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GABARITO DE ECONOMIA SEMANA 06 P01S06 - Sobre inflação é correto afirmar que: I. Imposto inflacionário é quando o governo financia seus gastos através de impressão de moeda, levando a inflação. II. A inflação é inevitável e não sabemos controlá‐la. III. A inflação não tem nenhuma relação com a oferta de moeda. a) Apenas a afirmativa I é verdadeira. b) As afirmativas II e III são verdadeiras. c) As afirmativas I e III são verdadeiras. d) Todas as afirmativas são falsas. GABARITO: Apenas a afirmativa I é verdadeira – O imposto inflacionário: Se é tão fácil explicar a inflação, por que alguns países passam por hiperinflação? Por que os Bancos Centrais decidem emitir tanta moeda que fará com que ela perca seu valor? A resposta está no fato de que o governo desses países está usando a criação de moeda como meio para pagar suas despesas. Normalmente, o governo levanta fundos por meio da arrecadação de impostos e por meio de empréstimos, vendendo títulos da dívida pública. Mas o governo também pode pagar suas despesas simplesmente emitindo a moeda que necessita. Quando isso ocorre, diz-se que o governo está arrecadando um imposto inflacionário. A importância do imposto inflacionário varia de país para país e ao longo do tempo. P02S06 – Sobre inflação: I. Exemplos de custos relacionados a inflação são os custos de menu e os custos de sola de sapato. II. Caso todos os preços aumentassem igualmente, a inflação não traria nenhum custo. III. Uma injeção monetária leva a aumento na inflação. a) Apenas a afirmativa I é verdadeira. b) As afirmativas II e III são verdadeiras. c) As afirmativas I e III são verdadeiras. d) Todas as afirmativas são falsas. GABARITO: Apenas a afirmativa I é verdadeira - Custos de Menu Muitas empresas não alteram seus preços todos os dias, muitas vezes deixam os preços inalterados por alguns meses, ou até anos. A alteração de preços tem custos, chamado custos de menu, um termo derivado dos custos que um restaurante tem ao imprimir um novo cardápio. Esses custos incluem o custo de decidir sobre os novos preços, de reimprimir listas de preços e catálogos, custo de anunciar novos preços e até o custo de lidar com clientes insatisfeitos com os novos preços. A inflação torna necessário alterar os preços com maior frequência, durante hiperinflações, por exemplo, empresas precisam alterar seus preços diariamente, ou até mesmo com maior frequência, para acompanhar os preços da economia. Custos de sola de sapato A inflação é a perda de valor do dinheiro que está em sua carteira, você pode evitar a perda desse valor mantendo menos dinheiro na carteira. Uma maneira de fazer isso é indo ao banco com mais frequência: em vez de sacar R$ 400,00 a cada 4 semanas, sacar R$ 100,00 por semana. Assim, pode manter uma parcela maior da renda na poupança, que rende juros, e ficar com menos moeda na carteira, onde a inflação corrói seu valor. O custo de reduzir a quantidade e moeda na carteira é denominado sola de sapato, pois ir ao banco mais vezes faz com que seus sapatos se desgastem com maior rapidez. É claro que não devemos interpretar esse termo literalmente: o custo real de ir mais vezes ao banco não é o desgaste em seus sapatos, e sim o tempo e comodidade que você precisa sacrificar para ter menos moeda em mãos. P03S06 – Avalie as afirmativas abaixo sobre a oferta de moedas: I. Quando o Banco Central vende títulos no mercado aberto, recebe em Reais e em troca diminui a oferta de moeda. II. Caso o Banco Central deseje aumentar a quantidade de moeda em circulação, deve vender títulos no mercado aberto. III. O multiplicador bancário não altera a quantidade de moeda da economia, pois esta é inteiramente determinada pelas famílias. a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. b) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. c) Apenas a afirmativa I é verdadeira. d) Todas as alternativas são verdadeiras. GABARITO: Apenas a afirmativa I é verdadeira – A oferta de moeda, como visto na aula 5, é determinada pelo Banco Central. Quando o Banco Central vende títulos no mercado aberto, recebe em Reais e em troca diminui a oferta de moeda. Quando o Banco Central compra títulos, paga em Reais e expande a oferta de moeda. O multiplicador bancário pode ter um efeito muito maior sobre a oferta de moeda, mas ignoraremos as complicações do sistema bancário e tomaremos a quantidade de moeda ofertada como uma variável inteiramente controlada pelo Banco Central. P04S06 – Sobre a teoria quantitativa da moeda (TQM), é verdadeiro afirmar: a) A TQM sustenta que a moeda é neutra no longo prazo. b) A TQM argumenta que a demanda de saldos reais é proporcional à renda permanente dos indivíduos. c) A TQM relaciona a elevação de preços com choques de produtividade. d) Na TQM o nível de preços é determinado por choques de custos e pressões de demanda. GABARITO: Na economia clássica, a moeda é neutra: variações na oferta de moeda têm impactos apenas nominal e não real. A Neutralidade da moeda é a ideia de que uma mudança no estoque de moeda afeta somente variáveis nominais da economia, tais como preços, salários, taxa de câmbio, com nenhum efeito sobre variáveis reais (ajustadas pela inflação, como emprego, Produto Interno Bruto e consumo real. A neutralidade da moeda é uma ideia importante na economia clássica e relaciona-se à dicotomia clássica. Ela implica que o banco central não afeta a economia real ao imprimir dinheiro. Ao invés disso, qualquer aumento na oferta de moeda seria compensado por um aumento proporcional nos preços e salários. P05S06 – Suponha que a demanda por moeda diminua com o aumento da taxa de inflação. Em consequência, a receita real do imposto inflacionário. a) Independerá do valor da taxa de inflação. b) Poderá ter um valor máximo, em determinada taxa de inflação. c) Será uma função linear da taxa de inflação. d) Será sempre crescente com a taxa de inflação. GABARITO: A receita do imposto inflacionário é obtida multiplicando-se a demanda inicial por moedas reais pela inflação observada no período. Quanto maior a inflação maior será receita de imposto inflacionário para financiar o déficit público. Assim, a aceleração inflacionária trabalha de forma eficiente para substituir uma eventual perda de financiamento (Ex: empréstimos externos) pelo aumento da receita de imposto inflacionário.