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Peça Civil - atividade Pratica civil 02

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AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA CIVIL DA COMARCA DE
ITABUNA /BA .
Joana, brasileira, maior, capaz, solteira, técnico em contabilidade, portadora do registro geral RG sob n°xxxxx expedida pelo xxx ,inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas –CNPF de n° xxxx ,endereço eletrônico xxx, município de Itabuna , Estado da Bahia ,com código de Endereçamento Postal –CEP :xxxxxx, através de seu procurador ao final infra assinado , com endereço profissional xxxx , para fins do artigo 77 , inc. V do CPC ,vem a este juízo propor : 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO
Em face de Joaquim , brasileiro , maior , capaz, estado civil : xxxx , Profissão : xxxx, , portador do registro geral RG sob n°xxxxx , expedida pelo xxx ,inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas –CNPF de n° xxxx ,endereço eletrônico xxx, residente no município de Itabuna , Estado da Bahia , com código de Endereçamento Postal –CEP :xxxxxx .
I -DA JUSTIÇA GRATUITA
Inicialmente declara a Requerente sob as penas da lei, que não possui recursos que lhe permitiam custear as despesas processuais e honorárias advocatícias sem prejuízo de seu próprio sustento, conforme se comprova da declaração de hipossuficiência juntada aos autos e por fim, que não consegue custear as custas processuais tampouco honorários advocatícios.
Por esse motivo requer o favorecimento da justiça gratuita conforme preceitua o art. 98 caput e § 1° e 5º do CPC/15 , isentando-a de taxas judiciárias e demais custas processuais, indicando patrocinar a causa os advogados qualificados na procuração anexa, que declaram aceitar o encargo.
 
Á luz da jurisprudência pertinente:
“ É suficiente para obtenção do benefício da assistência judiciária, a simples afirmação da parte de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogados, sem prejuízo do próprio ou de sua família.”
II- DA AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO 
Requerer sob a manifestação expressa pela não audiência prévia de conciliação, conforme assinado conforme art.319,VII,NCPC e com Fulcro no artigo 334 § 5 do NCPC.
III -DOS FATOS 
A requerente Joana recebeu notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio xxx. No mesmo dia Joana procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários , Joana ao chegar em casa comentou com Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o preço de mercado do carro é R$ 50.000,00, diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico.
 Uma vez que Joana descobriu que a avó paterna de seu filho tinha contratado um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus.
 IV – DO DIREITO
Vossa Excelência em vista que ouve vantagem Patrimonial indevida da parte do requerido Joaquim uma vez que propôs a joana comprar o seu veiculo no valor abaixo do mercado em detrimento que joana estava em um momento de necessidade , por ter seu filho Marcos preso de forma ilegal ,Joaquim usou de má- fé toda essa situação para obter o enriquecimento Ilícito.
 Sendo que o Requerido induzi-o a Joana aceitar a sua proposta em vender seu carro por valor abaixo de mercado, como assegurado pelo Artigo 171 do Código de Penal como descrito abaixo : 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. 
Pena- reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
Com base no Doutrinador Segundo Emerson Garcia : 
[...] o princípio do não locupletamento indevido reside na regra de eqüidade que veda a uma pessoa enriquecer às custas do dano, do trabalho ou da simples atividade de outrem, sem o concurso da vontade deste ou o amparo do direito – e tal ocorrerá ainda que não haja transferência patrimonial.
Excelência em observância aos princípios do suun cuique tribuere a cada um o que é seu e do neminen laedere não lesar ninguém ou ilícito, considerado enriquecimento sem causa ou também locupletamento ilícito, vedado no ordenamento jurídico pátrio.
Em observância do Principio norteador Rebus Sic Stantibus deverá ser observado a objetiva a execução do contrato nas mesmas condições em que pactuado, salvaguardando os contratantes de mudanças imprevisíveis e inesperadas desconsiderando assim o pacta sunt servanda cujo o objetivo compactuado é que o negocio jurídico entre as partes devem ser de força Obrigatória , mas em observância da má –fé manifestada entre uma das parte deverá ser dissolvido o negocio jurídico entre as partes envolvidas .
Caso a Vossa Excelência tenha um entendimento contrario , em vista do valor pago ao bem jurídico tutelado a Requerente pede a Restituição do bem móvel com base no Artigo 964 do Código Civil dispõe :
“ Segundo o qual aquele que recebeu o que lhe não é devido, fica obrigado a restituir o bem móvel” .
Tendo em vista os fatos mencionados , é evidente que o autor foi dolosamente ludibriado para vender seu carro .Trata-se, pois, vício da lesão, quando em contrato cumulativo, a parte contrata por necessidade premente de forma que fique prejudicada em razão da desproporção entra as prestações reciprocamente acordadas.
De Acordo com o código civil em seus artigos 157 e 171,II, trazem possibilidades de anulação em casos como estes :
“Art. 157. O corre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, s e obriga a prestação manifestam ente desproporcional ao valor d a prestação oposta; 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - ... II - Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
V- DA DOUTRINA 
V- DO PEDIDO 
 
Vossa Excelência a pretensão da requerente está amplamente amparada pela legislação pátria, pela doutrina e jurisprudência.
Assim:

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