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Processo de Enfermagem - Centro Obstétrico II

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12
INTRODUÇÃO
Buscando o bem estar do paciente e um ciclo para sua recuperação, desenvolveu-se ao longo de vários séculos até chegar na atualidade diversas formas de cuidados. Nos últimos tempos ocorreu um grande desenvolvimento cientifico, o que ajudou a enobrecer ainda mais esta arte do cuidar e a profissão de enfermagem. Chegou-se a um cuidado mais humanizado de tratamento e observação dos resultados com base nos métodos que foram aplicados, e neste momento passou a se configurar o padrão de enfermagem atual.
O processo de enfermagem foi o método preconizado para implementação científica da assistência de enfermagem, embora as etapas do processo de enfermagem sejam apresentadas de diversas maneiras pelos variados autores, todos partem do princípio de recolher dados do pacientes, planejar o atendimento, executar as ações e verificar os resultados. 
Para HORTA (1979), o processo de enfermagem compreende seis fases inter-relacionadas: histórico, diagnóstico de enfermagem, plano assistencial, prescrição, evolução e prognóstico de enfermagem. 
O primeiro passo: Histórico de enfermagem, que é o levantamento de dados do ser humano, tornando possível a identificação de seus problemas, convenientemente analisados e avaliados. Os dados diretos são aqueles coletados diretamente do paciente, os indiretos são aqueles coletados com familiares ou amigos, prontuário de saúde ou profissionais da equipe multidisciplinar. 
O segundo passo: Diagnóstico de enfermagem, é a identificação das necessidades do ser humano que precisa do atendimento e a determinação pela enfermeira do grau de dependência deste atendimento em natureza e extensão, segundo Carpenito, 2002 o diagnóstico de enfermagem é:
“um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de saúde/processos vitais, reais ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem proporciona seleção das intervenções de enfermagem visando ao alcança dos resultados pelos quais a enfermeira é responsável”.(p. 33)
O terceiro passo: Plano assistencial, que é a determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnóstico estabelecido.
O quarto passo: Prescrição de enfermagem, é a implementação do plano assistencial diário, que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados ao atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano, cuidado e avaliado continuamente.
O quinto passo: Evolução da enfermagem é relato diário verificando-se a evolução, através dele é possível avaliar a resposta do ser humano à assistência de enfermagem implementada, isto é, “determinação das respostas do paciente às prescrições de enfermagem e a extensão em que os resultados foram alcançados” (BRUNNER, 2005, p. 37) 
O sexto passo: Prognóstico de enfermagem, estimativa da capacidade do ser humano em atender suas necessidades básicas.
Vemos então, hoje em dia que a função do enfermeiro não é apenas a de fazedor de tarefas, mas a complexa e científica função de avaliar, compreender, analisar, observar e aplicar as diversas formas ou atitudes específicas no paciente, determinar o cuidado, verificar e obter resultados, que por si consigam equilibrar biopsicosocialmente o indivíduo aos seus cuidados.
1 HISTÓRICO
1.1 Anamnese: V. L. A., 40 anos, casada, caucasiana, católica, vendedora, residente e domiciliada no município de XXXXXX – Paraná. Já teve 3 gestações, sendo 3 partos cesáreos (incluindo o atual) e nenhum parto normal ou aborto. Filhos com 12 anos, 4 anos e RN, todos do sexo masculino. Não utilizava métodos anticonceptivos. Realizou 11 consultas de pré natal, com médico na Unidade Básica de Saúde, apresentando a seguinte evolução:
	Data
	IG
	Peso
	AU
	BCF
	Edema
	PA (mmHg)
	29/07/20
	7s 5d
	61Kg
	-
	-
	-
	100/60
	03/09/20
	14s
	61,8Kg
	-
	-
	-
	90/60
	03/10/20
	18s
	63Kg
	18
	+
	-
	100/60
	05/11/20
	23s
	65Kg
	23
	+
	+
	90/60
	20/11/20
	25s
	64,5Kg
	23
	140
	-
	100/60
	05/12/20
	29s
	66,5Kg
	27
	140
	-
	100/60
	03/01/21
	32s
	66,5Kg
	30
	140
	-
	100/60
	10/01/21
	34s
	65,5Kg
	31
	140
	-
	100/60
	05/02/21
	36s
	66Kg
	34
	140
	-
	100/60
	12/02/21
	37s
	68Kg
	35
	140
	-
	90/60
	25/02/21
	38s
	67Kg
	36
	140
	-
	120/80
DUM 05/06/20 e DPP 12/03/21. Peso anterior a gestação 59 Kg. Tabagista de aproximadamente 6 cigarros ao dia, não etilista, realizou preventivo pela última vez a aproximadamente 18 meses. Tipagem sanguínea O+. Exames pré natais:
	Exame
	1° Trimestre
	2° Trimestre
	3° Trimestre
	Hb
	14,6
	
	11,8
	Ht
	43,6
	
	
	VRDL
	NR
	
	NR
	Glicemia
	86
	
	70
	Urina
	NR
	
	NR
	Toxoplasmose
	IgG - IgM -
	
	IgG - IgM -
	Hep. B
	HbsAg - AntiHbs +
	
	
	HIV
	NR
	
	NR
	Rubéola
	IgG 229,3
	
	
Realizadas 4 USG sendo:
	Data
	IG
	DPP
	Peso
	Apresentação
	22/08/20
	12s 2d
	04/03/09
	
	
	26/09/20
	17s
	
	164g
	
	18/10/20
	19s 4d
	
	357g
	
	12/01/21
	34s 3d
	20/02/21
	2513g
	cefálico
Trabalho de parto e parto as 17:20 horas do dia 27/02/21, sem circular de cordão, liquido aminiótico claro e bolsa integra, utilizado raquinestesia e ocitocina no primeiro soro pós parto. RN AIG com 3.175Kg, 45 cm, PC 36cm, PT 34cm e PA 33cm. Idade gestacional de 39,5 semanas.
1.2 Exame Físico: Puérpera, 17 horas pós-cesárea, calma, comunicativa, deambulando, carinhosa com RN, atenta às orientações. PA 120/90 mmHg, P 76 bpm, R 14 mrpm, T 36,1°C. Tipo morfológico normolínea, cabeça simétrica, cabelos pretos, longos, limpos e alinhados, pele e mucosa corada e hidratada, acuidade visual e auditiva preservada, íris castanhas, pupilas isocóricas e fotorreagentes, nariz simétrico, integro e sem sujidades, orelhas sem alterações, lábios hidratados, língua, palato e mucosas íntegros, pescoço com mobilidade normal, simétrico, veias jugulares não visíveis, carótidas pulsáteis à palpação e sem anormalidades, tórax simétrico, à ausculta pulmonar murmúrios vesiculares audíveis, à ausculta cardíaca bulhas cardíacas normofonéticas, precórdio visualizado. Mamas cheias, mamilos protusos e sem fissuras, presença de pouco colostro a expressão, RN com pega adequada, boa sucção, MMSS simétricos com presença de cateter nº 20 em MSD com boa infusão, abdômen flácido com algia à palpação, útero contraído a altura da cicatriz umbilical; ferida operatória em região supra púbica com aproximadamente 10 cm sem sinais flogísticos, presença de lóquios fisiológicos rubrosanguinolento em média quantidade; vulva sem anormalidades, diurese presente e evacuação ausente no período, MID com edema em terço distal +/4 e MIE sem alterações, sinal de Homans negativo. 
2 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
· Adaptação prejudicada
· Amamentação eficaz
· Ansiedade
· Risco para baixo auto estima situacional
· Dor aguda
· Enfrentamento familiar aumentado
· Estresse por mudança 
· Fadiga
· Interação social prejudicada
· Intolerância prejudicada
· Isolamento social
· Medo
· Mobilidade física prejudicada
· Andar prejudicado devido cirurgia
· Conforto prejudicado
· Fadiga 
· Medo
· Padrão de sexualidade alterado
· Integridade da pele prejudicado
· Risco para lesão
· Risco para tensão do papel do cuidador.
3 PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – PLANO GLOBAL
· Manter o quadro nutricional;
· Manter a higienização;
· Proporcionar condições de bem estar psicológico;
· Orientar sobre medicações prescritas;
· Envolver familiar nos cuidados;
· Evitar infecção ginecológica e urinária.
· Transmitir segurança e informações ao paciente;
· Propiciar correto aleitamento materno;
· Controlar eliminações e lóquios;
· Orientar pós parto;
4 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
1- Proporcionar cuidado e conforto no leito, reduzindo os ruído ATENÇÃO
2- Manter privacidade durante os procedimentos			 ATENÇÃO
3- Manter forro e camisola perianal limpa e seca			 ATENÇÃO
4- Promover apoio emocional e permitir que expresse seus sentimentos											 ATENÇÃO
5- Orientar deambulação freqüente					 ATENÇÃO
6- Realizar sinais vitais conforme a rotina da instituição		 ATENÇÃO
7- Encaminhar para banho de aspersão, no momento que a puérperaestiver disposta								 ATENÇÃO
8- Orientar não molhar curativo de ferida operatória durante o banho												 ATENÇÃO
9- Observar aspecto e trocar curativo de ferida operatória s/n	 ATENÇÃO
10- Orientar quanto os cuidados com RN 				 ATENÇÃO
11- Realizar e orientar a técnica correta de banho no RN 	 ATENÇÃO
12- Realizar curativo no coto umbilical com álcool 70% após o banho 												 ATENÇÃO
13- Orientar manter RN para arrotar após mamar			 ATENÇÃO
14- Colocar no berço em decúbito lateral para evitar bronco aspiração.											 ATENÇÃO
15- Orientar e supervisionar amamentação				 ATENÇÃO
16- Observar sinais flogisticos do acessso venoso, dor calor, rubor e edema										 ATENÇÃO
17- Se apresentar sinais flogistico trocar o acesso venoso.	 ATENÇÃO
18- Orientar a dar mamadas que no maximo de trez em trez horas.												 ATENÇÃO
19- Atentar para presença de lóquios, anotar quantidade e aspecto												 ATENÇÃO
20- Observar funções fisiológicas do RN em aspecto e quantidade.												 ATENÇÃO
21- Avaliar estado geral das mamas e mamilos			 ATENÇÃO
22- Orientar não lavar os mamilos com sabão, devendo a higiene ser feita com o próprio leite								 ATENÇÃO
23- Medir altura de fundo do útero					 ATENÇÃO
24- Avaliar estado emocional da puérpera e aceitação do RN	 ATENÇÃO
25- Orientar cuidados domiciliares com o RN			 ATENÇÃO
26- Orientar sobre imunizações e puericultura na UBS		 ATENÇÃO
27- Orientar sobre a não utilização de produtos químicos no RN (amaciante, perfume, shampoo, etc)					 ATENÇÃO
28- Orientar consulta de pós parto na UBS entre o sétimo e décimo dia											 ATENÇÃO
29- Fortalecer importância do aleitamento materno exclusivo	 ATENÇÃO
30- Realizar higiene intima do RN a cada eliminação		 ATENÇÃO
5 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
28/02/21 – Puérpera de 17 horas pós parto cesáreo, calma, comunicativa, eupneica, normotensa, normocardia, corada, deambulando, aceitando bem a dieta, carinhosa com RN, acompanhada pela irmã, punção em MSD com boa infusão, mamas cheias, mamilos protusos, sem fissuras e sem colostro a expressão, útero contraído, abaixo da cicatriz umbilical, realizado curativo oclusivo na ferida operatória em região suprapúbica, com aproximadamente 10 cm, sem sinais flogísticos, lóquios fisiológico em média quantidade, diurese presente, evacuação ausente, edema em terço distal de MID, MIE sem edema, manobra de Hommans negativo. Orientada ingesta hídriga, aleitamento materno exclusivo, estimulado deambulação, cuidados com RN e higiene pessoal.
6 PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Prognóstico bom, apta ao auto cuidado após recuperação da ferida operatória.
CONCLUSÃO
O presente estudo nos permitiu executar a Sistematização de Enfermagem nos cuidados ao binômio puérpera – RN. Implementando a teoria estudada à prática e presenciando os resultados no paciente submetido ao cuidado.
Podemos explicitar os diversos cuidados a mulher e observar a reação perante o saber científico por nós explicado e implementado no pequeno ser ali presente, bem como na melhora clínica dela.
Vemos que o embasamento teórico é premissa indispensável a implementação do cuidado e que a execução da técnica se aperfeiçoa com o tempo. 
Esta experiência nos possibilitou trabalhar a teoria em conjunto com a prática para identificar problemas, traçar metas e perceber os resultados advindos dos cuidados prestados a paciente.
Esta visão específica no âmbito da saúde da mulher nos é favorável tendo em vista a experiência de acompanharmos a puérpera, reconhecendo seus anseios e problemas para que possamos objetivar metas de cuidado mais amplas buscando a promoção de saúde da mulher e de seu filho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Área técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto, puerpério: Assistência Humanizada a Mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
CARPENITO, L. J. Manual de diagnósticos de enfermagem. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
HORTA, W. de A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU/Ed. Universidade de São Paulo, 1979.
NETTO, H. C. Obstetricia Básica. São Paulo : Atheneu, 2007.
NETTINA, S. M. Prática de Enfermagem. 8º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007
ANEXO – OPERAÇÃO CESARIANA
Cesariana é a operação onde se procede a retirada do feto da cavidade uterina através de uma incisão na parede abdominal, é uma das técnicas mais eficientes para lidar com interrupção eletiva da gravidez ou complicações do parto. Porém, como a mortalidade materna é relativamente maior na cesárea a indicação da operação deve ser precisa e criteriosamente avaliada.
Nos países com assistência médica bem desenvolvida o numero de partos cesáreos não ultrapassa 28%, enquanto que no Brasil esses números chegam a quase 40%. Tendo em vista esses dados nos últimos anos o Ministério da Saúde tem assumido diversas medidas administrativas, técnicas, educacional e gerenciais a fim de reduzir esta alta incidência de cesareanas.
As indicações principais de parto cesáreos podem ser apresentadas principalmente como por problemas orgânicos, sendo eles: placenta prévia total, sofrimento fetal agudo, prolapso de cordão, deslocamento prematuro da placenta, prematuridade e infecção intra uterina. Deve-se realizar a cesariana tão logo fique claro que este procedimento será a melhor forma de interromper a gravides ou terminar o parto e não deve-se banalizar as indicações de cesáreas por interesses do médico, tendo em vista sua praticidade, rapidez e previsibilidade, nem como colos que não dilatam ou contratilidade uterina baixa pois estas circunstancias são bastante raras em obstetrícia. 
Segundo Netto, 2007, p. 845 “nos casos em que a indicação da cesariana é relativa e que as circunstancias assim o permitam, o desejo da paciente quanto a via de parto pode ser levado em conta”, é claro que após serem explicitados os riscos e benefícios de cada método de forma não tendenciosa.
Nos casos de gestantes HIV positivo o parto cesáreo é atualmente a conduta recomendada, pois tem um efetivo efeito protetor na transmissão vertical do vírus. Deve-se realizar uma operação eletiva, por volta das 38 semanas para reduzir a probabilidade de ruptura das membranas.
No ato cirúrgico propriamente dito ocorre uma laparotomia, com posterior abertura do útero (histerotomia), perfura-se as membranas onde ocorrre o extravasamento do líquido aminiotico, após deve-se proceder a abertura do útero e extração do feto e da placenta da forma mais atraumática possível tanto para a mãe como para o RN. Na seqüência ocorre a síntese da parede uterina e fechamento da parede abdominal.
Aconselha-se uma antibioticoprofilaxia com Cefalotina 2g em dose única, administrada a mãe, logo após a extração fetal.

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