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AUTOS FINDOS NPJ1

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS ALCÂNTARA NÚCLEO DE 
PRÁTICAS JURÍDICAS 
 
ATIVIDADE: ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS 
 
DADOS ACADÊMICOS 
 
ALUNO: ROGÉRIO GAMA FRANKLIM 
MATRÍCULA: 201707015181 
ESTÁGIO: NPJ1 
 
DADOS DO PROCESSO 
 
NÚMERO DO PROCESSO: 0007275-64.2019.8.19.0087 
COMPETÊNCIA: VARA DE FAMÍLIA DA REGIONAL DE ALCÂNTARA DA 
COMARCA DE SÃO GONÇALO/RJ. 
NATUREZA DA AÇÃO: AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO 
AUTOR: MAURO CESAR DA SILVA 
RÉU: ELIANE SANTOS DE CARVALHO 
 
DADOS DA PETIÇÃO INICIAL 
 
 Com relação aos fatos, o autor descreve que no dia 25 de março de 2011, as 
partes contraíram matrimônio sob o regime da comunhão parcial de bens, conforme 
certidão que foi anexada aos autos. Os cônjuges permaneceram casados por 8 anos e da 
união, não tiveram filhos e nem constituíram bens. A relação ficou inconsistente e o 
requerente encontra -se afastado de corpo há aproximadamente 8 meses, motivo pelo 
qual requer a dissolução do casamento. 
 Na fundamentação jurídica o autor fundamentou a petição na Emenda 
Constitucional 66 de 13 de julho de 2010, que dá nova redação ao § 6º do artigo 226 da 
CRFB/88, que dispõe sobre a dissolução do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o 
requisito da prévia separação judicial por mais de 01 ( um ) ano, ou de comprovada 
separação de fato por mais de 02 ( dois ) anos, conforme: 
 Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio 
 Foram requeridas pelo autor, todas as provas admitidas em direito, bem como a 
documental e testemunhal. 
 Nos pedidos o autor pediu a concessão do benefício da gratuidade de justiça, a 
citação da ré para responder a presente ação, que seja designada a audiência de 
mediação/conciliação, que seja julgado procedente o pedido, com a decretação do 
divórcio do casal e consequentemente a expedição de carta de sentença para a devida 
averbação civil no registro competente, que a ré seja condenada em custas e honorários 
advocatícios, devendo estes serem depositados em favor da Universidade Estácio de Sá. 
Foi dada à causa o valor de R$ 998,00 (novecentos e noventa e oito reais) 
 Em face da petição inicial, na data de 02 de maio de 2019, a MM. Drª. JUIZA 
DE DIREITO, despachou no sentido de deferir a petição inicial e designou a audiência 
de conciliação/mediação para o dia 28 de maio de 2019, às 12 h:10 minutos. 
Determinou a intimação da parte autora e a citação da parte ré, ambos na forma do 
artigo 212, § 2º , do CPC, para comparecerem à audiência designada, acompanhados de 
defensor público ou advogado, observando todo o disposto no artigo 695 e 697 do CPC. 
Em não havendo acordo, a parte ré poderá oferecer a contestação, no prazo previsto no 
artigo 335, I, do CPC. Dê-se vista ao MP. 
 O MP por seu turno, na data de 10 de maio de 2019, declarou que não atuaria no 
processo, em razão da inexistência de interesse público ou de incapazes, com fulcro no 
artigo 178, incisos I e II c/c artigo 698 do CPC/2015. da eixou de atuar no processo, 
posto não haver interesse. 
 A parte ré foi citada/intimada na data de 07 de maio de 2018, para a audiência de 
conciliação que ocorreu na data de 28 de maio de 2019, mas não ofereceu contestação, 
uma vez que ambos acordaram na conciliação, nos seguintes termos: Sobre os bens, 
ambas as partes informaram que não há bens a serem partilhados, com relação a pensão, 
ambos abriram mãos dos alimentos, como não há filhos, logo não houve apreciação de 
visitação de filhos menores, e a mulher continuará a usar o nome de solteira. 
 Na audiência de conciliação atuou como conciliadora, CAROLINA DINIZ 
DAMASCENO. A parte autora foi assistida por sua advogada, MICHELLI DOS 
SANTOS SOUZA, OAB/RJ – 196940 e a parte ré foi assistida por sua advogada 
MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DA CRUZ OAB/RJ – 160885. PEP 
 A Defensoria Pública se manifestou no sentido de requerer a homologação do 
acordo formulado em audiência. 
 Ante ao exposto, na data de 26 de junho de 2019, após apreciar a atuação do MP 
e da Defensoria Pública, a MM Drª JUÍZA DE DIREITO exarou a seguinte sentença: 
DECIDO: 
 As formalidades previstas na Lei n. 6515/77 e nos artigos 731 e seguintes do 
Novo Código de Processo Civil foram rigorosamente observadas ao longo do 
procedimento. 
 Consoante a Emenda Constitucional n°66/2010, o casamento civil pode ser 
dissolvido pelo divórcio, não havendo mais necessidade de comprovação de lapso 
temporal. 
 Ante o exposto, HOMOLOGO o acordo de fl. 33 e DECRETO O DIVÓRCIO 
CONSENSUAL das partes, que se regerá pelas cláusulas ali estabelecidas. O cônjuge 
mulher continuará a usar o nome de solteira, sendo certo que não há bens a partilhar, em 
consequência, JULGO EXTINTO o feito, com resolução de mérito, com fulcro no 
artigo 487, III, b, do CPC/15. 
 Custas rateadas, na forma do artigo 86 do CPC/15. Sem honorários, ante a 
realização de acordo ou na forma convencionada entre as partes, observada a gratuidade 
deferida às partes. 
 Certificado o trânsito em julgado, a presente servirá como MANDADO DE 
REGISTRO e de AVERBAÇÃO/CARTA DE SENTENÇA, hábeis a serem 
apresentados perante os cartórios RCPN COMPETENTES, na forma do art.32, da lei 
6.515/77 e do parágrafo único do art. 33, da lei 6.015/73. 
 Ficam cientes as partes que deverão comparecer em cartório, após o trânsito em 
julgado, para retirada dos documentos, no prazo de 10 dias, sob pena de arquivamento 
dos autos. 
 De acordo com o AVISO CGJ 810/10, a gratuidade de justiça deferia neste 
processo se estende para a prática de todos os atos notariais inerentes e necessários à 
efetivação da decisão judicial proferida. 
 Certificado o cumprimento do art. 229, da Consolidação Normativa da 
Corregedoria de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, e cumpridas as formalidades 
legais, dê-se baixa e arquive-se. 
 
Foram praticados os atos ordinatórios 
O cartório da 2º vara de família de São Gonçalo intimou a promotoria de justiça por 
intimação eletrônica, para fins de participação no processo. 
Expedição do mandado de citação/intimação da parte ré, expedido pelo cartório da 2ª 
vara de família da regional de Alcântara, assinado pela responsável pelo expediente do 
referido cartório, em cumprimento a ordem do juiz. 
Pelo oficial de justiça, foi feita a juntada de certidão negativa de intimação, uma vez que 
a parte ré reside em local de grande risco, o que impossibilitou a intimação pessoal da 
mesma, que teve que ser intimada, via correspondência pelo correio. 
O processo foi arquivado no cartório da 2º vara de família da Regional de Alcântara, na 
data de 16/09/2019. 
Foi cumprido o "Art. 229 da Consolidação Normativa da Corregedoria de Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro, e cumpridas as formalidades legais. 
Artigo 229 - A: Caberá às Centrais e Núcleos de Arquivamento proceder à certificação 
das custas finais e ao arquivamento definitivo dos processos distribuídos às Varas 
Cíveis, Empresariais, de Família, de Fazenda Pública, de Registros Públicos e de Órfãos 
e Sucessões localizadas no Foro Central.

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