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AULA 04 - SONDAGEM - AULA

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TECNOLOGIA DE 
EXECUÇÃO DE OBRAS
SONDAGENS
Sondagens são procedimentos de engenharia que tem como finalidade a obtenção de
informações de superfícies de uma área limitada, fazendo um análise na sua
estratigrafia do solo nesta mesma área para analisar se ela irá suportar as soletrações
submetidas e os alívios de tensões da edificação.
Na grande maioria dos casos, a avaliação e o estudo das características do subsolo do
terreno sobre o qual será executada a edificação se resume em sondagens de simples
reconhecimento (sondagem à percussão); mas, dependendo do porte da obra, ou se as
informações obtidas não forem satisfatórias, outros tipos de pesquisas poderão ser
executados (por exemplo, poços exploratórios, ensaios de penetração contínua, ensaio
de palheta
SONDAGEM
a) Determinação da extensão, profundidade e espessura das camadas do subsolo até uma
determinada profundidade. Descrição do solo de cada camada, compacidade ou consistência, cor,
textura e outras características perceptíveis;
b) Determinação da profundidade do nível do lençol freático, lençóis artesianos, cor e outras
características perceptíveis;
c) Índice de resistência a penetração (N) a cada metro;
d) Estratigrafia e o perfil geológico das camadas do subsolo;
e) geológico-geotécnica das camadas;
f) Estimativa da espessura das camadas de solos e/ou rochas;
g) Informações sobre a profundidade da superfície rochosa e sua classificação, estado de alteração e
variações;
h) Dados sobre propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos ou rochas → compressibilidade,
resistência ao cisalhamento e permeabilidade;
i) Avaliação das propriedades de engenharia – ensaios de laboratório ou de campo (mais comuns).
SONDAGEM
OBJETIVO
Planejamento das Sondagens
O planejamento de sondagem para uma obra é sempre requerido para determinar o
melhor tipo de sondagem e poderão ser utilizados para a avaliação da subsuperfície.
O conhecimento inicia-se através de uma inspeção no local, onde deverá ser
observado o seguinte:
• Natureza do terreno – tipo de solo, ocorrência de afloramento de rocha, presença
de blocos ou matacões, proximidade de rio, linhas de drenagem;
• Morfologia do terreno – terreno plano, suavemente ondulado, ondulado, terreno
íngreme, encosta natural (talude de corte), área de aterro;
• Presença ou vestígio d’água ou umidade;
• Finalidade da sondagem para uma adequada interação entre a futura obra e o
meio ambiente, tanto em superfície como subsuperfície;
SONDAGENS A PERCUSSÃO
• NBR 6484 - Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de
ensaio;
• NBR 9603 - Sondagem a trado – Procedimento;
• NBR 8039 – Programa de sondagem simples reconhecimento dos solos para
fundações de edifícios.
• NBR 7250 – Identificação e descrição de amostras do solos obtidas em
sondagens de simples reconhecimento dos solos;
• NBR 9604 - Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo com retirada de
amostra deformada e indeformada - Procedimento
• NBR 7181 - Solo - Análise granulométrica - Método de ensaio;
• NBR 13441 - Rochas e solos - Simbologia
NORMAS
SONDAGEM
NBR 6484
Oriente sobre a execução de uma sondagem sobre a apresentação dos resultados
e sobre as dimensões padronizadas do amostrador e do martelado de percusão.
NBR 8036
• Orienta sobre o número de furos;
• Locação dos furos;
• Profundidade a ser sondada.
NORMAS
SONDAGEM
NBR 7250
Oriente sobre as propriedades dos solos e sua classificação em relação ao número de
golpes necessários para a penetração do amostrador.
NBR 6502
Apresenta 226 definições sobre termos usados na geotecnia
NORMAS
SONDAGEM
Tipos de sondagem:
Mecânicas: há perfuração do maciço explorado.
➢ Usados em geral para pequenas profundidades – Ate 100 m.
➢ São chamadas sondagens subsuperficiais.
SONDAGEM
Geofísicas: não há necessidade de perfuração do maciço explorado.
Tipos de sondagem:
➢ Métodos sísmicos e métodos elétricos
➢ Usado para prospecções a grandes profundidades.
➢ Ex: detector de materiais enterrados (metais).
SONDAGEM
SONDAGEM
São aplicadas necessariamente em:
1 - Projetos de prédios e residências de um
pavimento;
2 - Projetos de estradas;
3 - Projetos de barragens;
4 - Projetos de fundações de diversas naturezas;
5 - Projetos portuários.
Os principais processos de investigação do subsolo para fins de projeto de fundações da
estrutura são:
a. Poços;
b. Sondagens a trado;
c. Sondagens a percussão com SPT (muito usada para fundações);
d. Sondagens rotativas (para macicos muitos resistentes);
e. Sondagens mistas (Percussão + Rotativa);
f. Ensaio de cone (CPT);
g. Ensaio pressiométrico (PMT).
Processos de investigação do subsolo
SONDAGEM
Processos de investigação do subsolo
SPT: (standard penetration test): Abreviatura do nome do ensaio pelo qual se
determina o índice de resistência à penetração (N) com amostragem de solo;
N: abreviatura do índice de resistência, a penetração do SPT, cuja determinação
se da pelo número de golpes correspondente a cravação de 30 cm do amostrador-
padrão, após a cravação inicial de 15 cm, utilizando-se corda de sisal para
levantamento do martelo padronizado.
SONDAGEM
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS
• Até 200 m² → 2 furos
• 200 m² a 400 m² → 3 furos
• 1200 m² a 2400 m² → 1 furo para cada 400 m² excedidos de 1200 m²
• Acima de 2400 m² → plano particular da construção
• Estudos de viabilidade → mínimo de 3 sondagens e distância máxima de 100m
Quantidade de furos
ABNT NBR 8036:1983 - Programação de sondagens de simples
reconhecimento dos solos para fundações de edifícios - Procedimento
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS
Quantidade de furos
Locação dos furos: deve cobrir toda a área carregada. A distância entre os furos não deve
ser superior a 30 metros.
O número mínimo de sondagens deve ser:
• 2 (duas) para área de projeção em planta do edifício até 200 m²
• 3 (três) para área de projeto entre 200 m² e 400 m²
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS
Quantidade de furos
Quando da sua locação, cada furo de sondagem (ver NBR 8036) deve
ser marcado com a cravação de um piquete de madeira ou material
apropriado.
Este piquete deve ter gravada a identificação do furo e estar
suficientemente cravado no solo, servindo de referência de nível para a
execução da sondagem e posterior determinação de cota através de
nivelamento topográfico.
Locação do furo e quantidades
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS
INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
MÉTODOS DIRETOS – permitem a observação direta do subsolo ou através de
amostras coletadas ao longo de uma perfuração ou a medição direta de propriedades
in situ – escavação, sondagens e ensaios de campo;
• Resistividade elétrica e sísmica de refração.
MÉTODOS INDIRETOS – as propriedades geotécnicas dos solos são estimadas
indiretamente pela observação a distância ou pela medida de outras grandezas do
solo – sensoriamento remoto e ensaios geofísicos.
• Inspeção in situ → trincheiras, poços;
• Amostragem indeformada → coleta manual, amostradores de parede fina.
• Amostragem deformada → escavação manual, trado, amostradores de
parede grossa.
POÇOS E TRINCHEIRA 
• Os poços de inspeção são executados em terrenos
que permitam a sua escavação, sem escoramento,
atingindo usualmente até 2,00m a 3,00m de
profundidade.
• Os poços são escavados manuais, geralmente são 
escoradas, que avançam até que se encontre o 
nível d’água ou até onde for estável e no (o 
mínimo para permitir o acesso do operário). 
• Trincheira: Seção retangular, mais conhecida
como vala.
Poço 
Trincheira
Os poços permitem um exame do solo nas paredes e no fundo da escavação, e a
retirada de amostras indeformadas tipo bloco ou em anéis.
NBR 9604:2015 – Abertura de
poço e trincheira de inspeção
em solo, com retirada de
amostras deformadas e
indeformadas — Procedimento
POÇOS E TRINCHEIRA 
Amostras indeformadas
POÇOS E TRINCHEIRA 
Amostras indeformadas
POÇOS E TRINCHEIRA 
Amostras indeformadas
POÇOS E TRINCHEIRA 
POÇOS E TRINCHEIRA 
SONDAGENS A TRADO“Sondagem a trado é um método de investigação de solos que utiliza como
instrumento o trado: um tipo de amostrado de solo constituído por lâminas
cortantes, que podem ser espiraladas ou convexas. Tem por finalidade a coleta
de amostras deformadas, determinação da profundidade do nível d'água e
identificação dos horizontes do terreno.”
As sondagens a trado são efetuadas com uma ferramenta chamada trado concha, com
diâmetro de 75mm, 100mm e 150mm, podendo ser usados outros diâmetros. Outro tipo de
trado usual é o helicoidal. Estas sondagens são executadas em solos argilosos ou arenosos
até atingir uma profundidade que é limitada pelo nível d’água ou natureza do terreno. São
utilizadas para coletas de amostras deformadas, identificação do perfil do terreno,
determinação do N.A. Este tipo de investigação está normalizado pela NBR 9603.
SONDAGENS A TRADO
Perfurações executadas com trados manuais;
• Rápida e baratas;
• Não exige equipamentos e mão de obra especializada;
• Profundidade limitada a profundidade do nível d'agua;
• Permite a retirada de amostras deformadas;
• Coloca-se no chão (coberto com uma lona) o material retirado dos furos de
acordo com a profundidade que ele se encontrava.
NBR 9603:2015 – Sondagem a trado – Procedimento
SONDAGENS A TRADO
• Obtém-se somente informações sobre o tipo do material atravessado, não
podendo visualiza-lo como no caso da trincheira;
Iniciam-se com a execução de um furo feito por trado-cavadeira. Início dos serviços.
Abertura da perfuração com o trado concha cavadeira até 1,00 m de profundidade.
SONDAGENS A TRADO
• Trados manuais: são dos tipos cavadeira, torcido, helicoidal, concha.
Limitados a presença de pedregulhos, pedras ou matacões, para solos abaixo
do NA e areias muito compactas. Pode se atingir até 15 m, dependendo da
compacidade dos solos.
SONDAGENS A TRADO
• Trados mecanizados (motor a gasolina): permitem furos de maior diâmetro,
atingir maiores profundidades e atravessar solos mais compactos e rijos.
• A profundidade também está limitada à profundidade d’água, e as amostras
retiradas são deformadas.
SONDAGENS A TRADO
SONDAGENS A TRADO
SONDAGENS A TRADO
Terminada a determinação do primeiro SPT é recolhida
a amostra do primeiro metro inicia-se escavação do
próximo metro de solo. Para isso, desse-se retirar o
conjunto barrilete-haste(s)-peso. Para a escavação, é
utilizado o trado espiral (que torna a perfuração mais
rápida). O trado espiral (2) é empregado até o nível
d’água ser alcançado, devendo ser executado o
procedimento de lavagem.
SONDAGENS A TRADO
SONDAGENS A PERCUSSÃO 
“Sondagem a percussão é um método de investigação
de solo cujo avanço da perfuração por meio de trado ou de
lavagem, sendo utilizada a cravação de um amostrador para a
medida de índices de resistência à penetração, obtenção de
amostras, determinação do nível d'água e execução de vários
ensaios in situ”.
O ensaio consiste na cravação de um amostrador
normalizado, chamado originalmente de Raymond-Terzaghi, por
meio de golpes de um peso de 65 kg caindo de 75 cm de altura.
Anota-se o número de golpes necessários para cravar os 45 cm
do amostrador em 3 conjuntos de golpes para cada 15 cm.
Peso de 65 kg 
SPT – Standard Penetration Test – NBR - 6484
SONDAGENS A PERCUSSÃO 
SONDAGENS A PERCUSSÃO
O resultado do ensaio SPT é o número de golpes necessário para cravar os 30 cm
finais (desprezando-se, portanto, os primeiros 15 cm Para esse tipo de ensaio, as
amostras são retiradas de forma deformada com o amostrador Raymond-Terzaghi.
Quando deseja-se retirar amostras indeformadas para ensaios em laboratório, deve-
se usar o amostrador Shelby. Em casos de solos muitos resistentes, pode-se usar o
amostrador Denison que requer um processo rotativo.
SONDAGENS A PERCUSSÃO 
Vantagens:
• Capazes de ultrapassar e posicionar o nível d'agua;
• O furo pode ser revestido se se apresentar instável;
• Determina o tipo de solo em suas profundidades de ocorrência e atravessa solos mais
resistentes;
• Mede a resistência a penetração do solo;
• Baixo custo e fácil execução;
• Pode ser realizado em locais de difícil acesso.
Desvantagens:
• Não ultrapassam matacões e blocos de rocha;
• Podem ser detidas por pedregulhos ou solos muito compactos;
SONDAGENS A PERCUSSÃO 
Execução:
• Marcar os pontos;
• Montar na posição da
perfuração um cavalete de
quatro pernas, chamado de
tripé;
SONDAGENS A PERCUSSÃO
• Inicia-se a sondagem com o trado Cocha (TC), até o primeiro metro
• Recolher e acondicionar uma amostrar representativa de solo - amostra zero;
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Montar a composição (amostrador + hastes)
e descer no furo até atingir o fundo.
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Colocar a cabeça de bater. Marcar com
giz os 45 cm na haste que está sobrando
para fora do tubo – 15 cm / 15 cm / 15 cm
➢ Erguer o martelo de 65kg com auxilio das cordas e roldanas ate a altura de
75cm e deixar cair em queda livre
➢ Repetir ate a penetração dos 45 cm do amostrador padrão;
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
➢ Contar o número de golpes do martelo necessário para cravação de cada segmento
de 15 cm do total de 45 cm;
EX.: 2 , 5 , 8
15 15 15
➢ Ao terminar a cravação, deve retirar
o amostrador do solo, recolher e
acondicionar a amostrar contida no
amostrador;
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Ao atingir os últimos 15 cm, a perfuração é pausada. Retira-se o conjunto peso-haste(s)
barrilete. O barrilete é desconectado da primeira haste do conjunto, e desmontado em três
partes: bico, corpo e cabeça.
1) Bico – onde é armazenado o material
par aa análise
2) Corpo – onde é armazenado o resto
do material não depositado no bico;
3) Amostra semi-deformada do solo;
4) Cabeça – faz a conexão do corpo do
barrilete com a primeira haste do
conjunto.
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Amostrador padrão
Terzaghi & Peck
Amostrador
padrão Terzaghi
& Peck, com
amostra coletada
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
• Acima do N.A. Coletar no trado.
• Abaixo do N.A. Recuperar na lavagem
ou com o amostrador de janela.
Ao colocar uma nova haste, medir o
seu comprimento e assim controlar a
profundidade da sondagem
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
• Pegue o medidor de N.A. (À pilha
ou de assobio)
• Medir o N.A. a cada 5 durante 30
minutos (no mínimo), até obter 3
leituras iguais
• Se encontrar o nível d'agua a sondagem é
realizada com a utilização do processo de
perfuração por circulação d’agua;
• A agua e injetada na haste que leva na
extremidade o trepano que possui orifícios
laterais e injeta água no solo. A pressão da
agua e movimentos de rotação e percussão
imprimidos fazem com que o trépano
rompa a estrutura do solo.
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Trado de lavagem, para avanço da sondagem
Trépano
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
AVANÇO (PERFURAÇÃO) POR LAVAGEM
Primeiro vamos cravar o revestimento
AVANÇO (PERFURAÇÃO) POR LAVAGEM
• Ligar a bomba
• Aguardar o retorno de água
pela bica de lavagem.
• Os ajudantes puxam o conjunto pela corda;
• Soltam a corda, quando cai a composição, o 
sondador gira a cruzeta cortando o solo.
Verificar se tem mudança de 
camada e anotar.
AVANÇO (PERFURAÇÃO) POR LAVAGEM
• Depois de avançar com a lavagem, retirar a 
composição e descer o amostrador.
Nunca esquecer de conferir, sempre, a 
profundidade do furo.
AVANÇO (PERFURAÇÃO) POR LAVAGEM
• O solo misturado a agua volta a
superfície e é despejado na caixa d'agua.
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
➢ Repetir o procedimento com perfuração a trado helicoidal ou
perfuração com auxilio de circulação de água;
➢ Atingindo o segundo metro, repetir o processo que continua ate
atingir um solo muito resistente ou a profundidade solicitada.Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Avanço do furo:
1. Com trado-concha ate o 1° metro;
2. Com trado helicoidal do 2° metro ate:
• O nível d’agua;
• Avanço do trado for inferior a 50mm após 10min;
• Solo não aderente ao trado.
3. Com trepano com circulação de agua quando não for possível o uso
do trado helicoidal.
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Avanço do furo:
Como geralmente não ocorre penetração exata de 45cm:
1. E registrada a penetração imediatamente superior a 15cm;
2. Conta-se o numero de golpes adicionais para 30cm;
3. Em seguida, conta-se o adicional para o amostrador atingir 45cm.
Exemplo de Registro: 14/18 – 12/12 – 15/15.
(1) (2) (3)
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Golpes / penetração (cm)
Casos especiais:
➢ 1/47, 1/50 → Quando para o 1º golpe do martelo a penetração for superior a
45cm;
➢ 0/23, 0/51 → Se ao apoiar o martelo houver penetração (zero golpes);
➢ 15/7 → Se a penetração for incompleta.
➢ 0/65, 2/40 → Quando exceder significativamente os 45cm ou quando não for
possível distinguir claramente os três intervalos de 15cm.
➢ 0/65, 1/33, 1/20 → Penetração com poucos golpes ultrapassa 45cm.
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Cravação interrompida antes dos 45 cm (penetração incompleta):
• Em qualquer dos 3 segmentos de 15 cm, o numero de golpes ultrapassar 30: 12/16,
30/11
• Um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação: 14/15 – 21/15 – 15/7;
• Não se observar o avanço do amostrador durante a aplicação de 5 golpes sucessivos do
martelo (seguir o processo com método de lavagem): 10/0
Execução:
SONDAGENS A PERCUSSÃO
SONDAGENS A PERCUSSÃO
CONFORME A NORMA
a) IMPENETRÁVEL ACIMA DO NA:
- Dar 5 golpes e não descer nada.
b) IMPENETRÁVELABAIXO DO NA:
- Lavagem por tempo
- Durante 30 minutos, anotar quantos
centímetros desce a composição em cada
período de 10 minutos.
QUANDO PARAR A SONDAGEM?
OBS.: Se passar de 15 cm deve começar o ensaio novamente.
➢ Se em 3 m sucessivos for necessários 30 golpes para
penetração dos 15 cm iniciais do amostrador;
➢ Se em 4 m sucessivos for necessários 50 golpes para
penetração dos 30 cm iniciais do amostrador;
➢ Se em 5 m sucessivos for necessários 50 golpes para
penetração dos 45 cm iniciais do amostrador.
➢ Justificativa geotécnica ou solicitação do cliente.
➢ Quando os avanços da perfuração, por circulação de
agua forem inferiores a 50mm após 10 minutos.
SONDAGENS A PERCUSSÃO
(que equivale a 45/15)
Critérios para paralisação da sondagem:
O boletim de sondagem:
➢ Cota da boca do furo: nem sempre e a cota de 
implantação da obra;
➢ Coordenadas do furo;
➢ Nível d'agua;
➢ Nome do técnico;
➢ Dados do equipamento;
➢ Data e hora do inicio do furo;
➢ Data e hora do fim do furo.
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Planilha de Dados
➢ Não esquecer de anotar no boletim quando a amostra não for recuperada pelo
amostrador, fazendo um círculo em volta do número da amostra.
Ex.: *8*
Se não vier amostra?
➢ Acima do N.A. Coletar no trado.
➢ Abaixo do N.A. Recuperar na lavagem ou com o amostrador de janela.
Como coletar então?
SONDAGENS A PERCUSSÃO
SPT-T
➢ A medida do torque e efetuada ao termino de cada
ensaio de perfuração SPT.
➢ Acopla-se o torquimetro e inicia-se o movimento
da rotação da haste.
➢ O instrumento de leitura e observado e anota o
máximo valor lido.
Índice de torque: E a relação existente entre o valor
do torque, medido em Kgf x m, pelo valor N do SPT
(T/N) → Novas correlações
SPT-T
O ensaio SPT-T é efetuado após a realização de cada ensaio SPT, em concordância com a NBR 6484/2001.
Após cravação do amostrador SPT, retira-se a cabeça de bater, e acopla-se o disco centralizador ao tubo de
revestimento da perfuração, rosqueando-se na sequência o pino adaptador na luva onde anteriormente estava
a cabeça de bater.
Acopla-se então a chave soquete ao torquímetro e os encaixa no pino adaptador. Na sequencia o sondador
inicia o movimento de rotação do conjunto acoplado às hastes, usando o torquímetro como braço de
alavanca, perfeitamente encaixado e na horizontal.
Não havendo ponteiro de arraste no torquímetro, um auxiliar fica encarregado de observar o valor máximo
obtido na operação de torque, indicando ao sondador o valor alcançado.
O que é sondagem a percussão com torque?
Sondagem a percussão com torque ou sondagem SPT-T é um método de investigação geotécnica, pelo qual
se obtém informações importantíssimas a qualquer projeto de construção, acrescentando à sondagem a
percussão SPT a medida do momento de torção do amostrador Raymond após sua cravação no ensaio SPT
(ensaio de penetração padrão).
Sondagem a percussão com torque, (ensaio SPT–T), foi desenvolvido em meados da década de 90, a partir
da idéia de Ranzini (1994), que propôs a medida de torque necessário para romper a adesão solo-amostrador
após execução do ensaio SPT, propondo a utilização da medida de torque para obtenção da resistência
lateral de estacas.
SPT-T
SPT-T
SOLO N COMPACIDADE
Areias e siltes 
arenosos
< 4 Fofa (o)
5 – 8 Pouco compacta (o)
9 – 18 Medianamente compacta (o)
19 – 40 Compacta (o)
> 40 Muito compacta (o)
SOLO N COMPACIDADE
Argilas e siltes 
argilosos
< 2 Muito mole
3 – 5 Mole
6 – 10 Média (o)
11 – 19 Rija (o)
> 19 Dura (o)
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Métodos Semi-empíricos –Correlações com o NSPT
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Métodos Semi-empíricos –Correlações com 
o NSPT
SONDAGENS A PERCUSSÃO
Sondagens a percussão 
Sondagens a percussão 
AMOSTRAS
De acordo com a NBR 6484, no item 6.3.19 - Cada recipiente de amostra deve ser
provido de uma etiqueta, na qual, escrito com tinta indelével, deve constar o
seguinte:
a) designação ou número do trabalho;
b) local da obra;
c) número da sondagem;
d) número da amostra;
e) profundidade da amostra;
f) números de golpes e respectivas penetrações do amostrador.
As amostras representativas das diversas camadas são obtidas por meio do
barrilete amostrador
AMOSTRAS
SONDAGEM
6.3.20 Os recipientes das amostras devem ser acondicionados em caixas ou
sacos, conforme a necessidade, de forma a não abrirem ou rasgarem e
impedindo a mistura de amostras distintas. Nestas caixas ou sacos devem
constar a designação da obra e o número da sondagem; as mesmas devem estar
permanentemente protegidas de sol e chuva.
6.3.21 As amostras devem ser conservadas pela empresa executora, à disposição
dos interessados por um período mínimo de 60 dias, a contar da data da
apresentação do relatório.
SONDAGEM
As amostras devem ser examinadas procurando identificá-las no mínimo através das
seguintes características:
a) granulometria (ver NBR 7181);
b) plasticidade;
c) cor; e
d) origem, tais como:
- solos residuais;
- transportados (coluvionares, aluvionares, fluviais e marinhos);
- aterros.
Identificação das amostras e elaboração do perfil geológico geotécnico
• Granulometria (areia, argila, silte, etc.):
• Táctil-visual 
• Plasticidade;
• Cor (vermelha, roxa, amarelada, etc.)
• Origem:
• Solos residuais
• Solos sedimentares
• Aterro
• Resistência da camada atravessada
• É função do número de golpes e do tipo de solo.
• Areias e pedregulhos _ Compacidade
• Siltes e argilas _ Rigidez
ENSAIOS
SONDAGENS A PERCUSSÃO
SONDAGEM ROTATIVA
• Uso de conjunto motomecanizado: penetração
e rotação;
• Obtenção de amostras de materiais rochosos;
• Barrilete com ponta cortante;
• Amostra → testemunho.
São usadas quando se chega a uma camada de
rocha ou quando no curso de uma perfuração se
encontra solo de alta resistência (blocos ou
matacões de natureza rochosa). Tem por
finalidade obter testemunhos (amostra da rocha)
e identificar descontinuidades do maciço rochoso.
Durante a execução são feitas as manobras, que são os ciclos de cortes e retirada do
barrilete. Para cada manobra, ou seja, a cada metro perfurado é retirado uma
amostra, conhecida como testemunho. Esse material deve ser guardado em caixas
para que o geólogo possa fazer uma análise técnica e obterinformações que ajude
nos critérios de segurança e resistência para o projeto.
Considera apenas pedaços de testemunho iguais ou maiores que 10 cm. É um dos
índices mais utilizados na qualificação de maciços rochosos.
SONDAGEM ROTATIVA
RQD (Rock Quality Designation)?
Qualidade da rocha RQD %
Muita fraca 0-25
Fraca 25-50
Regular 50-75
Boa 75-90
Excelente 90-100
Leva em conta a qualidade da rocha em
testemunhos de sondagem. É um índice que
mede a percentagem de recuperação da
sondagem que considera apenas pedaços de
testemunho iguais ou maiores que 10 cm. É
um dos índices mais utilizados na
qualificação de maciços rochosos.
SONDAGEM ROTATIVA
SONDAGEM ROTATIVA
Este método consiste na retirada apenas do tubo interno após cada manobra de corte
de testemunho, não havendo necessidade de remover todas as hastes, tornando nossa
operação mais segura e produtiva.
Testemunhos
AMOSTRAS
SONDAGEM ROTATIVA
Testemunhos
AMOSTRAS
Fonte: Universidade Federal do Espírito Santo
SONDAGEM ROTATIVA
SONDAGEM ROTATIVA
SONDAGENS MISTAS
“Sondagem mista é um método de investigação que conjuga a 
sondagem a percussão para o trecho em solo e a sondagem 
rotativa para o trecho em rocha.”
Sondagem mista: percussão + rotativa
ENSAIO DE CONE – CPT – CONE
PENETRATION TEST
“O ensaio consiste basicamente na cravação a velocidade lenta e constante de
uma haste com ponta cônica, medindo-se a resistência encontrada na ponta e a
resistência por atrito lateral.”
• Dados fornecidos: resistência de ponta, atrito lateral e poro pressão;
• Ábacos → A razão entre o atrito lateral e a resistência de ponta pode ser
usada para determinar o tipo de solo atravessado;
• Associado a investigação para melhor caracterização do solo atravessado.
ENSAIO DE CONE – CPT – CONE
PENETRATION TEST
• Consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que
armazena em um computador os dados a cada 2 cm.
• O cone alocado nesta bomba hidráulica e penetrado no terreno a uma
velocidade de 2 cm por segundo.
• O próprio equipamento, por ser hidráulico, crava o cone no terreno e funciona
como uma prensa.
• Apos cravado ele adquire os dados de forma automática e o próprio sistema
captura os índices e faz o registro continuo dos mesmos ao longo da
profundidade.
Método de execução:
ENSAIO DE CONE – CPT – CONE
PENETRATION TEST
Método de execução:
O equipamento do cone apresenta um conjunto de células
de carga junto a ponta cônica, que permite a medida da
resistência de ponta (qc), uma luva de atrito para
determinação do atrito lateral do solo e transdutores de
pressão capazes de medir a poro pressão do solo.
Equipamentos mais leves para investigar solos
moles
SONDA DO PIEZOCONE
No CPT e CPTu:
qc= esforço necessário para cravar o cone –
resistência de ponta;
fs = atrito lateral
Inclinômetro dentro da sonda, 
garante a verticalidade da sonda
No CPT não há medidor de pressão e 
filtro
ENSAIO DE CONE – CPT – CONE
PENETRATION TEST
Método de execução:
➢Preparação do cone;
➢Cravação com sistema hidráulico;
➢Penetração a 2,0 cm/s;
➢Registros contínuos (a cada 2cm);
➢Aquisição automática dos dados.
• Estratigrafia
• Perfil geotécnico
• Coeficiente de adensamento (Ch e Cv)
• Densidade relativa (Dr)
• Resistencia não drenada (Su)
• Angulo de atrito efetivo de areias (O)
• Historia de tensões (tensão de pré-adensamento, OCR)
• Coeficiente de permeabilidade (K)
Além dos dados lidos em tempo real durante o
ensaio (qc, fs e u), podem-se obter através de
correlações as seguintes propriedades:
ENSAIO DE CONE – CPT – CONE
PENETRATION TEST
Vantagens:
• Cravação quase estática;
• Precisão – Confiabilidade do resultado;
• Medição da poro pressão;
• Rapidez de execução e agilidade dos resultados.
Desvantagens:
• Falta de experiencia dos profissionais.
• Geralmente, e necessário que o terreno tenha condições de acessibilidade para receber o
equipamento que pode estar montado sobre um caminhão. Dentro da equipe que
acompanha esse procedimento e necessário que haja algum engenheiro geotécnico
ENSAIO DE CONE – CPT – CONE
PENETRATION TEST
ENSAIO DE CONE – CPT – CONE
PENETRATION TEST
ENSAIO DE CONE –
CPT – CONE
PENETRATION TEST
INTERPRETAÇÃO ERRADA DE BOLETINS DE SONDAGEM 
NA ELABORAÇÃO DO PERFIL GEOLÓGICO GEOTÉCNICO
MATACÕES
Na construção civil, esses blocos rochosos
criam problemas especialmente em três
situações: fundações, encostas naturais e
taludes e serviços de terraplenagem.

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