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Resumo acerca do livro História da beleza da autora Denise Bernuzzi Denise Bernuzzi de Sant'anna ela e historiadora é, portanto, professora de história da PUC São Paulo, onde ela tem vários livros publicados sobre esses temas beleza corpo novamente corpo é o seu grande interesse de pesquisa esse livro aqui ele vem da sua tese de doutorado que foi defendida no ano de 1994 em Paris. Ela fez o doutorado sob supervisão da professora Michele terror que é uma das historiadoras mais respeitadas do mundo e na sua tese de doutorado Denise estava preocupada e entender como e porque se formou no Brasil essa idéia essa preocupação com a beleza portanto o livro está muito conectado ao nosso tempo a gente vai no Instagram vai no Facebook assiste a novela assistir um filme e tá lá a preocupação da beleza a questão da indústria vendendo que corpo é considerado Belo que corpo não é considerado Belo e como tudo isso está aí na nossa sociedade circulando nos capturando e da mesma forma que está elegendo alguns portos para chamar de belos está excluindo vários outros desse enquadramento digamos assim. Denise Bernuzzi Santana neste livro ela mostra a história da beleza no Brasil, durante todo o século XX ela atravessa o século usando um grande apanhado de Fontes ela vai desde congressos realizados pelo país para tratar desse tema investiga também muita coisa na própria indústria da beleza em anúncios de produtos e evidentemente na imprensa a imprensa talvez seja aqui os material que ela mais utiliza inclusive o livro tem imagens que a gente vai acompanhando né de modelos de beleza em determinadas épocas é bem curioso que no livro ela chama atenção para algumas relações a relação por exemplo entre beleza e elegância ou seja no começo do século XX. Nesse período a beleza estava associada à elegância no seguinte sentido mulheres belas usavam leque e não era apenas usar leque mas era saber como usá- lo porque o leque era muito utilizado na arte da paquera é também ali no começo do século 20 que as mulheres elas já a entrar em contato com essa preocupação com a magreza na década de 20 isso já aparecia em alguns em algumas publicações e a indústria farmacêutica já naquela época vendia produtos para emagrecer mas a história da beleza também se dá na relação com o que é feio com a feiura Denise é que a palavra feiura foi uma das palavras mais comuns no nas publicações brasileiras na primeira metade do século XX e essa palavra ela vem designar que feias são sobretudo mulheres narigudas mulheres com sardas mulheres pançudas mulheres precisa lembretes ler sobre história da beleza é ler sobre como a indústria se apropria da beleza não é tanto é que nasce aí uma nova vertente que a da indústria da beleza ou seja uma indústria que está ali o tempo todo preocupada em vender um produto e ao mesmo tempo tem uma relação fundamental com a psicologia do consumidor. Em suma não é à toa que aqui no Brasil nos anos 40 a indústria descobre o potencial dessa psicologia do consumidor essa indústria também vai se valer acidente mentia de fabricar um sorriso deixa de ser considerado ao supérfluo isso ali pelos anos 30 e passa a ser considerado inclusive uma forma de exercitar os músculos da face vendia se a ideia do sorriso como quem se vende que a beleza depende muito daqui a um anúncio de creme dental que circula na revista a cigarra em 37 vai dizer justamente que o sorriso é tudo na beleza da alma a face o sorriso portanto não é só aquela reação à uma coisa que seja engraçada mas o sorriso é também mostrar os dentes acompanhar as transformações de beleza própria representação do feminino especialmente vai se modificando Por exemplo no final dos anos 50 propagandas de shampoo passa a trazer mulheres com o cabelo molhado solto no banho olha o corpo era um objeto que devia ser resguardado a partir daquele momento a partir do momento em que o corpo é dado a ver num de um modo tão espontâneo digamos assim o que é isso o corpo passa a trazer uma ousadia o corpo passa a trazer uma futura mensagens em alguns produtos de beleza e dizia sinta esse prazer ou seja use seu corpo sinta o seu corpo ela também vai tratar da beleza dos homens ou seja ali pelos anos 50 os jogadores de futebol passam a ser utilizados em campanhas publicitárias e fotografados em ambientes cenários digamos assim que antes eram destinados mais a fotografia de algumas mulheres por exemplo fotografar homem sem cama sem só faz felpudos o homem passa portanto a ser um objeto de desejo e é muito curioso que estava acontecendo ali no final dos anos 50 e no começo dos anos 80 a gente vai ter uma explosão das academias de ginástica algo tão atual hoje em dia e a nítida preocupação com o corpo masculino mas um corpo masculino que que antes de tudo mostrar força quer mostrar quanto de peso consegue levantar o homem está preocupado com a força a mulher está preocupada com a forma academia de ginástica elas chegam no Brasil especialmente em cidades como Rio de Janeiro São Paulo ali mesmo no começo dos anos 80 mas depois logo depois passam para várias capitais e se multiplicam muito rapidamente passando portanto a trazer uma outra conotação de beleza em que não significava mais apenas cuidar do corpo com cremes shampoos sabonetes mas também malhar esse corpo dá uma forma esse corpo que até então ele não tinha e dar essa forma esse corpo significa ser visto a partir da forma que ele suscita silêncio é claro também existiram A autora Denise percebeu que praticamente não se fala da beleza das mulheres negras e que muitas vezes a pele morena é preferida a pele negra ressaltando um preconceito que mudaria ali pelos anos 80 quando o mercado da beleza passa a mirar o negro trazendo produtos especificamente para a pele negra para o cabelo negro. E daí por exemplo que vem interesse pelo cabelo afro nos anos 30 por exemplo era vendido um produto chamado cameleiro uma espécie de pasta que você podia aplicar em casa mesmo que prometia deixar o teu cabelo lisinho 100 do esse tanto nos teus cabelos crespos e a nossa sociedade hoje em dia fala muito também mulheres frutas né mulher mulher Melancia mulher Melão homem berinjela enfim toda uma estética do açougue nos anos 50 havia chamada mulher bucho, é aquela que um dia teve as formas corretas no qualificativo do ser Belo mas que perdeu talvez tenha engordado algo assim mas seu discurso voltar a ser Bela as mulheres Bush que geralmente eram tão feias que nem pareciam mulheres no terrível discurso da época diferiam da mulher canhão que geralmente era tida como aquela que nasceu feia e não teria como mudar digamos assim. Diante desses fatos esse livro traz todo uma narrativa da história da beleza no brasil, passando por todo um período, utilizando no livro imagens e colocando em pauta sobre o processo de padrões estéticos exaltado naquele período, para tanto se tem o interesse em história sobre o corpo e beleza o livro e muito interessante principalmente por dialogar com a história contemporânea.
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