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Retentores Intrarradiculares Diretos e Indiretos

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Retentores Intrarradiculares Diretos e Indiretos
O QUE SÃO?
Retentores intraradiculares são uma modalidade de reabilitação, em dentes tratados endodonticamente, empregada com a finalidade de promover retenção e reforço para a porção coronária da restauração através da transmissão de forças.
QUANDO UTILIZAR?
É entendido que o a adição retentores intraradiculares não reforça a raiz, sendo a arquitetura originária natural do dente a melhor composição para a absorção das cargas fisiológicas Ao contrário, a seleção de retentores de tamanhos e materiais inadequados para o caso podem favorecer a ocorrência de fraturas catastróficas e perda do elemento dentário A maior susceptibilidade do dente à fratura está diretamente relacionada à quantidade de tecido dentário perdido antes ou durante a endodontia.
PINO NÃO REFORÇA A RAIZ 
Quanto mais tecido é removido, mais fragilizado o dente fica. Restaurações não adesivas, por mais bem feitas, é um risco ao dente Antes de pensar na longevidade da restauração pense na longevidade do dente! Restaurações adesivas sem pino pode ser a melhor solução.
CONSIDERAÇÕES PARA USO DE PINOS Biomecânica: Posição do dente no arco Molares Vetores mais verticais Perpendiculares ao longo eixo dental.
Biomecânica: Posição do dente no arco Vetores oblíquos - fora do longo eixo Anteriores
PRINCÍPIOS MECÂNICOS
 ESTABILIDADE: Propriedade de um preparo que proporciona resistência ao deslocamento da restauração protética frente às forças oblíquas desenvolvidas durante a função.
Biomecânica: Posição do dente no arco Combinação - sobrecarga - fratura Pré-molares.
Remanescente dental.
 O efeito férula: A férula é o remanescente de tecido coronário que irá criar uma região de abraçamento pela restauração: Os estudos mostram que a férula é o principal fator que aumenta a resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente.
Coroas clínicas com menos de 50% de remanescente dental tem o dobro de risco de falharem.
Por que o medo em usar pino?
Tudo que fizermos na Odontologia um dia vai falhar.
Restaurações com pino resistem mais antes de falhar….
Você prefere um tratamento que dure 10 anos e quando falhe você possa refazer? Ou… Você prefere um tratamento que dure 15 anos e quando falhe você perca o dente?
QUAIS AS INDICAÇÕES CLÁSSICAS?
Grande destruição coronária------- Necessidade de retenção da prótese.
FATORES A SEREM OBSERVADOS
•Comprimento e anatomia da raiz 
•Diâmetro do pino
 •Configuração do canal e adaptação do pino •Estrutura coronária
 •Forças oblíquas 
•Forças de torção 
•Desenho do pino 
•Material do pino e suas compatibilidades •Capacidade de adesão 
•Retenção do núcleo de preenchimento •Substituição •Estética
MECÂNICA DOS RETENTORES INTRARRADICULARES
 Se formos usar, que pelo menos usemos compreendendo a biomecânica que favoreça a redução de riscos de fratura!
•Tem >4 mm remanescente guta
 •Altura da coroa +- = altura do pino •50% de inserção óssea •2/3 do comprimento radicular
COMO PREPARAR O CONDUTO PARA O PINO?
1. Radiografia para planejamento de desobstrução
 2. Definir a quantidade de desobstrução –
Remanescente de 4mm Mais de 50% de inserção óssea 2/3 do comprimento da raiz Comprimento maior que altura da futura restauração .
PREPARO DO CANAL RADICULAR
RADIOGRAFIA 
Medir quantidade de desobstrução.
 Remanescente de 4mm Mais de 50% de inserção óssea 2/3 do comprimento da raiz Comprimento maior que altura da futura restauração.
Brocas Gattes-Glidden ou Condensadores aquecidos----Desobturação.
Broca Largo ou Peeso ou do Kit do Pino Régua milimetrada e cursor ----Preparo do canal.
PENETRAR SEM DESVIOS
-Entrada e retirada com pedal acionado 
-Na dúvida: Parar o procedimento e radiografa.
-Parar no ponto definido da medição para o cursor
-Radiografia final para conferência
-Vista superior do canal desobstruído.
CLASSIFICAÇÃO DOS RETENTORES INTRARADICULARES
RETENTORES INDIRETOS:
Padrão é construído clinicamente para posterior confecção em laboratório
- Com envolvimento de laboratório 
-Pinos metálicos fundidos ou Núcleos metálicos fundidos (NMF) Pinos pré-fabricados (Pinos de fibra de vidro)
RETENTORES DIRETOS: 
Construídos diretamente na unidade a ser reabilitada 
Sem envolvimento de laboratório
Pinos pré-fabricados (Pinos de fibra de vidro)
NÚCLEOS METÁLICOS FUNDIDOS Indicação (clássica):
 Nos casos de grande destruição coronário, nos quais o remanescente coronário não é suficiente para prover resistência estrutural ao material de preenchimento (Pegoraro, 2013)
 PREPARO DO REMANESCENTE
 Seguindo as características gerais dos preparos para prótese 
Remoção completa de cimento provisório remanescente.
PREPARO DO REMANESCENTE
 Eliminação de retenções nas paredes internas Base de sustentação com no mínimo 1mm de espessura 
Força oblíqua 
Força vertical e antirotacional
NÚCLEOS METÁLICOS FUNDIDOS
Moldagem do conduto para técnica *direta Isolamento do conduto (gel hidrossolúvel) Pino para moldagem 
Reconstrução do núcleo 
Refinamento do preparo 
*A técnica de moldagem é nomeada de direta, apesar do pino ser um retentor indireto*
OBTENÇÃO DO NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO
- Envio para o laboratório do padrão de resina acrílica
- Obtenção do núcleo metálico fundido.
MOLDAGEM DE DENTE MULTIRADICULAR
Seleção da raiz? 
• Mais mais robusta
 • Molares superiores: Raiz palatina 
• Molares inferiores: Raiz distal 
• Pré-molar superior: Raiz palatina
 • Contra pinos nos molares: Raizes vestibulares de dentes superiores e mesiais inferiores
- Raizes muito divergentes - Núcleo bipartido
CIMENTAÇÃO 
Cimento de fosfato de zinco 
Cimento resinoso (amina terciária/peróxido de benzoíla)
 Cimento de ionômero de vidro
 Cimento de ionômero de vidro reforçado por resina
PÓS-CIMENTAÇÃO
 Radiografia para conferir adaptação Prosseguimento para reabilitação fina
LIGAS METÁLICAS UTILIZADAS
Ligas de ouro tipo III e IV 
Níquel Cromo
 Cobre-Alumínio
 Prata-Paládio 
Cobalto-Cromo
Ligas de ouro tipo III e IV 
•Apresentam o melhor desempenho clínico e laboratorial entre os pinos metálicos •Módulo de elasticidade mais próximo à dentina 
•Alto custo 
•Alta resistência à corrosão.
Prata-Paládio
 Liga nobre, alternativa a liga de ouro, com menor custo, mas ainda assim elevado.
Cobalto-Cromo 
Extremamente rígida. Alternativa eficiente ao Níquel-Cromo. Uma das ligas metálicas mais utilizadas.
Níquel-Cromo 
Extremamente rígida. Potencial alergênico
Cobre-Alumínio
 Módulo de elasticidade mais favorável para a estrutura dentária. Grau de corrosão pode comprometer a coloração radicular.
PINOS PRÉ-FABRICADOS
MATERIAIS METÁLICOS E NÃO-METÁLICOS
Estrutura previamente desenhada, de comprimento pré-determinado, de forma cônica ou cilíndrica, liso ou serrilhado, feito de material precioso ou não, que pode ser rosqueado ou cimentado no canal radicular.
Indicação (clássica)
 Restaurações indiretas e diretas Remanescente coronário não severamente destruído 
Vantagens: Custo Tempo Estética Dispensa etapa laboratorial Apresentação diversificada - Forma, tamanho, materiais.
Classificação Material: Metálicos e não-metálicos Metálicos
 Passividade: Passivos e ativos 
Configuração de superfície: Lisos e com retenções
Forma: Cônicos
 Cilíndricos
 Cilíndricos de dois estágio
 Cilíndricos com ponta cônica ou dupla conicidade
Quanto ao material:
 Aço Inoxidável
 Titânio
 Ligas de Ouro 
Fibras de Carbono
 FIBRA de vidro 
fibra de quartzo 
Cerâmica ( Zircônia)
Quanto ao material
 Fibras de Carbono
 Primeiro não metálico - 1989 - Composipost 64 % de fibras longitudinais e 36 % de matriz epóxica 
Resistência a fadiga 3X maior que o Ti
 Sem radiopacidade 
Remoção simples
Quanto ao material:
 Cerâmica 94,9 % de dióxido de zircônio + 5,1 % de óxido de lítio – cerâmica parcialmente estabilizada
 Estético comparado aos metálicos, mas inferior aos de fibra de vidro 
Alto módulo de elasticidade 
Alta resistência a abrasão – difícil remoção Custo elevado.
Fibras de vidro e QUARTZO
 Fibras unidirecionais – Transmissão de luz Resistência à tração semelhante ao Ti
"Fácil" Remoção 
Compatibilidade com o cimento e com o núcleo de preenchimento 
Melhor distribuição das tensões 
42% de fibras de vidro ou quartzo, 29% de matriz de Bis-GMA e 29% de partículas inorgânicas.
Quanto a passividade: 
Passividade: Passivos e ativos
Quanto a configuração de superfície Lisos ou com retenções: Ainda que sejam todos passivos, podem possuir diferentes configurações de superfície.
Quanto a forma 
A. Cilindrico: Camada de cimento espessa cervical 
B. Cilindrico: Desgaste demasiado apical
 C. Cilíndrico com dupla : Adaptação satisfatória 
D. Cilíndrico de diâmetro aumentado cervical com dupla conicidade: Adaptação quase completa.
SEQUÊNCIA CLÍNICA 
1. Radiografia inicial 
2. Observar qualidade e selamento 
3. Blindagem do tratamento endodôntico
Orientação na escolha do tamanho do pino.
4- ISOLAMENTO ABSOLUTO E ACESSO AO CANAL RADICULAR.
5-DESOBSTRUÇÃO
6-ATENÇÃO com as brocas do kit)
7-Reanatomização do pino de fibra de vidro se necessário.
-Limpeza da superfície 
-Ácido fosfórico 37% 
-Lavagem e secagem 
-Preparo da superfície: Silano
Silano: Aumento da resistência de união entre o pino e a resina/cimento resinoso Molécula orgânica bifuncional que possui duas extremidades reativas 
Aumenta a molhabilidade da superfície.
Reanatomização do pino de fibra de vidro
Corte do pino: Refrigeração
 Corte único 
Não partir manualmente o pino
Construção do núcleo de preenchimento
PREPARO DO DENTE
Ácido fosfórico 37% -15 segundos dentina -30 segundos esmalte 
Lavagem
 Secagem com cones de papel absorventes estéreis.
Aplicação do sistema adesivo dual 
OU 
Aplicação do sistema adesivo convencional 
Remoção do excesso com cone de papel: evitar empoçamento.
-Cimentação: Inserir o cimento no conduto (evita bolhas) e no pino (se quiser) 
-Cimentação adesiva dual

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