lado do RN, cabeça: simétrica, cabelos preto, longos, alinhados, limpos, sobrancelhas grossas, pele corada e hidratada, com presença de cloasma gravídico, acuidade visual e auditiva preservada, Olhos: íris castanhos escuros, pupilas isocóricas e fotorreativas, mucosa corada; nariz: simétrico, mucosa integra e sem sujidades, ouvidos: sem anormalidades, pavilhão auricular normal, boca: lábios hidratados, presença de prótese dentaria superior, língua e palato íntegros, mucosa hidratada e corada; pescoço: mobilidade normal, simétrico, veias jugulares normais não visíveis, carótidas pulsateis à palpação, e sem anormalidades, tórax: simétrico sem alterações anatômicas, a percussão som timpânico, à ausculta pulmonar murmúrios vesiculares audíveis, eupnéica, frêmito toracovocal perceptível, á ausculta cardíaca bulhas cardíacas normofonéticas audíveis, precórdio visualizado Mamas: simétricas, mamilos protusos, presença de colostro, RN com pega adequada, boa sucção, aréolas com presença de leves fissuras; Abdome: flácido, à ausculta RHA +, útero contraído a altura da cicatriz umbilical; região suprapubica presença de cicatriz por gravidez tubaria há dois anos, Genitourinaria: presença de lóquios rubrosanguinolento em média quantidade; vulva sem anormalidades, sem presença de episiotomia, eliminações: diurese presente e evacuação ausente; região períneal cicatriz cesareana por gravidez tubária, vulva sem anormalidades; MMSS simétricos com presença de cateter nº 20 em MSD salinizado; MMII sem edemas, presença de varizes e varicoses, com sinal de Homans em MID. A: nutrição alterada abaixo das necessidades corporais devido o estado do internamento; risco para integridade tissular e da pele prejudicada relacionado ao acesso venoso, e presença de lóquios; Padrões alterados de sexualidade em função do puerpério; risco para mobilidade física em função do processo de parto; Déficit de lazer devido ao ambiente hospitalar; Amamentação eficaz em função de ser o quarto filho; risco para atividade sexual devido puerpério; padrão de sono perturbado devido interrupções para medicações e amamentação, risco para infecção relacionada ao ambiente hospitalar, acesso venoso e nutrição prejudicada relacionada ao ambiente hospitalar; ansiedade relacionada ao ambiente hospitalar, alterações na integridade tissular prejudicada relacionada ao parto; risco para integridade da pele prejudicada relacionada à pega inadequada, risco para anemia relacionado ao trabalho de parto e parto, risco para lipotomia relacionado ao desconforto e perda de volume do trabalho de parto e parto, manutenção do lar prejudicado relacionado ao internamento, vínculo afetivo relacionado ao binômio mãe e filho, campo de energia perturbado relacionado ao trabalho de parto e parto, dor aguda relacionada a amamentação. 31/01 3º DI PN - S.P.S - Puérpera com 42 horas; com RN ativo com boa pega “mas esta ferindo o bico do peito”, relata ter realizado teste do pezinho e vacinas pela equipe do NINAR e de enfermagem, apresentando ansiedade para alta hospitalar. Com PA 100/60 mmHg, FR 16 ipm, FC 84 bpm, T 36,1ºC, Ao exame físico: Mamas com presença de colostro, mamilos com fissuras, Abdome flácido e útero contraído abaixo da cicatriz umbilical, geniturinário lóquios em média quantidade, diurese presente, evacuações ausente, com eliminações de flatus, MMII diminuição do edema. A nutrição alterada abaixo das necessidades corporais devido o estado do internamento; risco para mobilidade física em função do processo de parto; Déficit de lazer devido ao ambiente hospitalar; Amamentação ineficaz em função de fissuras mamilar; padrão de sono perturbado devido interrupções para dor ao amamentar, risco para infecção relacionada ao ambiente hospitalar, nutrição prejudicada relacionada ao ambiente hospitalar; ansiedade relacionada a alta hospitalar, alterações na integridade tissular prejudicada relacionada ao parto; risco para integridade da pele prejudicada relacionada a fissura mamilar, risco para anemia relacionado ao trabalho de parto e parto, vínculo afetivo relacionado ao binômio mãe e filho, campo de energia perturbado relacionado ao trabalho de parto e parto, dor aguda relacionada a amamentação. 12.1 Prescrição de Enfermagem 29/01/2009 1. Verificar SSVV de 2/2 hs; 10 12 14 16 18 2. Verificar Bcf de h/h 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 3. Toque vaginal de 2/2 h 10 12 14 16 18 4. Avaliação da posição fetal, Atenção 5. Abrir partograma no processo ativo do trabalho de parto Atenção 6. Orientar a parturiente de todos os procedimentos a serem realizados Atenção 7. Providenciar material necessário aos exames e procedimentos, como: luvas, lubrificante, estetoscópio de pinard ou sonar. Atenção 8. Observar e anotar dinâmica uterina; Atenção 9. Atentar para preservar a privacidade da parturiente; Atenção 10. Manter a higiene corporal; Atenção 11. Manter a parturiente em decúbito lateral esquerdo quando deitada; Atenção 12. Estar atento a infusões venosas Atenção 13. Observar e controlar as secreções vaginais, quantidade e aspecto; Atenção 14. Anotar horário de rompimento da bolsa; Atenção 15. Oferecer dieta, principalmente sucos e chás, caldo, pirulito se não houver contra indicação. Atenção 16. Estimular a deambulação sempre que possível; Atenção 17. Encaminhar a parturiente ao CO juntamente com o prontuário inclusive o cartão de pré natal. Atenção 18. Avaliar os exames da parturiente realizados durante o pré natal. Atenção 19. Atentar para necessidade de vacinas nas primeiras 24 horas pos parto. Atenção Prescrição de Enfermagem 30/01/2009 1. Verificar SSVV de 6/6 hs; 101 16 22 04 10 2. Observar o estado das mucosas e hidratação; Atenção 3. Lavar as mãos antes e depois da amamentação; Atenção 4. Esclarecer sobre as rotinas gerais da unidade, de modo a situá-la melhor no ambiente. Atenção 5. Avaliar o estado das mamas e mamilos como consistência, temperatura, sinais de apojadura, engurgitamento, fissura no mamilo, bloqueio de ductos e produção láctea. Atenção 6. Orientar sobre o posicionamento correto do RN para amamentação; Atenção 7. Orientar para que introduza o dedo mínimo delicadamente para interromper a sucção e assim evitando lesão ou fissura mamilar; Atenção 8. Orientar não utilizar sabão para lavar os mamilos, devendo ser lavado uma única vez e fazer higiene com o próprio leite; Atenção 9. Orientar em colocar colostro ou leite no mamilo e deixar secar, a fim de forma uma película protetora e ajudar no processo de cicatrização; Atenção 10. Orientar e supervisionar pega em mamilo areolar adequada; Atenção 11. Orientar grande número de mamada, fazendo o bebe sugar todas as fases do leite; Atenção 12. Verificar se o globo de segurança de pinard esta bem formado através da expressão uterina; Atenção 13. Medir altura de fundo de útero, observando sua consistência e localização; Atenção 14. Observar continuamente e registrar lóquios como cor, odor, quantidade e aspecto; Atenção 15. Atentar para distúrbios urinários nas primeiras horas; Atenção 16. Encorajá-la a deambulação 6 horas após o parto e a levantar 2 horas, se tudo estiver bem; Atenção 17. Controlar e registrar diariamente a função intestinal, presença de peristaltismo, freqüência e distúrbios no padrão de eliminação; Atenção 18. Observar MMII, atentando para os sinais de trombos e flebites; Atenção 19. Discutir com a puérpera sobre os conceitos relacionados a prática de nutrição e higiene corporal; Atenção 20. Avaliar estado emocional da puérpera e aceitação da maternidade, identificar o nível de interação com RN e de integração familiar; Atenção 21. Promover ambiente favorável ao sono e repouso; Atenção 22. Atentar para fatores desencadeantes de estresse no puerpério; Atenção 23. Identificar o nível de conhecimento da puérpera em relação aos cuidados com o RN; Atenção 24. Ministrar o medicamento prescrito, observando efeitos colaterais e adversos; Atenção 25. Orientá-la quanto aos cuidados domiciliares, imunizações e possíveis complicações; Atenção 26. Favorecer a presença do acompanhante e familiares; Atenção 27. Orientá-la quanto a importância do aleitamento materno e pega correta do RN; Atenção 28. Orientá-la quanto aos cuidados rigorosos com as mamas; Atenção 29. Lavar as mãos antes e após manusear a puérpera; Atenção 30. Orientar sobre a transmissão de infecção cruzada; Atenção 31. Orientar quanto a não utilização de produtos químicos na lavagem da roupa do RN; Atenção 32. Registrar nos prontuários da mãe e do RN as condições evidenciadas e condutas tomadas de modo a fornecer as informações necessárias para ações de outros profissionais da equipe. Atenção Prescrição de Enfermagem 31/01/2009 1. Lavar as mãos antes e depois da amamentação; Atenção 2. Avaliar o estado das mamas e mamilos como consistência, temperatura, sinais de apojadura, ingurgitamento, fissura no mamilo, bloqueio de ductos e produção láctea. Duvidas procurar UBS para esclarecimentos. Atenção 3. Orientar sobre o posicionamento correto do RN para amamentação; Atenção 4. Orientar para que introduza o dedo mínimo delicadamente para interromper a sucção e assim evitando lesão ou fissura mamilar; Atenção 5. Orientar não utilizar sabão para lavar os mamilos, devendo ser lavado uma única vez e fazer higiene com o próprio leite; Atenção 6. Orientar em colocar colostro ou leite no mamilo e deixar secar, a fim de forma uma película protetora e ajudar no processo de cicatrização; Atenção 7. Orientar pega em mamilo areolar adequada; Atenção 8. Orientar para que o bebe sugue no mínimo 15 minutos, para proporcionar a sucção de todas as fases do leite; Atenção 9. Atentar para eliminações urinarias e evacuações; Atenção 10. Observar membros inferiores, e realizar exercícios constantes. Atenção 11. Discutir com a puérpera sobre os conceitos relacionados a prática de nutrição e higiene corporal; Atenção 12. Promover ambiente favorável ao sono e repouso; Atenção 13. Atentar para fatores desencadeantes de estresse no puerpério; Atenção 14. Orientá-la quanto ao acompanhamento na UBS para puericultura e vacinas; Atenção 15. Orientar quanto a não utilização de produtos químicos na lavagem da roupa do RN; Atenção 16. Orientar a consulta puerperal e pediátrica entre o sétimo e décimo dia. Atenção 17. Posicionar a criança em decúbito lateral e manter a cabeça elevada; Atenção 18. Orientar higiene oral da criança após cada mamada; Atenção 19. Cuidar com ingurgitamento mamário, e solicitar orientações no banco de leite do HUOP Atenção 20. Fortalecer vínculo materno com leite materno exclusivo por no mínimo 6 meses. Atenção 21. Banho da criança uma vez ao dia, de preferência nos horários mais quentes do dia; Atenção 22. Higiene perianal a cada troca de fralda para evitar dermatites amoniacal; Atenção 23. Realizar preventivo de colo uterino 1 x ao ano Atenção 13. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM (30.01) 1º DIPN: Puérpera calma, comunicativa, aceitou dieta, mamas cheias com colostro, mamilos protusos, com presença de fissuras, orientado a respeito do leite materno ao redor do mamilo, exposição ao sol uso de concha mamaria, melhorar a pega, retirar com cuidado quando o RN estiver sugando, deambulando, encaminhada para o banho de aspersão, (31.01) 2º DPN, puérpera calma porem apresenta ansiedade para alta hospitalar, comunicativa, deambulando , aceitou dieta, apresenta mamas cheias com colostro, mamilo protusos permanece fissuras, útero contraído com presença de lóquios em media quantidade ainda rubrosanguinolento. Orientado exposição ao sol, concha mamária, melhorar a pega, utilizar leite materno ao redor do mamilo, cuidados com RN, vestimenta adequada conforme a temperatura ambiente, e ao desenvolvimento da evolução da vacina BCG, curativo coto umbilical e fase de mumificação com álcool a 70 % e gases, troca de fraldas e higiene,. Com SSVV PA 100/60 mmHg, FR 16 ipm, T 36ºC, FC 88 bpm. 14. PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Com base nas evoluções realizadas e assistidas com a paciente, a mesma demonstrou comportamento de busca pelo adequado desenvolvimento do puerpério e RN, apresentando independência nos cuidados. Entretanto pode-se dizer que com todas as orientações passadas ao parturiente, a mesma terá capacidade de realizar seus cuidados básicos e do RN. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, A. L. B. L de. et al. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. BENEDET, S.A.Manual de Diagnostico de Enfermagem: Uma abordagem baseada na teoria das necessidades humanas básicas e na classificação diagnostica da NANDA. 2ª ed. Florianópolis: Vernucia ed. 1998/2001 BRASIL.Saúde da Mulher-Ministério da Saúde Assistência pré-natal: Manual técnico, 2000.66p BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Área técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto, puerpério: Assistência Humanizada a Mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2000. CARPENITO, L. J. Manual Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1997. FEBRASGO. Manual de Orientação: Assistência Pré natal. Febrasgo, 2000. HORTA, W.A.; Processo de Enfermagem. 1º ed., Editora Pedagógica e Universitária, São Paulo, 2005. Ministério da Saúde. Prevalência de aleitamento materno nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Relatório final. Brasília: Ministério da Saúde; 2000. NANDA, DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM, Definições e Classificação,2005-2006,Artmed. NETTO, H. C. Obstetricia Básica. São Paulo : Atheneu, 2007. SMELTZE, S.C.; BARE, B.G. BRUNNER & SUDDARTH: Tratado de enfermagem médico cirúrgico. 9ª.ed. v.2, Rio de Janeiro: Guanabara/ Koogan, 2002.
Compartilhar