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INTOXICAÇÕES ABORDAGEM GERAL SUPORTE CLÍNICO Prioridades: via aérea e circulação DESCONTAMINAÇÃO (diminuir a absorção) Intoxicação oral: lavagem gástrica, carvão ativado, vômito (?) Intoxicação cutânea: lavagem abundante com água. ANTÍDOTO Sempre que houver antídoto, ele deve ser fornecido ao paciente. A lavagem gástrica vem sendo cada vez mais utilizada devido à questão temporal. Se a lavagem for realizada 5 min após o paciente ter ingerido uma substância, o sucesso é de 90%; em 10 min, o sucesso da lavagem cai para 45% e, após 1h, a lavagem nem teria mais indicação. Carvão ativado (1g/kg de peso do paciente): é o mais utilizado nos dias de hoje. O carvão tem uma propriedade de adsorção (“puxa a substância para perto de si, tal como uma esponja”), impedindo assim a absorção da substância pela parede intestinal. No entanto, também está ligado à questão temporal. A indução do vômito (com xaropes) é uma medida não recomendada – o paciente pode eventualmente broncoaspirar a substância. INTOXICAÇÃO PELO ACETAMINOFENO Dose máxima autorizada: 4 gr/ dia A principal droga cuja intoxicação está relacionada a uma agressão hepática é o acetaminofeno. 90% da dose vai para o fígado onde passa por metabolização – glicuronídeos e sulfatos, e, tais compostos são excretados pela urina. Do restante, 5% são excretados puro na urina, e, os 5% restantes, vão para outra via de metabolização hepática que utiliza a via do citocromo p450, onde é convertido em uma substância extremamente tóxica, chamada de NAPQI – esse NAPQI, no entanto, consegue ser neutralizado pelo glutation no fígado, sendo após excretado pela urina. Ao ingerir uma quantidade exagerada (geralmente esperada quando o paciente ingere >12-14 gramas/dia) – a via principal é saturada, e assim, o metabolismo acaba sendo desviado para a via do citocromo p450, gerando uma quantidade muito grande de NAPQI (que não consegue ser totalmente metabolizado, pois não há glutation suficiente). CULPADO: NAPQI doses de acetaminofeno desviam metabolização para o citocromo P450 = que gera o NAPQI Primeiras 24h Sintomas gerais inespecíficos 24-48 horas Hepatotoxicidade – insuficiência hepática Insuficiência renal (necrose tubular) Obs. casos graves: acidose metabólica pela insuficiência renal e acidose láctica pela insuficiência hepática. 1-2 semanas Recuperação TRATAMENTO Suporte clínico: não há em geral, comprometimento ventilatório e circulatório. Controlar hipoglicemia, coagulopatia; se grave: considerar transplante hepático Descontaminação: carvão ativado só terá utilidade nas primeiras 2-4 horas Antídoto: N-ACETILCISTEÍNA (nas primeiras 24h de preferência) – funciona como uma ‘doadora’ de glutation, de forma a conseguir neutralizar uma quantidade maior de NAPQI. INTOXICAÇÃO PELO ACETAMINOFENO (PARACETAMOL) Manifestação: HEPATOTOXICIDADE Antídoto: N-ACETILCISTEÍNA INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA Na+ e K+ são os principais eletrólitos do nosso organismo. O principal eletrólito presente em nosso sangue é o Na+ (135- 145mEq/L), porém, corporalmente falando, a quantidade desses dois eletrólitos é equivalente (pois no interior das células há muito mais K+). Na membrana de nossas células existe uma bomba: Na+K+ATPase, que coloca K+ para dentro da célula e Na+ para fora. O mecanismo de ação dos digitais é a inibição da bomba de Na+K+ATPase no coração menor troca desses eletrólitos a nível cardíaco – quando passamos a ter acúmulo de Na+ no miócito, passamos a ter maior ação de um trocador: cálcio e sódio maior quantidade de cálcio no miócito maior força de contração. A dose terapêutica do digital é uma dose muito próxima à sua dose tóxica (que induz manifestações patológicas). Existe uma grande alteração eletrolítica no miócito, que acaba alterando o comportamento elétrico do coração (arritmias) – as principais alterações são: redução da condução pelo nodo AV (pacientes podem apresentar BAV), aumento do automatismo ventricular e atrial (extrassístoles, fibrilação atrial,.). Se houver realmente uma intoxicação digitálica, o doente ainda pode complicar com hipercalemia Intoxicação digitálica QUADRO GERAL Náuseas, vômitos, dor abdominal, alteração visual (borramento, cromatopsia – alteração da percepção da cor) ALTERAÇÃO ELÉTRICA Diminuição da condução do nodo AV Aumento do automatismo atrial/ ventricular ALTERAÇÃO ELETROLÍTICA Hipercalemia Principais alterações arritmogênicas Extrassístole ventricular: mais comum e mais precoce TV bidirecional: quase patognomônica de intoxicação digitálica Taquicardia atrial com BAV: quase patognomônico BAVs: os BAVs de forma geral são comuns na intoxicação digitálica, com exceção do BAV 2º grau Mobitz II Fibrilação atrial: alteração mais rara Flutter atrial: raríssimo Obs.: impregnação digitálica (≠intoxicação): o uso de digitálico em dose terapêutica pode levar a alteração elétrica – infra de ST com aspecto em “pá de pedreiro”. Fatores que aumentam o risco da intoxicação Insuficiência renal Doenças cardíacas Alterações eletrolíticas (hipoK+,hipoMg++, hiperCa++) Drogas: amiodarona, bloqueadores de canal de cálcio, ciclosporina, diuréticos,. Idade avançada Tratamento da intoxicação digitálica Suporte clínico: correção eletrolítica (especial atenção para o potássio); cuidado com arritmia (marca-passo, tratar FA,..) – a fenitoína tem uma certa ação antiarrítmica , mas é utilizada principalmente porque parece reduzir a meia-vida do digital Descontaminação: intoxicação oral – carvão ativado Antídoto: anticorpo anti-Fab (anti-digital) – é prescrito apenas para casos mais graves: arritmias, hipercalemia Obs.: a toxicidade digitálica predispõe a arritmias ventriculares após a cardioversão. INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA Manifestação: arritmias (extrassístole ventricular, TV bidirecional, taquicardia atrial com bloqueio, BAV, FA, flutter atrial), hiperK+ Antídoto: ANTICORPO ANTI-Fab SÍNDROME COLINÉRGICA Sistema nervoso periférico: é dividido em dois tipos: 1. Sistema nervoso somático (voluntário) 2. Sistema nervoso autônomo (involuntário) Sistema nervoso somático (voluntário) Funções motoras voluntárias ACETILCOLINA Receptor Nicotínico MÚSCULO Sistema nervoso autônomo (involuntário) Funções vegetativas SIMPÁTICO CATECOLAMINA (adrenérgico) ÓRGÃOS (luta ou fuga) PARASSIMPÁTICO ACETILCOLINA (muscarínico) ÓRGÃOS (descansar ou digerir) Síndrome colinérgica: excesso de acetilcolina Quadro clínico Muscarínico (órgãos) Miose, broncoconstrição, incontinência urinária, redução da FC, salivação – CLÍNICA PARASSIMPÁTICA Nicotínico (junção neuromuscular) Miofasciculação, fraqueza,. (excesso de forma desorganizada sobre a junção neuromuscular) Fisiopatologia Dando um agonista da acetilcolina: raro Inibindo a degradação da acetilcolina: mais comum! Ao derramar a Ach em uma fenda sináptica, após ela ter exercido sua função no receptor, existe uma enzima (acetilcolinesterase), que degrada a Ach. Assim, a grande causa de síndrome colinérgica é a inibição da degradação da Ach pela inibição da enzima acetilcolinesterase. Existem dois grupos de inibidores da acetilcolinesterase: reversíveis e irreversíveis. REVERSÍVEIS Carbamatos: pesticidas, neostigmina, rivastigmina IRREVERSÍVEIS Organofosforados: pesticidas, gás sarin Tratamento Antídoto para a clínica muscarínica: ATROPINA Antídoto para a clínica nicotínica: PRALIDOXIMA *Lembrar também das medidas gerais de suporte clínico. Obs.: o diagnóstico de síndrome colinérgica é clínica. Pode-se dosar a atividade da acetilcolinesterase sérica e eritrocitária, no entanto, isso não tem utilidade prática. SÍNDROME COLINÉRGICA Inibidores da acetilcolinesterase Reversíveis: CARBAMATOS Irreversíveis: ORGANOFOSFORADOS Clínica Antídoto Muscarínica: miose, broncoconstrição, incontinência urinária, redução da FC, salivação– clínica parassimpática ATROPINA Nicotínica: miofasciculação, fraqueza PRALIDOXIMA INTOXICAÇÃO POR BENZODIAZEPÍNICO Antídoto: FLUMAZENIL INTOXICAÇÃO POR OPIOIDE Quadro clínico Atuação em vários receptores ... Analgesia Depressão respiratória (o opioide pode reduzir a percepção do centro respiratório bulbar quanto à elevação do CO2) Redução de trânsito intestinal – constipação/anorexia Miose Supressão da tosse Náusea/ vômito/ prurido Tratamento Suporte ventilatório: via aérea – depressão respiratória = pensar em intubação Descontaminação: se for IV ou intratecal = não tem como../ caso a administração fosse via oral, poderia ser utilizado carvão ativado Antídoto: NALOXONE INTOXICAÇÃO POR OPIOIDE Manifestação: depressão respiratória, miose,.. Antídoto: NALOXONE BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR Hipoxemia com frequência respiratória rápida e curta Como reverter: neostigmina (aumenta a quantidade de acetilcolina -> volta a ter força de contração) INTOXICAÇÃO POR TRICÍCLICO (amitriptilina, nortriptilina, imipramina) Depressão: faltam serotonina, noradrenalina, dopamina Ação dos ADT: inibem recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina Efeitos colaterais: Bloqueio muscarínico: síndrome anticolinérgica Alteração neurológica: convulsão, sedação, coma Bloqueio alfa-adrenérgico: hipotensão Bloqueio de canais de Na+ cardíaco: FC, altera condução, QT longo (Torsades) ANTÍDOTO: BICARBONATO DE SÓDIO DROGA CARACTERÍSTICA S ANTÍDOTO ACETAMINOFENO Lesão hepática N- ACETILCISTEÍN A BETA-BLOQUEADOR Bradiarritmia, redução da contratilidade cardíaca GLUCAGON DIGITAL Náuseas e vômitos, taqui atrial com BAV, taquicardia bidirecional ANTICORPO ANTI-FAB ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS Neuro: sedação, convulsão Cardíaca: FC, PA, altera condução (alarga QT e QRS) Anticolinérgica: midríase, retenção urinária, boca seca, diminuição da motilidade intestinal BICARBONATO DE SÓDIO OPIOIDES Constipação, analgesia, depressão respiratória NALOXONE COMPOSTOS CARBAMATOS e ORGANOFOSFORADO S Síndrome colinérgica Muscarínica: salivação, lacrimejamento, diminuição da FC, miose, broncoespasmo, micção Nicotínico: fraqueza, fasciculações ATROPINA PRALIDOXIMA BENZODIAZEPÍNICOS Depressão do SNC FLUMAZENIL ANIMAIS PEÇONHENTOS ANIMAIS PEÇONHENTOS Animais peçonhentos: inoculam o veneno na vítima Animais venenosos: não inoculam o veneno Ofidismo Escorpionismo Araneísmo Outros OFIDISMO Espécies de cobras (4 principais) Identificar a cobra Prevenção e tratamento de acidente ESPÉCIES DE COBRAS JARARACA (Gênero Bothrops) Acidente botrópico Acidente ofídico mais comum no território brasileiro (90%) Veneno tem 3 ações diferentes: Proteolítica: no local da picada da cobra existe grande destruição tecidual – necrose, edema, bolhas Coagulante: é muito incomum manifestações de trombose, o que se percebe mais é o consumo de fatores de coagulação – CIVD, alargamento de tempo de coagulação (maior tendência hemorrágica) Hemorrágica: por lesão endotelial direta SURUCUCU (Gênero Lachesis) Acidente laquético Veneno = as mesmas ações do veneno da jararaca (= botrópico) Diferenças: - Ambientes florestais - Ações parassimpáticas do veneno CASCAVEL (Gênero Crotalus) Acidente crotálico Existe uma ação coagulante muito discreta do veneno (sem muitas repercussões laboratoriais ou clínicas); as ações clínicas mais importantes são: Neurotóxica: dificuldade de liberação de acetilcolina na junção neuromuscular (a Ach é importante para contrações voluntárias) = fraqueza muscular (essa fraqueza não costuma ser tão generalizada – ex.; não há comprometimento da musculatura respiratória). Essa fraqueza manifesta- se principalmente por dificuldade de movimentação ocular (diplopia, turvação visual, fáscies miastênica – ptose palpebral, queda de lábio) Miotóxica: ação mais importante. Nesse caso existe destruição de musculatura pode complicar com rabdomiólise NTA IRA É o acidente ofídico que mais mata no Brasil (e o óbito ocorre por falência renal) CORAL (Gênero Micrurus, Família Elapidae) Acidente elapídico É o mais raro em nosso país As ações do veneno são semelhantes aos da cascavel (acidente crotálico), porém, não tem a ação miotóxica. O veneno da coral é de baixo peso molecular = maior circulação pode cursar com fraqueza muscular generalizada, inclusive com dificuldade ventilatória (sempre grave!) ESPÉCIES DE COBRAS- RESUMO JARARACA (Gênero Bothrops) Acidente botrópico Ações: proteolítica, coagulante, hemorrágica SURUCUCU (Gênero Lachesis) Acidente laquético Ações: idem ao botrópico + acidente + cobra encontrada em ambientes florestais CASCAVEL (Gênero Crotalus) Acidente crotálico Ações: neurotóxica, miotóxica, coagulante discreta CORAL (Gênero Micrurus, Família Elapidae) Acidente elapídico Ações: neurotóxica, coagulante discreta - idem crotálico, mas sem ação miotóxica RESUMO Mais comum Botrópico Menos comum Elapídico Mais mata Crotálico (IRA) Perfil da vítima Meio rural Homem (15-49 anos) Local mais comum de ataque: membro inferior IDENTIFICAR A COBRA Peçonhenta ou Não peçonhenta? PEÇONHENTA Fosseta loreal (estrutura entre as narinas e os olhos) Presas avantajadas(dentes inoculadores) Exceção: CORAL (anéis coloridos) = não tem fosseta, e, embora tenha dentes inoculadores, estes são mais discretos. Diferenciando pela anatomia JARARACA: CAUDA LISA CASCAVEL: CHOCALHO SURURUCU: ESCAMAS Diferenciando pela clínica NECROSANTE (ação local, proteolítica) NEUROTÓXICA (fáscies miastênica) BOTRÓPICO Mais comum LAQUÉTICO Parassimpática Floresta ELAPÍDICO CROTÁLICO Miotóxico . COMO PREVENIR Usar luvas e botas Eliminar os roedores (alimento preferencial das cobras) Evitar andar em locais com matas e entulhos O QUE NÃO FAZER: Torniquete Dar bebidas alcoólicas Amputar o membro picado Obs.: única forma de tentar reduzir a absorção do veneno é a realização de um curativo compressivo (bandagem) – mas não torniquete! O QUE FAZER Medidas gerais: Cuidados locais: repouso e limpeza da região Profilaxia antitetânica Notificação compulsória Medidas específicas: SOROTERAPIA Via intravenosa Indicação: sempre Dose varia com gravidade Casos especiais: Acidente botrópico Desbridamento, fasciotomia Acidente crotálico Prevenção de IRA por rabdomiólise, hidratação venosa, manitol, bicarbonato Acidente elapídico Tentativa de reverter a ação neurotóxica Neostigmina/ fisostigmina . Obs.: Coral verdadeira: anéis completos, dentes inoculadores pequenos, tricolor Coral falsa: anéis apenas na parte dorsal, sem dentes inoculadores, bicolor CLASSIFICAÇÃO DO ACIDENTE BOTRÓPICO LEVE MODERADO GRAVE Clínica local Dor, edema, equimose - + +++ Sistêmica Choque, anúria, hemorragia - - + Ampolas 4 8 12 ARANEÍSMO Mecanismo de ação (é o mesmo para aranha e escorpião) Tipos de aranhas Prevenção e tratamento do acidente MECANISMO DE AÇÃO VENENO DA ARANHA e ESCORPIÃO Ativa canais de sódio (contrário do anestésico local) Em fibras sensitivas: dor Em fibras autônomas: simpático/parassimpático Em fibras motoras: contraturas musculares TIPOS DE ARANHAS ARMADEIRA Phoneutria Mais comum no sudeste Errantes Agressivas Ataca mais extremidades Clínica: sinais locais leves e sistêmicos precoces (iniciam-se de imediato) VIÚVA NEGRA Latrodectus Mais comum no nordeste Manifestações principais são em fibras motoras: contraturas e flexões (pode causar dor abdominal – “abdome agudo”); fáscies latrodestísmica ARANHA MARROM ** é a que cai nas provas** Mais comum no sul (PR e SC) Loxosceles Mais comum e mais grave Sexo feminino (16-46ª) Principais regiões acometidas: coxa(20%), tronco (15%) Não é naturalmente agressiva; ataca regiões mais centrais do corpo Formas clínicas: a. Cutânea (99%) – lesão característica: base eritematosa + áreas de isquemia central + áreas violáceas (placa marmórea). As alterações cutâneas demoram a aparecer (horas a dias depois). Evolução: necrose e úlcera de difícil cicatrização b. Cutâneo-visceral (hemolítica -1%): lesão de hemácias -> liberação de Hb na circulação -> lesão de túbulo renal com IRA; lesão de endotélio -> ativação mais intensa da coagulação, com CIVD. Hemólise + insuficiência renal + CIVD COMO PREVENIR Verificar roupas / calçados Tentar se livrar dos alimentos das aranhas – baratas, insetos em geral TRATAMENTO Soro anti-aracnídeo: não deve ser feito em casos leves! Obs.: se não houver disponibilidade, pode ser usado o soro contra escorpião, pois ambos têm propriedades semelhantes. Casos especiais: Acidente por LATRODECTUS Soro INTRAMUSCULAR Benzodiazepínico Gluconato de cálcio CLASSIFICAÇÃO DO ACIDENTE POR LOXOSCELES LEVE MODERADO GRAVE Clínica Lesão atípica Lesão <3cm Lesão >3cm ou hemólise Tratamento específico - Soro*+ prednisona por 5 dias Soro + prednisona por 7-10 dias Seguimento Retorno diário por 72 horas Retorno diário por 5 dias Encaminhar para centro específico de terapia por envenenamento (*) No Paraná = o soro é feito somente em casos graves ESCORPIONISMO ESCORPIÃO AMARELO (Tityus serrulatus) É mais comum e mais grave que o araneísmo Mais grave nos extremos de faixa etária (óbito em crianças) MG e SP Mais comum em membros superiores Bem adaptado ao meio urbano Tratamento: SORO ANTI-ESCORPIÔNICO (ou anti-aracnídeo): não fazer em casos leves! Após o soro = manter o paciente em observação por 6-12 horas
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