Buscar

Administração Financeira: Objetivos e Conteúdo Programático

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

12/05/2020
1
Administração Financeira
CURSO: Administração e Ciências Contábeis
Bibliografia Base
 ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Gusti. Curso 
de administração financeira. 4ª. ed.; São Paulo: Atlas, 
2019.
 HOJI, Masakazu. Administração Financeira e 
orçamentária. 12ª. ed..,São Paulo: Atlas, 2017.
 GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração 
Financeira. 10ª. ed., São Paulo: Pearson, 2010.
Prof. José Luís G. Hernandes Prof. José Luís 
Ciências Contábeis - UNIP
1
Administração Financeira
CURSO: Administração e Ciências Contábeis
 ASSAF Neto, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. 
Fundamentos de administração financeira. 3ª. ed., 
São Paulo: Atlas, 2017.
 CHEROBIM, Ana Paula. Administração financeira. 4ª. 
ed., São Paulo: Atlas, 2016.
 EHRHARDT, M. C.; BRIGHAM, E. F. Administração 
Financeira: Teoria e prática. 3ª. ed., São Paulo: 
Cengage Learning, 2016. 
 SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática 
no contexto brasileiro. 2ª edição. São Paulo: Pearson, 
2013.
Prof. José Luís G. Hernandes Prof. José Luís 
Ciências Contábeis - UNIP
2
Administração Financeira
CURSO: Administração e Ciências Contábeis 
Bibliografia Virtual/ Periódicos
 CAMARGO, C. Planejamento Financeiro. IBPEX. 
ISBN: 8576490706.
 MEGLIORINI E. E.; VALLIM, M.A. Administração 
Financeira. Pearson. ISBN: 9788576052067.
Revista Brasileira de Finanças 
 http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbfin/index
Revista Contabilidade e Finanças -
 http://www.scielo.br/
Prof. José Luís G. Hernandes
Prof. José Luís 
Ciências Contábeis - UNIP
3
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 4
EMENTA
Esta disciplina trata do planejamento financeiro, o 
controle e a tomada de decisão, mostrando as 
atividades realizadas no curto prazo que afetam as 
Finanças na organização. Em seguida, focam as 
atividades realizadas no longo prazo apresentando 
as possibilidades de investimentos e financiamento 
que o administrador financeiro poderá realizar no 
mercado de capital e nas instituições financeiras. 
Mostram os riscos inerentes as atividades tanto de 
curto prazo, quanto de longo prazo na busca de 
lucratividade para seus acionistas e stakeholders.
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbfin/index
http://www.scielo.br/
12/05/2020
2
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 5
Objetivos a serem atingidos.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das
competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto
Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais relacionadas.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 6
Objetivos a serem atingidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber as funções da administração financeira
de curto e longo prazo nas organizações, sua
utilidade, e os resultados delas esperados.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 7
Conteúdo Programático:
Objetivo e ambiente da administração financeira
 Objetivos.
 Atividades empresariais.
 Funções do administrador financeiro.
Decisões de investimentos e financiamentos a 
curto e longo prazo.
 Métodos de análise de investimentos.
 Valor Presente Líquido (VPL).
 Taxa Interna de Retorno (TIR).
 Índice de Lucratividade.
 Período de payback Prof. José LuísCiências Contábeis - UNIP 8
Conteúdo Programático:
Planejamento de Caixa
 Planejamento estratégico, tático e operacional
 Previsão orçamentária.
Administração de Crédito, Contas a Receber e 
Estoque
 Avaliação do risco de crédito.
 Política geral de créditos.
 Políticas de cobrança.
 Fatores que influenciam os investimentos em 
estoques.
12/05/2020
3
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 9
Conteúdo Programático:
Administração de capital de giro
 Conceitos de capital de giro.
 Ciclo operacional e ciclo financeiro
 Necessidade de capital de giro.
Grau de Alavancagem 
 Grau de Alavancagem Operacional
 Grau de Alavancagem Financeira
Mercado de Capitais, Leasing e Debêntures
 Estrutura do mercado de capitais.
 Operações de Leasing como financiamento.
 Investimentos em debêntures.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 10
Conteúdo Programático:
Risco, Retorno e Hedge
 Carteira de investimentos.
 O dilema Risco x Retorno.
 O que é hedge
 Tipos de hedge
 Hedge como proteção de investimentos.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 11
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
1.1 Objetivos e Funções
O campo de finanças é amplo e dinâmico, afetando 
diretamente a vida de todas as pessoas e 
organizações. Há muitas áreas e oportunidades de 
carreira nesse campo. 
Os princípios básicos de finanças, são 
universalmente aplicáveis a empresas de todos os 
tipos. Além disso, muitos deles também podem ser 
aplicados às suas finanças pessoais.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 12
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
O que são finanças?
O termo finanças pode ser definido como “a arte e a 
ciência de administrar o dinheiro". 
 Praticamente todas as pessoas físicas e jurídicas 
ganham ou levantam, gastam ou investem 
dinheiro. Finanças diz respeito ao processo, às 
instituições, aos mercados e aos instrumentos 
envolvidos na transferência de dinheiro entre 
pessoas, empresas e órgãos governamentais. 
12/05/2020
4
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 13
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
A maioria dos adultos se beneficiará ao compreender 
esse termo, pois isto dar-lhes-á condições de tomar 
melhores decisões financeiras pessoais.
Aqueles que atuam fora dessa área também se 
beneficiarão ao saber interagir de forma eficaz com 
administradores, processos e procedimentos 
financeiros da empresa.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 14
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Principais áreas e oportunidades de carreira em 
finanças
 As principais áreas de finanças podem ser 
resumidas por meio de uma análise das 
oportunidades de carreira que o setor oferece. 
 Essas oportunidades podem, para simplificar, ser 
divididas em duas grandes áreas: serviços 
financeiros e administração financeira.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 15
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Serviços financeiros
Os serviços financeiros dizem respeito à concepção 
e oferta de assessoria e produtos financeiros a 
pessoas físicas, empresas e órgãos governamentais. 
Envolvem diversas oportunidades de carreira 
interessantes em instituições bancárias e afins, 
assessoria financeira pessoal, investimentos, 
imóveis e seguros. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 16
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Administração financeira
A administração financeira diz respeito às atribuições 
dos administradores financeiros nas empresas.
Os administradores financeiros são responsáveis 
pela gestão dos negócios financeiros de organizações 
de todos os tipos - financeiras ou não, abertas ou 
fechadas, grandes ou pequenas, com ou sem fins 
lucrativos. 
12/05/2020
5
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 17
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Os administradores financeiros realizam as mais 
diversas tarefas financeiras, tais como planejamento, 
concessão de crédito a clientes, avaliação de 
propostas que envolvam grandes desembolsos e 
captação de fundos para financiar as operações da 
empresa. 
Nos últimos anos, mudanças nos ambientes 
econômico, competitivo e regulamentador aumentaram 
a importância e a complexidade das tarefas desse 
profissional.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 18
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
O administrador financeiro de hoje está mais 
ativamente envolvido com o desenvolvimento e a 
implementação de estratégias empresariais que têm 
por objetivo o “crescimento da empresa” e a 
melhoria de sua posição competitiva. Por isso, 
muitos altos executivos vêm da área financeira.
Prof. José Luís
CiênciasContábeis - UNIP 19
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Outra tendência recente tem sido a globalização das 
atividades empresariais. As empresas norte-
americanas aumentaram muito suas vendas, 
compras, investimentos e captação de recursos em 
outros países, enquanto as empresas estrangeiras, 
da mesma forma, aumentaram suas atividades 
correspondentes nos Estados Unidos. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 20
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Essas mudanças ampliaram a necessidade de 
contar com administradores financeiros capazes de 
gerenciar fluxos de caixa em diferentes moedas e 
protegê-las dos riscos que decorrem naturalmente 
das transações internacionais. 
Embora essas mudanças aumentem a complexidade 
da função de administração financeira, podem levar 
a uma carreira de maior realização e maiores 
recompensas.
12/05/2020
6
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 21
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
A FUNÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Profissionais de todas as áreas de responsabilidade 
em cada empresa precisam interagir com o pessoal 
e os procedimentos de finanças para desempenhar 
suas tarefas. 
Para que o pessoal de finanças possa fazer 
previsões e tomar decisões úteis, devem estar 
dispostos e habilitados a conversar com colegas de 
outras áreas. Por exemplo, ao avaliar um novo 
produto, o gerente financeiro precisa obter da equipe 
de marketing previsões de vendas, diretrizes de 
precificação e estimativas de publicidade e 
promoção. Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 22
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
A FUNÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
A função de administração financeira pode ser 
genericamente descrita por meio de seu papel na 
organização, de sua relação com a teoria econômica 
e as ciências contábeis e das principais atividades 
do administrador financeiro.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 23
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 24
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Estrutura da função financeira
O porte e a importância da função de administração 
financeira dependem do tamanho da empresa.
Nas pequenas, essa função costuma ser realizada 
pelo departamento de contabilidade. À medida que a 
empresa cresce, ela naturalmente evolui para um 
departamento em separado que se reporta ao 
presidente executivo por meio do principal executivo 
financeiro (CFO). 
12/05/2020
7
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 25
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Reportam-se ao CFO o tesoureiro e o controller. 
O tesoureiro (principal administrador financeiro) 
costuma ser responsável por atividades relacionadas 
a capital, como planejamento financeiro e captação 
de fundos, tomada de decisões de investimento de 
capital, gestão de caixa, gestão de atividades 
creditícias, gestão de fundos de pensão e gestão de 
câmbio. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 26
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
O controller (principal contador) geralmente lida 
com atividades contábeis, como a contabilidade 
empresarial, gestão tributária, contabilidade 
financeira e contabilidade de custos. O foco do 
tesoureiro tende a ser mais externo, e o do controller, 
mais interno. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 27
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Se compras ou vendas no exterior forem importantes 
para a empresa, ela pode empregar um ou mais 
profissionais de finanças dedicados a monitorar e 
gerenciar a exposição a perdas causadas por 
flutuações da taxa de câmbio. 
Um administrador financeiro bem treinado pode fazer 
hedge (isto é, criar uma proteção contra tais perdas) 
a um custo razoável, por meio de diversos 
instrumentos financeiros. Esses gerentes de 
câmbio costumam reportar-se ao tesoureiro.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 28
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
1.2 Ambiente Econômico
Relação com a economia
O campo das finanças está intimamente associado 
ao da teoria econômica. Os administradores 
financeiros precisam entender o arcabouço da 
economia e estar alertas para as consequências de 
níveis variáveis de atividade econômica e de 
mudanças de política econômica.
12/05/2020
8
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 29
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Também precisam saber usar as teorias econômicas 
como diretrizes para uma operação eficiente da 
empresa. 
Alguns exemplos disso são análise de oferta e 
demanda, estratégias de maximização de lucros e a 
teoria de preços. 
O principal princípio econômico usado na 
administração financeira é o da análise marginal 
custo-benefício, segundo o qual decisões 
financeiras devem ser tomadas e atos têm de ser 
praticados somente quando os benefícios adicionais 
superarem os custos adicionais. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 30
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Quase todas as decisões 
financeiras se referem, em 
última análise, a uma 
avaliação de seus benefícios 
e custos.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 31
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Relação com a contabilidade
As atividades de finanças (tesoureiro) e 
contabilidade (controller) estão intimamente 
relacionadas e, via de regra, se sobrepõem. 
Na verdade, muitas vezes é difícil distinguir a 
administração financeira da contabilidade. Nas 
empresas de pequeno porte, o controller com 
frequência executa a função financeira e, nas 
maiores, muitos contabilistas estão fortemente 
envolvidos com diversas atividades financeiras.
Mas há duas diferenças básicas entre finanças e 
contabilidade: ênfase nos fluxos de caixa e a tomada 
de decisões.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 32
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Ênfase nos fluxos de caixa
A função primordial do contabilista é desenvolver e 
relatar dados para mensurar o desempenho da 
empresa, avaliar sua situação financeira, atender 
aos requisitos dos reguladores de títulos e 
apresentar os relatórios por eles exigidos, além de 
registrar e pagar impostos. Usando determinados 
princípios padronizados e geralmente aceitos, os 
contabilistas preparam demonstrações financeiras 
que reconhecem as receitas no momento da venda 
(tenha o pagamento sido recebido ou não) e 
reconhecem as despesas no momento em que são 
incorridas. Essa abordagem é conhecida como 
regime de competência.
12/05/2020
9
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 33
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
O administrador financeiro, por outro lado, enfatiza 
os fluxos de caixa, as entradas e saídas de dinheiro. 
Ele mantém a empresa solvente, planejando os 
fluxos de caixa necessários para que ela honre suas 
obrigações e adquira os ativos necessários para 
realizar suas metas. 
O administrador financeiro aplica esse regime de 
caixa para reconhecer as receitas e despesas 
apenas quando das entradas e saídas efetivas de 
caixa. 
Independentemente de seus lucros ou prejuízos, 
cada empresa precisa ter fluxo de caixa suficiente 
para atender suas obrigações à medida que se 
tornem devidas.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 34
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
As pessoas não usam o regime por competência. 
Em vez disso, baseiam-se apenas em fluxos de 
caixa para medir seus resultados financeiros. De 
modo geral. elas planejam, monitoram e avaliam 
suas atividades financeiras com base nos fluxos de 
caixa de um dado período, geralmente de um mês 
ou um ano. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 35
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Chiquinho projeta seus fluxos de caixa para outubro 
do ano corrente da seguinte forma:
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 36
1 – Objetivoe Ambiente da Administração Financeira
Chiquinho subtrai suas saídas totais de caixa de $ 
4.835 das entradas totais de $ 4.620 e constata que 
seu fluxo de caixa líquido em outubro será de $ 215 
negativos. 
Para cobrir esse déficit, ele terá que tomar um 
empréstimo de $ 215 (usando o cartão de crédito, 
por exemplo) ou sacar $ 215 da poupança. 
Alternativamente, pode optar por reduzir suas saídas 
de caixa nas áreas de gastos opcionais - como 
roupas, restaurantes ou nos itens que compõem os $ 
425 de despesas diversas.
12/05/2020
10
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 37
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Tomada de decisões
A segunda grande diferença entre finanças e 
contabilidade tem a ver com a tomada de decisões.
Os contabilistas dedicam a maior parte de seus 
esforços à coleta e apresentação de dados 
financeiros. 
Os administradores financeiros avaliam as 
demonstrações contábeis, desenvolvem mais dados 
e tomam decisões com base na análise marginal 
resultante. 
É claro que isso não quer dizer que os contabilistas 
jamais tomem decisões, ou que os administradores 
financeiros jamais coletem dados. Apenas que o foco 
principal das duas atividades é bastante diferente.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 38
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Principais atividades do administrador financeiro
Além do envolvimento constante com a análise e o 
planejamento financeiros, as principais atividades 
dos administradores financeiros são tomar decisões 
de investimento e de financiamento. 
As decisões de investimento determinam a 
combinação e os tipos dos ativos que a empresa 
detém. 
As de financiamento determinam a combinação e 
os tipos de financiamento por ela usados. Essas 
decisões podem ser mais facilmente compreendidas 
por meio do balanço patrimonial.
Entretanto as decisões são efetivamente tomadas 
com base nos efeitos do fluxo de caixa sobre o valor 
geral da empresa.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 39
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 40
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
OBJETIVO DA EMPRESA
É comum os proprietários de uma sociedade por 
ações não serem os seus administradores.
O administrador financeiro deve agir no sentido de 
realizar os objetivos dos proprietários, seus 
acionistas. 
Na maioria dos casos, se os administradores 
financeiros tiverem sucesso nessa missão, também 
atingirão seus próprios objetivos financeiros e 
profissionais. 
Dessa forma, eles precisam saber quais são os 
objetivos dos donos do negócio.
12/05/2020
11
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 41
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
Maximização do lucro?
Há quem acredite que o objetivo da empresa é 
sempre maximizar o lucro. Para tanto, o 
administrador financeiro somente praticaria atos que 
tendessem a fazer uma grande contribuição para os 
lucros totais da empresa. 
Dentre cada conjunto de alternativas considerado, o 
administrador financeiro escolheria o que devesse 
resultar em maior resultado monetário.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 42
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
As sociedades por ações costumam medir sua 
lucratividade em termos de lucros por ação (LPA), 
que representam o montante ganho a cada período 
para cada ação ordinária em circulação. 
O LPA é calculado dividindo-se o lucro total do 
período disponível para os acionistas ordinários da 
empresa pelo número de ações ordinárias em 
circulação.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 43
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 44
2 – Decisões de Investimento e Financiamento a Curto e
Longo Prazo
A administração financeira procura responder três 
questões fundamentais:
1. Quais investimentos de longo prazo você deve 
fazer?
2. Onde você conseguirá os financiamentos para 
viabilizar esses investimentos?
3. Como você obterá resultados que atendam às 
exigências dos acionistas?
12/05/2020
12
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 45
2 – Decisões de Investimento e Financiamento a Curto e
Longo Prazo
Os administradores financeiros contribuem para o 
sucesso dos negócios empresariais ao darem 
respostas adequadas a essas questões. 
Nas decisões de investimento, por exemplo, criam, 
recebem e desenvolvem alternativas de negócios de 
longo prazo, com retornos favoráveis aos acionistas, 
buscando sempre a maximização da riqueza da 
empresa.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 46
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
Essas alternativas podem se restringir a um ramo 
específico de negócios ou abranger vários setores 
da atividade econômica. 
Os investimentos podem ocorrer ao longo da cadeia 
produtiva da empresa, por exemplo, no caso das 
redes de supermercados, que investem em produzir 
suas marcas próprias como forma de tornar seus 
clientes fiéis e de diminuir a dependência de 
fornecedores.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 47
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
As decisões financeiras ocorrem ao longo do 
tempo. 
Quando se referem às atividades normais da 
empresa, relacionadas aos pagamentos e 
recebimentos do dia a dia, são ditas decisões 
financeiras de curto prazo, conhecidas também 
como administração do capital de giro. 
As decisões financeiras de longo prazo são aquelas 
pertinentes aos investimentos, e financiamentos e 
resultados, com prazos superiores a um ano.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 48
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
As instituições financeiras, por sua vez, 
desempenham papel relevante na economia porque 
como os recursos financeiros não estão distribuídos 
de maneira uniforme entre os agentes econômicos, 
há necessidade da intermediação financeira, 
captando os excedentes dos agentes superavitários 
e alocando-os aos agentes deficitários.
12/05/2020
13
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 49
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
DECISÕES FINANCEIRAS
 A administração financeira envolve basicamente a 
gestão de recursos financeiros. Como obter esses 
recursos e onde aplicá-los é a atividade principal 
do administrador financeiro. A obtenção de 
recursos diz respeito às decisões de 
financiamento, e sua utilização, às decisões de 
investimento – e com resultados positivos.
 Como obter esses recursos e onde aplica-los é a 
atividade principal do administrador financeiro.
 O diretor financeiro é responsável direto pela 
criação de valor, pela saúde econômico-financeira 
e pela credibilidade no mercado financeiro e de 
capitais.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 50
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
DECISÃO DE INVESTIMENTO
Entende-se por investimento toda a aplicação de 
capital em algum ativo, tangível ou não, para obter 
determinado retorno futuro. 
Um investimento pode ser a criação de uma nova 
empresa ou implantação de um projeto em uma já 
existente, por exemplo.
 O processo de geração de propostas, 
determinação das alternativas viáveis, tomada de 
decisão, implantação e avaliação de desempenho 
é chamado de orçamento de capital.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 51
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
No setor industrial, o projeto de investimento mais 
clássico é a aquisição de novas linhas de produção. 
Mas também são importantes os projetos de 
reposição de equipamentos, reforma de linhas de 
produção antigas, projetos para automação 
industrial, projetos de substituição de mão de obra, 
projetos para adoção de novas tecnologias e 
projetos linha verde, objetivando reduzir os impactos 
ambientais nocivos dos processos produtivos.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 52
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
No setor agroindustrial, os projetos envolvem 
aplicaçõesde recursos na aquisição de maquinário 
agrícola, na construção de silos e armazéns, no 
melhoramento genético e do solo, no aumento da 
produtividade, na formação de cooperativas, no 
processamento de produtos in natura agregando 
valor, na informatização do controle da produção e 
nos canais de comercialização.
12/05/2020
14
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 53
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
No setor de serviços, os projetos de investimento 
referem-se desde reforma das instalações até 
campanhas publicitárias. 
Os gastos com automação comercial e sistemas de 
informações gerenciais também são projetos de 
investimento, na medida em que podem aumentar 
ou diminuir o valor da empresa, no longo prazo.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 54
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
Uma empresa de capital intensivo requer grandes 
investimentos em ativos imobilizados. Exemplos 
desse tipo de empresa são; Ambev, Embraer, Vale, 
Petrobras, Gerdau, Renault, Telefônica e Copel. 
Para empresas do ramo varejista, que não exigem 
grandes imobilizações, e sim grandes investimentos 
em estoques, serão dadas outras respostas. 
Exemplos desse tipo de empresas são: Casas 
Pernambucanas, Casas Bahia, Pão de Açúcar, 
Supermercados Condor e Lojas Riachuelo.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 55
2 – Decisões de Inv. e Financiamento a Curto e Longo Prazo
Decisões de Investimentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 56
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
 Organizações não voltadas ao lucro, tais como 
associações, fundações, organizações não 
governamentais e sindicatos, normalmente 
demandam mais recurso de curto prazo, ativos 
circulantes, especialmente caixa.
 Da mesma forma, existem empresas que têm 
maior necessidade de recursos de curto prazo, 
como pequenos varejos, por exemplo, postos de 
combustíveis, panificadoras, butiques;
 E outras com necessidades de recursos de Longo 
Prazo.
12/05/2020
15
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 57
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
DECISÃO DE FINANCIAMENTO
Também chamada de decisão sobre estrutura de 
capital, esta decisão envolve a consideração da 
composição das fontes de financiamento, em termos 
de capital próprio e de terceiros. 
Quando uma empresa tem a capacidade de obter 
recursos com taxas e prazos compatíveis, ela 
consegue viabilizar bons projetos de investimento, 
consequentemente trazendo maior valor para seus 
acionistas.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 58
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
A composição de recursos é chamada de estrutura 
financeira e pode ser verificada do lado direito do 
balanço, o PASSIVO. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 59
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
Uma série de fatores - ramo de negócio, porte, 
condição econômica do país, além de outros –
determinarão as respostas mais adequadas para 
cada uma das questões formuladas.
Empresas multinacionais, ou grandes empresas 
nacionais com livre acesso aos mercados financeiros 
internacionais, por exemplo, podem preferir captar 
recursos no exterior, onde o custo de capital é 
menor, no entanto, estarão incorrendo risco cambial.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 60
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
As decisões de financiamento envolvem a escolha 
da estrutura de capital, a determinação do custo de 
capital e a captação de recursos. Remetem, 
portanto, à definição das fontes de financiamentos a 
serem utilizadas nas atividades da empresa e nos 
projetos de investimento. 
Os recursos financeiros advêm de duas fontes: 
capital próprio e capital de terceiros.
12/05/2020
16
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 61
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
O capital próprio é formado por recursos dos 
acionistas da empresa. Pessoas físicas e jurídicas 
superavitárias aplicam seus recursos excedentes 
nas empresas. 
Essas aplicações são feitas no longo prazo, por meio 
de compra de ações no mercado de capitais. 
A motivação para a aplicação dos recursos pessoais 
e empresariais em projetos de investimento é a 
perspectiva de obtenção de lucro. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 62
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
Esse lucro é representado pela distribuição de 
dividendos e valorização do preço da ação no 
mercado e distribuição de bonificações. 
Os principais investidores, hoje, são os fundos de 
pensão e os fundos de investimentos. 
No Brasil, os investidores estrangeiros 
representavam, em dezembro de 2009, 37% dos 
valores negociados na BM&FBOVESPA.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 63
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
O capital de terceiros entra na empresa por meio de 
financiamentos obtidos junto a instituições 
financeiras. Esses financiamentos demandam o 
pagamento de valores, representando a amortização 
do principal e os juros. Os juros constituem a 
remuneração dos recursos tomados emprestados. 
As dívidas da empresa com fornecedores (duplicatas 
a pagar), com funcionários (salários a pagar), com o 
governo (tributos a pagar) também constituem 
recursos de terceiros à disposição da empresa. 
Esses valores são conhecidos como créditos 
espontâneos e não são considerados como parte da 
estrutura de capital.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 64
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
É muito difícil determinar com consistência o nível de 
endividamento adequado para a empresa.
Os bancos comerciais, por exemplo, trabalham com 
uma relação de 9 para 1, ou seja, para cada R$1,00 
de recursos próprios (Patrimônio Liquido) têm 
R$9,00 de capital de terceiros (Passivo circulante + 
Passivo não circulante), o que é perfeitamente 
aceitável. 
Empresas não financeiras não podem assumir esse 
nível de endividamento.
12/05/2020
17
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 65
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
A discussão de estrutura de capital no Brasil é 
extremamente interessante, porquanto a 
disponibilidade de fontes de financiamento de longo 
prazo é bastante reduzida. 
Sob a forma de capital de terceiros, a principal fonte 
de recurso é o BNDES - Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 66
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
O mercado financeiro brasileiro opera com taxas de 
juros elevadas, se comparadas com a de outros 
países em seu estágio de desenvolvimento, e se 
concentra em empréstimos de curto prazo. 
Para longo prazo, praticamente todos os bancos de 
investimentos brasileiros atuam como repassadores 
de recursos do BNDES.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 67
2 – Decisões de Inv. e Financ. a Curto e Longo Prazo
Sob a forma de capital próprio, no Brasil as 
empresas deparam-se ainda com a baixa renda per 
capita dos brasileiros e a falta de tradição de 
investimentos de risco (ações), beneficiando-se 
pouco do mercado de capital.
Por exemplo, a BM&F BOVESPA, maior bolsa de 
valores do Brasil, negocia papéis de apenas cerca 
de 750 empresas, enquanto a NYSE (New York 
Stock Exchange) americana tem mais de 3.500 
empresas. O BNDES, por meio de sua subsidiária 
BNDESPAR, é uma fonte de capitalização das 
empresas, em casos especiais, quando adquire 
participação acionária.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 68
3 – Valor Presente Líquido
12/05/2020
18
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 69
3 – Valor Presente Líquido
O VPL considera explicitamente o valor do dinheiro no 
tempo. É considerada uma técnica sofisticada de orçamento 
de capital.
Todas as técnicas deste tipo descontam os fluxos de caixa a 
uma taxa específica.
Taxa esta chamada: retorno requerido, custo de capital, ou 
custo de oportunidade.O VPL é encontrando subtraindo-se o investimento 
inicial de um projeto do valor presente de suas entradas 
de caixa.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 70
3 – Valor Presente Líquido
Critérios de Decisão. 
Quando usamos o VPL para tomar decisões de aceitação-
rejeição, os critérios são os seguintes:
- Se o VPL for maior que $ 0, aceitar o projeto.
- Se o VPL for menor que $ 0, rejeitar o projeto.
Se o VPL for maior que $0, a empresa obterá um retorno maior 
do que o custo de seu capital. Isso aumentaria o valor de 
mercado da empresa e, portanto, a riqueza de seus 
proprietários, em um valor correspondente ao VPL.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 71
3 – Valor Presente Líquido
Custo de Capital estimado em 10% a. a..
Projeto A Projeto B
Investimento 
Inicial
$42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 72
3 – Valor Presente Líquido
Projeto A
14.00014.00014.00014.00014.000
-42.000
1 2 3 4 5 anos
VP= M Fórmula de Matemática Financeira.
(1+i)
VP= Valor Presente e M=Montante futuro
i= taxa e n= prazo
n
12/05/2020
19
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 73
3 – Valor Presente Líquido
Projeto A
14.00014.00014.00014.00014.000
-42.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 14.000/ (1+ 0,10) = 12.727,271
Sabendo que o retorno sobre capital é de 10% 
a. a. podemos calcular o VPL
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 74
3 – Valor Presente Líquido
Projeto A
14.00014.00014.00014.00014.000
-42.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 14.000/ (1+ 0,10) = 12.727,271
Sabendo que o retorno sobre capital é de 10% 
a. a. podemos calcular o VPL
Na HP12C: 14.000 ENTER 1,1 ENTER 1 yx divisor 
ou: 14.000 CHS FV 10 i 1 n PV 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 75
3 – Valor Presente Líquido
Projeto A
14.00014.00014.00014.00014.000
-42.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 14.000/ (1+ 0,10) = 12.727,271
Sabendo que o retorno sobre capital é de 10% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 14.000/ (1+ 0,10) = 11.570,252
V. Inv. = -42.000,00
V. P. = 
VPL =
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 76
3 – Valor Presente Líquido
Projeto A
14.00014.00014.00014.00014.000
-42.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 14.000/ (1+ 0,10) = 12.727,271
Sabendo que o retorno sobre capital é de 10% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 14.000/ (1+ 0,10) = 11.570,25
VP3= 14.000/ (1+ 0,10) = 10.518,41
2
3
V. Inv. = -42.000,00
V. P. = 
VPL =
12/05/2020
20
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 77
3 – Valor Presente Líquido
Projeto A
14.00014.00014.00014.00014.000
-42.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 14.000/ (1+ 0,10) = 12.727,271
Sabendo que o retorno sobre capital é de 10% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 14.000/ (1+ 0,10) = 11.570,25
VP3= 14.000/ (1+ 0,10) = 10.518,41
VP4= 14.000/ (1+ 0,10) = 9.562,19
2
3
4
V. Inv. = -42.000,00
V. P. = 
VPL =
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 78
3 – Valor Presente Líquido
Projeto A
14.00014.00014.00014.00014.000
-42.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 14.000/ (1+ 0,10) = 12.727,271
Sabendo que o retorno sobre capital é de 10% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 14.000/ (1+ 0,10) = 11.570,25
VP3= 14.000/ (1+ 0,10) = 10.518,41
VP4= 14.000/ (1+ 0,10) = 9.562,19
VP5= 14.000/ (1+ 0,10) = 8.692,90
2
3
4
5
V. Inv. = -42.000,00
V. P. = 
VPL =
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 79
3 – Valor Presente Líquido
Projeto A
14.00014.00014.00014.00014.000
-42.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 14.000/ (1+ 0,10) = 12.727,271
Sabendo que o retorno sobre capital é de 10% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 14.000/ (1+ 0,10) = 11.570,25
VP3= 14.000/ (1+ 0,10) = 10.518,41
VP4= 14.000/ (1+ 0,10) = 9.562,19
VP5= 14.000/ (1+ 0,10) = 8.692,90
2
3
4
5
V. Inv. = -42.000,00
V. P. = 53.071,02
VPL = 11.071,02
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 80
3 – Valor Presente Líquido
Projeto B
10.00010.00010.00012.00028.000
-45.000
1 2 3 4 5 anos
12/05/2020
21
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 81
3 – Valor Presente Líquido
Projeto B
10.00010.00010.00012.00028.000
-45.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 28.000/ (1+ 0,10) = 25.454,551
Sabendo que o retorno sobre capital é de 10% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 12.000/ (1+ 0,10) = 9.917,36
VP3= 10.000/ (1+ 0,10) = 7.513,15
VP4= 10.000/ (1+ 0,10) = 6.830,13
VP5= 10.000/ (1+ 0,10) = 6.209,21
2
3
4
5
V. Inv. = -45.000,00
V. P. = 55.924,40
VPL = 10.924,40
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 82
3 – Valor Presente Líquido
Ambos projetos são aceitáveis, pois o VPL de cada um deles 
é maior que $0.
Se fossem classificados, A seria superior a B, pois apresenta 
o VPL maior.
Projeto A Projeto B
Investimento 
Inicial
$42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
VPL $11.071,02 $10.924,40
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 83
3 – Valor Presente Líquido
Exercício 1:
Uma empresa prospectou duas empresas para um projeto.
As propostas recebidas de cada uma das empresas foram:
Empresa A Empresa B
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $30.000 $38.000
2 $32.000 $39.000
3 $23.000 $32.000
4 $29.000 $32.000
5 $35.000 $32.000
Sabendo que a empresa estima ter um retorno do capital 
investido no montante de 12% a. a. Calcule pelo método de 
VPL qual seria a empresa contratada para o projeto. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 84
3 – Valor Presente Líquido
EXERCÍCIO 1: Solução
Empresa A
35.00029.00023.00032.00030.000
-145.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 30.000/ (1+ 0,12) = 26.785,711
Sabendo que o retorno sobre capital é de 12% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 32.000/ (1+ 0,12) = 25.510,20
VP3= 23.000/ (1+ 0,12) = 16.370,95
VP4= 29.000/ (1+ 0,12) = 18.430,02
VP5= 35.000/ (1+ 0,12) = 19.859,94
2
3
4
5
V. Inv. = -145.000,00
V. P. = 106.956,82
VPL = -38.043,18
12/05/2020
22
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 85
3 – Valor Presente Líquido
EXERCÍCIO 1: Solução
Empresa B
32.00032.00032.00039.00038.000
-149.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 38.000/ (1+ 0,12) = 33.928,571
Sabendo que o retorno sobre capital é de 12% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 39.000/ (1+ 0,12) = 31.090,56
VP3= 32.000/ (1+ 0,12) = 22.776,97
VP4= 32.000/ (1+ 0,12) = 20.336,58
VP5= 32.000/ (1+ 0,12) = 18.157,66
2
3
4
5
V. Inv. = -149.000,00
V. P. = 126.290,34
VPL = -22.709,66
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 86
3 – Valor Presente Líquido
Exercício 1:
Como os dois projetos obtiveram VPL inferior ao Valor do 
Investimento a empresa resolveu prospectar mais uma 
empresa para o projeto.
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
Sabendo que a empresa estima ter um retorno do capital 
investido no montante de 12% a. a. Calcule o VPL do projeto 
da empresa C. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 87
3 – Valor Presente Líquido
EXERCÍCIO 1: Solução
Empresa C
56.00057.00058.00059.00062.000
-150.000
1 2 3 4 5 anos
VP1= 62.000/ (1+ 0,12) = 55.357,141
Sabendo que o retorno sobre capital é de 12% 
a. a. podemos calcular o VPL
VP2= 59.000/ (1+ 0,12) = 47.034,44
VP3= 58.000/ (1+ 0,12) = 41.283,25
VP4= 57.000/ (1+ 0,12) = 36.224,53
VP5= 56.000/ (1+ 0,12) = 31.775,90
2
3
4
5
V. Inv. = -150.000,00
V. P. = 211.675,26
VPL = 61.675,26
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 88
3 – Valor Presente Líquido
Exercício 1: Resultado.
Empresa A Empresa B Empresa CInvestimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
VPL -$38.043,18 -$22.709,66 $61.675,26
Sabendo que a empresa estima ter um retorno do capital 
investido no montante de 12% a. a. O VPL do projeto da 
empresa C, seria aprovado.
12/05/2020
23
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 89
3 – Taxa Interna de Retorno
A TIR é, provavelmente a mais usada das técnicas 
sofisticadas de orçamento de capital, embora seja 
consideravelmente mais difícil de calcular à mão que o VPL.
A TIR consiste na taxa de desconto que faz com que o VPL 
de uma oportunidade de investimento seja igual à $0. (Já 
que o valor presente das entradas iguala-se ao investimento 
inicial.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 90
3 – Taxa Interna de Retorno
Critérios de decisão:
Quando usamos a TIR para tomar decisões de aceitação-
rejeição, os critérios são:
- Se a TIR for maior do que o Custo de capital, aceitar o 
projeto.
- Se a TIR for menor do que o custo de capital, rejeitar o 
projeto.
- Esses critérios garantem que a receba, pelo menos, o 
retorno requerido. Tal resultado deve aumentar seu valor de 
mercadoe, portanto, a riqueza de seus proprietários.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 91
3 – Taxa Interna de Retorno
Projeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
Custo de Capital estimado em 10% a. a..
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 92
3 – Taxa Interna de Retorno
Projeto A
42.000 CHS g CFO
14.000 g CFJ
5 g NJ
f IRR
TIR = 19,86%
Projeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
12/05/2020
24
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 93
3 – Taxa Interna de Retorno
Projeto B
45.000 CHS g CFO
28.000 g CFJ
12.000 g CFJ
10.000 g CFJ
3 g NJ
f IRR
TIR = 21,65%
Projeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 94
3 – Taxa Interna de Retorno
Ao comparar as TIRs dos projetos A e B com o custo de 
capital de 10%, observamos que os dois projetos são 
aceitáveis.
Comparativamente os dois projetos escolheríamos o B pois a 
TIR é maior.
Projeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
TIR 19,86% 21,65%
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 95
3 – Taxa Interna de Retorno
Exercício 1:
Uma empresa prospectou duas empresas para um projeto.
As propostas recebidas de cada uma das empresas foram:
Empresa A Empresa B
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $30.000 $38.000
2 $32.000 $39.000
3 $23.000 $32.000
4 $29.000 $32.000
5 $35.000 $32.000
Sabendo que a empresa estima ter um retorno do capital 
investido no montante de 12% a. a. Calcule a TIR dos 
projetos das duas empresas. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 96
3 – Taxa Interna de Retorno
Empresa A
145.000 CHS g CFO
30.000 g CFJ
32.000 g CFJ
23.000 g CFJ
29.000 g CFJ
35.000 g CFJ
f IRR
TIR = 0,90%
Empresa A Empresa B
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $30.000 $38.000
2 $32.000 $39.000
3 $23.000 $32.000
4 $29.000 $32.000
5 $35.000 $32.000
12/05/2020
25
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 97
3 – Taxa Interna de Retorno
Empresa B
149.000 CHS g CFO
38.000 g CFJ
39.000 g CFJ
32.000 g CFJ
3 g NJ
f IRR
TIR = 5,40%
Empresa A Empresa B
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $30.000 $38.000
2 $32.000 $39.000
3 $23.000 $32.000
4 $29.000 $32.000
5 $35.000 $32.000
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 98
3 – Taxa Interna de Retorno
Exercício 1:
Como os dois projetos obtiveram TIR inferior a taxa esperada 
do Investimento a empresa resolveu prospectar mais uma 
empresa para o projeto.
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
Sabendo que a empresa estima ter um retorno do capital 
investido no montante de 12% a. a. Calcule a TIR do projeto 
da empresa C. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 99
3 – Taxa Interna de Retorno
Empresa C
150.000 CHS g CFO
62.000 g CFJ
59.000 g CFJ
58.000 g CFJ
57.000 g CFJ
56.000 g CFJ
f IRR
TIR = 27,87% 
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 100
3 – Taxa Interna de Retorno
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
TIR 0,90% 5,40% 27,87%
12/05/2020
26
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 101
3 – Período de Payback
O período de Payback é o tempo necessário para que a 
empresa recupere o investimento inicial em um projeto, 
calculando à partir das entradas de caixa
É considerada uma técnica pouco sofisticada de análise de 
orçamento de capital.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 102
3 – Período de Payback
Critérios de decisão:
Se o período de payback for menor do que o período máximo 
aceitável de payback, aceitar o projeto.
Se o período de payback for maior do que o período máximo 
aceitável de payback, rejeitar o projeto.
A duração do período máximo aceitável de payback é 
definida pela direção da empresa.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 103
3 – Período de Payback
Projeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 104
3 – Período de Payback
Projeto A: Inv. Inic. $42.000
Entr. Cx. Ano 1 -$14.000 $28.000
Entr. Cx. Ano 2 -$14.000 $14.000
Entr. Cx. Ano 3 -$14.000 0
Prazo de PayBack de 3 anos.
Projeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
12/05/2020
27
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 105
3 – Período de Payback
Projeto B: Inv. Inic. $45.000
Entr. Cx. Ano 1 -$28.000 $17.000
Entr. Cx. Ano 2 -$12.000 $ 5.000
Entr. Cx. Ano 3 -$10.000 0
Prazo de PayBack de 2,5. 
(Note que apenas 50% do caixa do terceiro ano é necessário 
para recuperar o saldo do projeto).
Projeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 106
3 – Período de Payback
Se o período máximo aceitável de payback fosse 2,7 anos, o 
projeto A seria rejeitado e o B aceito. 
Se o período máximo fosse de2,2 anos, ambos seriam 
aceitos.
Projeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
ANO Entradas de Caixa Entradas de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.000
3 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
Payback 3 anos 2,5 anos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 107
3 – Payback. Exercício 1.
Projeto A:
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
Inv. Inicial
Entr. Caixa Ano 1
Entr. Caixa Ano 2
Entr. Caixa Ano 3
Entr. Caixa Ano 4
Entr. Caixa Ano 5
Payback Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 108
3 – Payback. Exercício 1.
Projeto A:
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
Inv. Inicial -145.000
Entr. Caixa Ano 1 30.000 115.000
Entr. Caixa Ano 2 32.000 83.000
Entr. Caixa Ano 3 23.000 60.000
Entr. Caixa Ano 4 29.000 31.000
Entr. Caixa Ano 5 35.000 10,63 ou 11 meses
Payback 4 anos e 11 meses
12/05/2020
28
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 109
3 – Payback. Exercício 1.
Projeto B:
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
Inv. Inicial -149.000
Entr. Caixa Ano 1 38.000 111.000
Entr. Caixa Ano 2 39.000 72.000
Entr. Caixa Ano 3 32.000 40.000
Entr. Caixa Ano 4 32.000 8.000
Entr. Caixa Ano 5 32.000 3 meses
Payback 4 anos e 3 meses Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 110
3 – Payback. Exercício 1.
Projeto C:
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
Inv. Inicial -150.000
Entr. Caixa Ano 1 62.000 88.000
Entr. Caixa Ano 2 59.000 29.000
Entr. Caixa Ano 3 58.000 6 meses
Entr. Caixa Ano 4 57.000
Entr. Caixa Ano 5 56.000
Payback 2 anos e 6 meses
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 111
3 – Payback. Exercício 1.
Empresa A Empresa B Empresa C
Investimento 
Inicial
$145.000 $149.000 $150.000
ANO Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
Entradas de 
Caixa
1 $30.000 $38.000 $62.000
2 $32.000 $39.000 $59.000
3 $23.000 $32.000 $58.000
4 $29.000 $32.000 $57.000
5 $35.000 $32.000 $56.000
Payback 4 anos e 11 
meses
4 anos e 3 
meses
2 anos e 6 
meses
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 112
3 – Índice de Lucratividade
12/05/2020
29
Quocientes de Rentabilidade e Outros 
Quocientes de Interesse
Expressar a rentabilidade em termos absolutos, 
tem utilidade informativa bastante reduzida. 
Afirmar que a General Motors teve um lucro de, 
digamos, 5 milhões de reais em 20X6 e que a 
empresa Descamisados Ltda. teve um lucro de 
duzentos mil reais no mesmo período, pode 
impressionar no sentido de que todo mundo vai 
perceber que a General Motors é uma empresa 
muito grande e a outra muito pequena e só; não 
refletirá, todavia, qual das duas deu maior retorno 
relativo.
Prof. José Luís
UNIP 113
MARGEM DE LUCRO SOBRE AS VENDAS
Na verdade, este quociente já pode ter sido 
calculado por ocasião da análise vertical da 
Demonstração de Resultados. Pode ser 
entendido de duas formas:
Prof. José Luís
UNIP 114
Margem Operacional = Lucro Operacional
Vendas Líquidas
Margem Líquida = Lucro Líquido (DIR)
Vendas Líquidas
Prof. José Luís
UNIP 115
Caso 
prático 
1
 DEMONSTRACAO DE RESULTADOS
 E M P R E S A S
2014 V 2015 V H
 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 5.060.548 115,2% 6.015.898 115,3% 18,9%
 - Impostos -505.170 -11,5% -545.058 -10,4% 7,9%
 - Devoluções -160.738 -3,7% -251.281 -4,8%
 RECEITA OP. LIQUIDA 4.394.640 100,0% 5.219.559 100,0% 18,8%
 - C P V -3.178.028 -72,32% -3.642.103 -69,78% 14,6%
 LUCRO BRUTO 1.216.612 27,68% 1.577.456 30,22% 29,7%
 Despesas Operacionais
 - Despesas com Vendas -767.928 -17,47% -986.614 -18,90% 28,5%
 - Despesas Administrativas/Desenv Tecnol -181.865 -4,14% -231.623 -4,44% 27,4%
 +/- Despesas/ Receitas Diversas 33.194 0,76% 164.093 3,14% 394,3%
 RES. ANTES REC./DESP. FINANC. 300.013 6,83% 523.312 10,03% 74,4%
 - Despesas Financeiras Liquidas -130.349 -2,97% -167.325 -3,21% 28,4%
 + Receitas Financeiras (inclusa desp financ) 0,00% 0,00%
 RESULTADO OPERACIONAL 169.664 3,86% 355.987 6,82% 109,8%
 outros resultados 0 0
P&D, EQUITY, ALIENAÇÃO A P
 LUCRO LIQUIDO ANTES I.R. 169.664 3,86% 355.987 6,82% 109,8%
 - Partic. Emp./Adm./Minorit. 0 0
 - Imposto de Renda e cs -49.633 -1,13% -113.209 -2,17% 128,1%
 LUCRO LIQUIDO 120.031 2,73% 242.778 4,65% 102,3%
Caso Prático 1:
Prof. José Luís
UNIP 116
Margem Operacional = Lucro Operacional x 100
Vendas Líquidas
Margem Operacional (2014) = ?
Margem Operacional (2015) = ?
12/05/2020
30
Caso Prático 1:
Prof. José Luís
UNIP 117
Margem Operacional = Lucro Operacional
Vendas Líquidas
Margem Operacional (2014) = 169.664 x 100 = 3,86%
4.394.640
Margem Operacional (2015) = ?
Caso Prático 1:
Prof. José Luís
UNIP 118
Margem Operacional = Lucro Operacional
Vendas Líquidas
Margem Operacional (2014) = 169.664 x 100 = 3,86%
4.394.640
Margem Operacional (2015) = 355.987 x 100 = 6,82%
5.219.559
Caso Prático 2:
Prof. José Luís
UNIP 119
Margem Líquida = Lucro Líquido (DIR)
Vendas Líquidas
Margem Líquida (2014) = ?
Margem Líquida (2015) = ?
Caso Prático 2:
Prof. José Luís
UNIP 120
Margem Líquida = Lucro Líquido (DIR)
Vendas Líquidas
Margem Líquida (2014) = 120.031 x 100 = 2,73%
4.394.640
Margem Líquida (2015) = ?
12/05/2020
31
Caso Prático 2:
Prof. José Luís
UNIP 121
Margem Líquida = Lucro Líquido (DIR)
Vendas Líquidas
Margem Líquida (2014) = 120.031 x 100 = 2,73%
4.394.640
Margem Líquida (2015) = 242.778 x 100 = 4,65%
5.219.559
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 122
3 – Planejamento de Caixa
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 123
PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO
O planejamento financeiro é um aspecto 
importante das operações das empresas porque 
fornece um mapa para a orientação, a 
coordenação e o controle dos passos que a 
empresa dará para atingir seus objetivos. 
Dois aspectos fundamentais do processo de 
planejamento financeiro são o planejamento de 
caixa e o planejamento de lucros. 
O planejamento de caixa envolve a elaboração do 
orçamento de caixa da empresa. 
O planejamento de lucros envolve a elaboração de 
demonstrações pró-forma. Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 124
PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Tanto o orçamento de caixa quanto as 
demonstrações pró-forma são úteis para o 
planejamento financeiro interno; também são 
rotineiramente exigidos por credores atuais e em 
potencial.
12/05/2020
32
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 125
O processo de planejamento financeiro começa 
pelos planos financeiros de longo prazo, ou
estratégicos. 
Estes, por sua vez, orientam a formulação de 
planos e orçamentos de curto prazo, ou 
operacionais. 
De modo geral, os planos e orçamentos de curto 
prazo implementam os objetivos estratégicos de 
longo prazo da empresa. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 126
Planos financeiros de longo prazo (estratégicos)
Os planos financeiros de longo prazo 
(estratégicos) expressam as ações financeiras 
planejadas por uma empresa e o impacto previsto 
dessas ações ao longo de períodos quevão de 
dois a dez anos.
São comuns planos estratégicos de cinco anos, 
revistos à medida que novas informações 
relevantes tornam-se disponíveis. 
De modo geral, as empresas sujeitas a alto grau 
de incerteza operacional, a ciclos de produção 
relativamente breves, ou a ambos, tendem a usar 
horizontes de planejamento mais curtos.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 127
Os planos financeiros de longo prazo fazem parte 
de uma estratégia integrada que, juntamente com 
os planos de produção e de marketing, orientam a 
empresa em direção a suas metas estratégicas.
Tais planos incluem propostas de dispêndio em 
ativo imobilizado, atividades de pesquisa e 
desenvolvimento, ações de marketing e 
desenvolvimento de produtos, estrutura de capital 
e principais fontes de financiamento. 
Também podem constar o encerramento de 
projetos, linhas de produto, ou linhas de negócio 
existentes; amortização ou eliminação de dívidas 
em aberto; e quaisquer aquisições que estejam 
planejadas. Esses planos tendem a encontrar 
respaldo numa série de orçamentos anuais. Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 128
Planos financeiros de curto prazo (operacionais)
Os planos financeiros de curto prazo 
(operacionais) especificam ações financeiras de 
curto prazo e o impacto previsto. 
Esses planos geralmente cobrem períodos de um 
a dois anos. 
As principais informações usadas são a previsão 
de vendas e diversos dados operacionais e 
financeiros. 
Os principais 'produtos' são diversos orçamentos 
operacionais, o orçamento de caixa e as 
demonstrações financeiras pró-forma. 
12/05/2020
33
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 129
O planejamento financeiro de curto prazo começa 
com a projeção de vendas. 
Partindo dela, as empresas desenvolvem planos de 
produção que levam em conta os prazos de espera 
(preparação) e incluem estimativas das matérias-
primas necessárias. 
Usando os planos de produção, a empresa pode 
estimar as despesas diretas de folha de pagamento, 
o desembolso com custo fixo das fábricas e as 
despesas operacionais. 
Uma vez realizadas essas estimativas, a empresa 
pode elaborar uma demonstração do resultado e um 
orçamento de caixa. Com essas informações 
básicas, pode, finalmente, desenvolver um balanço 
patrimonial.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 130
Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa
Os fluxos de caixa da empresa
Representam uma reserva de liquidez que 
aumenta com entradas de caixa e diminui com 
Saídas de caixa.
Os fluxos de caixa da empresa podem ser 
divididos em:
(1) fluxos operacionais, 
(2) fluxos de investimento e 
(3) fluxos de financiamento. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 131
Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa
Os fluxos operacionais constituem as entradas e saídas de 
caixa diretamente relacionadas à venda e produção de bens 
e serviços. 
Os fluxos de investimento representam os fluxos de caixa 
associados à compra e venda de ativo imobilizado e 
investimentos em participações societárias Evidentemente, 
as transações de compra resultam em saídas de caixa e as 
de venda, em entradas de caixa. 
Os fluxos de financiamento provêm de transações 
financeiras com capital de terceiros (dívidas) ou capital 
próprio. Incorrer em dívidas de curto ou longo prazos resulta 
numa entrada de caixa correspondente; a quitação de 
dívidas resulta em saída de caixa. Da mesma forma, a venda 
de ações da empresa resulta em entrada de caixa, enquanto 
a recompra de ações ou distribuição de dividendos em 
dinheiro geram saídas de caixa. Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 133
PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTOS de CAIXA
O orçamento de caixa, ou projeção de caixa, é 
uma demonstração das entradas e saídas de caixa 
previstas da empresa. Serve para estimar as 
necessidades de caixa no curto prazo, dando 
especial atenção ao planejamento de superávits e 
déficits de caixa.
12/05/2020
34
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 134
Normalmente, o orçamento de caixa visa abranger 
o período de um ano, dividido em intervalos 
menores. 
O número e o tipo de intervalos dependem da 
natureza da atividade da empresa, Quanto mais 
sazonais e incertos os fluxos de caixa, maior o 
número de intervalos. 
Como muitas empresas se deparam com um 
padrão sazonal de fluxo de caixa, o orçamento de 
caixa é muitas vezes elaborada mensalmente. 
Empresas com padrões de fluxo de caixa estáveis 
podem usar intervalos trimestrais anuais. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 135
A projeção de vendas
A principal informação de base para o processo de 
planejamento financeiro é a previsão de vendas 
da empresa. Essa previsão das vendas ao longo 
de um dado período costuma ser elaborada pelo 
departamento de marketing. 
Com base na projeção de vendas, o administrador 
financeiro estima os fluxos de caixa mensais 
decorrentes das vendas previstas e dos 
desembolsos ligados à produção, aos estoques e 
às vendas. 
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 136
A projeção de vendas
O administrador também determina o nível de ativo 
imobilizado necessário e o montante de 
financiamento, caso haja, para sustentar o nível 
previsto de vendas e produção. 
Na prática, a obtenção de dados confiáveis é o 
aspecto mais complicado da projeção. A projeção 
de vendas pode se basear em uma análise de 
dados externos, dados internos, ou uma 
combinação de ambos.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 137
Uma previsão externa baseia-se nas relações 
observadas entre as vendas da empresa e 
determinados indicadores econômicos externos 
fundamentais, como produto interno bruto (PIB, 
construção de novos imóveis residenciais, 
confiança do consumidor e renda pessoal 
disponível. 
Não há dificuldade em obter previsões que 
contenham esses indicadores.
12/05/2020
35
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 138
As previsões internas baseiam-se em previsões 
consensuais de vendas dos canais da própria 
empresa. 
Normalmente, pede-se aos vendedores que 
estimem quantas unidades de cada tipo de produto 
esperam vender no ano vindouro. 
Essas previsões são coletadas e totalizadas pelo 
gerente vendas, que pode ajustá-las com base no 
conhecimento que tem de mercados específicos 
ou da capacidade de previsão dos vendedores. 
Finalmente, alguns ajustes podem ser feitos com 
base em fatores internos, como capacidade de 
produção.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 139
As empresas costumam usar uma combinação de 
dados projetados internos e externos para realizar 
suas previsões finais de vendas. 
Os dados internos fornecem informações sobre as 
expectativas de vendas, enquanto os externos 
fornecem meios de ajustar essas expectativas a 
fatores econômicos gerais. 
A natureza do produto da empresa também afeta, 
com frequência, o mix e os tipos de métodos de 
projeção empregados.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 140
Formato Geral do Orçamento de caixa
Jan Fev .... Nov Dez
Recebimentos 300 200 280 290
Menos desembolsos 200 450 440 230
Fluxo de Caixa Líquido 100 -250 0 -160 60
Mais Saldo de Caixa Inicial 50 150 80 -80
Saldo de Caixa Final 150 -100 80 -80 -20
Menos saldo de caixa mínimo 50 50 50 50 50
Financiamento total necessário -150 -130 -70
Saldo excedente de caixa 100 30
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 141
Recebimentos
Os recebimentos abrangem todas as entradas de 
caixa da empresa durante um determinado período 
financeiro. 
Os componentes mais comuns dos recebimentos 
são vendas à vista, cobrança de contas a receber 
e outros recebimentos em dinheiro
12/05/2020
36
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 142
EXEMPLO:
A ADM CONT Industries. uma empresa do setor de defesa, está desenvolvendo um 
orçamento de caixa para os meses de outubro, novembro e dezembro. Suas vendas 
em agosto e setembro foram de $ 100.000 e $ 200.000, respectivamente. Foram 
projetadas paraos três meses seguintes, respectivamente, vendas de $ 400.000, $ 
300.000 e $ 200.000. Historicamente, 20% das vendas são à vista, 50% geram contas a 
receber pagas após um mês e os 30% restantes geram contas a receber pagas após 
dois meses. As despesas com créditos duvidosos (contas impossíveis de receber) têm 
sido desprezíveis." Em dezembro, a empresa receberá um dividendo de $ 30.000 por 
conta de ações de uma subsidiária. O cronograma de recebimentos esperados da 
empresa consta da Tabela 1 abaixo e contém os seguintes itens:
Previsão de vendas. Esse primeiro lançamento destina-se a fins meramente 
informativos. É fornecido para ajudar a calcular outros itens relacionados a vendas.
Vendas à vista. As vendas à vista apresentadas para cada mês representam 20% da 
projeção total de vendas para o mês em questão.
Recebimento de CR. Esses lançamentos representam recebimentos de contas a 
receber (CR) decorrentes de vendas em meses anteriores.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 143
A 30 dias. Esses lançamentos referem-se a vendas realizadas no mês anterior e que 
geraram contas a receber pagas no mês corrente. Como 50% das vendas do mês 
corrente são recebidos no mês seguinte, os recebimentos de CR a 30 dias 
apresentados para setembro representam 50% das vendas de agosto, os para outubro 
representam 50% das vendas de setembro e assim por diante.
A 60 dias. Esses lançamentos representam vendas realizadas dois meses antes e que 
geram contas a receber pagas no mês corrente. Como 30% das vendas são recebidos 
60 dias depois, os recebimentos apresentados para outubro representam 30% das 
vendas de agosto e assim por diante.
Outros recebimentos. Trata-se de entradas projetadas de caixa a partir de fontes que 
não as vendas. Receitas financeiras, ingressos pela venda de equipamentos, venda de 
ações e obrigações e recebimento de arrendamentos podem surgir neste item. No caso 
da ADM CONT Industries, a única entrada de caixa que se enquadra na categoria são 
os $ 30.000 em dividendos esperados para dezembro.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 144
Cronograma de Recebimentos da ADM CONT Industries
Tabela 1
AGO SET OUT NOV DEZ
Projeção de Vendas
Vendas a Vista (0,20)
Recebimento de CR:
A 30 dias (0,50)
A 60 dias (0,30)
Outros recebimentos
Total de Recebimentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 145
Cronograma de Recebimentos da ADM CONT Industries
Tabela 1
AGO SET OUT NOV DEZ
Projeção de Vendas $100 $200 $400 $300 $200
Vendas a Vista (0,20)
Recebimento de CR:
A 30 dias (0,50)
A 60 dias (0,30)
Outros recebimentos
Total de Recebimentos
12/05/2020
37
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 146
Cronograma de Recebimentos da ADM CONT Industries
Tabela 1
AGO SET OUT NOV DEZ
Projeção de Vendas $100 $200 $400 $300 $200
Vendas a Vista (0,20) 20 40 80 60 40
Recebimento de CR:
A 30 dias (0,50)
A 60 dias (0,30)
Outros recebimentos
Total de Recebimentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 147
Cronograma de Recebimentos da ADM CONT Industries
Tabela 1
AGO SET OUT NOV DEZ
Projeção de Vendas $100 $200 $400 $300 $200
Vendas a Vista (0,20) 20 40 80 60 40
Recebimento de CR:
A 30 dias (0,50) 50 100 200 150
A 60 dias (0,30)
Outros recebimentos
Total de Recebimentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 148
Cronograma de Recebimentos da ADM CONT Industries
Tabela 1
AGO SET OUT NOV DEZ
Projeção de Vendas $100 $200 $400 $300 $200
Vendas a Vista (0,20) 20 40 80 60 40
Recebimento de CR:
A 30 dias (0,50) 50 100 200 150
A 60 dias (0,30) 30 60 120
Outros recebimentos
Total de Recebimentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 149
Cronograma de Recebimentos da ADM CONT Industries
Tabela 1
AGO SET OUT NOV DEZ
Projeção de Vendas $100 $200 $400 $300 $200
Vendas a Vista (0,20) 20 40 80 60 40
Recebimento de CR:
A 30 dias (0,50) 50 100 200 150
A 60 dias (0,30) 30 60 120
Outros recebimentos 30
Total de Recebimentos
12/05/2020
38
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 150
Cronograma de Recebimentos da ADM CONT Industries
Tabela 1
Total de recebimentos. Esse valor representa o total dos
recebimentos indicados para cada mês. No caso da ADM
CONT Industries, só nos interessam os meses de outubro,
novembro e dezembro
AGO SET OUT NOV DEZ
Projeção de Vendas $100 $200 $400 $300 $200
Vendas a Vista (0,20) 20 40 80 60 40
Recebimento de CR:
A 30 dias (0,50) 50 100 200 150
A 60 dias (0,30) 30 60 120
Outros recebimentos 30
Total de Recebimentos 210 320 340
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 151
Desembolsos
Os desembolsos abrangem todas as saídas de 
caixa da empresa durante um determinado período 
financeiro. Os desembolsos mais comuns são:
Compras à vista 
Dispêndios em ativo imobilizado
Pagamento de juros
Pagamento de dividendos
Pagamento de amortização de empréstimos
Pagamento de fornecedores
Pagamento de aluguéis (e arrendamentos)
Folha de pagamento
Pagamento de imposto 
Recompra de ações
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 152
Desembolsos
É importante que se perceba que a depreciação e 
outras despesas não desembolsáveis NÃO são 
incluídas no orçamento de caixa porque 
representam somente uma dedução programada 
de uma saída de caixa anterior. O impacto da 
depreciação, reflete apenas em uma menor saída 
de caixa para pagamento de impostos.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 153
A ADM CONT Industries reuniu os dados a seguir para elaborar um 
cronograma de desembolsos para os meses de outubro, novembro e 
dezembro.
Compras. As compras da empresa correspondem a 70% de suas vendas. 
Desse valor, 10% são pagos à vista, 70% no mês imediatamente após a 
compra e os 20% remanescentes com prazo de dois meses.
Pagamento de aluguéis. Aluguel de $ 5.000 devido mensalmente.
Folha de pagamento. Os custos fixos de folha de pagamentos no ano são 
de $ 96.000, ou $ 8.000 por mês. Além disso, os salários são estimados em 
10% das vendas mensais.
Pagamento de imposto. Em dezembro deve ser pago imposto no valor de 
$ 25.000.
Dispêndios em ativos imobilizados. Em novembro serão compradas e 
pagas máquinas no valor de $ 130.000.
Pagamento de juros. É devido em dezembro um pagamento de juros no 
valor de $ 10.000.
Pagamento de dividendos. Serão pagos em outubro dividendos no valor 
de $ 20.000.
Amortização de empréstimo. É devido em dezembro um pagamento de 
amortização de empréstimo no valor de $ 20.000.
Recompra de ações. Não há projeção de recompra de ações entre outubro 
e dezembro.
12/05/2020
39
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 154
O cronograma de desembolsos da empresa, baseado nos 
dados anteriores, pode ser visto na Tabela 2. Alguns itens da 
tabela serão explicados mais detalhadamente a seguir.
Compras. Esse lançamento é para fins meramente 
informativos. Os valores representam 70% das vendas 
projetadas para cada mês. Foram incluídos para facilitar o 
cálculo das compras à vista e pagamentos correlatos.
Compras à vista. As compras à vista representam 10% das 
compras de cada mês.
Pagamentos de fornecedores. Esses lançamentos referem-
se ao pagamento de fornecedores, contas a pagar (CP), 
resultantes de compras em meses anteriores.
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 155
A 30 dias. Esses valores representam compras feitas no 
mês anterior e pagas no mês corrente. Como 70% das 
compras da empresa são pagas com prazo de um mês, os 
pagamentos a 30 dias indicados para setembro representam 
70% das compras de agosto, os pagamentos de outubro 
representam 70% das contas de setembro e assim por 
diante.
A 60 dias. Esses valores correspondem a compras feitas 
dois meses antes e pagas no mês corrente. Como 20% das 
compras da empresa são pagas com prazo de dois meses, 
os pagamentos a 60 dias em outubro representam 20% das 
compras de agosto e assim por diante.
Folha de pagamento. Esses valores foram obtidos 
somando-se $ 8.000 a 10% das vendas de cada mês. Os $ 
8.000 representamo componente salário; o restante 
representa honorários.
Os demais itens do cronograma são autoexplicativos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 156
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas)
Compras a Vista (0,10)
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70)
A 60 dias (0,20)
Pagamento de aluguel
Folha de pagamento
Pagamento de Impostos
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 157
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10)
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70)
A 60 dias (0,20)
Pagamento de aluguel
Folha de pagamento
Pagamento de Impostos
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
12/05/2020
40
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 158
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70)
A 60 dias (0,20)
Pagamento de aluguel
Folha de pagamento
Pagamento de Impostos
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 159
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20)
Pagamento de aluguel
Folha de pagamento
Pagamento de Impostos
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 160
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel
Folha de pagamento
Pagamento de Impostos
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 161
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel 5 5 5
Folha de pagamento
Pagamento de Impostos
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
12/05/2020
41
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 162
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel 5 5 5
Folha de pagamento 48 38 28
Pagamento de Impostos
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 163
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel 5 5 5
Folha de pagamento 48 38 28
Pagamento de Impostos 25
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 164
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel 5 5 5
Folha de pagamento 48 38 28
Pagamento de Impostos 25
Dispêndios Ativo Imobilizado 130
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 165
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel 5 5 5
Folha de pagamento 48 38 28
Pagamento de Impostos 25
Dispêndios Ativo Imobilizado 130
Pagamento de Juros 10
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
12/05/2020
42
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 166
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel 5 5 5
Folha de pagamento 48 38 28
Pagamento de Impostos 25
Dispêndios Ativo Imobilizado 130
Pagamento de Juros 10
Pagamento de dividendos 20
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 167
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel 5 5 5
Folha de pagamento 48 38 28
Pagamento de Impostos 25
Dispêndios Ativo Imobilizado 130
Pagamento de Juros 10
Pagamento de dividendos 20
Amortização de empréstimo 20
Total de Pagamentos
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 168
Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas) $70 $140 $280 $210 $140
Compras a Vista (0,10) 7 14 28 21 14
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70) 49 98 196 147
A 60 dias (0,20) 14 28 56
Pagamento de aluguel 5 5 5
Folha de pagamento 48 38 28
Pagamento de Impostos 25
Dispêndios Ativo Imobilizado 130
Pagamento de Juros 10
Pagamento de dividendos 20
Amortização de empréstimo 20
Total de Pagamentos 213 418 305
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 169
Fluxo de caixa líquido, saldo de caixa final, 
financiamento e saldo excedente de caixa
Usando a Tabela que aprendemos na aula anterior, temos 
dados para os dois primeiros lançamentos e podemos agora 
continuar a calcular as necessidades de caixa da empresa. O 
fluxo de caixa líquido é obtido subtraindo-se das entradas de 
caixa de cada período as saídas de caixa correspondentes.
Então somamos o saldo de caixa inicial ao demonstrativo de 
fluxo de caixa líquido para determinar o saldo de caixa final 
do período.
Por fim, subtraímos o saldo de caixa mínimo desejado do 
saldo de caixa final para encontrar o financiamento total 
necessário, ou o saldo excedente de caixa total. Se o caixa 
final for menor do que o saldo mínimo desejado, haverá 
necessidade de financiamento. Esse financiamento costuma 
ser considerado de curto prazo e é representado, portanto, 
por bancos a pagar. Se o saldo final for maior do que a 
necessidade mínima, haverá um saldo excedente de caixa. 
Presume-se que qualquer caixa excedente seja investido em 
algum título líquido, remunerado e de curto prazo - ou seja, 
títulos negociáveis.
12/05/2020
43
Prof. José Luís
Ciências Contábeis - UNIP 170
A Tabela a seguir apresenta o orçamento de caixa da
ADM CONT Industries, baseado nos dados já
desenvolvidos. Ao fim de setembro, o saldo de caixa da
empresa era de $ 50.000 e seu banco a pagar e seus títulos
negociáveis eram iguais a $ 0. A empresa deseja manter,
como reserva para necessidades imprevistas, um saldo de
caixa mínimo de $ 25.000.
Para que a ADM CONT mantenha

Outros materiais