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TECNOLOGIA DE EXECUÇÃO DE OBRAS SONDAGENS Sondagens são procedimentos de engenharia que tem como finalidade a obtenção de informações de superfícies de uma área limitada, fazendo um análise na sua estratigrafia do solo nesta mesma área para analisar se ela irá suportar as soletrações submetidas e os alívios de tensões da edificação. Na grande maioria dos casos, a avaliação e o estudo das características do subsolo do terreno sobre o qual será executada a edificação se resume em sondagens de simples reconhecimento (sondagem à percussão); mas, dependendo do porte da obra, ou se as informações obtidas não forem satisfatórias, outros tipos de pesquisas poderão ser executados (por exemplo, poços exploratórios, ensaios de penetração contínua, ensaio de palheta SONDAGEM a) Determinação da extensão, profundidade e espessura das camadas do subsolo até uma determinada profundidade. Descrição do solo de cada camada, compacidade ou consistência, cor, textura e outras características perceptíveis; b) Determinação da profundidade do nível do lençol freático, lençóis artesianos, cor e outras características perceptíveis; c) Índice de resistência a penetração (N) a cada metro; d) Estratigrafia e o perfil geológico das camadas do subsolo; e) geológico-geotécnica das camadas; f) Estimativa da espessura das camadas de solos e/ou rochas; g) Informações sobre a profundidade da superfície rochosa e sua classificação, estado de alteração e variações; h) Dados sobre propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos ou rochas → compressibilidade, resistência ao cisalhamento e permeabilidade; i) Avaliação das propriedades de engenharia – ensaios de laboratório ou de campo (mais comuns). SONDAGEM OBJETIVO Planejamento das Sondagens O planejamento de sondagem para uma obra é sempre requerido para determinar o melhor tipo de sondagem e poderão ser utilizados para a avaliação da subsuperfície. O conhecimento inicia-se através de uma inspeção no local, onde deverá ser observado o seguinte: • Natureza do terreno – tipo de solo, ocorrência de afloramento de rocha, presença de blocos ou matacões, proximidade de rio, linhas de drenagem; • Morfologia do terreno – terreno plano, suavemente ondulado, ondulado, terreno íngreme, encosta natural (talude de corte), área de aterro; • Presença ou vestígio d’água ou umidade; • Finalidade da sondagem para uma adequada interação entre a futura obra e o meio ambiente, tanto em superfície como subsuperfície; SONDAGENS A PERCUSSÃO • NBR 6484 - Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio; • NBR 9603 - Sondagem a trado – Procedimento; • NBR 8039 – Programa de sondagem simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios. • NBR 7250 – Identificação e descrição de amostras do solos obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos solos; • NBR 9604 - Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo com retirada de amostra deformada e indeformada - Procedimento • NBR 7181 - Solo - Análise granulométrica - Método de ensaio; • NBR 13441 - Rochas e solos - Simbologia NORMAS SONDAGEM NBR 6484 Oriente sobre a execução de uma sondagem sobre a apresentação dos resultados e sobre as dimensões padronizadas do amostrador e do martelado de percusão. NBR 8036 • Orienta sobre o número de furos; • Locação dos furos; • Profundidade a ser sondada. NORMAS SONDAGEM NBR 7250 Oriente sobre as propriedades dos solos e sua classificação em relação ao número de golpes necessários para a penetração do amostrador. NBR 6502 Apresenta 226 definições sobre termos usados na geotecnia NORMAS SONDAGEM Tipos de sondagem: Mecânicas: há perfuração do maciço explorado. ➢ Usados em geral para pequenas profundidades – Ate 100 m. ➢ São chamadas sondagens subsuperficiais. SONDAGEM Geofísicas: não há necessidade de perfuração do maciço explorado. Tipos de sondagem: ➢ Métodos sísmicos e métodos elétricos ➢ Usado para prospecções a grandes profundidades. ➢ Ex: detector de materiais enterrados (metais). SONDAGEM SONDAGEM São aplicadas necessariamente em: 1 - Projetos de prédios e residências de um pavimento; 2 - Projetos de estradas; 3 - Projetos de barragens; 4 - Projetos de fundações de diversas naturezas; 5 - Projetos portuários. Os principais processos de investigação do subsolo para fins de projeto de fundações da estrutura são: a. Poços; b. Sondagens a trado; c. Sondagens a percussão com SPT (muito usada para fundações); d. Sondagens rotativas (para macicos muitos resistentes); e. Sondagens mistas (Percussão + Rotativa); f. Ensaio de cone (CPT); g. Ensaio pressiométrico (PMT). Processos de investigação do subsolo SONDAGEM Processos de investigação do subsolo SPT: (standard penetration test): Abreviatura do nome do ensaio pelo qual se determina o índice de resistência à penetração (N) com amostragem de solo; N: abreviatura do índice de resistência, a penetração do SPT, cuja determinação se da pelo número de golpes correspondente a cravação de 30 cm do amostrador- padrão, após a cravação inicial de 15 cm, utilizando-se corda de sisal para levantamento do martelo padronizado. SONDAGEM PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS • Até 200 m² → 2 furos • 200 m² a 400 m² → 3 furos • 1200 m² a 2400 m² → 1 furo para cada 400 m² excedidos de 1200 m² • Acima de 2400 m² → plano particular da construção • Estudos de viabilidade → mínimo de 3 sondagens e distância máxima de 100m Quantidade de furos ABNT NBR 8036:1983 - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios - Procedimento PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS Quantidade de furos Locação dos furos: deve cobrir toda a área carregada. A distância entre os furos não deve ser superior a 30 metros. O número mínimo de sondagens deve ser: • 2 (duas) para área de projeção em planta do edifício até 200 m² • 3 (três) para área de projeto entre 200 m² e 400 m² PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS Quantidade de furos Quando da sua locação, cada furo de sondagem (ver NBR 8036) deve ser marcado com a cravação de um piquete de madeira ou material apropriado. Este piquete deve ter gravada a identificação do furo e estar suficientemente cravado no solo, servindo de referência de nível para a execução da sondagem e posterior determinação de cota através de nivelamento topográfico. Locação do furo e quantidades PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO MÉTODOS DIRETOS – permitem a observação direta do subsolo ou através de amostras coletadas ao longo de uma perfuração ou a medição direta de propriedades in situ – escavação, sondagens e ensaios de campo; • Resistividade elétrica e sísmica de refração. MÉTODOS INDIRETOS – as propriedades geotécnicas dos solos são estimadas indiretamente pela observação a distância ou pela medida de outras grandezas do solo – sensoriamento remoto e ensaios geofísicos. • Inspeção in situ → trincheiras, poços; • Amostragem indeformada → coleta manual, amostradores de parede fina. • Amostragem deformada → escavação manual, trado, amostradores de parede grossa. POÇOS E TRINCHEIRA • Os poços de inspeção são executados em terrenos que permitam a sua escavação, sem escoramento, atingindo usualmente até 2,00m a 3,00m de profundidade. • Os poços são escavados manuais, geralmente são escoradas, que avançam até que se encontre o nível d’água ou até onde for estável e no (o mínimo para permitir o acesso do operário). • Trincheira: Seção retangular, mais conhecida como vala. Poço Trincheira Os poços permitem um exame do solo nas paredes e no fundo da escavação, e a retirada de amostras indeformadas tipo bloco ou em anéis. NBR 9604:2015 – Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas — Procedimento POÇOS E TRINCHEIRA Amostras indeformadas POÇOS E TRINCHEIRA Amostras indeformadas POÇOS E TRINCHEIRA Amostras indeformadas POÇOS E TRINCHEIRA POÇOS E TRINCHEIRA SONDAGENS A TRADO“Sondagem a trado é um método de investigação de solos que utiliza como instrumento o trado: um tipo de amostrado de solo constituído por lâminas cortantes, que podem ser espiraladas ou convexas. Tem por finalidade a coleta de amostras deformadas, determinação da profundidade do nível d'água e identificação dos horizontes do terreno.” As sondagens a trado são efetuadas com uma ferramenta chamada trado concha, com diâmetro de 75mm, 100mm e 150mm, podendo ser usados outros diâmetros. Outro tipo de trado usual é o helicoidal. Estas sondagens são executadas em solos argilosos ou arenosos até atingir uma profundidade que é limitada pelo nível d’água ou natureza do terreno. São utilizadas para coletas de amostras deformadas, identificação do perfil do terreno, determinação do N.A. Este tipo de investigação está normalizado pela NBR 9603. SONDAGENS A TRADO Perfurações executadas com trados manuais; • Rápida e baratas; • Não exige equipamentos e mão de obra especializada; • Profundidade limitada a profundidade do nível d'agua; • Permite a retirada de amostras deformadas; • Coloca-se no chão (coberto com uma lona) o material retirado dos furos de acordo com a profundidade que ele se encontrava. NBR 9603:2015 – Sondagem a trado – Procedimento SONDAGENS A TRADO • Obtém-se somente informações sobre o tipo do material atravessado, não podendo visualiza-lo como no caso da trincheira; Iniciam-se com a execução de um furo feito por trado-cavadeira. Início dos serviços. Abertura da perfuração com o trado concha cavadeira até 1,00 m de profundidade. SONDAGENS A TRADO • Trados manuais: são dos tipos cavadeira, torcido, helicoidal, concha. Limitados a presença de pedregulhos, pedras ou matacões, para solos abaixo do NA e areias muito compactas. Pode se atingir até 15 m, dependendo da compacidade dos solos. SONDAGENS A TRADO • Trados mecanizados (motor a gasolina): permitem furos de maior diâmetro, atingir maiores profundidades e atravessar solos mais compactos e rijos. • A profundidade também está limitada à profundidade d’água, e as amostras retiradas são deformadas. SONDAGENS A TRADO SONDAGENS A TRADO SONDAGENS A TRADO Terminada a determinação do primeiro SPT é recolhida a amostra do primeiro metro inicia-se escavação do próximo metro de solo. Para isso, desse-se retirar o conjunto barrilete-haste(s)-peso. Para a escavação, é utilizado o trado espiral (que torna a perfuração mais rápida). O trado espiral (2) é empregado até o nível d’água ser alcançado, devendo ser executado o procedimento de lavagem. SONDAGENS A TRADO SONDAGENS A PERCUSSÃO “Sondagem a percussão é um método de investigação de solo cujo avanço da perfuração por meio de trado ou de lavagem, sendo utilizada a cravação de um amostrador para a medida de índices de resistência à penetração, obtenção de amostras, determinação do nível d'água e execução de vários ensaios in situ”. O ensaio consiste na cravação de um amostrador normalizado, chamado originalmente de Raymond-Terzaghi, por meio de golpes de um peso de 65 kg caindo de 75 cm de altura. Anota-se o número de golpes necessários para cravar os 45 cm do amostrador em 3 conjuntos de golpes para cada 15 cm. Peso de 65 kg SPT – Standard Penetration Test – NBR - 6484 SONDAGENS A PERCUSSÃO SONDAGENS A PERCUSSÃO O resultado do ensaio SPT é o número de golpes necessário para cravar os 30 cm finais (desprezando-se, portanto, os primeiros 15 cm Para esse tipo de ensaio, as amostras são retiradas de forma deformada com o amostrador Raymond-Terzaghi. Quando deseja-se retirar amostras indeformadas para ensaios em laboratório, deve- se usar o amostrador Shelby. Em casos de solos muitos resistentes, pode-se usar o amostrador Denison que requer um processo rotativo. SONDAGENS A PERCUSSÃO Vantagens: • Capazes de ultrapassar e posicionar o nível d'agua; • O furo pode ser revestido se se apresentar instável; • Determina o tipo de solo em suas profundidades de ocorrência e atravessa solos mais resistentes; • Mede a resistência a penetração do solo; • Baixo custo e fácil execução; • Pode ser realizado em locais de difícil acesso. Desvantagens: • Não ultrapassam matacões e blocos de rocha; • Podem ser detidas por pedregulhos ou solos muito compactos; SONDAGENS A PERCUSSÃO Execução: • Marcar os pontos; • Montar na posição da perfuração um cavalete de quatro pernas, chamado de tripé; SONDAGENS A PERCUSSÃO • Inicia-se a sondagem com o trado Cocha (TC), até o primeiro metro • Recolher e acondicionar uma amostrar representativa de solo - amostra zero; Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Montar a composição (amostrador + hastes) e descer no furo até atingir o fundo. Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Colocar a cabeça de bater. Marcar com giz os 45 cm na haste que está sobrando para fora do tubo – 15 cm / 15 cm / 15 cm ➢ Erguer o martelo de 65kg com auxilio das cordas e roldanas ate a altura de 75cm e deixar cair em queda livre ➢ Repetir ate a penetração dos 45 cm do amostrador padrão; Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO ➢ Contar o número de golpes do martelo necessário para cravação de cada segmento de 15 cm do total de 45 cm; EX.: 2 , 5 , 8 15 15 15 ➢ Ao terminar a cravação, deve retirar o amostrador do solo, recolher e acondicionar a amostrar contida no amostrador; Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Ao atingir os últimos 15 cm, a perfuração é pausada. Retira-se o conjunto peso-haste(s) barrilete. O barrilete é desconectado da primeira haste do conjunto, e desmontado em três partes: bico, corpo e cabeça. 1) Bico – onde é armazenado o material par aa análise 2) Corpo – onde é armazenado o resto do material não depositado no bico; 3) Amostra semi-deformada do solo; 4) Cabeça – faz a conexão do corpo do barrilete com a primeira haste do conjunto. Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Amostrador padrão Terzaghi & Peck Amostrador padrão Terzaghi & Peck, com amostra coletada Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO • Acima do N.A. Coletar no trado. • Abaixo do N.A. Recuperar na lavagem ou com o amostrador de janela. Ao colocar uma nova haste, medir o seu comprimento e assim controlar a profundidade da sondagem Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO • Pegue o medidor de N.A. (À pilha ou de assobio) • Medir o N.A. a cada 5 durante 30 minutos (no mínimo), até obter 3 leituras iguais • Se encontrar o nível d'agua a sondagem é realizada com a utilização do processo de perfuração por circulação d’agua; • A agua e injetada na haste que leva na extremidade o trepano que possui orifícios laterais e injeta água no solo. A pressão da agua e movimentos de rotação e percussão imprimidos fazem com que o trépano rompa a estrutura do solo. Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Trado de lavagem, para avanço da sondagem Trépano Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO AVANÇO (PERFURAÇÃO) POR LAVAGEM Primeiro vamos cravar o revestimento AVANÇO (PERFURAÇÃO) POR LAVAGEM • Ligar a bomba • Aguardar o retorno de água pela bica de lavagem. • Os ajudantes puxam o conjunto pela corda; • Soltam a corda, quando cai a composição, o sondador gira a cruzeta cortando o solo. Verificar se tem mudança de camada e anotar. AVANÇO (PERFURAÇÃO) POR LAVAGEM • Depois de avançar com a lavagem, retirar a composição e descer o amostrador. Nunca esquecer de conferir, sempre, a profundidade do furo. AVANÇO (PERFURAÇÃO) POR LAVAGEM • O solo misturado a agua volta a superfície e é despejado na caixa d'agua. Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO ➢ Repetir o procedimento com perfuração a trado helicoidal ou perfuração com auxilio de circulação de água; ➢ Atingindo o segundo metro, repetir o processo que continua ate atingir um solo muito resistente ou a profundidade solicitada.Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Avanço do furo: 1. Com trado-concha ate o 1° metro; 2. Com trado helicoidal do 2° metro ate: • O nível d’agua; • Avanço do trado for inferior a 50mm após 10min; • Solo não aderente ao trado. 3. Com trepano com circulação de agua quando não for possível o uso do trado helicoidal. Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Avanço do furo: Como geralmente não ocorre penetração exata de 45cm: 1. E registrada a penetração imediatamente superior a 15cm; 2. Conta-se o numero de golpes adicionais para 30cm; 3. Em seguida, conta-se o adicional para o amostrador atingir 45cm. Exemplo de Registro: 14/18 – 12/12 – 15/15. (1) (2) (3) Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Golpes / penetração (cm) Casos especiais: ➢ 1/47, 1/50 → Quando para o 1º golpe do martelo a penetração for superior a 45cm; ➢ 0/23, 0/51 → Se ao apoiar o martelo houver penetração (zero golpes); ➢ 15/7 → Se a penetração for incompleta. ➢ 0/65, 2/40 → Quando exceder significativamente os 45cm ou quando não for possível distinguir claramente os três intervalos de 15cm. ➢ 0/65, 1/33, 1/20 → Penetração com poucos golpes ultrapassa 45cm. Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO Cravação interrompida antes dos 45 cm (penetração incompleta): • Em qualquer dos 3 segmentos de 15 cm, o numero de golpes ultrapassar 30: 12/16, 30/11 • Um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação: 14/15 – 21/15 – 15/7; • Não se observar o avanço do amostrador durante a aplicação de 5 golpes sucessivos do martelo (seguir o processo com método de lavagem): 10/0 Execução: SONDAGENS A PERCUSSÃO SONDAGENS A PERCUSSÃO CONFORME A NORMA a) IMPENETRÁVEL ACIMA DO NA: - Dar 5 golpes e não descer nada. b) IMPENETRÁVELABAIXO DO NA: - Lavagem por tempo - Durante 30 minutos, anotar quantos centímetros desce a composição em cada período de 10 minutos. QUANDO PARAR A SONDAGEM? OBS.: Se passar de 15 cm deve começar o ensaio novamente. ➢ Se em 3 m sucessivos for necessários 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais do amostrador; ➢ Se em 4 m sucessivos for necessários 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais do amostrador; ➢ Se em 5 m sucessivos for necessários 50 golpes para penetração dos 45 cm iniciais do amostrador. ➢ Justificativa geotécnica ou solicitação do cliente. ➢ Quando os avanços da perfuração, por circulação de agua forem inferiores a 50mm após 10 minutos. SONDAGENS A PERCUSSÃO (que equivale a 45/15) Critérios para paralisação da sondagem: O boletim de sondagem: ➢ Cota da boca do furo: nem sempre e a cota de implantação da obra; ➢ Coordenadas do furo; ➢ Nível d'agua; ➢ Nome do técnico; ➢ Dados do equipamento; ➢ Data e hora do inicio do furo; ➢ Data e hora do fim do furo. SONDAGENS A PERCUSSÃO Planilha de Dados ➢ Não esquecer de anotar no boletim quando a amostra não for recuperada pelo amostrador, fazendo um círculo em volta do número da amostra. Ex.: *8* Se não vier amostra? ➢ Acima do N.A. Coletar no trado. ➢ Abaixo do N.A. Recuperar na lavagem ou com o amostrador de janela. Como coletar então? SONDAGENS A PERCUSSÃO SPT-T ➢ A medida do torque e efetuada ao termino de cada ensaio de perfuração SPT. ➢ Acopla-se o torquimetro e inicia-se o movimento da rotação da haste. ➢ O instrumento de leitura e observado e anota o máximo valor lido. Índice de torque: E a relação existente entre o valor do torque, medido em Kgf x m, pelo valor N do SPT (T/N) → Novas correlações SPT-T O ensaio SPT-T é efetuado após a realização de cada ensaio SPT, em concordância com a NBR 6484/2001. Após cravação do amostrador SPT, retira-se a cabeça de bater, e acopla-se o disco centralizador ao tubo de revestimento da perfuração, rosqueando-se na sequência o pino adaptador na luva onde anteriormente estava a cabeça de bater. Acopla-se então a chave soquete ao torquímetro e os encaixa no pino adaptador. Na sequencia o sondador inicia o movimento de rotação do conjunto acoplado às hastes, usando o torquímetro como braço de alavanca, perfeitamente encaixado e na horizontal. Não havendo ponteiro de arraste no torquímetro, um auxiliar fica encarregado de observar o valor máximo obtido na operação de torque, indicando ao sondador o valor alcançado. O que é sondagem a percussão com torque? Sondagem a percussão com torque ou sondagem SPT-T é um método de investigação geotécnica, pelo qual se obtém informações importantíssimas a qualquer projeto de construção, acrescentando à sondagem a percussão SPT a medida do momento de torção do amostrador Raymond após sua cravação no ensaio SPT (ensaio de penetração padrão). Sondagem a percussão com torque, (ensaio SPT–T), foi desenvolvido em meados da década de 90, a partir da idéia de Ranzini (1994), que propôs a medida de torque necessário para romper a adesão solo-amostrador após execução do ensaio SPT, propondo a utilização da medida de torque para obtenção da resistência lateral de estacas. SPT-T SPT-T SOLO N COMPACIDADE Areias e siltes arenosos < 4 Fofa (o) 5 – 8 Pouco compacta (o) 9 – 18 Medianamente compacta (o) 19 – 40 Compacta (o) > 40 Muito compacta (o) SOLO N COMPACIDADE Argilas e siltes argilosos < 2 Muito mole 3 – 5 Mole 6 – 10 Média (o) 11 – 19 Rija (o) > 19 Dura (o) SONDAGENS A PERCUSSÃO Métodos Semi-empíricos –Correlações com o NSPT SONDAGENS A PERCUSSÃO Métodos Semi-empíricos –Correlações com o NSPT SONDAGENS A PERCUSSÃO Sondagens a percussão Sondagens a percussão AMOSTRAS De acordo com a NBR 6484, no item 6.3.19 - Cada recipiente de amostra deve ser provido de uma etiqueta, na qual, escrito com tinta indelével, deve constar o seguinte: a) designação ou número do trabalho; b) local da obra; c) número da sondagem; d) número da amostra; e) profundidade da amostra; f) números de golpes e respectivas penetrações do amostrador. As amostras representativas das diversas camadas são obtidas por meio do barrilete amostrador AMOSTRAS SONDAGEM 6.3.20 Os recipientes das amostras devem ser acondicionados em caixas ou sacos, conforme a necessidade, de forma a não abrirem ou rasgarem e impedindo a mistura de amostras distintas. Nestas caixas ou sacos devem constar a designação da obra e o número da sondagem; as mesmas devem estar permanentemente protegidas de sol e chuva. 6.3.21 As amostras devem ser conservadas pela empresa executora, à disposição dos interessados por um período mínimo de 60 dias, a contar da data da apresentação do relatório. SONDAGEM As amostras devem ser examinadas procurando identificá-las no mínimo através das seguintes características: a) granulometria (ver NBR 7181); b) plasticidade; c) cor; e d) origem, tais como: - solos residuais; - transportados (coluvionares, aluvionares, fluviais e marinhos); - aterros. Identificação das amostras e elaboração do perfil geológico geotécnico • Granulometria (areia, argila, silte, etc.): • Táctil-visual • Plasticidade; • Cor (vermelha, roxa, amarelada, etc.) • Origem: • Solos residuais • Solos sedimentares • Aterro • Resistência da camada atravessada • É função do número de golpes e do tipo de solo. • Areias e pedregulhos _ Compacidade • Siltes e argilas _ Rigidez ENSAIOS SONDAGENS A PERCUSSÃO SONDAGEM ROTATIVA • Uso de conjunto motomecanizado: penetração e rotação; • Obtenção de amostras de materiais rochosos; • Barrilete com ponta cortante; • Amostra → testemunho. São usadas quando se chega a uma camada de rocha ou quando no curso de uma perfuração se encontra solo de alta resistência (blocos ou matacões de natureza rochosa). Tem por finalidade obter testemunhos (amostra da rocha) e identificar descontinuidades do maciço rochoso. Durante a execução são feitas as manobras, que são os ciclos de cortes e retirada do barrilete. Para cada manobra, ou seja, a cada metro perfurado é retirado uma amostra, conhecida como testemunho. Esse material deve ser guardado em caixas para que o geólogo possa fazer uma análise técnica e obterinformações que ajude nos critérios de segurança e resistência para o projeto. Considera apenas pedaços de testemunho iguais ou maiores que 10 cm. É um dos índices mais utilizados na qualificação de maciços rochosos. SONDAGEM ROTATIVA RQD (Rock Quality Designation)? Qualidade da rocha RQD % Muita fraca 0-25 Fraca 25-50 Regular 50-75 Boa 75-90 Excelente 90-100 Leva em conta a qualidade da rocha em testemunhos de sondagem. É um índice que mede a percentagem de recuperação da sondagem que considera apenas pedaços de testemunho iguais ou maiores que 10 cm. É um dos índices mais utilizados na qualificação de maciços rochosos. SONDAGEM ROTATIVA SONDAGEM ROTATIVA Este método consiste na retirada apenas do tubo interno após cada manobra de corte de testemunho, não havendo necessidade de remover todas as hastes, tornando nossa operação mais segura e produtiva. Testemunhos AMOSTRAS SONDAGEM ROTATIVA Testemunhos AMOSTRAS Fonte: Universidade Federal do Espírito Santo SONDAGEM ROTATIVA SONDAGEM ROTATIVA SONDAGENS MISTAS “Sondagem mista é um método de investigação que conjuga a sondagem a percussão para o trecho em solo e a sondagem rotativa para o trecho em rocha.” Sondagem mista: percussão + rotativa ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST “O ensaio consiste basicamente na cravação a velocidade lenta e constante de uma haste com ponta cônica, medindo-se a resistência encontrada na ponta e a resistência por atrito lateral.” • Dados fornecidos: resistência de ponta, atrito lateral e poro pressão; • Ábacos → A razão entre o atrito lateral e a resistência de ponta pode ser usada para determinar o tipo de solo atravessado; • Associado a investigação para melhor caracterização do solo atravessado. ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST • Consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que armazena em um computador os dados a cada 2 cm. • O cone alocado nesta bomba hidráulica e penetrado no terreno a uma velocidade de 2 cm por segundo. • O próprio equipamento, por ser hidráulico, crava o cone no terreno e funciona como uma prensa. • Apos cravado ele adquire os dados de forma automática e o próprio sistema captura os índices e faz o registro continuo dos mesmos ao longo da profundidade. Método de execução: ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST Método de execução: O equipamento do cone apresenta um conjunto de células de carga junto a ponta cônica, que permite a medida da resistência de ponta (qc), uma luva de atrito para determinação do atrito lateral do solo e transdutores de pressão capazes de medir a poro pressão do solo. Equipamentos mais leves para investigar solos moles SONDA DO PIEZOCONE No CPT e CPTu: qc= esforço necessário para cravar o cone – resistência de ponta; fs = atrito lateral Inclinômetro dentro da sonda, garante a verticalidade da sonda No CPT não há medidor de pressão e filtro ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST Método de execução: ➢Preparação do cone; ➢Cravação com sistema hidráulico; ➢Penetração a 2,0 cm/s; ➢Registros contínuos (a cada 2cm); ➢Aquisição automática dos dados. • Estratigrafia • Perfil geotécnico • Coeficiente de adensamento (Ch e Cv) • Densidade relativa (Dr) • Resistencia não drenada (Su) • Angulo de atrito efetivo de areias (O) • Historia de tensões (tensão de pré-adensamento, OCR) • Coeficiente de permeabilidade (K) Além dos dados lidos em tempo real durante o ensaio (qc, fs e u), podem-se obter através de correlações as seguintes propriedades: ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST Vantagens: • Cravação quase estática; • Precisão – Confiabilidade do resultado; • Medição da poro pressão; • Rapidez de execução e agilidade dos resultados. Desvantagens: • Falta de experiencia dos profissionais. • Geralmente, e necessário que o terreno tenha condições de acessibilidade para receber o equipamento que pode estar montado sobre um caminhão. Dentro da equipe que acompanha esse procedimento e necessário que haja algum engenheiro geotécnico ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST INTERPRETAÇÃO ERRADA DE BOLETINS DE SONDAGEM NA ELABORAÇÃO DO PERFIL GEOLÓGICO GEOTÉCNICO MATACÕES Na construção civil, esses blocos rochosos criam problemas especialmente em três situações: fundações, encostas naturais e taludes e serviços de terraplenagem.
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