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Resumo de Documentos Legais do Estado de São Paulo referentes à Educação Especial Compilação feita por Profa. Dra. Maria Luisa Sprovieri Ribeiro, Profa. Dra. Nely Garcia, Profa. Dra.. Shirley Rodrigues Maia e Profa. Ms. Walkíria de Assis Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Lei Estadual nº 10.038 de 5/02/1968 Capítulo V –Educação de Excepcionais – Artigo 64 Artigo 65 Artigo 66 - a educação de excepcionais visa ao atendimento especial à criança e ao adolescente deficiente ou superdotado quando não convier que se enquadre no processo comum de ensino. - o Conselho Estadual de Educação fixará normas para a educação de excepcionais. - o pessoal técnico e administrativo destinado ao atendimento de excepcionais deverá habilitar- se para esse fim em cursos especiais. Salienta-se a expressão utilizada “educação de excepcionais” como também a exigência de habilitação específica para o pessoal técnico e administrativo. (comentário do Prof. Dr. Mazzotta). Lei Estadual nº 10.125 de 4/06/1968 Institui o Código de Educação do Estado de São Paulo Artigo 6º Artigo 11 - a educação é direito e dever de cada indivíduo e a todos será assegurada, na medida da respectiva capacidade, igual oportunidade de recebê-la. - consagrará variedade de cursos, flexibilidade de currículos e articulação horizontal e vertical dos diversos graus e ramos do ensino, para atender as diferenças individuais dos educandos, inclusive dos excepcionais. Decreto nº 52.324 de 1º/12/1969 Inclui uma Divisão de Orientação Técnica, constituída por 4 Serviços de Ensino: Pré-primário, Primário, Educação Supletiva e Educação Especial. - dá nova estrutura ao Serviço de Educação Especial. Deliberação nº 13/73 do Conselho Estadual de Educação (CEE) de SP Com fundamento no Art.9º da Lei 5.692/71 e à vista da Indicação do CEE nº 115/73 - fixa normas gerais para a educação dos excepcionais (aqueles que devido a condições físicas, mentais, emocionais ou socioculturais, necessitam de processos especiais de educação). - estabelece condições para classificação de um aluno excepcional, diretrizes para elaboração de currículo pleno de educação especial. - determina a necessidade de professor devidamente habilitado para atuar na educação especial. - revela a opção pelo atendimento integrado no regime comum de ensino, estabelecendo que o regime especial é para os alunos que não podem se beneficiar dos recursos integrados. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Deliberação nº 15/73 do CEE (SP) Dá nova redação ao Art.8º da Deliberação 13/73 “A Educação Especial deve ser ministrada por professor com a formação estabelecida no Art.30 da Lei 5692/71 e com habilitação específica para o ensino de excepcionais obtida em nível superior.” Decreto nº 7.510 de 29/01/1976 Reorganização da Secretaria Estadual de Educação, passando a ter uma Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP) CENP, órgão técnico normativo que inclui dois Serviços de Educação Especial, um subordinado à Divisão de Currículo e outro, à Divisão de Supervisão, cada Serviço possui duas Equipes Técnicas. Resolução S.E. nº 247 de 30/09/1986 e republicada no D.O.E. em 24/12/1986 (São Paulo) Com fundamento no art.9º da Lei Federal 5.692/71, à vista de Deliberação CEE nº 13/73 Art. 1º e 2º Art. 3º Art. 4º ao 9 Dispõe sobre a Educação Especial nas escolas estaduais de 1º e 2º graus: - caracterização dos excepcionais por profissionais; - atendimento educacional especializado; - formas de atendimento:classes especiais, salas de recursos, unidades de ensino itinerante, classe comum ou formas combinadas. Portaria Conjunta CENP/CEI/COGSP/DAE Art. 1º Dispõe orientação para atendimento à demanda escolar de Educação Especial: - criação de classe para funcionar como classe especial, sala de recursos, unidade de ensino itinerante. Art. 2º ao 10 - número mínimo de alunos/classe e faixa etária a ser atendida; Art. 6º - criação de classes especiais para funcionar em hospitais; Art. 11 Art. 14 Art. 15 Art. 16 - número máximo de alunos/classe; - transferência de classe especial; - atendimento a superdotados; - avaliação por profissionais credenciados, equipe interdisciplinar precedida de avaliação pedagógica; Instrução DAE/SE - caracterização do escolar para fins de atendimento pela Educação Especial. Constituição Estadual (1989) Capítulo III, Seção I – Da Educação Art.239, § 2º Atendimento especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Art. 245 - prática de esportes individuais e coletivos, levando em conta as necessidades dos portadores de deficiência. Art. 250, § 2º - assegurada a formação de docentes para atuarem na educação de portadores de deficiências. Capítulo VII Seção I - assegura proteção especial à criança, ao adolescente, ao idoso e aos portadores de deficiência. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Lei estadual nº 10. 383 de 10/10/1998 Institui o dia do deficiente auditivo no estado de São Paulo. - fica instituído o último domingo do mês de setembro de cada ano. Deliberação nº 5/00 do Conselho Estadual de Educação de São Paulo Fundamenta- se na: LDB nº 9394/96; Art.58, §.1º e 2º; Art.59, incisos I,II,III,IV,V; Art.60, parágrafo único; Art. 2º, inciso XXII da Lei Estadual 10.403/71, Indicação CEE nº 12/99. Fixa normas para a educação de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na educação básica do sistema estadual de ensino. Resolução SE 95 de 21/11/2000 (Estado de São Paulo) Fundamenta-se nas: Constituição Federal e Estadual;LDBEN 9.394/96; ECA; Indicação CEE 12/99; Deliberação 05/00 do CEE: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas da rede estadual de ensino. Art. 1º - conceituação do alunado com necessidades educacionais especiais Art. 2º §. 1º e 2º - matrícula, encaminhamento e classificação dos alunos com necessidades especiais Art. 3º e 4º - avaliação pedagógica dos alunos com necessidades especiais Art. 6º - terminalidade específica. Resolução SE 95/00 Art. 7º , Art. 8º, parágrafo único, incisos I,II Art. 9º , incisos I,II e III Art. 10, incisos I,II,III,IV e parágrafo único - organização e implementação dos SAPEs – Serviços de Apoio Pedagógico Especializado. Art. 11 - classificação dos docentes habilitados para trabalharem nos SAPEs Art. 12 Art. 13 Art. 14, incisos I,II e III - funções do professor de Educação Especial - atendimento itinerante - procedimentos cabíveis às Diretorias de Ensino. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Lei 10.685 de 30/11/2000 (Lei Estadual) Dispõe sobre o acompanhamento educacional da criança e do adolescente internados para tratamento de saúde. - assegura à criança e ao adolescente, regularmente matriculados em estabelecimento de ensino fundamental, o acompanhamento educacional durante o período de internação para tratamento de saúde. A Lei não prevê atendimento às crianças da educação infantil e nem àquelas que ainda não foram matriculadas no sistema educacional, além de não exigir formação profissional específica para o docente que for realizar esse atendimento. (comentário de Profª Ms. Walkíria de Assis) Lei Estadual nº 10.958 de 27/11/2001 Oficializa a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências - reconhecida oficialmente a LÍBRAS e os demais recursos de expressão a ela associados, como meio de comunicação objetiva e de uso corrente da comunidade surda. Por recursos de expressão associados à LÍBRAS entende-se comunicação gestual e visual com estrutura gramatical própria, cuja singularidade possa ser incorporada ao acervo cultural da Nação. Resolução SE 61 de 5/04/2002 Dispõe sobre as ações referentes ao Programa de Inclusão Escolar. - cria o Centro de Apoio Pedagógico Especializado(CAPE) que amplia as ações desenvolvidas pelo CAP/DV (1º Centro implantado no Brasil em 1994). - CAPE gerencia e operacionaliza todas as demandas de educação especial, visando apoiar a inclusão de alunos com necessidades especiais decorrentes de deficiências sensoriais, físicas ou mentais; síndromes; transtornos no processo de ensino e de aprendizagem por superdotação/altas habilidades e doenças que requerem hospitalização. - o Centro também é responsável pela orientação às Diretorias de Ensino e pela educação continuada aos profissionais da rede estadual de ensino. Deliberação CEE nº 59/2006 Estabelece condições especiais de atividades escolares de aprendizagem e avaliação, para discentes cujo estado de saúde as recomende. O Conselho Estadual de Educação, no uso de suas atribuições legais, nos termos do Artº 2º, Inciso I, da Lei Estadual nº 10403, de 06 de julho de 1971 e considerando o que consta na Indicação CEE nº 60/2006, aprovada na Sessão Plenária de 16/8/2006, referente às condições especiais das atividades escolares de aprendizagem e avaliação, para alunos cuja saúde não lhes permita o cumprimento das obrigações regimentais. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Deliberação CEE nº 68/2007 e Indicação CEE nº 70/2007 CEB publicadas no DOE de 19/7/2007 Fixa normas para a educação de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, no sistema estadual de ensino. Delibera: Art. 1º - A educação, direito fundamental, público e subjetivo da pessoa, na modalidade especial, é um processo definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente, para apoiar, complementar e suplementar o ensino regular, com o objetivo de garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais. - Revogando-se a Deliberação CEE nº 5/2000 e disposições em contrário. Resolução SE nº 11 de 31/01/2008 Dispõe sobre a educação escolar de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas. - o atendimento escolar de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais será preferencialmente, em classes comuns da rede regular de ensino com apoio de serviços especializados organizados na própria ou em outra unidade escolar, ou, ainda, em centros de apoio regionais. Art. 1º - considera quem são os alunos com necessidades educacionais especiais. Art. 2º - os alunos com n.e.e. ingressantes ou que venham transferidos serão matriculados em classes comuns, exceto casos cuja situação específica não permita inclusão direta; - o encaminhamento para os SAPEs será após a avaliação pedagógica. Art. 3º - o atendimento escolar poderá contar c/ apoio de professores especializados quanto aos aspectos físicos, motores, visuais, auditivos e psicossociais e de profissionais da saúde. Art. 4º - acompanhamento por fichas de observação periódica e contínua em conformidade com os Anexos I, II e III. Art. 5º - alunos com deficiências com severo grau de comprometimento deverão ser encaminhados para instituições especializadas conveniadas com a SE. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Resolução SE nº 11 de 31/01/2008 Art. 6º -terminalidade específica de determinada série para os alunos com deficiência mental ou grave deficiência múltipla. A terminalidade prevista somente poderá ocorrer em casos plenamente justificados mediante relatório de avaliação pedagógica, com a participação e a anuência da família, com pareceres das autoridades da U.E e da Diretoria de Ensino (Res.SE 31/03/2008) Art. 7º - solicitação de SAPE pela UE, anuência pela DE e Coordenadoria de Ensino. Art. 8º - os SAPEs serão implementados por meio de professores especializados em sala de recursos ou na forma de itinerância. Art. 9º - os alunos que não puderem ser incluídos em decorrência de severas deficiências e/ ou transtorno invasivo do desenvolvimento, em caráter de excepcionalidade e transitoriedade, poderão ter atendimento em classe regida por professor especializado. O tempo de permanência nessa classe dependerá de avaliação multidisciplinar. Art. 10º - organização dos SAPEs nas UEs. Art. 11º - organização dos SAPEs sob a forma de salas de recursos. Art. 12º - docentes deverão ter formação na área da n.e.e. Art. 13º - funções do professor de Educação Especial. Art. 14º - funções do professor de Educação Especial. Art. 15º - funções da D.E. em relação aos SAPEs. Art. 16º - as situações não previstas na resolução serão analisadas e encaminhadas por representantes da CENP/CAPE, COGSP e/ou CEI e DES envolvidas. Resolução SE nº31, de 24/03/2008 Altera dispositivo da Resolução SE nº 11, de 31 de janeiro de 2008. A terminalidade somente poderá ocorrer em casos plenamente justificados mediante relatório de avaliação pedagógica, com a participação e a anuência da família, com parecer do Conselho de Classe e Série aprovado pelo Conselho de Escola e visado pelo Supervisor de Ensino, responsável pela Unidade Escolar e pela Educação Especial, na Diretoria Regional de Ensino. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Lei nº 12.907 de 15/04/2008. Consolida a legislação relativa à pessoa com deficiência no Estado de São Paulo. - estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. - define acessibilidade, barreiras e ajudas técnicas. - promover a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecer mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização às pessoas com deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, para garantir- lhes o direito de acesso à informação, comunicação, trabalho, educação, transporte, cultura, esporte e lazer; - implementar a formação de profissionais intérpretes de escrita Braille, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa com deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação - serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens adotarão plano de medidas técnicas com o objetivo de permitir o uso da linguagem de sinais ou outra subtitulação, para garantir o direito de acesso à informação das pessoas com deficiência auditiva, na forma e no prazo previstos em regulamento. - dispõe sobre as ajudas técnicas. Resolução SE nº 38 de 19/6/2009 Dispõe sobre a admissão de docentes com qualificação na Língua Brasileira de Sinais - Libras, nas escolas da rede estadual de ensino, à vista das disposições da Lei nº 10.098/2000, da Lei nº 10.436/2002, do Decreto Federal nº 5.626/2005. - as unidades escolares da rede estadual de ensino incluirão em seu quadro funcional docentes que apresentem qualificação e proficiência em Libras, que atuarão na condição de interlocutor dos professores e dos alunos surdos, nas classes e/ ou nas séries do ensino fundamental e médio, inclusive da educação de jovens e adultos; - o docente interlocutor será admitido como Professor Educação Básica I (PEB I) Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Portaria Conjunta CENP/ COGSP/ CEI, de 6/7/2009 Dispõe sobre a Terminalidade Escolar Específica de alunos com n e e na área da deficiência mental, das escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas, à vista do disposto na Res. SE nº 11, de 31/01/2008, alterada pela Res. nº 31 de 24/03/ 2008. Artigos 1, 2 e 3 Art. 4º Art. 5º Art. 6º Art. 7º Art. 8º Art. 9º - Terminalidade Escolar Específica, a certificação de estudos correspondenteà conclusão de ciclo ou de determinada série do ensino fundamental; - somente poderá ocorrer em casos plenamente justificados, devendo se constituir em um acervo de documentação individual do aluno que deverá contar com um relatório circunstanciado e outros documentos (Anexos I, II e III, da presente Portaria); - somente poderá ser expedido ao aluno com idade mínima de 16 (dezesseis) anos e máxima de 21 (vinte e um) anos; - atribuição do Professor de SAPE; - atribuição de outros Professores; - atribuições Diretor; - atribuições dos Supervisores; - atribuições Diretoria de Ensino; - situações não previstas- grupo de trabalho Resolução SE - 72, de 9-10-2009 Estabelece orientações e procedimentos para a celebração de convênios com instituições, sem fins lucrativos, atuantes em educação especial, e dá providências correlatas. A Secretaria da Educação firmará convênio, em regime de cooperação, com instituições particulares, sem fins lucrativos, que comprovadamente ofereçam atendimento a educandos com graves deficiências, que não puderem ser beneficiados pela inclusão em classes comuns do ensino regular. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Resolução SE Nº 27, de 9-5-2011 Disciplina a concessão de transporte escolar para assegurar aos alunos o acesso às escolas públicas estaduais Artigo 4º - O transporte escolar, com presença de monitor, será fornecido ao aluno com necessidades educacionais especiais, que não apresente desenvolvidas condições de mobilidade, locomoção e autonomia no trajeto casa/escola/casa, ou seja: I - cadeirante ou deficiente físico com perda permanente das funções motoras dos membros, que o impeça de se locomover de forma autônoma; II - autista, com quadro associado de deficiência intelectual moderada ou grave, suscetível de comportamentos agressivos e que necessite de acompanhante familiar; III - deficiente intelectual, com grave comprometimento e com limitações significativas de locomoção; IV - surdocego, com dificuldades de comunicação e de mobilidade; V – aluno com deficiência múltipla que necessite de apoio contínuo; VI - cegos ou com visão subnormal, que não apresente autonomia e mobilidade necessárias e suficientes para se localizar e percorrer, temporariamente, o trajeto casa/escola/casa. Decreto nº 57.141, de 18 de julho de 2011 Reorganiza a Secretaria Estadual de Educação e dá providências correlatas A Pasta passa a ter 5 novas coordenadorias. Este decreto e suas Disposições Transitórias entram em vigor na data de sua publicação, ficando, a partir de 31 de dezembro de 2011, revogadas as disposições em contrário. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Resolução SE nº14, de 7/02/2012 (cuidador) Dispõe sobre a celebração de convênio com entidades de fins não econômicos, para proporcionar atendimento e apoio a alunos com deficiência, matriculados em escolas da rede estadual de ensino, e dá providências correlatas Art. 1º - A Secretaria da Educação firmará convênio com entidades de fins não econômicos, objetivando proporcionar atendimento e apoio necessários para garantir acesso e permanência nas escolas da rede estadual de ensino a alunos que apresentem limitações motoras e outras que lhes acarretem dificuldade de caráter permanente ou temporário no autocuidado, impedindo-os de realizar, dentre outras, atividades relacionadas a: I - alimentação; II - higiene bucal e íntima; III - utilização de banheiro; IV - locomoção; V - administração de medicamentos. Parágrafo único – para a administração de medicamentos constantes de prescrição médica, necessária se faz a autorização expressa dos pais ou responsáveis pelo aluno, salvo nas hipóteses em que essa atividade seja privativa de enfermeiro, de acordo com disposição específica da legislação pertinente. Deliberação CEE nº 112 de 03 de março de 2012 Estabelece normas para a formação de docentes em nível de especialização, para o desenvolvimento de atividades com pessoas com necessidades especiais, no sistema de Ensino do Estado de São Paulo. O Conselho Estadual de Educação de São Paulo, com fundamento no Inciso XIX do Artigo 2º, da Lei Estadual nº 10.403, de 06 de julho de 1971 e considerando o que dispõe a Indicação CEE nº 78/2008, a Indicação CEE nº 95/2009, bem como a Indicação CEE nº 113/2012, delibera. Art. 8º - Esta Deliberação entra em vigor na data da publicação da sua homologação, pela Secretaria de Estado da Educação, revogando-se as disposições em contrário, em especial a Deliberação CEE nº 94/2009. Resolução SE nº 81, de 7-8-2012 Dispõe sobre o processo de aceleração de estudos para alunos com altas habilidades/ superdotação na rede estadual de ensino e dá providências correlatas Destaque para Artigo 7º - Caberá ao Grupo de Trabalho constituído por representantes da CAPE/CAESP/CGEB e aos gestores das Diretorias de Ensino, quando necessário, a análise e a tomada de decisão dos casos não previstos na presente resolução. Artigo 8º – Caberá à Coordenadoria de Gestão da Educação Básica –CGEB baixar instruções complementares que se façam necessárias ao cumprimento do disposto na presente resolução. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Resolução Conjunta da SEDPcD, SES, SEE, SEDS, SEERT, SEELJ, SEC, SEJDC, SEDECT nº 01, de 14/02/2013 Programa Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência Intelectual OS SECRETÁRIOS DE ESTADO dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento Social, do Emprego e Relações de Trabalho, do Esporte, Lazer e Juventude, da Cultura, da Justiça e Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, resolvem, por meio desta Resolução Conjunta: Artigo 1º. A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento Social, do Emprego e Relações de Trabalho, do Esporte, Lazer e Juventude, da Cultura, da Justiça e Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia definirão e adotarão os princípios e diretrizes do Programa Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência Intelectual. Artigo 2º. Os princípios do Programa Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência Intelectual Resolução SE nº 32, de 17 de maio de 2013 Dispõe sobre as atribuições do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE, em diretorias de ensino, e dá providências correlatas. O Secretário da Educação, com fundamento no disposto no artigo 122 do Decreto nº 57.141, de 18 de julho de 2011, resolve: - as atribuições do Centro de Atendimento Especializado (CAES) serão exercidas pelo Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE; - as atribuições descentralizadas do CAPE serão exercidas em 15 diretorias de ensino mediante um Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico; - a equipe multiprofissional responsável pelas atribuições descentralizadas será constituída por psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicopedagogo e demais profissionais técnicos responsáveis pelas ações para a inclusão dos alunos no ensino regular; - caberá à CGEB, por meio do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado, garantir suporte técnico-pedagógico a cada CAPE regional. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Resolução SE nº 61, de 11 de novembro de 2014 Dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino O Secretário da Educação, com fundamento nas disposições dos artigos 58, 59 e 60 da Lei Federal 9.394/96, na Política Nacional de Educação Especial em sua perspectiva da Educação Inclusiva, na Resolução Conjunta SEDPCD/SES/SEE/SEDS/SEERT/ SEELJ/SEC/SEJDC/SEDECT 01/13, no Decreto 60.075/14, alterado pelo Decreto 60.328/14, que observa o disposto na Deliberação CEE 68/07, resolve: - fica assegurado ao público-alvo da educação especial o direito à matrícula em classesou turmas do Ensino Fundamental ou Médio, de qualquer modalidade de ensino e o Atendimento Pedagógico Especializado (APE); - o APE dar-se-á em Salas de Recursos, em Classe Regida por Professor Especializado (em caráter de excepcionalidade) ou por meio de Atendimento Itinerante; - o docente que atuar no APE deverá ter formação na área da necessidade educacional especial, exigida para cada área; - para apoio aos alunos a escola também poderá contar com: professor interlocutor da LIBRAS/Língua Portuguesa, professor instrutor/mediador e cuidador; - ficam revogadas as disposições em contrário, em especial, as Resoluções SE 11, de 31-1-08, e SE 31, de 24-3-08. Resolução nº 29 de 23 de junho de 2015 Dá nova redação ao artigo 10 da Resolução SE 61, de 11-11- 2014, que dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino. Trata do professor interlocutor para alunos surdos; professor interlocutor para alunos surdocegos e de cuidadores para alunos com deficiência e que não apresentam independência ou autonomia para realizar atividades de higiene, alimentação e locomoção. Resolução SE nº 8 de 29 de janeiro de 2016 Dispõe sobre a atuação de docentes com habilitação/ qualificação na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, nas escolas da rede estadual de ensino, e dá providências correlatas Esta resolução está fundamentada na legislação que regula e regulamenta a Língua Brasileira de Sinais – Libras, considerando a necessidade de assegurar atendimento adequado ao aluno com deficiência auditiva, surdo ou surdocego, proporcionando-lhe acesso aos conteúdos curriculares desenvolvidos em ambientes escolares. Documentos Legais Natureza da Publicação Conteúdos / Comentários Resolução SE nº 25 de 01 de abril de 2016, publicada no DOE de 02/04/2016 Dispõe sobre atendimento escolar domiciliar a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique permanência prolongada em ambiente domiciliar, e dá providências correlatas. Esse atendimento escolar destina-se à criança e ao adolescente com afecções de natureza contínua, ou de longa duração, assim como aquelas cujas manifestações se apresentem descontínuas e intermitentes, às de caráter não repetitivo e às de cunho circunstancial, todas devidamente comprovadas por relatório médico, impedindo os alunos de frequentar as aulas regulares, por um período mínimo de 6 (seis) meses. Acredito que o atendimento domiciliar deva ser dado antes de 6 meses para facilitar a reinserção do aluno em sua escola de origem. (Profa. Walkíria de Assis) Fontes: 1- Compilação feita em agosto de 2001 pelas Profªs Lea Beatriz de Castro Victorazzo e Maria Lúcia Massola, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo; 2- Livro - Educação Especial no Brasil: histórias e políticas públicas. Autor: Marcos José da Silveira Mazzotta. São Paulo: Ed. Cortez, 1996. 3- Site da Secretaria Estadual de Educação: http://www.educacao.sp.gov.br. 4- Livro – Direito à educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais: orientações e marcos legais. Org e coord. Marlene de Oliveira Gotti et. al. Brasília: MEC/SEESP, 2004. 5- Site: http://www.mj.gov.br/corde/ 6- A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência (comentada). 7- Legislação federal básica na área da pessoa portadora de deficiência (CORDE, 2007)
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