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ESTRATÉGIAS PARA O SUCESSO PROFISSIONAL Adriana Fernandes Toassi Daniela Floriano Júlio César Goedert Luis Ricardo Cordeiro Prof. Willian Klaumann Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso Engenharia – (ECE0055) – Perspectivas Profissionais 17/04/18 RESUMO É necessário um planejamento de carreira para se obter sucesso profissional. Palavras Chave: Planejamento.Oportunidade.Sucesso. 1 INTRODUÇÃO Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo é indispensável para o estudante preocupar-se com o futuro profissional. Independente da área que irá seguir, o importante é estarem atentas às oportunidades que surgem no decorrer do processo, tendo em vista que a dedicação e comprometimento serão de extrema importância para o sucesso na carreira profissional. O sucesso profissional pode ser atingido através do foco, disciplina e determinação. Não esquecendo que a estratégia e o planejamento são fundamentais para alcançar o objetivo final. Com isso, o objetivo deste trabalho é apresentar e estabelecer metas necessária para a construção do profissional no mercado de trabalho. Visando as estratégias que podem ser aplicadas no decorrer da vida profissional. 2 O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O projeto pedagógico é um documento que toda escola pública ou particular de qualquer nível de ensino, precisa elaborar. Essa exigência esta contida no inciso I, do artigo 12, da lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB), que foi sancionada no final de 1996. Portanto, esta em vigor desde o início do ano seguinte (1997). Não se trata de um simples planejamento, mas de 2 um expediente em que a própria escola explicita seus objetivos e aponta os meios pelos quais pretende atingi-los e como será feita a avaliação dessa caminhada. Nas escolas públicas o projeto, desde sua elaboração incluindo o gerenciamento das ações previstas e sua avaliação, deve ter caráter democrático (Inciso VI do artigo 206 da Constituição Federal) e, portanto participativo. Porém a participação, não implica que todas as pessoas ou grupos opinem, mas implica necessariamente, algum mecanismo de influência sobre o poder. Já nas escolas particulares, esse caráter participativo nem sempre ocorre. Assim, um projeto pedagógico é um documento que denota as intenções da escola em realizar um trabalho de qualidade. Já o plano de gestão escolar é uma descrição da operacionalização dessas intenções. É o documento que, a partir do objetivo geral e do perfil da escola, que lhe conferem intenções e identidade, norteia o gerenciamento das ações do estabelecimento e ao acompanhamento dos objetivos e metas propostos pelo projeto político pedagógico, uma vez que essa ação diz respeito à qualidade do ensino que será levada aos alunos. Dessa forma, também devem ser operacionalizados os objetivos e metas estabelecidos. No projeto pedagógico, bem como seu sistemático acompanhamento. Serão estabelecidos os mecanismos de controle e avaliação. As relações entre professores, alunos, escolas, comunidade, entidades como um espaço sociocultural da ação educativa. O planejamento e a organização do tempo pedagógico expresso na forma de calendário e horários que privilegiem o tempo de ação e da reflexão das atividades e ações coletivas. As tecnologias educacionais e os instrumentos didáticos. As atividades dos setores, desde os serviços mais simples, como a limpeza e merenda, até os que têm função específica apoiar a ação pedagógica, tais como serviços de coordenação, orientação educacional, a biblioteca, a assistência à saúde e o grêmio estudantil e não se esquecendo da APP (Associação de Pais e Professores). A partir daí é que decorre a importância de supervisores, diretores, professores, pais, alunos e servidores se reunirem periodicamente para avaliar aquilo que o plano de gestão se comprometeu a gerenciar. Somente assim será possível um documento de real utilidade para o processo pedagógico das escolas. Do contrário, será mais um documento existente no fundo da gaveta da secretaria da escola. 3 A IMPORTÂNCIA DO PROJETO PEDAGÓGICO NA QUALIDADE DO ENSINO 3.1 IMPLICAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO NA COMUNIDADE ESCOLAR Escola e comunidade, educação e cidadania, atitudes e valores, realidade e sonho, tudo isso é o que credencia o processo de sensibilização, planejamento, construção e realização de uma 3 proposta pedagógica inovadora. A escola nasceu da comunidade e para atender às necessidades da comunidade. Segundo Dias (2001), “Se é da sociedade e da comunidade que provem as idéias que dão sentido ao trabalho realizado pela escola, não há como pretender mantê-las alheias das atividades desenvolvidas no ambiente escolar”. Dois aspectos são relevantes quando entram em discussão as implicações de projeto pedagógico na comunidade. O primeiro deles diz respeito ao postulado de aprender a realidade. O segundo chama pela coragem de intervir. A capacidade de aprender, não é apenas para nos adaptar, mas, sobretudo, para transformar a realidade, para nela intervir recriando-a, fala de nossa educabilidade. Aprender e intervir, dois aspectos distintos e ao mesmo tempo tão pertinentes na arte de educar. São duas implicações indispensáveis no processo de elaboração e implementação da proposta pedagógica. A formação integral do ser humano e a identidade da escola é proposta de continuidade do processo educativo. Faz-se emergir a junção de esforços, talentos em torno da busca e do cultivo dos objetivos gerais e específicos estabelecidos pela instituição de ensino. Assegura-se, enfim, o dinamismo em prol da construção da cidadania escolar e cívica, pois uma escola só é capaz de justificar o seu trabalho em favor da formação integral do ser humano à medida que for capaz de prosseguir e de executar os objetivos que constituem num acervo vivo de lembranças, contextualizações e aprendizagens significativas. Pois para obter um ensino de qualidade deverá, sempre, estar fundamentada no trabalho coletivo entre toda equipe escolar. 3.2 RECRIAR O MODELO EDUCATIVO Superar o sistema tradicional de ensinar e de aprender é um propósito que temos de efetivar urgentemente, nas salas de aula. Recriar o modelo educativo refere-se primeiramente ao que ensinamos aos alunos e como os ensinamos. Recriar esse modelo tem a ver com o que entendemos como qualidade de ensino. Para que essa venha acontecer precisamos unir forças, professores, alunos e toda comunidade escolar desempenhar um projeto pedagógico que objetive esta meta. Pois escolas consideradas de qualidade ainda são as que centram a aprendizagem nos conteúdos que avaliam os alunos, quantificando respostas padrão, seus métodos e práticas preconizam a exposição oral, a repetição, a memorização, os treinamentos, o livresco, a negociação do valor do erro. Pensamos que uma escola se distingue por um ensino de qualidade capaz de formar dentro dos padrões requeridos por uma sociedade mais evoluída e humanitária, quando promove a interatividade entre os alunos, entre as disciplinas curriculares, entre a escola e seu entorno, entre as famílias e o projeto escolar. Em suas práticas e métodos predominam as co-autorias de saber, a experimentação, a cooperação, protagonizados por alunos e professores, pais e comunidade. Nessas 4 escolas o que conta é o que os alunos são capazes de aprender hoje o que podemos lhes oferecer para que se desenvolvam em um ambiente rico e verdadeiramente estimulados de suas potencialidades humanas, autônomas, críticas, uma instituição em que todas as crianças aprendem a ser pessoas. Nesses ambientes educativos ensinam-se os alunos a valorizar a diferença, pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima sócio-afetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar, sem tensões competitivas,solidário, participativo e colaborativo. Escolas assim definidas são contextos educacionais capazes de ensinar todos, numa mesma turma. Para ensinar a turma toda, parte-se da idéia de que as crianças sempre sabem alguma coisa, de que todo educando pode aprender, mas o seu modo e o seu ritmo e de que o professor não deve desistir, mas nutrir uma elevada expectativa em relação a capacidade de seus alunos conseguirem vencerem seus obstáculos escolares, apoiando-os na remoção de barreiras os impedem de aprender. Entende-se que o sucesso de aprendizagem tem muito a ver com a exploração dos talentos de cada um e que a aprendizagem centrada nas possibilidades e não nas dificuldades dos alunos é uma abordagem afetiva. Em outras palavras, a proposta de se ensinar a turma toda, independentemente das diferenças de cada um dos alunos, implica a passagem de um ensino transmissivo para uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, que se contrapõe a toda e qualquer visão individualizada, hierarquia do saber. Para ensinar a turma toda temos de propor atividades abertas, diversificadas, isto é, atividades que possam ser abordadas por diferentes níveis de compreensão e desempenho dos alunos e em que não se destaquem os que sabem mais ou menos, pois tudo o que essas atividades propõem pode ser disposto, segundo as possibilidades e interesses dos alunos que optarem por desenvolvê-las. Debates, pesquisas, registros escritos, falados, observação; vivências pedagógicas indicados para realizar essas atividades, além, evidentemente, dos conteúdos das disciplinas, que vão sendo chamados espontaneamente a esclarecer os assuntos em estudo. A avaliação do desenvolvimento dos alunos também muda, por coerência com a prática referida anteriormente. Trata-se de uma análise do percurso de cada estudante, do ponto de vista da evolução de suas competências ao resolver problemas de toda ordem e de seus progressos na organização do trabalho escolar; no tratamento das informações e na participação na vida social da escola. Criar contextos educacionais capazes de ensinar a todos os alunos demanda uma reorganização do trabalho escolar. Essa transposição e a construção de competências, é entendida como nos define Perrenoud (1999, p. 7) “ Uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles tem seu cenário ideal na escola que repete a vida, tal como ela é”. O nosso desafio como educando é reunir alunos de 5 diferentes níveis, diante de uma situação de ensino, em grupos desiguais, pois assim que se passa na vida e é assim que a escola deve ensinar a ter sucesso na vida. Pois temos de desconfiar das pedagogias que implementam dispositivos e que nutrem de bons propósitos de ensinar, de preparar para a vida, mas que fornecem ativamente os desfavorecidos. Ser competente na escola e na vida depende de tempo, e esse tempo é contado desde cedo, quando, nas salas de aula, construímos conhecimentos e aprendemos a mobilizá-los em situações, as mais diferentes, que exigem transposições entre o que é aprendido e o que precisa ser resolvido com sucesso e na desigualdade dos níveis, nas diferenças de opiniões, de enfoques, de humores, de sentimentos. Ou seja, a sala de aula é o grande termômetro pelo qual se mede o grau de febre das mudanças educacionais e é nesse micro espaço que as reformas verdadeiramente se efetivam ou fracassam. 4 CONCLUSÃO A escola como uma instituição social voltada para a educação do cidadão, tem como objetivos a qualidade do ensino, considerando que é do interesse da sociedade que seus cidadãos sejam educados, instruídos e formados, e que esta é a principal função da escola administrá-la de modo eficiente e eficaz é uma das condições para que cumpra o seu papel. Quando assim administrado a escola oferece condições para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Nessa perspectiva para que a escola, realmente, alcance os seus objetivos, é de fundamental importância que a construção e o acompanhamento do projeto-pedagógico estejam alicerçados em uma administração participativa, coletiva, em que as decisões sejam democráticas em que o seu processo de avaliação e revisão seja uma prática coletiva constante, como oportunidade de reflexão para mudança de direção e caminhos para inovar a educação. 5 REFERÊNCIAS DIAS, J. A. Gestão da Escola. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 2001. LUCK, Heloisa. Gestão Educacional: Uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes, 2004. 6 PERRENOUD, Thilippe. Construir as competências desde a Escola. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
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