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Projeto Hidrossanitário II– 3º Edificações Dimensionamento da Fossa Séptica Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres Dimensionamento Fossa Séptica • Para o dimensionamento utilizamos a NBR 7229/93; • Utilizamos a seguinte equação: V = 1.000 + N (C x T + K x Lf) Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 2 V - Volume Útil; N - Habitantes; C - Contribuições de despejos; T - Período de detenção; K - Taxa de acumulação de lodo digerido em dias; Lf - Contribuição de lodo fresco, em l/hab.dia Cálculo da População (N - HABITANTES) • No cálculo da população levamos em conta, simplesmente, o número de quarto e dependências para empregados. Para cada quarto da casa devemos contar com 02 habitantes e para cada dependência de empregado contar com 01 habitantes, dessa maneira, temos: • POPULAÇÃO = 2 X (QUARTO + SUÍTE) + 1 X (DEPENDÊNCIA DE EMPREGADO) Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 3 Produção de Esgoto (C - CONTRIBUIÇÕES DE DESPEJOS) Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 4 • Para encontramos a contribuição de despejos, devemos ir na TABELA 1 da NBR 7229: T – PERÍODO DE DETENÇÃO Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 5 • Devemos encontrar a contribuição diária, que nada mais é que: L = N x C, após encontrarmos o L. “Jogaremos” o resultado na TABELA 2 da NBR 7229: K – TAVA DE ACUMULAÇÃO DE LODO Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 6 • Para encontramos a variável K, devemos entender como funciona a temperatura do local, analisando a variação de temperatura e, além disso, prevermos o intervalo de limpeza em anos. “Jogaremos” o resultado na TABELA 3 da NBR 7229: Lf – CONTRIBUIÇÃO DE LODO FRESCO Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 7 • Para encontramos a contribuição de despejos, devemos ir na TABELA 1 da NBR 7229: Geometria da Fossa Séptica • Então, se você já determinou o volume útil de sua fossa séptica, agora você precisa determinar as dimensões do tanque. • As fossas podem ter formato cilíndrico ou prismático. • Ou seja, de maneira geral, opta-se por tanques em formatos cilíndricos quando temos pouco espaço em planta, porém podemos executar o tanque com uma profundidade maior. • Já os tanques prismáticos são utilizados quando temos mais espaço para dimensões maiores em planta, entretanto, são executadas a pequenas profundidades. • Nesse sentido, veremos a seguir o dimensionamento da geometria de cada tipo de tanque séptico! Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 8 Geometria da Fossa Séptica - PRISMÁTICA • Então, caso queira calcular as dimensões de uma fossa séptica prismática, como a apresentada na figura abaixo, você pode utilizar a seguinte formulação. Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 9 Geometria da Fossa Séptica - CILÍNDRICA • Então, caso queira calcular as dimensões de uma fossa séptica prismática, como a apresentada na figura abaixo, você pode utilizar a seguinte formulação. Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 10 Geometria da Fossa Séptica • Nesse sentido, vale lembrar que você deve respeitar as dimensões mínimas exigidas pela norma, bem como as relações entre as dimensões da fossa, seguindo as prescrições abaixo: • Largura mínima interna: 0,80m; • Diâmetro interno mínimo: 1,10m; • Relação comprimento/largura (para tanques prismáticos retangulares): mínimo 2:1; máximo 4:1; • A profundidade mínima deve seguir os valores da tabela do próximo slide Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 11 Geometria da Fossa Séptica • Embora não seja prescrição da norma, é usual deixar um espaço de pelo menos 20 cm acima da altura útil, correspondente a altura da escuma e gases presentes no tanque! Prof.º Eng. Artur Bernardo Alan Torres 12
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