Buscar

simulados-historia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

6 ANO
história
caderno de prova
simulado para o
ENSINO FUNDAMENTAL II
Baseado na Matriz de Referência do SAEB
 
 
 
1. Você está recebendo um Caderno de Questões de História e uma Folha de Resposta. 
2. O Caderno de Questões contém 25 questões. 
3. Você terá 60 minutos para finalizar o simulado. 
4. Preencha seu nome completo no Caderno de Questões e na Folha de Resposta. 
5. Leia com atenção antes de responder às questões e marque suas respostas no Caderno de Questões. 
6. Você poderá utilizar os espaços em branco do Caderno de Questões para rascunho. 
7. Cada questão tem uma única resposta correta. 
8. Procure não deixar questões sem resposta. 
9. Reserve os últimos 10 minutos do simulado para preencher a Folha de Resposta, utilizando caneta 
esferográfica de tinta azul ou preta. 
10. Siga o modelo de preenchimento existente na própria Folha de Resposta. 
11. Entregue a Folha de Respostas para o aplicador antes de deixar a sala. 
12. Aguarde o aviso do professor para começar o simulado. 
 
 
 
Durante séculos, aproveitando as noites quentes e claras os mesopotâmios observavam o curso das estrelas. Eles 
achavam que a Terra fosse um disco rígido e que a abóbada do céu fosse uma espécie de bolha oca que todos os 
dias girasse por cima da Terra. Hoje nós sabemos que não são as estrelas que giram com a Terra em torno do Sol. 
São os “planetas”. Mas naquele tempo os mesopotâmios não podiam saber disso. Eles pensavam que as estrelas 
fossem seres poderosos e que sua posição no céu tivesse um significado para o destino dos homens. Achavam então 
que fosse possível prever o futuro pelo estudo da posição dos astros. Hoje essa crença recebe o nome de astrologia 
Ernst Hans Gombrich. Breve história do mundo. Trad. Mônica Stahel. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Adaptado. 
A ideia central do texto é de que 
(A) os mesopotâmicos eram incapazes de analisar a natureza. 
(B) a astrologia consegue prever o futuro. 
(C) o estudo das estrelas é uma invenção moderna. 
(D) a interpretação dos fenômenos naturais era religiosa. 
História é uma dessas palavras que possuem mais de um significado. Quando dizemos história do Brasil, por exemplo, 
estamos nos referindo ao conhecimento que aparece nos livros escritos pelos historiadores. [...] A história vivida por 
uma pessoa ou por um grupo social é uma coisa; a história-conhecimento, contada nos livros pelos historiadores, é 
outra; nem sempre as duas coincidem. O que aparece nos livros de história não é a história de todas as sociedades, 
de todos os grupos sociais que compõem a sociedade, tampouco de todas as pessoas. 
Maria Inez Turazzi; Carmen Teresa Gabriel. Tempo e história. São Paulo: Moderna, 2000. 
O texto apresenta a chamada “história-conhecimento” como o resultado de um processo de 
(A) descobrimento progressivo dos efeitos da história social no destino pessoal de cada indivíduo. 
(B) produção de narrativas capazes de considerar a contribuição de cada pessoa para a história coletiva. 
(C) identificação dos aspectos da sociedade que são independentes da ação dos indivíduos. 
(D) seleção parcial de um conjunto de narrativas sobre determinados grupos sociais, sociedades e eventos. 
O Papalagui* nunca está satisfeito com o tempo que tem. Divide o dia tal qual homem partiria uma fruta com uma faca 
em pedaços cada vez menores. Todos esses pedaços têm nome: segundo, minuto, hora. Só consigo entender isso 
pensando que se trata de doença grave. “O tempo voa”, “O tempo corre feito um corcel!”, “Deem um pouco mais de 
tempo”: são as queixas do Branco. Todo Papalagui é possuído pelo medo de perder o seu tempo [...] Não precisamos 
de mais tempo do que temos e, no entanto, temos muito tempo. Vamos despedaçar a sua pequena máquina de contar 
o tempo e lhe ensinar que, do nascer ao pôr do sol, o homem tem muito mais tempo do que é capaz de usar. 
*Papalagui: homem branco 
SCHEURMANN, Erich. O Papalagui: comentários de Tuiávii, chefe da tribo Tiavéa, nos mares do sul. Rio de Janeiro: Marco Zero, 2008. Adaptado. 
No texto, o chefe da tribo Tiavéa apresenta uma reflexão sobre como o homem branco percebe o tempo. Para o líder 
indígena, o homem branco 
(A) divide o tempo e teme não aproveitá-lo. 
(B) adoece ao desperdiçar o tempo. 
(C) usa o tempo sem contá-lo. 
(D) reclama da divisão do tempo. 
 
 
 
Thiayu Suyá. Parque Indígena do Xingu - Instituto Socioambiental , in Pellegrini, Marco César. 
Vontade de saber - História, 6º ano / Marco César Pellegrini, Adriana Machado Dias, Keila Grinberg. – 3. ed. – São Paulo. FTD, 2015, p. 32. 
O calendário acima, produzido para retratar o modo de vida indígena no Parque do Xingu, é um exemplo da 
(A) utilização dos meses para otimizar a vida nas cidades. 
(B) divisão do ano em estações para organizar a produção de artesanato. 
(C) permanência da divisão do tempo baseada na mitologia indígena. 
(D) contagem do tempo para melhorar a exploração dos recursos naturais. 
 
 
 
 
Oração ao Nilo 
Salve, tu, Nilo! 
Que te manifestas nesta terra 
E vens dar vida ao Egito! 
Misteriosa é a tua saída das trevas 
Neste dia em que é celebrada! 
Ao irrigar os prados criados por Rá, 
Tu fazes viver todo o gado, 
Tu – inesgotável – que dás de beber à Terra! 
Senhor dos peixes, durante a inundação, 
Nenhum pássaro pousa nas colheitas. 
Tu crias o trigo, fazes nascer o grão, 
Garantindo a prosperidade aos templos. 
Para-se a tua tarefa e o teu trabalho, 
Tudo o que existe cai em inquietação. 
Livros sagrados e literatura primitiva oriental. Tomo II. In: Coletânea de documentos históricos para o 1o grau. São Paulo: CENP Secretaria 
Estadual de Educação, 1985. 
Com base no poema acima, pode-se afirmar que a importância do Rio Nilo para a sociedade egípcia deve-se ao fato 
de 
(A) sua navegabilidade favorecer o contato entre os povos. 
(B) sua inundação ser responsável pela criação de diversos oásis no deserto. 
(C) sua instabilidade promover o modo de vida nômade. 
(D) seu regime de cheias favorecer a sedentarização humana . 
 
 
Durante a maior parte da pré-história, as populações eram nômades, isto é, mudavam constantemente de uma região 
para outra em busca de condições favoráveis para sobreviver. [...] As mudanças eram frequentes e apenas os bens 
mais necessários eram transportados. Mas, no período neolítico, começou um processo de sedentarização. A 
agricultura, a domesticação dos animais e as técnicas de controle do meio ambiente permitiram ao homem 
permanecer num mesmo lugar por mais tempo. [...] A ocupação mais duradoura permitiu uma nova forma de 
organização da sociedade e do espaço: iniciou-se a urbanização, ou seja, o surgimento das cidades. 
REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 12-13. (Que história é esta?). Adaptado. 
De acordo com as informações apresentadas, a origem das primeiras cidades se relaciona com criação de técnicas 
que garantiam o(a) 
(A) domínio dos sistemas de escrita da época. 
(B) exploração sistemática e constante de recursos naturais. 
(C) exaustão de recursos naturais de uma região. 
(D) mínima intervenção do homem na natureza e na paisagem. 
 
 
 
Mil anos antes da “descoberta” do Brasil pelos europeus, um grande movimento de migração parece ter se iniciado no 
sul da floresta amazônica. Os povos que se moviam falavam línguas aparentadas, de uma grande família de línguas a 
que denominamos tupi-guarani. Plantavam milho e, sobretudo, mandioca, praticando o que se chama de “agricultura 
de coivara”. Queimavam um trecho da floresta e aí realizavam suas plantações. Quando a terra se esgotava e a 
produção se tornava mais fraca, mudavam para outro local e repetiam o mesmo processo. Por isso, estavam sempre 
em movimento. 
GUARINELLO, Norberto Luiz. Os primeiros habitantes do Brasil. São Paulo: Atual, 1994. 
O texto indica um exemplo de 
(A) permanência de uma tribo num mesmo território. 
(B) criação de cidades na região amazônica. 
(C) devastação ambiental causada pelos índios. 
(D) domesticaçãode plantas na América do Sul. 
 
 
Pintura rupestre em Tassili N'ajjer na Algéria. Disponível em http://www.thebassbarn.com/ . Acesso em 28 abr. de 2016. 
A pintura rupestre em questão, localizada na África, ilustra um aspecto importante do(a) 
(A) Período Histórico, o desenvolvimento da escrita. 
(B) Período Neolítico, a domesticação de animais. 
(C) Idade Antiga, o uso de roupas. 
(D) Período Paleolítico, o surgimento do monoteísmo. 
 
 
Há muitas indicações de que [as mulheres da família real] ocupavam posições proeminentes e cargos importantes no 
reino. Quando o Egito se encontrava sob a dominação cuxita, a função de grande sacerdotisa [...] do deus Amon em 
Tebas era exercida pela filha do rei, o que lhe conferia grande influência econômica e política. Mesmo após a extinção 
do cargo, em consequência da perda do Egito, as mulheres da família real continuaram a ocupar altas posições e a 
exercer um poder considerável [...]. 
Posteriormente, as rainhas – mães ou esposas – passaram a assumir o poder político e proclamaram-se soberanas, 
chegando a adotar o título real de “Filho de Rá, Senhor das Duas Terras” [...]. Muitas delas tornaram-se famosas, e no 
período greco-romano a cidade de Méroe era conhecida por ter sido governada por uma linhagem de Candaces, 
Kandake, ou rainhas-mães reinantes. 
MOKHTAR, G., (Ed.). História geral da África, II: África antiga. 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010. 
O papel das mulheres no Reino de Cuxe, localizado ao sul do Egito, era proeminente porque elas 
(A) retiraram os homens dos cargos de comando. 
(B) poderiam ocupar posições administrativas e religiosas. 
(C) possuíam o acesso irrestrito ao voto. 
(D) tinham privilégios políticos frente aos homens. 
Patrimônio é tudo o que criamos, valorizamos e queremos preservar: são os monumentos e obras de arte, e também 
as festas, músicas e danças, os folguedos e as comidas, os saberes, fazeres e falares. Tudo enfim que produzimos 
com as mãos, as ideias e a fantasia. 
LONDRES, Cecília. Apresentação. In: BRAYNER, Natália Guerra. Patrimônio cultural imaterial: para saber mais. Brasília, DF: Iphan, 2007. p. 5. 
Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=3172>. Acesso em: 12 jan. 2015. 
Ao preservarmos os patrimônios mencionados no texto, estamos protegendo bens 
(A) culturais. 
(B) de alto valor econômico. 
(C) de consumo. 
(D) esquecidos. 
 
A rivalidade entre as cidades gregas era perceptível nos Jogos Olímpicos. Era uma ocasião em que se desenvolvia o 
que já foi classificado de “uma guerra sem armas” e que propiciava a disputa entre as cidades em situação controlada. 
É interessante notar também que este momento era aberto por um ritual religioso no qual participavam, em comunhão, 
todos os gregos. Assim reafirmava-se a identidade grega frente aos não gregos. 
HIRATA, E. F. V. Os Jogos Olímpicos e a competição entre as cidades do mundo grego. S.P, Labeca. MAE-USP, 2009. Disponível em 
labeca.usp.br. Acesso em 28 abr. de 2016. Adaptado. 
Os Jogos Olímpicos na Grécia antiga, além de palco da disputa esportiva, eram 
(A) áreas de comunhão da identidade grega. 
(B) zonas de conflito violento entre gregos. 
(C) espaços de decisão política e democrática. 
(D) locais de paz e ausência de rivalidade. 
 
 
 
Will & Deni Mcintyre/Getty Images 
Acima estão destacadas as famosas pirâmides de Gizé, Quéops, Quéfren e Miquerinos no Egito. No mundo antigo, as 
pirâmides do Egito demonstravam o poder 
(A) religioso e financeiro dos patesis. 
(B) econômico e religioso dos sacerdotes. 
(C) político e econômico dos servos. 
(D) político e religioso do faraó. 
 
 
Quando Anu o sublime, o Rei dos Anunaki, e Bel, o senhor dos céus e da terra, que decretaram o destino da terra, 
assinalaram a Marduk , o todo poderoso filho de Ea, deus de tudo que é direito, o domínio sobre os homens (...) eles 
chamaram a Babilônia por seu nome ilustre, fizeram-na grande na terra e fundaram nela um reino permanente, cujas 
fundações são tão sólidas quanto as do céu e a da terra; então Anu e Bel chamaram por meu nome Hamurabi, o 
príncipe exaltado que temia a deus, para trazer a justiça na terra, destruir os maus e criminosos, para que os fortes 
não ferissem os fracos (...) e trouxesse esclarecimento à terra, para assegurar o bem estar dos homens. 
Trecho do Código de Hamurabi, In: The Eleventh Edition of the Encyclopaedia Britannica, 1910. Disponível em www.faimi.edu.br. Acesso em 27 abr. 
de 2016. 
No início do documento em questão, conhecido como Código de Hamurabi, é apresentada uma justificativa 
(A) filosófica para a criação do conjunto de leis. 
(B) política para a nomeação de Hamurabi como príncipe. 
(C) econômica para as decisões tomadas pelos deuses. 
(D) religiosa para a criação das leis escritas. 
 
 
Os cinco primeiros livros da Bíblia constituem a Torá, ou Pentateuco; aí lemos a história da criação do mundo e a dos 
dez mandamentos que Deus entregou a Moisés, base da ética judaica. 
SCLIAR, M. ABC do mundo judaico. São Paulo: Edições SM, 2007. 
Na Idade Antiga, a tradição religiosa judaica foi responsável pela propagação de um importante princípio religioso, o 
(A) dualismo. 
(B) politeísmo. 
(C) monoteísmo. 
(D) panteísmo. 
 
 
Moisaico bizantino na Igreja de Santa Sofia retratando o imperador João II Comneno e sua esposa Piroska da Hungria. 
Disponível em wikimedia.com. Acesso em 28 abr. de 2016. 
Na imagem acima a Virgem Maria e o menino Jesus estão rodeados pelo imperador bizantino e a sua esposa. Ao 
analisar o mosaico, percebe-se o(a) 
(A) simplicidade do imperador. 
(B) combate ao culto das imagens. 
(C) uso político da religião. 
(D) comercialização de itens sagrados. 
 
 
 
 
A figura do rei apareceu muito cedo na Mesopotâmia. Tudo indica que os membros de uma assembleia elegiam um 
rei para cuidar de tarefas específicas. [...] Com o tempo, o rei fortaleceu seu poder e impôs a sua vontade sobre o 
restante da comunidade. Foi o início de uma forte tendência de concentração do poder nas mãos do soberano, que 
marcou toda história política mesopotâmica. Paralelamente, o rei tornou-se uma autoridade independente do templo e 
de seus sacerdotes. De fato, as escavações arqueológicas constataram que, por volta de 2600 a.C., surgiu nas 
cidades uma segunda grande estrutura arquitetônica, além do templo: o palácio, que seria, a partir de então, a 
morada do rei e o novo centro do poder. 
REDE, M. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. 
Segundo o texto, o nascimento dos palácios na Mesopotâmia se relaciona com o(a) 
(A) origem das cidades. 
(B) fortalecimento dos sacerdotes. 
(C) centralização do poder monárquico. 
(D) democratização do poder. 
 
Na nossa terra temos muitas serras. Dentro das serras moram os xaporis, hekuras, os espíritos da natureza. As serras 
são lugares sagrados onde os espíritos dos mortos retornam para viver. Os nossos velhos deixaram seus espíritos 
nesses lugares. Nós, índios yanomamis, queremos que as serras sejam respeitadas, não queremos que sejam 
destruídas. Queremos que esses lugares sejam preservados para não acabar com a nossa história e com nossos 
espíritos. 
ZENUN, Katsue H.; ADISSI, Valeria Maria A. Ser índio hoje. São Paulo: Loyola, 1998. Adaptado. 
De acordo com as informações apresentadas, pode-se afirmar que, para que as serras no território yanomami sejam 
preservadas, é necessário combatermos o 
(A) aquecimento global. 
(B) desmatamento. 
(C) comércio. 
(D) desperdício. 
 
 
 
Mulheres de Atenas 
Mirem-se no exemplo 
Daquelas mulheres de Atenas 
Sofrem por seus maridos 
Poder e força de Atenas 
[...] 
Elas não têm gosto ou vontade, 
Nem defeito, nem qualidade 
Têm medo apenas 
Não tem sonhos, só tem presságios* 
O seu homem, mares naufrágios, 
Lindas sirenas*, morenas. 
BUARQUE, Chico. Mulheres de Atenas. In: CHICO, Buarque, Meus Caros Amigos, Universal Music, 1976. 
*presságio: fato ou sinal pelo qual se julga adivinhar o futuro. 
*sirenas: sereias, seresmitológicos metade mulher metade peixe. 
Na letra da música apresentada, o compositor Chico Buarque indica que as mulheres da cidade grega de Atenas 
(A) gostavam de servir os seus maridos. 
(B) tinham pouca liberdade individual e política. 
(C) temiam desagradar os deuses. 
(D) exerciam livremente suas vontades. 
 
 
Os animais selvagens da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo; mas os homens que combatem e morrem pela 
Itália possuem apenas a luz, o ar, e nada mais. [...] Eles combatem e morrem para sustentar o luxo e a opulência dos 
outros; são chamados de senhores do mundo, quando não possuem sequer um pedaço de terra. 
CORASSIN, Maria Luiza. Sociedade e política na Roma antiga. São Paulo: Atual, 2001. 
O discurso de Tibério Graco, referente à sociedade da Roma Antiga, trata da(s) 
(A) unificação do poder na figura de César. 
(B) rebeliões de escravos contra o exército. 
(C) luta entre patrícios e comerciantes. 
(D) defesa da reforma agrária. 
 
 
A luta pelos direitos civis dos plebeus foi o grande motor das transformações históricas a partir da República, por dois 
séculos (V e IV a.C.). Parte da plebe urbana conseguiu acumular riquezas pelo artesanato e pelo comércio, sem que 
pudesse gozar de igualdade de direitos em relação aos patrícios. Os plebeus urbanos preocupavam-se, portanto, 
com os direitos políticos e sociais: queriam ocupar cargos, votar no Senado e até mesmo casar-se com patrícios, o 
que lhes era proibido. 
FUNARI, Pedro Paulo A. A cidadania entre os romanos. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2005. 
O texto destaca a importância, no contexto da Roma Antiga, do(a) 
(A) enriquecimento dos plebeus para a compra de votos no senado. 
(B) pressão política dos pebleus para a ampliação se sua cidadania. 
(C) benevolência dos patrícios em abrir mão de seus privilégios. 
(D) intervenção dos sacerdotes para a paz entre romanos. 
Uma das reformas de maior impacto promovidas por Dario foi a padronização da moeda [...] A difusão das moedas 
persas testemunha o intenso crescimento do comércio [...] Regiões que nunca haviam mantido relações comerciais 
começaram a trocar mercadorias. Com uma moeda comum confiável, uma rede de estradas seguras e um sistema 
unificado de pesos e medidas, criou-se um enorme mercado comum. Da Índia saíam especiarias, ouro, pérolas e 
pedras preciosas. As minas da Anatólia produziam prata, cobre e ouro. Linho e papiro do Egito, tecidos de Cartago e 
de Corinto, corantes da Fenícia, tapetes [da Pérsia], escudos da Ática e espadas do mar Negro, madeira [...] das 
florestas da Trácia — todos esses artigos foram amplamente distribuídos. 
Henry Woodhead (Dir.). A elevação do espírito: 600-400 a.C. Trad. Cláudio Marcondes. 
A padronização da moeda no Império Persa, descrita no texto, foi fundamental para o(a) 
(A) fim das relações comerciais baseadas nas trocas. 
(B) integração comercial entre as partes do império persa. 
(C) comunicação entre as regiões do império persa. 
(D) criação de um mercado globalizado no império. 
Lembre-se, por favor, que o chamado “escravo” é um homem igual a você, vivendo sob o mesmo sol, respirando, 
movendo-se e sendo mortal igual a você! [...]. Quando pensar que pode fazer o que quiser com seus escravos, 
lembre-se que o mesmo pode ser feito por seu senhor. “Mas”, você me diz, “não tenho senhor”. Há, ainda, uma longa 
vida a seguir: pode ter um, quando menos esperar. 
FUNARI, Pedro Paulo A. Roma: vida pública e vida privada. São Paulo: Atual, 1993. 
No texto o romano Sêneca defende um melhor tratamento dos escravos tendo em vista que os próprios senhores 
poderiam se tornar escravos devido a problemas relacionados a 
(A) jogos. 
(B) guerras. 
(C) festas. 
(D) ideias. 
 
 
Os primeiros mercados gregos eram lugares onde os agricultores se encontravam para trocar produtos, e discutiam 
muito para fazer um bom negócio. [...] Um mercado grego era mais do que apenas um lugar para se fazer compras, 
vender artigos que você tivesse feito ou ver os vizinhos e os amigos. Muitas vezes, era lá onde os homens se reuniam 
para discutir política e debater sobre o melhor modo de administrar sua cidade. 
MACDONALD, Fiona. Como seria sua vida na Grécia Antiga? São Paulo: Scipione, 1996, 
Nas cidades da Grécia Antiga, além de ser um centro comercial, o mercado era também um espaço 
(A) religioso. 
(B) civil. 
(C) militar. 
(D) artístico. 
Não é fantástico poder escrever tudo a partir de 22 sinais, fáceis de desenhar? Coisas sensatas ou bobas, agradáveis ou 
desagradáveis. Para os egípcios, com seus hieróglifos, a tarefa não era tão fácil. Para os mesopotâmicos também não, com 
sua escrita cuneiforme, composta por um número imenso de sinais, que não correspondiam a letras, mas, na maioria das 
vezes, a sílabas inteiras. Foi uma inovação incrível imaginar que um sinal poderia ser equivalente a um som e que, a partir de 
22 sinais, seria possível formar qualquer palavra. 
Os seres humanos que descobriram isso tinham necessidade de escrever muito, fossem cartas, contratos comerciais. De fato, 
eles eram comerciantes que percorriam o mar para comprar, vender ou trocar mercadorias ao longo de todo Mediterrâneo. 
Ernst Hans Gombrich. Breve história do mundo. Trad. Mônica Stahel. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 
O desenvolvimento do sistema alfabético fenício de 22 sinais, indicado no texto, foi responsável por 
(A) restringir as informações nas mãos dos escribas e de imperadores. 
(B) criar o comércio e a diplomacia entre os reinos. 
(C) promover a comunicação e o comércio entre os povos. 
(D) alfabetizar nobres, sacerdotes e escravos do mundo antigo. 
Todos os caminhos levam a Roma 
Hoje em dia, os caminhos terrestres, aéreos ou marítimos levam viajantes a qualquer lugar. Porém, quando queremos 
dizer que todas as alternativas têm a mesma solução, dizemos que “todos os caminhos levam a Roma”. A tradição 
vem, é claro, dos tempos da antiga Roma, quando a cidade dos césares era o umbigo do mundo. “No século I, 
quando o Império ia da Bretanha (na atual Inglaterra) à Pérsia (no atual Irã), Roma chegou a ter 80 mil quilômetros de 
estradas”, segundo pesquisa da historiadora Maria Luiza Corassin, da Universidade de São Paulo. 
Todos os caminhos levam a Roma. Guia do estudante. São Paulo, 1 nov. 2003. 
No interior de um Império no mundo Antigo, a criação de caminhos terrestres e marítimos procurava garantir o(a) 
(A) comunicação entre territórios e a administração dos mesmos. 
(B) controle da população e o estímulo ao turismo. 
(C) isolamento das regiões litorâneas. 
(D) autonomia das províncias e o fortalecimento do comércio. 
história
caderno de prova
simulado para o
ENSINO FUNDAMENTAL II
Baseado na Matriz de Referência do SAEB
7 ANO
história
caderno de prova
simulado para o
ENSINO FUNDAMENTAL II
Baseado na Matriz de Referência do SAEB
 
 
 
1. Você está recebendo um Caderno de Questões de História e uma Folha de Resposta. 
2. O Caderno de Questões contém 25 questões. 
3. Você terá 60 minutos para finalizar o simulado. 
4. Preencha seu nome completo no Caderno de Questões e na Folha de Resposta. 
5. Leia com atenção antes de responder às questões e marque suas respostas no Caderno de Questões. 
6. Você poderá utilizar os espaços em branco do Caderno de Questões para rascunho. 
7. Cada questão tem uma única resposta correta. 
8. Procure não deixar questões sem resposta. 
9. Reserve os últimos 10 minutos do simulado para preencher a Folha de Resposta, utilizando caneta 
esferográfica de tinta azul ou preta. 
10. Siga o modelo de preenchimento existente na própria Folha de Resposta. 
11. Entregue a Folha de Respostas para o aplicador antes de deixar a sala. 
12. Aguarde o aviso do professor para começar o simulado. 
 
 
 
 
Disponível em: descomplicarte.com.br. Acesso em 9 mai. 2016. 
Findlay Rankin/Age Fotostock/Easypix 
Na imagem, destaca-se o contraste entre 
(A) o formatoarredondado da torre lateral com o formato de suas janelas. 
(B) a aparência antiga da casa com a modernidade dos grafites. 
(C) a cor azul da porta central com as tonalidades escuras dos muros. 
(D) as chaminés à esquerda com as cúpulas das torres à direita. 
 
 
Se a atenção do homem medieval se focalizava no céu, e a do homem da Renascença neste mundo, a atenção dos 
homens do século XVII estava voltada para dentro, residindo na natureza e nas emoções do próprio ser humano. A 
expressão cultural desse período introspectivo, centralizado no homem, é geralmente chamada Barroco. 
 Max Savelle (Coord.). História da civilização ocidental: os tempos modernos. Belo Horizonte: Itatiaia Limitada, 1968. p. 32. 
O texto distingue o homem medieval, renascentista e barroco a partir de suas diferenças 
(A) culturais. 
(B) políticas. 
(C) religiosas. 
(D) temporais. 
http://descomplicarte.com.br/
 
 
Havendo Jesus Cristo concedido à sua Igreja o poder de conceder indulgência, e tendo a Igreja usado desta 
faculdade que Deus lhe concedeu, desde os tempos mais remotos; ensina e ordena o sacrossanto Concílio que o uso 
das indulgências [...] deve conservar-se pela Igreja, e fulmina o anátema contra os que, ou afirmam serem elas inúteis, 
ou neguem que a Igreja tenha poderes para concedê-las. Não obstante, deseja que se proceda com moderação na 
sua concessão, [e] estabelece em geral, pelo presente decreto, que se exterminem de forma absoluta todos os lucros 
ilícitos que se cobram dos fiéis para que as consigam [...]. 
Sessão XXV do Concílio de Trento. In: Adhemar Martins e outros. História moderna através de textos. 11. ed. São Paulo: Contexto, 2005. p. 121. 
(Textos e documentos). 
O documento apresentado indica que, durante o chamado Concílio de Trento, a Igreja católica determinou o(a) 
(A) extinção das indulgências. 
(B) aumento da oferta de indulgências. 
(C) fim da venda de indulgências. 
(D) invenção das indulgências. 
 
 
Olaus Magnus. 1555. Xilogravura. Coleção particular. Foto: The Granger Collection/Glow Images. 
A figura em questão, representando um monstro marinho devorando um marinheiro, se refere ao imaginário 
(A) romano antigo sobre as populações germânicas. 
(B) europeu medieval sobre os oceanos. 
(C) medieval sobre os territórios muçulmanos. 
(D) grego antigo sobre o Mar Mediterrâneo. 
 
 
Oh! Mar salgado, quanto do teu sal 
São lágrimas de Portugal 
Por te cruzarmos, quantas mães choraram 
Quantos filhos em vão rezaram 
Quantas noivas ficaram por casar 
Para que fosses nosso, oh! mar! 
PESSOA, Fernando. Mar português. Mensagem. São Paulo: FTD, 1992. 
Os famosos versos de Fernando Pessoa fazem referência 
(A) às guerras de reconquista do território ibérico contra os mouros. 
(B) à grande quantidade de mortes ocorridas nas Grandes Navegações. 
(C) aos conflitos sucedidos durante o processo de formação do Estado português. 
(D) ao comércio português realizado no Mar Mediterrâneo. 
TEXTO 1: 
[...] além de castigarem seres humanos, as caldeiras necessitavam de grandes fornecimentos de lenha que, muito 
cedo, esgotaram as matas próximas dos engenhos. Tornou-se necessário então procurar florestas distantes cuja 
madeira, extraída por escravos, era transportada por barcos e carros de boi até o seu destino”. 
 Pe. André João Antonil. Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas. Disponível em 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1737. Acesso em 11 maio 2016. 
 
Texto 2: 
 
Fundação SOS Mata Atlântica, São Paulo 
Tendo em vista as informações apresentadas no texto 1, referente ao passado colonial do Brasil, pode-se afirmar que 
a existência da campanha do texto 2 aponta para a continuidade de um problema que remete aos primeiros anos de 
formação da sociedade brasileira, o problema referido diz respeito à 
(A) desigualdade entre as classes sociais. 
(B) dificuldade de ocupação das regiões amazônicas. 
(C) destruição da flora nacional. 
(D) falta de arborização das cidades do país. 
 
 
 
Escola francesa. Séc. XV. Papel velino. Biblioteca Municipal, Dijon. 
A imagem representa um torneio medieval, atividade que somente podia ser praticada por 
(A) reis. 
(B) plebeus. 
(C) religiosos. 
(D) nobres. 
 
 
[...] não devemos pensar na mulher medieval como um grupo compacto oprimido pelos homens. As diferenças sociais 
foram sempre tão fortes quanto as diferenças de sexo. Não é possível alinhar, num mesmo plano, condessas e 
castelãs com servas e camponesas livres, ricas burguesas com artesãs, domésticas ou escravas. A opressão muitas 
vezes foi exercida pelas mulheres poderosas sobre as suas dependentes. [...] 
MACEDO, José Rivair. A mulher na idade média. São Paulo: Contexto, 1990. 
O texto destaca como as condições de vida de uma mulher na Idade Média se definiam a partir do(a) 
(A) condição social que seu marido possuía. 
(B) atividade profissional que ela realizava. 
(C) estamento social ao qual ela pertencia. 
(D) quantidade de escravas ou domésticas que possuía. 
 
 
Por que Meca é tão importante para o islamismo? 
Porque ali fica o santuário de Ka’bah, construído no segundo milênio antes de Cristo. Segundo a tradição islamita, 
Ka’bah é o único local da Terra que as forças celestes teriam tocado. Situada na Arábia Saudita, a cidade já era ponto 
de parada de caravanas e centro comercial antes de Maomé. Mas os maometanos, também chamados de 
muçulmanos, [...] a converteram em sua capital. De acordo com os preceitos religiosos, todo fiel tem o dever de visitá-
la ao menos uma vez antes de morrer. Além disso, onde quer que estejam tem que rezar cinco vezes ao dia voltados 
para lá. “E a oração do meio-dia de sexta-feira precisa ser feita em uma mesquita, que sempre é construída em sua 
direção”. 
Ka’bah: Santuário de Meca é o centro do Islamismo. Superinteressante, São Paulo, jan. 1996. Disponível em: 
<http://super.abril.com.br/historia/kabah-santuario-de-meca-e-o-centro-do-islamismo>. Acesso em: 30 mar. 2015. 
O texto indica que a cidade de Meca é importante para o islamismo, pois a cidade 
(A) é um importante ponto de parada de caravanas. 
(B) está localizada na Arábia Saudita. 
(C) foi construída antes do nascimento de Cristo. 
(D) possui um caráter sagrado para os fiéis dessa religião. 
 
 
Conta a tradição iorubá que, nos primórdios, o orun (céu para os iorubás) era habitado por Olodumaré (o deus 
supremo) e uma série de outros deuses, entre os quais estava Oduduwa. Abaixo do orun havia apenas uma 
imensidão de água. Para criar a Terra (que os iorubás chamam de Aiê), o deus supremo, Olodumaré concedeu ao 
deus Oduduwa um punhado de terra e uma galinha, entre outros itens. Então, Oduduwa lançou-se no espaço e, em 
determinado momento, atirou um punhado de terra sobre a água e, em seguida, soltou a galinha; esta começou a 
ciscar com as patinhas espalhando terra por toda parte. E, como a terra caía mais em um lugar que em outro, foram 
se formando montes, montanhas e vales. Estava criado o mundo. Segundo a tradição, Ifé foi o lugar a partir de onde 
as terras se teriam espalhado sobre as águas dando origem ao mundo. 
Depois disso, a Terra foi povoada. Inicialmente, Oduduwa criou as aves, depois plantou árvores e, em seguida, 
moldou os corpos de seres humanos que ganhavam vida pelo sopro de Olodumaré. Como os seres se multiplicaram 
rapidamente, a água existente tornou-se insuficiente para saciar a sede de todos. Olodumaré, então, enviou a chuva. 
Boulos Júnior, Alfredo. História sociedade & cidadania, 7o ano — 3. ed. — São Paulo : FTD, 2015, p. 84. 
Pode-se afirmar que a função social de mitos tradicionais, como o apresentado no texto, era 
(A) explicar a origem do mundo e o funcionamento da natureza. 
(B) transmitir normas comportamentais e valores morais. 
(C) difundir noções de geografia e de domesticação de animais. 
(D) fortalecer as identidades locais e o poder de seus soberanos. 
 
 
IMAGEM 1: 
 
Duccio di Buoninsegna.1285. Têmpera sobre painel. Galeria degli Uffizi, Florença. 
Foto: The Brigdeman Art Library/Keystone 
IMAGEM 2: 
 
Perugino. A Entrega das Chaves a São Pedro. c. 1482. Afresco 
Pode-se afirmar que uma das importantes diferenças entre a pintura medieval, exemplificada na imagem 1, e 
renascentista, indicada na imagem 2, consiste no fato de que a segunda 
(A) aborda temáticas religiosas. 
(B) abandona a representação realista da natureza. 
(C) representa cenas cotidianas. 
(D) faz uso consciente da perspectiva. 
 
 
 
 
François Dubois. c. 1572-84. Óleo sobre painel. Musee des Cantonal Beaux-Arts de Lausanne, Suíça. Foto: The Bridgeman Art Library/Keystone 
A pintura em questão representa a chamada Noite de São Bartolomeu, ocorrida em 24 de agosto de 1572, quando 
milícias católicas mataram uma grande quantidade de huguenotes, uma minoria religiosa cujo surgimento está 
relacionado à quebra da unidade cristã da Europa causada pelo(a) 
(A) descobrimento da América. 
(B) Reforma Protestante. 
(C) expansão do Islã. 
(D) Renascimento. 
 
 
 
A História do povo Tupinambá de Olivença que não está nos livros 
Há quinhentos anos atrás os portugueses invadiram nossas terras, deram o nome de Brasil a nosso território e 
apelidaram os nativos como índios, achando que tinham chegado à Índia. 
Hoje estamos exigindo nossos direitos, que sabemos que temos desde muito tempo, bem antes da invasão. 
Agora os fazendeiros falam que vivem nessa terra há 80 anos, mas eles esquecem que bem antes de Pedro Álvares 
Cabral invadir o Brasil, nós nativos tupinambá, já habitávamos essas terras. 
Governo, fazendeiros e coronéis não falam dessa dívida que têm com o povo Tupinambá de Olivença. Lembremos 
que, em 1560, Mem de Sá ordenou que matassem todos os Tupinambá de Olivença, o que ficou conhecido na história 
como a Batalha dos Nadadores no Rio Cururupe, que significa rio dos sapos. Mas também ficou conhecido como rio 
de sangue, porque a água do rio ficou vermelha como sangue. Centenas de corpos dos guerreiros Tupinambá foram 
colocados enfileirados no meio da praia. 
Mesmo com todo mal que, fazem contra nós, índios Tupinambá de Olivença, eles têm que saber que das árvores que 
eles derrubaram, ficaram muitas sementes e essas sementes brotaram e vêm brotando a cada dia que passa. 
TUPINAMBÁ, Kaluanã. Índios on-line, ago. 2012. Disponível em: http://www.indiosonline.net/ha-historia-do-povo-tupinamba-de-olivenca-que-nao-
esta-nos-livros/ Acesso em: 17 jun. 2015. Adaptado. 
O autor do texto justifica que os indígenas devem ser os proprietários da terra em questão ao argumentar que 
(A) os indígenas são cidadãos brasileiros com direito à moradia. 
(B) os coronéis e fazendeiros são responsáveis pelos massacres indígenas do século XVI. 
(C) a ocupação indígena da região é anterior à chegada dos colonizadores europeus. 
(D) os nativos da região não são como os habitantes da Índia. 
 
 
No dia do Natal de 800, na basílica de São Pedro em Roma, onde fora assistir à missa, Carlos Magno, até então rei 
dos francos e dos lombardos, recebeu a coroa imperial das mãos do papa Leão III. [...] a coroação imperial de Carlos 
Magno foi o remate para uma obra de expansão territorial, iniciada sob seus antecessores imediatos e concluída por 
ele, a qual resultou, pela primeira vez após a queda do Império Romano do Ocidente em 476, no estabelecimento de 
uma grande unidade política na Europa Cristã. [...] 
MELLO, José Roberto. O Império de Carlos Magno. São Paulo: Ática, 1990. p. 5-6. 
A expressão “unidade política” é utilizada no texto para indicar que, na época, grande parte das sociedades europeias 
passava a 
(A) ser administrada por um mesmo governante. 
(B) adotar a mesma religião. 
(C) imigrar para as mesmas regiões. 
(D) utilizar o mesmo idioma. 
 
 
 
A rapidez com que os espanhóis conquistaram o Império Asteca leva sempre a uma questão: como um punhado de 
europeus puderam enfrentar um império [com] milhões de habitantes? A resposta é complexa. A luta de Cortez tinha vários 
aliados. Entre esses aliados [...] havia outros povos do México que não aceitavam o domínio asteca, e acabaram por 
engrossar, de forma significativa, as fracas tropas de Cortez. 
Também o uso das armas de fogo e dos cavalos representou um formidável aliado dos planos dos invasores. Porém, um 
aliado invisível seria o mais fundamental: as epidemias. O contato com os espanhóis expôs os astecas a novas formas de 
doenças, para as quais não tinham defesa: a varíola, a gripe, o sarampo e tantas outras. Essas doenças existiam há 
séculos na Europa e já faziam parte do cotidiano dos europeus. Na América, porém, eram uma novidade, e causaram 
epidemias que dizimaram milhares de nativos. [...] Totalmente despreparados para esta guerra bacteriológica, os astecas 
acreditaram que seus deuses os puniam com a doença, enfraquecendo ainda mais o ânimo da resistência. [...] 
 Leandro Karnal. A conquista do México. São Paulo: FTD, 1996. p. 30. (Para conhecer melhor) 
O texto indica que a conquista do Império Asteca por parte da Espanha foi possível graças 
(A) às alianças feitas com outros grupos indígenas e ao avanço de epidemias trazidas da Europa. 
(B) ao uso intenso de armas de fogo e à incapacidade militar dos indígenas. 
(C) à falta de vontade dos indígenas em defender seus territórios e à quantidade de soldados espanhóis. 
(D) ao auxilio dos aliados europeus de Cortez e ao baixo número de tropas astecas. 
Para eliminar e remediar e pôr fim aos grandes excessos e pilhagens feitas e cometidas por bandos armados, que há 
muito vivem e continuam vivendo do povo [...]: “O Rei proíbe, sob pena de acusação de lesa-majestade [...], a 
qualquer pessoa, de qualquer condição, que organize, conduza, chefie [...] uma companhia de homens em armas, 
sem permissão, licença e consentimento do Rei [...]”. 
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. p. 82. 
O documento apresentado, referente a uma lei aprovada na França em 1439, aponta para uma importante 
característica do Estado Moderno, o(a) 
(A) igualdade de direitos entre os cidadãos. 
(B) monopólio da violência por parte do Estado. 
(C) valorização das normas indicadas na constituição. 
(D) existência da pena de morte. 
O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma 
maneira da independência divina. [...] Como não há poder [...] sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for sua 
origem, justo ou injusto, pacífico ou violento, é legítimo; todo depositário da autoridade [...] é sagrado. Revoltar-se 
contra ele é cometer um sacrilégio. 
BOSSUET, J. A política segundo a Sagrada Escritura. In: TOUCHARD, J. História das ideias políticas. Lisboa: Europa-América, 1970. v. 3. p. 13. 
Segundo o trecho apresentado, a autoridade dos monarcas absolutos era justificada pelo(a) 
(A) tradição religiosa. 
(B) apoio da sociedade civil. 
(C) constituição federal. 
(D) competência de sua administração. 
 
 
Lei inglesa de 1660 
Para o andamento dos navios e estímulo à navegação desta nação... fica estipulado que, a partir do primeiro dia de 
Dezembro de 1660..., nenhum artigo ou mercadoria de qualquer espécie será importado ou exportado das nossas 
terras, ilhas, plantações ou territórios de propriedade ou posse de Sua Majestade... na Ásia, África ou América, em 
qualquer outro navio ou navios de qualquer tipo, mas nos navios que realmente e sem fraude pertencerem apenas ao 
povo da Inglaterra ou Irlanda ou Domínio de Gales... ou construídos e pertencentes a qualquer das ditas terras, ilhas, 
plantações ou territórios, como verdadeiros proprietários, e dos quais o mestre e três quartos dos marinheiros, pelo 
menos, sejam ingleses. 
FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, 1976, v. 2. p. 224. 
A lei apresentada pode ser associada a um conjunto de práticas econômicas denominadas 
(A) feudalismo. 
(B) mercantilismo. 
(C) industrialismo.(D) escravismo. 
 
Todos os povos subjugados pelos astecas eram obrigados a pagar-lhes pesados impostos, sob diversas formas: 
penas raras (do pássaro quetzal, por exemplo), pedras preciosas (como o jade), alimentos (milho, cacau), pessoas 
para oferecer em sacrifício aos deuses. Consta que, todos os anos, chegavam à capital do império 7 mil toneladas de 
milho, 4 mil toneladas de feijão e cerca de 2 milhões de peças de algodão. 
Prata e ouro, em enormes quantidades, eram levados todos os dias à poderosa cidade de Tenochtitlán, dona do lago 
e cabeça de um vasto império. 
 KARNAL, Leandro. A conquista do México. São Paulo: FTD, 1996. p. 9-10. (Para conhecer melhor). 
Sobre a organização política asteca, o trecho apresentado permite concluir que essa sociedade estava organizada a 
partir 
(A) dos conselhos populares dos povos subjugados. 
(B) das organizações de produtores de penas raras e pedras preciosas. 
(C) do poder centralizado na capital do Império. 
(D) dos conselhos de produtores de milho, feijão e algodão. 
 
 
 
[...] O Império Inca era composto por um mosaico de povos e de paisagens naturais, dispersos num quadro 
montanhoso [...] 
A força dos incas é primeiramente o império de uma língua, o quéchua, imposta às populações tributárias e ensinada 
aos chefes dos grupos derrotados. É também o resultado de um centralismo estatal e de uma política [...] que fixava 
nas regiões controladas pelo Inca as etnias [...] das regiões insubmissas. É a eficácia de uma rede viária de vinte mil 
quilômetros que cobria a maior parte do país. Por fim, é um laço [...] religioso, o culto ao Sol Inti, que não parava de 
reafirmar a superioridade do Inca. 
GRUZINSKI, Serge. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização. São Paulo: Companhia das Letras, 1999 p. 77-78. (Virando 
séculos). 
Dentre as razões listadas no texto para justificar a dominação Inca sobre os diversos povos que compunham seu 
Império estão 
(A) a extensão de seu território, a eficácia de seu sistema tributário, a qualidade de suas leis e a superioridade de 
seu clima. 
(B) sua unificação linguística, sua centralização política, a qualidade de sua rede de estradas e os valores de sua 
religião. 
(C) a precisão de seu idioma, a força de seu exército, a eficiência de sua rede de comunicações e a diversidade de 
suas paisagens naturais. 
(D) a distribuição de suas montanhas, o ensino de sua língua, a mobilidade territorial de suas populações e a 
identidade cultural promovida por sua religião. 
 
A todos. Aprovamos também o que o Senhor ordenou pela lei, para que os trabalhos servis não sejam feitos aos 
domingos [...] que os homens não sejam obrigados aos trabalhos dos campos, nem ao cultivo das videiras, nem a 
lavrar as terras, nem a ceifar, ou a cortar o feno, ou a plantar nas reservas, nem desbravar florestas, nem derrubar 
árvores [...] Só se permite fazer três tipos de transporte, os transportes militares ou os transportes de víveres [...] 
conduzir um corpo ao cemitério. 
AQUINO, Rubim Santos Leão de; FRANCO, Denize de Azevedo; LOPES, Oscar G. P. Campos. História das sociedades: das comunidades 
primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2009. p. 307. 
Pode-se afirmar que a lei em questão, publicada pelo principal líder do Império Carolíngio, Carlos Magno, apresenta 
uma justificativa 
(A) civil. 
(B) política. 
(C) religiosa. 
(D) jurídica. 
 
 
 
São os camponeses que fazem viver os outros, que os alimentam e sustentam, são eles que sofrem os mais graves 
tormentos, a neve, a chuva, o furacão. Rasgam a terra com suas mãos, com grande sacrifício e muita fome. Levam 
uma vida bastante rude, pobre, mendicante e miserável. Sem essa raça de homens, não sei verdadeiramente como 
os outros poderiam viver. 
OLIVEIRA, Carlos Roberto de. História do trabalho. São Paulo: Ática, 1995. 
A condição dos camponeses medievais, descrita no texto, se explica, pois, no período, 
(A) as condições climáticas da Europa eram mais árduas do que hoje em dia. 
(B) os camponeses medievais não possuíam instrumentos de trabalho. 
(C) os trabalhadores braçais medievais recebiam salários muito baixos. 
(D) a ordem social feudal reservava todo trabalho braçal aos camponeses. 
 
A noz-de-cola é um produto da floresta [...]. No interior desse fruto de diversas variedades, ficam os gomos, com um 
sumo extremamente amargo, que, ao ser consumido nas regiões áridas do deserto [...], sacia a sede e produz uma 
sensação de bem-estar graças ao seu alto teor de cafeína. 
De conservação delicada, era transportado com cuidado, envolto em folhas verdes e largas, tendo de ser 
constantemente reembalado para que seu frescor fosse mantido. Oferecido aos visitantes ilustres, não podia faltar 
entre os bens das pessoas de maior distinção. [...] Tinha alto valor de troca, o que compensava as longas distâncias e 
os cuidados especiais relacionados ao seu comércio. 
No Brasil a noz-de-cola, conhecida como obi e orobo, tem lugar de destaque na realização de alguns cultos religiosos 
afro-brasileiros. 
MELLO E SOUZA, Marina de. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2006. p. 18. 
Segundo o texto, dentre as razões que faziam da noz-de-cola um produto com alto valor de troca, podemos mencionar 
(A) a existência de suas diversas variedades. 
(B) as dificuldades envolvidas em seu transporte e comércio. 
(C) seu sabor extremamente amargo. 
(D) sua embalagem de folhas verdes e largas. 
 
 
 
Sabe-se hoje que foram os portugueses os primeiros a projetar e construir uma caravela, fato ocorrido por volta de 
1440. Além de serem ligeiras e fáceis de manobrar, as caravelas podiam entrar em rios, contornar bancos de areia e 
zarpar com uma certa velocidade no caso de um ataque. Além disso, podiam também efetuar manobras rápidas que 
dispensavam o uso de remos, navegar em zigue-zagues e eram capazes de navegar contra o vento. Observou um 
especialista que: “a eficiência e a agilidade das caravelas, sobretudo em viagens curtas e médias, tornaram-nas ideais 
para a utilização na rota do Brasil. 
 RAMOS, Fábio Pestana. No tempo das especiarias: o império da pimenta e do açúcar. São Paulo: Contexto, 2006. p. 50-51. 
As caravelas portuguesas foram importantes no contexto da(s) 
(A) Reconquista da Península Ibérica. 
(B) Cruzadas. 
(C) Queda de Constantinopla. 
(D) Grandes Navegações. 
 
No Brasil, costumam dizer que para o escravo são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que 
comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse o comer e o 
vestir como muitas vezes é o castigo, dado por qualquer causa pouco provada, ou levantada; e com instrumentos de 
muito rigor, ainda quando os crimes são certos, de que se não usa nem com os brutos animais, [...]. 
CAMPOS, Raymundo Carlos Bandeira. Grandezas do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996. p. 34. (O Olhar 
Estrangeiro). 
O documento apresentado, referente ao Brasil Colonial, evidencia os(as) 
(A) custos da manutenção da saúde dos escravos africanos trazidos ao país. 
(B) condições de vida nos quilombos de escravos africanos fugidos. 
(C) estratégias de controle dos escravos por parte dos senhores de engenho. 
(D) maus tratos sofridos pelos escravos africanos trazidos ao país. 
 
 
 
 
 
 
 
história
caderno de prova
simulado para o
ENSINO FUNDAMENTAL II
Baseado na Matriz de Referência do SAEB
8 ANO
história
caderno de prova
simulado para o
ENSINO FUNDAMENTAL II
Baseado na Matriz de Referência do SAEB
 
 
 
1. Você está recebendo um Caderno de Questões de História e uma Folha de Resposta. 
2. O Caderno de Questões contém 35 questões. 
3. Você terá 1 hora e 15 minutos para finalizar o simulado. 
4. Preencha seu nome completo no Caderno de Questões e na Folha de Resposta. 
5. Leia com atenção antes de responder às questões e marque suas respostas no Caderno de Questões. 
6. Você poderá utilizar osespaços em branco do Caderno de Questões para rascunho. 
7. Cada questão tem uma única resposta correta. 
8. Procure não deixar questões sem resposta. 
9. Reserve os últimos 10 minutos do simulado para preencher a Folha de Resposta, utilizando caneta 
esferográfica de tinta azul ou preta. 
10. Siga o modelo de preenchimento existente na própria Folha de Resposta. 
11. Entregue a Folha de Respostas para o aplicador antes de deixar a sala. 
12. Aguarde o aviso do professor para começar o simulado. 
 
 
 
Antes do aparecimento das fábricas o relógio não era necessário. Porém, quando as relações de trabalho se 
transformaram, mudou também a orientação que as pessoas tinham com relação ao tempo. O assalariamento gerou a 
necessidade de controlar a produtividade, ou seja, de criar uma jornada de trabalho. Simultaneamente, começaram a 
se difundir os relógios. 
Edgar de Decca; Cristina Meneguello. Fábricas e homens: a Revolução Industrial e o cotidiano dos trabalhadores. São Paulo: Atual, 1999. 
Adaptado. 
A Revolução Industrial foi responsável por alterar a medição do tempo 
(A) do trabalho para o do ócio. 
(B) do relógio para o da natureza. 
(C) da natureza para o da máquina. 
(D) cronológico para o subjetivo. 
 
Para a maioria dos historiadores, conquistamos a independência política no dia 7 de setembro de 1822, quando o 
príncipe D. Pedro (1798-1834) teria proclamado “independência ou morte!”, às margens do riacho do Ipiranga, em São 
Paulo. Alguns estudiosos, no entanto, acreditam que a independência teve lugar em 28 de janeiro de 1808, quando o 
príncipe regente D. João (1767-1826), pai de D. Pedro e mais tarde rei de Portugal, abriu os portos brasileiros “às nações 
amigas”, emancipando comercialmente a Colônia. Finalmente, há quem defenda que a independência só ocorreu em 
1825, quando a Coroa portuguesa reconheceu o Brasil como nação soberana. 
Caio César Boschi. Por que estudar História? São Paulo: Ática, 2007. p. 40. 
O caso da “Independência do Brasil” é um exemplo de como a História é 
(A) baseada em fatos neutros e imutáveis. 
(B) produzida por consensos e debates. 
(C) criada e recriada por seus personagens políticos. 
(D) formada por um discurso ideológico de esquerda. 
 
 
 
Quando se faz uma visita ao Museu Britânico, em Londres, ao Louvre, em Paris, ou à Ilha dos Museus de Berlim, é fácil 
enxergar seus acervos como algo natural esquecendo que foram adquiridos ao longo do tempo. A palavra “adquiridos”, 
empregada com frequência nos círculos dos museus, alude a doações, aquisições e objetos pilhados – não pelo museu, 
é claro, mas por alguns marchands (comerciantes de obras de arte) e doadores. 
Será que cada objeto de um patrimônio cultural dado que, no passado, foi retirado de seu ambiente original, quer tenha 
sido doado, comprado ou roubado, deveria ser devolvido? 
A meu ver, o mundo sairia empobrecido se tudo fosse devolvido. O acúmulo de objetos de muitos lugares diferentes em 
grandes museus públicos proporcionou a grande número de pessoas a oportunidade de apreciar as realizações de 
outras culturas. 
Por outro lado, determinados objetos se tornaram símbolos de identidade nacional. Na minha opinião, os mármores do 
Parthenon deveriam ser devolvidos à Grécia, o busto de Nefertiti, ao Egito, e pelo menos alguns dos bronzes do Benin, 
à Nigéria, mas grandes acervos internacionais como os do Museu Britânico e do Louvre não deveriam ser fragmentados. 
Como mostra o número de visitantes estrangeiros que passam por esses museus, esses acervos viraram parte de uma 
cultura global. 
BURKE, Peter. Caçada aos tesouros. Folha de S.Paulo. 28 fev. 2010. Disponível em 
 www.folha.uol.com.br . Acesso em 2 mai. de 2016. Adaptado. 
A ideia central defendida pelo autor é de que os acervos dos museus 
(A) devem permanecer na Europa, pois demandam de uma grande infraestrutura de manutenção. 
(B) devem ser devolvidos aos seus países de origem por serem fruto de ações ilegais. 
(C) precisam ser estudados e documentados antes de serem restituídos aos seus países. 
(D) não podem ser inteiramente restituídos, pois tornaram-se bens da cultura mundial. 
A comemoração do dia 2 de julho é uma celebração muito importante para a Bahia e uma das mais importantes para o 
país, já que, mesmo com a declaração da independência, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas 
portuguesas instaladas na região. [Quase um] ano após o grito de D. Pedro de “independência ou morte”, [...] as tropas 
do Exército e da Marinha brasileira conseguiram, enfim, no dia 2 de julho de 1823, por meio de muita luta, a separação 
definitiva do domínio de Portugal sobre o Brasil. Nesse dia, as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que 
era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória. 
ARAÚJO C., Independência da Bahia. Disponível em www.cultura.gov.br. Acesso em 3 mai. 2016. 
O episódio tratado anteriormente se contrapõe a um determinado discurso que caracteriza o processo de Independência 
do Brasil como 
(A) violento. 
(B) impopular. 
(C) popular. 
(D) pacífico. 
 
 
 
 
 
Na versão tradicional da historiografia brasileira, o conflito com o Paraguai resultou da megalomania e dos planos 
expansionistas do ditador paraguaio Solano López. Membros das Forças Armadas — especialmente do Exército — 
encaram os episódios da guerra como exemplos da capacidade militar brasileira, exaltando os feitos históricos de 
Tamandaré, de Osório e, em especial, de Caxias. [...] Na década de 1960, surgiu entre os historiadores de esquerda, 
como o argentino León Pomer, uma nova versão. O conflito teria sido fomentado pelo imperialismo inglês. O Paraguai 
era um país de pequenos proprietários que optara pelo desenvolvimento autônomo, livrando-se da dependência externa. 
FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp; Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1995. Adaptado. 
No texto anterior, as menções à “megalomania” do ditador paraguaio Solano Lopes e à suposta interferência inglesa 
referem-se, respectivamente, ao(à) 
(A) conquista dos países da tríplice aliança e à recolonização ibérica. 
(B) pretensão de se criar um único país na América do Sul e aos interesses ingleses no Rio da Prata. 
(C) bloqueio do acesso ao Rio da Prata e à Guerra das Malvinas. 
(D) tentativa de obter de uma saída para o mar e à interferência britânica na Bacia do Prata. 
 
Lembro-me muito bem do efeito que causou em mim minha primeira visão de Manchester, quando olhei para a cidade 
pela primeira vez do final da linha férrea que vinha de Liverpool, e vi uma floresta de chaminés expelindo vapor e fumaça, 
formando uma cobertura escura que parecia abraçar e envolver todo o lugar... Muitos anos se passaram desde aquela 
manhã, mas repetidas visitas a Manchester não diminuíram os efeitos daquela primeira impressão. 
DE DECCA, Edgar. Fábricas e homens: a Revolução Industrial e o cotidiano dos trabalhadores. São Paulo: Atual, 1999. 
O relato anterior, que trata da cidade de Manchester em 1848, aborda o problema ambiental 
(A) da poluição causada pelas máquinas a vapor. 
(B) do desmatamento nos arredores da cidade. 
(C) das fontes de energia não renováveis como o carvão. 
(D) dos combustíveis fósseis usados nos trens. 
 
 
 
 
A outra face do crescimento industrial foi a degradação do meio ambiente, também em grande escala. Os resíduos do 
carvão, que movia as máquinas a vapor, dos metais e de outras substâncias eram simplesmente descartados na água, 
no ar e no solo, sem considerar os possíveis resultados de tais práticas. Hoje sentimos na pele os efeitos dessa 
inconsequência, com os altos níveis de poluição associados ao carvão, ao petróleo e à eletricidade. 
Quase 90% de toda a energia gerada no mundo provém de três combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás natural. O 
carvão, de uso mais antigo, é mais empregado atualmente em países asiáticos, como a China, onde 70% da energia 
gerada resultam da queima desse combustível.Além de estimular, juntamente com o petróleo, o aquecimento planetário, 
o carvão contribui diretamente para as [chuvas] com alta concentração de ácidos em sua composição. [...] Outros danos 
ambientais resultam da poluição das águas e do solo, nas proximidades das minas de carvão. Além disso, o homem 
destruiu florestas inteiras para obter carvão vegetal e lenha. O desmatamento tornou os rios mais vulneráveis à erosão. 
As fábricas e a poluição ambiental. Nova Escola. São Paulo: Abril, ed. 163, fascículo 3, jun./jul. 2003. 
Encarte Especial Meio Ambiente – Conhecer para preservar. Disponível em revistaescola.abril.com.br. Acesso em 3 mai. 2016. 
As fontes de energia citadas no texto contribuem para os seguintes danos ambientais: 
(A) assoreamento dos rios, poluição visual e queimadas. 
(B) chuva ácida, contaminação dos solos e desmatamento. 
(C) contaminação das águas, aquecimento global e poluição sonora. 
(D) efeito estufa, desmatamento e poluição do ar. 
Para muitos brasileiros, a ideia de pátria não tinha materialidade, mesmo após a independência. Existiam, no máximo, 
identidades regionais. A guerra veio alterar a situação. De repente, havia um estrangeiro inimigo que, por oposição, 
gerava o sentimento de identidade brasileira. 
CARVALHO, J. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. Adaptado. 
A identidade brasileira, elaborada no interior do período imperial, tomou forma durante o(a) 
(A) Guerra da Cisplatina. 
(B) Período Regencial. 
(C) Guerra do Paraguai. 
(D) Confederação do Equador. 
 
 
 
 
 
GAST, John., Progresso Americano. 1873. Coleção particular. Foto: The GrangerCollection/Otherimages 
No quadro do pintor norte-americano John Gast fica evidente o(a) 
(A) ideologia cientificista, que combatia o criacionismo. 
(B) doutrina segregacionista, que garante privilégios aos índios. 
(C) discurso civilizador, que considerava o oeste como bárbaro. 
(D) retórica do progresso, que propunha melhorar a vida dos indígenas. 
Se todos estão se servindo no mesmo prato, evite pôr nele a mão antes que o tenham feito as pessoas de mais alta 
categoria, e trate de tirar o alimento apenas da parte do prato que está à sua frente. Ainda menos deve pegar as 
melhores porções, mesmo que aconteça de você ser o último a se servir. [...] E ainda mais, se estás à mesa de pessoas 
refinadas, não é suficiente enxugar a colher. Não deves usá-la mais, e sim pedir outra. [...] Como há muitos [costumes] 
que já mudaram, não duvido que vários destes mudarão também no futuro. Antigamente a pessoa podia... molhar o pão 
no molho, contando apenas que não o tivesse mordido ainda. Hoje isto seria uma mostra de rusticidade. 
DE COURTIN, A., In: Norbert Elias. O processo civilizador. Trad. Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. 
As regras de etiqueta citadas no texto são exemplos de 
(A) políticas higienistas da nobreza. 
(B) mecanismos de distinção social. 
(C) recomendações médicas de convívio. 
(D) protocolos de inclusão social. 
 
 
 
O preto era o mais sacrificado do mundo, a cor preta era escravizada, ninguém gostava, tinha racismo, o preto não tinha 
valor para nada. A coisa era triste mesmo, era triste lá uns tempos atrás. Depois que acabou o cativeiro ficou uns 
quarenta, cinquenta anos naquela escravidão ainda, [...]. Mesmo depois da escravidão. Eu mesmo ainda fui muito 
sacrificado na minha vida de criança... eu tinha um sacrifício danado. Eu com idade de 14 anos estava capinando... 
trabalhando pros outros, passando mal, dormindo mal dormido, comendo mal comido... eu fui escravo do mundo. Eu fui 
escravo do mundo. Escravo do mundo... meu pai foi escravo de fazendeiro, eu fui escravo do mundo, sofri muito. 
(Seu Julião, RJ, 81 anos, 27/10/1995) 
RIOS, A.; MATTOS, H.. Memórias do Cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-abolição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. Adaptado. 
As memórias apresentadas anteriormente indicam o(a) 
(A) enfraquecimento da cultura escravista no país, uma vez que o narrador não encontrou empecilhos para ascender 
socialmente. 
(B) sobrevivência de práticas escravistas, já que o narrador foi submetido, capturado e escravizado na zona rural. 
(C) continuidade do tráfico de escravos, uma vez que o narrador foi vítima do comércio dos filhos de ex-escravos. 
(D) permanência de aspectos da sociedade escravista, já que o narrador foi vítima do racismo e da desvalorização 
do trabalho manual. 
Na Alemanha, a unificação foi direcionada pela Prússia, num movimento claramente “de cima para baixo”, contando 
com o apoio da nobreza junker e da burguesia e afastando completamente os setores populares. A unificação foi 
completada em 1871, após a vitória sobre os franceses na Guerra Franco-Prussiana. Esta guerra não assinala apenas 
o momento da unificação. Marca também, profundamente, o inconsciente coletivo da população francesa, vindo a se 
constituir, naquele país, um forte sentimento nacionalista e revanchista, que explodirá no início do século XX. 
MARQUES, A., et. al., História contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 2005. 
No processo de unificação da Alemanha está presente o(a) 
(A) imperialismo, que se expandiu por toda a Europa. 
(B) nacionalismo, que fomentou a Grande Guerra. 
(C) luta de classes, que explodiu na Revolução Russa. 
(D) separatismo, que favoreceu a fragmentação dos impérios. 
 
 
A centralização, tal qual existe comprime a liberdade, constrange o cidadão suga a riqueza das províncias, constituindo-
as satélites do grande astro da corte – centro absorvente e compressor que tudo corrompe e tudo concentra em si. O 
regime de federação baseado na independência recíproca das províncias, elevando-as à categoria de Estados 
unicamente ligados pelo vínculo da mesma nacionalidade é aquele que adotamos no nosso programa. Somos da 
América e queremos ser americanos. 
DEL PRIORE, Mary [et al]. Documentos de historia do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997. Adaptado. 
O documento anterior expressa um discurso 
(A) republicano, que se opunha à centralização monárquica. 
(B) federalista, que combatia a autonomia provincial. 
(C) progressista, que criticava a identidade nacional. 
(D) nacionalista, que defendia a subordinação dos Estados. 
[...] Os nobres [...] desfrutavam, no final do século XVIII, [de] muitos privilégios [...]: podiam usar espada; tinham banco 
reservado nas igrejas [...]. Os maiores benefícios da nobreza, entretanto, vinham da isenção de tributos e da prestação 
de serviços obrigatórios, [como fazer a manutenção de estradas]. Possuíam ainda direito de caça e pesca e detinham 
o monopólio de acesso aos cargos superiores do exército, da Igreja e da magistratura. Finalmente, havia um grande 
número deles que ainda recebia direitos senhoriais sobre os camponeses. 
Paulo Miceli. As revoluções burguesas. 10. ed. São Paulo: Atual, 1994. p. 61. 
A passagem do Antigo Regime para os novos Estados republicanos é marcada pela transição de uma sociedade 
baseada em 
(A) desigualdades para uma sociedade sem distinções econômicas. 
(B) princípios religiosos para uma sociedade ateia. 
(C) privilégios para uma sociedade de direitos universais. 
(D) igualitária para uma sociedade de contrastes. 
 
"Deus protege todos os governos legítimos, qualquer que seja a forma em que estão estabelecidos: quem tentar 
derrubá-los não é apenas um inimigo público, mas também um inimigo de Deus” 
BOSSUET, Jacques. Politique tirée des prope paroles de l’Écriture Sainte. [A Política extraída das próprias palavras das Sagradas Escrituras]. 
Bruxelas, 1710. 
O pensamento de Jacques Bossuet foi um dos pilares do(da) 
(A) contrarreforma, pois entregava nas mãos do Estado o combate aos protestantes. 
(B) absolutismo europeu, pois legitimava o poder do soberano com argumentos religiosos. 
(C) teocracia moderna, pois divinizava a figura do monarca absoluto. 
(D) contrato social, pois tornava sagrada a relaçãoentre o soberano e os súditos. 
 
 
 
Charge “É de se esperar que o jogo acabe bem cedo”. Bibliotèque Nationale de France, 1789. Disponível em wikimedia.com. Acesso em 2/maio/2016. 
No contexto da Revolução Francesa de 1789, a charge anterior intitulada “É de se esperar que o jogo acabe bem cedo” 
expressa o(a) 
(A) poder do clero e da nobreza, que conduziram o terceiro estado à revolução. 
(B) exploração do terceiro estado, que era obrigado a pagar impostos para o clero e a nobreza. 
(C) força revolucionária do clero, que submeteu os integrantes da velha nobreza. 
(D) sociedade de privilégios, que estavam concentrados nas mãos do terceiro estado. 
 
 
 
Decreto de Berlim 1806 
Napoleão, 
Considerando, 
4º. Que ela [a Inglaterra] estende às cidades e portos de comércio não fortificados nas embocaduras dos rios, o direito 
de bloqueio que, segundo a razão e o costume de todos os povos civilizados, só se aplica às praças fortes. 
5º. Que este monstruoso abuso do direito de bloqueio tem por objetivo impedir as comunicações entre os povos, e 
erguer o comércio e a indústria da Inglaterra sobre as ruínas da indústria e do comércio do continente; 
Por conseguinte, temos decretado e decretamos que: 
Art. 2º. Qualquer comércio e qualquer correspondência com as Ilhas Britânicas ficam interditados. 
Decreto de Berlim (1806). Disponível em www.napoleon.org. Acesso em 2 de mai. de 2016. Adaptado. 
 
O Decreto de Berlim de 1806 feito por Napoleão visava enfraquecer a Inglaterra, que necessitava de 
(A) matérias-primas e do contato com seu mercado consumidor. 
(B) contato diplomático com as potências do Continente. 
(C) commodities americanas para o combate à fome. 
(D) apoio militar e financeiro de sua colônia norte-americana. 
 
 
 
Capa da obra de Thomas Hobbes O Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil, 1651. Disponível em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leviat%C3%A3_(livro)#/media/File:Leviathan_by_Thomas_Hobbes.jpg. Acesso en 2 de mai de 2016. 
Na capa da obra O Leviatã de Thomas Hobbes, o rei é retratado como um 
(A) monstro gigante, que ataca seus súditos na cidade. 
(B) árbitro infalível, que foi eleito por seus súditos. 
(C) soberano poderoso, que é formado e apoiado por seus súditos. 
(D) ser divino, que julga o destino da humanidade. 
 
 
 
 
“A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem. Para que não possa abusar do poder é preciso que pela 
disposição das coisas, o poder freie o poder [...] tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos 
principais ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções 
públicas e o de julgar os crimes ou as disputas de particulares”. 
MONTESQUIEU, Livro IX. In: PISIER, Evelyne. Histórias das ideias políticas. Barueri/São Paulo: Manole, 2004. 
O trecho anterior pertence a uma tradição de pensamento 
(A) absolutista, que apoiava o chamado despotismo esclarecido. 
(B) iluminista, que reconhecia a centralização política. 
(C) republicano, que defendia a autonomia entre os poderes. 
(D) empirista, que sustentava a realização de experimentos políticos. 
 
A ocupação da Espanha pela França foi o gatilho que desencadeou os movimentos coloniais de separação da Espanha, 
embora suas origens tenham sido muito mais remotas e complexas. [...] [Napoleão Bonaparte] esperava que as colônias 
aceitassem a mudança de dinastia e enviou emissários com instruções aos administradores coloniais para que 
proclamassem José Bonaparte seu rei. No entanto, [...] a opinião pública nas colônias reagiu com extrema repulsa à 
ocupação francesa e, em toda a parte, proclamou efusivamente sua lealdade a Fernando VII, o monarca Bourbon [preso 
pelas tropas de Napoleão]. 
BETHELL, L. (Org.), História da América Latina: da independência a 1870. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial do Estado; Brasília: Fundação 
Alexandre de Gusmão, 2004. Adaptado. 
A ocupação da Península Ibérica pelas tropas de Napoleão teve como desdobramento na América o(a) 
(A) revolução do Haiti e a abolição da escravidão no continente e nas ilhas. 
(B) vinda da família real em 1808 e os movimentos de independência. 
(C) independência do México e o fim do sistema colonial. 
(D) emancipação do Brasil em 1822 e a Lei áurea. 
 
A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a América se tornou independente, 
quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias 
mais dinâmicas, que se industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. 
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006. 
O texto aborda um fenômeno na África conhecido como 
(A) colonialismo ibérico. 
(B) pan-africanismo. 
(C) neocolonialismo. 
(D) rastafarianismo. 
 
 
A primeira Constituição brasileira, outorgada em 1824 por D. Pedro I, dividia os cidadãos entre ativos e passivos. Isto 
quer dizer que não reconhecia a igualdade de direitos e deveres para todos os brasileiros. Os homens livres, maiores 
de 25 anos e com renda anual líquida de, no mínimo, 100 mil réis eram considerados os cidadãos brasileiros ativos, os 
únicos com poder de voto e, portanto, responsáveis pela condução política do país. [...] As mulheres ficavam na 
categoria dos cidadãos passivos, junto aos homens pobres [...] Sobretudo, a Constituição de 1824 mantinha a 
escravidão, o que ia diretamente contra os princípios de respeito da dignidade humana. 
A Constituição [de 1988, entretanto], colocou o indivíduo como o primeiro dos valores, o cidadão acima do Estado. Além 
disso, também anuncia de forma clara, no artigo 3o os seguintes objetivos para o país: construir uma sociedade livre, 
justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização, e reduzir as 
desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem. 
PESSINE, Ana Cristina. (Ed.) Como exercer sua cidadania. São Paulo: Bei Comunicação, 2003. 
Comparando a Constituição de 1824 com a de 1988 notamos que a primeira era 
(A) republicana e laica, enquanto a segunda é progressista. 
(B) federalista e democrática, enquanto a segunda é republicana e elitista. 
(C) conservadora e democrática, enquanto a segunda é socialista. 
(D) elitista e escravista, enquanto a segunda é inclusiva e democrática. 
 
Artigo I. O Congresso não legislará no sentido de estabelecer uma religião, nem proibindo o livre exercício de uma; nem 
cerceando a liberdade de palavra, ou de imprensa, ou o direito do povo a reunir-se pacificamente, e de dirigir ao Governo 
petições para a reparação dos seus agravos. 
Estatuto dos Direitos. Disponível em: http://icitizenforum.com. Acesso em: 30 abr. 2016. 
O documento anterior, o Estatuto dos Direitos (1791) norte-americanos, foi inspirado nos princípios 
(A) liberais contra o jacobinismo. 
(B) iluministas contra o Antigo Regime. 
(C) absolutistas contra o liberalismo. 
(D) metropolitanos contra a emancipação colonial. 
 
 
 
 
Os Estados Unidos foram preservados e ao mesmo tempo profundamente transformados pela Guerra Civil. [...] Em 
termos jurídicos, foram aprovadas três novas emendas à Constituição, que representaram o sepultamento definitivo da 
herança colonial: pela 13ª Emenda, os negros tornaram-se homens livres. Pela 14ª, todos os cidadãos do país foram 
equiparados em direitos e deveres [...] Pela 15ª, foi garantido o direito de voto a todos os cidadãos, sem distinção de 
raça, cor ou condição social. A equiparação jurídica entre brancos e negros não foi, porém, assimilada pelos derrotados. 
O preconceito continuou e ainda hoje, embora sem a mesma visibilidade de outrora, subsiste a organização racista Ku 
Klux Klan, surgida em 1866, que se notabilizou por executar linchamentos de negros insubmissos e brancos 
considerados “traidores” de sua raça. 
MARTIN, André. Guerra de Secessão. In: MAGNOLI, Demétrio.História das guerras. São Paulo: Contexto, 2006. 
A Guerra de Secessão ocorrida nos Estados Unidos da América trouxe mudanças jurídicas que não foram totalmente 
assimiladas pelos 
(A) Estados do Norte, por causa da intolerância com irlandeses católicos. 
(B) Estados do Sul, por causa de guerras com a América espanhola. 
(C) Estados do Norte, por causa de sua política de branqueamento. 
(D) Estados do Sul, por causa de sua herança escravista. 
Se vocês homens de Ashanti não forem adiante, iremos nós. Nós, as mulheres. Eu convidarei as minhas companheiras. 
Nós lutaremos contra os homens brancos. Nós lutaremos até que a última de nós caia nos campos de batalha. 
Disponível em http://casadeculturadamulhernegra.org.br. Acesso em 30 abr. de 2016. 
No texto, a rainha-mãe do povo Ashanti na África trata do(da) 
(A) aliança dos homens africanos com as instituições imperialistas. 
(B) resistência das mulheres africanas contra o imperialismo. 
(C) divisão do povo Ashanti diante da invasão britânica. 
(D) recusa das mulheres em participar do mundo da política. 
 
 
 
A independência das colônias espanholas não seria possível sem a participação das classes dominantes coloniais. [...] 
Embora fossem frequentes as revoltas populares contra o domínio espanhol, elas esbarraram sempre na repressão 
violenta, por parte tanto da Metrópole quanto dos elementos da aristocracia criolla. Apenas no momento em que se 
aprofundou o [conflito] entre a Metrópole e suas colônias, traduzido pelas reivindicações coloniais de liberdade 
econômica e autogoverno, foi que [os grupos] dominantes coloniais se articularam em torno do movimento de 
independência, conduzindo-o à vitória final, embora com a participação das camadas populares que integraram os 
exércitos coloniais. 
Não se deve pensar que o bloco dominante nas colônias fosse homogêneo. Do ponto de vista [das ideias, os grupos] 
dominantes coloniais [também] divergiam: ao lado de republicanos radicais, como os venezuelanos Francisco de 
Miranda e Simón Bolívar, encontravam-se monarquistas liberais, como o argentino José de San Martín. Assim, o 
movimento de independência ocorreu em torno de determinados líderes — os caudilhos —, não possuindo caráter 
nacional (e sim local e regional). 
AQUINO, Rubim. [et. al.] História das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Record, 2000. 
De acordo com o texto, os membros da elite criolla 
(A) impediram a formação de um único país de língua hispânica na América. 
(B) conseguiram frear a mobilização popular pela independência. 
(C) foram incapazes de conduzir o processo de independência na América. 
(D) conseguiram combater os grupos aristocráticos nas colônias. 
Um panfleto revolucionário 
 Ó vós homens cidadãos: ó vós Povos curvados, e abandonados pelo Rei, pelos seus despotismos, pelos seus Ministros. 
Ó vós povo que nascestes para seres livre e para gozares dos bons feitos da Liberdade, ó vós Povos que viveis 
flagelados com o pleno poder do indigno coroado, esse mesmo rei que vós criastes; esse mesmo rei tirano é quem se 
firma no trono para vos vexar, para vos roubar e para vos maltratar. Homens, o tempo é chegado para a vossa 
ressurreição, sim para ressuscitares do abismo da escravidão, para levantares a sagrada Bandeira da Liberdade. A 
liberdade consiste no estado feliz, no estado livre do abatimento; a liberdade é a doçura da vida, o descanso do homem 
com igual paralelo de uns para outros, finalmente a liberdade é o repouso e a bem-aventurança do mundo. 
PRIORE, Mary Del; NEVES, Maria de Fátima das; ALAMBERT, Francisco. Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: 
Scipione, 1997. 
Um elemento radical presente na Conjuração Baiana de 1798 que se destaca perante os demais movimentos 
emancipacionistas brasileiros está no(na) 
(A) ideal republicano. 
(B) inspiração iluminista. 
(C) defesa do abolicionismo. 
(D) desejo separatista. 
 
 
 
A batalha final contra a escravidão no Brasil travou-se no Congresso e durou seis dias, de 8 a 13 de maio de 1888. O 
Legislativo agiu sob intensa pressão da população, quase sitiado em suas duas casas. Essa mesma população 
estendeu os festejos até 20 de maio. Foram treze dias que testemunharam o mais importante acontecimento da história 
do Brasil independente. Escreveu-se muito sobre o que aconteceu, mas, diante da grandeza do evento, mesmo levando-
se em conta as precárias condições técnicas da época, são modestos os registros fotográficos que chegaram até os 
dias de hoje. 
CARVALHO, J. Registros de liberdade. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 68, p. 34, maio 2011. 
Segundo o texto, na abolição da escravatura foi fundamental a atuação 
(A) das associações, clubes e movimentos da sociedade civil. 
(B) do poder legislativo, dos latifundiários e oligarcas. 
(C) da monarquia, dos cafeicultores e dos escravos. 
(D) do movimento negro, das feministas e do republicanismo. 
 
 
Novas formas de energia, particularmente o vapor, substituíram a força animal e os músculos humanos. Descobriram-
se maneiras melhores de obtenção e utilização de matérias-primas, e implantou-se uma nova forma de organizar a 
produção e os trabalhadores — a fábrica. No século XIX, a tecnologia avançou [...] com um ímpeto sem precedentes na 
história humana. A explosão resultante na produção e produtividade econômicas transformou a sociedade com uma 
velocidade surpreendente 
PERRY, M., Civilização ocidental: uma história concisa. 3. ed. Trad. Waltensir Dutra; Silvana Vieira. São Paulo: 
Martins Fontes, 2002. 
Dentre as transformações decorrentes da Revolução Industrial, podemos citar o(a) 
(A) fim da escravidão e do artesanato. 
(B) êxodo rural e a formação do proletariado. 
(C) extinção da nobreza e da sociedade de classes. 
(D) decadência dos burgos e das feiras. 
 
 
 
 
Um homem estica o arame, outro o endireita, um terceiro corta-o, um quarto o aponta, um quinto o achata na 
extremidade em que ficará a cabeça; para fazer a cabeça são necessárias duas ou três operações diferentes; fabricá-
lo é uma tarefa peculiar; branqueá-lo é outra; é uma verdadeira arte, também, espetá-los no papel... Vi pequenas 
fábricas dessas onde trabalhavam apenas dez homens, alguns deles realizando duas ou três operações diferentes. 
Esses homens podiam, quando se esforçavam, fabricar cerca de cinco quilos de alfinetes em um dia. 
SMITH, Adam. In: HEILBRONER, Robert. A história do pensamento econômico. 6. ed. 
Trad. Therezinha M. Deutsch; Sylvio Deutsch. São Paulo: Nova Cultural, 1996. 
No trecho anterior, o economista Adam Smith relata uma prática que se aproxima do modelo 
(A) taylorista, no qual existe a racionalização da produção e divisão das atividades 
(B) fordista, no qual se realiza apenas uma função numa linha de montagem. 
(C) toyotista, no qual os trabalhadores são polivalentes. 
(D) startup, no qual há flexibilidade de funções e horários. 
 
 
Eu o príncipe regente faço saber aos que o presente alvará virem: que desejando promover, e adiantar a riqueza 
nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas, e melhoram, e dão mais valor aos gêneros e produtos da 
agricultura, e das artes, e aumentam a população dando que fazer a muitos braços, e fornecendo meios de subsistência 
a muitos dos meus vassalos, que por falta deles se entregariam aos vícios da ociosidade: e convindo remover todos os 
obstáculos, que podem inutilizar, e prestar tão vantajosos proveitos: sou servido abolir, e revogar toda e qualquer 
proibição, que haja a este respeito no Estado do Brasil, e nos meus domínios ultramarinos, e ordenar, que daqui em 
diante seja o país em que habitem, estabelecer todo o gênero de manufaturas. 
Alvará assinado pelo príncipe regente D. João em 1808. Disponível em historiacolonial.arquivonacional.gov.br. Acesso 30 abr. de 2016. 
No documento anterior o Alvará de 1785, que proibia a criação de manufaturas no Brasil, é anulado. Esse ato, 
empreendido pelo príncipe regente D. João

Continue navegando