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Origem e evolução da vida

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→ Hipóteses: 
1. Criação divina: Deus criou todas as coisas 
e a fé não necessita de provas. 
2. Origem extraterrestre (Panspermia ): a 
vida se originou fora da terra e chegou a ela 
em forma de “esporos ” trazidos por meteoritos 
que se desenvolveram nas condições 
favoráveis da Terra . O planeta recebe 
diariamente centenas de pequenos meteoritos 
(NASA tem coleção ). É uma das hipóteses 
para a extinção dos dinossauros , que é 
atribuída a um grande meteoro que atingiu 
nosso planeta na região do Golfo no México. 
3. Origem por evolução química (A MAIS 
ACEITA ): formulada em 1920 , os seres são 
resultados da combinação de moléculas 
orgânicas que teriam se formado na atmosfera 
primitiva e depois nos oceanos , a partir de 
moléculas inorgânicas. 
→ Teorias: 
• 3.1 – Idade da terra : 4,5 bilhoes de anos , a 
crosta terrestre se formou a 2,5 bilhoes de 
anos. 
– A atmosfera não tinha O2 nem nitrogênio , a 
composição era de amônia (NH3), metano (
CH4), hidrogênio (H2) e vapor d’agua (H2O). 
– A medida que as temperaturas na Terra 
foram diminuindo , o vapor de água se 
condensava e caía sobre a crosta e 
evaporava. Isso favoreceu o ciclo de chuvas e 
ocorrência de descargas elétricas . A 
combinação entre as descargas e a radiação 
ultravioleta modificou as ligações químicas das 
moléculas da atmosfera formando novas 
substâncias, como os aminoácidos (moléculas 
orgânicas). 
– A água das chuvas arrastava estes 
aminoácidos para a crosta terrestre . As 
moléculas foram se unindo e formaram 
cadeias de aminoácidos , os proteinoides . 
Estas substâncias foram se acumulando em 
mares primitivos, que viraram sopas nutritivas, 
ricas em matéria orgânica. Desta forma, houve 
uma intensa agregação de moléculas 
orgânicas formando coacervatos (agregação 
de moléculas de grande estabilidade). 
– Estes coacervados possuíam a capacidade 
de absorver materiais de meio. E durante 
muito tempo houve reações químicas dentro 
dos coacervados por catalise via enzimas. 
– Provavelmente, os primeiros seres vivos 
surgiram a partir de sistemas organizados, 
como os coacervados, a partir da reprodução 
e regulação interna. 
As ideias de Oparin e Haldane foram 
confirmadas por Miller e Urey: 
 
• Teoria da geração espontânea 
(abiogênese): seres vivos surgem a partir de 
matéria inanimada. O maior defensor dessa 
teoria foi Aristóteles. 
• Teoria da biogênese: ser vivo surge a partir 
de outro ser pré-existente. Teoria reforçada 
pelos experimentos de Redi, Needham-
Spallanzani e Pasteur 
Experimento de Redi: 
 
Origem e evolução da vida
Experimento Pasteur: 
 
→ Teorias de Evolução: 
• Fixismo: do séc. XVIII, cada espécie teria 
surgido de maneira independente e 
permaneceria sempre com as mesmas 
características 
• Lamarckismo: contraria as ideias fixistas. 
Defendia que os organismos atuais surgiram 
de outros mais simples e teriam uma 
tendência a se transformar, gradualmente, em 
seres mais complexos (evoluídos). Os seres 
mais simples poderiam surgir por geração 
espontânea e sua evolução seria guiada por 
necessidades internas dos organismos. 
– Se tem 2 mecanismos de transformação: 
→ Lei do uso e desuso: um órgão 
desenvolvia-se com o uso e atrofiava-se com o 
desuso. Assim, a língua comprida do 
tamanduá ou do camaleão teriam se 
desenvolvido em resposta as suas 
necessidades alimentares e de uso de órgão. 
→ Lei da herança das características 
adquiridas: o caráter seria transmitido aos 
descendentes. Assim, um halterofilista 
desenvolveria seus músculos com exercícios e 
essa característica passaria a seus filhos. 
• Darwinismo: todos os organismos 
descendem, com modificações de ancestrais 
comuns. A seleção natural atua sobre as 
variações individuais favorecendo as mais 
aptas 
→ Princípios básicos das ideias evolutivas 
por seleção natural: 
- Os indivíduos de uma mesma população não 
são idênticos. Há variações em todos os 
caracteres. 
- Mesmo que os organismos tenham grande 
capacidade de reprodução, nem todos chegam 
a fase adulta. 
- O tamanho das populações é constante ao 
longo das gerações. Portanto, esta constância 
tem um preço: grande disputa pela vida entre 
os descendentes, porque poucos alcançarão a 
maturidade. 
- Aquele mais adaptado as variações do 
ambiente tem + chance de sobreviver e deixar 
descendentes com estas adaptações. 
- Ao longo das gerações, a atuação da seleção 
natural sobre os indivíduos da população 
propicia a adaptação destes ao meio e pode 
levar ao surgimento de novas espécies. 
→ Teorias sintéticas de evolução: os 
principais fatores que atuam sobre o conjunto 
de genes de uma população são: mutação, 
recombinação genética (permutação), 
migração, seleção natural e deriva genética. 
• Mutação: fonte primária de variabilidade. 
Não ocorre para adaptar o individuo ao 
ambiente. Elas ocorrem ao acaso e, por 
seleção natural, são mantidas quando 
adaptativas (positivas) ou eliminadas (quando 
negativas). Há também mutações gênicas que 
são neutras. As mutações podem ocorrer em 
células somáticas ou em células germinativas. 
• Migração: corresponde aos processos de 
entrada (imigração) ou saída (emigração) de 
indivíduos de uma população. A imigração, 
chegada de novos indivíduos, pode introduzir 
novos genes na população, o que aumenta a 
variabilidade genética. Com a emigração, 
normalmente há redução da variabilidade 
genética da população. A migração permite 
que se estabeleça fluxo gênico entre 
populações distintas. 
• Seleção natural: atua permanentemente 
sobre todas as populações. Mesmo em 
ambiente estáveis e constantes, a seleção 
natural, que age de forma estabilizadora, está 
presente eliminando os fenótipos desviantes. 
A seleção atua sobre os fenótipos que 
resultam da interação entre genótipo e 
ambiente. Portanto, o ambiente não 
representa um sistema constante e estável, 
quer ao longo do tempo quer ao longo do 
espaço, o que determina interações diferentes 
entre os organismos e o meio. 
• Deriva genética: corresponde a processos 
aleatórios que reduzem a variabilidade 
genética de uma população sem relação com 
a maior ou menor adaptabilidade de 
indivíduos. A deriva é um processo totalmente 
ao acaso. 
→ Tipos de deriva genética: 
- Efeito gargalo: redução de população inicial 
em uma ou mais populações pequenas; 
- Princípio fundador: estabelecimento de 
uma nova população a partir de poucos 
indivíduos que emigram de uma população 
original. Trata-se de uma das maneiras mais 
comuns de dispersão de inúmeras espécies 
animais e também de origem de espécies. 
→ Seleção artificial: reprodução de apenas 
algumas plantas e animais com características 
desejáveis. Exemplo: raças de animais 
domésticos; vários vegetais foram 
selecionados a partir da mostarda silvestre 
(repolho, brócolis, repolho crespo, couve-flor e 
couve rábano).

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