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Informativos de Jurisprudência para Carreiras Jurídicas - STJ e STF - Gustavo Brigido (1) ALTERADO-convertido

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Informativos de Jurisprudência 
Semanais para Carreiras Jurídicas
Prof. Gustavo Brígido
Apresentação
As três seções do STJ são especializadas. Dentro de cada especialidade,
elas julgam mandados de segurança, reclamações e conflitos de competência.
Elas também são responsáveis pelo julgamento dos recursos repetitivos.
Cada Seção reúne ministros de duas Turmas, também especializadas. As Seções
são compostas por dez ministros e as Turmas por cinco ministros cada.
Nas Turmas são julgados os recursos especiais sem caráter repetitivo, habeas
corpus criminais, recursos em habeas corpus, recursos em mandado de
segurança, entre outros tipos de processo .
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público.
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que,
embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público,
afasta sua incidência, no todo ou em parte.
[Súmula Vinculante 10.]
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=10.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculantes
PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO (FULL BENCH)
- DESDE A CONSTITUIÇÃO DE 1934
- NÃO SE APLICA À DECLARAÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE
- FUNDAMENTOS: VISA A PROTEGER OS PRINCÍPIOS DA PRESUNÇÃO DE
CONSTITUCIONALIDADE E DA COLEGIALIDADE
CPC: DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato
normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes,
submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do
processo.
Art. 949. Se a arguição for:
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão
especial, onde houver.
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao
plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já
houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal
sobre a questão.
NÃO SE APLICA
1. JUIZ SINGULAR (1º. GRAU)
2. NAS TURMAS RECURSAIS DE JUIZADOS ESEPCIAIS, POIS NÃO CONFIGURAM TRIBUNAIS, E
SIM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE PRIMEIRO GRAU
3. EM CASO DE DECISÃO PELA ILEGALIDADE, POIS SÓ CABE EM FACE DE
INCONSTITUCIONALIDADE
4. EM FACE DE NORMAS PRÉ-CONSTITUCIONAIS, POIS NÃO SE TRATA DE
INCOSNTITUCIONALIDADE, E SIM DE INCOMPATIBILIDADE
O objetivo deste material é analisar os julgamentos da Primeira Seção
contidos no Informativo 681, a partir da atuação da Primeira e segunda
turmas, nos termos abaixo expostos.
Informativo n. º 0681
Publicação: 20 de novembro de 2020.
Sumário
1.PRIMEIRA TURMA: REsp 1.856.498-PE
1.PRIMEIRA TURMA: REsp 1.579.967-RS
https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%27202000044908%27.REG.
https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%27201600215070%27.REG.
RECURSO ESPECIAL
No Recurso Especial, não há análise de fatos, mas apenas análise de direito. Nos termos da súmula 281, do STF, “ É
inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada”.
Esta súmula também se aplica ao Recurso Especial.
O prazo do Recurso Especial está previsto no artigo 1.003, parágrafo 5º, do CPC, assim como seu preparo está previsto
no art. 1.007, do CPC.
Há necessidade obrigatória de prequestionamento, nos termos da Súmula 282, do STF: “É inadmissível o recurso
extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.” Esta súmula também se aplica ao
Recurso Especial.
Há necessariamente que se utilizar de peça de interposição, para efeito de juízo de admissibilidade, encaminhado ao
juízo de origem, bem como as razões de recurso devem ser encaminhadas ao STJ.
Fundamento Constitucional
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: (APENAS EM FACE DE ACÓRDÃO
DE TJ OU TRF)
a) contrariar (NÃO APLICAR, APLICAR INDEVIDAMENTE ou DESCONSIDERAR) tratado ou lei federal, ou negar-lhes
vigência;
b) julgar válido (aplicar/entender ser constitucional) ato de governo (atos administrativos) local (estadual, distrital ou
municipal) contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Ver Súmula 13,do STJ: A divergência entre julgados do mesmo tribunal não enseja recurso
especial.
1. PRIMEIRA TURMA: REsp 1.856.498-PE
1.1. ENTENDA O CASO
Cinge-se a controvérsia sobre a ocorrência de eventual prescrição ante o
transcurso de mais de cinco anos entre a data da expedição da RPV originária e a
data do requerimento para expedição de novo requisitório de pagamento -
previsão contida no art. 3º da Lei n. 13.463/2017, em virtude de seu
cancelamento.
A previsão no referido artigo é expressa ao determinar que, havendo o
cancelamento do precatório ou RPV, poderá ser expedido novo ofício
requisitório, a requerimento do credor, não havendo, por opção do legislador,
prazo prescricional para que o credor faça a respectiva solicitação. Esse
dispositivo legal deixa à mostra que não se trata de extinção de direito do credor
do precatório ou RPV, mas sim de uma postergação para recebimento futuro,
quando tiverem decorridos 2 anos da liberação, sem que o credor levante os
valores correspondentes.
De acordo com o sistema jurídico brasileiro, nenhum direito perece sem
que haja previsão expressa do fenômeno apto a produzir esse resultado.
Portanto, não é lícito estabelecer-se, sem lei escrita, ou seja, arbitrariamente,
uma causa inopinada de prescrição.
Por outro lado, o retorno dos valores do precatório ou RPV, havendo seu
cancelamento depois de um biênio, tem todo o aspecto de um empréstimo ao
ente público pagador, tanto que o credor poderá requerer novo requisitório, sem
limite de tempo e sem quantificação do número de vezes.
Com efeito, por ausência de previsão legal quanto ao prazo para que o
credor solicite a reexpedição do precatório ou RPV, não há que se falar em
prescrição, sobretudo por se tratar do exercício de um direito potestativo, o qual
não estaria sujeito à prescrição, podendo ser exercido a qualquer tempo.
Precedentes: REsp. 1.827.462/PE, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe 11.10.2019;
AgRg no REsp. 1.100.377/RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 18.3.2013.
Efetuado o depósito dos valores do precatório ou RPV, os montantes
respectivos se transferem à propriedade do credor, pois saem da esfera de
disponibilidade patrimonial do ente público. Sendo de sua propriedade, o credor
pode optar por sacá-los quando bem entender; eventual subtração da quantia
que lhe pertence, para retorná-la em caráter definitivo aos cofres públicos,
configuraria verdadeiro confisco - ou mesmo desapropriação de dinheiro,
instituto absolutamente esdrúxulo e ilegal .
1.2. COMO DECIDIU O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA?
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira
Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas
taquigráficas a seguir, prosseguindo o julgamento, por maioria, negar
provimento ao Recurso Especial, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Vencidos os Srs. Ministros Benedito Gonçalves(voto-vista) e Gurgel de Faria que
entendiam pela prescritibilidade do direito a contar do cancelamento da antiga
Requisição de Pagamento, e não do depósito, como pretendia a recorrente.
Os Srs. Ministros Sérgio Kukina e Regina Helena Costa votaram com o Sr. Ministro
Relator.
1.3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE
LEI Nº 13.463, DE 6 DE JULHO DE 2017.
Art. 1º A gestão dos recursos destinadosaos pagamentos decorrentes de precatórios e de
Requisições de Pequeno Valor (RPV) federais será realizada pelo Poder Judiciário, que
contratará, com dispensa de licitação, instituições financeiras integrantes da administração
pública federal para a operacionalização da gestão dos recursos.
Parágrafo único. Os valores correspondentes à remuneração das disponibilidades dos
recursos depositados, descontada a remuneração legal devida ao beneficiário do precatório
ou da RPV, constituirão receita e deverão ser recolhidos em favor do Poder Judiciário, o qual
poderá destinar até 10% (dez por cento) do total para o pagamento de perícias realizadas em
ação popular.
Art. 2º Ficam cancelados os precatórios e as RPV federais expedidos e cujos valores não
tenham sido levantados pelo credor e estejam depositados há mais de dois anos em
instituição financeira oficial.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.463-2017?OpenDocument
§ 1º O cancelamento de que trata o caput deste artigo será operacionalizado mensalmente pela instituição financeira
oficial depositária, mediante a transferência dos valores depositados para a Conta Única do Tesouro Nacional.
§ 2º Do montante cancelado:
I - pelo menos 20% (vinte por cento) deverá ser aplicado pela União na manutenção e desenvolvimento do ensino;
II - pelo menos 5% (cinco por cento) será aplicado no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de
Morte (PPCAAM).
§ 3º Será dada ciência do cancelamento de que trata o caput deste artigo ao Presidente do Tribunal respectivo.
§ 4º O Presidente do Tribunal, após a ciência de que trata o § 3º deste artigo, comunicará o fato ao juízo da execução,
que notificará o credor.
Art. 3º Cancelado o precatório ou a RPV, poderá ser expedido novo ofício requisitório, a requerimento do credor.
Parágrafo único. O novo precatório ou a nova RPV conservará a ordem cronológica do requisitório anterior e a
remuneração correspondente a todo o período.
1.4. COMO ESSE TEMA VAI CAIR NA SUA PROVA
Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é imprescritível a
pretensão de expedição de novo precatório ou nova Requisição de Pequeno Valor
- RPV, após o cancelamento de que trata o art. 2º da Lei n. 13.463/2017.
Item Correto.
2. PRIMEIRA TURMA: REsp 1.579.967-RS
2.1. ENTENDA O CASO
A Lei n. 12.546/2011, com redação dada pela Lei n. 12.844/13, criou
espécie de contribuição previdenciária substitutiva: "até 31 de dezembro de
2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas
e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de 1% (um por cento), em
substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei n.
8.212/1991, as empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI,
aprovada pelo Decreto n. 7.660/2011, nos códigos referidos no Anexo desta Lei"
(art. 8º); e dispôs que, "para fins do disposto nos arts. 7º e 8º, exclui-se da base
de cálculo das contribuições a receita bruta de exportações" (art. 9º, II).
Por sua vez, a Zona Franca de Manaus constitui área de livre comércio
instituída pelo Decreto-lei n. 288/1967, cujo art. 4º veicula incentivo fiscal
especial, estabelecendo que "a exportação de mercadorias de origem nacional
para consumo ou industrialização na Zona Franca de Manaus, ou reexportação
para o estrangeiro, será para todos os efeitos fiscais, constantes da legislação em
vigor, equivalente a uma exportação brasileira para o estrangeiro".
As vendas de mercadorias para a Zona Franca de Manaus, na linha de
pacífico entendimento jurisprudencial deste Tribunal Superior, são alcançadas
pela regra do art. 9º, II, da Lei n. 12.546/2011.
A propósito, a Segunda Turma tem assim entendido: "a venda de
mercadorias para empresas situadas na Zona Franca de Manaus equivale à
exportação de produto brasileiro para o estrangeiro, em termos de efeitos fiscais,
segundo interpretação do Decreto-lei n. 288/1967, de modo que, com base
nesse entendimento consolidado, é possível concluir que não incide sobre tais
receitas a contribuição substitutiva prevista na Lei n. 12.546/2011" (AgInt no
REsp 1.736.363/PR, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma,
julgado em 06/09/2018, DJe 13/09/2018) .
2.2. COMO DECIDIU O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA?
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça,
prosseguindo o julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Napoleão Nunes
Maia Filho, por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso e, nesta parte,
negar-lhe provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs.
Ministros Napoleão Nunes Maia Filho (voto-vista), Benedito Gonçalves, Sérgio
Kukina e Regina Helena Costa votaram com o Sr. Ministro Relator.
2.3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE
LEI Nº 12.546, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.
Art. 1º É instituído o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as
Empresas Exportadoras (Reintegra), com o objetivo de reintegrar valores referentes a
custos tributários federais residuais existentes nas suas cadeias de produção.
Art. 7º Até 31 de dezembro de 2021, poderão contribuir sobre o valor da receita bruta,
excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em
substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº
8.212, de 24 de julho de 1991: (Redação dada pela Lei nº14.020, de 2020)
Art. 7º-A. A alíquota da contribuição sobre a receita bruta prevista no art. 7º será de
4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento), exceto para as empresas de call
center referidas no inciso I, que contribuirão à alíquota de 3% (três por cento), e para as
empresas identificadas nos incisos III, V e VI, todos do caput do art. 7º , que
contribuirão à alíquota de 2% (dois por cento). (Redação dada pela Lei nº 13.202, de
2015)
Art. 8º Até 31 de dezembro de 2021, poderão contribuir sobre o valor da receita bruta,
excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em
substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº
8.212, de 24 de julho de 1991: (Redação dada pela Lei nº14.020, de 2020)
Art. 8º-A A alíquota da contribuição sobre a receita bruta prevista no art. 8º desta Lei
será de 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), exceto para as empresas
referidas nos incisos VI, IX, X e XI do caput do referido artigo e para as empresas que
fabricam os produtos classificados na Tipi nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e 87.02,
exceto 8702.90.10, que contribuirão à alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por
cento), e para as empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi nos códigos
02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09, 0210.1, 0210.99.00, 1601.00.00, 1602.3,
1602.4, 03.03 e 03.04, que contribuirão à alíquota de 1% (um por cento). (Redação
dada pela Lei nº 13.670, de 2018)
Art. 9º Para fins do disposto nos arts. 7º e 8º desta Lei: (Regulamento)
I – a receita bruta deve ser considerada sem o ajuste de que trata o inciso VIII do art.
183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 ;
II - exclui-se da base de cálculo das contribuições a receita bruta: (Redação dada
pela Lei Lei nº 12.844, de 2013) (Produção de efeito)
a) de exportações; e (Incluída pela Lei nº 12.844, de 2013) (Produção de efeito)
b) decorrente de transporte internacional de carga; (Incluída pela Lei nº 12.844,
de 2013) (Produção de efeito)
c) reconhecida pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou
melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível
representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de
serviços públicos; (Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014)
2.4. COMO ESSE TEMA VAI CAIR NA SUA PROVA
As receitas decorrentes das operações de vendas de mercadorias destinadas à
Zona Franca de Manaus devem ser excluídas da base de cálculo da contribuição
previdenciáriasobre a receita bruta.
Item Correto.
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