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Exercícios - 04

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EAOF/CFOE/CAFAR/CADAR/CFT/ 
EAOAP/ EAOEAR 
PORTUGUÊS ONLINE 
MÓDULO – 04 
Prof. Bomfim 
 
 - 1 - 
 
ESTUDO DO PRONOME 
O pronome é a palavra que substitui ou acompanha um 
substantivo (nome), definindo-lhe os limites de significação. 
Existem vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos, 
demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos. Além 
dessa classificação principal, os pronomes também podem ser 
classificados em adjetivos e substantivos. 
 
Classificação dos pronomes 
 
♦ Pronomes pessoais: subdividem-se em pronomes pessoais 
do caso reto, pronomes pessoais oblíquos e pronomes pessoais 
de tratamento; 
 
♦ Pronomes possessivos: indicam relação de posse(eventual ou 
definitiva), algo que pertence a uma das pessoas do discurso. 
São eles: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, 
sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, 
vossos, vossas, seu, sua, seus, suas; 
 
♦ Pronomes demonstrativos: indicam posicionamento, o lugar 
de um ser em relação a uma das três pessoas gramaticais. São 
eles: este, esta, estes, estas, isto, esse, essa, esses, essas, 
isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. Palavras que 
podem atuar como pronomes demonstrativos: o, a, os, as, 
mesmo, mesma, mesmos, mesmas, próprio, própria, próprios, 
próprias, tal, tais, semelhante, semelhantes; 
 
♦ Pronomes interrogativos: são utilizados para interrogar, isto é, 
para formular perguntas de modo direto ou indireto. São eles: 
que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas; 
 
♦ Pronomes relativos: são empregados para retomar um 
substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no 
início da oração seguinte. São eles: que, quem, onde, o qual, a 
qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, 
quantos, quantas; 
 
♦ Pronomes indefinidos: são aqueles que se referem de modo 
indeterminado, vago, à terceira pessoa gramatical. São eles: 
alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, cada, algo, algum, 
algumas, nenhuns, nenhuma, todo, todos, outra, outras, muito, 
muita, pouco, poucos, certo, certa, vários, várias, tanto, tantos, 
quanta, quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes. 
 
♦ Pronomes adjetivos: sua função é acompanhar os 
substantivos, fazendo o papel de um adjetivo ao determinar e 
modificar o substantivo; 
 
♦ Pronomes substantivos: são utilizados para substituir o 
substantivo em uma oração. 
 
É importante ressaltar a importância dos pronomes para o 
processo de construção da coesão em um texto. Por meio da 
coesão é estabelecida a relação semântica (relações de sentido 
entre as palavras) entre os elementos do discurso, desde que 
os conectivos, entre eles os pronomes, sejam empregados de 
maneira correta, o que possibilitará o encadeamento lógico das 
ideias do texto. 
 
Os pronomes demonstrativos marcam a posição espacial de um 
elemento qualquer em relação às pessoas do discurso, 
situando-os no espaço, no tempo ou no próprio discurso. Eles 
se apresentam em formas variáveis (gênero e número) e não-
variáveis. 
 
 Pronomes Demonstrativos 
Primeira pessoa: Este, estes, esta, estas, isto 
Segunda pessoa : Esse, esses, essa, essas, isso 
Terceira pessoas: Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo 
- As formas de primeira pessoa indicam proximidade de quem 
fala ou escreve: 
Esta mulher ao meu lado é minha esposa. 
- as formas de segunda pessoa indicam proximidade da pessoa 
a quem se fala ou escreve: 
Essa blusa que tens nas mãos é sua? 
- os pronomes de terceira pessoa marcam posição próxima da 
pessoa de quem se fala ou posição distante dos dois 
interlocutores. 
Aquela blusa que ele tem na mão é sua? 
 
Uso do pronome demonstrativo 
Os pronomes demonstrativos, além de marcar posição no 
espaço, marcam posição no tempo. 
- Este (e flexões) marca um tempo imediato ao ato da fala. 
Neste instante ele está se casando. 
- Esse (e flexões) marca um tempo proximamente anterior ao 
ato da fala. 
No mês passado fui demitida do trabalho. Nesse mesmo mês 
perdi meu celular. 
- Aquele (e flexões) marca um tempo remotamente anterior ao 
ato da fala. 
Em 1970, a seleção brasileira de futebol era fraquíssima. 
Naquele ano o Brasil perdeu o campeonato mundial. 
 
Os pronomes demonstrativos servem para fazer referência ao 
que já foi dito e ao que se vai dizer, no interior do discurso. 
- Este (e flexões) faz referência àquilo que vai ser dito 
posteriormente. 
Desejo sinceramente isto: que seja muito feliz. 
- Esse (e flexões) faz referência àquilo que já foi dito no 
discurso. 
Que seja muito feliz: é isso que desejo. 
- Este em oposição a aquele quando se quer fazer referência a 
elementos já mencionados. Este se refere ao mais próximo, 
aquele, ao mais distante. 
Comédia e Suspense são gêneros que me agradam, este me 
deixa ansioso, aquela, bem-humorado. 
- O (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se 
referem a aquele (s), aquela (s), aquilo, isso. 
Não aceito o que eles fazem. (aquilo) 
- Mesmo e próprio, pronomes demonstrativos, designam um 
termo igual a outro que já ocorreu no discurso. 
As reclamações dos pais não mudam: são sempre as mesmas. 
-são usados como reforço dos pronomes pessoais. 
Eu mesma lavei a roupa. 
-como pronomes, concordam com o nome a que se referem. 
Ela própria fez o almoço. 
Eles próprios vieram à festa. 
- Tal é demonstrativo quando sinônimo de este, esta, isto, esse, 
essa, isso, aquele, aquela, aquilo, semelhante. 
Ex.: Tal foi a primeira conclusão do Palha. 
 Houve tudo quanto se faz em tais ocasiões. (semelhantes) 
- Semelhante serve de demonstrativo de identidade. 
Ex.: O Lucas reparou nisso e doeu-se intimamente de 
semelhante descuido. 
 
 
 
 
PRONOME RELATIVO 
EAOF/CFOE/CAFAR/CADAR/CFT/ 
EAOAP/ EAOEAR 
PORTUGUÊS ONLINE 
MÓDULO – 04 
Prof. Bomfim 
 
 - 2 - 
 
Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um 
termo da oração anterior e estabelece relação entre duas 
orações. 
Nós conhecemos o professor. O professor morreu. 
Nós conhecemos o professor que morreu. 
Como se pode perceber, o que, nessa frase, está substituindo o 
termo professor e está relacionando a segunda oração com a 
primeira. 
 
Os pronomes relativos são os seguintes: 
 
Emprego dos pronomes relativos 
1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a 
regência assim determinar. 
Este é o pintor a cuja obra me refiro. 
Este é o pintor de cuja obra gosto. 
2. O pronome relativo quem é empregado com referência a 
pessoas: 
Não conheço o político de quem você falou. 
3. O relativo quem pode aparecer sem antecedente claro, 
sendo classificado como pronome relativo indefinido. 
Quem faltou foi advertido. 
4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá 
precedido de preposição. 
Marcelo era o homem a quem ela amava. 
5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado 
de relativo universal, pode ser empregado com referência a 
pessoas ou coisas, no singular ou no plural. 
Não conheço o rapaz que saiu. 
Gostei muito do vestido que comprei. 
Eis os ingredientes de que necessitamos. 
6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o 
demonstrativo o, a, os, as. 
Falo o que sinto. (o pronome o equivale a aquilo) 
7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se 
o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma 
sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões). 
Aquele é o livro com que trabalho. 
Aquela é a senhora para a qual trabalho. 
8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo 
equivalente a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a 
coisa possuída. 
Apresentaram provas em cuja veracidade eu creio. 
9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são 
pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos 
tudo, todos ou todas. 
Comprou tudo quanto viu. 
10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem 
sentido aproximado de em que, no qual. 
Este é o país onde habito. 
a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de 
movimento. 
Sempre morei no país ondenasci. 
b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento 
e equivale a para onde, sendo resultado da combinação da 
preposição a + onde. 
Voltei àquele lugar aonde minha mãe me levava quando 
criança. 
 
PRONOMES PESSOAIS 
Apresentam as três pessoas gramaticais (1ª, 2ª e 3ª) e também 
uma forma nominal anteriormente expressa. Podem aparecer, 
quanto à função sintática, sob forma reta ou oblíqua. Quanto à 
acentuação, podem ser tônicos ou átonos. 
 
 
 
Pronome Oblíquo Átono 
São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são 
precedidos de preposição. 
Possuem acentuação tônica fraca. Por exemplo: 
Ele me deu um presente. 
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado: 
- 1ª pessoa do singular (eu): me 
- 2ª pessoa do singular (tu): te 
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, o, a, lhe 
- 1ª pessoa do plural (nós): nos 
- 2ª pessoa do plural (vós): vos 
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): se, os, as, lhes 
Observações: 
O lhe é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na 
forma contraída, ou seja, houve a união entre o 
pronome o ou a e preposição a ou para. Por acompanhar 
diretamente uma preposição, o pronome lhe exerce sempre a 
função de objeto indireto na oração. 
Os pronomes me, te, se, nos e vos podem tanto ser objetos 
diretos como objetos indiretos. 
Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos 
diretos. 
Saiba que: 
Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se 
com os pronomes o, os, a, as, dando origem a formas 
como mo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; 
no-lo, no-los, no-la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. 
Observe o uso dessas formas nos exemplos que seguem: 
- Trouxeste o pacote? 
- Sim, entreguei-to ainda há pouco. 
- Não contaram a novidade a vocês? 
- Não, não no-la contaram. 
No português do Brasil, essas combinações não são usadas; 
até mesmo na língua literária atual, seu emprego é muito raro. 
 
Atenção: 
EAOF/CFOE/CAFAR/CADAR/CFT/ 
EAOAP/ EAOEAR 
PORTUGUÊS ONLINE 
MÓDULO – 04 
Prof. Bomfim 
 
 - 3 - 
 
Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de 
certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -
s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo 
tempo que a terminação verbal é suprimida. Por exemplo: 
fiz + o = fi-lo 
fazeis + o = fazei-lo 
dizer + a = dizê-la 
Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as 
formas no, nos, na, nas.Por exemplo: 
viram + o: viram-no 
repõe + os = repõe-nos 
retém + a: retém-na 
tem + as = tem-nas 
Pronome Oblíquo Tônico 
Os pronomes oblíquos tônicos são sempre 
precedidos por preposições, em geral as 
preposições a, para, de e com. Por esse motivo, os pronomes 
tônicos exercem a função de objeto indireto da oração. 
Possuem acentuação tônica forte. 
O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim configurado: 
- 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo 
- 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo 
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela 
- 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco 
- 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco 
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas 
- Observe que as únicas formas próprias do pronome tônico são 
a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais 
repetem a forma do pronome pessoal do caso reto. 
- As preposições essenciais introduzem sempre pronomes 
pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso reto. Nos 
contextos interlocutivos que exigem o uso da língua formal, os 
pronomes costumam ser usados desta forma: 
Não há mais nada entre mim e ti. 
Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela. 
Não há nenhuma acusação contra mim. 
Não vá sem mim. 
Atenção: 
Há construções em que a preposição, apesar de surgir 
anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração cujo 
verbo está no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito 
expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá ser do caso 
reto. Por exemplo: 
Trouxeram vários vestidos para eu experimentar. 
Não vá sem eu mandar. 
- A combinação da preposição "com" e alguns pronomes 
originou as formas especiais comigo, contigo, consigo, 
conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos 
frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de 
companhia. Por exemplo: 
Ele carregava o documento consigo. 
- As formas "conosco" e "convosco" são substituídas 
por "com nós" e "com vós" quando os pronomes pessoais 
são reforçados por palavras 
como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou algum 
numeral. Por exemplo: 
Você terá de viajar com nós todos. 
Estávamos com vós outros quando chegaram as más 
notícias. 
Ele disse que iria com nós três. 
 
DICAS 
1. As formas ele/ela, nós, vós e eles/elas aparecem na coluna 
do caso reto e na do caso oblíquo. Tais formas podem exercer 
tanto o papel de sujeito como o de complemento. 
Exemplos: 
Ela recebeu um presente. (pronome do caso reto - sujeito da 
oração) 
O namorado entregou o presente para ela. (pronome oblíquo - 
não é o sujeito da oração) 
 
Os pronomes ele (eles) e ela (elas), quando oblíquos, são 
tônicos e, portanto, devem ser precedidos de preposição. 
Quando não houver preposição, tais formas não devem ser 
usadas. 
Exemplos: 
Eu conheço ele. - Incorreto, pois não há preposição. 
Eu o conheço. - Correto 
 
2. Lembre-se de que os pronomes oblíquos átonos nunca são 
precedidos de preposição. Já os oblíquos tônicos sempre são 
precedidos de preposição. 
Exemplos: 
Ele me dará um presente. (pronome oblíquo átono - sem 
preposição) 
Pense em mim. (pronome oblíquo tônico - com preposição) 
 
3. Quando se designa uma determinada pessoa gramatical, é 
necessário que se utilize os pronomes referentes a ela de 
maneira uniforme. Essa exigência se chama de uniformidade de 
tratamento. 
Veja: 
Exemplo 1: Gosto de você, por isso te escolhi para jogar futebol 
conosco. - Incorreto 
Exemplo 2: Gosto de você, por isso o escolhi para jogar futebol 
conosco. - Correto 
 
O Exemplo 1 está incorreto, pois as formas que se associam ao 
pronome você são: o/a, se, si, lhe, não te. 
As formas que se associam a esses dois pronomes pessoais 
são: 
você: o/a, se, si, lhe 
 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
Pronomes de Tratamento são pronomes empregados no trato 
com as pessoas, familiarmente ou respeitosamente. 
Embora o pronome de tratamento se dirija à segunda pessoa, 
toda a concordância deve ser feita com a terceira pessoa. 
Usa-se Vossa, quando conversamos com a pessoa, e Sua, 
quando falamos da pessoa. Exemplos 
- Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas 
responsabilidades e não com as de Sua Excelência , o Prefeito, 
que se encontra ausente. 
Quais são os pronomes de tratamento 
Você, senhor, senhora (os mais usados), 
Alteza (príncipes, duques, arquiduques), 
Eminência (cardeais), 
Excelência (autoridades), 
Magnificência (reitores), 
Majestade (reis, imperadores), 
Reverendíssima (sacerdotes), 
Santidade (Papa), 
Senhoria (pessoas de respeito, autoridades) etc. 
 
PRONOMES POSSESSIVOS 
 
EAOF/CFOE/CAFAR/CADAR/CFT/ 
EAOAP/ EAOEAR 
PORTUGUÊS ONLINE 
MÓDULO – 04 
Prof. Bomfim 
 
 - 4 - 
 
 
 
Dadas as particularidades as quais se relacionam aos 
fenômenos linguísticos de forma geral, compartilharemos a 
seguir com algumas delas, tendo como referencial o emprego 
dos pronomes possesivos mediante distintos contextos 
linguísticos. 
 
a) O emprego dos pronomes possessivos, representados por 
“seu”, “sua”, “seus”, “suas”, em determinadas circunstâncias, 
pode causar duplo sentido. 
Exemplo: 
 Joana não autorizou que o filho dirigisse seu carro. 
Neste caso, estamos nos referindo ao carro de quem mesmo? 
Diante de tal perspectiva, o enunciado carece de uma 
reformulação, expressa por: 
 Joana não autorizou que o filho dirigisse o carro dela. 
b) Muitas vezes, os pronomes possessivos, além de retratarem 
o sentido convencional (posse), representam também outros 
sentidos, como o caso de afetividade, respeito, cálculo 
aproximado e também ofensa. 
Exemplos: 
A sala de espera, minha senhora, é aquiao lado. (respeito) 
Seu ingrato, não reconhece o quanto lhe ajudei? (ofensa) 
Ela dever ter lá seus trinta e dois anos. (cálculo aproximado) 
Meu caro amigo, quantas saudades sinto de você! (afetividade) 
c) Em determinadas circunstâncias, os pronomes oblíquos “me”, 
“te”, “nos” e “vos” podem exercer a mesma função dos 
possessivos. 
Exemplo: 
 Beijei-te a testa (Beijei a tua testa) 
e) De modo a realçar o caráter possessivo, podemos empregar 
os vocábulos próprio(s), própria(s). 
Exemplos: 
Como? Falando mal de seu próprio irmão? 
Os fatos aconteciam dentro de sua própria casa. 
 
VALORES E EMPREGOS DO “SE” 
 
Quando analisada de acordo com sua classe morfológica, o 
termo em estudo adquire as seguintes classificações: 
 
Substantivo 
Neste caso, aparece antecedido de um determinante (artigo, 
pronome etc.) ou especifica outro substantivo. 
 Este “se” não está classificado corretamente. 
 
Conjunção 
Quando assim classificado, se caracteriza apenas como 
subordinativas, assumindo as devidas posições: 
a) Conjunção subordinativa integrante – Introduz uma oração 
subordinada substantiva. 
Ex: Analisamos se as propostas eram convenientes. 
 Oração subordinada substantiva objetiva direta 
b) Conjunção subordinativa causal – relaciona-se a “já que”, 
“uma vez que”. 
 Se não tinha competência para o cargo, não poderia ter 
aceitado a proposta. 
 Oração subordinada adverbial causal (oração sublinhada) 
c) Conjunção subordinativa condicional – estabelece um 
sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”. 
Ex: Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos aproveitar 
mais o passeio. 
Or. subordinada adverbial condicional (sublinhada) 
 
 
 
Pronome 
Integrando a classe dos pronomes oblíquos, pode também 
assim ser classificado: 
a) Pronome apassivador – Relaciona-se a verbos transitivos 
diretos ou transitivos diretos e indiretos, estando na voz passiva 
sintética. 
Dica importante: 
No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se 
mudar o verbo para a voz passiva analítica. 
Ex: Fiscalizaram-se várias CNHs. 
Fazendo tal permutação, obteríamos: Várias CNHs foram 
fiscalizadas. 
b) Índice de indeterminação do sujeito – Relaciona-se a 
verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, uma vez 
conjugados na 3ª pessoa do singular. 
Nota importante: 
De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o 
“se” por alguém ou ninguém. 
Ex: Precisa-se de funcionários qualificados. 
 Alguém precisa de funcionários qualificados. 
c) Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente 
pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem 
para junto de si o pronome oblíquo, denotando sentimento, 
mudança de estado ou atitudes próprias do sujeito. São eles: 
queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, admirar-
se, atrever-se, indignar-se, congelar-se, derreter-se, dentre 
outros. 
Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento. 
d) Pronome reflexivo – Neste caso, dependendo da 
predicação a que se relaciona o verbo, o pronome “se” pode 
exercer a função de objeto direto, indireto ou sujeito de um 
infinitivo, assumindo o sentido de “a si mesmo”. 
Ex: A garota penteou-se diante do espelho. 
 Virgília deixou-se cair. (SE é sujeito de cair) 
e) Pronome reflexivo recíproco – Podendo também funcionar 
como objeto direto ou indireto, o pronome “se” corresponde a 
outro. Tal reciprocidade refere-se à ação do próprio sujeito. 
Ex: Os deputados cumprimentaram-se. 
f) Partícula de realce ou expletiva – Assim como retrata a 
própria nomenclatura (realce), tal classificação permite que o 
pronome seja retirado da oração sem para que isso haja 
alteração de sentido. Neste caso, liga-se a verbos intransitivos, 
indicando uma ação proferida pelo sujeito. 
Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço 
trapalhão. 
Notamos que o discurso seria perfeitamente compreensível 
caso retirássemos o “se”. 
 
PRONOMES INDEFINIDOS 
Uso de alguns pronomes indefinidos: 
 
Algum 
a) quando anteposto ao substantivo da idéia de afirmação 
“Algum dinheiro terá sido deixado por ela.” 
b) quando posposto ao substantivo dá idéia de negação 
“Dinheiro algum terá sido deixado por ela.” 
Observação 
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EAOAP/ EAOEAR 
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MÓDULO – 04 
Prof. Bomfim 
 
 - 5 - 
 
O uso desse pronome indefinido antes ou depois do verbo está 
ligado à intenção do enunciador. 
Demais 
Este pronome indefinido, muitas vezes, é confundido com o 
advérbio “demais” ou com a locução adverbial “de mais”. 
Exemplos 
” Maria não criou nada de mais além de uma cópia do quadro 
de outro artista.” (locução adverbial) 
“Maria esperou os demais.” (pronome indefinido = os outros) 
“Maria esperou demais.” (advérbio de intensidade) 
Todo 
O pronome indefinido todo deve ser usado com artigo, se 
significar inteiro e o substantivo à sua frente o exigir; caso 
signifique cada ou todos não terá artigo, mesmo que o 
substantivo exija. 
Exemplos 
Todo dia telefono a ela. (Todos os dias) 
Fiquei todo o dia em casa. (O dia inteiro) 
Todos, todas: 
Os pronomes indefinidos todos e todas devem ser usados com 
artigo, se o elemento à sua frente o exigir. 
Exemplos 
Todos os colegas o desprezam. 
Todas as meninas foram à festa. 
Todos vocês merecem respeito. (Vocês é um pronome de 
tratamento que não admite o uso de artigo. Ninguém diria Os 
vocês chegaram atrasados, por isso Todos vocês sem artigo. 
Observação 
Usa-se o artigo entre todos e um numeral somente se este (o 
numeral) acompanhar um substantivo. Se não houver o 
substantivo, não haverá também o artigo. 
Exemplos 
Todos os três professores foram homenageados pelos alunos. 
Vi-os felizes a todos quatro. (Machado de Assis) 
Cada 
Possui valor distributivo e significa todo, qualquer dentre certo 
número de pessoas ou de coisas. 
Exemplos 
“Cada homem tem a mulher que merece.” 
Este pronome indefinido não pode anteceder substantivo que 
esteja em plural (cada férias), a não ser que o substantivo 
venha antecedido de numeral (cada duas férias). 
Pode, às vezes, ter valor intensificador : “Mário diz cada coisa 
idiota!” 
Certo: 
A palavra certo será pronome indefinido, quando anteceder 
substantivo e será adjetivo, quando estiver posposto a 
substantivo. 
Exemplos 
Certas pessoas não se preocupam com os demais. 
As pessoas certas sempre nos ajudam. 
 
Pronomes Interrogativos 
É um tipo de pronome indefinido com que se introduzem frases 
interrogativas (diretas ou indiretas). 
Variáveis Invariáveis 
Qual, quanto Quem que 
Quantos irão ao teatro? (direta) 
Quero saber quantos irão ao teatro. (indireta) 
 
 
 
DIFERENÇA ENTRE PRONOME INDEFINIDO E ADVÉRBIO 
 
Levando em consideração que o advérbio se caracteriza como 
uma classe invariável (não se tornando passível de flexão), ele 
faz referência a um verbo, acima de tudo, a um adjetivo ou a 
outro advérbio, propriamente dito. 
 
Ex.: Aquela garota fala muito. (intensificando a ação verbal) 
 Aquela garota apresenta muito espontânea. 
 (intensificando o adjetivo) 
 Aquela garota gesticula muito espontaneamente. 
 (intensificando o próprio advérbio) 
 
Tendo em vista que o pronome indefinido se refere a um 
substantivo e com ele concorda em gênero 
(masculino/feminino) e número (singular/plural), a flexão é um 
caso notável 
 
Ex.:A garota gesticulou em muitos momentos. 
 
Inferimos que “muitos”, uma vez concordando com o 
substantivo “momentos”, apresenta variação, estabelecendo 
assim a devida concordância. 
 
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS E PRONOMES 
INTERROGATIVOS 
 
'Os advérbios interrogativos e os pronomes interrogativos 
são facilmente identificáveis, pois apresentam formas 
diferentes. 
 
Os advérbios interrogativos introduzem uma pergunta, 
exprimindo uma ideia de tempo, de lugar, de modo ou de causa: 
quando, onde, como e porque: 
 
(1) «Quando fazes anos?» 
(2) «Onde moras?» 
(3) «Como vou para a tua casa?» 
(4) «Por que faltaste à aula?» 
 
Os pronomes interrogativos introduzem uma pergunta sobrea entidade que o grupo nominal designaria: quem, (o) que, qual 
e quanto. 
 
O grupo nominal substituído pelo correspondente pronome 
ocorre quase sempre na resposta: 
 
(5) «Quem faz anos? A Rita.» 
(6) «O que compraste? Morangos.» 
(7) «Qual é o teu chapéu? É este (chapéu).» 
(8) «Quantos faltaram? Cinco alunos.» 
 
Em suma, as palavras quem, que, qual e quanto são 
pronomes interrogativos, porque substituem nomes (que 
ocorrem na resposta à interrogativa). 
 
As palavras quando, onde, como e por que são advérbios 
interrogativos, porque não substituem nenhum nome e porque 
exprimem uma ideia de tempo, lugar, modo ou causa 
relativamente à ação expressa pelo verbo. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. (PUC-MG) Encontramos pronome indefinido em: 
a) "Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o 
resultado." 
b) "Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu 
abandoná-las." 
c) "A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa participação 
foi ativa." 
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d) "Havia necessidade de que tais ideias ficassem sepultadas." 
e) "Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da festa." 
 
2. (UFRJ) Numa das frases, está usado indevidamente um 
pronome de tratamento. Assinale-a: 
a) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa 
Magnificência. 
b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à 
reunião. 
c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a 
sua oração. 
d) Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade. 
e) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou 
a ouvir as minhas explicações. 
 
3. (PUC) Na frase: "Chegou Pedro, Maria e o seu filho 
dela", o pronome possessivo está reforçado para: 
a) ênfase 
b) elegância e estilo 
c) figura de harmonia 
d) clareza 
 
4. (Fuvest) Assinale a alternativa onde o pronome 
pessoal está empregado corretamente: 
a) Este é um problema para mim resolver. 
b) Entre eu e tu não há mais nada. 
c) A questão deve ser resolvida por eu e você. 
d) Para mim, viajar de avião é um suplício. 
e) Quando voltei a si, não sabia onde me encontrava. 
 
5. (UFPR) Complete com os pronomes e indique a opção 
correta, dentre as indicadas abaixo 
1. De repente, deu-lhe um livro para _____ ler. 
2. De repente, deu um livro para _____ . 
3. Nada mais há entre _____ e você. 
4. Sempre houve entendimentos entre _____ e ti. 
5. José, espere vou _____ . 
a) ele, mim, eu, eu, consigo 
b) ela, eu, mim, eu, contigo 
c) ela, mim, mim, mim, com você 
d) ela, mim, eu, eu, consigo 
e) ela, mim, eu, mim, contigo 
 
6. (UFMA) Identifique a oração em que a palavra “certo” é 
pronome indefinido: 
a) Certo perdeste o juízo. 
b) Certo rapaz te procurou. 
c) Escolheste o rapaz certo. 
d) Marque o conceito certo. 
e) Não deixe o certo pelo errado. 
 
7. (Unirio) Assinale o item que completa 
convenientemente as lacunas do trecho: A maxila e os 
dentes denotavam a decrepitude do burrinho; _____ , 
porém, estavam mais gastos que _____ . 
a) esses, aquela b) estes, aquela 
c) estes, esses d) aqueles, esta 
 
8. (Cesgranrio) Marque a opção em que a forma 
pronominal utilizada está INCORRETA. 
a) É difícil, para mim, praticar certos exercícios físicos. 
b) Ainda existem muitas coisas importantes para eu 
fazer. 
c) Os chinelos da aposentadoria não são para ti. 
d) Quando a aposentadoria chegou, eu caí em si. 
e) Para tu não teres aborrecimentos, evita o excesso de 
velocidade. 
 
9. (UFV-MG) Das alternativas abaixo, apenas uma 
preenche de modo correto as lacunas das frases. 
Assinale-a. 
Quando saíres, avisa-nos que iremos _____ . 
Meu pai deu um livro para _____ ler. 
Não se ponha entre _____ e ela. 
Mandou um recado para você e para _____ . 
a) contigo, eu, eu, eu 
b) com você, mim, mim, mim 
c) consigo, mim, mim, eu 
d) consigo, eu, mim, mim 
e) contigo, eu, mim, mim 
 
10. (Mackenzie) "Este inferno de amar - como eu amo! - / 
Quem mo pôs aqui n’alma ... quem foi? / Esta chama que 
alenta e consome, / Que é a vida - e que a vida destrói - / 
Como é que se veio a atear, / Quando - ai quando se há-
de apagar? (Almeida Garret) 
No texto, os pronomes eu - quem - esta, são, 
respectivamente: 
a) indefinido - pessoal - indefinido 
b) pessoal - interrogativo - demonstrativo 
c) pessoal - indefinido - demonstrativo 
d) interrogativo - pessoal - indefinido 
e) indefinido - pessoal – interrogativo 
 
11. (FCMSCSP)Leia a frase a seguir e assinale a 
alternativa correta: Por favor, passe _____ caneta que 
está aí perto de você; _____ aqui não serve para _____ 
desenhar. 
a) aquela, esta, mim 
b) esta, esta, mim 
c) essa, esta, eu 
d) essa, essa, mim 
e) aquela, essa, eu 
 
12. (UFAM) Assinale o item em que há erro no emprego 
do pronome pessoal: 
a) Recebidas as mangas, os meninos as repartiam 
irmãmente entre si. 
b) Sempre me presenteava livros, dizendo-me que era 
para eu adquirir o hábito da leitura. 
c) Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe 
para ti levares ao Píndaro. 
d) Os altruístas pensam menos em si e mais nos outros. 
e) Leve o jornal consigo, Acácio. Já o li desde cedo. 
 
13. Qual a classificação dos pronomes destacados na 
frase abaixo? 
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“Era uma luta enorme a que ia se travar; o índio o sabia, 
e esperou tranquilamente, como da primeira vez.” (J. 
Alencar) 
a) Demonstrativos. 
b) Oblíquos átonos. 
c) Demonstrativo e oblíquo átono, respectivamente. 
d) Oblíquo átono e demonstrativo, respectivamente. 
 
14. Assinale a alternativa em que o pronome relativo foi 
corretamente empregado. 
a) Os monitores são peças fundamentais das pesquisas 
com as quais eu colaboro. 
b) Os monitores são peças fundamentais das pesquisas 
de que eu colaboro. 
c) Os monitores são peças fundamentais das pesquisas 
que eu colaboro. 
d) Os monitores são peças fundamentais cujas pesquisas 
eu colaboro. 
 
15. Leia: 
“Desceram para o trapiche. A chuva entrava pelos 
buracos do teto, a maior parte dos meninos se 
amontoavam nos cantos onde havia telhado.” (Jorge 
Amado) 
O termo destacado no texto acima se classifica como 
a) pronome demonstrativo. b) pronome interrogativo. 
c) pronome indefinido. d) pronome relativo. 
 
16. Como se classificam os pronomes destacados nos 
versos abaixo, na ordem em que aparecem? 
 “Liberdade” essa palavra 
 que o sonho humano alimenta: 
 que não há ninguém que explique, 
 e ninguém que não entenda.” (Cecília Meireles) 
a) Demonstrativo, relativo e possessivo. 
b) Possessivo, interrogativo e indefinido. 
c) Indefinido, demonstrativo e relativo. 
d) Demonstrativo, relativo e indefinido. 
 
17. Assinale a alternativa em que o pronome o / lhe 
está empregado incorretamente. 
a) Mercedes pediu uma ajuda, e eu não lhe neguei o 
auxílio que me solicitou. 
b) Gosto muito de você, mas, sempre que lhe vejo, 
lembro tudo que passou. 
c) Jurandir agiu mal, e agora todos o responsabilizam 
pelo ocorrido naquele dia. 
d) Encontramos o soldado na sala e já o avisamos das 
providências a se tomar. 
 
18. Assinale a alternativa em que os pronomes oblíquos 
substituem, correta e respectivamente, os termos em 
destaque nas orações abaixo. 
I. Devolva os livros na biblioteca. 
II. Apresentei a eles uma nova proposta pedagógica. 
III. Peça desculpas aos seus pais. 
IV. Emprestou o carro para o amigo. 
a) os, lhes, as, lhe b) os, a, lhes, lhe 
c) lhes, o, as, os d) as, os, lhes, a 
 
19. Leia: 
A cidade de Aparecida, onde foi encontrada a imagem 
de Nossa Senhora, à qual são atribuídos muitos 
milagres, fica intransitável na festa da Padroeira do 
Brasil, que ocorre no dia doze de outubro. 
Em relação aos pronomes relativos em destaque, é 
correto afirmar que 
a)onde está empregado incorretamente, pois ele não 
pode representar um lugar, espaço físico. 
b) que está corretamente empregado e representa o 
antecedentefesta da Padroeira do Brasil. 
c)a preposição em deveria preceder o que, por isso há 
erro no emprego desse pronome. 
d) à qual está corretamente empregado e representa o 
antecedente A cidade de Aparecida. 
 
20. Marque a alternativa em que se observa o correto 
emprego do pronome relativo para unir os períodos 
seguintes, mantendo-se o mesmo sentido: 
I- A estação espacial mudará a história das viagens ao 
espaço. 
II- A construção da estação espacial vem se 
desenvolvendo há anos. 
a) A estação espacial, que vem se desenvolvendo há 
anos, mudará a história das viagens ao espaço. 
b) A estação espacial, que a construção vem se 
desenvolvendo há anos, mudará a história das viagens 
ao espaço. 
c) A estação espacial, cuja construção vem se 
desenvolvendo 
há anos, mudará a história das viagens ao espaço. 
d) A estação espacial, onde a construção vem se 
desenvolvendo há anos, mudará a história das viagens 
ao espaço. 
 
21 - Assinale a alternativa incorreta com relação ao 
emprego do pronome. 
a) As instruções do formulário diziam que era para mim 
assinar. 
b) Para mim discutir futebol é perda de tempo. 
c) De mim todos esperavam sempre o melhor. 
d) Tudo ficou resolvido entre mim e ela. 
 
22. Leia a frase: 
Trouxe as revistas que você encomendou, mas não 
consegui comprar as de esporte, porque não as 
encontrei na banca de jornal, perto de casa. 
As palavras destacadas são respectivamente: 
(A) artigo / artigo / pronome demonstrativo 
(B) artigo / pronome demonstrativo / pronome pessoal 
oblíquo 
(C) pronome demonstrativo / artigo / pronome pessoal 
oblíquo 
(D) pronome pessoal oblíquo / pronome demonstrativo / 
artigo 
 
23. assinale as alternativas que completa corretamente 
as lacunas da frase abaixo: 
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Pedro, o pessoal pediu para ________ marcar a data da 
festa, mas antes devo _______ para conversar ________ 
sobre a organização da mesma. 
(A) mim / encontrar-lhe / consigo 
(B) mim / encontrar-te / contigo 
(C) eu / encontrá-lo / com você 
(D) eu / encontrar-lhe / com você 
 
24. Assinale a sequência correta das pessoas para as 
quais são usados os seguintes pronomes de tratamento: 
Vossa Magnificência; Vossa Senhoria; Vossa Excelência; 
Vossa Excelência Reverendíssima; Vossa Eminência. 
a) Reitores de universidades; cidadãos comuns; altas 
autoridades e detentores de mandato eletivo; bispos e 
arcebispos; cardeais. 
b) Cardeais; cidadãos comuns; bispos e arcebispos; altas 
autoridades e detentores de mandato eletivo; príncipes e 
princesas. 
c) Cardeais; cidadãos comuns; reitores de universidades; 
bispos e arcebispos; altas autoridades e detentores de 
mandato eletivo. 
d) Altas autoridades e detentores de mandato eletivo; 
cidadãos comuns; cardeais; reitores de universidade; 
chefe das Forças Armadas. 
 
25.- Os pronomes fazem parte da categoria variável 
dentro das classes de palavras. Analise as afirmativas e 
acrescente C para a afirmativa correta e E para a errada: 
 Em “Ele será um tutor que ajudará nas dúvidas mais 
significativas” denomina-se pronome relativo o vocábulo 
destacado. 
 Em “a trazer outros pontos de vista” denomina-se 
pronome indefinido o vocábulo destacado. 
 Em “podem aprender entre si” denomina-se pronome 
pessoal oblíquo o vocábulo destacado. 
 Em “para sua vida profissional e pessoal” denomina-se 
pronome demonstrativo o vocábulo destacado. 
 Em “agora ganha atenção nesta fase” denomina-se 
contração da preposição ‘em’ mais pronome possessivo 
o vocábulo destacado. 
 
Assinale a alternativa correta, considerando o 
preenchimento de cima para baixo: 
a) C; E; E; C; C. 
b) C; C; C; C; C. 
c) C; C; C; E; E. 
d) E; C; E; E; C. 
e) E; C; C; E; E 
 
26. Considere as seguintes passagens do texto: 
• O ser humano revelou-se capaz de dividir o átomo… 
• … descobriram em duas ilhas gregas um micróbio 
marinho… 
• … as salamandras aprendem a gerir o mundo melhor 
do que nós. 
 
As expressões em destaque estão corretamente substituídas 
por pronomes em: 
a) … dividi-lo… / … descobriram-no em duas ilhas… / 
… aprendem a geri-lo… 
b) … dividi-lo… / … descobriram-lhe em duas ilhas… / 
… aprendem a geri-lo… 
c) … dividi-lo… / … descobriram-no em duas ilhas… / 
… aprendem a gerir-lhe… 
d) … dividir-lhe… / … descobriram-lhe em duas ilhas… / 
… aprendem a geri-lo… 
e) … dividi-lhe… / … descobriram-no em duas ilhas… / 
… aprendem a geri-lhe… 
 
27. “Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que 
nasce,...”. “Onde” está empregado corretamente no trecho 
anterior. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao seu 
emprego. 
a) A Austrália é o país onde a prática do islamismo foi regulada. 
b) O mar Mediterrâneo é por onde os migrantes chegam à 
Europa. 
c) A Europa vive um período onde a solidariedade está em 
evidência. 
d) A Europa é o continente onde os líderes decidiram ajudar os 
refugiados. 
 
28. “A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que 
suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados 
sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que 
esse não fosse o primeiro país aonde chegaram.” Os termos 
sublinhados, de acordo com a classe gramatical de palavras, 
são classificados, respectivamente, como 
a) advérbio, pronome e advérbio. 
b) pronome, advérbio e pronome. 
c) pronome, pronome e advérbio. 
d) pronome, advérbio e conjunção. 
 
29. Em: “Alguns aspectos que o programa procura...”, o 
pronome relativo foi empregado corretamente, obedecendo às 
regras de regência. Marque a opção em que o pronome relativo 
também foi corretamente empregado. 
a) Alguns aspectos de que o programa propõe... 
b) Alguns aspectos aos quais o programa se origina... 
c) Alguns aspectos com que o programa faz alusão... 
d) Alguns aspectos dos quais o programa se identifica... 
e) Alguns aspectos a que o programa se refere... 
 
30. Leia as frases elaboradas com base no texto. 
• A desinformação é uma tática contra coberturas 
inconvenientes, e alguns governos têm utilizado essa tática. 
• Há múltiplas informações circulando pelas redes sociais, por 
isso se exige bom senso das plataformas para divulgar 
informações. 
• A adulteração da realidade hoje é fato corriqueiro, visto que 
avanços tecnológicos infelizmente facilitam a adulteração da 
realidade. 
De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes 
estabelecidos pela norma-padrão, os trechos destacados 
podem ser substituídos por 
a) têm utilizado-a; divulgá-las; a facilitam. 
b) têm utilizado-a; divulgar-lhes; facilitam-na. 
c) têm utilizado-a; lhes divulgar; a facilitam. 
d) a têm utilizado; divulgá-las; a facilitam. 
e) a têm utilizado; as divulgar; facilitam-na. 
 
31. Preservando as relações de sentido originais, o termo 
destacado no trecho – “Ao longo de todo o processo de 
construção da lei, que se iniciou com uma consulta pública 
aberta em 2009, com ampla participação social…” – pode ser 
corretamente substituído, conforme a norma-padrão da língua 
portuguesa, por: 
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a) o qual 
b) à qual 
c) ao qual 
d) onde 
e) aonde 
 
32. Observe as seguintes frases escritas a partir do texto: 
• O aluno dirigiu-se ao escritor. 
• O aluno fez uma pergunta ao escritor. 
• O escritor deu uma resposta inesperada à pergunta. 
 
Essas frases estão corretamente organizadas em uma 
única, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, 
da seguinte maneira: 
 
O aluno dirigiu-se ao escritor e 
 
a) o fez uma pergunta, que lhe deu uma resposta inesperada. 
b) o fez uma pergunta, sendo que esta obteve uma resposta 
inesperada. 
c) fez-lhe uma pergunta, à qual este deu uma resposta 
inesperada. 
d) fez uma pergunta a ele, o qual a deu uma resposta 
inesperada. 
e) fez uma pergunta a ele, que o deu uma resposta inesperada.33. Analise as seguintes assertivas sobre a expressão “Toda 
criação”: 
I. A palavra “toda” pode ser classificada como pronome 
indefinido. 
II. Caso inseríssemos um artigo definido antes do substantivo 
“criação”, manteríamos o mesmo sentido da expressão original. 
III. O pronome em questão está em posição de pronome 
substantivo. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e II. 
e) Apenas I e III. 
 
34. Assinale a alternativa na qual a supressão do acento gráfico 
levaria à formação de palavra existente em Língua Portuguesa 
e pertencente à mesma classe gramatical da palavra 
originalmente acentuada. 
a) Até. 
b) Edifício. 
c) História. 
d) Música. 
e) País. 
 
35. A respeito do trecho “[...] num requebrado luxurioso que a 
punha ofegante [...]”, é correto afirmar que: 
A) o termo “a” é um pronome pessoal do caso oblíquo e exerce 
a função sintática de sujeito. 
B) o termo “a” é um pronome pessoal do caso reto e exerce a 
função sintática de sujeito. 
C) o termo “que” é um pronome relativo e exerce a função 
sintática de objeto direto. 
D) o termo “a” é um pronome pessoal do caso oblíquo e exerce 
a função sintática de objeto direto. 
E) o termo “que” é um pronome relativo e exerce a função de 
complemento nominal. 
 
36. Conhecer os sons das letras, a pronúncia dos dígrafos e 
dífonos, dos encontros vocálicos e dos consonantais, dos 
tritongos, dos ditongos e dos hiatos faz parte da boa Oratória. A 
única sequência que apresenta CORREÇÃO quanto a isso é: 
a) A palavra “subsídio” possui o som de /zê/ no segundo “s”. 
b) As palavras “sintaxe” e “inexorável” possuem a letra “x” com 
som de /ks/. 
c) As palavras “gratuito”, “fortuito” e “circuito” têm tonicidade no 
“i”. 
d) As palavras “distinguir”, “extinguir” e “adquirir” não têm o “u” 
pronunciado. 
e) As palavras como “cruz” e “mas” são pronunciadas com o 
som /iz/. 
 
37. Todas as palavras destacadas estão grafadas corretamente, 
EXCETO em: 
a) Nada há a fazer agora porque o mal já está feito. 
b) Não interessa onde estás nem aonde vais desde que não 
estejas mau. 
c) Não esqueça de dá meu recado quando ver João. 
d) Não suporto pessoas más mas não aceito mais hipocrisia. 
e) Não sei por que reclamaram mas sei o porquê de minha 
insatisfação. 
 
38. Ocorreu desvio do uso adequado da palavra em: 
a) Estive na eminência de ser reprovado. 
b) Sou insipiente neste assunto. 
c) Esse título já deve estar prescrito. 
d) Estão querendo cassar o mandato do deputado. 
e) Sou incipiente neste assunto. 
 
39. A expressão destacada SÓ funciona como pronome relativo 
em: 
a) Quantos alunos faltaram à aula de Português hoje? 
b) Desconheço quantos alunos faltaram à aula de Português 
hoje. 
c) Ajude todos quanto precisem de sua ajuda. 
d) Tanto João quanto José faltaram à aula de Português hoje. 
e) Veja o quanto isso é feio. 
 
40. No período “Exemplos como esse vêm se tornando 
comuns. Na cultura da ruptura total – a tão falada "disruption", 
em inglês – na qual impera a ideia de "mova-se rápido e quebre 
coisas" (lema informal das empresas do Vale), o que menos se 
vê são parcerias reais com alunos e educadores.”, a palavra “o” 
pode ser classificada como: 
a) Artigo definido. 
b) Pronome oblíquo. 
c) Pronome demonstrativo. 
d) Artigo indefinido. 
e) Pronome átono. 
 
41. No trecho do 1º parágrafo “O consultor Carlos Tabacow 
instalou 18 placas no teto de sua casa, o que lhe permitiu se 
livrar da conta de luz”, o pronome lhe, em destaque, está 
corretamente empregado, assim como em: 
a) Um empresário cobriu o lago com painéis solares e lhe 
transformou em um lago decorativo. 
b) A escola instalou painéis solares para produzir energia, 
usando-lhe para iluminar as salas de aula. 
c) O consumidor gerará a própria energia, o que lhe dará 
independência das companhias elétricas. 
d) O mercado de energia solar cresceu, mas muitos brasileiros 
ainda não lhe conhecem. 
e) A microgeração de energia solar é favorecida pelo clima do 
país que recebe muita luz solar e lhe aproveita. 
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42. De acordo com a Gramática Normativa da Língua 
Portuguesa, assinale a alternativa que classifica, correta e 
respectivamente, os termos destacados na frase a seguir 
“tranquilizamos o processo mental de relembrar (ou remoer) o 
que já passou”. 
a) Artigo e Pronome Oblíquo. 
b) Pronome Oblíquo e Artigo. 
c) Artigo e Pronome Demonstrativo. 
d) Pronome Demonstrativo e Artigo. 
 
43. Assinale a alternativa em que o pronome destacado 
expressa sentido de restrição. 
a) … boa parte dos pais que optam por ensinar os 
filhos em casa… 
b) … e isso é negativo para todos. 
c) … se aprendem a tolerância e o respeito na arte de 
divergir. 
d) … de lidar com as ideias e opiniões dos outros… 
e) … os que não são de nosso grupo de escolha. 
 
44. Na oração “certos momentos, jamais chegarão a ser 
momentos certos”, os termos grifados é sucessivamente: 
a) Adjetivo e pronome. 
b) Pronome indefinido e adjetivo. 
c) Pronome pessoal e pronome relativo. 
d) Pronome indefinido e pronome relativo. 
e) nenhuma das alternativas. 
 
45. Assinale a alternativa em que a noção de posse, presente 
no pronome “cuja” em – ... gente rica, em cuja bolsa umas 
poucas de centenas de mil-réis não façam falta. –, está 
presente também no pronome destacado. 
a) ... impedir que um proprietário ganancioso derrube um cedro 
venerável que lhe cresce nos terrenos. 
b) ... remanescente de antigas florestas que outrora existiram 
para aquelas bandas... 
c) O gesto de Alberto de Oliveira é sem dúvida louvável e não 
há homem de mediano gosto que não o aplauda do fundo da 
alma. 
d) ... e as da gente pobre não têm coisa alguma. 
e) Tenho para mim que, à vista da quantia exigida por este, ela 
só poderá ser subscrita por gente rica... 
 
46. Observe o emprego das palavras destacadas nas 
passagens do 1º parágrafo – Certo discurso ambientalista 
tradicional... / Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o 
ambientalismo apologético. É correto afirmar que 
a) ambas expressam definição, como ocorre, respectivamente, 
nos enunciados “é preciso estabelecer dia certo para o 
encontro” e “faça alguma coisa boa, para variar”. 
b) ambas expressam indeterminação, como ocorre, 
respectivamente, nos enunciados “havia entre eles um certo 
desconforto” e “mande alguma de nossas colegas representar-
nos”. 
c) ambas expressam indefinição, como ocorre, 
respectivamente, nos enunciados “não foi certo o que fez” e 
“não fez contribuição alguma para a campanha”. 
d) a primeira expressa indefinição, como ocorre no enunciado “é 
certo que se encontraram”; a segunda expressa certeza, como 
ocorre em “alguma coisa deu resultado”. 
e) a primeira expressa exatidão, como ocorre no enunciado 
“esse é o traçado certo”; a segunda expressa possibilidade, 
como ocorre em “alguma vez já foi investigado?”. 
 
47. Partindo do pressuposto de que um texto tem estrutura à 
partir de características gerais de um determinado gênero, 
identifique os gêneros descritos a seguir: 
 
 
I. Tem como principal característica transmitir a opinião de 
pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. 
Algumas revistas têm uma seção dedicada a esse gênero; 
 
 
II. Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o 
estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular, 
refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras que 
possibilitam a criação de imagens; 
 
 
III. Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à vida 
cotidiana. Apresenta certa dose de lirismo e sua principal 
característica é a brevidade; 
 
 
IV. Linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que 
geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada 
em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações 
encaminham-se diretamente para um desfecho; 
 
 
V. Esse gênero é predominantemente utilizado em manuais de 
eletrodomésticos, jogos eletrônicos, receitas, rótulos de 
produtos,entre outros. 
 
São, respectivamente: 
 
 
 
a) texto instrucional, crônica, carta, entrevista e carta 
argumentativa. 
b) carta, bula de remédio, narração, prosa, crônica. 
c) entrevista, poesia, crônica, conto, texto instrucional. 
d) entrevista, poesia, conto, crônica, texto instrucional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
48. Com base na tirinha a seguir, assinale a resposta correta 
em relação ao uso dos pronomes: 
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a) Vem pra Caixa você também! 
b) Ele fez de tudo para mim voltar, mas já não gosto dele, por 
isso não voltei. 
c) Houve tanta conversa entre eu e minha mãe. 
d) Pedro é louco: vive falando consigo mesmo. 
 
49. Analise a oração a seguir: 
“João Grande ___________ dava leite às colheradas com suas 
mãos enormes, enquanto o Professor o sustinha com o calor do 
___________ peito.” 
Assinale a alternativa que completa adequada e 
respectivamente as lacunas acima: 
a) Lhe – Seu. 
b) Te – Seu. 
c) Lhe – vosso. 
d) Se – Meu. 
 
50. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o 
pronome relativo onde está corretamente empregado em: 
a) A descoberta da primeira página perdida, onde ocorreu em 
fevereiro de 2013, deflagrou a procura pelo restante do 
manuscrito. 
b) A obra de Galeno, onde se intitula “Das misturas e poderes 
das drogas simples”, pode esclarecer como a Medicina se 
espalhou pelo mundo antigo. 
c) Atualmente, os especialistas estão trabalhando para decifrar 
os textos, onde são praticamente invisíveis a olho nu. 
d) Durante séculos, onde a leitura dessa obra de Galeno foi 
obrigatória para aspirantes à Medicina, surgiram diversas 
traduções do original. 
e) Iniciou-se uma caçada global às folhas que faltavam e 
pesquisou-se em várias instituições mundo afora, onde elas 
finalmente foram encontradas. 
 
 
 
 
GABARITO DAS QUESTÕES DE 
GRAMÁTICA 
 
1A, 2D, 3D, 4D, 5C, 6B, 7B, 8D, 9E, 10B, 11C, 
12C, 13A, 14A, 15D, 16D, 17B, 18B, 19B, 20C, 
21A, 22B, 23C, 24A, 25C, 26A, 27C, 28C, 29E, 
30D, 31A, 32C, 33A, 34E, 35D, 36D, 37C, 38A, 
39C, 40C, 41C, 42C, 43A, 44B, 45A, 46B, 47C, 
48D, 49A, 50E. 
 
 
Verbo 
É a palavra que indica ação, estado, fato ou fenômeno, 
sendo indispensável para organização do período. 
 
 
Estrutura e Flexão 
Ao conjunto ordenado das flexões ou formas de um verbo 
dá-se o nome de conjugação. 
 
Conjugação verbal: 
Há três conjugações para os verbos da língua 
portuguesa: 
1ª conjugação: verbos terminados em -ar . 
2ª conjugação: verbos terminados em -er . 
3ª conjugação: verbos terminados em -ir . 
Obs.: O verbo pôr e seus derivados são de 2ª 
conjugação, por se originarem do antigo verbo poer. 
 
Pessoas verbais: 
1ª pes. do sing.: eu 1ª pes. do pl.: nós 
2ª pes. do sing.: tu 2ª pes. do pl.: vós 
3ª pes. do sing.: ele 3ª pes. do pl.: eles 
 
Modos verbais: é a maneira pela qual se realiza a ação 
expressa pelo verbo. 
São três as maneiras para se enunciar uma ação: 
Indicativo, que expressa ação de maneira real, 
categórica, definida, quer o juízo seja afirmativo,, quer 
negativo, quer interrogativo; Subjuntivo, que expressa 
ação dependente de outro verbo, dúvida, possibilidade, 
desejo; e Imperativo, que expressa atitude de ordem, 
pedido, conselho. 
Ex.: Estudo todos os dias. (Indicativo) 
 Faria se pudesse. (subjuntivo) 
 Estuda, agora, por favor! (Imperativo) 
 
O MODO INDICATIVO 
Tempos verbais do Indicativo 
01) Presente 
Indica fato que ocorre no dia-a-dia, no mesmo momento 
em que se fala. 
Ex. Todos os dias, caminho no Parque. Estudo no 
Glauco. 
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 Confio em meus amigos. 
02) Pretérito 
Indica fatos que já ocorreram, antes do ato da fala. 
A) Pretérito Perfeito: 
Indica fato que ocorreu no passado em determinado 
momento, observado depois de concluído. 
Ex. Ele saiu. 
 
B) Pretérito Imperfeito: 
Indica fato que ocorria com frequência no passado, ou 
fato que não havia chegado ao final no momento 
em que estava sendo observado. 
Ex. Ele saía quando eu entrei. 
 
C) Pretérito Mais-que-perfeito: 
Indica fato ocorrido antes de outro no Pretérito Perfeito 
do Indicativo. 
Ex.: Ele saíra quando eu entrei. (A ação expressa pelo 
verbo sair é passada em referência ao ato da palavras – 
estou falando agora, mas a ação de sair já passou – e, 
além disso, é ainda passada com relação ao tempo 
indicado no período – no caso entrei - , o que equivale 
dizer: “Quando eu entrei, ele já tinha saído.” 
 
03) Futuro 
Indica fatos que ocorrem depois do momento da fala. 
A) Futuro do Presente: 
Indica fato que, com certeza, ocorrerá. 
Ex. Amanhã caminharei no Parque pela manhã. 
 
B) Futuro do Pretérito: 
Indica fato futuro, dependente de outro anterior a ele. 
Ex. Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse 
tanto. (futuro hipotético) 
 Seriam dez da manhã? (futuro impreciso) 
 Quem imaginaria? (futuro de suposição) 
 Gostaria que você viesse mais cedo. (futuro de 
 cortesia) 
 
O MODO SUBJUNTIVO 
Tempos verbais do Subjuntivo 
01) Presente 
Indica desejo atual, dúvida que ocorre no momento da 
fala. 
Ex. Espero que eu caminhe bastante no ano que vem. 
 
02) Pretérito Imperfeito 
Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o 
Futuro do Pretérito do Indicativo. 
Ex. Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse 
tanto. 
 
03) Futuro 
Indica hipótese futura. 
Ex. Quando eu começar a caminhar todos os dias, sentir-
me-ei melhor. 
 
O MODO IMPERATIVO 
O modo Imperativo expressa ordem, pedido ou conselho 
Ex. Caminhe todos os dias, para a saúde melhorar. 
01) Imperativo Afirmativo 
O Imperativo Afirmativo provém tanto do Presente do 
Indicativo, quando do Presente do Subjuntivo. 
Tu e vós provêm do Presente do Indicativo, sem a 
desinência -s; você, nós e vocês provêm do Presente do 
Subjuntivo. Por exemplo, veja a conjugação do verbo 
cantar. Presente do indicativo: Eu canto, tu cantas, ele 
canta, nós cantamos, vós cantais, eles cantam. 
Presente do Subjuntivo: Que eu cante, tu cantes, ele 
cante, nós cantemos, vós canteis, eles cantem. 
Imperativo Afirmativo: Canta tu, cante você, cantemos 
nós, cantai vós, cantem vocês. 
Exceção: 
Ser = sê tu, seja você, sejamos nós, sede vós, sejam 
vocês. 
02) Imperativo Negativo 
O Imperativo Negativo provém do Presente do 
Subjuntivo, com partícula negativa antes do verbo. 
Por exemplo, veja a conjugação do verbo cantar: Não 
cantes tu, não cante você, não cantemos nós, não 
canteis vós, não cantem vocês. 
 
Desinências verbais 
As desinências verbais são os morfemas que indicam as 
flexões de número (singular e plural), pessoa (1ª, 2ª ou 
3ª pessoa gramatical), modo (indicativo, subjuntivo e 
imperativo) e tempo (passado, presente e futuro) dos 
verbos. Elas podem ser: 
 
Desinência modo temporal – indica o modo e o tempo 
em que ocorre a ação verbal. 
Exemplos: 
– va: desinência modo temporal indicativa do pretérito 
imperfeito do indicativo (1ª conjugação): eu estudava, tu 
estudavas, ele estudava,… 
 
– ia: desinência modo temporal indicativa do pretérito 
imperfeito do indicativo (2ª e 3ª conjugações): eu vendia, 
tu vendias, ele vendia,… 
 
– ra: desinência modo temporal indicativa do pretérito 
mais-que-perfeito do indicativo: eu brincara, tu brincaras, 
ele brincara,… 
 
– ria: desinência modo temporal indicativa do futuro do 
pretérito do indicativo: eu falaria, tu falarias, ele falaria,… 
 
– sse: desinência modo temporal indicativa do pretérito 
imperfeito do subjuntivo: se eu falasse, se tu falasses, se 
ele falasse,… 
 
Desinência número pessoal – indica o número e a 
pessoa a qual se refere a ação verbal. 
 
Exemplos: 
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-o: desinência número pessoal indicativa da 1ª pessoa do 
singular: eu canto, eu falo, eu vendo,… 
 
-s: desinência número pessoal indicativa da 2ª pessoa do 
singular:tu amas, tu cantas, tu vendes,… 
 
-mos: desinência número pessoal indicativa da 1ª pessoa 
do plural: nós cantamos, nós amamos, nós vendemos,… 
 
-m: desinência número pessoal indicativa da 3ª pessoa 
do plural: eles cantam, eles amam, eles vendem,… 
 
As formas nominais 
São três as chamadas formas nominais do verbo: 
01) Infinitivo – é antes um substantivo. Pode ser sujeito 
ou complemento de um verbo, e, até, vir precedido de 
artigo. 
- São as formas terminadas em ar, er ou ir. 
02) Gerúndio – equipara-se ao advérbio, pelas várias 
circunstâncias de lugar, tempo, modo, etc., condição que 
exprime, mas pode também funcionar como adjetivo 
(pele ardendo). 
- São as formas terminadas em ndo. 
03) Particípio - tem valor e forma de adjetivo: modifica 
substantivos com os quais concorda em gênero e 
número. Apresenta o feminino em –a, e o plural em –s. 
- São as formas terminadas em ado ou ido. 
 
 
Classificação dos verbos 
Os verbos classificam-se em: 
01) Verbos Regulares 
Verbos regulares são aqueles que não sofrem alterações 
no radical e seguem as desinências do verbo paradigma. 
Para saber se o verbo é regular ou irregular, coloque o 
verbo na 1ª pessoa do presente do indicativo e observe 
se há alteração no radical (em relação aos verbos 
paradigmas: cantar, vender, partir, por exemplo), ou, se 
depois do radical, há alteração na desinência, comparada 
com verbo paradigma. 
Ex.: ESTUD - O (radical não se altera e, depois do 
radical, aparece somente –o, assim como aparece no 
verbo paradigma: CANT – O. 
02) Verbos Irregulares 
Verbos irregulares são aqueles que sofrem pequenas 
alterações no radical ou que possuem desinências 
diferentes do verbo paradigma. 
Ex. fazer > faço; estar> estOU 
 
OBSERVAÇÃO DE CEGALLA: entre os irregulares 
destacam-se os anômalos, como os verbos pôr, ser e ir. 
 
É importante conhecer esses verbos e entender que 
existem algumas regras que facilitam a sua conjugação 
Reaver 
 
Eu reouve meus documentos em uma semana. 
Ele reouve seus documentos em uma semana. 
Eles reouveram seus documentos em uma semana. 
 
É frequente vermos formas conjugadas erradas desse 
verbo, como reavi, reaveu, reavê, reavesse,... O verbo 
reaver é irregular e defectivo, não sendo conjugado em 
todas as pessoas e tempos verbais. As formas 
irregulares são conjugadas com o radical reouv-, como: 
reouve, reouveram, reouvesse, reouvéssemos,... 
 
Requerer 
Com certeza eu requeiro minha aposentadoria ainda este 
ano. 
Eu já requeri minha aposentadoria no ano passado. 
Requeira sua aposentadoria assim que você puder! 
Embora o verbo requerer seja derivado do verbo querer, 
a conjugação de requerer não segue a conjugação de 
querer em todos os tempos verbais. 
eu quero - eu requeiro; 
eu quis - eu requeri. 
 
Polir 
Eu pulo meu carro todas as semanas. 
Ele pule seu carro todas as semanas. 
Você espera que ele pula seu carro? 
O verbo polir apresenta formas verbais irregulares, com 
o radical pul-: eu pulo, eles pulem, que eu pula,... Assim, 
as formas verbais pole e polem estão erradas. Embora 
esse verbo seja frequentemente confundido com o verbo 
pular, a única forma verbal em comum é eu pulo, no 
presente do indicativo. 
 
Compelir 
Eu compilo meus funcionários, não vou mentir. 
Ele compele seus funcionários, mas não admite. 
Vocês concordam que eles compilam os funcionários? 
Apesar do verbo compelir ser um verbo regular, 
apresenta uma alternância vocálica no radical, passando 
da vogal e para a vogal i nas suas formas rizotônicas, ou 
seja, quando a sílaba tônica está no radical: eu compeli - 
eu compilo - que eu compila. 
 
Gerir 
Eu giro as contas da minha casa e da casa da minha avó. 
Você quer que eu gira suas contas? 
Giram bem o dinheiro para pagar as contas. 
O verbo gerir apresenta formas verbais irregulares, com 
o radical gir-: eu giro, que eu gira, que eles giram,... É, 
assim, frequentemente confundido com o verbo girar. 
Apesar disso, a única forma verbal em comum é eu giro, 
no presente do indicativo. 
 
Frigir 
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Você frege um ovo para mim, por favor? 
Você quer que eu frija o ovo em óleo ou azeite? 
Eu frijo com óleo. 
O verbo frigir é um verbo irregular. No radical, ocorre a 
alteração da vogal i pela vogal e aberta em algumas 
formas verbais. Além disso, para manutenção da 
sonoridade ocorre a troca da consoante g pela consoante 
j antes da vogal a e da vogal o: eu frijo - ele frege. 
 
Prover 
Eu provejo a todas as necessidades dos meus filhos. 
Ele provê a todas as necessidades dos seus filhos. 
Que eles provejam sempre a todas as necessidades dos 
seus filhos. 
O verbo prover é frequentemente confundido com o 
verbo provir. A forma mais fácil de não errar na 
conjugação do verbo prover é entender que este verbo, 
sendo derivado do verbo ver, deverá ser conjugado como 
ele. O paralelismo com o verbo ver ocorre também com 
outros verbos derivados de ver, como prever e rever. 
 
Eu vejo 
Eu provejo 
Eu prevejo 
Eu revejo 
 
Ele vê 
Ele provê 
Ele prevê 
Ele revê 
 
Que eu veja 
Que eu proveja 
Que eu preveja 
Que eu reveja 
 
Intervir 
Eu intervenho apenas quando minha participação é 
solicitada. 
Na escola, eu intervinha muitas vezes nas aulas. 
Eu intervim nessa situação para evitar consequências 
piores. 
O verbo intervir é frequentemente conjugado de forma 
errada. É importante entender que, sendo derivado do 
verbo vir, deverá ser conjugado como ele, com exceção 
da acentuação da 3.ª pessoa do singular do presente do 
indicativo. O paralelismo na conjugação com o verbo vir 
ocorre também com outros verbos derivados de vir, como 
convir, advir, desavir,... 
 
Eles vêm 
Eles intervêm 
Eles convêm 
Eles advêm 
Eles desavêm 
 
Eu vim 
Eu intervim 
Eu convim 
Eu advim 
Eu desavim 
 
Quando eu vier 
Quando eu intervier 
Quando eu convier 
Quando eu advier 
Quando eu desavier 
 
Conter 
Quando eu me contiver é porque já não tenho interesse 
no assunto. 
Você quer que eu me contenha? 
Eu já me contive, não se preocupe! 
O verbo conter é um verbo irregular, derivado do verbo 
ter. É conjugado assim conforme o verbo ter, tal como 
outros verbos derivados de ter, como conter, deter, 
reter,... Estabelecer esse paralelismo é a forma mais fácil 
de não errar na conjugação desses verbos. 
 
Eu tive 
Eu contive 
Eu detive 
Eu retive 
 
Que eu tenha 
Que eu contenha 
Que eu detenha 
Que eu retenha 
 
Quanto eu tiver 
Quando eu contiver 
Quando eu detiver 
Quando eu retiver 
 
Pôr 
Na minha infância eu punha açúcar no pão. 
Eu nunca pus açúcar no pão. 
Eu já pusera açúcar no pão antes de você chegar. 
O verbo pôr é um verbo irregular que apresenta diversas 
alterações no seu radical: ele põe, ele punha, que ele 
ponha, quando ele puser,... Como a conjugação do verbo 
pôr é muito difícil, frequentemente é substituído por 
sinônimos mais simples, como colocar ou botar. É, 
contudo, importante conhecer a conjugação desse verbo 
uma vez que influencia a conjugação dos verbos 
derivados de pôr, como dispor, repor, compor, depor,... 
 
Eles põem 
Eles dispõem 
Eles repõem 
Eles compõem 
Eles depõem 
 
Eu punha 
Eu dispunha 
Eu repunha 
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Eu compunha 
Eu depunha 
 
Quando ele puser 
Quando ele dispuser 
Quando ele repuser 
Quando ele compuser 
Quando ele depuser 
 
Trazer 
Eu trago isso amanhã. 
Eu trouxe isso ontem. 
Eu trarei isso amanhã. 
O verbo trazer é um verbo irregular muito utilizado. Como 
o seu radical apresenta três variações, ocorrem muitos 
erros na conjugação desse verbo. O radical traz- 
transforma-se em trag-, trar- e troux-. Além disso, quando 
se mantém o radical traz-, esse verbo é conjugado 
sempre com z, nunca com s: ele traz. 
 
Haver 
Elas não se houveram corretamente com essa situação. 
Ele houve, inacreditavelmente, a carteira perdida no 
ônibus. 
Haja, no mínimo, dignidade! 
Embora o verbo haver seja conjugado maioritariamenteapenas na 3.ª pessoa do singular, como verbo impessoal, 
pode ser conjugado de forma completa com vários 
sentidos: lidar, reaver, entender-se,... Em diversas formas 
verbais ocorre a alteração do radical hav- para houv- e 
haj-. 
 
0bservação: 
HÁ ou HAVIA? 
 “Ela estava em cena HÁ ou HAVIA mais de uma 
hora”. 
Segundo o princípio da correspondência dos tempos 
verbais, devemos dizer que “ela ESTAVA em cena 
HAVIA mais de uma hora”. 
O princípio é o seguinte: devemos usar “HAVIA” em vez 
de “HÁ”, quando o verbo que acompanha está no 
pretérito imperfeito (=estava, fazia, era) ou no pretérito 
mais-que-perfeito (=estivera, fizera, soubera, tinha 
estado, havia feito). 
Em caso de dúvida, podemos usar o seguinte “macete”: 
substituir o verbo “HAVER” pelo “FAZER”. Se o resultado 
da troca for “FAZIA” (e não “FAZ”), use “HAVIA” (e não 
“HÁ”): 
“ESTAVA sem comer HAVIA (=fazia) três dias.” 
 
03) Verbos Anômalos 
Verbos anômalos são aqueles que sofrem grandes 
alterações no radical. Para maioria dos gramáticos, são 
apenas dois: ser e ir. 
Ex. ser = sou, é, fui, era, serei. 
 
04) Verbos Defectivos 
Verbos defectivos são aqueles que não possuem 
conjugação completa. 
Ex. falir, reaver, precaver. 
 
05) Verbos Abundantes 
É aquele que apresenta mais de uma forma para a 
mesma pessoa. 
Exemplos: 
Verbo Haver(Presente do Indicativo – 1º Pessoa do 
Plural) – Nós havemos ou Nós hemos; 
Verbo Haver(Presente do Indicativo – 2º Pessoa do 
Plural) – Vós haveis ou Vós heis; 
Verbo construir: constrói – construi; constróis – 
construis; construem – constroem. 
Verbo comprazer: comprazi – comprouve. 
Verbo entupir: entupes – entopes. 
 
Geralmente as formas abundantes ocorrem no particípio, 
que chamaremos de particípio regular, terminado em -
ado, -ido, usado na voz ativa, com o auxiliar ter ou 
haver, e particípio irregular, com outra terminação 
diferente (to/so), usado na voz passiva, com o auxiliar 
ser ou estar. 
Exemplos de verbos abundantes 
 
Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pôr, 
ver e vir só possuem o particípio irregular aberto, coberto, 
dito, escrito, feito, posto, visto e vindo. 
- Muitas formas irregulares dos verbos abundantes 
funcionam como adjetivos, quando pospostos ao 
substantivo. 
Ex: Exercício correto / Ovo frito / Negócio isento / Pano 
Seco / Homem distinto 
- Só possuem a forma IRREGULAR: Abrir(Aberto), 
Cobrir(Coberto) e Escrever(Escrito). 
 
Verbos impessoais 
Verbos impessoais são aqueles que não têm sujeito 
(tipos de sujeito) e, assim sendo, não se flexionam pelo 
processo da concordância verbal. 
Vamos, então, conhecer os VERBOS IMPESSOAIS: 
1 – Verbos que indicam fenômeno da natureza (em 
sentido denotativo): 
Choveu muito hoje. => Sujeito inexistente 
Choveu sugestão. => Sentido conotativo => 
Sujeito: sugestão 
2 – Verbo HAVER no sentido de existir ou ocorrer: 
Houve muitas festas por aqui. => Sujeito inexistente 
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3 – Verbos FAZER, HAVER e IR indicando tempo 
decorrido 
Faz anos que nos conhecemos. => Sujeito inexistente 
Há muito quero ver seus filhos. => Sujeito inexistente 
Vai uns dez anos que já não vejo José. => Sujeito 
inexistente 
4 – Verbo FAZER em indicações de clima. 
Fez muito frio no último inverno. => Sujeito 
inexistente 
5 – Verbos SER e ESTAR acompanhados de fenômeno 
expresso por substantivo, adjetivo ou advérbio, sem que 
a casa sintática do sujeito esteja preenchida: 
Está cedo. => Sujeito inexistente 
Ainda era madrugada. => Sujeito inexistente 
Está frio aqui. => Sujeito inexistente 
 
ATENÇÃO!!!! Não confundir com situações em que a 
casa sintática do sujeito esteja devidamente ocupada 
por estrutura nominal que desempenhe a função de 
sujeito: 
O dia está frio. => Sujeito: o dia 
 
Verbos unipessoais 
Verbos unipessoais são aqueles que apresentam 
somente a terceira pessoa do singular ou do plural. 
Assim, passemos a conhecer algumas das 
características que nutrem os chamados verbos 
unipessoais. 
* Exprimem ações ou estados relativos a vozes de 
animais, tais como: mugir, cacarejar, latir, miar, entre 
outros. No entanto, quando se trata de uma linguagem 
conotativa, com exceção da primeira e segunda pessoa, 
podem ser conjugados, como por exemplo: 
Rosnavam palavrões e xingamentos, em alto e bom som. 
 
Notamos que o verbo está conjugado na terceira pessoa 
do plural (eles). 
* Outro caso que também os representa é quando, 
estando na terceira pessoa do singular, os verbos se 
constituem de sujeito representado por uma oração. 
Nesse caso, são exemplos: ocorrer, convir, custar, 
acontecer, entre outros, como este retratado abaixo: 
Convém esperar um pouco. 
 
VERBOS PRONOMINAIS 
 
São os verbos que se conjugam com os pronomes 
oblíquos átonos: me, te, se, nos, vos, se, na mesma 
pessoa gramatical do sujeito. 
Há duas funções: pode expressar reflexibilidade ou 
reforçar a ideia, já implícita no verbo, de que o sujeito é, a 
um só tempo, agente e paciente da ação verbal. 
Sendo assim, há: 
 
1) Verbos pronominais essenciais: estes são usados 
somente com os pronomes átonos. Denotam sentimento 
e não são reflexivos. São poucos os verbos 
essencialmente pronominais, como exemplos: apiedar-
se, abster-se, ater-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-
se, queixar-se, etc… 
Exs.: “Chegado a rua, arrependi-me de ter saído” 
(Machado de Assis) 
Obs.: o verbo arrepender já inclui a ideia de que a 
pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento 
(arrependimento) que recai sobre si mesma. O pronome 
me apenas reforça essa ideia. Me não pode ser 
analisado como objeto direto nem indireto, pois não 
recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; deve ser 
classificado apenas como partícula integrante do verbo, 
já que sempre é conjugado com ele. 
 
2) Verbos pronominais acidentais: são verbos que nem 
sempre se usam com os pronomes átonos. São verbos 
reflexivos, conjugados como na voz ativa, associando-
lhes os pronomes me, te, se, nos, vos, se. O verbo é 
sempre transitivo (direto ou indireto) e tem como objeto 
um dos pronomes. 
Exs.: “A Sua filha não se penteia para homens da minha 
laia” (Camilo Castelo Branco) 
“O coração nunca se libertava do seu poder” (Rebelo da 
Silva) 
Obs.: os verbos pentear e libertar não expressam, 
sozinhos, a reflexibilidade. Esta surge com a presença do 
pronome oblíquo átono da mesma pessoa do sujeito: o 
pronome substitui o ser que recebe a ação transitiva 
vinda do verbo. Sem a presença do pronome 
complemento da mesma pessoa do sujeito, não haveria 
qualquer ação reflexiva: “ela é que me penteia os 
cabelos”; “ela é que me conta histórias” (Coelho Neto); – 
“Por que você não vai pentear macaco”? – disse-me a 
garota.” (Stanislaw Ponte-Preta). Como se pode concluir, 
a voz reflexiva desaparece e não se distingue mais da 
voz ativa, quando o paciente (objeto) não se identifica 
com o agente (sujeito). 
 
LOCUÇÃO VERBAL / VERBOS AUXILIARES 
Chama-se locução verbal a combinação das diversas 
formas de um verbo auxiliar com o infinitivo, gerúndio ou 
particípio de outro verbo que se chama principal: hei de 
estudar, estou estudando, tenho estudado. Na locução 
verbal é somente o verbo auxiliar que recebe as flexões 
de pessoa, número, tempo e modo: haveremos de fazer, 
estavam por sair, iam trabalhando, tinham visto. 
DICAS DE PROVA: 
- Ter/haver são os auxiliares que se combinam com o 
particípio do verbo principal para formarem os tempos 
compostos, formando a voz ativa: Eu tenho estudado 
muito. 
- Ser/estar/ficar se combinam com o particípio (variável 
em gênero e número) do verbo principal para constituir a 
voz passiva (de ação, de estado e de mudança de 
estado): é amado, ficaram rodeados. 
- Para os verbos abundantes, os auxiliares dos verbos no 
particípio regular (-do, -dos, -da, das) são ter e haver, 
formando voz ativa. Para o particípio irregular (-to, -tos, -
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ta, -tas, -so, -sos, -sa, -sas), os auxiliares são ser, estar 
e ficar formando a voz passiva. 
Ex.: Nós temos aceitado propostas de emprego. 
 O aluno foi aceito no colégio. 
 
Vozes Verbais 
Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito 
pratica, ou recebe, ou pratica e recebe a ação verbal. 
 
1 - Voz Ativa 
O sujeito exerce a ação expressa pelo verbo. Ex: Em 
sonho, os pescadores sorriam. 
 
2 - Voz Passiva 
O sujeito(paciente) sofre ou recebe a ação expressa pelo 
verbo. Ex: As cantigas eram cantadas pelas filhas dos 
pescadores. 
Analítica: Verbo Auxiliar + Particípio do Verbo Principal 
Verbos Auxiliares que formam a voz passiva analítica: 
- Indicam estado: Ser, Estar, Andar, Viver, etc. 
- Indicam mudança de estado: Ficar 
- Movimento: Ir, Vir 
Exemplos: 
As Meninas eram conduzidas pelos pescadores. 
Seriam cantadas novas canções pelas filhas dos 
pescadores. 
Os barcos dos pescadores serão consertados por outros 
pescadores. 
Ele ficou atormentado pelo negócio que fechou. 
Sintética ou Pronominal: Verbo Principal (3º pessoa) + 
Pronome Apassivador “SE” 
O verbo principal apresenta-se conjugado na 3º pessoa 
do singular ou do plural, de acordo com o sujeito 
paciente. 
Exemplos: 
Quebrou-se o violão / Quebraram-se os violões. 
Cantam-se canções de ninar / Canta-se uma canção de 
ninar. 
Vende-se barco de pesca / Vendem-se barcos de pesca. 
OBSERVAÇÃO: Apenas verbos transitivos diretos e 
transitivos diretos e indiretos vão para voz passiva 
(analítica ou sintética). 
Em orações com verbos intransitivos, transitivos indiretos 
ou de ligação NÃO ocorre a voz passiva (analítica ou 
sintética). 
Verbo principal (VI / VTI / VL) + “SE” (Índice de 
Indeterminação do Sujeito): Exemplos: 
Precisa-se de encanador 
Trata-se de bons livros 
Está-se muito feliz nesta casa. 
 
3 - Voz Reflexiva 
O Sujeito sofre/recebe e pratica a ação expressa pelo 
verbo ao mesmo tempo. Ex: João feriu-se com a arma. 
LEMBRE-SE: Pronomes Reflexivos: Se, si e consigo. 
funcionam como complemento do verbo e devem ser 
empregados apenas como reflexivos. 
A voz reflexiva pode indicar reciprocidade. As formas 
do pronome reflexivo no plural (nos, vos, se), quando 
indicam ação mútua, recebem o nome de pronome 
recíproco, pois indicam reciprocidade de ação. Ex: Os 
carros chocaram-se em alta velocidade / Amai-vos, uns 
aos outros. / Nós nos olhávamos com carinho. 
A reflexividade e reciprocidade podem ser reforçadas 
com expressões: “a mim mesmo”, “a si mesmo”, “uns aos 
outros”, “reciprocamente”. Ex.: Eles se detestavam um ao 
outro. 
 
OBSERVAÇÃO GERAL: A relação de atividade ou 
passividade não se altera, mesmo que ocorra inversão 
dos termos gramaticais 
voz ativa: O pescador (sujeito agente) consertou o barco 
(quem sofre a ação) 
voz passiva: O barco (sujeito paciente) foi consertado 
pelo pescador (agente da passiva) 
 
- Segundo Cegalla, aos verbos que não são ativos nem 
passivos ou reflexivos, alguns gramáticos chamam de 
neutro. Ex.: O vinho é bom. Aqui chove muito. 
 
4 - Conversão das Vozes do Verbo 
Pode-se converter o verbo da voz ativa para a voz 
passiva, e vice-versa, sem que haja alteração do sentido 
da oração, mantendo o mesmo tempo verbal. 
Exemplos: 
Voz Ativa: O pescador (sujeito agente) consertou o 
barco (quem sofre a ação) 
Consertou = Verbo Principal = Pretérito Perfeito do 
Indicativo 
Voz Passiva: O barco (sujeito paciente) foi consertado 
pelo pescador (agente da passiva) 
Foi = Verbo Auxiliar = Pretérito Perfeito do Indicativo 
Consertado = Verbo Principal = Particípio 
 
Voz Ativa: João fará os exercícios 
Fará = Verbo Principal = Futuro do Presente 
Voz Passiva: Os exercícios serão feitos por João. 
Serão = Verbo Auxiliar = Futuro do Presente 
Feitos = Verbo Principal = Particípio 
 
Obs1: Se o Sujeito for Indeterminado não existirá Agente 
da Passiva. 
Ex1: (Sujeito Indeterminado) Condenaram o prisioneiro 
(quem sofre a ação). / O prisioneiro (Sujeito Paciente) foi 
condenado. 
Ex2: (Suj. Ind.) Deram toda a matéria (quem sofre a 
ação) / (Suj. pac.)Toda a matéria foi dada. 
 
Obs2: Se Não Houver Sujeito não existirá Agente da 
Passiva. 
 
PREDICAÇÃO VERBAL 
É o estudo do comportamento do verbo na oração. É a 
partir da predicação verbal que analisamos se ocorre 
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ação ou fato, se existe qualidade ou estado ou modo de 
ser de sujeito. 
Quanto à predicação verbal, os verbos podem ser: 
• Intransitivos 
• Transitivos 
• De Ligação 
Os transitivos e os intransitivos são também 
denominados verbos significativos. 
 
Verbos Intransitivos 
São verbos intransitivos os que não necessitam de 
complementação, pois já possuem sentido completo. 
Observe estas frases, retiradas de manchetes de jornais: 
 
Rei Hussein, da Jordânia, morre aos 63. 
24 mil casam-se ao mesmo tempo. 
2ª parcela do IPVA vence a partir de hoje. 
 
Perceba que esses verbos não necessitam de qualquer 
elemento para complementar seu sentido, pois quem 
morre, morre, quem se casa, casa-se e aquilo que vence, 
vence. 
Há verbos intransitivos, porém, que vêm acompanhados 
de um termo acessório, exprimindo alguma circunstância 
- lugar, tempo, modo, causa, etc. O estudante não deve 
confundir esse elemento acessório com complemento de 
verbo. Observe esse exemplo: 
 Bolsonaro diz que irá a Porto Alegre para 
reunião. 
Aparentemente, o verbo ir apresenta complementação, 
pois quem vai, vai a algum lugar, porém "lugar" é uma 
circunstância e não complementação, como à primeira 
vista possa parecer. 
Todos os verbos que indicam destino ou procedência são 
verbos intransitivos, normalmente acompanhados de 
circunstância de lugar - Adjunto Adverbial de Lugar. São 
eles ir, vir, voltar, chegar, cair, comparecer, dirigir-se.... 
Esses verbos admitem as preposições a e de; esta para 
indicação de procedência, aquela para a indicação de 
destino. 
Outros exemplos: 
• O avião caiu ao mar. 
• Cheguei a casa antes da meia-noite. Nessa frase não 
ocorre o acento indicativo de crase, pois a palavra casa 
só admite o artigo quando estiver especificada: Cheguei 
à casa de Joana. 
 
Verbos Transitivos 
São verbos que necessitam de complementação, pois 
têm sentido incompleto. Observe as orações: 
 Grêmio venceu Corinthians com 2 gols de Luan. 
 Cliente reclama de promoção da BCP. 
 Medida em estudo dá alívio para os Estados. 
Perceba que os três verbos utilizados nos exemplos 
necessitam de complementação, pois quem vence, vence 
alguém, quem reclama, reclama de algo e quem dá, dá 
algo a alguém. A complementação, porém, dá-se de três 
maneiras diferentes: na primeira, o verbo não exige 
preposição, mas na segunda, sim, e, na terceira, há dois 
complementos, um com preposição, outro, sem. Quanto 
a isso, os verbos são: 
Transitivos diretos: exigem complemento sem 
preposição obrigatória. O complemento é denominado 
objeto direto. 
• Presidente receberá governadores. 
• Falta de verbas causa problemas. 
Transitivos indiretos: exigem complemento com 
preposição obrigatória. O complemento é denominado 
objeto indireto. 
• Eleitor não obedece à convocação do TRE. 
• População ainda acredita nos políticos. 
Transitivos diretos e indiretos: possuem dois 
complementos; o objeto direto e o objeto indireto. 
• Governador perdoa a Deputado traição do passado. 
• Empresário doa rendimentos do mês à UNICEF. 
Junto de verbo significativo pode surgir uma qualidade do 
sujeito ou uma qualidade do objeto. Esta denomina-se 
predicativo do objeto; aquela, predicativo do sujeito. Veja 
estes exemplos: 
 O professor entrou revoltado naquela tarde. 
 Maria morreu feliz. 
 O juiz julgou o réu culpado. (culpado – 
predicativo do objeto) 
 
Verbos de Ligação 
São verbos que servem como elementos de ligação entre 
o sujeito e uma qualidade ou estado ou modo de ser, 
denominado Predicativo do Sujeito. Os principais verbos 
de ligação são ser, estar, parecer, permanecer,

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