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Resumo de Documentos Legais do Estado de São Paulo

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Resumo de Documentos Legais do Estado de São Paulo 
referentes à Educação Especial
Compilação feita por Profa. Dra. Maria Luisa Sprovieri Ribeiro, Profa. Dra. Nely Garcia, 
Profa. Dra.. Shirley Rodrigues Maia e Profa. Ms. Walkíria de Assis
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Lei Estadual 
nº 10.038 de 
5/02/1968
Capítulo V –Educação 
de Excepcionais 
– Artigo 64
Artigo 65
Artigo 66
- a educação de excepcionais visa ao atendimento 
especial à criança e ao adolescente deficiente 
ou superdotado quando não convier que se 
enquadre no processo comum de ensino.
- o Conselho Estadual de Educação fixará 
normas para a educação de excepcionais.
- o pessoal técnico e administrativo destinado 
ao atendimento de excepcionais deverá habilitar-
se para esse fim em cursos especiais.
Salienta-se a expressão utilizada “educação 
de excepcionais” como também a exigência de 
habilitação específica para o pessoal técnico e 
administrativo. (comentário do Prof. Dr. Mazzotta).
Lei Estadual 
nº 10.125 de 
4/06/1968
Institui o Código de 
Educação do Estado 
de São Paulo
Artigo 6º
Artigo 11
- a educação é direito e dever de cada indivíduo e 
a todos será assegurada, na medida da respectiva 
capacidade, igual oportunidade de recebê-la.
- consagrará variedade de cursos, flexibilidade 
de currículos e articulação horizontal e 
vertical dos diversos graus e ramos do ensino, 
para atender as diferenças individuais dos 
educandos, inclusive dos excepcionais.
Decreto nº 
52.324 de 
1º/12/1969
Inclui uma Divisão de 
Orientação Técnica, 
constituída por 4 
Serviços de Ensino: 
Pré-primário, Primário, 
Educação Supletiva e 
Educação Especial.
- dá nova estrutura ao Serviço de Educação Especial.
Deliberação 
nº 13/73 do 
Conselho 
Estadual de 
Educação 
(CEE) de SP
Com fundamento no 
Art.9º da Lei 5.692/71 
e à vista da Indicação 
do CEE nº 115/73
- fixa normas gerais para a educação dos 
excepcionais (aqueles que devido a condições 
físicas, mentais, emocionais ou socioculturais, 
necessitam de processos especiais de educação).
- estabelece condições para classificação de um 
aluno excepcional, diretrizes para elaboração 
de currículo pleno de educação especial.
- determina a necessidade de professor devidamente 
habilitado para atuar na educação especial.
- revela a opção pelo atendimento integrado 
no regime comum de ensino, estabelecendo 
que o regime especial é para os alunos que não 
podem se beneficiar dos recursos integrados.
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Deliberação 
nº 15/73 do 
CEE (SP)
Dá nova redação 
ao Art.8º da 
Deliberação 13/73
“A Educação Especial deve ser ministrada por 
professor com a formação estabelecida no Art.30 
da Lei 5692/71 e com habilitação específica para o 
ensino de excepcionais obtida em nível superior.”
Decreto nº 
7.510 de 
29/01/1976
Reorganização da 
Secretaria Estadual de 
Educação, passando a 
ter uma Coordenadoria 
de Estudos e Normas 
Pedagógicas (CENP)
CENP, órgão técnico normativo que inclui dois 
Serviços de Educação Especial, um subordinado à 
Divisão de Currículo e outro, à Divisão de Supervisão, 
cada Serviço possui duas Equipes Técnicas.
Resolução 
S.E. nº 247 de 
30/09/1986 
e republicada 
no D.O.E. em 
24/12/1986 
(São Paulo)
Com fundamento no 
art.9º da Lei Federal 
5.692/71, à vista de 
Deliberação CEE 
nº 13/73
Art. 1º e 2º
Art. 3º
Art. 4º ao 9
Dispõe sobre a Educação Especial nas 
escolas estaduais de 1º e 2º graus:
- caracterização dos excepcionais por profissionais;
- atendimento educacional especializado;
- formas de atendimento:classes especiais, 
salas de recursos, unidades de ensino itinerante, 
classe comum ou formas combinadas.
Portaria Conjunta 
CENP/CEI/COGSP/DAE
Art. 1º
Dispõe orientação para atendimento à 
demanda escolar de Educação Especial:
- criação de classe para funcionar 
como classe especial, sala de recursos, 
unidade de ensino itinerante.
Art. 2º ao 10 - número mínimo de alunos/classe 
e faixa etária a ser atendida;
Art. 6º - criação de classes especiais para 
funcionar em hospitais;
Art. 11
Art. 14
Art. 15
Art. 16
- número máximo de alunos/classe;
- transferência de classe especial;
- atendimento a superdotados;
- avaliação por profissionais credenciados, equipe 
interdisciplinar precedida de avaliação pedagógica;
Instrução DAE/SE - caracterização do escolar para fins de 
atendimento pela Educação Especial.
Constituição 
Estadual 
(1989)
Capítulo III, Seção 
I – Da Educação 
Art.239, § 2º
Atendimento especializado aos portadores 
de deficiência, preferencialmente 
na rede regular de ensino.
Art. 245 - prática de esportes individuais e coletivos, 
levando em conta as necessidades 
dos portadores de deficiência.
Art. 250, § 2º - assegurada a formação de docentes para atuarem 
na educação de portadores de deficiências.
Capítulo VII Seção I - assegura proteção especial à criança, ao 
adolescente, ao idoso e aos portadores de deficiência.
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Lei estadual 
nº 10. 383 de 
10/10/1998
Institui o dia do 
deficiente auditivo no 
estado de São Paulo.
- fica instituído o último domingo do 
mês de setembro de cada ano.
Deliberação 
nº 5/00 do 
Conselho 
Estadual de 
Educação de 
São Paulo
Fundamenta-
se na: LDB
nº 9394/96; Art.58, 
§.1º e 2º; Art.59, 
incisos I,II,III,IV,V; 
Art.60, parágrafo 
único; Art. 2º, inciso 
XXII da Lei Estadual 
10.403/71, Indicação 
CEE nº 12/99.
Fixa normas para a educação de alunos que 
apresentam necessidades educacionais especiais 
na educação básica do sistema estadual de ensino.
Resolução 
SE 95 de 
21/11/2000
(Estado de 
São Paulo)
Fundamenta-se nas: 
Constituição Federal 
e Estadual;LDBEN 
9.394/96; ECA; 
Indicação CEE 
12/99; Deliberação 
05/00 do CEE:
Dispõe sobre o atendimento de alunos com 
necessidades educacionais especiais nas 
escolas da rede estadual de ensino.
Art. 1º - conceituação do alunado com 
necessidades educacionais especiais
Art. 2º §. 1º e 2º - matrícula, encaminhamento e classificação 
dos alunos com necessidades especiais
Art. 3º e 4º - avaliação pedagógica dos alunos 
com necessidades especiais
Art. 6º - terminalidade específica.
Resolução 
SE 95/00
Art. 7º , 
Art. 8º, parágrafo 
único, incisos I,II
Art. 9º , incisos I,II e III
Art. 10, incisos I,II,III,IV 
e parágrafo único
- organização e implementação dos SAPEs – 
Serviços de Apoio Pedagógico Especializado.
Art. 11 - classificação dos docentes habilitados 
para trabalharem nos SAPEs
Art. 12
Art. 13
Art. 14, incisos I,II e III
- funções do professor de Educação Especial
- atendimento itinerante
- procedimentos cabíveis às Diretorias de Ensino.
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Lei 10.685 de 
30/11/2000 
(Lei Estadual)
Dispõe sobre o 
acompanhamento 
educacional da criança 
e do adolescente 
internados para 
tratamento de saúde.
- assegura à criança e ao adolescente, regularmente 
matriculados em estabelecimento de ensino 
fundamental, o acompanhamento educacional durante 
o período de internação para tratamento de saúde.
A Lei não prevê atendimento às crianças da 
educação infantil e nem àquelas que ainda não 
foram matriculadas no sistema educacional, além 
de não exigir formação profissional específica 
para o docente que for realizar esse atendimento. 
(comentário de Profª Ms. Walkíria de Assis)
Lei Estadual 
nº 10.958 de 
27/11/2001
Oficializa a Língua 
Brasileira de Sinais 
– Libras e dá outras 
providências
- reconhecida oficialmente a LÍBRAS e os 
demais recursos de expressão a ela associados, 
como meio de comunicação objetiva e de 
uso corrente da comunidade surda. 
Por recursos de expressão associados à LÍBRAS 
entende-se comunicação gestual e visual com 
estrutura gramatical própria, cuja singularidade 
possa ser incorporada ao acervo cultural da Nação. 
Resolução 
SE 61 de 
5/04/2002
Dispõe sobre as 
ações referentes 
ao Programa de 
Inclusão Escolar.
- cria o Centro de Apoio Pedagógico Especializado(CAPE) que amplia as ações desenvolvidas pelo 
CAP/DV (1º Centro implantado no Brasil em 1994).
- CAPE gerencia e operacionaliza todas as demandas 
de educação especial, visando apoiar a inclusão de 
alunos com necessidades especiais decorrentes 
de deficiências sensoriais, físicas ou mentais; 
síndromes; transtornos no processo de ensino e de 
aprendizagem por superdotação/altas habilidades 
e doenças que requerem hospitalização.
- o Centro também é responsável pela orientação 
às Diretorias de Ensino e pela educação continuada 
aos profissionais da rede estadual de ensino.
Deliberação 
CEE nº 
59/2006
Estabelece condições 
especiais de 
atividades escolares 
de aprendizagem 
e avaliação, para 
discentes cujo 
estado de saúde 
as recomende.
O Conselho Estadual de Educação, no uso de suas 
atribuições legais, nos termos do Artº 2º, Inciso 
I, da Lei Estadual nº 10403, de 06 de julho de 
1971 e considerando o que consta na Indicação 
CEE nº 60/2006, aprovada na Sessão Plenária 
de 16/8/2006, referente às condições especiais 
das atividades escolares de aprendizagem e 
avaliação, para alunos cuja saúde não lhes permita 
o cumprimento das obrigações regimentais.
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Deliberação 
CEE nº 
68/2007 e 
Indicação 
CEE nº 
70/2007 CEB 
publicadas 
no DOE de 
19/7/2007
Fixa normas para a 
educação de alunos 
que apresentam 
necessidades 
educacionais 
especiais, no sistema 
estadual de ensino.
Delibera:
Art. 1º - A educação, direito fundamental, público e 
subjetivo da pessoa, na modalidade especial, é um 
processo definido por uma proposta pedagógica 
que assegure recursos e serviços educacionais 
especiais, organizados institucionalmente, para apoiar, 
complementar e suplementar o ensino regular, com o 
objetivo de garantir a educação escolar e promover o 
desenvolvimento das potencialidades dos educandos 
que apresentam necessidades educacionais especiais.
- Revogando-se a Deliberação CEE nº 
5/2000 e disposições em contrário.
Resolução 
SE nº 11 de 
31/01/2008
Dispõe sobre a 
educação escolar 
de alunos com 
necessidades 
educacionais especiais 
nas escolas da rede 
estadual de ensino 
e dá providências 
correlatas.
- o atendimento escolar de alunos que apresentam 
necessidades educacionais especiais será 
preferencialmente, em classes comuns da rede regular 
de ensino com apoio de serviços especializados 
organizados na própria ou em outra unidade 
escolar, ou, ainda, em centros de apoio regionais.
Art. 1º - considera quem são os alunos com 
necessidades educacionais especiais.
Art. 2º - os alunos com n.e.e. ingressantes ou que 
venham transferidos serão matriculados em 
classes comuns, exceto casos cuja situação 
específica não permita inclusão direta;
- o encaminhamento para os SAPEs 
será após a avaliação pedagógica.
Art. 3º - o atendimento escolar poderá contar c/ apoio 
de professores especializados quanto aos 
aspectos físicos, motores, visuais, auditivos e 
psicossociais e de profissionais da saúde.
Art. 4º - acompanhamento por fichas de 
observação periódica e contínua em 
conformidade com os Anexos I, II e III.
Art. 5º - alunos com deficiências com severo grau de 
comprometimento deverão ser encaminhados para 
instituições especializadas conveniadas com a SE.
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Resolução 
SE nº 11 de 
31/01/2008
Art. 6º -terminalidade específica de determinada 
série para os alunos com deficiência 
mental ou grave deficiência múltipla.
A terminalidade prevista somente poderá ocorrer em 
casos plenamente justificados mediante relatório 
de avaliação pedagógica, com a participação e a 
anuência da família, com pareceres das autoridades 
da U.E e da Diretoria de Ensino (Res.SE 31/03/2008)
Art. 7º - solicitação de SAPE pela UE, anuência 
pela DE e Coordenadoria de Ensino.
Art. 8º - os SAPEs serão implementados por meio 
de professores especializados em sala de 
recursos ou na forma de itinerância.
Art. 9º - os alunos que não puderem ser incluídos 
em decorrência de severas deficiências e/ ou 
transtorno invasivo do desenvolvimento, em caráter 
de excepcionalidade e transitoriedade, poderão 
ter atendimento em classe regida por professor 
especializado. O tempo de permanência nessa 
classe dependerá de avaliação multidisciplinar.
Art. 10º - organização dos SAPEs nas UEs.
Art. 11º - organização dos SAPEs sob a 
forma de salas de recursos.
Art. 12º - docentes deverão ter formação na área da n.e.e.
Art. 13º - funções do professor de Educação Especial.
Art. 14º - funções do professor de Educação Especial.
Art. 15º - funções da D.E. em relação aos SAPEs.
Art. 16º - as situações não previstas na resolução serão 
analisadas e encaminhadas por representantes da 
CENP/CAPE, COGSP e/ou CEI e DES envolvidas.
Resolução 
SE nº31, de 
24/03/2008
Altera dispositivo da 
Resolução SE nº 11, de 
31 de janeiro de 2008.
A terminalidade somente poderá ocorrer em 
casos plenamente justificados mediante relatório 
de avaliação pedagógica, com a participação e 
a anuência da família, com parecer do Conselho 
de Classe e Série aprovado pelo Conselho de 
Escola e visado pelo Supervisor de Ensino, 
responsável pela Unidade Escolar e pela Educação 
Especial, na Diretoria Regional de Ensino.
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Lei nº 
12.907 de 
15/04/2008.
Consolida a legislação 
relativa à pessoa 
com deficiência no 
Estado de São Paulo.
- estabelece normas gerais e critérios básicos 
para a promoção da acessibilidade das pessoas 
com deficiência ou com mobilidade reduzida, 
mediante a supressão de barreiras e de obstáculos 
nas vias e espaços públicos, no mobiliário 
urbano, na construção e reforma de edifícios e 
nos meios de transporte e de comunicação.
- define acessibilidade, barreiras e ajudas técnicas.
- promover a eliminação de barreiras na comunicação 
e estabelecer mecanismos e alternativas técnicas 
que tornem acessíveis os sistemas de comunicação 
e sinalização às pessoas com deficiência sensorial 
e com dificuldade de comunicação, para garantir-
lhes o direito de acesso à informação, comunicação, 
trabalho, educação, transporte, cultura, esporte e lazer;
- implementar a formação de profissionais 
intérpretes de escrita Braille, linguagem de sinais 
e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo 
de comunicação direta à pessoa com deficiência 
sensorial e com dificuldade de comunicação
- serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens 
adotarão plano de medidas técnicas com o objetivo 
de permitir o uso da linguagem de sinais ou outra 
subtitulação, para garantir o direito de acesso à 
informação das pessoas com deficiência auditiva, 
na forma e no prazo previstos em regulamento.
- dispõe sobre as ajudas técnicas.
Resolução 
SE nº 38 de 
19/6/2009
Dispõe sobre a 
admissão de docentes 
com qualificação 
na Língua Brasileira 
de Sinais - Libras, 
nas escolas da rede 
estadual de ensino, à 
vista das disposições 
da Lei nº 10.098/2000, 
da Lei nº 10.436/2002, 
do Decreto Federal 
nº 5.626/2005.
- as unidades escolares da rede estadual de ensino 
incluirão em seu quadro funcional docentes que 
apresentem qualificação e proficiência em Libras, 
que atuarão na condição de interlocutor dos 
professores e dos alunos surdos, nas classes e/
ou nas séries do ensino fundamental e médio, 
inclusive da educação de jovens e adultos;
- o docente interlocutor será admitido como 
Professor Educação Básica I (PEB I)
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Portaria 
Conjunta 
CENP/
COGSP/ CEI, 
de 6/7/2009
Dispõe sobre a 
Terminalidade Escolar 
Específica de alunos 
com n e e na área da 
deficiência mental, 
das escolas da rede 
estadual de ensino 
e dá providências 
correlatas, à vista do 
disposto na Res. SE 
nº 11, de 31/01/2008, 
alterada pela Res. nº 
31 de 24/03/ 2008.
Artigos 1, 2 e 3
Art. 4º
Art. 5º
Art. 6º
Art. 7º
Art. 8º
Art. 9º
- Terminalidade Escolar Específica, a certificação 
de estudos correspondenteà conclusão de ciclo 
ou de determinada série do ensino fundamental;
- somente poderá ocorrer em casos plenamente 
justificados, devendo se constituir em um acervo 
de documentação individual do aluno que deverá 
contar com um relatório circunstanciado e outros 
documentos (Anexos I, II e III, da presente Portaria);
- somente poderá ser expedido ao aluno 
com idade mínima de 16 (dezesseis) anos 
e máxima de 21 (vinte e um) anos;
- atribuição do Professor de SAPE;
- atribuição de outros Professores;
- atribuições Diretor;
- atribuições dos Supervisores;
- atribuições Diretoria de Ensino;
- situações não previstas- grupo de trabalho
Resolução 
SE - 72, de 
9-10-2009
Estabelece orientações 
e procedimentos 
para a celebração 
de convênios com 
instituições, sem fins 
lucrativos, atuantes 
em educação especial, 
e dá providências 
correlatas.
A Secretaria da Educação firmará convênio, em 
regime de cooperação, com instituições particulares, 
sem fins lucrativos, que comprovadamente 
ofereçam atendimento a educandos com graves 
deficiências, que não puderem ser beneficiados pela 
inclusão em classes comuns do ensino regular.
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Resolução 
SE Nº 27, de 
9-5-2011
Disciplina a concessão 
de transporte escolar 
para assegurar aos 
alunos o acesso às 
escolas públicas 
estaduais
Artigo 4º - O transporte escolar, com presença de 
monitor, será fornecido ao aluno com necessidades 
educacionais especiais, que não apresente 
desenvolvidas condições de mobilidade, locomoção 
e autonomia no trajeto casa/escola/casa, ou seja:
I - cadeirante ou deficiente físico com perda 
permanente das funções motoras dos membros, que 
o impeça de se locomover de forma autônoma;
II - autista, com quadro associado de 
deficiência intelectual moderada ou grave, 
suscetível de comportamentos agressivos e 
que necessite de acompanhante familiar;
III - deficiente intelectual, com grave comprometimento 
e com limitações significativas de locomoção;
IV - surdocego, com dificuldades de 
comunicação e de mobilidade;
V – aluno com deficiência múltipla que 
necessite de apoio contínuo;
VI - cegos ou com visão subnormal, que não 
apresente autonomia e mobilidade necessárias 
e suficientes para se localizar e percorrer, 
temporariamente, o trajeto casa/escola/casa.
Decreto nº 
57.141, de 
18 de julho 
de 2011
Reorganiza a 
Secretaria Estadual 
de Educação e dá 
providências correlatas
A Pasta passa a ter 5 novas coordenadorias. 
Este decreto e suas Disposições Transitórias 
entram em vigor na data de sua publicação, 
ficando, a partir de 31 de dezembro de 2011, 
revogadas as disposições em contrário.
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Resolução 
SE nº14, de 
7/02/2012 
(cuidador)
Dispõe sobre a 
celebração de 
convênio com 
entidades de fins 
não econômicos, 
para proporcionar 
atendimento e 
apoio a alunos 
com deficiência, 
matriculados em 
escolas da rede 
estadual de ensino, 
e dá providências 
correlatas
Art. 1º - A Secretaria da Educação firmará 
convênio com entidades de fins não econômicos, 
objetivando proporcionar atendimento e apoio 
necessários para garantir acesso e permanência 
nas escolas da rede estadual de ensino a alunos 
que apresentem limitações motoras e outras que 
lhes acarretem dificuldade de caráter permanente 
ou temporário no autocuidado, impedindo-os de 
realizar, dentre outras, atividades relacionadas a:
I - alimentação;
II - higiene bucal e íntima;
III - utilização de banheiro;
IV - locomoção;
V - administração de medicamentos.
Parágrafo único – para a administração de 
medicamentos constantes de prescrição médica, 
necessária se faz a autorização expressa dos pais ou 
responsáveis pelo aluno, salvo nas hipóteses em que 
essa atividade seja privativa de enfermeiro, de acordo 
com disposição específica da legislação pertinente.
Deliberação 
CEE nº 112 de 
03 de março 
de 2012
Estabelece normas 
para a formação de 
docentes em nível de 
especialização, para 
o desenvolvimento 
de atividades com 
pessoas com 
necessidades 
especiais, no sistema 
de Ensino do Estado 
de São Paulo.
O Conselho Estadual de Educação de São Paulo, 
com fundamento no Inciso XIX do Artigo 2º, da 
Lei Estadual nº 10.403, de 06 de julho de 1971 
e considerando o que dispõe a Indicação CEE 
nº 78/2008, a Indicação CEE nº 95/2009, bem 
como a Indicação CEE nº 113/2012, delibera.
Art. 8º - Esta Deliberação entra em vigor na data da 
publicação da sua homologação, pela Secretaria de 
Estado da Educação, revogando-se as disposições em 
contrário, em especial a Deliberação CEE nº 94/2009.
Resolução 
SE nº 81, de 
7-8-2012
Dispõe sobre 
o processo de 
aceleração de estudos 
para alunos com 
altas habilidades/
superdotação na rede 
estadual de ensino 
e dá providências 
correlatas
Destaque para
Artigo 7º - Caberá ao Grupo de Trabalho constituído 
por representantes da CAPE/CAESP/CGEB e 
aos gestores das Diretorias de Ensino, quando 
necessário, a análise e a tomada de decisão dos 
casos não previstos na presente resolução.
Artigo 8º – Caberá à Coordenadoria de Gestão 
da Educação Básica –CGEB baixar instruções 
complementares que se façam necessárias ao 
cumprimento do disposto na presente resolução.
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Resolução 
Conjunta da 
SEDPcD, SES, 
SEE, SEDS, 
SEERT, SEELJ, 
SEC, SEJDC, 
SEDECT 
nº 01, de 
14/02/2013
Programa Estadual 
de Atendimento 
à Pessoa com 
Deficiência Intelectual
OS SECRETÁRIOS DE ESTADO dos Direitos da 
Pessoa com Deficiência, da Saúde, da Educação, 
do Desenvolvimento Social, do Emprego e Relações 
de Trabalho, do Esporte, Lazer e Juventude, da 
Cultura, da Justiça e Defesa da Cidadania e do 
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, 
resolvem, por meio desta Resolução Conjunta:
Artigo 1º. A Secretaria de Estado dos Direitos da 
Pessoa com Deficiência, da Saúde, da Educação, do 
Desenvolvimento Social, do Emprego e Relações de 
Trabalho, do Esporte, Lazer e Juventude, da Cultura, da 
Justiça e Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento 
Econômico, Ciência e Tecnologia definirão e adotarão 
os princípios e diretrizes do Programa Estadual de 
Atendimento à Pessoa com Deficiência Intelectual.
Artigo 2º. Os princípios do Programa Estadual de 
Atendimento à Pessoa com Deficiência Intelectual
Resolução 
SE nº 32, de 
17 de maio 
de 2013
Dispõe sobre as 
atribuições do Núcleo 
de Apoio Pedagógico 
Especializado – 
CAPE, em diretorias 
de ensino, e dá 
providências 
correlatas.
O Secretário da Educação, com fundamento 
no disposto no artigo 122 do Decreto nº 
57.141, de 18 de julho de 2011, resolve: 
- as atribuições do Centro de Atendimento 
Especializado (CAES) serão exercidas pelo Núcleo 
de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE;
- as atribuições descentralizadas do CAPE serão 
exercidas em 15 diretorias de ensino mediante um 
Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico;
- a equipe multiprofissional responsável pelas 
atribuições descentralizadas será constituída por 
psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, 
psicopedagogo e demais profissionais 
técnicos responsáveis pelas ações para a 
inclusão dos alunos no ensino regular;
- caberá à CGEB, por meio do Núcleo de Apoio 
Pedagógico Especializado, garantir suporte 
técnico-pedagógico a cada CAPE regional.
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Resolução SE 
nº 61, de 11 
de novembro 
de 2014
Dispõe sobre a 
Educação Especial 
nas unidades 
escolares da rede 
estadual de ensino
O Secretário da Educação, com fundamento nas 
disposições dos artigos 58, 59 e 60 da Lei Federal 
9.394/96, na Política Nacional de Educação Especial 
em sua perspectiva da Educação Inclusiva, na 
Resolução Conjunta SEDPCD/SES/SEE/SEDS/SEERT/ 
SEELJ/SEC/SEJDC/SEDECT 01/13, no Decreto 
60.075/14, alterado pelo Decreto 60.328/14, que 
observa o disposto na Deliberação CEE 68/07, resolve:
- fica assegurado ao público-alvo da educação 
especial o direito à matrícula em classesou 
turmas do Ensino Fundamental ou Médio, de 
qualquer modalidade de ensino e o Atendimento 
Pedagógico Especializado (APE);
- o APE dar-se-á em Salas de Recursos, em 
Classe Regida por Professor Especializado 
(em caráter de excepcionalidade) ou por 
meio de Atendimento Itinerante;
- o docente que atuar no APE deverá ter 
formação na área da necessidade educacional 
especial, exigida para cada área;
- para apoio aos alunos a escola também poderá 
contar com: professor interlocutor da LIBRAS/Língua 
Portuguesa, professor instrutor/mediador e cuidador;
- ficam revogadas as disposições em 
contrário, em especial, as Resoluções SE 
11, de 31-1-08, e SE 31, de 24-3-08.
Resolução nº 
29 de 23 de 
junho de 2015
Dá nova redação ao 
artigo 10 da Resolução 
SE 61, de 11-11-
2014, que dispõe 
sobre a Educação 
Especial nas unidades 
escolares da rede 
estadual de ensino.
Trata do professor interlocutor para alunos surdos; 
professor interlocutor para alunos surdocegos e de 
cuidadores para alunos com deficiência e que não 
apresentam independência ou autonomia para realizar 
atividades de higiene, alimentação e locomoção.
Resolução 
SE nº 8 de 
29 de janeiro 
de 2016
Dispõe sobre a 
atuação de docentes 
com habilitação/ 
qualificação na 
Língua Brasileira 
de Sinais - LIBRAS, 
nas escolas da rede 
estadual de ensino, 
e dá providências 
correlatas
Esta resolução está fundamentada na legislação 
que regula e regulamenta a Língua Brasileira de 
Sinais – Libras, considerando a necessidade 
de assegurar atendimento adequado ao aluno 
com deficiência auditiva, surdo ou surdocego, 
proporcionando-lhe acesso aos conteúdos 
curriculares desenvolvidos em ambientes escolares.
Documentos 
Legais
Natureza da 
Publicação
Conteúdos / Comentários
Resolução 
SE nº 25 de 
01 de abril 
de 2016, 
publicada 
no DOE de 
02/04/2016
Dispõe sobre 
atendimento escolar 
domiciliar a alunos 
impossibilitados de 
frequentar as aulas em 
razão de tratamento 
de saúde que 
implique permanência 
prolongada em 
ambiente domiciliar, 
e dá providências 
correlatas.
Esse atendimento escolar destina-se à criança e ao 
adolescente com afecções de natureza contínua, 
ou de longa duração, assim como aquelas cujas 
manifestações se apresentem descontínuas e 
intermitentes, às de caráter não repetitivo e às 
de cunho circunstancial, todas devidamente 
comprovadas por relatório médico, impedindo 
os alunos de frequentar as aulas regulares, 
por um período mínimo de 6 (seis) meses. 
Acredito que o atendimento domiciliar deva ser dado 
antes de 6 meses para facilitar a reinserção do aluno 
em sua escola de origem. (Profa. Walkíria de Assis)
Fontes:
1- Compilação feita em agosto de 2001 pelas Profªs Lea Beatriz de Castro Victorazzo 
e Maria Lúcia Massola, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo;
2- Livro - Educação Especial no Brasil: histórias e políticas públicas. Autor: Marcos 
José da Silveira Mazzotta. São Paulo: Ed. Cortez, 1996.
3- Site da Secretaria Estadual de Educação: http://www.educacao.sp.gov.br.
4- Livro – Direito à educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais: 
orientações e marcos legais. Org e coord. Marlene de Oliveira Gotti et. al. Brasília: 
MEC/SEESP, 2004.
5- Site: http://www.mj.gov.br/corde/
6- A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência (comentada).
7- Legislação federal básica na área da pessoa portadora de deficiência (CORDE, 
2007)

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