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UTI GUIA DE BOLSO | ENFERMAGEM FLORENCE 
1 
 
 
Licensed to Ana Cláudia da Silva Lima de Lira - analira21@yahoo.com.br - HP00716065837371
UTI GUIA DE BOLSO | ENFERMAGEM FLORENCE 
2 
 
 
UTI 
GUIA DE BOLSO 
ENFERMAGEM FLORENCE 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARCYH FLORENCE 
 
 
 
 
 
1° Edição 
Porto Alegre 2020 
 
© Todos os direitos reservados. 
Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a autorização 
expressa do autor. 
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UTI GUIA DE BOLSO | ENFERMAGEM FLORENCE 
3 
 
Marcyh Florence 
 
E-book: UTI Guia de Bolso 
Arte da capa: D. D. Pazze 
Diagramação: D. D. Pazze 
 
 
Florence, Marcyh - 1° Edição – Publicação independente 2020. 
 
 
© Todos os direitos reservados Enfermagem Florence 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a autorização 
expressa do autor. 
 
Licensed to Ana Cláudia da Silva Lima de Lira - analira21@yahoo.com.br - HP00716065837371
UTI GUIA DE BOLSO | ENFERMAGEM FLORENCE 
4 
 
Agradecimentos 
 
Primeiramente gostaria de parabenizá-lo por ter adquirido nosso Guia de UTI. 
Espero que o conteúdo que apresento aqui ajude você da mesma forma que 
ajudaram a mim. 
Esse material foi criado para ser literalmente seu guia prático na área de UTI. 
Esse material é de extrema importância no dia a dia de todos que prestam 
assistência nessa área, pois está diretamente relacionado com a qualidade e 
segurança do nosso atendimento e da eficácia dos procedimentos realizados. 
O objetivo desse material é guiar você durante sua trajetória estudantil e 
profissional, pois cada conteúdo que você encontrar aqui foi pensado baseado 
no seu dia a dia para que se tornasse prático e rápido de acordo com sua 
necessidade. 
Mas não é só isso, esse conteúdo vai estar sempre sendo atualizado e 
estaremos criando novos conteúdos e adicionando ao nosso Guia de UTI. 
A Enfermagem Florence surgiu com o objetivo de auxiliar estudantes e 
profissionais da área da enfermagem a adquirir mais conhecimento, através de 
publicações de artigos e vídeo aulas, mantendo sempre a qualidade dos 
conteúdos produzidos, procurando estar sempre atualizada em prol do 
crescimento dessa profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
 
Sumário 
História da UTI ................................................................................................. 13 
História da Unidade de Terapia Intensiva: Surgimento e Evolução .............. 13 
A primeira UTI ............................................................................................ 13 
Humanização ................................................................................................... 15 
Política Nacional de Humanização................................................................ 15 
Como valorizar usuários, profissionais e gestores ..................................... 15 
Diretrizes do HumanizaSUS ...................................................................... 16 
Humanização e Enfermagem .................................................................... 16 
Direitos e deveres do paciente ......................................................................... 18 
Direitos do paciente ...................................................................................... 18 
Deveres do paciente ..................................................................................... 19 
Materiais de box ............................................................................................... 21 
Carrinho de Emergência .................................................................................. 23 
Parte externa ................................................................................................ 23 
Parte superior ............................................................................................... 23 
1° gaveta: medicamentos .............................................................................. 24 
2° gaveta ....................................................................................................... 24 
Caixa de psicotrópicos .................................................................................. 25 
3° gaveta ....................................................................................................... 25 
4° gaveta ....................................................................................................... 26 
Gavetas laterais ............................................................................................ 26 
Ventilação Mecânica ........................................................................................ 28 
Modos ventilatórios ....................................................................................... 28 
CIPAP e BIPAP ................................................................................................ 30 
Como funciona o CPAP ................................................................................ 30 
Indicações de CPAP .................................................................................. 31 
O que é BIPAP .............................................................................................. 31 
Indicações de BIPAP ................................................................................. 31 
Diferença entre CPAP e BIPAP ................................................................. 31 
Técnica Correta de Higiene das Mãos ............................................................. 32 
5 Momentos de Higiene das Mãos ................................................................... 35 
6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente .......................................... 36 
1. Identificação do paciente ....................................................................... 36 
2. Comunicação efetiva ............................................................................. 36 
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6 
 
3. Uso de medicamentos ........................................................................... 36 
4. Cirurgia segura ...................................................................................... 37 
5. Higiene das mãos .................................................................................. 37 
6. Risco de queda ...................................................................................... 38 
Imprudência, Negligência e Imperícia .............................................................. 39 
Precauções e Isolamentos ............................................................................... 40 
Precaução padrão ......................................................................................... 40 
Precaução de contato ................................................................................... 41 
Precaução de aerossóis ................................................................................ 41 
Precaução de gotículas ................................................................................. 42 
Equipamentos de Proteção Individual .............................................................. 43 
Como realizar uma anotação de enfermagem ................................................. 45 
Diferença de Anotação e Evolução de Enfermagem..................................... 45 
Passagem de Plantão ...................................................................................... 48 
Transporte de Paciente intra-hospitalar ........................................................... 49 
Cuidados gerais ............................................................................................ 49 
Transportecom maca ................................................................................... 49 
Cuidados específicos .................................................................................... 50 
Monitorização Hemodinâmica .......................................................................... 52 
Monitorização Hemodinâmica Invasiva e Não Invasiva ................................ 52 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva .............................................. 52 
Monitorização Hemodinâmica Invasiva...................................................... 55 
Balanço Hídrico ................................................................................................ 57 
Cálculo do balanço hídrico ............................................................................ 57 
Como Descartar Corretamente o Resíduo Hospitalar ...................................... 59 
Materiais potencialmente infectantes ............................................................ 59 
Resíduos químicos ........................................................................................ 59 
Rejeitos radioativos ....................................................................................... 60 
Resíduos comuns ......................................................................................... 60 
Resíduos recicláveis ..................................................................................... 60 
Resíduos perfurocortantes ............................................................................ 60 
Tipos de Riscos na Enfermagem ..................................................................... 61 
Risco físico .................................................................................................... 61 
Risco químico ............................................................................................... 61 
Risco ergonômico ......................................................................................... 61 
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7 
 
Risco biológico .............................................................................................. 61 
Mudança de decúbito ....................................................................................... 63 
Indicação de Mudança de Decúbito .............................................................. 63 
Importância da mudança de decúbito ........................................................ 63 
Técnica para Mudança de Decúbito .......................................................... 64 
Higiene oral ...................................................................................................... 66 
Complicações aliadas à falta de Higiene Oral ............................................... 66 
Cuidados de Enfermagem ......................................................................... 68 
Pacientes Conscientes sem Limitação ...................................................... 68 
Pacientes com Limitação ........................................................................... 68 
Pacientes intubados .................................................................................. 68 
Banho de leito .................................................................................................. 69 
Como dar Banho de Leito ............................................................................. 69 
Materiais Necessários................................................................................ 70 
Como realizar ECG .......................................................................................... 71 
Posição Correta dos Eletrodos ..................................................................... 72 
Orientação ao paciente .............................................................................. 72 
Escala de avaliação da dor .............................................................................. 74 
Oxigenoterapia Invasiva e Não Invasiva .......................................................... 81 
Indicações de Oxigenoterapia ....................................................................... 81 
Sintomas presentes para indicação de oxigenoterapia ............................. 82 
Sistemas de baixo fluxo ............................................................................. 82 
Sistemas de alto fluxo ................................................................................ 83 
Aspiração de Vias Aéreas ................................................................................ 85 
Sistemas de aspiração .................................................................................. 85 
Indicações de aspiração de vias aéreas inferiores .................................... 86 
Contraindicações ....................................................................................... 86 
Procedimento de aspiração de vias aéreas inferiores ............................... 86 
Aspiração de vias aéreas superiores ......................................................... 87 
Indicações .................................................................................................. 87 
Contraindicação ......................................................................................... 87 
Procedimento ............................................................................................. 87 
Protocolo AVC .................................................................................................. 88 
Sinais de alerta de AVC ................................................................................ 88 
Instalação do Código de AVC .................................................................... 89 
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8 
 
Medidas iniciais do Protocolo de AVC ....................................................... 89 
Exames diagnósticos ................................................................................. 90 
Conduta após confirmação do diagnóstico de AVC ................................... 90 
Critérios de alta .......................................................................................... 91 
Avaliação das pupilas ....................................................................................... 92 
Exame Neurológico ....................................................................................... 92 
Avaliação das pupilas ................................................................................ 92 
Técnica para avaliação das pupilas ........................................................... 93 
Tipos de pupilas ......................................................................................... 93 
Escala de Glasgow .................................................................................... 94 
Classificação da lesão ............................................................................... 95 
Ritmos de Parada Cardiorrespiratória .............................................................. 96 
Desfibrilação e Cardioversão Elétrica .............................................................. 98 
Desfibrilação ................................................................................................. 98 
Cardioversão Elétrica .................................................................................... 98 
Tipos de Choque .............................................................................................. 99 
O que é choque ............................................................................................ 99 
Posições para Exames ................................................................................... 102 
Decúbito dorsal ...........................................................................................102 
Decúbito ventral .......................................................................................... 102 
Litotomia ..................................................................................................... 102 
Decúbito Fowler .......................................................................................... 102 
Decúbito lateral direito ou esquerdo............................................................ 103 
Decúbito de sims lateral esquerdo .............................................................. 103 
Ginecológica ............................................................................................... 103 
Trendelenburg ............................................................................................. 103 
Genupeitoral ............................................................................................... 103 
Ereta ........................................................................................................... 104 
Glicemia capilar .............................................................................................. 105 
Materiais utilizados para realizar o teste ..................................................... 105 
Técnica do Procedimento ........................................................................... 105 
Cateteres de Curta e Longa Permanência ..................................................... 107 
Cateteres de curta permanência ................................................................. 107 
Cateteres de longa permanência ................................................................ 107 
Jelco........................................................................................................ 107 
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9 
 
Portocath ................................................................................................ 108 
Hickman .................................................................................................. 108 
PICC ........................................................................................................ 109 
Coleta de Urina em Pacientes Sondados ....................................................... 110 
Materiais para realizar a coleta: .................................................................. 110 
Procedimento para realizar a coleta ........................................................ 110 
O que é Sepse e como pode ser Evitada ....................................................... 112 
Sintomas de Sepse ..................................................................................... 112 
Fatores de risco ....................................................................................... 112 
Diagnóstico de sepse............................................................................... 113 
Tratamento .............................................................................................. 113 
Prevenção ................................................................................................ 113 
Nutrição Enteral e Parenteral ......................................................................... 115 
Nutrição Enteral .......................................................................................... 115 
Nutrição Parenteral ..................................................................................... 115 
Retirada de Pontos ......................................................................................... 116 
Materiais utilizados: ..................................................................................... 116 
Técnica de retirada de pontos ................................................................. 116 
Gasometria arterial ......................................................................................... 117 
Parâmetros da Gasometria ......................................................................... 117 
Técnica de coleta ..................................................................................... 118 
Acidoses e Alcaloses Metabólicas e Respiratórias .................................. 118 
Suporte de vida extracorpóreo – ECMO ........................................................ 120 
Indicações de ECMO .................................................................................. 120 
Contraindicações para ECMO ................................................................. 121 
Complicações da ECMO .......................................................................... 122 
Cuidados de Enfermagem ....................................................................... 122 
Enema / Lavagem intestinal ........................................................................... 124 
Materiais utilizados para realizar o Enema ................................................. 124 
Técnica do Procedimento ........................................................................... 124 
Cuidados Paliativos ........................................................................................ 126 
Princípios dos Cuidados Paliativos ............................................................. 126 
Equipe de Cuidados Paliativos ................................................................ 127 
Morte encefálica (protocolo) ........................................................................... 129 
O que é Morte Encefálica ............................................................................ 129 
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10 
 
Diferença entre Morte Cerebral e Morte Encefálica ................................. 130 
Diferença entre Morte Encefálica e Coma ............................................... 130 
Protocolo de Morte Encefálica ................................................................. 131 
Escala de coma de Glasgow ................................................................... 131 
Realização de exames neurológicos e de reflexos .................................. 131 
Teste de apneia ....................................................................................... 132 
Testes confirmatórios mandatórios .......................................................... 132 
Confirmação da ausência de reflexos por outro especialista ................... 132 
Materiais para Procedimentos ........................................................................ 133 
Materiais para passagem de sonda vesical de demora .............................. 133 
Materiais para passagem de sonda nasoenteral ........................................ 133 
Materiais para passagem de sonda nasogástrica ....................................... 134 
Materiais para intubação endotraqueal ....................................................... 134 
Materiais para drenagem torácica ............................................................... 135 
Materiais para passagem de cateter de PICC ............................................ 135 
Materiais para realizar enema (lavagem intestinal) ..................................... 136 
Materiais para realizar teste de glicemia capilar (HGT) .............................. 136 
Materiais para realizar toracocentese ......................................................... 136 
Materiais para realizar nebulização............................................................. 136 
Cuidados de Enfermagem .............................................................................. 138 
Cuidados com a Sonda Vesical de Demora ................................................ 138 
Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasoenteral ................................ 139 
Cuidados de Enfermagem com Gastrostomia ............................................ 139 
Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia.......................................... 140 
Cuidados com paciente intubado ................................................................ 140 
Cuidados com o Dreno de Tórax ................................................................ 141 
Cuidados com cateter de PICC ................................................................... 141 
Cuidados com Cateter Venoso Periférico ................................................... 142 
Cuidados com Cateter Venoso Central ....................................................... 143 
Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos ................. 143 
Cuidados com drogas vasoativas ............................................................... 144 
Cuidados com as queimaduras ................................................................... 144 
Cuidados com Lesão por Pressão .............................................................. 145 
Cuidados com Cistostomia ......................................................................... 145 
Cuidados com Colostomia .......................................................................... 146 
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11 
 
Cuidados com Flebite ................................................................................. 146 
Cuidados com Sonda Nasogástrica ............................................................ 147 
Cuidados com Toracocentese .................................................................... 147 
Cuidados com Nebulização ........................................................................ 148 
Medicamentos Mais Utilizados Em UTI .......................................................... 149 
Medicamentos para Sedação em UTI ......................................................... 149 
Benzodiazepínicos ................................................................................... 150 
Bloqueio Neuromuscular ............................................................................. 152 
Outras Classes ........................................................................................... 154 
Tipos de Soluções usadas em hospital .......................................................... 157 
Medicamentos de alta vigilância ..................................................................... 159 
Quais são os Medicamentos de Alta Vigilância .......................................... 159 
Drogas Vasoativas mais utilizadas ................................................................. 161 
Catecolaminas ............................................................................................ 161 
Vasodilatadores .......................................................................................... 162 
Tipos de Insulina | Início, Pico e Duração ...................................................... 164 
Insulina ........................................................................................................ 164 
Início, Pico e Duração ................................................................................. 164 
Vias de Administração de Medicamentos ...................................................... 167 
Via oral ........................................................................................................ 167 
Via sublingual .............................................................................................. 167 
Via inalatória ............................................................................................... 167 
Via nasal ..................................................................................................... 168 
Via oftálmica ............................................................................................... 168 
Via otológica ............................................................................................... 168 
Via geniturinária .......................................................................................... 168 
Via retal ....................................................................................................... 168 
Vias injetáveis ............................................................................................. 168 
Via intradérmica .......................................................................................... 169 
Via subcutânea ........................................................................................... 169 
Via intramuscular ........................................................................................ 169 
Via intravenosa ........................................................................................... 170 
Seringas e Agulhas ........................................................................................ 171 
Seringas ...................................................................................................... 171 
Agulhas ....................................................................................................... 173 
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12 
 
Os 13 certos na Administração de Medicamentos ......................................... 175 
Preparo pré-operatório ................................................................................... 177 
O que é Período Pré-Operatório ................................................................. 177 
Pré-operatório mediato ............................................................................ 177 
Pré-operatório imediato ........................................................................... 177 
Cuidados de Enfermagem no Pré-Operatório .......................................... 177 
Preparo pós-operatório .................................................................................. 180 
Preocupações clínicas Imediatas no Pós-Operatório.................................. 180 
Tipos de anestesias ....................................................................................... 184 
Geral ........................................................................................................... 184 
1 – Pré-medicação ................................................................................... 184 
2 – Indução .............................................................................................. 184 
3 – Manutenção ....................................................................................... 185 
4 – Recuperação ..................................................................................... 185 
Anestesia Regional ..................................................................................... 185 
1 – Anestesia raquidiana ......................................................................... 185 
2 – Anestesia peridural ............................................................................ 186 
Anestesia Local ........................................................................................... 186 
Transformações de Unidades ........................................................................ 187 
Unidades usadas pela Enfermagem ........................................................ 187 
Transformações de Unidades usadas pela Enfermagem ........................ 187 
Fórmulas de Gotejamento .............................................................................. 188 
Cálculo de Gotejamento em Horas ............................................................. 188 
Fórmula de gotas para infusão em horas ................................................ 188 
Fórmula de microgotas para infusão em horas ........................................ 188 
Cálculo de Gotejamento em Minutos .......................................................... 189 
Fórmula de gotas para infusão em minutos .............................................189 
Fórmula de microgotas para infusão em minutos .................................... 189 
Regra de Três ................................................................................................ 190 
5 passos para resolver a regra de três: ....................................................... 190 
Sobre Autora .................................................................................................. 191 
Criadora dos conteúdos: ............................................................................. 192 
Conecte-se a Autora ...................................................................................... 193 
 
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13 
 
História da UTI 
 
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área do hospital destinado aos 
pacientes com situação de vida mais grave, que precisam de um cuidado mais 
complexo e que sejam monitorizados de forma contínua por 24 horas. 
Esta unidade é formada por uma equipe multidisciplinar, com médicos, 
enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, 
farmacêuticos, fonoaudiólogo, psicólogos e assistentes sociais. 
 
História da Unidade de Terapia Intensiva: Surgimento e Evolução 
 
O conceito de Unidade de Terapia Intensiva foi implantado na Guerra da Crimeia 
em 1854 através de Florence Nightingale, que separou homens de mulheres, 
adultos de crianças, graves de não graves. Era conhecida como a “Dama da 
Lâmpada” porque circulava à noite com uma lamparina para avaliar os pacientes. 
E assim a lamparina se tornou o símbolo da assistência internacional da 
enfermagem. Florence percebeu a importância de separar os pacientes com 
estado mais grave e determinar um cuidado mais completo, e com essa atitude 
a mortalidade diminui de 40% para 2%. 
Em 1920 surgiu Philip Drinker que criou o primeiro ventilador mecânico, chamado 
“Pulmão de Aço“. O paciente era colocado dentro da máquina com a cabeça 
para fora, enquanto o aparelho exercia uma pressão negativa, expandindo a 
caixa torácica, forçando a entrada de ar para os pulmões. 
 
A primeira UTI 
A primeira UTI foi criada em 1926, pelo médico neurocirurgião Walter Edward 
Dandy em Boston nos Estados Unidos. Foram criados 3 leitos neuropediátricos 
pós-cirúrgicos. 
O primeiro médico intensivista chamado Peter Safar, nascido na Áustria, migrou 
para os Estados Unidos após permanecer no campo de concentração nazista. 
Formou-se médico anestesista e na década de 1950, estimulou e preconizou o 
atendimento de urgência e emergência. 
Nesta mesma época, Peter formulou o ABC primário em que criou a técnica de 
ventilação artificial boca a boca e a massagem cardíaca externa. 
Alguns voluntários da sua equipe participavam dos experimentos, onde eram 
submetidos a sedação mínima durante o estudo. O procedimento possui os 
seguintes passos: 
A de airway (via aérea) 
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14 
 
Vias aéreas e controle da coluna cervical. 
Nesse momento do atendimento, é preciso checar se o paciente está com as 
vias aéreas desobstruídas, verificar se não há corpos estranhos impedindo a 
respiração, fraturas de face ou qualquer lesão na coluna cervical. 
Esse processo deve ser tátil, através da verificação de sinais de edemas ou 
sangramentos, além de observar se a vítima não emite som durante a 
respiração, tosse ou agitação. 
Após realizar a permeabilização, o colar cervical deve ser colocado. 
B de breathing (respiração) 
Respiração e ventilação. 
Logo após realizar a permeabilidade das vias respiratórias, é preciso confirmar 
se o paciente está respirando bem, através da observação dos movimentos do 
tórax, fazer auscultas com o objetivo de eliminar qualquer lesão torácica e, se for 
necessário, utilizar métodos de ventilação mecânica para restabelecer a função. 
C de circulation (circulação) 
Circulação com controle de hemorragia. 
Após realizar os primeiros procedimentos, é preciso impedir que a vítima entre 
em quadros como a hipovolemia (diminuição do volume de), que pode causar o 
choque hemorrágico. 
É preciso verificar o dorso e identificar o foco da hemorragia para realizar sua 
contenção. É muito importante impedir que o indivíduo continue perdendo 
sangue durante o atendimento. 
Nessa etapa são observados o nível de consciência, a coloração da pele, a 
frequência e a amplitude do pulso, a perfusão periférica, a pressão arterial e do 
pulso e observar se há sudorese. 
Já no Brasil, as UTIs foram estabelecidas no início do ano de 1960, no Rio de 
Janeiro e em São Paulo. 
Contudo, existiram muitos outros personagens que vieram a contribuir com o 
avanço e desenvolvimento das UTIs pelo mundo inteiro, porém não é possível 
encontrar todos esses dados por falta de registros históricos. 
 
Resolução Nº 7 
Em 2010 até 2013 foi criada a RDC número 07, com o objetivo de determinar 
padrões mínimos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, 
visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio 
ambiente. É aplicada a todas as UTIs gerais do país, sejam públicas, privadas 
ou filantrópicas; civis ou militares. 
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Humanização 
 
A humanização é a valorização do indivíduo, seja ele trabalhador, usuário ou 
gestor do Sistema Único de Saúde (SUS). 
De acordo com o conceito dado pelo SUS, a humanização pode ser definida 
como uma aposta ético-estético-política. Tem caráter ético uma vez que envolve 
atitude de gestores, profissionais e usuários, que devem ser responsáveis e 
comprometidos. 
Possui caráter estético pois está ligada ao processo de produção de saúde, com 
importância tanto de sujeitos anônimos, quanto de protagonistas. E possui 
caráter político porque está associada às práticas de atenção e gestão do SUS. 
 
Política Nacional de Humanização 
 
Em 2003 o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Humanização, que 
atua sobre as demais políticas públicas do SUS, traçando três princípios 
principais. 
 Inseparabilidade entre gestão e atenção aos processos de produção de 
saúde; 
 Transversalidade; 
 Autonomia e protagonismo dos sujeitos. 
É uma política constituída envolvendo tanto o governo federal, como estados e 
municípios. Para aplicar a política nacional de humanização de forma efetiva, é 
necessária a ação dos sujeitos ligados à saúde, se reconhecendo como 
participantes e corresponsáveis dos processos, buscando garantir a 
universalidade de acesso, o cuidado integral e a equidade no atendimento. 
O objetivo da Política Nacional de Humanização é promover: 
 Menor tempo de atendimento; 
 Ampliação do acesso; 
 Implementação do modelo de atenção com responsabilização e vínculo; 
 Respeito aos direitos dos usuários; 
 Valorização do trabalho em saúde; 
 Gestão participativa. 
 
Como valorizar usuários, profissionais e gestores 
Com esse objetivo, existe a rede HumanizaSUS, que aposta na valorização do 
SUS e em princípios de inovação e melhor atendimento. 
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Diretrizes do HumanizaSUS 
É importante que o profissional que trabalha ou que pretende trabalhar com o 
SUS saiba as diretrizes que norteiam o HumanizaSUS. 
 
1 – Acolhimento 
Com a escuta adequada, o usuário pode ser encaminhado ou a ele oferecido o 
melhor atendimento em virtude de suas necessidades, garantindo acesso em 
situações de prioridades, vulnerabilidades e risco. 
 
2 – Gestão Participativa E Cogestão 
Significa incluir novos membros nos processos de análise e gerenciamento, 
garantindo aprendizado coletivo. 
Pode ser aplicadocom a organização de rodas, para melhor entendimento dos 
problemas e buscar soluções para efetivamente resolver questões. 
É importante que seja estabelecido tanto grupos e acordos entre trabalhadores, 
usuários e gestores, como também de usuários e familiares no cotidiano das 
unidades de saúde. 
 
3 – Ambiência 
Utilização de recursos que permitem a ampliação do diagnóstico, considerando 
a singularidade do sujeito, bem como a complexidade do processo 
saúde/doença. 
 
4 – Valorização do trabalhador 
Considerar o diálogo e a inclusão do trabalhador nos processos de tomada de 
decisão, garantindo também a participação do trabalhador nos processos de 
gestão. 
 
5 – Defesa dos direitos dos usuários 
Usuários do sistema de saúde possuem direitos garantidos por lei, que incluem 
a atenção e cuidado, assim como a informação sobre seu estado de saúde e 
aspectos que devem ser cumpridos, da recepção até sua alta. 
 
Humanização e Enfermagem 
No caso da enfermagem, os princípios que regem a humanização devem fazer 
parte do seu cotidiano, independentemente do seu local de trabalho. 
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Dessa forma, alguns princípios podem ser sempre seguidos pela equipe de 
enfermagem: 
 Não generalize o cuidado: cada indivíduo é único e possui necessidades 
únicas; 
 Acompanhe o paciente em sua jornada, desde o início até o fim; 
 Converse com o paciente olhando nos olhos; 
 Escute o que o paciente tem a dizer; 
 Mantenha sempre os valores pessoais de empatia, respeito e 
cordialidade. 
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Direitos e deveres do paciente 
 
Os pacientes devem estar sempre cientes que possuem direitos e deveres, os 
quais devem ser sempre seguidos. 
É importante que o paciente saiba quais são seus direitos e deveres, bem como 
a Instituição de Saúde deverá sempre expor quais são esses direitos e deveres, 
para que o atendimento seja a contento. 
O profissional que lida com Saúde deve ter total ciência de quais são os direitos 
e deveres dos pacientes, agindo dentro das normas do local onde trabalha, bem 
como sendo orientado pelas políticas nacionais de Saúde do Sistema Único de 
Saúde (SUS). 
 
Direitos do paciente 
 
1 – Todo paciente deve ser identificado pelo nome e sobrenome, ou nome social, 
mas nunca pelo nome de sua patologia ou por apelidos ou formas impróprias. A 
identificação deve ser sempre livre de preconceitos de raça, etnia, estado civil, 
sexo ou idade. Deve também ter sempre sua data de nascimento confirmada 
pela equipe de saúde; 
 
2 – Toda pessoa merece um atendimento cordial, humanizado, em ambiente 
limpo e acolhedor. 
 
3 – O paciente tem direito a informações claras sobre o seu estado de saúde, 
bem como ações diagnósticas e terapêuticas, bem como a duração do 
tratamento. O paciente também pode recusar procedimentos diagnósticos e 
terapêuticos como parte do tratamento; 
 
4 – O paciente deve receber todas as informações sobre as medicações que lhe 
serão administradas, bem como do sangue e hemoderivados, em caso de 
transfusão, recebendo as informações sobre sorologia e validade; 
 
5 – É assegurado ao paciente o direito à privacidade e essa privacidade deve 
ser sempre resguardada pelos profissionais da área da saúde que o (a) atendem; 
 
6 – Para o paciente com mais de 60 anos, é assegurado o direito a um 
acompanhante durante o período de internação integral. No caso das crianças, 
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também há o direito de um acompanhante, preferencialmente o responsável 
legal; 
 
7 – Devem ser respeitadas as crenças religiosas e espirituais dos pacientes, 
podendo receber ou recusar assistência psicológica, moral, social ou religiosa; 
 
8 – Deve haver um canal para que o paciente possa se expressar e ser ouvido, 
tal como uma ouvidoria e a qual deve ouvir e dar uma resposta ao paciente sobre 
seus questionamentos ou reclamações. 
 
Deveres do paciente 
 
1 – Informações acuradas, precisas e verdadeiras devem ser sempre fornecidas 
pelo paciente ou por seu representante legal, quando questionado sobre seu 
histórico de saúde, doenças prévias ou medicamentos que faz uso pelo 
profissional da área da Saúde; 
 
2 – Mudanças inesperadas devem ser comunicadas pelo paciente à equipe de 
saúde; 
 
3 – A confirmação do entendimento dos procedimentos bem como da conduta 
terapêutica deve ser sempre realizada pelo paciente; 
 
4 – O paciente torna-se responsável pelas consequências da recusa ao 
tratamento; 
 
5 – Sempre deve haver respeito do paciente com a equipe de saúde e 
funcionários da instituição de saúde na qual ele se trata, bem como com demais 
pacientes; 
 
6 – Em casos de tratamentos particulares, o paciente deve informar ao hospital 
o responsável financeiro pelo tratamento; 
 
7 – Nem acompanhantes nem o próprio paciente devem manipular 
equipamentos utilizados durante o tratamento; 
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8 – O paciente deve participar ativamente do plano de tratamento até sua alta 
hospitalar ou indicar quem possa fazê-la; 
 
9 – Não se deve fumar nas dependências da unidade de saúde, valendo a regra 
para o paciente e para acompanhantes. 
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Materiais de box 
 
 Caneta esferográfica azul; 
 Caneta permanente; 
 Tesoura; 
 Termômetro digital; 
 Cortador de comprimidos; 
 Garrote; 
 Fita métrica; 
 Caixa de luvas de procedimentos tamanhos P, M e G; 
 Aparelho de HGT; 
 Lanceta de HGT; 
 Tiras de HGT; 
 Álcool sachê; 
 Pacotes de gaze; 
 Eletrodos; 
 Esparadrapo; 
 Micropore tamanhos P, M e G; 
 Bandeja; 
 Seringas de 1 ml, 3 ml, 5 ml e 10 ml; 
 Agulhas 40x12; 
 Dânula (torneirinha); 
 Luva plástica; 
 Ambu; 
 Álcool 70%; 
 Clorexidina degermante; 
 Traqueias; 
 Ventilador mecânico; 
 Cateter nasal; 
 Óculos nasal; 
 Extensor de oxigênio; 
 Sonda de aspiração; 
 Extensor de aspiração; 
 Monitor de sinais vitais; 
 Bomba de infusão para medicação; 
 Bomba de infusão para dieta; 
 Caixa de perfuro cortantes; 
 Dispenser de álcool; 
 Suporte para soro; 
 Cabo de oximetria; 
 Cabo de ECG; 
 Estetoscópio e esfigmomanômetro; 
 Kit de higiene (cuba rim, bacia, jarra, papagaio e comadre); 
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 Gases medicinais (ar comprimido, vácuo e oxigênio); 
 Frasco com graduação. 
 
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Carrinho de Emergência 
 
 
 
Parte externa 
 
 Ambú com máscara 
 Estetoscópio 
 Cardioversor 
 Gel para eletrodo 
 Eletrodo 
 Protetor facial 
 Caixa de perfuro cortante 
 Relógio 
 Chave de elevador 
 
Parte superior 
 
 Cabo p/ laringoscópio 
 Lâmina p/ laringoscópio curva nº 3 
 Lâmina p/ laringoscópio curva nº 4 
 Lâmina p/ laringoscópio curva nº 5 
 Cabo p/ laringoscópio - para lâmina 5 
 Lâmina p/ laringoscópio reta nº 3 
 Lâmina p/ laringoscópio reta nº 4 
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 Cadarço para fixação TOT 
 Pinça Maguil 
 Guia de entubação adulto 
 Xilocaína 2% 30G gel 
 Caixa de luva proced. latex n/ est. P 
 Caixa de luva proced. latex n/ est.M 
 Caixa de luva proced. latex n/ est. G 
 T de Ayre 
 Cânula de Guedel Nº 4 
 Pilha média (reserva) 
 Seringa s/ agulha de 20 ML 
 Pilha média (2 em cada cabo de laringoscópio 
 
1° gaveta: medicamentos 
 
 Epinefrina (Adrenalina) (1MG/ML) 1ML INJ 
 Amiodarona (50MG/ML) 3ML INJ 
 Água Destilada 10 ML INJ 
 Bicarbonato de Sódio 8,4% - 10ML INJ 
 Atropina (0,5MG/ML) 1ML INJ 
 Glicose Hipertônica 50% 10ML INJ 
 Adenosina 2ML (3MG/ML) INJ 
 Salbutamol (0,5MG/ML) 1ML INJ 
 Norepinefrina (1MG/ML) 4ML INJ 
 Sulfato de Magnésio 50% 10ML INJ 
 Deslanosideo (0,2MG/ML) 2ML INJ 
 Metilprednisolona 125MG INJ 
 Dopamina (5MG/ML) 10ML INJ 
 Furosemida (10MG/ML) 2ML INJ 
 Nitroprussiato de Sódio (25MG/ML) 2ML INJ 
 Gluconato de Calcio 10% 10ML INJ 
 Propatilnitrato (Sustrate) 10MG CP 
 Lidocaina 2% (20MG/ML) 20ML INJ S/VASO 
 Clor. de suxametônio (Succinilcolina) 20MG/ML 5ML INJ 
 
2° gaveta 
 
 Tesoura 
 Cateter Insyte c/disp. segur. 14G 
 Cateter Insyte s/disp. segur. 14G 
 Cateter Insyte c/disp. segur. 18G 
 Cateter Insyte c/disp. segur. 20G 
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 Cateter Insyte c/disp. segur. 22G 
 Álcool 70° sachê 
 Protetor de conexão (em copo 200ML) 
 Fita Micropore Hipoal 10MX12,5MM (P) 
 Fita Micropore Hipoal 10MX25MM (M) 
 Fita Micropore Hipoal 10MX50MM (G) 
 Distribuidor 3 vias uma torneira (Dânula) 
 Cloreto de Sódio 0,9% 250ML 
 Equipo intrafix 
 Gaze hidrófila estéril 7,5CMx7,5CM 
 Clorexidina Alcoólica 0,5% 100ML 
 Solução salina 0,9% 3ML 
 Garrote 
 
Caixa de psicotrópicos 
 
 Midazolam (5MG/ML) 3ML INJ 
 Fentanila (0,05MG/ML) 10ML INJ 
 Morfina (10MG/ML) 1ML INJ 
 Etomidato (2MG/ML) 10 ML INJ 
 
3° gaveta 
 
 Cabo jacaré 
 Equipo com bureta Microfix 
 Equipo intrafix 
 Equipo macrog. BI Colleague 
 Equipo fotosenssivel bomba de infusão 
 Extensor Extensorfix 60cm 
 Kit Introdutor Valvulado 6FRX11CM 
 Fio de marcapasso nº 5 
 Gerador de marcapasso 
 Bateria para gerador de marcapasso 
KIT punção subclávia 
 Lâmina p/ bisturi nº11 
 Cateter venoso central duplo lúmen 
 Cloreto de sódio 0,9% 100ML 
 Fio seda 2.0 
 Seringa s/ agulha 10ML 
 Seringa s/ agulha 20ML 
 Conjunto escova - esponja 
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 Agulha c/ disp. Segurança 0,3MMx13MM 
 Lidocaína 1% sem vaso 20ML INJ 
 Sist. Transfer. Transofix 
 
4° gaveta 
 
 Sonda gástrica nº 18 
 Frasco coletor sistema aberto Urofix 
 Touca descartável 
 Máscara descartável 
 Luva cirúrgica estéril 7 
 Luva cirúrgica estéril 7,5 
 Luva cirúrgica estéril 8,0 
 Cateter venoso central mono lúmen 
 Tubo Endotraqueal 6,0 c/ balão 
 Tubo Endotraqueal 6,5 c/ balão 
 Tubo Endotraqueal 7,0 c/ balão 
 Tubo Endotraqueal 7,5 c/ balão 
 Tubo Endotraqueal 8,0 c/ balão 
 Tubo Endotraqueal 8,5 c/ balão 
 Tubo Endotraqueal 9,0 c/ balão 
 Tubo Endotraqueal 9,5 c/ balão 
 Cânula endotraqueal 7,0 c/ balão 
KIT Cricotirotomia C/ Cuff 5mm 
 Cloreto de sódio 0,9% 250ML 
 Cloreto de sódio 0,9% 500ML 
 Cloreto de sódio 0,9% 1000ML 
 Soro Glicosado 5% 250ML 
 Eletrodo de Marcapasso Externo 
 Máscara de Laringe nª 04 
 Máscara de Laringe nª 05 
 
Gavetas laterais 
 
1ª GAVETA LATERAL ESQUERDA – seringas 
 Seringa s/ agulha 20ML 
 Seringa s/ agulha 10ML 
 Seringa s/ agulha 5ML 
2ª GAVETA LATERAL ESQUERDA- seringas e agulhas 
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 Agulha 1,2MM X 40MM 
 Agulha 7MM X 25MM 
 Distribuidor 3 vias 1 torneira (Dânula) 
3ª GAVETA LATERAL ESQUERDA 
 Sondas p/ aspiração traqueal n.10 
 Sondas p/ aspiração traqueal n.12 
 Extensor Aspir. Dren. Transparente 2M 
 Luvas de aspiração 
 Extensão Oxigênio Verde 2M 
FRENTE 
 Torpedo de Oxigênio > 100L 
 Tábua de parada 
 
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Ventilação Mecânica 
 
A ventilação mecânica é uma técnica de suporte para pacientes internados com 
dificuldades respiratórias, no caso de insuficiência respiratória aguda ou para 
suporte intra e pós-operatório. 
Essa técnica é bastante necessária e apresenta diversos benefícios para o 
paciente que a necessita, tais como: 
 
1 – Promove equilíbrio ácido básico 
O pH do sangue em equilíbrio tem valores entre 7,3 e 7,45. Esses valores são 
influenciados pela quantidade de bicarbonato e pelos níveis de CO 2 no sangue, 
tendo uma relação diretamente e inversamente proporcional com o pH, 
respectivamente. 
Quando há elevação do CO 2 no sangue, há a ocorrência da chamada acidose 
respiratória. 
A diminuição excessiva leva à alcalose respiratória. 
Já quando o pH se torna ácido, temos a condição chamada acidose metabólica 
e quando se torna alcalino, alcalose metabólica. 
O organismo sempre trabalha com feedback negativo, ou seja, essas condições 
podem ser compensadas, levando ao reequilíbrio ácido básico. 
 
2 – Correção da hipoxemia 
Outro benefício da ventilação mecânica é a correção da hipoxemia, que significa 
a correção da diminuição da oxigenação no organismo. 
O valor mínimo que pode ser ajustado é equivalente à porcentagem do oxigênio 
no ambiente, ou seja, em torno de 21% e o valor máximo, 100%. 
É importante lembrar que pacientes com doenças crônicas que cursam com 
queda de saturação já convivem com hipoxemia e uma alteração, na tentativa 
de correção, pode piorar o quadro do paciente. 
 
Modos ventilatórios 
 
Existem basicamente duas formas de se ventilar um paciente. Essas duas 
formas devem ser escolhidas conforme haja contração (ou não) da musculatura 
respiratória e estímulo neurológico que promove tal contração. 
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 Assisto-controlado: o ventilador mecânico substitui completamente a 
respiração do paciente, sem deixar de permitir que o paciente participe da 
respiração caso isso seja restabelecido. 
 Espontâneo: a frequência respiratória é determinada pelo próprio 
paciente, fornecendo pressões positivas que auxiliam o paciente na 
oxigenação e na ventilação. 
 
1 – Ventilação Controlada A Pressão 
Essa modalidade de método assisto-controlado é limitada à pressão inspiratória, 
ajustada no tempo respiratório, que determina o final da inspiração e início da 
expiração, apresentando vantagens e desvantagens. 
Sua principal vantagem é que ela evita barotrauma. Por outro lado, a 
desvantagem é que não garante o volume corrente adequado às necessidades 
do paciente. 
 
2 – Ventilação Controlada A Volume 
Modalidade limitada ao fluxo e ciclada ao volume corrente. Sua principal 
vantagem é que ela garante o volume correto às necessidades do paciente. 
Porém, essa modalidade apresenta como desvantagem maior risco de 
barotrauma. 
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CIPAP e BIPAP 
 
CPAP é um aparelho cuja sigla, em inglês, é Continuous Positive Airway 
Pressure, ou seja, pressão contínua positiva nas vias aéreas. 
Além da apneia do sono, o CPAP é um dispositivo também utilizado para o 
tratamento de outras doenças pulmonares e distúrbios respiratórios. 
O CPAP é um aparelho extremamente importante, pois permite melhorar a 
qualidade de vida de pessoas que apresentam distúrbios respiratórios, uma vez 
que pode ser usado não só durante o período do sono, mas também durante 
uma atividade física, para melhora do condicionamento. 
 
Como funciona o CPAP 
 
O CPAP se constituide uma caixa, onde é feita a regulação, um tubo de ar que 
sai dessa caixa e uma máscara. 
Existem diferentes tipos de máscara e a escolha do equipamento ideal deve ser 
feita com o fisioterapeuta respiratório. 
A grande maioria dos CPAPs presentes no mercado geram um fluxo de 4 a 20 
cmH2O, sendo diferenciados em relação a pressão do ar, mas também do 
conforto ao respirar e capacidade de gerar dados para o acompanhamento 
médico. 
Podemos dividir os tipos de CPAPs existentes no mercado em três grandes 
grupos: 
 CPAP básico: é o modelo mais simples e também mais barato e vem com 
recursos básicos como medidor de horas de uso, por exemplo. 
 CPAP com alívio de pressão expiratória: é um modelo mais sofisticado, 
gerando mais conforto ao paciente. Esse modelo de CPAP consegue 
identificar o momento exato que o paciente expira, sendo ajustado em três 
níveis, para que o fluxo seja reduzido e o paciente consiga expirar com 
maior facilidade. 
 CPAP automático: pode ser encontrado no mercado pelo nome APAP ou 
Auto-CPAP. Possui um ajuste do fluxo de ar tanto para inspiração quanto 
para expiração, baseando-se nas necessidades individuais de cada 
paciente. Além disso, vem com cartão de dados. 
É importante salientar que a quantidade máxima de pressão que o CPAP 
consegue fornecer é no máximo até 20 cmH2O. De fato, para pacientes que 
necessitem de pressões maiores, o CPAP não é a melhor escolha. 
 
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31 
 
Indicações de CPAP 
 Tratamento de apneia em indivíduos saudáveis (sem outras doenças 
pulmonares); 
 Apneia do sono obstrutiva moderada. 
 
O que é BIPAP 
 
O BIPAP é um aparelho cuja sigla em inglês é Bilevel Positive Airway Pressure, 
ou seja, é um aparelho binível, que permite a configuração de dois níveis 
diferentes de pressão, um para inspiração e outro para expiração. 
No mercado, encontramos modelos com pressão fixa e modelos nos quais há 
ajuste automático da pressão. 
 
Indicações de BIPAP 
 Dificuldades na adaptação com CPAP; 
 Apneia do sono; 
 Necessidade de maior pressão; 
 Doenças pulmonares com insuficiência respiratória; 
 Insuficiência cardíaca; 
 Doenças neuromusculares, como esclerose lateral amiotrófica. 
 
Diferença entre CPAP e BIPAP 
A principal diferença é que o BIPAP permite ajustar uma pressão para inspirar e 
outra para expirar, mas essa diferença só é notada quando a pressão necessária 
for acima do valor que o CPAP permite. 
Portanto, em casos leves de apneia do sono, o CPAP é indicado. Porém em 
casos de fluxos de ar mais elevados, o BIPAP é a melhor indicação. 
É importante mencionar que para a melhor indicação, é necessário realizar um 
exame de polissonografia do sono, no caso da apneia, para se ter um diagnóstico 
bem preciso da situação do paciente em si. 
 
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Técnica Correta de Higiene das Mãos 
 
Abrir a torneira, molhar as mãos com cuidado para não encostar na pia; 
 
Aplicar sabão na palma da mão, com uma quantidade suficiente para higienizar 
todas as superfícies; 
 
Fazer movimentos de fricção com as palmas das mãos; 
 
Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, com os dedos 
entrelaçados e vice-versa; 
 
Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais; 
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Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando 
os dedos com movimentos de vai-e-vem, e vice-versa; 
 
Esfregar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, com 
movimentos circulares e vice-versa; 
 
Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão 
esquerda, fechada em concha, com movimentos circulares e vice-versa; 
 
Esfregar o punho esquerdo com a palma da mão direita, com movimentos 
circulares e vice-versa; 
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Enxague as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para 
os punhos. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira; 
 
Secar as mãos com papel-toalha descartável, começando pelas mãos e 
seguindo pelos punhos. Descarte o papel-toalha no lixo comum. 
 
 
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5 Momentos de Higiene das Mãos 
 
 
 
1. Antes do contato com o paciente; 
2. Antes de realizar procedimento asséptico; 
3. Após risco de exposição a fluidos corporais; 
4. Após contato com o paciente; 
5. Após contato com áreas próximas ao paciente. 
 
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6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente 
 
1. Identificação do paciente 
 
- Essa etapa inicia no momento da admissão do paciente. 
- É colocada uma pulseira de cor branca no membro superior esquerdo, com 
nome completo e data de nascimento. 
 
2. Comunicação efetiva 
 
- É de extrema importância que as informações sejam completas e claras. 
- Devemos ouvir atentamente, anotar e repetir, para garantir a efetividade da 
comunicação. 
- Precisamos registrar em prontuário todas as informações necessárias. 
 
3. Uso de medicamentos 
 
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- Essa meta se refere aos medicamentos de alta vigilância, com o objetivo de 
melhorar a segurança dos mesmos. 
- Está relacionado ao seu armazenamento, movimentação e utilização. 
- Devemos ter muita atenção, pois alguns desses medicamentos possuem o 
nome, a grafia e aparência semelhantes. 
 
4. Cirurgia segura 
 
- Os profissionais envolvidos devem garantir o local correto, o procedimento 
correto e a cirurgia no paciente correto. 
- É de extrema importância que o check-list cirúrgico ou time out seja preenchido 
adequadamente, garantindo assim a segurança do paciente. 
 
5. Higiene das mãos 
 
- Tem o objetivo de reduzir o risco de infecção associado à assistência. 
- Todos os profissionais de saúde devem seguir os 5 momentos de higiene das 
mãos, para que o cuidado seja realizado da forma mais adequada. 
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6. Risco de queda 
 
- Essa meta se refere aos pacientes que possuem riscos de queda. 
- Para essa avaliação, existe a escala de Morse, que possui 6 critérios de 
avaliação para risco de queda. 
- Possui a classificação de: risco baixo, médio e alto. 
- Pacientes que possuem risco de queda devem ser identificados com pulseiras, 
sendo: amarela para (risco baixo) e laranja para (risco médio e alto), além de 
fazer o registro em prontuário. 
 
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Imprudência, Negligência e Imperícia 
 
 
 
Imprudência: ação realizada de forma precipitada, sem o devido cuidado. Sabe 
o que deve ser feito, porém não o faz. 
Exemplo: o profissional da enfermagem conhece a técnica de higiene das mãos, 
porém não realiza todas as etapas, causando contaminação durante a 
assistência. 
 
Negligência: deixar de fazer o que deveria ser feito. Omissão voluntária. 
Exemplo: o profissional da enfermagem deve realizar a leitura detalhada da 
prescrição médica, seguindo a primeira meta internacional de segurança do 
paciente: "identificaçãocorreta", porém não o faz, causando erro na 
administração dos medicamentos com danos irreversíveis à saúde do paciente. 
 
Imperícia: realização de procedimento técnico sem ter aptidão. Executar uma 
tarefa na qual não possui qualificação técnica. 
Exemplo 1: um técnico de enfermagem que realiza a passagem de sonda vesical 
de demora no paciente, sem possuir habilidades técnicas e qualificação pra isso. 
(função do enfermeiro).Exemplo 2: um enfermeiro que realiza a passagem de 
cateter venoso central no paciente, sem possuir conhecimento técnico pra isso. 
(função do médico). 
 
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Precauções e Isolamentos 
 
 
 
Precaução padrão 
 
Medidas aplicadas no atendimento de todos os pacientes, independente do 
diagnóstico. 
 
Indicação 
É indicado em casos onde ocorre contato com: 
Sangue; 
Pele não íntegra; 
Mucosas; 
Fluídos corporais, secreções e excreções. 
 
Conduta 
Realizar higiene das mãos; 
Usar luvas de procedimento; 
Fazer uso de avental; 
Uso de máscara; 
Usar óculos; 
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Uso de caixa de perfuro cortante. 
 
Precaução de contato 
 
Está relacionado ao contato direto ou indireto com pessoas, superfícies, artigos 
e equipamentos. 
 
Indicação 
Então, essa precaução é indicada em casos onde ocorre contato com: 
Bactérias multirresistentes; 
Escabiose; 
Diarreia; 
Pediculose. 
 
Conduta 
Realizar higiene das mãos; 
Usar luvas de procedimento; 
Fazer uso de avental; 
Uso de quarto privativo. 
 
Precaução de aerossóis 
 
Os aerossóis são partículas com diâmetro menos que 5 µm. 
Permanecem suspensas no ar e podem atingir longas distâncias. 
São encontradas em secreções oral e nasal e correntes de ar. 
 
Indicação 
É indicado em casos onde ocorre contato com: 
Tuberculose; 
Sarampo; 
Varicela. 
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Conduta 
Realizar higiene das mãos; 
O profissional de saúde deve usar máscara PFF2 (N-95); 
O paciente deve usar máscara cirúrgica durante o transporte; 
Uso de quarto privativo. 
 
Precaução de gotículas 
 
As gotículas são partículas com diâmetro maior que 5 µm. 
Permanecem próximas ao paciente, até 1 metro de distância. 
São encontradas em espirros, tosse, fala e aspirações de vias aéreas. 
 
Indicação 
É indicado em casos onde ocorre contato com: 
Meningite; 
Coqueluche; 
Influenza; 
Difteria; 
Rubéola. 
 
Conduta 
Realizar higiene das mãos; 
O profissional de saúde deve usar máscara cirúrgica; 
O paciente deve usar máscara cirúrgica durante o transporte; 
Uso de quarto privativo. 
 
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Equipamentos de Proteção Individual 
 
 
 
Segundo a Norma Regulamentadora N°6 do Ministério do Trabalho e do 
Emprego, são Equipamentos de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou 
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de 
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
 
Luva de procedimento 
Existem diversos tipos, como por exemplo: 
* Látex: material de borracha natural. Podem ser encontrados com talco ou 
sem talco. 
* Nitrílica: material de borracha resistente ao óleo, algumas gorduras animais e 
vegetais e água quente por períodos curtos. 
* Vinil: um tipo de plástico. Podem ser encontrados com talco ou sem talco. 
 
Máscara cirúrgica 
Função de proteção respiratória e de riscos biológicos. 
 
Óculos 
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Protege os olhos durante a exposição à radiação, impactos e agentes químicos 
e biológicos. 
 
Touca 
Protege contra partículas e impede a queda de cabelo durante o trabalho. 
 
Avental 
Cria uma barreira contra substâncias e deve ser sempre descartável. 
 
Sapato 
Cria uma barreira contra materiais perfurocortantes. Deve ser seguido as normas 
da NR-32. 
 
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Como realizar uma anotação de enfermagem 
 
 
 
A anotação de enfermagem é um registro que fica salvo no prontuário do 
paciente, é nele que escrevemos tudo que acontece com o mesmo no dia a dia. 
Deve-se seguir uma ordem, que chamamos de “céfalo-caudal” (da cabeça aos 
pés), veja a seguir: 
 
• Nível de consciência; 
• Estado mental; 
• Vias aéreas; 
• Dietoterapia; 
• Uso de cateter, sondas, drenos, curativos; 
• Estado dos membros superiores e inferiores; 
• Eliminações fisiológicas. 
 
Diferença de Anotação e Evolução de Enfermagem 
 
Anotação de enfermagem 
A anotação de enfermagem trata-se de um registro pontual, que visa garantir o 
registro da situação em que o paciente se encontra naquele momento, dos 
procedimentos de enfermagem realizados ou não realizados e das observações 
feitas. A anotação de enfermagem pode ser realizada pelo enfermeiro, técnico 
ou auxiliar de enfermagem. 
 
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Evolução de enfermagem 
Já a evolução de enfermagem, trata-se do registro da evolução do paciente nas 
últimas 24 horas, sendo esta realizada exclusivamente pelo enfermeiro, uma vez 
que dependem de conhecimento técnico-científico e raciocínio clínico para 
reflexão, análise e contextualização dos dados coletados, características estas 
que não são exigidas para a formação do profissional de enfermagem, de nível 
técnico. 
De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), as anotação de 
enfermagem deve ser: 
 
 Em ordem cronológica; 
 Precedidas de data e hora, completas, concisas e legíveis; 
 Sem rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços; 
 Efetuadas imediatamente após a prestação do cuidado; 
 Identificadas com a assinatura do profissional e carimbo. O uso do 
carimbo profissional é obrigatório, de acordo com o artigo 5º da Resolução 
Cofen 545/2017 e, em caso de inobservância, o profissional infrator estará 
sujeito às normas contidas no Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem. 
 
Veja a seguir alguns exemplos de anotações de enfermagem: 
 
7:00 Recebo paciente no leito, em decúbito dorsal, acordado, lúcido, orientado 
em tempo e espaço, eupneico em ar ambiente, corado, dieta branda via oral com 
boa aceitação, acesso venoso periférico do dia 23/04 às 15 horas n° 22 em 
membro superior direito salinizado, sem sinais flogísticos, deambula com auxílio 
de bengala, sonda vesical de demora com diurese amarela clara e sem grumos 
na extensão, última evacuação no dia 20/04. Extremidades aquecidas e 
perfundidas. Sem queixas. Sinais vitais: PA 130X70 mmHg, FC 98 bpm, FR 19 
mpm, TAX 36,6 °C, Sat 98%, Dor 0. 7:30 Realizada coleta laboratorial de rotina. 
8:00 Administro medicação do item 5 da prescrição médica por via oral. 8:30 
Aceitando bem dieta via oral. 10:00 Realizado banho de aspersão + tricotomia 
facial + higiene oral 11:00 Realizo HGT (110) e instalo medicação do item 2 da 
prescrição médica em acesso venoso periférico. 12:00 Esvazio SVD (530 ml). 
13:00 Realizo passagem de plantão. ------------------------------------ 
 
 
 
 
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13:00 Recebo paciente no leito, em decúbito dorsal, cabeceira 30°C, sedado, 
RASS -4 ventilando por tubo orotraqueal n° 8, comissura labial 22 cm, em 
ventilação mecânica,modo controlado, FiO2 50%, PEEP 06, Sat 95%, 
hipocorado, dietoterapia por SNE à 45 ml/h em BI, cateter venoso central duplo 
lúmen do dia 28/05 às 06 horas em jugular direita, curativo limpo e seco 
externamente, infundindo fentanil 20ml/h e midazolan 10ml/h em via proximal, 
via distal com infusão de SF0,9% 10ml/h e noradrenalina 5ml/h em BI, contenção 
mecânica em MsSs, SVD com diurese amarela escura e uso de fralda, última 
evacuação no dia 30/04, botas de retorno venoso. Extremidades aquecidas e 
perfundidas. Sinais vitais: PA 90X60 mmHg, FC 115 bpm, FR 35 mpm, TAX 36,8 
°C, Sat 95%. 13:30 Infusão de midazolan baixa para 5ml/h conforme orientação 
médica. 14:00 Administro medicação do item 1, 5 e 6 da prescrição médica por 
via enteral. Realizo alívio de pressão com uso de coxins. 14:30 Realizado banho 
de leito com clorexidina degermante + tricotomia facial. 15:00 Realizada higiene 
oral com clorexidina + troca da fixação do tubo e troco fixação da SNE. 16:00 
Realizo HGT (206), comunico enfermeira. Instalo medicação do item 2 da 
prescrição médica em cateter venoso central em via proximal. 16:10 Administro 
10 UI de insulina regular SC em região abdominal conforme orientação médica. 
16:40 Realizo HGT (160). 17:00 Administro medicação do item 22 da prescrição 
médica por via enteral. 17:30 Paciente realiza RX de tórax no 
leito. 18:00 Realizo balanço hídrico parcial. 19:00 Realizo 
passagem de plantão. 
 
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Passagem de Plantão 
 
 
A Passagem de Plantão é um mecanismo utilizado pela Enfermagem para 
assegurar a continuidade da assistência prestada. 
Durante a Passagem de Plantão ocorre a comunicação e a troca de informações 
entre o profissional que está concluindo e o profissional que está iniciando seu 
turno de trabalho. 
 
São abordados os seguintes assuntos: 
1- O estado geral do paciente; 
2- Quais foram os procedimentos realizados; 
3- Se houve alguma intercorrência e qual foi a conduta tomada; 
4- Se existe alguma pendência; 
5- Se o paciente está recebendo alguma medicação contínua; 
6- Se ele possui algum dreno ou sonda e qual é a situação dos mesmos; 
7- Se o paciente possui algum tipo de curativo; 
8- Qual tratamento está sendo feito para tratar essa lesão; 
9- Se houve alguma alteração na prescrição médica. 
ATENÇÃO: Todas as informações devem ser feitas de forma clara e objetiva. 
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Transporte de Paciente intra-hospitalar 
 
 
É a transferência do paciente de um local a outro dentro das dependências de 
um hospital, usando maca ou cadeira de rodas. 
 
Cuidados gerais 
 
 O transporte deve ser realizado com muito cuidado; 
 A movimentação mal feita pode provocar lesões; 
 Deve-se agir com rapidez e segurança; 
 Observar constantemente o estado geral do paciente; 
 Movimentos suaves diminui vibrações, dor e desconforto; 
 Não mova local fraturado ou com suspeita de fratura. 
 
Transporte com maca 
 
 Conduzir a maca pelo corredor com o paciente olhando para frente; 
 Ao entrar no elevador, nivelar o mesmo e travar a porta; 
 Entrar primeiro com a cabeceira da maca; 
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 Transportar a maca com grades elevadas; 
 Transportar o paciente sempre com lençol ou cobertor. 
 Transporte com cadeira de rodas 
 Descer rampas com a cadeira de ré; 
 Subir rampas com o paciente olhando para frente; 
 Entrar no elevador com a cadeira de ré, pois ao sair já estará na posição 
correta. 
 
Cuidados específicos 
 
Paciente com soro 
 Cuidado para não obstruir o cateter; 
 Manter o soro na altura adequada para manter o gotejo; 
 Não tracionar equipo; 
 Se houver formação de soroma (infiltração de soro no tecido subcutâneo), 
interromper o gotejamento; 
 Caso haja desconexão do cateter, procurar posto de enfermagem mais 
próximo. 
 
Paciente com sonda vesical de demora 
 Verificar se a sonda está corretamente fixada; 
 Manter a bolsa coletora sempre em nível abaixo do paciente, para evitar 
retorno de urina à bexiga. 
 
Paciente com dreno de tórax 
 Pinçar o dreno e o prolongamento com 2 pinças próprias; 
 O frasco só poderá ser elevado acima do nível do tórax do paciente 
quando o dreno e o prolongamento estiverem pinçados; 
 Cuidado para não tracionar o dreno; 
 Coloque o frasco entre os pés em transporte de cadeira. Em caso de 
maca, colocar entre os membros inferiores; 
 Retirar as pinças imediatamente após a chegada do paciente ao destino, 
observando que o frasco esteja em nível mais baixo que o tórax do 
paciente. 
 
Paciente com tubo endotraqueal 
 Transportar sempre com cilindro de oxigênio e ambu; 
 O enfermeiro deve acompanhar o transporte; 
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 Cuidado para não tracionar o tubo; 
 Se o paciente também estiver com sonda nasogástrica e apresentar 
náuseas ou sinal de refluxo, abrir imediatamente a sonda. 
 
Pacientes agitados e confusos 
 Transportar sempre em maca com grades elevadas; 
 Utilizar contenção mecânica se necessário; 
 Restringir o paciente se necessário. 
 
Pacientes anestesiados 
 Transportar sempre em maca com grades elevadas; 
 Não movimentar muito o paciente, isso provoca vômitos. Nestes casos, 
lateralizar a cabeça do paciente, para evitar aspiração. Se o paciente 
estiver com sonda nasogástrica, deverá ser mantida aberta. 
 
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Monitorização Hemodinâmica 
 
 
 
Monitorização Hemodinâmica Invasiva e Não Invasiva 
 
Os sinais vitais de um indivíduo são o indicativo de sua condição hemodinâmica. 
Quando se trata de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), 
a monitorização dessa condição é fundamental e deve ser feita de maneira 
precisa e adequada. 
A monitorização hemodinâmica pode ser realizada de duas formas: invasiva e 
não invasiva. De maneira geral, embora a monitorização invasiva permita sinais 
mais precisos da condição do paciente, ela também pode levar a um maior risco 
de problemas, tais como infecção. 
Dessa forma, a monitorização hemodinâmica não invasiva deve ser sempre 
preferida assim que o estado do paciente permitir. 
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva 
A observação rigorosa dos parâmetros vitais na monitorização não-invasiva 
permite uma análise excelente do paciente, permitindo intervenções rápidas e 
eficientes. 
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São considerados parâmetros importantes: temperatura corporal, pulso, pressão 
arterial, respiração, eletrocardiograma, oximetria de pulso e monitorização 
cardíaca. 
 
1 – Temperatura Corporal 
Sob condições normais, a temperatura produzida internamente no organismo 
pelo metabolismo é balanceada pela perda de calor pela pele, sendo mantida 
internamente a 37°C. Porém, alguns fatores podem causar alteração dessa 
temperatura. 
Um deles é a idade do paciente. Pacientes idosos, em ambientes frios, podem 
ter a temperatura de 35°C. Por outro lado, recém-nascidos podem ter variação 
na temperatura de 35,5°C a 37,5°C. Mulheres também podem apresentar 
variação da temperatura mais frequentemente do que homens. 
O próprio ritmo circadiano durante o dia faz a temperatura se alterar no decorrer 
do dia. 
Além disso, a prática de exercícios também altera a temperatura do corpo, bem 
como a ingestão de líquidos quentes e

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