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RESUMO DENGUE - [INFECTOLOGIA]

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Dengue 
 Introdução
Trata-se de uma importante arbovirose transmitida pelo mosquiro Aedis Aegypti. Sua forma clássica manifesta-se por uma síndrome febril aguda, autolimitada, marcada pela mialgia por um período de aproximadamente 10 dias. 
Sua forma letal – dengue hemorrágica é marcada por fenômenos vasculares. Sabe-se que essa forma da doença é mais comum em pacientes com história previa de dengue e que se infectaram com um sorotipo diferente. 
Agente etiológico: existem 4 sorotipos do vírus da dengue – se adquire imunização cruzada com outros sorotipos, mas em um período curto de tempo.
 Patogênese
Após a inoculação o vírus replica-se até produzir uma viremia. A reposta imunologia começa a surgir na 1ª semana da doença a partir do 6º, 7º dia. O IgM começa a se positivar a partir do 7º dia.
Importante saber que a dengue hemorrágica ocorre em pacientes que já se infectaram previamente por um sorotipo do vírus da dengue e anos depois se infectaram por um outro sorotipo.
A deiscência da febre ocorreu no 3º dia desse paciente. E a partir da baixa da febre se deve manter o paciente internado pois há maior risco de eventos hemor rágicos, comprometimento cardiovascular.
Teoria de Halstead: essa teoria explica o motivo pelo qual a infecção secundaria do vírus da dengue tem maior chance de gerar dengue hemorrágica. Na 1ª infecção o paciente produz anticorpos neutralizantes que permanecem durante toda a vida. No entanto, a proteção desses anticorpos contra outro sorotipo do vírus da dengue não dura para sempre. Sendo assim, na infecção secundaria por um sorotipo diferente os anticorpos não serão capazes de neutralizar favorecendo a ocorrência da dengue hemorrágica.
Quadro Clínico
O período de incubação dura de 5-6dias podendo variar de 3-15dias.
Dengue clássica: é a forma mais comum e manifesta-se por:
· Febre alta 39-40º C
· Cefaleia 
· Dor retro orbitária
· Mialgia intensa
· Artralgia
· Náuseas e vômitos
· Anorexia
· Prostração 
· Exantema morbiliforme ou escalinirforme centrífugo (a partir do tronco)
· Hepatomegalia dolorosa
· Fenômenos hemorrágicos leves como petéquias, equimoses, epistaxes, gengivorragia, sangramento gastrointestinal, hematúria, metrorragia.
· Laboratório: leucopenia leve a moderada
· Trombocitopenia leve
· Transaminases elevadas (em especial TOG/AST) 
Dengue hemorrágica: apresenta como fatores de risco: histórico de dengue prévia, infecção pelo sorotipo 2, lactentes de mães com passado de dengue, crianças <12 anos, mulheres, raça branca.
Prova do laço: após 5 minutos de pressão do esfignomanômetro o teste é positivo se surgir mais de 20 petéquias no antebraço num quadrado de 2,5cm de lado – fenômeno hemorrágico. 
Os sintomas são semelhantes ao da dengue clássica sendo que a partir 2º ou 3º dia podem surgir alterações hemorrágicas como:
· Petéqueas
· Equimoses
· Epistaxe 
· Prova do laço +
· Hematêmese 
· Dor abdominal
· Hepatomegalia (indica mal prognostico)
· Quando a febre cair os sinais hemodinâmicos começam a aparecer: agitação, dor intensa, sudorese, taquicardia, cianose perineal. Nesse período de diminuição da febre NÃO de pode dar alta para o paciente por esse motivo.
· Outros: derrame pleural, ascite
· Laboratório: aumento do hematócrino, plaquetopenia, leucopenia, aumento das transaminases.
A dengue ainda pode ser classificada quanto a gravidade de acordo com a OMS:
 
Diagnóstico
A sorologia utilizada pode gerar reação cruzada com o vírus da febre amarela. Atualmente o teste mais utilizado é a MAC-ELISA para detectar o IgM viral, sendo que começa a positivar a partir do 6º dia.
Diagnóstico clínico.
Tratamento
O tratamento é feito de acordo com a classificação da gravidade da doença.
Por se tratar de uma patologia viral, a terapia tem como objetivo o alivio dos sintomas e suporte. Importante ressaltar que os salicilatos e AINES estão formalmente contraindicados na fase aguda pelo risco de causar sangramento.
Lembre-se sempre se notificar a suspeita de dengue a vigilância epidemiológica. 
Grupo A:
· Hidratação oral: oriente o paciente que não pode ser qualquer tipo de liquido, água nesse caso é medicação. Água 60ml/kg/dia sendo que 1/3 será em soro de hidratação oral ou caseiro e; os outros líquidos (água de coco, isotônicos, sucos) nas outras 24-48hrs após a febre.
· Para sintomas: dipirona é preferencial em relação ao paracetamol por causa da hepatotoxicidade.
Grupo B:
· Hidratação oral;
· Acompanhamento com realização de hemograma, buscando aumento do hematócrino.
Grupos C e D: são acompanhados a nível hospitalar com medidas de suporte. 
Dengue: febre alta, mialgia, prostração intensa.
Zika: pele
Chikungunya: acometimento articular

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